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São Paulo
2018
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Resumo
Este trabalho visa demonstrar a importância da responsabilidade das empresas banco Alfa
no que diz respeito ao cumprimento das legislações trabalhista, seguindo a novas normas e
diretrizes do trabalho que foram formalizadas em 11 de novembro de 2017 pelo atual
presidente da república Michel Temer. Visa demonstrar os artigos que informam sobre a
compra de uma empresa, por uma sucessora, seus compromissos em relação a débitos e
relacionamento com os funcionários envolvidos, vem a tratar da sociedade no negócio e a
formação de grupo econômico, as principais diretrizes para a formação de um grupo
econômico baseado em compartilhamento de serviços e deveres. Foi de suma importância ser
apresentado nesse trabalho o que levou á atual reforma trabalhista, como a situação recessiva
atual do País propiciou para que novas leis mais rigorosas entrassem em vigor para não
permitir mais a fraude e a falta de comprometimento com o trabalhador.
This work aims to demonstrate the importance of corporate responsibility Alfa Bank for
compliance with labor laws, following the new labor standards and guidelines that were
formalized on November 11, 2017 by the current president of the republic Michel Temer. It
aims to demonstrate the articles that inform about the purchase of a company, by a successor,
its commitments regarding debts and relationship with the employees involved, comes to deal
with society in the business and the formation of economic group, the main guidelines for the
formation of an economic group based on sharing of services and duties. It was of great
importance to be presented in this work which led to the current labor reform, as the country's
current recession has led to stricter new laws coming into force to prevent further fraud and
lack of commitment to the worker.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4
FIGURAS
Figura 1 .......................................................................................................................... 18
Figura 2 .......................................................................................................................... 19
INTRODUÇÃO
Em 1943 foi sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, durante o período do Estado novo a
CLT, consolidações das leis trabalhistas, conforme o decreto – Lei n° 5.452. Essa nova
consolidação unificava toda a legislação trabalhista vigente no país. Com a aplicação dessa nova
lei que pretendia fazer a junção de todas as leis trabalhistas que já estavam em vigor, se
regularizava oficialmente no Brasil o trabalho assalariado, por tempo determinado.
A nova lei trazia uma nova relação entre empregado e empregador, não ocorreriam mais
explorações, o sindicalismo seria permitido, e as horas extras seriam pagas devidamente, essa
mudança era um marco para um País que estava deixando de ser um País agrário, e passando a ser
um País desenvolvido industrialmente.
As leis trabalhistas criam um vínculo de comum acordo entre trabalhador e empresa. Conforme
o desenvolvimento industrial, e o crescimento econômico do País, outras leis passaram a vigorar,
fazendo assim que surgissem as reformas trabalhistas.
Como as leis trabalhistas são uma relação entre as duas partes: empregado e empregador, é
necessário que ambas as partes façam as leis vigorarem, para que ambas as partes possam usufruir
das leis.
na nova legislação trabalhista, sem fazer com que nenhuma negligencia seja realizada contra o
trabalhador e garantindo uma boa segurança aos seus funcionários.
1 DIREITOS TRABALHISTAS NO BRASIL
A instituição surgiu com R$ 575 bilhões em ativos, um patrimônio líquido de cerca de R$ 51,7
bilhões e uma carteira de crédito combinada de R$ 225,3 bilhões. O novo banco tinha 4.800
agências e postos de atendimento, representando 18% da rede bancária do país, e 14,5 milhões de
correntistas (18% do mercado). Em volume de crédito, representava 19% do sistema brasileiro e
em total de depósitos, fundos e carteiras administradas, 21%. No mercado de seguros e
previdência, o novo grupo tinha uma participação de 17% e de 24%, respectivamente. As
operações do atacado somavam mais de R$ 65 bilhões, com atendimento a mais de 2.000 grupos
econômicos no Brasil. O negócio de Private Bank se tornou o maior da América Latina, com
aproximadamente R$ 90 bilhões de ativos sob gestão.
