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SET 1996 NBR 13724


Membrana asfáltica para
impermeabilização, moldada no local,
ABNT-Associação
Brasileira de
com estruturantes
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
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NORMATÉCNICA Especificação

Origem: Projeto 22:004.07-001/1994


CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica
CE-22:004.07 - Comissão de Estudo de Membranas Asfálticas com Armaduras
NBR 13724 - Asphaltic membrane with reinforcements for waterproofing -
Specification
Descriptors: Waterproofing. Asphaltic membrane
Copyright © 1996, Válida a partir de 30.10.1996
ABNT–Associação Brasileira Incorpora Errata nº 1 de FEV 1999
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Impermeabilização. Membrana asfáltica 6 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO posição de membranas asfálticas com mais de um tipo de


1 Objetivo asfalto ou mais de um tipo de armadura.
2 Documentos complementares
3 Definições 2 Documentos complementares
4 Condições gerais
5 Condições específicas
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
NBR 7462 - Elastômero vulcanizado - Determinação
da resistência à tração - Método de ensaio
1 Objetivo
NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em imper-
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a cons- meabilização - Terminologia
trução de membranas asfálticas para impermeabilização,
moldadas no local, com uma a três armaduras dos seguintes NBR 9227 - Véu de fibras de vidro para impermea-
tipos: bilização - Especificação

a) armadura tecida, sintética, de poliéster, resinada e NBR 9574 - Execução de impermeabilização - Pro-
termoestabilizada (NBR 9689); cedimento

b) armadura não tecida, sintética, de poliéster NBR 9686 - Solução asfáltica empregada como material
(NBR 9689); de imprimação na impermeabilização - Especificação

c) armadura não tecida, inorgânica, de fibras de vidro. NBR 9689 - Materiais e sistemas de impermeabilização
- Classificação
1.2 Esta Norma está fundamentada no impermeabilizante
asfalto, oxidado ou elastomérico, aplicado a quente, tendo NBR 9910 - Asfaltos oxidados para impermeabilização
como armadura um dos três tipos descritos nas alíneas a), - Especificação
b), ou c) de 1.1, que conferem à membrana a resistência
mecânica requerida, enquanto que o efeito impermeabilizante NBR 9953 - Mantas asfálticas - Flexibilidade a baixa
é dado pelo asfalto. Foge ao escopo desta Norma a com- temperatura - Método de ensaio
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NBR 9956 - Mantas asfálticas - Estanqueidade à água 4.2 Membranas asfálticas, com uma armadura não tecida,
- Método de ensaio inorgânica, de fibras de vidro, ficam normalizadas para apli-
cação em áreas internas, excetuando-se as áreas em con-
NBR 10787 - Concreto endurecido - Determinação da tato com água potável. Membranas asfálticas, com uma
penetração de água sob pressão - Método de ensaio armadura tecida, sintética, de poliéster, resinada e termo-
estabilizada, ficam normalizadas para aplicações em áreas
NBR 13121 - Asfalto elastomérico para impermeabi- internas e externas, estruturalmente estáveis, com trânsito
lização - Especificação de pedestres. Membranas asfálticas com uma armadura
não tecida, sintética, de poliéster, ficam normalizadas para
ASTM-D-570 - Test method for water absorption of
aplicações em áreas internas e externas, estruturalmente
plastics
estáveis, com trânsito de pedestres e de veículos.
3 Definições 4.3 Membranas asfálticas, com duas armaduras não tecidas,
inorgânicas, de fibras de vidro, ficam normalizadas para
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos
na NBR 8083. áreas externas, estruturalmente estáveis, com trânsito de
pedestres, excetuando-se as áreas em contato com água
4 Condições gerais potável. Membranas asfálticas com duas ou três armaduras
não tecidas, sintéticas, de poliéster, ficam normalizadas
4.1 Membrana asfáltica com uma a três armaduras, do mes- para áreas externas, estruturalmente estáveis, com trânsito
mo tipo, sendo: de pedestres e veículos.

