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- TEORIA CRÍTICA

- A REVOLUÇÃO BOLSHEVIQUE FEZ COM QUE OS MARXISTAS


VOLTASSEM A INTENSIFICAR OS SEUS ESTUDOS, E PORTANTO
FORMARAM UM INSTITUTO ESPECIALIZADO

- 4 PERÍODOS DIFERENTES:

!) O instituto não era especificamente marxista, era voltado a estudos empíricos,


porque se acreditava que o materialismo tinha esse objetivo de entender o mundo
concreto, não criar abstrações (1923-33)

2) Neste perído, de exílio nos EUA, o instituto passou a ter uma preponderância da
filosofia; tendo Horkheimer como diretor principal; e a participação mais ataiva de
Marcuse e Adorno. A psicanálise também passou a ter um papel importante.
(1933-1950)

3) Volta para a Frankfurt. Preponderância de escritos baseados e sobre a Teoria


Crítica. Influência sobre a Europa e a chamada Nova Esquerda. Pico de influência,
inclusive sobre o movimento estudantil da época. (1950-fim dos anos 60)

4) Declínio da influência, com a morte de Adorno e Horkheimer; mas influência de


outros intelectuais, como Jurgen Habermam.

A FORMAÇÃO DA ESCOLA

- Horkeheim: necessidade de não perder o universal;

‘’filosofia como crítica ao positivismo moderno e ao empiricismo, em particular ao do


Círculo de Viena’’
‘’nova metafísica romântica e positivismo radical tem raízes no presente estado triste
da classemédia’’ - ‘’todo o sistema do empiricismo moderno pertence ao mundo
presente do liberalismo’’.

- Traditional and critical theory (1937)

- Quebra com a tensão e abolir a oposição entre o propósito individual,


espontaneidade e racionalidade, e relações de trabalho nas quais a sociedade é
construída’’. ‘’como o pensamento crítico é relacionado à experiência? Lukacs
acreditava que o partido político deveria dar a correta consciência de classe;
Horkheimer achava que deveria vir do pensador crítico, ou a escola de pensamento
crítico’’.

Marcuse tinha uma crítica semelhante à de Horkheimer no seu Reason and Revolution
(1941), em relação ao positivismo - Porém, via Marx como um hegeliano radical e se
baseava mais nos trabalhos de origem do positivismo (Comte, Stahl e Von Stein)

- Adorno teve contribuições mais ambíguas e obscuras à escola da teoria crítica. Seus
interesses eram em música, psicanálise e estética. Desenvolveu o que chamou de
‘’dialética negativa’’, que consistia na crítica de todas posições filosóficas e teorias
sociais.

- Escreveu com Horkheimer em 1944: ‘A Dialética do Iluminismo’’ - Crítica à


filosofia positivista. ‘’Com essa consciência científica, ao invés de entrar numa
condição humana real, está entrando num novo tipo de barbarismo’’

Outros pontos: a cultura industrial; Ilumi0nismo como forma de enganar as massas ---
Cultura de massas --- Tecnologia criando uniformização ---- a cultura de massas
aborta e silencia a crítica.

- Horkheimer tinha interesse no que foi ser chamado depois de ‘’existencialismo’’,


Dilthey e Nietzche - Atenção ao indivídio - Interesse da escola na psicologia
individual.

- Com a ascensão dos nazistas, dois assuntos: relação da personalidade com a


autoridade e anti-semitismo. Estudo sobre a o caráter autoritário (Horkheimer, Fromm
e Marcuse) - Entre outras coisas, o estudo sobre o papel da família e outras
instituições em criar a personalidade autoritária.
- Elementos do anti-semitismo: ‘’o antisemitismo burguês tem um motivo econômico
específico; a disimulação da dominação em produção’’ - Foram usados muitos termos
psicanalíticos.

- Duas concepções diferentes do Nacional Socialismo foram formuladas:

--- Neumann, mais um marxista clássico, que via o regime totalitário como um
aestágio particular na economia capitalista em desenvolvimento e seu estágio
avançado monopolístico;

--- Horkeheimer e Pollock, que o tratava como um novo tipo de sociedade,


caractecerizado pela primazia da política sobre a economia, e a dominação
estabelecida através da racionalidade tecnológica e pela exploração de sentimentos
irracionais e atitudes entre a massa da população

- Estudos sobre o Preconceito: investigações empíricas

---- Olavo de Carvalho - Marxismo Cultural e Escola de Frankfurt

O que é ser comunista: depende se é leninista, maoísta, trotskista, etc.

Poder: possibilidade concreta de ação

Ideologia é um discurso que se prega às massas. O projeto globalista não é um


discurso mostrado às massas.

Os filósofos da Escola de Frankfurt acreditavam que a humanidade caminhava à


autodestruição, e as saídas que eles apresentavam eram parte disso - inclusive, o
socialismo era isso. A Escola de Frankfurt não tem nada de utópico, acredita no andar
da humanidade em direção à ruína.

A ONDA MAIS ALTA DA TEORIA CRÍTICA

- Volta para Frankfurt em 1950. Predominância das ideias de Horkheimer e Adorno.


A Escola passou a ser mais filosófica e de teoria estética. Também o trabalho da
segunda geração, Habermas, Alfred Schmidt e Wellmer. Marcuse ficou nos EUA,
mas continuou a ser influente.

- Adorno passou a não considerar a sociologia como uma ‘’ciência cultural’’, como
uma sociologia ‘’não-teórica’’, provinda do positivismo, que apenas categorizava e
tinha uma visão positiva do que analisava.

- Crítica ao positivismo e ao empirismo, e uma tentativa de criar uma epistemologia e


uma metodologia alternativa para a teoria social.

- Três aspectos críticos ao positivismo: ‘’first, that positivism is an inadequate and


misleading approach which does not, and cannot, attain a true conception or
understanding of social life; second, that by attending only to what exists it sanctions
the present social order, obstructs any radical change, and leads to political quietism;
third, that it is intimately connected with, and is indeed a major factor in sustaining, or
producing, a new form of domination, namely ‘technocratic domination’’

- ‘’A tentativa de sintetizar conhecimento e propósito, razão téorica e prática,


tornou-se e se manteve uma posição filosófica fundamental da Escola de Frankfurt, e
a base da sua crítica da separação positivista de ‘’fato’’ e ‘’valor’’. (página 27)

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