Foi eleita pelo Great Place to Work Institute (GPTW) como uma das cem melhores empresas
para se trabalhar no Brasil. Em abril de 2012, o banco Alfa foi classificado como a 30° maior
empresa do mundo pela revista americana Forbes.
Em setembro de 2013, os ativos do Banco Alfa eram de R$ 1,011 trilhão e com isso é
considerada a segunda maior instituição financeira do Brasil por ativos, perdendo apenas para o
Banco do Brasil.
Em janeiro de 2014, comprou o banco chileno CorpBanca por US$ 3,7 bilhões. Com a
aquisição o banco Alfa subiu de sétimo para quarto maior banco do Chile.
Em 4 de fevereiro de 2014, foi anunciado que o Banco Alfa teve lucro de 15.696 bilhões de
reais em 2013, um crescimento de 15,5% em relação a 2012, foi o maior lucro da história dos
bancos brasileiros, em dezembro de 2013 os ativos totais do banco totalizaram 1.105 trilhão, um
crescimento de 8,99% em relação ao mesmo período do ano anterior.
1.2 Inclusão da reforma na empresa
Com a reforma brasileira implementada no Brasil, devido ao elevado índice de desemprego e a
baixa taxa do PIB, o banco Alfa está passando por um dos grandes problemas das empresas
nacionais, como implementar as novas leis sem gerar um grande impacto na vida do trabalhador,
causando uma inclusão gradativa e gerando uma adaptação do trabalhador a nova reforma.
Dentre as mudanças explicitadas na lei n° 13.467, atual reforma trabalhista, é possível citar as
responsabilidades do empregador perante os débitos trabalhistas contraídos durante a relação de
emprego. Quanto a questões corporativas, pode-se citar:
• A simples identificação dos sócios não caracteriza a existência de grupo econômico entre
empresas, sendo necessária a demonstração de interesse integrado e atuação conjunta das
empresas;
“Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo
guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. ”
Ou seja, se uma empresa estiver com uma parceria com outra, ambas compartilharem a mesma
administração, o que concerne as a administração trabalhista deve ser aplicada a ambas, mesmo
que cada uma possua sua própria personalidade jurídica. Os acordos tramitados por uma empresa
com os seus funcionários, deve ser mantido pela outra empresa, mesmo que por administração
temporária da outra empresa que é sócia.
Quanto á inclusão do 3° artigo na CLT:
“Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a
configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e
a atuação conjunta das empresas dele integrantes. ”
Ou seja, há uma diferença no que concerne à grupo econômico em relação aos sócios
participantes das empresas, pois o fato de ser sócio de duas ou mais empresa, não torna as
empresas parceiras, ou participantes de um mesmo grupo econômico, para que isso ocorra, as
empresas devem entrar em comum acordo de demonstrarem interesses integrados e que elas
compartilham suas atuações, ou seja há uma atuação conjunta entre as empresas
Em relação ao que concerne à empresa sucessora, onde ocorre a transferência de titularidade da
empresa, com a transmissão de créditos e a assunção de dívidas da outra empresa, houve á
modificação onde o novo proprietário da unidade produtiva, passará a explorar a atividade
econômica e aproveitará o estabelecimento, nome e clientela do antigo empreendedor. Em razão
deste aproveitamento é que se justifica sua responsabilização pelos contratos anteriores. Em suma,
o sucessor não herda apenas o ativo, mas também o passivo do estabelecimento, fato que não era
visto, pois a doutrina e a jurisprudência exigiam, para a configuração da sucessão trabalhista, a
confluência de dois requisitos: a transferência do estabelecimento empresarial e a continuidade de
prestação de serviços pelo empregado, se houvesse interrupção da prestação de serviços pelo
empregado, não se operaria a sucessão trabalhista. Isso resultaria que se a empresa sucedida, antes
da alienação, dispensasse o empregado, seria ela a única responsável pelas parcelas trabalhistas a
ele devidas. A empresa sucessora, por nunca haver se beneficiado diretamente do trabalho do
empregado, não teria qualquer responsabilidade, com essa jurisdição muitas fraudes e
esvaziamento patrimonial, em situações nas quais o sucedido rompia o contrato de trabalho,
alienava o estabelecimento e respondia sozinho pelas verbas trabalhistas, mas sem qualquer lastro
patrimonial que as garantisse.
