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no como em um contexto intercultural. Nessa perspectiva , da cultura , a literatura é esse imenso reservatório da memó-
o leitor / não é mais aquela instâ ncia abstrata e universal 7 ria coletiva , canteiro em que ela se elabora com os materiais
simplesmente pressuposta pelo advento de uma significa- de que dispõe, arquivo em que ela se fixa e se institui como
ção textual já existente, que se costuma chamar “ receptor” referê ncia cultural. Ela é assim reconhecida como meio de
ou “destinatá rio” da comunicação: ele é também e sobretu-
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lia, aprecia, compartilha ou rejeita as significações.
ras de ser e das maneiras de fazer de uma comunidade, em
parte fundadora de sua identidade; nela se depositam e se
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A fim de determinar, neste momento, os fios condu- , ganização discursiva do sentido e dos valores, interpretadas
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tores da abordagem semiótica na literatura , convém inserir como hierarquias e exclusões ( o “bom ” e o mau gosto...).
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Ora , bem sabemos que a complexidade da literatura 1
[CCEUR . Ré flexion faite . Autobiographie intellectuelle , p. 56-7. nã o pá ra a í: é também a do comentá rio pululante que ela '!
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