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SISTEMA DE OPERAÇÃO
1. FINALIDADE
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
3. ASPECTOS LEGAIS
Não há.
4. CONCEITOS BÁSICOS
O sistema primário de distribuição da CELESC pode ser considerado como um sistema trifásico
a três fios com neutro aterrado na subestação e com neutro dos alimentadores descontínuo e
multiaterrado, ou seja, o neutro na baixa tensão não interliga todos os transformadores do
mesmo alimentador, ou se for o caso, não interliga o neutro de outros alimentadores.
As redes de distribuição rurais são trifásicas e monofásicas, três e dois fios (fase/neutro), com
neutro multiaterrado ou MRT (retorno por terra).
As tensões primárias no sistema da CELESC são 34,5 kV, 23,1 kV e 13,8 kV.
4.3. Alimentador
Parte de uma rede primária numa determinada área de localidade, que alimenta, diretamente ou
por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da concessionária e/ou de
consumidores.
4.7. Falta
Termo que se aplica a todo fenômeno, transitório ou não, que impede o funcionamento de um
sistema ou equipamento elétrico, caracterizando-se pela perda do isolamento médio entre
condutores e entre condutores e terra no caso do sistema de distribuição.
Este fenômeno é traduzido na prática por trazer efeitos mecânicos e térmicos aos equipamentos,
condutores e conexões do circuito sob falta. Os efeitos mecânicos podem deformar condutores e
romper materiais isolantes. Os efeitos térmicos são função direta do tempo de permanência da
falta e podem produzir aquecimento excessivo dos materiais condutores e isolantes.
Falta momentânea que se repete no mesmo lugar, em consequência da mesma causa ou agente.
Falta cuja causa só pode ser removida mediante atuação de um equipamento de proteção.
É aquela cuja duração é limitada ao período necessário para restabelecer o serviço através da
operação automática do equipamento de proteção que desligou o circuito ou parte dele.
4.11. Defeito
Assim podemos citar um isolador com saia lascada, uma conexão frouxa, um relé mal
calibrado, um instrumento de medição com erro sistemático apreciável.
4.12. Falha
Exemplo: um relé que não operou no instante devido ou que deixou de satisfazer uma condição
essencial.
4.13. Curto-Circuito
É a ligação entre dois ou mais pontos de um circuito através de uma impedância nula.
Corrente de falta muito baixa de tal forma que a mesma não pode ser extinta pela proteção de
sobrecorrente. Este tipo de falta pode persistir indefinidamente, possivelmente causando perigo
de incêndio ou um risco para seres humanos e animais pelo contato com o circuito energizado.
4.16. Sobrecorrente
4.19. Sobrecarga
O valor normal de corrente de carga não deve exceder à corrente nominal permanente do
equipamento.
Corrente residual que circula pelo neutro e a terra, devido ao desequilíbrio de corrente nas três
fases.
4.23. Jusante
4.24. Montante
Operação que se segue a uma abertura dos equipamentos automáticos de proteção quando os
contatos são novamente fechados após um intervalo de tempo pré-determinado.
4.31. Coordenação
É o ato ou efeito de dispor dois ou mais equipamentos de proteção em série, sendo esta ordem
de forma a atuarem segundo uma sequencia de operação pré-estabelecida.
a) para faltas permanentes: O sistema de proteção deverá isolar o menos trecho possível do
sistema;
b) para faltas transitórias: O sistema de proteção deverá eliminar a falta, em qualquer parte
do sistema de distribuição, no menor tempo possível e proporcionar um esquema de
religamento assegurado a continuidade do fornecimento de energia.
4.32. Sensibilidade
Equação 1
= o valor da corrente de curto-circuito fase-fase.
k = fator de crescimento.
Equação 2
k = fator de crescimento.
4.34. Seletividade
A seletividade limita os efeitos de uma falta a uma grandeza mínima em tempo e espaço.
Proteção projetada e ajustada, de tal forma que permite o restabelecimento automático para
faltas momentâneas e a seletividade para faltas sustentadas.
Proteção projetada e ajustada, de tal forma que, para qualquer tipo de falta, transitória ou
permanente, o dispositivo protetor atue antes do dispositivo protegido, isolando o trecho
defeituoso.