Com a reforma em caso de sucessão empresarial, a responsabilidade da empresa sucessora, não
apenas quanto às obrigações trabalhistas posteriores à sucessão, mas também em relação aos
débitos antigos. A empresa sucessora estaria isenta de qualquer responsabilidade, se licitamente
transferiu o estabelecimento, despojando-se dos ativos e também dos passivos da empresa.
No que concerne a CLT, consolidações das leis trabalhistas, sua reforma foi pautada na
melhoria e progressão da atual situação financeira do País. Por conta das elevadas fraudes, e
impactos que as empresas corporativas tem causado na sociedade, foi necessário sobrescrever
novas leis ou reformula-las para que se pudesse amenizar a situação atual.
Sobre os artigos pautados na reformulação da lei, podemos detalhar os seguintes impactos nas
empresas e instituições corporativas:
- Desconsideração da personalidade jurídica: Antes da reforma trabalhista, a CLT era não
interferia sobre a desconsideração da personalidade jurídica, previsto no artigo 28 do Código de
Defesa do Consumidor, que em síntese dispunha que a mera insuficiência financeira da empresa
poderia acarretar a execução direta dos sócios. A nova legislação trabalhista fez referência ao
disposto no Código de Processo Civil de 2015, que trata a desconsideração de personalidade
jurídica como um incidente processual apartado, que suspende o andamento do processo principal
enquanto se julgará através deste a responsabilidade dos sócios. Pode-se dizer que esta medida traz
uma segurança jurídica maior para os sócios das empresas, haja vista que, para que seja
considerada sua responsabilidade direta ao processo trabalhista. Vale ressaltar que as alterações na
legislação trabalhista não impedem a configuração da responsabilidade direta dos sócios ao
pagamento de eventuais condenações na Justiça do Trabalho.
A economia brasileira passou por diversas fases desde a época da colonização. Os índios que
habitavam o território brasileiro viviam de caça, pesca e coleta com algumas tribos praticando a
agricultura ocasional. Quando se iniciou a fase de exploração e ocupação do País pelos
portugueses e espanhóis, começou-se a praticar o escambo, que era a troca direta de bens materiais
europeus pela exploração e conhecimento da mata pelos índios.
Com o auxílio dos índios foi possível se descobrir o pau brasil, que liberava uma tinta
vermelha usada em tecidos de luxo, com isso foi necessário utilizar a mão de obra nativa para se
realizar a extração do pau brasil, nesse período surgiu a primeira atividade econômica do País. A
extração do pau brasil era feita com o auxílio do índio e por meio do escambo, onde os europeus
forneciam objetos de pouco valor da Europa.
Em 1530 com o risco de perder as terras descobertas com a grande quantidade de pau brasil
para os franceses, D. João III resolveu que era o momento de colonizar o Brasil, transformando
assim algumas regiões em capitanias hereditárias, ou seja ela eram doadas pelo rei para a nobreza
portuguesa, que tomava conta das terras, e essas terras eram passadas de geração em geração, por
isso eram hereditárias. No total eram 14 capitanias hereditárias dividas em 15 lotes, porém apenas
3 conseguiram se manter e se desenvolver economicamente, por conta do clima e dos ataques
indígenas. As capitanias que se desenvolveram tornaram-se centros de crescimento populacional e
econômico.
