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Aula 04 – O psicopedagogo,

as ONGs e as empresas

Tema 01 – ONGs e sociedade

Nancy Capretz Batista da Silva


Objetivos da Aula 04

• ONGs e sociedade
• Psicopedagogia e Terceiro Setor
• Empresas e aprendizagem
• Síntese compreensiva da atuação
institucional
Anos 90 - ECA

• Projetos sociais destinados a garantir os


direitos de cidadania de crianças e
adolescentes consideradas em situação de
risco ou vulnerabilidade social.
• Iniciativas de educação não-formal: obedece
estrutura e organização distintas das escolas e
pode levar a uma certificação, não havendo
fixação de tempos e locais e havendo
flexibilidade na adaptação dos conteúdos de
aprendizagem a cada grupo concreto.
ONG

Sociedade civil sem fins lucrativos, que tem


como objetivo propor e desenvolver
programas de responsabilidade social para as
instituições públicas e privadas, visando
estabelecer padrões adequados de
relacionamento com os diferentes públicos
impactados por suas atividades.
Áreas de atuação

• Serviços sociais tradicionais: educação,


saúde, assistência, cultura, recreação.
• Áreas emergentes: ambientalismo, direitos
humanos, promoção de voluntariado,
formação para a cidadania.
Educação

• Facilita o acesso e a permanência dos


que necessitam estudar e crescer no
mundo contemporâneo
• Torna a sociedade mais justa e humana.
ONGs e escolas - perspectivas

Paliativa: mantêm serviços escolares ou se


constituem como estabelecimentos escolares.
Remedeiam provisoriamente as lacunas do poder
público na garantia do direito à educação em sua
expressão escolar.
Inovadora: questionam práticas ineficientes com
experimentos de alternativas às realidades que
criticam, impactando em novos programas
públicos ou em apoio do Estado para
implementar programas próprios em maior
escala.
ONGs e escolas - perspectivas

De mudança: convergir práticas de inovação


com outras de reforma educacional.
De pressão política: se distancia das práticas
educacionais diretas e se concentra nas
condições gerais de recursos para aquelas
práticas, cujo suprimento depende de
prescrições legais e de seu cumprimento.
Tema 2: Psicopedagogia e
Terceiro Setor
Trabalho psicopedagógico - etapas

• planejar ações de conhecimento da


realidade: pensamento, função social e
cultural e para o sistema ao qual ele estará
vinculado, ou seja, qual sua missão.
• valor de atuação: a abrangência a um
grupo específico, a uma localidade ou a
determinada situação problema.
• sondagem prévia do indivíduo e da
comunidade.
Trabalho psicopedagógico - etapas

 implantação, dar forma às ideias que se


planejou.
 aprofundar metas e objetivos, criar
ferramentas, construir uma equipe de
ação, elaborar parcerias multidisciplinares.
 agir avaliando e reorganizando cada passo.
Integração à escola

• responsabilidade ambiental e social


• responsabilidades éticas, com autonomia e
identidade de cada aluno, apoio e orientação
familiar, mobilização social e participação
comunitária;
• ampliação do universo cultural dos alunos,
desenvolvendo sociabilidade, conhecimentos,
fazeres, valores e habilidades exigidos na vida
cotidiana e explorando com eles
oportunidades lúdicas, artísticas e esportivas.
Dificuldades

• Organização em casa e na escola.


• Brigas entre irmãos, colegas.
• Violência doméstica.

• Psicopedagogo: organizar ferramentas para


que o grupo saia em busca de soluções.
Plano de ação educativa

1. Diagnóstico
2. Planejamento
3. Execução
4. Avaliação
Tema 3: Empresas
e aprendizagem
Gestão de empresas

• Desempenho profissional satisfatório.


• Relações inter e intrapessoal dos
colaboradores.
• Capacidade do desenvolvimento
intelectual.
• Educação continuada
RH – Recursos Humanos

• Projetos de desenvolvimento, treinamento


e capacitação de pessoal.
• Compreender possibilidades, desejos,
volubilidades.
• Interpretar o aprender e o não aprender.
• Interpretar sucessos e fracassos.
• Trabalhar com o objetivo de ajustar
possibilidades, realidade, desejos e
demandas.
Funcionários das empresas

• pessoas que estão há muito tempo sem


contato com os conteúdos do currículo
escolar, ou que não possuem a cultura de
lerem materiais diversificados sobre
diferentes assuntos (ou não leem nada),
estão propícios a terem um raciocínio e
aprendizado mais lento.
T&D – Treinamento e Desenvolvimento

• formação continuada dos profissionais.


• desenvolvimento de suas capacidades
cognitivas e das habilidades criativas
profissionais.
• visa adaptação às condições de trabalho
exigidas pela empresa.
Objetivos

• A criação de diferentes condições de


aprendizagem no trabalho;
• O desenvolvimento de funções,
desempenho e aptidões criativas dos
trabalhadores;
• Aumento de soluções e dinâmicas para a
consciência da atuação dos colaboradores;
• Ajustamentos de informações e da
comunicação nas relações entre pessoas e
setores.
Variabilidade do profissional

• a aprendizagem e níveis de
desenvolvimento: há domínios exigidos
para que seja possível construir
determinados conhecimentos.
• diversas velocidades de raciocínio e
aprendizagem: levar em conta o ritmo que
cada sujeito possui no processo de ensino-
aprendizagem, mas instigá-lo a esforçar-se,
deve-se questioná-lo e “perturbá-lo”.
Tema 4: Síntese
compreensiva da atuação
institucional
Aprendizagem

• Ao longo de toda vida


• Interações recíprocas
• Processo consciente e inconsciente
• Reconstrução do conhecimento
Educação

• fornece alternativas e ferramentas que


possibilitam a formação de um ser político
(reflete, critica e busca soluções) e propicia
o fortalecimento democrático - traçar
próprios destinos e o destino de sua
sociedade.
• amplia a conscientização e a participação
democrática -> libertária e um direito
social inalienável.
Intervenção

• ocupa-se de todo o contexto da


aprendizagem
• envolve elaboração teórica no sentido de
relacionar os fatores envolvidos
• leitura e releitura do processo de
aprendizagem e do processo de não-
aprendizagem, bem como da aplicabilidade
e conceitos teóricos que lhe dêem novos
contornos e significados, gerando práticas
mais consistentes (BOSSA, 1994, p 23).
Psicopedagogo

ocupa-se com a aprendizagem e seu


desenvolvimento, levando em conta a
assimilação interna e a aplicação externa
daquele que aprende, sem deixar de lado os
aspectos afetivos e sociais que estão
envolvidos nesse processo.
“A intervenção psicopedagógica não se dirige
ao sintoma, mas ao poder para mobilizar a
modalidade de aprendizagem, o sintoma
cristaliza a modalidade de aprendizagem em
um determinado momento, e é a partir daí
que vai transformando o processo ensino
aprendizagem”.
(FERNANDEZ, 1990 pág 117).

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