a) tecida, sintética, de poliéster, resinada e termoesta- 4.4 Membranas asfálticas, com três armaduras não tecidas,
bilizada; inorgânicas, de fibras de vidro, ficam normalizadas para
áreas externas, estruturalmente estáveis, com trânsito de
b) não tecida, sintética, de poliéster; pedestres e trânsito ocasional de veículos leves, exce-
tuando-se as áreas em contato com água potável. Mem-
c) não tecida, inorgânica, de fibras de vidro. branas asfálticas com três armaduras tecidas, sintéticas,
de poliéster, resinada e termoestabilizada, ficam norma-
4.1.1 A membrana asfáltica deve conter no mínimo as quan- lizadas para aplicações gerais.
tidades de asfalto oxidado ou elastomérico indicadas no
item 2 das Tabelas 1 e 2, tendo entremeado uma das ar- 4.5 Em grandes áreas ou módulos estruturais maiores que
maduras indicadas, que atendam plenamente às normas e 32 m entre juntas de construção, devem ser acrescidos um
valores estabelecidos. ou dois estruturantes indicados em 4.1 e uma ou duas
demãos do asfalto utilizado.

Tabela 1 - Membranas com asfalto oxidado

Valores exigidos para a membrana com:


Item Materiais e métodos de ensaios requeridos
Uma armadura Duas armaduras Três armaduras

1 NBR 9686 - Solução asfáltica de imprimação - 0,35 0,35 0,35


Consumo mínimo, em L/m2

NBR 9910 - Asfalto oxidado, em kg/m2, da membrana


completa
2 2.1 Armadura tecida, sintética, de poliéster 3,0 5,5 7,0
2.2 Armadura não tecida, sintética, de poliéster 3,0 5,5 7,0
2.3 Armadura não tecida, inorgânica, de fibra de vidro 3,0 5,5 7,0

NBR 7462 - Ensaio de tração à ruptura - Mínimos


longitudinal e transversal, em N/5 cm
3.1 Armadura tecida, sintética, de poliéster
3.1.1 Longitudinal 300 450 550
3.1.2 Transversal 300 450 550
3 3.2 Armadura não tecida, sintética, de poliéster
3.2.1 Longitudinal 350 600 900
3.2.2 Transversal 350 600 900
3.3 Armadura não tecida, inorgânica, de fibra de vidro
3.3.1 Longitudinal 80 200 300
3.3.2 Transversal 80 200 300

/continua
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/continuação

Valores exigidos para a membrana com:


Item Materiais e métodos de ensaios requeridos
Uma armadura Duas armaduras Três armaduras

NBR 7462(A) - Ensaio de alongamento na carga


máxima - Mínimos longitudinal e transversal, em %
4.1 Armadura tecida, sintética, de poliéster
4.1.1 Longitudinal 25 25 25
4.1.2 Transversal 25 25 25
4 4.2 Armadura não tecida, sintética, de poliéster
4.2.1 Longitudinal 20 25 25
4.2.2 Transversal 20 25 25
4.3 Armadura não tecida, inorgânica, de fibra de vidro
4.3.1 Longitudinal 4 4 4
4.3.2 Transversal 4 4 4

ASTM-D-570 - Ensaio de absorção d’água, em %, sobre


a massa seca - Corpo-de-prova de 100 mm x 100 mm
5 5.1 Armadura tecida, sintética, de poliéster 4 4 4
5.2 Armadura não tecida, sintética, de poliéster 4 4 4
5.3 Armadura não tecida, inorgânica, de fibra de vidro 4 4 4

6 NBR 9956 - Ensaio de estanqueidade Não pode vazar Não pode vazar Não pode vazar

NBR 9953 - Ensaio de flexibilidade a baixa temperatura,


em °C
7.1 Armadura tecida, sintética, de poliéster ±5 ±5 ±5
7 7.2 Armadura não tecida, sintética, de poliéster ±5 ±5 ±5
7.3 Armadura não tecida, inorgânica, de fibra de vidro ±5 ±5 ±5
Nota: Se houver fissura, deve-se voltar para o ensaio de
estanqueidade, conforme a NBR 9956 (item 6); não
vazando, estará aprovada.

NBR 10787 - Ensaio de absorção d’água, sob pressão Não pode vazar Não pode vazar Não pode vazar
8 de 70 kPa
Nota: Somente para reservatórios d’água.

(A)
Alteração nas dimensões dos corpos-de-prova. Medidas alteradas: corpo-de-prova de 50 mm x 150 mm e espessura correspondente à
gramatura de cada subitem 2.1, 2.2 ou 2.3.