Por conta do aumento do preço do açúcar na Europa e a baixa oferta desse produtos pelos
outros países, por não terem condições climáticas de cultivarem a cana, o Brasil passou a se
destacar e usar como novo meio de economia a cultivação da cana de açúcar, a partir desse
momento surgiram os engenhos, que eram usinas que transformavam a cana sacarina em açúcar,
porém o cultivo da cana só era rentável em grande escala, sendo assim necessário uma grande mão
de obra. Nesse período tentou-se escravizar os índios, porém sem sucesso, pois eles sabiam lutar, e
conheciam bem o território para realizarem as fugas, e apenas grandes investidores, que detinham
um grande capital que conseguiam realizar o cultivo da cana e coletar seu açúcar através do
engenho.
Como ter a mão de obra indígena era complicada, os portugueses optaram pela mão de obra de
escravos africanos, porém o custo de ter um escravo e de conseguir traze-lo para o País era muito
alto fazendo assim que os portugueses se unissem com os holandeses para conseguirem o
financiamento da implantação da cana e dos engenhos, em troca os holandeses detinham a
comercialização do produto na Europa.
Durante o século XVIII foram realizadas expedições chamadas bandeiras em busca de metais
valiosos. Foi nesse período que se encontrou ouro em Minas Gerais, a descoberta do ouro
provocou um grande crescimento populacional nessas regiões de estrangeiros que vinham extrair
os ouros das minas. Com esse aumento populacional se deu o início ao comércio através de
tropeiros, que eram tropas que iam e vinham nas regiões e sempre traziam um objeto para
negociação.
Com o grande fluxo de estrangeiros em busca da mineração, o governo português decidiu
impor legislações e impostos para limitar o grande acesso as minas. Como não surtia efeito, o
governo decidiu bloquear o acesso as minas de diamante, com a Intendência da diamantina, onde a
extração foi proibida por quatro anos. Logo em seguida criou-se a Real extração, que limitava a
extração das regiões, onde só era permitido a extração de quem tinha autorização da coroa.
Em 1822 o Brasil tinha a economia voltada para a exportação de matérias primas, o mercado
interno do País era pequeno e quase todas as regiões se dedicavam a produção de alimentos e
criação de animais. Então o Estado decidiu investir em melhorias nas estradas que tinham ligação
direta com o porto, e possibilitava uma melhor toca de comércio entre as regiões do País. Porém
como o País detinha de poucos produtos manufaturados, ele era totalmente dependente das
importações e não conseguia exportar muitos produtos. Com o surgimento de novas tecnologias e
a necessidade de matérias primas, o Brasil conseguiu aumentar consideravelmente sua quantidade
de exportações, gerando assim um aumento na economia brasileira. A taxa de crescimento anual
de exportação era altíssima e havia uma grande circulação da moeda, isso foi importantíssimo para
a população que vivia da agricultura, pois se tornaram grandes donos de fazendas e senhorios.
A indústria na época ainda era baixa, detinha apenas aos engenhos e pequenas manufaturas que
ocorriam na região, ela passou a ter um aumento significativo quando houve a promulgação
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commodities (que são matérias-primas e produtos agrícolas) desde o final dos anos 1990 até o
início de 2012, impulsionado pela crescente demanda da China. Foi um período favorável para a
economia brasileira, que depende da sua exportação, e um consequente crescimento econômico,
que levou a um otimismo no setor, e o Brasil foi um dos últimos países a sentir os efeitos da crise
econômica de 2008, que começou nos Estados Unidos. Contudo, a fraca demanda internacional
posterior levou à desaceleração do crescimento brasileiro. Ao final do governo Lula em 2010, o
país registrou uma taxa de crescimento do PIB de 7,5%, a maior expansão desde 1986. Porém, o
estímulo ao consumo no governo Lula não foi acompanhado pelo crescimento na produtividade.
O assunto no que se refere a trabalho, começou a ser pautado no final do período escravista,
pois com a libertação dos escravos ainda havia a necessidade de se ter mão de obra nas fazendas,
porém como havia a impossibilidade de se ter a mão de obra escravista novamente, devido o
decreto da Lei Áurea, a lei imperial n° 3.353, sancionada em 13 de maio de 1888, houve a
necessidade de se assalariar os novos trabalhadores que haviam sido os antigos escravos.