4.38. Coordenograma
É o gráfico que ilustra coordenação e/ou a seletividade dos equipamentos de proteção e poderá
ser obtido em forma computacional ou manual. É construído através do uso correto das
características Tempo x Corrente dos diversos equipamentos de proteção fornecidos pelos
respectivos fabricantes.
Elemento fusível com cordoalha flexível utilizado em uma chave fusível para mantê-la na
posição fechada, quando em funcionamento, e provocar sua abertura automática após a fusão
do elemento fusível.
É o valor de corrente que o fusível pode suportar continuamente sem deteriorar-se ou exceder
os limites de temperatura especificados, satisfazendo as características de tempo/corrente desta
Especificação.
É um equipamento utilizado para interrupção automática de circuitos, que abre seus contatos
quando o circuito é desenergizado por um equipamento de proteção situado à sua retaguarda e
equipado com dispositivo para religamento automático.
É um conjunto de três chaves fusíveis instaladas uma do lado da outra e interligadas mecânica e
eletricamente. A fonte é ligada na parte superior da chave e um barramento de cobre eletrolítico
interligam as bases.
São entendidos como um conjunto de instalação que, a partir de informações que expressam as
condições de operação do sistema de distribuição, atuam sobre a rede ou subestação,
usualmente via chaveamentos remotos.
5. PROCEDIMENTOS GERAIS
É sabido que muitos circuitos de distribuição aérea, que não utilizam religamentos, onde
qualquer defeito de origem transitória pode causar transtornos para o pessoal responsável pela
operação do sistema, como também pode provocar interrupções de alguns minutos ou algumas
horas para diversos clientes.
Os defeitos que ocorrem num sistema de distribuição aérea se apresentam de diversas maneiras,
como por exemplo: contatos de galhos de árvores, descargas atmosféricas, vandalismos,
animais em contato com a rede elétrica, abalroamento, ruptura de cabos, objetos lançados em
equipamentos e na rede elétrica.
Estes defeitos acontecem independentemente do dia, hora, causando, muitas vezes transtornos
tanto para os clientes como também para os operadores do sistema de distribuição.
Esta variedade de defeitos pode ser classificada segundo sua origem, ou seja:
c) ventos que aproximando as fases fariam com que saltasse um arco entre as mesmas.
Este arco poderá ser interrompido sozinho quando as fases se afastarem, eliminando
assim o curto-circuito. Entretanto pode ocorrer que, mesmo após o afastamento das
fases, o ar permaneça ionizado, formando-se então um curto-circuito permanente. Se o
circuito não for logo desligado, a situação pode piorar, pois pode ser danificado
qualquer componente da linha. Este curto-circuito poderá ser eliminado, se houver na
linha um equipamento de proteção com religamento;
Portanto, os equipamentos de proteção devem ser dimensionados de tal forma que protejam
o sistema em condições de defeitos e, também, que promovam a continuidade e a qualidade
do fornecimento aos clientes em geral.
Antes de elaborar um estudo de proteção é necessário ter em mente qual filosofia é mais
adequada: sistema seletivo, sistema coordenado ou sistema combinado e para isso também é
necessário ter em mãos algumas informações sobre sistema a ser estudado a seguir.
Esta filosofia tem como característica principal o tempo de espera para recomposição do
sistema que pode ser de alguns minutos, como até mesmo algumas horas, dependendo da
disponibilidade do pessoal de operação e manutenção.
Por outro lado, pode-se dizer que em caso de defeito no sistema, sofreram interrupção
prolongada somente àqueles clientes instalados à jusante do equipamento de proteção, mais
próximo do defeito, responsável para eliminar esse defeito. Os demais consumidores
instalados à montante deste equipamento de proteção não sofrerão interrupções.
Isto acontecerá para qualquer tipo de defeito, quer seja a origem transitória ou de origem
permanente.
