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Karl Max ficou conhecido por fazer uma análise econômica da vida social, pois, para ele, o trabalho é a
atividade básica do ser humano.
Podemos compreender o pensamento sociológico de Karl Marx sob a perspectiva de que nos tornamos
seres humanos quando participamos do processo de transformação da natureza.
Se para Durkheim a sociedade é uma formação que está acima de todos os indivíduos, e para Weber a
sociedade se forma a partir das ações individuais, na Sociologia de Karl Marx os principais agentes sociais
são as classes.
O materialismo histórico é a explicação da história por meio de fatores materiais. Marx explica que é a
base econômica da sociedade que determina a organização da vida humana. O materialismo histórico
busca compreender o desenvolvimento das sociedades humanas por meio dos fatos materiais, sejam
eles econômicos ou históricos.
E como se daria o desenvolvimento de uma sociedade considerando o seu estágio econômico? De acordo
com Marx, as mudanças sociais se dariam quando as forças produtivas entrassem em contradição com
as relações sociais de produção. Por exemplo: o modo de produção feudal teria sido enfraquecido a partir
do momento em que as forças produtivas chegaram a tal ponto que as relações sociais de produção do
período não mais poderiam conviver. Por esse motivo, Marx procurou compreender os diferentes modos
de produção vivenciados pela sociedade ocidental.
2. Os modos de produção
O modo como o ser humano satisfaz as suas necessidades de sobrevivência é variável ao longo do tempo.
Assim, as sociedades humanas apresentaram modos de produção diferentes ao longo da história, isto é,
em cada época os seres humanos produzem a existência de modos diferentes.
Marx, então, estudou as características dos modos de produção que existiram antes do capitalismo. Ao
longo da história, as sociedades ocidentais conheceram três modos de produção, que indicam três
modos diferentes pelos quais os homens estabelecem suas relações: o antigo, o feudal e o burguês.
O antigo: a produção se baseava em um sistema escravagista, ou seja, o trabalho era tarefa dos
escravos;
No sistema feudal: o trabalho era pelas relações de servidão, que se diferenciava da escravidão, por
exemplo, pelo fato de que o servo estava ligado à terra/feudo, não podendo trocá-lo mesmo que
houvesse troca de proprietário (no caso, de senhor feudal);
O burguês: se caracteriza por transformar os trabalhadores (a mão de obra) em assalariados.
Cada um desses modos de produção citados acima estabelece uma forma específica de relação entre
forças produtivas e relações sociais de produção.
Quando há um descompasso entre as forças produtivas e as relações sociais de produção, tem-se s
superação do modo de produção existente. Por exemplo: com o declínio do modo de produção feudal,
começaram a surgir as relações sociais capitalistas que possibilitaram a formação de duas classes sociais:
a burguesia e o proletariado.
Essas duas classes se tornaram classes opostas e a relação entre elas se tornaram o “motor da história”,
segundo Marx.
Receita/Mês: Despesa/Mês:
Venda: R$150.000,00 Salários: R$ 6.000,00
Material: R$ 75.510,00
Infraestrutura: R$ 5.000,00
TOTAL: R$ 86.510,00
Aos fenômenos não materiais da vida humana, como valores e crenças, Marx dá o nome de
superestrutura. Já a estrutura diz respeito ao modo de produção de uma sociedade, em seus aspectos
materiais.