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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

ESCOLA DE MINAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
DEGRADAÇÃO E POLUIÇÃO AMBIENTAL
AMB118

DESASTRE AMBIENTAL
Estudo de caso – Recanto dos Pássaros,
Paulínia/SP
Shell Brasil S.A. – Divisão Química

AMANDA DE SOUZA CLETO

Professor: Huber Mathias Peter Roeser

Ouro Preto, 03 de Julho de 2014


SUMÁRIO
Resumo ...................................................................................................... 3
Introdução .................................................................................................. 4
Drins .......................................................................................................... 5
Legislação ................................................................................................. 7
Caso Shell ................................................................................................. 8
Vazamentos e Incineração ....................................................................... 11
Contaminação .......................................................................................... 12
Provas ...................................................................................................... 13
Conclusão ................................................................................................ 14
Referências ............................................................................................... 15

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RESUMO

O presente trabalho relata o trabalho da empresa Shell Brasil S.A. – Divisão


Química na cidade Paulínia/SP, especificamente no bairro Recanto dos
Pássaros. Destaca-se a contaminação que a empresa causou. Essa
contaminação deveu-se principalmente pela manipulação de drins, substâncias
altamente tóxicas e que eram usadas na fabricação de pesticidas. Essas
substâncias já eram proibidas de serem produzidas e comercializadas nos
Estados Unidos quando iniciou-se a produção em Paulínia, em 1977. Dessa data
até o ano em que foi vendida, em 1993, solo e lençóis freáticos foram
contaminados e o ar, poluído. Apesar das intervenções feitas pela CETESB, a
Shell não resolveu os problemas de forma efetiva, continuando assim a poluir o
ambiente.
Trabalhadores e moradores também foram afetados diretamente pelos drins,
tendo sua saúde prejudicada. Trabalhadores não recebiam as informações
necessárias sobre os pesticidas, sendo treinados apenas sobre como usar seus
EPI’s, a política da empresa e suas regras, mas nada relacionado aos drins e
seus riscos à saúde.
Os produtos tóxicos eram estocados de maneira incorreta, incinerador expelia
fumaça sem tratamento direto para a atmosfera entre outras negligencias
fizeram com que este caso fosse repercutido mundialmente. Hoje, a Shell é a
responsável pela recuperação da área contaminada e pelo tratamento e
hospedagem dos moradores do bairro Recanto dos Pássaros.

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1. INTRODUÇÃO

A Shell Química do Brasil foi produtora de pesticidas durante muitos anos,


principalmente os Drins (Aldrin, Endrin e o processamento de Dieldrin). Esses
produtos pertencem ao grupo dos Organoclorados e foram muito utilizados na
agricultura. Apesar terem sido proibido em muitos países em meados da década
de 70, no Brasil a proibição ocorreu apenas em 1985 (portaria 329/85 do
Ministério da agricultura).
Em 1977 a Shell Brasil S.A. – Divisão Química se instalou às margens do Rio
Atibaia. Numa área situada no Município de Paulínia, com aproximadamente 40
hectares (400.000 m2). Em todo o seu lado oeste a área é acompanhada pelo
Rio Atibaia, um dos principais afluentes do rio Piracicaba, e que abastece de
água, entre outras, as cidades de Americana e Sumaré. Entre a indústria e o rio
existe uma faixa de aproximadamente 100 metros, onde está localizado o bairro
residencial Recanto dos Pássaros
Em 1995 a empresa vendeu suas unidades de produção de agrotóxicos para a
American Cyanamid Co e, como parte da negociação, a compradora exigiu que
a Shell realizasse uma auditoria ambiental que, ao final, acusou a contaminação
a e água e do solo locais.
A Shell apresentou a situação à Curadoria do Meio Ambiente de Paulínia, o que
resultou em um termo de ajustamento de conduta (TAC). No documento, a Shell
reconheceu a contaminação do solo e das águas subterrâneas por Drins.

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2. DRINS

a. ALDRIN
Fórmula química: C12H8Cl6
O aldrin se metaboliza rapidamente em dieldrin em animais e plantas;
portanto, raramente são encontrados resíduos desse agrotóxico em
alimentos e animais. Apresenta efeitos tóxicos em humanos. A dose letal em
adultos foi estimada em 5g, equivalente a 83 mg/kg peso corporal
(SUASSUNA, 2001 p.17).
Dentre os sinais da intoxicação por aldrin tem-se: dor de cabeça, tontura,
náusea, mal-estar, e vômitos, seguido de contração muscular, congtrações
musculares e convulsões.

b. DIELDRIN
Fórmula química: C12H8Cl6O
A dose letal em adultos foi estimada em 10 mg/kg peso corporal/dia
(SUASSUNA, 2001 p. 17). O fígado é o principal órgão alvo da intoxicação,
juntamente com o sistema nervoso central.