Em contrapartida na Europa já havia o trabalho fabril, onde os trabalhadores eram submetidos
a condições precárias de trabalhos, por horas absurdas, e estavam começando a serem substituídos
pelas máquinas, devido a revolução industrial que estava surgindo na época. Diante deste cenário
que as greves e revoltas trabalhistas começaram a surgir, o surgimento de grupos sindicalistas
formados por trabalhadores foi essencial para o requerimento de melhores de condições de
trabalho. Todas essas situações foram essenciais para que os trabalhadores operários brasileiros,
também buscassem lutar pelos seus direitos trabalhistas, já que na época a economia do País não
dependia somente da agricultura, mas a revolução industrial também que estava iniciando sua
jornada no Brasil.
Com o surgimento das revoluções industriais e a utilização de maquinário devido á revolução
industrial, começaram a surgir novas oportunidades de empregos, que prezavam mais pelo
conhecimento para trabalhar com a automatização que a força física que era muito utilizada na
época. Apesar do surgimento de empregos, a quantidade de desempregados também foi muito alta,
aumentando a mão de obra disponível no mercado causando assim a queda dos salários. Devido a
essas causas, muitas greves eclodiram dentro do Brasil, trabalhadores reivindicavam seus direitos
de melhores condições de trabalhos e melhores salários. Os operários e os funcionários de obras
paravam suas produções e iam as ruas reivindicar seus direitos, o trabalho só voltava ao normal
quando suas requisições eram atendidas. Como efeito de todo essa revolução os trabalhadores
passaram a ser tornarem cada vez mais pobres, pois muitos estavam desempregados e outros
ganhavam um salário muito baixo, e a autonomia da riqueza passou a ficar nas mãos dos
empresários das fábricas e obras que detinham todo o poder de mercado do País.
Durante todo esse conflito, e esse cenário de desigualdade e exploração o estado não quis
se opor aos empresários e nem buscou fazer algo a favor para que esse conflito desgeneralizado
chegasse a um fim.
Como mediação dos conflitos que estavam surgindo em 05 de janeiro de 1907 foi aprovado o
decreto 1.637 que instituía os sindicatos e os conselhos permanentes como forma de mediação
entre as duas partes em conflito.
A intervenção do estado só surgiu quando houve a percepção que o conflito estava gerando
uma menor arrecadação de impostos, que os trabalhadores ou por não terem condições de se
sustentar, ou por baixos salarias, já não fortaleciam tanto a economia do País. Para intermediar a
situação o Estado colocava um intermediador entre as duas partes, pois o empresário buscava suas
causas e não queria perder seus lucros, e os funcionários representados pelos sindicados lutavam
por melhores condições trabalhistas.
Em 1919 no Tratado de Versalhes formulado pelas Nações Unidas se originou a OIT
(organização Internacional do Trabalho), que promovia oportunidades para que homens e
mulheres tivessem um trabalho decente, ela não admitia que o trabalho fosse tratado como
mercadoria, assegurava a jornada de trabalho de 8 horas, prezava pela igualdade de salário,
repouso semanal, salário mínimo e tratamento especial para as mulheres no trabalho. Além desses
pontos ela visava a liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito da negociação coletiva,
eliminar todas as formas de trabalho forçado, abolia o trabalho infantil e eliminava a discriminação
de emprego e ocupação.
Em 1943, com Getúlio Vargas no poder foi instituído as leis trabalhistas, que colocavam em
vigor todos os direitos dos trabalhadores e também os direitos das empresas sobre os
trabalhadores. Era um decreto constituído por 8 capítulos que detalhavam todos os direitos de
grandes partes dos trabalhadores brasileiros acreditava-se que as leis eram baseadas na Carta do
Trabalho (Carta del Lavoro) constituída por Benito Mussolini em 1927, porém a Carta do trabalho
tinha o maior enfoque de restringir as ações das empresas privadas, e abranger as ações do Estado
sobre o trabalho, que não foi bem o enfoque de Getúlio Vargas. A CLT foi criada após a
constituição do trabalho em 1939 que tinha como base a OIT criada em 1919. Devido a mudança
da economia do País houve a necessidade de se regularizar as leis trabalhistas, o que propiciava
também o fim entre os problemas sindicalistas e corporativos.
