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ATUALIDADES

PROF. ALEX MENDES


Desarmamento Mundial
• Sessenta e dois países assinaram no dia 3 de junho,
na ONU, o primeiro tratado sobre comércio
internacional de armas.
• O acordo diplomático tem o objetivo de regular a
compra e venda de armas entre os países.
• Ele inclui desde aviões, navios e tanques até fuzis e
pistolas.
• Até então, havia apenas tratados a respeito de
armas de destruição em massa, como as bombas
atômicas.
• Com a assinatura do documento, os Estados
assumem a responsabilidade de impedir que seus
arsenais sejam usados em massacres, como o que
acontece atualmente na Síria e em países africanos.
• O Brasil, que está entre os principais exportadores,
assinou o documento.
• Os Estados Unidos, o maior exportador, o aprovou
em 2 de abril, mas ainda não é signatário.
• Coreia do Norte, Irã e Síria se opuseram ao acordo,
enquanto Rússia e China se abstiveram.
• Os pontos fracos são a não inclusão de sanções a
países que descumprirem as normas e a ineficácia
em relação ao comércio clandestino.
• A indústria bélica movimenta cerca de US$ 60
bilhões (R$ 120 bilhões) anuais.
Conflitos indígenas no MS
• A morte de um índio no Mato Grosso do Sul
aumentou a tensão entre indígenas e fazendeiros da
região, além de expor uma crise da política
indigenista do país e da Funai (Fundação Nacional do
Índio), órgão responsável por garantir os direitos dos
povos indígenas.
• O índio Oziel Gabriel, 35 anos, foi morto em
confronto com policiais militares e federais em
Sidrolândia (MS), no dia 30 de maio, durante uma
operação de reintegração de posse.
• A propriedade foi invadida por 1.600 indígenas da etnia
terena em 15 de maio.
• Os índios reivindicam uma área de 17,3 mil hectares.
• Pelo menos outras cinco fazendas da região foram
ocupadas, segundo a Funai.
• Em algumas, imóveis foram incendiados e os
produtores, expulsos.
• O Mato Grosso do Sul concentra hoje a maioria dos
casos de assassinatos de índios no país.
• A tensão no Estado reflete um aumento de conflitos
em todo o país.
• Nos últimos 30 anos, o número de áreas demarcadas
aumentou seis vezes, correspondendo, hoje, a 13% do
território brasileiro (quase o dobro do destinado à
agricultura, de 7%).
• O problema é que a mera demarcação de áreas não foi
acompanhada de melhorias na vida dos índios, e ainda
aumentou a atrito com fazendeiros, afetando o
agronegócio.
O que é uma terra indígena?

A terra indígena não é apenas o espaço ocupado pelo
índio, mas todo o espaço necessário para a
sobrevivência de sua cultura.
• O estudo para sua demarcação, portanto, leva em
conta todo o território utilizado pelo índio para
sobreviver e para manter suas crenças, em respeito à
Constituição Federal. São 115 terras em estudo para
demarcação no país
De quem é a competência hoje sobre a demarcação de
terras indígenas no Brasil?

• Da Funai. Cabe ao órgão o papel de tomar a iniciativa,


orientar e executar a demarcação de terras, por meio
da Diretoria de Proteção Territorial (DPT), conforme Lei
nº 6.001, de 19/12/1973 (Estatuto do Índio) e Decreto
nº 1.775, de 08/01/1996.
Que órgãos estão envolvidos no processo de
demarcação de terras indígenas?