Figura 1: Padrões e valores orientados

Meio Concentração Comentário Referência

Solo 0,015 mg/kg* Valor de Prevenção


Aldrin 0,003 mg/kg* VI cenário agrícola-APMax
0,01 mg/kg* VI cenário residencial
0,03 mg/kg* VI cenário industrial CONAMA
Dieldrin 0,043 mg/kg* Valor de Prevenção 420/2009
0,2 mg/kg* VI cenário agrícola-APMax
0,6 mg/kg* VI cenário residencial
1,3 mg/kg* VI cenário industrial
PORTARIA
Água potável¹ 0,03 µg/L Padrão de potabilidade
2914/2011
Água 0,03 µg/L VMP (consumo humano) CONAMA
Subterrânea¹ 1 µg/L VMP (recreação) 396/2008
Águas doces¹ 0,005 µg/L VM (classes 1 e 2)
0,03 µg/L VM (classe 3)
Águas salinas¹ 0,0019 µg/L VM (classe 1) CONAMA
0,03 µg/L VM (classe 2) 357/2005
Águas solobras¹ 0,0019 µg/L VM (classe 1)
0,03 µg/L VM (classe 2)
* = peso seco; APMAx = Área de Proteção Máxima; VI = Valor de Investigação; VMP = Valor
Máximo Permitido; VM = Valor Máximo; ¹ Aldrin e Dieldrin

Fonte: www.cetesb.sp.gov.br

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c. ENDRIN
Fórmula química: C12H8Cl6O
Estudos com animais mostram que o endrin pode afetar o sistema nervoso,
causando tremores e convulsões. Existem relatos de diminuição do ganho de
peso e danos histopatológicos no fígado e rins de animais expostos por via
oral por curto prazo.
Em seres humanos a exposição aguda a altas doses pode levar rapidamente
a sinais e sintomas de intoxicação, como excitabilidade e convulsões, e a
morte pode ocorrer entre 20 minutos e 12 horas após a exposição. Não foram
observados efeitos em trabalhadores sob exposição crônica ao endrin por via
respiratória e dérmica.
A principal fonte de exposição do endrin para a população geral é resíduos
em alimentos; no entanto a ingestão média atual está abaixo da ingestão
diária tolerável de 0,0002 mg/kg peso corporal recomendada pela FAO/OMS.

Figura 2: Padrões e valores orientados

Meio Concentração Comentário Referência

Solo 0,001 mg/kg* Valor de Prevenção


0,4 mg/kg* VI cenário agrícola-APMax CONAMA
1,5 mg/kg* VI cenário residencial 420/2009
2,5 mg/kg* VI cenário industrial
PORTARIA
Água potável 0,06 µg/L Padrão de potabilidade
2914/2011
Água 0,06 µg/L VMP (consumo humano) CONAMA
Subterrânea 1 µg/L VMP (recreação) 396/2008
Águas doces 0,004 µg/L VM (classes 1 e 2)
0,3 µg/L VM (classe 3)
Águas salinas 0,004 µg/L VM (classe 1) CONAMA
0,037 µg/L VM (classe 2) 357/2005
Águas solobras 0,004 µg/L VM (classe 1)
0,037 µg/L VM (classe 2)
* = peso seco; APMAx = Área de Proteção Máxima; VI = Valor de Investigação; VMP = Valor
Máximo Permitido; VM = Valor Máximo.

Fonte: www.cetesb.sp.gov.br

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3. REGULAÇÃO:

A comercialização destes produtos foi interrompida no Brasil em 1985, através


da portaria 329 de 02 de setembro de 1985 do Ministério da Agricultura, sendo
ainda permitida a comercialização de iscas para formigas e cupinicida
destinados a reflorestamentos. Entretanto a fabricação para exportação
continuou até 1990. Em 1998, através da Portaria n.º 12 do Ministério da Saúde,
estes produtos foram completamente proibidos.
Atualmente estão incluídos na lista dos Poluentes Orgânicos Persistentes
(POPs), regulados internacionalmente pela Convenção de Basel (que regula o
lixo tóxico), foram proibidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em
maio de 2001, quando foi assinada a Convenção de POPs, em Estocolmo, na
Suécia.

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4. CASO SHELL

Em 1974 a Shell iniciou, no município de Paulínia, a construção de uma fábrica


para a produção de diversos tipos de agrotóxicos, como os drins. A produção
teve início três anos depois, em 1977. A construção foi fiscalizada pela Cetesb
(Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), que apontou, em 1975,
que a localização da fábrica não era “conveniente”: por estar muito próxima do
rio Atibaia, haveria uma possibilidade de contaminação de suas águas.
Figura 3: Imagem aérea da área da fábrica e entorno.