Desde 1943 as leis trabalhistas já sofreram mais de 400 modificações, dentre eles houve a
última em 2017 pelo então atual presidente.
Devido à recessão que já estava surgindo desde 2014 quando o crescimento do PIB foi de
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apenas 0,5%. Em 2015, a economia se contraiu em 3,8%, sendo a pior recessão desde 1990,
durante o governo Collor. Porém, em 2016, o PIB teve outra queda forte, o que fez com que a
recessão se tornasse a pior da história. Foi a primeira vez, desde a década de 30, que o país esteve
em recessão por dois anos seguidos. Neste período, o PIB per capita caiu cerca de 11%.
A recessão teve influência no rombo nas contas públicas registrado desde 2014. Este fenômeno
ocorre quando o governo gasta mais do que arrecada. As contas do setor público registraram um
déficit primário de 155,7 bilhões de reais em 2016, ou seja, as despesas do setor público superaram
as receitas com impostos e tributos em 155,7 bilhões de reais naquele ano. No ano anterior, o
déficit foi de 32,5 milhões. Em 2016 foi maior ainda, fechando em 155,8 bilhões.
A taxa de desemprego foi muito alta, fazendo com que muitos desempregados buscassem o
trabalho informal, o gráfico abaixo mostra o índice de desemprego que houve no País, é possível
observar que 2015 encerrou com uma taxa de 8,5% e 2016 encerrou com número maior, 11,5%,
segundo o IBGE. Em números absolutos, isso representa 12,3 milhões de brasileiros
desempregados.
Por conta de toda a crise atual que o país está passando, uma das formas de reverter a situação
financeira econômica atual, foi a implementação das novas leis trabalhista. Foram reformuladas
cerca de 100 leis que estão contidos na CLT, visando uma melhoria não apenas na economia, mas
nas condições trabalhistas.
A atual crise econômica no Brasil teve início em meados de 2014. Uma de suas consequências
foi a forte recessão econômica, levando a um recuo no Produto interno bruto (PIB) por dois anos
consecutivos. A economia contraiu-se em cerca de 3,8% em 2015 e 3,6% em 2016. A crise
também gerou desemprego, que atingiu seu auge em março de 2017 com uma taxa de 13,7%, o
que representava mais de 14 milhões de brasileiros desempregados. Foi a mais longa e mais
profunda recessão desde que o PIB começou a ser calculado, em 1947.
A crise foi acompanhada e intensificada por uma crise política, que resultou em protestos contra
o governo por todo o país. Dilma Rousseff, presidente na época, que tinha sido reeleita para seu
segundo mandato, foi afastada do cargo definitivamente em agosto de 2016, com a conclusão de
um processo de impeachment, assumindo seu vice Michel Temer, que também foi alvo de
protestos.
Em 2016, os efeitos da crise econômica foram amplamente sentidos pela população, que
precisou adaptar as contas para a realidade financeira. De acordo com uma pesquisa realizada pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI) no ano, quase metade dos entrevistados (48%) passou a
usar mais transporte público e 34% deixaram de ter plano de saúde. O aprofundamento da crise
levou 14% das famílias a trocarem a escola dos filhos de particular para pública em junho, com
percentual superior aos verificados em 2012 e 2013, antes da crise. Além disso, os
consumidores trocaram produtos por similares mais baratos (78%), esperando liquidações para
comprar bens de maior valor (80%) e poupando mais para o caso de necessidade (78%).
Em junho de 2017, o PIB subiu um por cento no primeiro trimestre do ano, sendo o primeiro
aumento, após oito quedas trimestrais consecutivas. O ministro da fazenda, Henrique Meirelles,
disse que o país "saiu da maior recessão do século".
