04/03/2018

Características virais

UNG 2018

Características Virais
• Os vírus são seres muito pequenos 0,03 –
0,3μm
• Estruturalmente simples quando comparado
com os demais microrganismos
• Não possuem capacidade de gerar a própria
energia ou habilidade de auto-replicação

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Características virais
• Para que o vírus consiga se replicar ele precisa
da maquinaria celular de algum organismo.
• Ele necessariamente precisa invadir essa
célula para ter acesso aos mecanismos de
replicação que a célula possui.

Parasitismo

Características virais
• “Todo vírus é um parasita intracelular obrigatório”

• Os vírus são os microrganismos mais numerosos em

nosso planeta, capazes de infectar praticamente todos
os seres vivos, inclusive bactérias

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Características virais
• Composto basicamente por:
– Proteínas estruturais (capsídeo)
– Material genético
– Enzimas replicação
– Envelope*

Características virais
• O vírus pode ser encontrado no estágio intra
ou extra celular
• O estágio extra celular, é conhecido por
partícula viral, denominada vírion. Estrutura
no qual transmitirá o genoma viral e algumas
enzimas de uma célula a outra.

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Características virais
• Vírion – tamanho e morfologia diferentes

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Características virais

• Capsídeo
– Capa proteica que envolve o material genético.
Essa capa é composta por moléculas proteicas
organizadas em um alto padrão repetitivo, ao
redor do ácido nucleico

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Características virais
• A maioria dos vírus apresentam várias
proteínas quimicamente distintas, que
associam de forma específica, originando os
capsômeros.

Características virais - Genoma

• O genoma viral é geralmente compacto
quando comparado ao dos demais procariotos
- 5kb até 300kb
• Vantagem evolutiva – sobreposição de genes
(uma mesma sequencia gênica codifique duas
proteínas)
• Basicamente no genoma do vírus estão as
informações necessárias para todas as etapas
da replicação viral.

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Características virais - Genoma

• Além disso, a composição genômica dos vírus
diferente entre os membros das diferentes
famílias virais, e nenhum outro ser possui
variedades na composição genômica básica.
Material Genético

DNA Fita DNA Fita RNA Fita RNA Fita

RNA + DNA
simples Dupla Simples Dupla

Características virais
• Vírus envelopados
• Esses vírus possuem uma membrana que
circunda o capsídeo (ou como também é
conhecido nucleocapsídeo)
• Existem muitos vírus envelopados

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Características virais
• O envelope viral é composto por uma camada
bilipídica contendo proteínas.

Característica virais
• Os lipídos presentes no envelope viral são
derivados da membrana da celular hospedeira
e as proteínas são codificadas pelos genes
virais.
• O envelope tem como função auxiliar o vírus
na etapas iniciais de infecção (fusão da
membrana celular com o envelope, auxiliando
na adesão a célula)

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Características virais

• Além disso, podemos encontrar algumas

enzimas virais entre o capsídeo e o envelope.

• As enzimas virais são de extrema importância

para a infecção viral e/ou replicação viral.

Replicação viral
• Cada vírus possui um sistema diferenciado de
replicação celular.
• Porém as etapas mais importantes são
semelhantes para todos os vírus.
• A célula hospedeira fornecerá, o substrato,
energia e o sistema para a síntese de
proteínas virais e a replicação do DNA

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Replicação
• A replicação viral pode ser compreendida
pelas seguintes fases
– Reconhecimento e fixação à célula alvo
(adsorção)
– Penetração
– Desencapsidação ou desnudamento
– Síntese do material genético e das proteínas virais
– Montagem e liberação

Reconhecimento e fixação à célula alvo

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Reconhecimento e fixação à célula alvo

• As proteínas de adesão viral (PAV) no caso dos
vírus envelopados ou as proteínas presentes
no capsídeo reconhecem receptores
específicos que determinam o início da
infecção viral.

• Receptores celulares e receptores virais e sua

relação com o tropismo???

Reconhecimento e fixação à célula alvo

• Ex: O Epstein-Barr, possui um tropismo por

linfócitos B, pois reconhece o receptor CR2
expresso na superfície de linfócitos B

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Penetração

Penetração
• Caracterizado pelo processo de internalização
do vírus na célula.
– Nessa etapa, ocorrem muitas interações entre as
proteínas virais e os receptores celulares.

– Os vírus não-envelopados penetram pelo processo

de endocitose*
*processo natural das células usado para captar
moléculas ligadas ao receptor

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Penetração

• No caso dos vírus envelopados ocorre uma

fusão da membrana celular com envelope,
inserindo o nucleocapsídeo/ genoma
diretamente dentro da célula

Desencapsidação ou desnudamento

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Desencapsidação ou desnudamento

• Nessa etapa o vírus deve se dirigir para o sitio

de replicação (cada vírus possui uma região
específica)

• E lá ocorre a desnaturação das proteínas do

capsídeo, liberando o material genético

Síntese Macromolecular

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Síntese Macromolecular

• A etapa de síntese das proteínas e replicação

do material

• é de fato a etapa mais importante para a

replicação do vírus bem como a etapa mais
complexa e extremamente particular para
cada tipo de vírus.

Síntese Macromolecular

• Vírus de DNA – dados gerais

– Necessita ser duplicado no núcleo celular.

– A transcrição dos genes virais por uma interação

complexa entre promotores virais e proteínas de
ligação ao DNA (similaridade entre as proteínas)

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Síntese Macromolecular

• Vírus de RNA - dados gerais

– Se replicam no citoplasma.

– Os vírus de RNA são mais propensos a mutações

– Além disso, as células não são capazes de replicar

o RNA, por isso, os vírus necessitam codificar uma
RNA polimerase.

Proteínas
• A informação presente no DNA (contendo o
vírus) é transcrita em um mRNA.
• Todos os vírus dependem dos ribossomos para
sintetizar as proteínas virais
• Alguns vírus RNA são lidos inteiramente pelos
ribossomos gerando uma poliproteína. Essa
que é subsequentemente clivada para formar
as estruturas virais.

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Montagem e empacotamento

Montagem e empacotamento
• O vírion é construído a partir de partes
pequenas formando uma “caixa”. Cada região
do vírion possui estruturas de
reconhecimento que permite o vírus formar
interações com suas estruturas para que se o
novo vírion seja formado.

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Liberação

Liberação
• Os vírus podem ser liberados das células após a lise
celular, ou brotamento a partir da célula plasmática.

• Os vírus não envelopados são liberados geralmente por

lise celular

• Os vírus envelopados especialmente são liberados por

brotamento. Ao “brotar” os vírus levam consigo um
pouco da membrana plasmática, essa que dará origem
a camada lipídica do envelope.

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