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“Havia um homem rico que mantinha um administrador; este porém, foi acusado de
estar esbanjando os bens do seu patrão.
2E aconteceu, que mandando-o chamar, o interrogou: ‘Que é isso que chega a mim a
teu respeito? Presta contas da tua administração, porquanto já não podes continuar
com essa responsabilidade!’.
4Já sei o que farei para que, quando perder o cargo de administrador, as pessoas
continuem a me receber em suas casas’.
5Tendo chamado cada um dos seus devedores, indagou ao primeiro: ‘Quanto deves
ao meu senhor?’.
6Replicou ele: ‘Cem potes de azeite’. Ao que o administrador lhe autorizou: ‘Toma a
tua conta, assenta-te depressa e escreve cinqüenta!’.
7Em seguida, questionou outro: ‘E tu, quanto deves?’ Respondeu ele: ‘Cem tonéis de
trigo’. E o administrador lhe orientou: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta!’.
8Então, o senhor elogiou aquele administrador da injustiça, pois agiu com sabedoria.
Porquanto os filhos deste mundo são mais sagazes entre si, na conquista dos seus
interesses, do que os filhos da luz em meio à sua própria geração.
9Portanto,Eu vos recomendo: Usai as riquezas deste mundo ímpio para ajudar ao
próximo e ganhai amigos, para que, quando aquelas chegarem ao fim, esses amigos
vos recebam com alegria nas moradas eternas.
11Assim,se vós não fores justos em lidar com as riquezas deste mundo ímpio,
quem vos confiará a verdadeira riqueza?
12Se, portanto, não vos tornastes dignos de confiança em relação ao que é dos
outros, quem vos dará o que é vosso?
13 Nenhum servo pode devotar-se a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou
dedicar-se-á a um e desprezará ao outro. Jamais podereis servir a Deus e ao
Dinheiro!” Jesus reprova a avareza
14Os fariseus, conhecidos por sua avareza, escutavam tudo isso e procuravam
ridicularizar a Jesus.
15Ele,no entanto, lhes admoestou: “Vós sois os que justificais a vós mesmos à vista
das pessoas, todavia Deus conhece o vosso coração; pois àquilo que as pessoas
atribuem grande valor é detestável aos olhos de Deus.
16 A Lei e os Profetas profetizaram até João. Dessa época em diante estão sendo
pregadas as Boas Novas do Reino de Deus, e todos tentam conquistar sua entrada
no Reino.
19Havia um certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que
despendia todos os dias de sua vida de forma regalada. 20E havia também um outro
homem, chamado Lázaro, que coberto de chagas, vivia a esmolar, e fora abandonado
no portão do homem rico. 21Lázaro ansiava por alimentar-se ao menos das migalhas
que porventura viessem a cair da mesa do rico. Até os cães vinham lamber suas
feridas. 22E assim, chegou o dia em que o mendigo morreu e os anjos o levaram para
junto de Abraão. Entretanto, o homem rico também morreu e foi sepultado. 23Mas no
Hades, onde estava em tormentos, ele olhou para cima e observou Abraão ao longe,
com Lázaro ao seu lado. 24Então, gritou: ‘Pai Abraão! Tem compaixão de mim e
manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua,
porquanto estou sofrendo muito em meio a estas chamas!’ 25No entanto, Abraão lhe
replicou: ‘Filho, recorda-te de que recebeste todos os teus bens durante a tua vida, e
Lázaro foi afligido por muitos males. Agora, entretanto, aqui ele está sendo consolado,
enquanto tu estás padecendo. 26E, além do mais, foi colocado um grande abismo
entre nós e vós, de maneira que os que desejem passar daqui para vós outros não
consigam, tampouco passem de lá para o nosso lado’. 27Diante disso, suplicou: ‘Pai,
então eu te imploro que mandes Lázaro à casa de meu pai, 28pois tenho cinco irmãos.
Permite que ele os avise, a fim de que eles também não venham para este terrível
lugar de sofrimento’. 29Contudo, Abraão lhe afirmou: ‘Eles têm Moisés e os Profetas;
que os ouçam!’. 30Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão! Se alguém dentre os mortos for
ter com eles, certamente se arrependerão’. 31Abraão, concluindo, lhe afirmou: ‘Se não
ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se permitirão converter, ainda que
ressuscite alguém dentre os mortos!’.