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INCIDÊNCIA OU PROJEÇÃO
FATORES RADIOGRÁFICOS
1. mA (miliampère) – 1/1.000 A;
1. em numa mesma unidade de tempo, quanto maior o mA, maior a quantidade de raios X;
Na prática.
Em regiões do corpo humano a serem radiografadas com espessura inferior a 9 cm, não é
necessário a verificação das medidas com o espessômetro. Para radiografias de extremidades
como mão, punho, pé, tornozelo, quirodáctilos e pododáctilos, utilizam-se valores e
intermediários entre 40 e 50 kV.
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Técnicas em diagnóstico por imagens. C.D.I 2018 PROFESSOR: José Gustavo Paulino Pinto
RAIO CENTRAL É o feixe de raios X puntiforme, o único que não é oblíquo, sai perpendicular
em relação ao maior eixo da ampola.
Na prática, em regiões do corpo humano a serem radiografadas com espessura inferior a 9 cm,
não é necessário a verificação das medidas com o espessômetro. Para radiografias de
extremidades como mão, punho, pé, tornozelo, quirodáctilos e pododáctilos, utilizam-se
valores e intermediários entre 40 e 50 kV. Também na prática verifica-se que o mAs é fixado
de acordo com cada radiografia a ser realizada, podendo variar o mA e o tempo, mas com o
número final da miliamperagem-segundo permanecendo convencionado para cada região a
ser examinada. d (Distância) A distância foco-filme para a maioria dos exames radiográficos é
de 1 m, excetuando-se as telerradiografias (tele, do grego = distância), que são efetuadas a
maiores distâncias, variando entre 1,5 e 2 m. De acordo com a lei de Kepler, se a distância
foco-filme dobrar, será necessário quadruplicar a intensidade da radiação para a obtenção de
uma radiografia de padrão semelhante.
RAIO CENTRAL É o feixe de raios X puntiforme, o único que não é oblíquo, sai perpendicular
em relação ao maior eixo da ampola.
Planos Imaginários do Corpo Humano Para a realização de inúmeros exames radiológicos pode
ser necessária a utilização de planos imaginários nos posicionamentos das incidências
radiológicas. Podem-se definir planos como duas superfícies que se formam após um corte
imaginário através de uma linha reta conectada por dois pontos. Entre os principais planos na
prática diária da radiologia convencional, podem ser citados os planos sagital, coronal (ou
frontal), horizontal (transversal ou axial) e oblíquo.
Sentada
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Decúbito Dorsal
Paciente deitada na mesa de exames, com a sua região dorsal mais próxima do filme, isto é,
com a face anterior do corpo mais afastada . Nesta posição, são exemplos de incidências mais
freqüentes: AP de abdome panorâmica, AP de bacia e articulações dos quadris, entre muitas
outras. O Perfil esquerdo do abdome com raios horizontais, neste posicionamento, é feito na
maca, para pesquisa de níveis hidroaéreos .
Decúbito Ventral
Paciente deitado na mesa de exames, com as faces anteriores do tórax e do abdome mais
próximas do filme . A posição em decúbito ventral realizada na mesa de exames de raios X é
mais utilizada para incidências em exames contrastados abdominais, como trânsito delgado,
clister opaco e urografia excretora. Exame na maca, com o paciente em decúbito ventral, para
realizar a incidência em Perfil de coluna lombar e de abdome com os raios horizontais no
bucky verticalcom quadro de abdome agudo.
Posição de Trendelemburg
O paciente em decúbito dorsal com a cabeça em um plano mais baixo que o dos pés, e a
mesa de exames em uma angulação mais comumente entre 20º e 40º. A posição de
Trendelenburg é mais utilizada em exames contrastados das vias urinárias e do sistema
gastroentérico.
Posição de Fowler .
O paciente em decúbito dorsal com a cabeça em um plano mais alto que o dos pés, e a mesa
de exames em uma angulação mais comumente entre 20 e 40 graus. Utilizada nas radiografias
de exames do sistema gastroentérico como do estômago e do intestino grosso.
• P. esq. – Perfil esquerdo ou Lateral esquerda: “região esquerda do paciente mais próxima
do filme”. • P. dir. – Perfil direito ou Lateral direita: “região direita do paciente mais próxima
do filme”. • P. int. ou P. med. – Perfil interno ou Perfil medial: “região interna, ou medial,
mais próxima do filme”. • P. ext. ou P. lat. – Perfil externo ou Perfil lateral: “região externa, ou
lateral, mais próxima do filme”.
• OAD – Oblíqua Anterior direita: “região anterior direita mais próxima do filme”. • OAE –
Oblíqua Anterior esquerda: “região anterior esquerda mais próxima do filme”. • OPD –
Oblíqua Posterior Direita: “região posterior direita mais próxima do filme”. • OPE – Oblíqua
Posterior Esquerda: “região posterior esquerda mais próxima do filme”. • OAI ou OAM –
Oblíqua Anterior Interna ou Medial: “região anterior interna, ou medial, mais próxima do
filme”. • OAE ou OAL – Oblíqua Anterior Externa ou Lateral: “região anterior externa, ou
lateral, mais próxima do filme”. • OPI ou OPM – Oblíqua Posterior Interna ou Medial: “região
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posterior interna, ou medial, mais próxima do filme”. • OPE ou OPL – Oblíqua Posterior
Externa ou Lateral: “região posterior externa, ou lateral, mais próxima do filme”.
