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UEA

UNIVERSIDADE
DO ESTADO DO
AM AZ ON AS

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS


PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

PLANO DE DISCIPLINA

1. IDENTIFICAÇÃO

CURSO: Licenciatura em História PERÍODO: 8o ANO: 2017/2

DISCIPLINA: História do Brasil IV SIGLA: CEST0856

CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 horas


TEÓRICA: 60 PRÁTICA: CRÉDITOS: 04 créditos (4.4.0)
horas
PROFESSOR(A): Luciano Everton PRÉ-REQUISITO: CEST0752
Costa Teles

2. EMENTA

O golpe de 1930 e o início da era Vargas. O populismo. A Ditadura Militar. A


abertura política e a Constituição de 1988. Neoliberalismo e a emergência de uma
nova configuração social no Brasil. O Brasil atual.

3. OBJETIVOS

GERAL: Compreender os processos e as transformações históricas presentes na


História do Brasil entre 1930 a 2010.

ESPECÍFICOS: a) Analisar os elementos que contribuíram para o golpe de 1930


e a formação da era Vargas; b) Caracterizar o período do populismo no Brasil e
seus desdobramentos econômicos, políticos e sociais; c) Entender a emergência
do golpe militar de 1964 e a estruturação do governo militar; d) Reconhecer as
questões que culminaram no processo de abertura política e na Constituição de
1988; e) Identificar as linhas de força de força do Neoliberalismo e sua presença
no Brasil.

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4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/ CRONOGRAMA

MÊS CONTEÚDO NO DE
AULAS
I. Introdução
 Historiografia, temáticas e fontes sobre a História do
Agosto Brasil Republicano (1930-2002) 16

II. A Era Vargas (1930 – 1945)


 A conjuntura internacional e o golpe de 1930
 Características dos governos provisório e
constitucional de Vargas
 As forças sociais
 O Estado Novo
Setembro  A crise do Estado Novo 16

III. O Populismo no Brasil (1945 – 1964)


 Novos atores sociais em cena
 Relações entre Estado e atores sociais
 A crise do Populismo

IV. A Ditadura Militar (1964 - 1985)


 O golpe de 1964
Outubro  Os militares: cisões internas e projetos políticos 16
diferenciados
 Repressão e luta armada

V. Abertura política e redemocratização pós-1985


 O processo de abertura política
 O Movimento das Diretas Já e a nova Constituição
Novembro de 1988. 12
 O movimento sindical nos anos 1980.

VI. PANORAMA DO BRASIL ATUAL


 Panorama do Brasil atual

5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para o estudo do conteúdo programático será utilizada uma literatura


pertinente ao tema. Esta literatura será trabalhada em aulas expositivas-
dialogadas que serão responsáveis pela introdução e abordagem do conteúdo.
Estas últimas em conjunto com os debates em sala e discussões de textos
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estimularão a análise dos processos históricos e o desenvolvimento do senso crítico
dos alunos, através do exercício do embate e da argumentação. Os seminários
atuam como exercício de expressão verbal e conceitual, porque em sua
apresentação os alunos expressam sua compreensão da temática e exercitam sua
formação pedagógica. Assim, os alunos, reunidos em grupos, pesquisarão um
tema, subsidiados por uma bibliografia e apresentá-lo-ão para a classe, valendo-
se dos recursos audio-visuais e/ou didáticos que julgarem convenientes. Filmes e
documentários serão utilizados de forma critica, pois, entende-se que é
importante ilustrar as aulas sem perder de vista a analise dos discursos
construídos em tais recursos didáticos. A habilidade da escrita também será
avaliada continuamente através de produções de texto, resenhas e relatórios. É
fundamental que o graduando “maneje” bem a escrita, pois estará atuando com a
produção do conhecimento, seja como professor da Educação Básica, seja como
pesquisador. Esperamos promover nos alunos, a (re)elaboração de pressupostos
teórico-conceituais e de um espírito crítico e reflexivo, indispensáveis ao futuro
professor de História. Os recursos utilizados serão a lousa, retro-projetor, data-
show, TV, DVD e vídeo.

