Você está na página 1de 8

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

GEOVANNE DUTRA MORAES

FILHOS DO DIVÓRCIO

MANAUS – AM

2018
GEOVANNE DUTRA MORAES

FILHOS DO DIVÓRCIO

Trabalho apresentado à
disciplina de Metodologia
Científica do curso de
Bacharelado em Serviço
Social 1º período da
Universidade Federal do
Amazonas.

Prof.ª. Esp. Kátia Gizéria

MANAUS – AM

2018
SÚMARIO

1.TITULO .............................................................................................................................4
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA DE ESTUDO.............................................................................4
3. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................4
4. OBJETIVOS .......................................................................................................................4
4.1. OBJETIVO GERAL ...........................................................................................................4
4.2. OBJETIVO ESPECIFICO....................................................................................................4
5. QUADRO TEORICO ...........................................................................................................5
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ...............................................................................7
7. REFERÊNCIAS ...................................................................................................................8
1.TITULO

Filhos do divórcio.

2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA DE ESTUDO

Quais as consequências psicológicas que o divórcio causa nas crianças?


Como contar sobre o divórcio à criança?
Como a maioria das crianças reage a isso?
Com quem a guarda do menor deve ficar?
Quais são os tipos de guarda?
Guarda compartilhada, é uma coisa boa para a criança?
Como deve ser administrada a visita à criança?
No desenvolvimemento da criança, a figura paterna/materna faz falta?

3. JUSTIFICATIVA

Este trabalho tem a finalidade de explicar e informar as consequências que o


divórcio dos pais causa as crianças, analisando as reações e futuros problemas
que, talvez, surgirão com isso. Com o objetivo de informar os pais e familiares
as melhores formas de lidar com uma criança filha do divórcio, ajudando-a a
superar e se adaptar a essa nova rotina e vida que irá surgir a partir dessa
decissão tomada pelos pais.

4. OBJETIVOS

4.1. OBJETIVO GERAL


Esclarecer dúvidas e questionamentos sobre o divórcio e suas consequências
nas crianças.

4.2. OBJETIVO ESPECIFICO


Aclarar as dúvidas que surgem com um divórcioquando se envolvem crianças.
Apresentar soluções que respeitem as necessidades dos filhos e sejam o
melhor para eles, mas sempre priorizando a boa relacão com os pais, para não
deixar nenhum trauma posterior na criança.

5. QUADRO TEORICO

“Newcombe (1999) relata que o desenvolvimento dos filhos dependerá dos


pais, de como eles estão ou não saudáveis psicologicamente, visto que os pais
promovem a segurança emocional da criança, a independência, o sucesso intelectual
e a competência social. Nas casas de pais divorciados seria de grande importância se
os ex-cônjuges mantivessem uma relação solidária, pois o autor traz a importância das
relações pai e mãe para melhor adaptação da criança ao novo contexto familiar. As
crianças mais jovens sofrem mais com o divórcio, até mesmo, acreditando serem
culpadas por tal acontecimento.”

Os pais tem uma importante participação no desenvolvimento dos filhos. Um


casal que durante o divórcio apenas discute e briga, não dá nenhuma
segurança ou conforto emocional a criança, ela se vê no meio de uma guerra
cruzada causada pelos própios pais. Para que isso não aconteça ea criança
cresça bem e saudável psicologicamente, os ex-cônjuges devem evitar brigas e
discussões desnecessárias, garantindo assim o bem estar da criança.

“É de suma importância que se fortaleçam os vin ́ culos com os filhos após a


separação. A construção da personalidade da criança, para a autora, se relaciona com
o momento no qual se reconhece em seus pais. Ela levanta a importância paternal e
maternal para o desenvolvimento sadio da criança”

Mesmo após a separação, os pais devem continuar e melhorar a sua relação


com os filhos, pois para eles é de suma importância a influência paternal e
maternal na formação de sua personalidade. Para isso a relação entre pais e
filhos deve ser de grande importância para que o menor saiba que sempre vai
ter os pais por perto e tenha um crescimento saudável.

“Após o divórcio, ocorre a readaptação da criança à nova configuração familiar,


em que ela irá internalizar que o divórcio ocorreu de forma conjugal e não parental.
Embora o casal tenha se separado, eles continuarão sendo pais da criança. Sabe-se
que, após o divórcio, é possível ocorrer uma diminuição da qualidade da parentalidade
com a criança, acontecendo um maior afastamento em relação aos filhos. A
problemática maior seria quando o filho também se torna ex-filho, gerando sofrimento
emocional (RAMIRES, 2010).”

A criança tem que entender que a separação é apenas entre marido e mulher,
por isso, manter uma boa relação relação com os filhos após o divórcio é
essencial, assim mesmo com uma mudança e rotina causada pelo divórcio, a
criança irá ter os pais por perto, sempre a apoiando e amando.

