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Aula 00
Apresenta•‹o ............................................................................1
Introdu•‹o ................................................................................2
An‡lise Estat’stica .....................................................................2
An‡lise das Quest›es ................................................................4
Orienta•›es de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar............13
Question‡rio de Revis‹o...........................................................17
Anexo I Ð Lista de Quest›es ....................................................50
Refer•ncias Bibliogr‡ficas .......................................................54
Apresenta•‹o
Ol‡!
Meu nome Ž Tœlio Lages e, com imensa satisfa•‹o, serei o analista de
Direito Administrativo do Passo EstratŽgico!
Para conhecer um pouco sobre mim, segue um resumo da minha
experi•ncia profissional, acad•mica e como concurseiro:
Introdu•‹o
Ol‡!
Este relat—rio aborda o(s) assunto(s) ÒAdministra•‹o Pœblica:
Princ’pios B‡sicos.Ó e ÒPoderes Administrativos: Poder
Hier‡rquico, Poder Disciplinar, Poder Regulamentar, Poder de
Pol’cia, uso e abuso de poderÓ.
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos que o
primeiro assunto possui import‰ncia baixa a mŽdia. J‡ o segundo
assunto possui import‰ncia mŽdia.
Boa leitura!
An‡lise Estat’stica
Princ’pios da Administra•‹o
Pœblica
2,7%
Poderes e Deveres da Adm.
Pœblica
4,1%
Tabela 1
De 3% a 6,9% MŽdia
GABARITO: ÒBÓ
Os princ’pios expressos que regulam a Administra•‹o Pœblica est‹o
previstos no art. 37, caput, da CF/1988:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer
dos Poderes da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Munic’pios obedecer‡ aos princ’pios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e efici•ncia e,
tambŽm, ao seguinte:
GABARITO: ÒEÓ
A motiva•‹o pode ser entendida como o princ’pio segundo o qual deve
haver indica•‹o da situa•‹o f‡tica (pressupostos de fato) e jur’dica
(pressupostos de direito) que levou ˆ pr‡tica do ato administrativo. Na
esfera federal, o art. 50 da Lei n¼ 9.784/1999 estabelece as situa•›es
em que a motiva•‹o do ato administrativo Ž obrigat—ria:
Art. 50. Os atos administrativos dever‹o ser motivados, com
indica•‹o dos fatos e dos fundamentos jur’dicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou san•›es;
III - decidam processos administrativos de concurso ou
sele•‹o pœblica;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo
licitat—rio;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de of’cio;
VII - deixem de aplicar jurisprud•ncia firmada sobre a
quest‹o ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e
relat—rios oficiais;
VIII - importem anula•‹o, revoga•‹o, suspens‹o ou
convalida•‹o de ato administrativo.
GABARITO: ÒCÓ
GABARITO: ÒDÓ
A assertiva apresenta corretamente a defini•‹o do poder vinculado,
segundo o qual a lei prev• todos os elementos e requisitos do ato
administrativo, sem dar margem de liberdade de escolha do agente
pœblico para a pr‡tica desse ato.
A: errada. Essa Ž a defini•‹o do poder regulamentar.
B: errada. Trata-se do poder de pol’cia.
C: errada. Essa assertiva apresenta o conceito de poder discricion‡rio.
E: errada. Essa assertiva apresenta o conceito de poder hier‡rquico.
sancionat—rias.
(B) as medidas disciplinares e hier‡rquicas adotadas para conforma•‹o
da atua•‹o dos servidores pœblicos e dos contratados pela
Administra•‹o ˆs normas e posturas por essa impostas.
(C) a fiscaliza•‹o e autua•‹o de condutores exercidas pelas autarquias
que desempenham servi•os pœblicos rodovi‡rios.
(D) a autotutela exercida pela Administra•‹o pœblica sobre seus
pr—prios atos, que inclui a possibilidade de revis‹o e anula•‹o dos
mesmos.
(E) a imposi•‹o de multas contratuais a empresas estatais
exploradoras de atividades econ™micas ou prestadoras de servi•os
pœblicos, que tambŽm exercem poder de pol’cia ao impor multas a
usu‡rios dos servi•os e atividades que prestam.
econ™mico.
A assertiva ÒBÓ est‡ errada: trata-se do poder disciplinar, j‡ que o
sancionado possui v’nculo espec’fico com a Administra•‹o, conforme
explica•›es preliminares.
A assertiva ÒCÓ est‡ correta: trata-se do poder de pol’cia, conforme
explica•›es preliminares.
A assertiva ÒDÓ est‡ errada: o princ’pio da autotutela imp›e que a
Administra•‹o Pœblica tem o poder-dever de controlar seus pr—prios
atos, inclusive de of’cio, e abrange o poder de anular, convalidar e
revogar seus atos administrativos, podendo envolver, portanto,
aspectos tanto de legalidade quanto de mŽrito ato.
Entretanto, o poder de autotutela n‹o se confunde com o poder de
pol’cia.
A assertiva ÒEÓ est‡ errada: n‹o Ž poss’vel a delega•‹o da fase de
san•‹o do poder de pol’cia a entidades da Administra•‹o Indireta de
direito privado.
8. (FCC/2016/TRT 20»/TŽcnico Judici‡rio/Administrativo)
Considere as seguintes assertivas concernentes ao poder disciplinar:
I. A Administra•‹o pœblica, ao tomar conhecimento de infra•‹o
praticada por servidor, deve instaurar o procedimento adequado para
sua apura•‹o.
II. A Administra•‹o pœblica pode levar em considera•‹o, na aplica•‹o
da pena, a natureza e a gravidade da infra•‹o e os danos que dela
provierem para o servi•o pœblico.