• Além da Funai, o processo também se dá por estudos


de técnicos do Incra (Instituto Nacional de Colonização
e Reforma Agrária), declaração do ministro da Justiça e
homologação pela Presidência da República.
PROGRAMA DE ESPIONAGEM
DOS EUA
• O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse
que tornará pública parte do programa
de espionagem Prisma, que permite ao governo
americano vasculhar gravações telefônicas e de internet,
além do tráfego em redes sociais, de milhões de
americanos.
• A revelação da rede secreta de bisbilhotagem americana
se transformou no mais novo escândalo da gestão Obama
e deixou estarrecidos os defensores das liberdades civis.
• O objetivo, segundo o presidente americano, é dar
transparência ao programa e, assim, tranquilizar a
população.
• Obama se defendeu das críticas e garantiu que os
Estados Unidos encontraram um "equilíbrio
adequado" entre a segurança nacional e o respeito à
privacidade dos cidadãos.
• "Eu assumi o governo empenhado em proteger o
povo americano, mas também comprometido com
nossos valores e nossos ideais. E a liberdade civil e a
privacidade estão entre nossos mais altos ideais",
disse. "Estou confiante que, neste ponto, atingimos o
equilíbrio apropriado".
• Obama voltou a dizer que as informações
interceptadas só estariam sendo acessadas sob
supervisão judicial.
• Embora o governo não esteja mesmo cometendo
uma ilegalidade, o programa secreto acabou
deflagrando o escândalo devido à magnitude das
operações de vigilância, que bisbilhotam a vida de
milhões de pessoas – e não apenas de suspeitos.
ELEIÇÕES NO IRÃ
• Clérigo reformista foi eleito presidente no primeiro turno
das eleições iranianas
• A surpreendente vitória do clérigo reformista Hassan
Rohani no primeiro turno nas eleições do fim de semana
no Irã para suceder Mahmoud Ahmadinejad na
presidência foi vista pelos Estados Unidos como positiva,
pelo menos à primeira vista. "Eu acho que isso mostra que
os iranianos querem seguir uma direção diferente", disse
Obama. erã.
• "No Irã, há claramente uma sede por colaborar com a
comunidade internacional de forma mais positiva."
• O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que a
eleição de um "moderado" como próximo presidente do Irã
é um sinal de que os iranianos querem seguir uma "direção
diferente".
• Apesar de mostrar otimismo, o presidente americano disse
não ter certeza se isso vai encerrar um impasse sobre as
ambições nucleares de Teerã
• O presidente eleito do Irã, Hassan Rohani, disse que
o país está pronto para ser mais transparente sobre
seu programa nuclear, sem, contudo, encerrar o
enriquecimento de urânio.
• O clérigo de 65 anos foi secretário do Conselho de
Segurança Nacional do Irã durante 16 anos e chefe da
negociação nuclear de 2003 até 2005.
• Em sua campanha, rejeitou as acusações de que não
foi rígido o suficiente com as potências mundiais nas
negociações sobre o programa nuclear do país - o Irã
alega que usa a energia nuclear para fins pacíficos,
negando a existência de planos para desenvolver
armas nucleares, mas ninguém na comunidade
internacional acredita nisso.
Desafios

• Prisioneiros políticos
• Relacionamento com o líder supremo e os 'linha-dura'
• Recessão econômica
• O impasse nuclear
• Relações com o Ocidente
Organização de protestos pode
indicar ‘novidade’ política no
Brasil
• As dimensões dos grandes protestos que vêm tomando
diversas cidades brasileiras pegaram de surpresa não
apenas políticos e autoridades, mas também analistas, que
ainda buscam entender o impacto e as consequências que
as mobilizações podem ter na vida política e social do
Brasil.
• Mesmo assim, especialistas de áreas distintas concordam
que o modo como as manifestações foram organizadas
pode indicar uma nova forma de se fazer política no país.

• A surpresa deve-se, em parte, ao fato de o Brasil não
estar vivendo em condições econômicas e políticas
parecidas com outros lugares onde emergiram grandes
protestos recentemente, como os países atingidos pela
crise na Europa ou pelos movimentos da Primavera
Árabe.
• Há certo entendimento que o movimento não tem nada
a ver com inflação, não tem nada a ver com PIB
pequeno ou coisas desse tipo.
• É uma revolta política, claramente política
• Os cartazes com dizeres contra os partidos políticos
levados por manifestantes em diversas cidades do país
evidenciam o que ele classifica como "uma rejeição à
elite política e aos gestores públicos brasileiros",
causada por fatores que vão desde as más condições
do transporte público ao modo como grandes eventos
estão sendo organizados no país, passando por
escândalos políticos como o mensalão.

