A Menina que Pintava Carneiros é uma obra destinada a crianças de 2 a 8 anos de
idade. A história consiste em contar um episódio da vida da menina Lulu em uma pequena cidade, quando ela se encanta com a possibilidade de mudar a cor de seu carneiro de estimação, e por conseguinte, ensina os nomes das cores às crianças leitoras. A narrativa privilegia a possibilidade da criança ser protagonista e em sua vida. É convencionado dizer que criança começa a reconhecer as cores aos 3 meses, e o processo de aprendizado sobre os nomes das cores geralmente se conclui por volta dos 3 anos. Essa bagagem de percepção das cores é fundadora da sensibilização do indivíduo. E todo o processo de aprendizado de cores envolve memorização e necessita de estímulos.
A utilização das cores na educação de crianças tem uma ligação direta no
desenvolvimento em seu desenvolvimento. Estímulos decorrentes de figuras coloridas, em histórias, além de contribuir para o aprimoramento da capacidade motora e cognitiva, raciocínio, fala, audição, propiciam avanços em criatividade e capacidade imaginativa para os pequenos. A criança é influenciada pelas cores desde a fase inicial de vida, o que se estende por vários anos. As cores alegres e vibrantes comprovadamente chamam a atenção do pequeno. Por esse fato, os pais devem usar e abusar do “mundo colorido” como peça importante também na educação dos filhos. Lulu além de amar as cores, impõem-se como protagonista na arte que é imanente a sua personalidade. Lulu atua em prol de um mundo mais alegre e colorido. E Lulu brinca, isso por si só é o que a história pretende mostrar, a menina brinca e o “produto” de sua brincadeira é tão maravilhoso que se torna a atração da festa da cidade. Segundo o teórico do ensino como processo social, Lev Vygotsky ((1896-1934): “É na brincadeira que a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário. A criança vivencia uma experiência no brinquedo como se ela fosse maior do que é na realidade” (VYGOTSKY, 1984).
Detalhamento das ações de difusão da obra
O autor e o ilustrador percebem que há uma lacuna de autores de livros infantis a
serem lançados em eventos para professores da educação infantil, e se propõem a percorrer o circuito literário frequentado pelos professores, desde o lançamento dos livros ganhadores do edital, até a Bienal de Vitória e de Cachoeiro assim como outras oportunidades levantadas pela agente de comunicação do projeto. Através da prospecção do primeiro público-alvo (professores da literatura infantil) se almeja aproximar dos leitores da educação infantil, além disso, o fato de ser lançado através de edital já viabiliza o lançamento em bibliotecas públicas estaduais em todo o Espírito Santo, autor e ilustrador pretendem entrar nos editais de mobilidade para “amarrarem” as possibilidades de trânsito neste circuito.