Fonte: Divulgação/Edo Cerri – Químicos Unificados

Mesmo assim a Shell iniciou a produção em 1977 prosseguindo até a década de


90, quando, em 1993 iniciou o processo de venda de suas unidades produtoras
de agrotóxicos para a American Cyanamid Co. Fez parte do contrato de venda
a promoção de auditoria ambiental. Estas medidas fizeram parte de tentativa de
mensurar e valorizar o passivo ambiental à época da venda.
Tal auditoria constatou que o meio ambiente e o lençol freático estavam
contaminados pelos produtos que fabricava. Em 1994 a Shell Brasil S.A. –
Divisão Química, comunicou à Promotoria de Justiça do Município de Paulínia
através de auto denúncia a constatação de contaminação do solo e das águas
subterrâneas, que segundo as informações da empresa, encontravam-se
restritas à área fabril.
Em agosto de 1995 foi assinado o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)
denominado neste caso como Termo de Acordo, firmado pelo Ministério Publico
e pela empresa. A companhia foi obrigada a instalar em área interna, um sistema
de recuperação da qualidade do aquífero (SRQA) constituído por uma barreira
hidráulica, um sub-sistema de extração de contaminantes e uma unidade de
tratamento de água, destinados a contenção e remoção da contaminação por
solventes diagnosticada.

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No referido acordo a Shell também deveria efetuar o monitoramento da área no
extremo oeste da planta descrita como “Incinerador” e “Formulação” em virtude
da identificação no solo de Drins (Aldrin, Dieldrin e Endrin). A companhia ficou
obrigada a monitorar solo e águas subterrâneas por um período de três anos,
com a finalidade de confirmar a hipótese levantada pela empresa, de que os
produtos encontrados no solo não migrariam para o aquífero.
Em 2000, por pressão dos moradores das chácaras da região, que alegavam
haver odor forte na água proveniente do lençol freático, a Cetesb coletou
amostras de fora da área da fábrica. Foi constatado, então, que a contaminação
havia extrapolado os limites da fábrica.
Figura 4

Área da fábrica
de agrotóxicos

Área residencial
evacuada

Rio Atibaia

Fonte: https://maps.google.com.br

Em dezembro de 2002, a Basf anunciou o fechamento da fábrica e a demissão


de todos os funcionários. No mesmo período, a vigilância sanitária de Paulínia
interditou a área residencial onde ficavam as chácaras e evacuou o local.
Entre 1998 e 2006, dezenas de ex-trabalhadores e ex-moradores entraram com
ações individuais contra as duas empresas por conta dos danos ambientais e
dos alegados riscos à saúde humana a que foram submetidos. Em depoimento
à Promotoria de Justiça, um dos ex-funcionários alegou que a Shell manteve
quatro aterros clandestinos na área da fábrica e que o incinerador era utilizado
também por outras empresas da região.
Nos anos seguintes, a área onde a fábrica ficava e as chácaras da região foram
compradas pela Shell. Uma ex-moradora, no entanto, se recusa a aceitar as
condições oferecidas pela companhia e mora há dez anos em um quarto de hotel
à espera da resolução da disputa na Justiça.
Em abril de 2008 a Shell readquiriu da Basf a área contaminada. Antes disso,
em 2002, começou a operar uma barreira hidráulica (NOGUIRA, 2005) a pedido
do Ministério Público. A ideia era que o sistema recuperasse a qualidade do

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aquífero e a Shell seria responsável pelo monitoramento da qualidade da água
nas áreas próximas de onde ficava o incinerador e das unidades de formulação.
Mas após algum tempo foi constatado que a medida não era suficiente para
evitar que a contaminação chegasse até o rio Atibaia. O sistema conseguia tirar
os drins da água, mas lançava-os direto na atmosfera sem o tratamento da
fumaça. Uma estação de tratamento de água mais adequada foi construída e
começou a operar apenas em 2005.

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5. VAZAMENTOS
Três vazamentos no tanque de armazenamento de líquidos residuais da fábrica
instalado em uma das unidades, foram oficialmente registrados durante os anos
de produção. Em 1978 as inspeções acusaram estufamento do revestimento
interno do tanque, em 1982 foi novamente constatado tal problema. Em 1985,
mais uma vez detectou-se o vazamento e realizada impermeabilização de tal
tanque com um filme plástico de PVC.

6. INCINERAÇÃO
Na área oeste da planta funcionava um incinerador de líquidos para queima de
resíduos industriais. Tal incinerador recebeu três advertências da CETESB por
operação fora dos padrões aceitáveis na época. Os incineradores são
reconhecidos por ampla bibliografia internacional como fonte emissora, dentre
outros compostos tóxicos, de dioxinas e furanos além de metais pesados.