Novidade

• Algumas novidades apresentadas pelo movimento de


protestos, como a espontaneidade, a ausência de
lideranças claras e o fato de ele estar sendo organizado
na forma de rede, torna difícil fazer avaliações sobre o
impacto e o futuro das mobilizações.
• O passe livre foi o estopim.
• A violência da polícia foi o elemento que criou as
condições para a adesão de grande maioria de
pessoas.

Democracia
• As manifestações, que encontram grande parte de seu
poder de mobilização nas redes sociais, acabaram se
consolidando como um movimento "antipartido político"
o que pode indicar uma nova forma de se fazer política.
Lixo: muita sujeira para baixo do
tapete
• Só a completa ignorância a envolver autoridades públicas,
iniciativa privada e população em geral para desconhecer de
maneira tão persistente e descontrolado aumento na
geração de lixo, ou melhor, resíduos sem que isso traga
consequências nefastas para todos.
• Em 2012 a geração de lixo por habitante chegou à casa dos
383 quilos anuais, o que representou quase 64 milhões de
toneladas de resíduos gerados no País durante o ano
passado.
• Os números correspondem a um aumento de 1,3% em
relação ao relatório de 2011, maior do que o crescimento
populacional de 0,9% constatado no mesmo período.
• Mais grave do que o aumento progressivo na geração de
resíduos é a quantidade de 24 milhões de toneladas que
tiveram uma destinação irregular, ou seja, descartados no
mínimo de maneira inadequada em aterros apenas
controlados, lixões e até mesmo em rios, córregos e
terrenos sem qualquer preparo para receber esses
materiais.

As cidades na contramão. São mais de 3 mil municípios


brasileiros que ainda não tratam a gestão de resíduos como
algo prioritário e urgente na administração pública. Mesmo
sendo um fator que pesa no orçamento municipal, uma parte
considerável dos nossos prefeitos pouco faz para mudar essa
realidade.
• Perguntados pelos pesquisadores responsáveis pela
elaboração do Panorama de Resíduos Sólidos, entre os
mais de 5.500 municípios do País, 60% informaram realizar
algum tipo de coleta seletiva.
• Portanto, outros 40% responderam negativamente à
pergunta.
• Isso significa que mais de 2.200 cidades do País não
realizam a separação de materiais que vão integralmente
para aterros e lixões - que, em sua maioria, estão em
situação de esgotamento.
• Entre algumas poucas boas notícias, tais como o aumento
da destinação mais correta e um pequeno crescimento na
reciclagem, nessa década de pesquisa tivemos o
agravamento dos problemas que envolvem a geração de
resíduos.
• Falta pouco mais de um ano para que a Política
Nacional de Resíduos Sólidos entre definitivamente
em vigor.
• Mesmo assim nos afastamos cada vez mais de seus
principais objetivos: gerar menos resíduos, eliminar
lixões e, efetivamente, formar uma cadeia produtiva
baseada na logística reversa e no reaproveitamento e
reciclagem de materiais capazes de criar empregos e
eliminar problemas que afetam, de uma maneira ou
outra, a todos
impacto no Irã das sanções
impostas pelo Ocidente
• O Irã enfrenta sanções impostas por países como os
Estados Unidos desde a Revolução de 1979, mas depois
que o presidente Mahmoud Ahmadinejad reiniciou o
programa nuclear do país, a ONU aprovou um pacote
que impôs novas barreira, a cada ano, a partir de 2006.
• Em julho de 2012, a União Europeia baniu a compra e
transporte de petróleo bruto iraniano, colocando fim a
um acordo comercial que era responsável por cerca de
20% das exportações petrolíferas do país.
• As sanções reduziram a exportação de petróleo cru no Irã
para o seu menor nível desde 1986 - durante a guerra do
Irã-Iraque.
• A moeda iraniana - o rial - também sofreu os efeitos da
medida, com uma queda recorde em relação ao dólar.
• Foi também em 2012 que o Fundo Monetário
Internacional (FMI) confirmou que o país entrou em
recessão econômica pela primeira vez nas últimas duas
décadas.
SOMÁLIA
• Após 22 anos de uma devastadora guerra civil,
a Somália conseguiu, nos últimos 12 meses, eleger um
presidente, receber sete novas embaixadas, ganhar uma missão
de paz da União Africana e acabar com os tão frequentes
sequestros de navios por piratas em sua costa.
• A diminuição considerável da violência tem sido considerada por
diplomatas e analistas o mais recente - e raro - caso de sucesso
em segurança internacional em um estado falido no cenário
mundial.
• Prova disso é a realização, de uma conferência internacional
sediada em Londres e organizada pelo governo britânico para
tentar ajudar na reconstrução da nação.
• O evento foi realizado pela primeira vez no ano passado, mas a
conferência deste ano recebe um governo eleito pela primeira
vez desde 1991, quando a queda do ditador Siad Barre levou a
Somália ao caos violento de mais de duas décadas.
• Também em abril, o Fundo Monetário Internacional (FMI)
reconheceu oficialmente o governo somali após um hiato de 22
anos, e autorizou a prestação de assessoria econômica ao país.
• Além de reconhecimento financeiro, o país recebeu da ONU um
aval para o envio de uma missão de paz da União Africana com
18 mil homens e a rescisão do embargo de armas que durou 21
anos.
• Tudo isso é resultado da diminuição significativa da violência no
país.
Melhor, mas ainda ruim