Esta filosofia é típica dos sistemas de proteção nos circuitos alimentadores providos com
relés de sobrecorrente, ou com religadores com operação rápida (instantânea) bloqueada.
d) necessita de maior número de pessoas para operar o sistema, para que a qualidade do
atendimento não seja prejudicada;
Portanto, para se adotar esta filosofia, é necessário que o sistema de proteção seja provido
de religadores automáticos, quer seja instalados em subestações nos circuitos alimentadores
e/ou em poste ao longo do circuito, ou com disjuntores e relés providos de sistema de
operações rápidas e religamentos.
a) em parte do circuito as interrupções serão longa duração e outra parte será de curta
duração;
Os religador com relé digital multifunção, possuem varias funções de proteção incorporadas
em um único relé. Estas funções estão elencadas abaixo:
O critério básico está voltado ao conceito de zona de proteção, ou seja, todo equipamento de
proteção deve ser instalado num ponto tal onde exista uma proteção de retaguarda, isto vem
assegurar a sobreposição da proteção.
d) em redes de distribuição onde se deseja suprir áreas sujeitas a falhas transitória, cuja
probabilidade elevada de interrupção tenha sido constatada através de dados estatísticos;
e) em redes de distribuição, após carga cuja continuidade de serviço seja desejada ou seja
crítica;
h) no início de ramais de certa importância que suprem áreas sujeitas à faltas transitórias,
cuja probabilidade elevada de interrupção tenha sido constatada através de dados
estatísticos;
i) em ramais, cujo valor de corrente não permita o uso de chaves fusíveis, deve-se usar o
religador.
A corrente mínima de disparo por fase do religador deve ser menor que a corrente de Curto-
circuito fase-fase dentro da sua zona de proteção, incluindo sempre que possível os trechos a
serem adicionados quando em condição de manobras consideradas usuais.
Quando o religador for instalado ao longo da rede, a corrente nominal de ajuste por fase
deverá ser maior ou igual à máxima corrente de carga medida ou convenientemente avaliada
multiplicada pelo fator de crescimento de carga. Também devem ser levadas em conta as
manobras usuais feitas no sistema.
Equação 3
Onde:
Observação: Recomenda-se não utilizar valores menores que 1,1 para K. No caso de
circuitos onde não se tenha valores de crescimento de carga perfeitamente avaliado não usar
K maior que 1,5.
Se possível, o disparo de fase do religador deve ser ajustado no mínimo valor. Desta forma a
operação do religador será mais sensível para as correntes de falha do circuito, reduzindo a
Equação 4
Onde:
Fs = fator de segurança.
Observação:
O religador deve ser sensível, sempre que possível, ao menor curto-circuito fase-fase e fase-
terra no final da rede de distribuição. Geralmente, devido à carga do circuito, nem sempre é
possível sensibilizar o religador para as faltas fase-fase no final do trecho. Nestas condições,
o religador deverá, no mínimo, oferecer proteção de retaguarda para o primeiro elo fusível
instalado em série no sentido da carga. Caso não seja ainda possível, recomendamos instalar
chaves fusíveis para diminuir o trecho a ser protegido. Em virtude do curto-circuito fase-
terra ser mais frequente, e o valor fase-terra mínimo ser o mais provável de ocorrer, o
religador deverá ser ajustado sempre para ser sensível a este valor.
É o valor requerido para alterar a característica da curva de Tempo x corrente. Faz com que
seja multiplicado um fator a todos os pontos da curva, deixando-a mais ou menos inverso.
É o valor requerido para alterar a característica da curva de Tempo x corrente. Faz com que
seja adicionado a todos os pontos da curva um tempo adicional.
É requerida atenção especial ao se definir as características instantâneas para que esta não
seja tão sensível a corrente de carga fria ou corrente de energização do circuito,
principalmente quando o religador não tem uma função especial de ajuste contra carga fria.
A sequencia de operação dos religadores deverá ser ajustada de acordo com as necessidades
do circuito. As operações rápidas deverão eliminar os curtos-circuitos fugitivos ou
transitórios, sem que haja a queima do elo fusível protetor. As operações temporizadas
permitirão a fusão do elo fusível quando ocorrer um curto-circuito permanente no trecho
protegido.
O número máximo do disparo para bloqueio na maioria dos religadores é quatro. O número
de operação para bloqueio depende das características do cliente e da coordenação com os
demais equipamentos de proteção.
Observações:
Quando houver cargas que não admitem religamentos, tais como fábricas têxteis, plástico,
etc., poderão ser utilizadas somente as curvas lentas sem religamentos deixando sistema
seletivo neste trecho.