III. No procedimento administrativo destinado a apurar eventual
infra•‹o praticada por servidor, devem ser assegurados o contradit—rio
e a ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes.
IV. A falta grave Ž pun’vel com a pena de suspens‹o e caber‡ ˆ
Administra•‹o pœblica enquadrar ou n‹o um caso concreto em tal
infra•‹o.
O poder disciplinar, em algumas circunst‰ncias, Ž considerado
discricion‡rio. H‡ discricionariedade APENAS nos itens
(A) I e IV.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) III e IV.
(E) II e IV.
(CF, art. 5¼, inciso XXXIV, al’nea ÒaÓ) e de certid‹o (CF, art. 5¼, inciso
XXXIV, al’nea ÒbÓ). Diferen•a entre publicidade e publica•‹o.
6.! Princ’pio da efici•ncia: conceito. Desdobramentos constitucionais
do princ’pio da efici•ncia na CF, art. 37, ¤3¼, incisos I a III, ¤8¼, incisos
I a III, art. 39, ¤¤ 2¼ e 7¼, art. 41, ¤ 1¼, inciso III e ¤4¼. O controle da
efici•ncia da Administra•‹o Pœblica: controle externo (CF, art. 70, caput
e art. 71, caput), sistema de controle interno (art. 70, caput e art. 74,
inciso II) e controle judicial.
7.! Princ’pios impl’citos da Administra•‹o Pœblica: conceito.
Relev‰ncia dos princ’pios impl’citos frente aos princ’pios expressos.
8.! Princ’pio da supremacia do interesse pœblico: conceito. N‹o
incid•ncia direta nos casos de atua•‹o interna ou na condi•‹o de
agente econ™mico (CF, art. 173, ¤1¼, inciso II).
9.! Princ’pio da indisponibilidade do interesse pœblico: conceito.
Car‡ter de poder-dever dos poderes conferidos ˆ Administra•‹o.
Conceito de interesse pœblico prim‡rio e secund‡rio.
10.! Princ’pio da presun•‹o de legitimidade e veracidade: conceito e
relatividade.
10.1 Para alunos intermedi‡rios e avan•ados, que j‡ possuem
alguma base em direito administrativo e direito
constitucional: a veda•‹o ˆ recusa a documentos pœblicos
por parte dos entes federativos, consoante CF, art. 19,
inciso II, como decorr•ncia do princ’pio da presun•‹o de
legitimidade.
11.! Princ’pio da autotutela: conceito. Sœmulas 473 e 346 do STF.
Rela•‹o com o princ’pio do contradit—rio e ampla defesa. Diferen•a
entre autotutela e tutela.
12.! Princ’pio da continuidade dos servi•os pœblicos: conceito.
Consequ•ncias decorrentes: proibi•‹o relativa de greve nos servi•os
pœblicos, consoante CF, art. 37, inciso VII; institutos da supl•ncia,
delega•‹o e substitui•‹o; impossibilidade de invoca•‹o do contrato n‹o
cumprido; faculdade de utiliza•‹o de equipamentos e instala•›es da
empresa contratada, bem como a possibilidade de encampa•‹o da
concess‹o de servi•o pœblico.
13.! Princ’pio da razoabilidade e proporcionalidade: conceito. Aspectos
que d‹o fundamento ˆ proporcionalidade. Utiliza•‹o de tais princ’pios
no controle da discricionariedade da Administra•‹o.
14.! Princ’pio da motiva•‹o: conceito. Casos de dispensa de
Question‡rio de Revis‹o
(...)
III Ð criar distin•›es entre brasileiros ou prefer•ncias entre
si.
1
Maurice Hauriou, PrŽcis Elementaires de Droit Administratif, Paris, 1926, pp. 197 e ss apud Meirelles,
2014, p. 92.
2
Meirelles, 2014, p. 92.
3
TJSP, RDA 89/134 apud Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 30. ed. S‹o Paulo,
Malheiros Editores: 2005, p. 91.
4
Carvalho Filho, 2016, p. 27.
5
STF, SS 3.902 AgR segundo, rel. min. Ayres Britto, j. 9/6/2011, P, DJE de 3/10/2011; = RE 586.424 ED,
rel. min. Gilmar Mendes, j. 24-2-2015, 2» T, DJE de 12-3-2015.
6
Carvalho Filho, 2016, p. 33.
Sœmula 346:
A administra•‹o pœblica pode declarar a nulidade dos seus
pr—prios atos.
7
Di Pietro, 2016, p. 102.
8
STF, RE 693.456.
9
Di Pietro, 2016, p. 117-118.
10
Carvalho Filho, 2016, p. 53.
11
Gostar’amos de destacar, tambŽm, para fins de fixa•‹o da ideia de deslegaliza•‹o, o conceito da lavra de
Mar•al Justen Filho (2014): Òtransfer•ncia, por meio de lei, de compet•ncia normativa prim‡ria para a
Administra•‹o PœblicaÓ.
12
LIMA, 2013, p. 182.
13
EDcl no REsp 817.534/MG, 2» T.
14
ADI 1.717-DF.
15
Furtado, 2016, p. 582.
œnico da CF:
Par‡grafo œnico. Prestar‡ contas qualquer pessoa f’sica ou
jur’dica, pœblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores pœblicos ou
pelos quais a Uni‹o responda, ou que, em nome desta,
assuma obriga•›es de natureza pecuni‡ria.
...
Grande abra•o e bons estudos!
Tœlio Lages
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1. B 2.E 3. C
4. D 5. A 6.D
7. C 8. E
Refer•ncias Bibliogr‡ficas