Posicionamentos Especiais
• Axial – posição do paciente que permite que o raio central percorra internamente o maior
eixo da região a ser examinada. • Tangencial – posição do paciente que permite que o raio
central penetre em uma estrutura superficial, curva ou plana.
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
INCIDÊNCIAS PANORÂMICAS
INCIDÊNCIAS LOCALIZADAS
Essas incidências, também chamadas de spot film, do inglês, to spot = localizar, apresentam
uma melhor definição da imagem, pois utilizam diafragmação ou colimação, cilindros, cones e
outros localizadores, com a finalidade de reduzir a radiação secundária, aumentando em muito
o detalhe da imagem. Normalmente são projeções que não utilizam a área total do filme. A
identificação deve ser colocada numa região tal, que não se superponha com estruturas
importantes ao exame. Como regra geral, nunca deve-se realizar um exame radiológico
somente com incidências localizadas, pois, às vezes, próximo a uma região que foi
radiografada no spot film, pode haver uma patologia, que fugiria assim da percepção do
radiologista. Exemplos de radiografias que podem apresentar informações insuficientes pela
falta do estudo localizado são as panorâmicas de crânio, para o estudo radiológico do osso
temporal ou da sela turca; e radiografia panorâmica de abdome, para o estudo dos rins ou da
vesícula biliar.
INCIDÊNCIAS DE ROTINA
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(OAI); • antebraço – Ântero-Posterior (AP) e Perfil Interno (P. int.); • tórax – Póstero-
Anterior (PA) e Perfil Esquerdo (P. esq.).
Radiografias para Coluna Vertebral Com o tempo, foi convencionado que o numerador, em
todas as incidências dos diferentes segmentos da coluna vertebral, deve ser colocado paralelo
ao maior eixo do filme. Perfil de Coluna Cervical, Torácica e Lombar em Posição Ortostática O
numerador deve ser colocado na parte superior do chassi, com a sua face anterior voltada para
o filme, superpondo-se com alguma parte da região da face, do tórax ou do abdome. Essa
superposição deve ser aceita, pois, se o numerador for colocado em um espaço vazio sem
superposição com estruturas do paciente, não irá aparecer na radiografia por causa da alta
quilovoltagem utilizada.
Antes que o paciente entre na sala de exames, o técnico deve fazer uma revisão geral do
ambiente, conforme descrito a seguir: • organização geral da sala, mantendo cadeiras, mesa,
focos de luz e outros acessórios nos seus devidos lugares; • avaliação da limpeza da sala de
exames; • verificação da mesa de exames, limpando eventuais resíduos de contrastes; •
avental de chumbo pendurado no seu local apropriado; • numeradores de identificação
organizados; • bandejas da mesa e do bucky mural fechadas; • placas de chumbo
organizadas; • retirada de aventais usados do vestiário ou do banheiro, substituindo-os pelos
limpos; • banheiros revisados; • lixeiras esvaziadas; • colocação dos fatores radiográficos
básicos para o próximo exame.
INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES
São incidências que o radiologista pode incluir na rotina, com a finalidade de esclarecer uma
hipótese diagnóstica. Exemplos: • Perna Rotina: Ântero-Posterior (AP) e Perfil externo (P.
ext.). Complementares: Oblíqua Posterior Externa (OPE) e Oblíqua Posterior Interna (OPI). •
Seios da Face Rotina: frontonaso e mentonaso. Complementares: Perfil esquerdo (P. esq.) e
Hirtz. IDENTIFICAÇÃO DAS RADIOGRAFIAS As radiografias obrigatoriamente devem ser
identificadas com a data do exame, o número de registro do paciente no serviço de radiologia
e de preferência com as iniciais do seu nome. Alguns serviços identificam também, através de
um número, o técnico que realizou o exame. O numerador pode conter os fatores de
identificação citados em uma fita adesiva ou fotografados para aparecerem no filme
radiográfico com um chassi, através de uma janela específica para essa função. O ato de
conferir a identificação antes de obter a radiografia deve exigir grande atenção por parte do
técnico, pois um exame com a numeração errada representa grave falha, que torna a
investigação radiológica sem efeito. A identificação nunca deve superpor estruturas
importantes para o exame radiológico e deve sempre aparecer totalmente no campo
radiográfico. Quando for o caso de incidências localizadas em um mesmo filme, estudando os
lados direito e esquerdo de alguma região, deve haver uma identificação que especifique esses
lados.
COLOCAÇÃO DO NUMERADOR
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parte mais alta do chassi. • paciente sentado – no lado e no meio do chassi. • paciente em
decúbito – na parte mais baixa do chassi.
Perfil de Crânio com o Paciente em Hemidecúbito Lateral Deve ser colocado ao nível da região
mentoniana, superpondo-se, então, com a mandíbula, pois essa estrutura apresenta
importância secundária, quando a indicação é o estudo da abóbada e da base cranianas. O
numerador, quando colocado próximo a qualquer um dos três vértices restantes, poderá
superpor estruturas de grande importância para o exame radiológico do crânio.
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