É o tempo requerido para que o religador retorne a sua sequencia inicial de operação depois
É o tempo requerido para que a função temporizada ou tempo definido seja rearmada após a
extinção do defeito.
É a função que verifica a condição de Barra Viva e Linha Morta. Quando está função está
ativa, o religador só pode ser fechado ou religado quando houver tensão nas 3 fases do lado
fonte e não houver tensão nas 3 fases do lado carga do religador. Em qualquer outra
condição está função bloqueia o fechamento ou religamento.
Quando existir geração distribuída à jusante do religador está função deve ser ativada.
Quando um elo fusível á aplicado corretamente, coordenado com o religador, ele não deve
ser queimado ou mesmo danificado por faltas temporárias. O religador deve abrir o circuito
nas operações rápidas uma, duas ou três vezes, dependendo do seu ajuste, sem danificação
do elo fusível.
Em faltas permanentes, o elo fusível do lado da fonte da falta deve queimar após as
operações rápidas do religador. A falta será isolada pelo fusível e o religador rearmará
automaticamente, restabelecendo o serviço em todo o circuito, exceto a jusante do fusível
queimado, figura 1.
Figura 1
O religador nunca deve abrir em definitivo para faltas permanentes além do fusível, se o
fusível estiver adequadamente coordenado com o religador.
Figura 2
b) para todos os valores de corrente de curto, no trecho protegido pelo elo fusível, o
tempo mínimo do elo deve ser maior que o tempo de abertura do religador na curva
rápida. Esta regra define o ponto de máxima corrente de defeito que garante a
coordenação do ponto de interseção da curva do tempo mínimo de fusão com a curva
rápida do religador;
c) para todos os valores de corrente de curto, no trecho protegido pelo elo fusível o
tempo total de interrupção do elo deve ser menor que o tempo mínimo de abertura do
religador na curva temporizada (lenta). Esta regra define o ponto de mínima corrente
de defeito que garante a coordenação: ponto de interrupção da curva de tempo total
com a curva temporizada do religador.
Para valores de corrente de falta maiores que a corrente máxima de coordenação, definida
na alínea b, não há coordenação, mas fica assegurada a seletividade.
Para valores de corrente de falta menores que aquela mínima da coordenação, definida na
alínea c, não existe coordenação e o religador atua primeiro. Neste caso, o fusível poderá
estar danificado, uma vez que pode haver sua fusão parcial.
Caso a curva de tempo total de interrupção do elo fusível não corte a curva temporizada do
religador, e caso esta última tenha tempo de atuação maior que a primeira, então o ponto
mínimo da faixa é a corrente de atuação do religador, que é uma coordenação aconselhável,
pois pelo menos a seletividade é garantida.
Para qualquer valor de curto entre fases, no trecho protegido pelo elo fusível, o tempo de
fusão deste deve ser maior que o tempo de abertura do religador na curva rápida,
multiplicada por um fator k, característica do religador. O fator de multiplicação k previne
danos ou fadiga do elo fusível, varia com o número de operações rápidas e com os tempos
de intervalos de religadores entre as operações rápidas. É aplicada somente a curva rápida
do religador.
Tabela 1
máximo 3 (três) elos fusíveis ao longo do circuito de distribuição, em série com o religador.
Em alguns casos é possível se obter a seletividade utilizando mais de 3 (três) elos fusíveis
ao longo do circuito em série com o religador.
Casos específicos, onde não é possível garantir a seletividade entre os fusíveis, uma
alternativa para garantir a continuidade é a utilização de chave fusível religadora na
proteção a montante.
A coordenação entre dois ou mais religadores instalados em série, tem como objetivo limitar
as interrupções no menor trecho possível da linha.
b) escolher os intervalos de rearme de modo que cada religador possa cumprir a sua
sequencia predeterminada de operações, para todas as condições de falta;
- no caso onde só existam religadores eletrônico ou digital este tempo deve ser o zero
ou o mais próximo deste valor.
e) o intervalo de rearme do religador de retaguarda deve ser igual ou maior que o tempo
f) como o tempo de abertura para as curvas de terra é geralmente maior do que para as
de fase aquelas são normalmente usadas para calcular o tempo de rearme teórico,
quando o religador é equipado com acessório de disparo para defeitos de terra.