Por conta desse grande problema gerado no País por conta de toda dificuldade política e ações
das empresas privadas contra a economia brasileira, houve a necessidade de se modificar a
legislação trabalhista, para que houvesse uma redução no impacto financeiro do País e não
permitisse mais problemas em relação as empresas.
A adaptação do trabalhador as novas leis devem ser cruciais e realizado de forma gradativa,
para que não gere um maior impacto sobre a vida do empregado. Como uma melhor forma de
adaptação seria essencial que a modificação se iniciasse com os novos contratos, pois assim que já
adentrassem a empresa já estaria se adaptando as novas leis, conforme a adaptação do novo
funcionário, deve ser incrementado aos poucos a reforma na vida do trabalhador para que ele possa
se familiarizar e aceitar as propostas impostas.
Conforme a nova lei um grande impacto que ocorrerá será na rescisão do contrato intermitente,
onde o empregador deverá pagar ao trabalhador, pela metade, aviso prévio indenizado,
indenização sobre FGTS e, na integralidade, demais verbas trabalhistas, se houver. O empregado,
porém, não terá direito ao seguro-desemprego e terá que pagar do próprio bolso uma contribuição
adicional ao INSS para ter direito a benefícios da Previdência caso o que receber em um mês não
chegar a um salário mínimo. O trabalho intermitente permite pagamento por hora ou por dia, desde
que não seja inferior ao salário mínimo pelo período (4,26 reais por hora). O patrão convoca com
três dias de antecedência.
Com a inclusão gradativa dessa lei será gerado um menor impacto na vida do trabalhador e uma
melhor adaptação.
3.2 Como a implementação afeta a economia
Em um cálculo preliminar, a Fazenda já havia estimado que a economia fiscal com a reforma ficaria
preservada em torno de 75% em 10 anos e 72% em 20 anos. A flexibilidade do mercado de trabalho
tende a aumentar com essas e outras mudanças, desde que tomadas em conjunto. Contudo é
necessário que haja um equilíbrio na questão das regularizações, bastante desejadas do ponto de
vista econômico, pois embora aumente a previsibilidade dos agentes e reduza custos também pode
afetar negativamente a eficiência do mercado de trabalho, reduzindo assim o bem-estar dos
envolvidos. O Brasil, atualmente, não se encontra apenas em uma das pontas da balança, tendo em
vista que é frequentemente citado como um dos países com leis trabalhistas mais rígidas do mundo.
Os impactos da reforma também podem ser medidos por meio de um exercício econométrico,
usando séries que retratam somente a economia brasileira como fonte de dados. De acordo com
testes, o aumento da flexibilidade laboral condiz com o aumento do nível empregatício, a
diminuição da taxa de desemprego estrutural, volatilidade salarial menor em termos agregados e
uma massa salarial elevada.
A reforma trabalhista é marcada por sua complexidade, por isso, as consequências da modernização
das leis de trabalho só poderão ser vistas com clareza ao longo do tempo não apenas pelo o que é
dito no ordenamento jurídico, mas também pela resposta dos agentes envolvidos. Contudo é
importante seguir em frente, pois são mudanças necessárias que afetam a vida de todos os
brasileiros, direta ou indiretamente. Para que não ocorra um grande impacto na economia gerando
uma grande dificuldade do País é necessário a implementação das mudanças rapidamente. As
propostas sintetizadas podem ser verificadas abaixo:
Quadro 1 – Propostas para o problema
REFERÊNCIAS
Sérgio Pinto Martins (2012). Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas. p. 1
BARROS, Alice Monteiro de (2007). Curso de Direito do Trabalho 3 ed. São Paulo
Prado Jr. Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2008.
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WOOD, Thomas Jr. Mudança organizacional. Rio de Janeiro: Atlas, 1995.
ROBBINS, Stephen P., DECENZO, David A. TAYLOR, Robert Brian Fundamentos
da
Administração: Conceitos essenciais e aplicações. 4ªed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.