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7. CONTAMINAÇÃO
A vigilância sanitária da Prefeitura de Paulínia produziu, em 2003, um estudo
com 181 moradores (aproximadamente 70% da população) do bairro Recanto
dos Pássaros, onde a fábrica estava instalada. No sangue de muitas dessas
pessoas foram detectados metais pesados – como chumbo, cádmio e arsênico
– e os agrotóxicos DDT e Aldrin.
O estudo ainda pondera que, se a população do bairro tivesse sido retirada do
bairro pelo “risco potencial” à saúde quando, em 1995, a companhia reconheceu
perante à prefeitura os danos ambientais causados, quase metade (47%) dos
moradores não teriam sido expostos aos contaminantes, pois haviam nascido ou
se mudado para o Recanto dos Pássaros depois de 1995.
A Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (ATESQ)
levantou que, desde 2007, com o início do processo na Justiça, mais de 60 ex-
trabalhadores já faleceram e tinham, em média, 55 anos de idade. Ao menos 20
óbitos foram registrados em decorrência de algum tipo de câncer.

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PROVAS
A exposição das pessoas junto às substâncias contaminantes presentes no local
da fábrica estudada há anos está vastamente documentada nos autos do
processo. Instituições como Unicamp, MPT, Centro de Apoio Operacional das
Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, Ministério da Saúde, CUT, Cedec,
Dieese, Unitrabalho e a empresa holandesa Haskoning/IWACO – contratada a
pedido da própria Shell – deram seus pareceres quanto ao caso.
Em razão de um termo de ajustamento de conduta firmado perante a Promotoria
do Trabalho em 2007, o Cerest (Centro de Referência Regional em Saúde do
Trabalhador) de Campinas examinou 69 ex-trabalhadores das empresas
acusadas e enviou um relatório, juntado aos autos do inquérito, sobre os
atendimentos realizados. O resultado apontou uma média de seis diagnósticos
por indivíduo analisado.
Dos 17 casos de neoplasia diagnosticados, 10, ou seja, 58,8% foram de
neoplasia maligna, chamando atenção os casos de cânceres de próstata e de
tireoide. Houve ainda um caso de síndrome mielodisplásica. Quanto às doenças
endócrinas, o Cerest verificou que 67,9% dos diagnósticos foram dislipedimias
somadas às doenças da glândula tireoide.
Dos 34 casos de doenças do aparelho circulatório, 21 foram casos de doenças
hipertensivas. Dentre as doenças do aparelho digestivo, destacaram-se as
doenças do fígado, além da ocorrência de casos de doença diverticular do cólon
e um caso de metaplasia intestinal em esôfago. Em 30 casos houve
predominância de lesões por esforços repetitivos, enquanto 56 ex-trabalhadores
apresentaram problemas sérios no aparelho gênito-urinário.

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CONCLUSÃO

A Shell trouxe os Drins para o Brasil após a proibição da produção nos Estados
Unidos em 1975.
A Shell estava ciente dos males dos drins quando os trouxe para o Brasil. Não
havia uma lei a respeito desse produto proibindo a sua produção e
comercialização.
A Shell não tomou qualquer cuidado com o manuseamento e com o
armazenamento dos materiais recebendo por várias vezes atuações da
CETESB, não resolvendo da forma correta os problemas ocorridos nas fabrica,
como por exemplo, o incinerador que por não possuir filtro, expelia ar
contaminado diretamente na atmosfera e as cinzas dos produtos incinerados
eram enterrados em aterros sem qualquer tipo de proteção. A estocagem
também não foi feita de maneira correta, os barris com agrotóxico ficavam ao ar
livre e em contato direto com o solo, causando não só a contaminação do solo
como também dos lençóis freáticos e como consequência, a contaminação do
rio Atibaia. Existem, inclusive, relatos de ex-funcionários de que havia tanques
clandestinos.
Medidas simples, como fornecimento de EPI’s e de informação aos funcionários
poderiam ter evitado e/ou minimizado os efeitos tóxicos dos DRINS. A falta de
uma política ambiental efetiva e de um plano de proteção ambiental, fez com que
grande área, moradores, trabalhadores, fauna e flora tenham sido afetados de
maneira severa.
A Shell utilizou-se da falta de fiscalização o Brasil e das brechas legais do país
para cometer diversos crimes ambientais.

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REFERÊNCIAS
<www.cetesb.sp.gov.br> Acesso: 30/07/2014
<http://ambiente.hsw.uol.com.br/substancias-toxicas5.htm> Acesso: 02/07/2014
<http://reporterbrasil.org.br/> Acesso: 02/007/2014
SUASSUNA, Karen. Contaminação em Paulínia por Aldrin...
SHELL DO BRASIL S.A. Campanha de Substâncias e Tecnologias Tóxicas,
Greenpeace Brasil. São Paulo, 24 de abril de 2001. Disponível em
<http://www.conjur.com.br/dl/relatorio-shell-greenpeace.pdf> Acesso:
02/07/2014

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