Tabela 2 - Membranas com asfalto elastomérico

Valores exigidos para a membrana com:


Item Materiais e métodos de ensaios requeridos
Uma armadura Duas armaduras Três armaduras

NBR 9686 - Solução asfáltica de imprimação -


1
Consumo mínimo, em L/m2 0,35 0,35 0,35

NBR 13121 - Asfalto elastomérico, em kg/m2, da


membrana completa
2.1 Armadura tecida, sintética, de poliéster 3,0 4,0 5,0
2 2.2 Armadura não tecida, sintética, de poliéster 3,0 4,0 5,0
2.3 Armadura não tecida, inorgânica, de fibra de vidro 3,0 4,0 5,0

/continua
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/continuação

Valores exigidos para a membrana com:


Item Materiais e métodos de ensaios requeridos
Uma armadura Duas armaduras Três armaduras

NBR 7462 - Ensaio de tração à ruptura - Mínimos em


ambas as direções, longitudinal e transversal, em
3 N/5 cm
3.1 Armadura tecida, sintética, de poliéster 250 500 800
3.2 Armadura não tecida, sintética de poliéster 200 300 380
3.3 Armadura não tecida, inorgânica, de fibra de vidro 80 150 250

NBR 7462 (A) - Ensaio de alongamento na carga máxima


- Mínimos em ambas as direções, longitudinal e
4 transversal, em %
4.1 Armadura tecida, sintética, de poliéster 25 25 25
4.2 Armadura não tecida, sintética, de poliéster 20 25 25
4.3 Armadura não tecida, inorgânica, de fibra de vidro 4 4 4

ASTM-D-570 - Ensaio de absorção d’água, em %, sobre


a massa seca - Corpo-de-prova de 100 mm x 100 mm
5 5.1 Armadura tecida, sintética, de poliéster 4 4 4
5.2 Armadura não tecida, sintética, de poliéster 4 4 4
5.3 Armadura não tecida, inorgânica, de fibra de vidro 4 4 4

6 NBR 9956 - Ensaio de estanqueidade Não pode vazar Não pode vazar Não pode vazar

NBR 9953 - Ensaio de flexibilidade a baixa temperatura,


em °C
7.1 Armadura tecida, sintética, de poliéster -5 -5 -5
7 7.2 Armadura não tecida, sintética, de poliéster -5 -5 -5
7.3 Armadura não tecida, inorgânica, de fibras de vidro 0 0 0
Nota: Se houver fissura, deve-se voltar para o ensaio de
estanqueidade, conforme a NBR 9956 (item 6 ); não
vazando, estará aprovada.

NBR 10787 - Ensaio de absorção d’água, sob pressão Não pode vazar Não pode vazar Não pode vazar
8 de 70 kPa
Nota: Somente para reservatórios d’água.

(A)
Alteração nas dimensões dos corpos-de-prova. Medidas alteradas: corpos-de-prova de 50 mm x 150 mm e espessura correspondente à
gramatura de cada subitem 2.1, 2.2 ou 2.3.

5 Condições específicas 5.4 Armadura não tecida, sintética, de poliéster

5.1 Asfalto oxidado Deve ser composta por fibras sintéticas de poliéster e resistir
ao asfalto nas temperaturas previstas em 5.1 e 5.2.
Deve ser utilizado o mínimo indicado na Tabela 1, aplicado
a quente, nas temperaturas limites de: mínima 180°C e má-
xima 200°C. 5.5 Armadura não tecida, inorgânica, de fibra de vidro

5.2 Asfalto elastomérico A fibra de vidro deve ser aglutinada com resinas estáveis,
apropriadas para aplicações a quente.
Deve ser utilizado o mínimo indicado na Tabela 2, aplicado
a quente, nas temperaturas limites de: mínima 150°C e má- 6 Inspeção
xima 180°C.
6.1 Ensaio dos componentes
5.3 Armadura tecida, sintética, de poliéster

Deve ser resinada e termoestabilizada e permitir perfeita 6.1.1 Solução asfáltica


impregnação do asfalto nas temperaturas previstas em 5.1
e 5.2. Deve ser conforme a NBR 9686.
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6.1.2 Asfalto oxidado d) responsável pela retirada da amostra;

Deve ser conforme a NBR 9910. e) massa dos cinco corpos-de-prova em separado;