“Divórcio abrange certo receio em relação ao novo mundo que os envolvidos


terão que enfrentar, fazendo-se surgir um turbilhão de emoções que torna a vida dos
envolvidos mais tensa. Sendo assim, no perio ́ do inicial do divórcio é mais comum
surgirem nos filhos problemas, preocupações e sintomas.”

O processo de divórcio é uma difícil decissão tomada pelos cônjuges, com isso
terão de enfrentar um longo processo e após isso uma realidade diferente. Mas
é sobre as crianças que a decissão pesa mais, algumas não absorvem muito
bem a notícia e suas reações são as mais variadas possivéis.

́ do de maior turbulência, em uma crise familiar nervosa


“O divórcio é o perio
acarretando desequilíbrio emocional principalmente nas crianças devido a sua
imaturidade por não se encontrarem preparadas para compreender a complexidade
desse acontecimento.”

A notícia da separação dos pais pode ser muito prejudicial para a criança, já
que ela ainda está em processo de entender. Algumas podem ter reações
agressivas , enquanto outras, reações indiferentes. É importante os pais
sempre procurarem apoio psicologico para as crianças com reações
preocupantes.

“O que desestabiliza emocionalmente uma criança não é o divorcio em si, mas,


como esse é administrado e vivenciado pelo paciente, muito do humor das crianças
depende do humor da atenção e das condições em que os pais se encontram,
sentimentos de depressão e angústia intensa, relacionada a dúvidas e mudanças
constantes.”

Uma criança que se depara com os pais brigando, logo após receber a notícia
da separação deles, tem seu psicologico afetado. Os pais devem entrar em
acordo sobre o futuro dos filhos, visando sempre o melhor para as crianças, e
quando forem informar sobre a separação devem ser confiantes e fortes pelos
seus filhos. Assim o psicologico da criança não irá ficar tão afetado.

“Não apenas a lei já garantia (como vimos do teor do artigo 1632 do Código
Civil), mas também a jurisprudência já havia estabelecido que aquele que não é
guardião também tem o direito de participar da direção da educação do filho, devendo
ser buscada sempre a forma que melhor assegurar o superior interesse da criança,
atentando-se para a sua faixa etária, em função do seu desenvolvimento físico,
mental, emocional e, também, social.”
Quando somente um dos genitores fica com a guarda da criança, o outro tem
por direito e obrigação participar e opinar na vida dos filhos, além de manter
uma boa relação com a criança, assegurando que ela não se sinta abandonada
ou rejeitada.

“Não é de ser conferido o direito de visitas aos avós e tios paternos quando
demonstrado que tal convivência, por ora, pode ser prejudicial aos interesses da
criança, que deve ser preservada do clima estressante e de extrema beligerância
existente entre o pai e seus familiares e a genitora.”

Quando a criança sofre com alienação parental, sendo alvo de críticas e


sempre ouvindo calúnias e difamações sobre um de seus genitores, o melhor a
se fazer é afastar os alienadores de perto da criança, evitandi assim,
problemas no psicologico do menor.

“Para que a guarda compartilhada de fato ocorra, impõe-se que os pais tenham
saído da separação sem mágoas ou ressentimentos insuperáveis, amadurecidos e
dispostos a continuar conjugando esforços para buscar o atendimento conjunto dos
interesses da prole”

A guarda compartilhada é a melhor opção para os filhos, porém, deve haver


boa relação entre os pais e também deve se adequar de forma que seja
confortavél para a criança, para que assim ela se adapte mais rápido a nova
rotina. Os pais devem tomar todas as decissões sobre os filhos em conjunto e
manter um relacionamento saudavél por eles, por sua felicidade e bem estar.

6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O presente trabalho utilizou como metodologia a pesquisa bibliográfica.


Enfatizo que a revisão bibliográfica é desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros, artigos cientif́ icos,teses e
dissertações.
Foram pesquisados artigos cientif́ icos sobre divórcios e suas consequências
em bancos de dados eletrônicos como o Google por exemplo.
7. REFERÊNCIAS

ORTIZ, T. I.; GONÇAVES, M. C. Os efeitos do divórcio na criança.


Disponível em: http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A1042.pdf. Acesso
em 28 de junho de 2018.

MELO, A. S. N.; MICCIONEL, M. M. As consequências do divórcio dos


pais sobre o desenvolvimento infantil. Disponível em:
http://portal.estacio.br/docs%5Crevista_estacao_cientifica/03.pdf. Acesso
em 28 de junho de 2018.

CHAVES, W. A. A guarda dos filhos na separação. Disponível em:


http://www.recivil.com.br/preciviladm/modulos/artigos/documentos/Artigo%2
0-
%20A%20Guarda%20dos%20Filhos%20na%20Separa%C3%A7%C3%A3o
.pdf. Acesso em 28 de junho de 2018.

Você também pode gostar