• Mas a redução dos confrontos não significa obviamente que a


Somália está segura.
• Nos últimos meses, vários atentados realizados principalmente
pelo grupo islâmico radical (ligado a Al-Qaeda) Al-Shabaab
testam a estabilidade da nova administração.
• Segundo um relatório da organização internacional Human
Rights Watch, "ao mesmo tempo que o fim da transição e a
escolha de um novo presidente, juntamente com a redução de
conflito aberto em Mogadício, representam uma evolução
positiva, a situação dos direitos humanos na Somália,
especialmente na parte centro-sul do país, continua muito
séria."
• "O primeiro desafio é ainda segurança.
• O Al-Shabaab está enfraquecido e foi expulso de importantes
áreas, mas não desapareceu.
• O governo também implementou um programa para encontrar
os guerrilheiros do grupo e os colocar como soldados da Força
Nacional de Segurança e do Serviço de Inteligência, o que é
potencialmente muito problemático. [...] Há ainda milícias de
clãs e criminalidade", explica a pesquisadora sênior do instituto
Brookings e que acabou de voltar da Somália, Vanda Felbab-
Brown.
• A Somália precisa ainda superar outras estatísticas difíceis: é a
nação mais corrupta do globo - segundo o índice da
Transparência Internacional - , tem uma das piores taxas
de desempregode jovens entre 14 e 29 anos (67%) e é uma das
mais pobres do mundo, segundo a ONU. Entre 2010 e 2012, uma
crise de seca e fome deixou 258 mil pessoas mortas - 133 mil
delas crianças com menos de 5 anos.
• "O primeiro desafio é ainda segurança.
• O Al-Shabaab está enfraquecido e foi expulso de importantes
áreas, mas não desapareceu.
• O governo também implementou um programa para encontrar
os guerrilheiros do grupo e os colocar como soldados da Força
Nacional de Segurança e do Serviço de Inteligência, o que é
potencialmente muito problemático. [...] Há ainda milícias de
clãs e criminalidade", explica a pesquisadora sênior do instituto
Brookings e que acabou de voltar da Somália, Vanda Felbab-
Brown.
• A Somália precisa ainda superar outras estatísticas difíceis: é a
nação mais corrupta do globo - segundo o índice da
Transparência Internacional - , tem uma das piores taxas
de desempregode jovens entre 14 e 29 anos (67%) e é uma das
mais pobres do mundo, segundo a ONU. Entre 2010 e 2012, uma
crise de seca e fome deixou 258 mil pessoas mortas - 133 mil
delas crianças com menos de 5 anos.

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