6.1.3 Asfalto elastomérico f) massa média dos cinco corpos-de-prova.

Deve ser conforme a NBR 13121. 6.4.1.1.2 A massa deve ser expressa em kg/m2. A massa
média dos corpos-de-prova não deve ser inferior a 90% do
6.1.4 Armadura tecida, sintética, de poliéster
valor previsto no item 2 das Tabelas 1 e 2. Caso a massa
média seja inferior a 90%, deve-se retirar mais uma amostra
Deve ter gramatura mínima de 70 g/m2, admitindo-se uma em local aleatório para áreas até 300 m2, mais uma segunda
tolerância de 10% abaixo deste valor. amostra para áreas até 900 m2 e uma terceira amostra para
áreas até 2000 m2, que devem ser submetidas ao mesmo
6.1.5 Armadura não tecida, sintética, de poliéster
procedimento de pesagem. Caso a massa média destes
novos corpos-de-prova seja inferior a 90% do valor estabe-
Deve ter gramatura mínima de 70 g/m2 e máxima de lecido no item 2 das Tabelas 1 e 2, adotar os procedimentos
100 g/m2, admitindo-se uma tolerância de 10% abaixo do descritos em 7.2.1 e 7.2.2.
valor mínimo ou acima do valor máximo.
6.4.1.2 Áreas isoladas
6.1.6 Armadura não tecida, inorgânica, de fibra de vidro

Deve ser conforme a NBR 9227. Pequenas áreas isoladas e repetitivas de um mesmo sistema
do mesmo projeto devem ser somadas, para efeito de enqua-
6.2 Amostras para ensaios das membranas dramento, nos critérios de retirada de amostras e confecção
de corpos-de-prova para pesagem, descritos em 6.4.1.1.1
Os ensaios devem ser efetuados com amostras cujas di- e 6.4.1.1.2.
mensões atendam a retirada de número de corpos-de-prova
exigidos pelos ensaios previstos nas Tabelas 1 e 2, de 6.4.2 Demais ensaios das Tabelas 1 e 2
acordo com as normas correspondentes.
Para elaboração dos demais ensaios referentes às Tabe-
6.3 Quantidade de amostras las 1 e 2, a amostra deve ser moldada em laboratório con-
forme prescrito em 6.4.2.1 e 6.4.2.2.
O número de amostras para execução dos ensaios deve
ser: 6.4.2.1 Coleta de materiais