6. AVALIAÇÃO

O aproveitamento será avaliado através de acompanhamento constante do


aluno e dos resultados por ele obtido nas provas, provas orais, trabalhos de leitura
dirigida, análise de documentos, resenhas, relatórios de experiência, seminários,
análises de filmes, debates em sala e trabalhos de campo. A participação e interesse
nas aulas também serão avaliados. Entende-se que o processo avaliativo é contínuo
e se dá à medida que as discussões vão ocorrendo.
As datas das avaliações serão definidas em acordo com o calendário do
CEST, e junto com a turma, podendo ser antecipadas ou postergadas conforme
encaminhamento do conteúdo. Os modelos de avaliações aplicados serão eleitos
pelo professor levando em conta o conteúdo, o calendário do CEST e o perfil dos
alunos.
Estará aprovado o aluno que obtenha nota igual ou superior a 6,0 (seis) após o
Exame Final. Caso o aluno obtenha nota igual ou superior a 8,0 (oito) estará
dispensado de fazer a prova final.

São critérios permanentes de avaliação:


- Conteúdo correto.
- Clareza na argumentação (escrita ou oral)
- Estrutura da apresentação do trabalho
- Redação correta e objetiva em textos escritos
- Citação correta, quando for o caso.
- Texto legível, quando for o caso do trabalho feito a mão.
- Utilização coerente dos recursos didáticos, quando for o caso.
- Postura durante a apresentação de trabalhos em grupo.
- Participação em aula.
- Postura ética, “colas”, plágios e textos, integral, ou parcialmente, copiados
da internet receberão nota 0,0 (zero).

* Caso uma atividade necessite um critério especial de avaliação, o mesmo será


informado antecipadamente aos alunos.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENEVIDES. Maria Victória. O Governo Kubitschek. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz


& Terra, 1979.
D’ARAÚJO, Maria Celina e CASTRO, Celso (Org.). Ernesto Geisel. Rio de Janeiro:
FGV, 1997.
D’ARAÚJO, Maria Celina e CASTRO, Celso & Soares, Gláucio. Os Anos de
Chumbo: A Memória Militar sobre a Repressão. Rio de Janeiro: Relume Dumará,
1994.
D’ARAÚJO, Maria Celina e CASTRO, Celso & Soares, Gláucio (Org.). 21 Anos de
Regime Militar. Rio de Janeiro: FGV, 1994.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1994.
FICO, Carlos. Reinventando o Otimismo: Ditadura, Propaganda e Imaginário
Social no Brasil (1969 – 1977). Rio de Janeiro: FGV, 1997.
FURTADO, Celso. Formação Econômica da Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de
Cultura, 1961.
GOMES, Ângela de Castro (Org.). Vargas e a Crise dos Anos 50. Rio de Janeiro:
Relume Dumará, 1994.
GOMES, Ângela de Castro. História e Historiadores: A Política Cultural no
Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1996.
IANNI, Otávio. O Colapso do Populismo no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1975.
LINHARES, Maria Yêdda Leite (Org.). História Geral do Brasil. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1996.
MCCANN Jr., Frank D. Aliança Brasil–Estados Unidos: 1937 – 1945. Rio de
Janeiro: Biblioteca de Exército, 1995.
MENDONÇA, Sônia Regina. Estado e Economia no Brasil: Opções de
Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
PANDOLFI, Dulce. Camaradas e Companheiros. Rio de Janeiro: Relume
Dumará, 1995.
PÉCAULT, Daniel. Os Intelectuais e a Política no Brasil. São Paulo: Ática, 1990.
SANTOS, Milton. Urbanização Brasileira. São Paulo: Hicutec, 1994.
SKIDMORE, Thomas E. O Brasil Visto de Fora. Rio de Janeiro: Paz & Terra,
1994.
WEFFORT, Francisco. O Populismo na Política Brasileira. Rio de Janeiro: Paz
& Terra, 1978.

Local/Data: Tefé/AM, 08/08/2017 Local/Data: Tefé/AM, 08/08/2017

Assinatura do Professor(a): Assinatura do Coordenador(a):

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