Equação 5
b) a proteção de retaguarda deve ser capaz de sentir a corrente mínima de falta na zona
de atuação do seccionalizador;
d) o valor da corrente mínima poderá ser inferior a 80% se for necessário coordenar o
disparo de fase do seccionalizador com o de terra do religador, isso ocorrerá quando o
religador tiver disparo de terra e o seccionalizador não estiver equipado com
dispositivo sensor de correntes de terra, e também se não houver disponibilidade de
bobina-série para o seccionalizador com corrente nominal igual à especificada para o
religador;
g) para uma determinada temperatura (ambiente + elevação) o TAT não pode exceder o
valor indicado pela curva do seccionalizador (TAT - tempo acumulado total do
dispositivo de retaguarda);
Tabela 2
O tempo acumulado das operações de falta do religador, exceto a primeira operação, não
pode exceder 70% do TAT (seccionalizadores hidráulicos), ou seja: F2 + F3 < 70% do TAT
(seccionalizador ajustado para três operações).
Figura 3
Exemplo:
Bobina do seccionalizador...........................100 A
Figura 4
Portanto, a soma dos dois religamentos (R1+R2) pode ser qualquer tempo, mas que não
exceda 8 segundos. Logo, 2 segundos para cada um, ou 2 segundos e 5 segundos, etc.
Exemplo:
A mesma do número 1, exceto que o seccionalizador está ajustado para duas contagens de
abertura.
F2 é o único tempo de corrente de falta envolvido que é tirado das curvas tempo x corrente.
Desta forma coordenação será idêntica a coordenação Religador x Fusível, somente com
curvas lentas.
a) proteger;
b) controlar;
c) automatizar;
d) otimizar.
A automação tem como maior objetivo, isolar trechos defeituosos e aquelas pré-programadas
para recomposição do sistema que agem diretamente nos índices de desempenho das
Empresas. O consumidor de energia vai passar a perceber que o tempo de restabelecimento da
energia passará a ficar muito menor depois da adoção de um sistema de automação na sua
região. Outros benefícios indiretos seriam a possibilidade de detecção de condutores
rompidos, verificação da anormalidade da rede e o controle das sobrecargas na rede de
distribuição.
a) seccionamento de tronco;
Figura 5
Figura 6
A alternativa anterior privilegiou os blocos de carga a montante do religador, uma vez que
não há socorro dos blocos a jusante quando o defeito se dá a montante do mesmo. Porém,
nesta alternativa apresentada na figura 6 é incorporado este socorro, de forma automática, de
maneira a garantir a continuidade no fornecimento também dos blocos a jusante em caso de
defeitos a montante do equipamento.
Nesta alternativa há uma lógica de operação e manobra da rede que pode ou não ser
realizada através de rede de comunicação.
Figura 7
Figura 8
Para defeitos no terceiro bloco o segundo religador “NF” atua de acordo com suas curvas de
proteção isolando o trecho.
Figura 9
Como foi visto nos incisos anteriores, existem uma grande quantidade de variáveis que devem
ser levadas em consideração para a parametrização do religador automático instalado nas
redes de distribuição.
a) sequência de operação;
c) intervalo de religamento.
Quant.
Aplicação Operações Intervalo
Religamento
SE 2 3 Curvas Lentas 3/3s
2 Curva Rápida e 1 Curva
Rural 2 3/4s
Lenta
1 Curva Rápida e 2 Curva
Urbano Residencial 2 3/3s
Lenta
Urbano Comercial
2 3 Curvas Lentas 3/3s
e Industrial
Rede com Geração
2 3 Curvas Lentas 5/3s
Distribuída
Automação com
link de 2 3 Curvas Lentas 3/3s
Comunicação
Automação sem
2 Curvas Lentas e 1 Curva
link de 2 3/3s
Rápida
Comunicação
Tabela 4
Parametrização diferente da citada acima devera sem aprovadas previamente pela Divisão de
Estudos da Operação de Potência – DVEO do Departamento de Operação do Sistema Elétrico
- DPOP.
O tempo total dos intervalos de religamento não pode ser superior a 8s.
6. DISPOSIÇÕES FINAIS
7. ANEXOS
Não há.