a) uma amostra até 300 m2; Os materiais seguintes devem ser colhidos em obra ou em
lotes lacrados em fábrica, pela fiscalização, de embalagens
b) duas amostras até 900 m2 e mais uma amostra a não violadas, escolhidas aleatoriamente:
cada 2000 m2 adicionais.
a) solução asfáltica de imprimação;
6.4 Confecção das amostras para retirada dos corpos-
de-prova b) asfalto oxidado ou elastomérico;
6.4.1 Medição da massa da amostra
c) estruturante.
6.4.1.1 Áreas contínuas
6.4.2.1.1 A quantidade de material colhido deve ser suficiente
6.4.1.1.1 Retirada, de forma aleatória, de uma amostra nas para confecção do dobro do número de amostras neces-
dimensões de 12 cm x 55 cm, no local da impermeabili- sárias para retirada dos corpos-de-prova. O material exce-
zação, com quantidade predominante horizontal, vertical ou dente deve ser guardado e protegido por um período não in-
inclinada do projeto. Esta amostra deve ser subdividida em ferior a 90 dias, ficando à disposição para eventual ela-
cinco corpos-de-prova de dimensão 100 mm x 100 mm, boração de contraprova.
que devem ser pesados em obra ou laboratório provido de
balança analítica ou semi-analítica, com resolução maior 6.4.2.2 Confecção das amostras
ou igual a 1 g. A amostra deve ser identificada com um nú-
mero, bem como os corpos-de-prova dela originados, que Os materiais envolvidos na confecção das amostras devem
devem ter o mesmo número, seguido de uma letra “a”, “b”, ser aplicados conforme especificações dos fabricantes e
“c”, “d” e “e”. As amostras devem ser relacionadas em métodos construtivos para a membrana prevista em obra.
documento indicando: As amostras devem ser preparadas sobre superfície anti-
aderente que permita a retirada de corpos-de-prova sem
a) obra e endereço; deformação ou danos. Não deve ser utilizada a solução as-
fáltica no preparo das amostras das membranas. Este mate-
b) data de retirada; rial deve ser ensaiado separadamente, conforme a
NBR 9686. A dimensão das amostras a serem preparadas
c) local da retirada, de preferência demarcado em de- deve ser calculada em função da necessidade do número e
senho; dimensões dos corpos-de-prova necessários.
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6.5 Ensaios dos corpos-de-prova d) largura, comprimento, espessura, volume, área, mas-
sa, no que couber;
6.5.1 Os ensaios das membrana com asfalto oxidado ou
com asfalto elastomérico são os previstos nas Tabelas 1 e e) prazo de validade;
2, respectivamente.
f) instruções de manuseio, transporte e estocagem;
6.5.2 Os valores mínimos exigíveis para aceitação da
membrana devem ser os contidos nas Tabelas 1 e 2, g) classe de produto inflamável;
respectivamente, para as membranas com asfalto oxidado
ou com asfalto elastomérico. h) outras características que melhor qualifiquem os pro-
dutos.
6.6 Procedimentos de aplicação dos materiais para
moldagem da membranas 7.1.1 As embalagens não devem estar violadas ou amas-
sadas e os produtos não podem estar danificados.
6.6.1 As membranas asfálticas devem ser aplicadas sobre
superfícies uniformes, firmes, limpas e secas, observando- 7.2 Membrana acabada
se a NBR 9574.
A aceitação ou rejeição da membrana asfáltica depende do
6.6.2 A aplicação de uma demão de solução asfáltica deve resultado dos ensaios realizados nas amostras das mem-
ser no consumo mínimo de 0,35 L/m2. branas colhidas em obra, bem como das moldadas em labo-
ratório. Em caso de rejeição da membrana pronta em obra,
6.6.3 Uma camada de asfalto deve ser aplicada pelos pro- adotar os procedimentos descritos em 7.2.1 e 7.2.2.
cessos de espalhamento ou derrame. As temperaturas mí-
nima e máxima de aplicação devem ser de acordo com 5.1 7.2.1 Quando o consumo médio de asfalto não atingir 90%
ou 5.2. O consumo mínimo, por demão, deve ser de do valor mímino estabelecido no item 2 das Tabelas 1 e 2,
1,2 kg/m2. devem ser aplicadas tantas camadas de asfalto quantas fo-
rem necessárias para se atingir o valor mínimo estabelecido
6.6.4 O estruturante escolhido, conforme 6.1.4, 6.1.5 ou 6.1.6, da membrana asfáltica.
deve ser aplicado sobre a camada de asfalto ainda quente
e fluido. A sobreposição mínima de dois estruturantes nas 7.2.2 Quando as amostras de membranas moldadas em la-
emendas, tanto na direção longitudinal como na transversal, boratório acusarem valores abaixo dos mínimos estabe-
deve ser de 10 cm. lecidos no item 2 dos Tabelas 1 e 2, deve-se adotar um dos
dois procedimentos descritos em 7.2.2.1 e 7.2.2.2.
6.6.5 Para membranas com mais de uma armadura, repetir
o mesmo procedimento descrito em 6.6.3 e 6.6.4. Sobre o 7.2.2.1 Quando a impermeabilização não for executada em
último estruturante, devem ser aplicadas tantas demãos de obra, rejeitar o material que tenha sido identificado fora de
asfalto quantas forem necessárias para cobri-lo totalmente, especificações.
respeitando-se o mínimo, por demão, de 1,2 kg/m2.
7.2.2.2 Quando a impermeabilização for executada em obra,
7 Aceitação e rejeição acrescentar camadas de asfalto ou camadas de asfalto e
armadura, dependendo do tipo de ensaio que tenha ficado
7.1 Materiais abaixo dos valores mínimos estabelecidos nos itens 1 e 2
das Tabelas 1 e 2. Neste caso, novos ensaios em membra-
Os materiais componentes das membranas asfálticas de- nas moldadas em laboratório com camadas adicionais de
vem ser entregues no local de sua aplicação, tendo suas asfalto ou asfalto e armadura devem ser feitos até que se
embalagens ou rótulos à vista, contendo: obtenham os valores mínimos estabelecidos.

a) nome comercial do produto; 7.3 Inspeção visual

b) nome técnico do produto, fazendo referência à norma Diante da inspeção visual, sendo aprovados os materiais
a que se enquadra, quando houver; para confecção das membranas asfálticas, sua aceitação
definitiva será após conclusão dos ensaios previstos em
c) nome do fabricante; 6.5.

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