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BREVES PALAVRAS.

Da Educação infantil ao término do ciclo da


alfabetização a oralidade deve ser desenvolvida de
forma eficaz, e consolidada através da expressão
escrita.

Nesta etapa a criança desenvolve


habilidades que levará para o resto de sua
experiência como leitor e escritor. O que será de
extrema importância para o bom desenvolvimento de
sua vida, social e cultural.

Esse momento, no entanto, traz aos


profissionais da educação incertezas e dificuldades
que aparecem cotidianamente no exercer de suas
funções. Mas, se de um lado temos esses problemas
do outro temos inúmeras possibilidades de trabalho
com a criança que trarão resultados positivos no
desenvolvimento da oralidade e da escrita.
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Neste trabalho não me atenho a análises


profundas de metodologias e métodos, sendo meu
desejo apenas, trazer algumas informações que
possibilitem aos jovens educadores uma prática mais
consistente no que se refere a atividades que
ajudarão no labor da sala de aula.

Algo novo?

Não. Apenas fruto de pesquisas em livros,


sites, blogs, e na minha experiência como egressa do
curso de magistério, atualmente extinto, e da
colaboração de amigos, colegas e professores.

Boa leitura.
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SUMÁRIO.

BREVES PALAVRAS

INTRODUÇÃO

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

1.1 Jogos de rimas

1.2 Troca de letras.

1.3 Identificando a letra principal pelo som.

2.0 IMPORTÂNCIA DO NOME: IDENTIDADE

2.1 Confecção do crachá.

2.2 Fichas com nome cursivo e bastão.

3.0 LEITURAS.

3.1 Só se aprende a ler , lendo.

3.2 Atividades de leitura.

4.0 SÓ SE APRENDE A ESCREVER, LENDO.

4.1 Atividades de escrita.

5.0 PRODUZINDO LINGUAGEM, APRENDE-SE


LINGUAGEM.
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5.1 Atividades de oralidade.

6.0 PARA FINALIZAR.

BIBLIOGRAFIA.
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INTRODUÇÃO.

Antes de tudo precisamos entender o que


acontece atualmente nas nossas salas de aula. Como
as escolas e creches estão desenvolvendo suas
atividades dentro do contexto metodológico. Qual a
metodologia adotada?

A resposta nos levará então a traçar um


perfil, que orientará nossas ações e a busca de
métodos mais eficientes.

A maioria das instituições de ensino que


passei se caracterizam por se intitularem
construtivistas. Embora, na sua prática, exista na
verdade uma “salada metodológica”, Muitas vezes
com mais práticas conservadores, oriundas do
tradicionalismo que do construtivismo.

Tendo por princípio essa questão,


necessitamos então de forma bem simples,
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caracterizar o que venha a ser a abordagem


Tradicional e a Construtivista.

“Na tendência tradicional, a pedagogia


se caracteriza por acentuar o ensino
humanístico, de cultura geral, no qual
aluno é educado para atingir, pelo
próprio esforço, sua plena realização
como pessoa. Os conteúdos, os
procedimentos didáticos, a relação
professor-aluno não têm nenhuma
relação com o cotidiano do aluno e
muito menos com as realidades sociais.
É a predominância da palavra do
professor, das regras impostas, do
cultivo exclusivamente intelectual.”
(Libaneo).

A abordagem tradicional veio na bagagem


dos Jesuítas, quando chegaram ao Brasil e durante o
transcorrer da história vestiu várias roupagens, o que
não alterou significativamente o seu teor conservador
nas práticas educativas.

O professor era o transmissor do


conhecimento, cabendo aos alunos reproduzir esses
conteúdos. As avaliações normativas, caracterizadas
pelas provas e atribuindo notas que classificavam o
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aluno como apto ou não a avançar.

A abordagem construtivista tem suas


origens nas correntes renovadoras da educação,
tendo o seu centro na pergunta “como aprender”,
entendem que o ser constrói seu próprio
conhecimento, O professor torna-se apenas parte
deste processo, tendo a função de mediador. A
proposta é que não se tenha nada pronto, não se
usaria livros didáticos, as avaliações seriam
processuais diante de cada atividade realizada.
Sempre com atribuição de conceitos e nunca notas.
Sendo o avanço do aluno muito natural, pois este à
medida que aprende avança em busca de outro
conhecimento.

Podemos marcar a chegada de forma


pontual das ideias construtivista no Brasil, a partir da
Escola Nova.

Ligadas a essas duas abordagens mais


fortes, podemos enumerar métodos que foram
surgindo e continuam, ou não, nas salas de aula do
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país. Método casinha feliz, Método silábico, Método


Montessoriano, Método Regiano, sendo que cada um
deles vive ou viveu seu período de “febre educativa”.

Como já disse não irei me aprofundar neste


assunto. Pois o que me interessa é que cada escola
adota um método, ou a mistura deles para o ensino
das nossas crianças. E identificar qual é o
predominante na escola que você está atuando faz
toda a diferença na hora de preparar suas aulas.

O método silábico ainda é o predominante


do tradicionalismo, mas já sofre influência de práticas
construtivistas.
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1.0 CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA.

Falar de consciência fonológica é falar da


própria fala. È a consciência que nossas palavras são
a junção de sons. Sons estes que na sua menor
expressão, são as letras. As letras formam as sílabas,
e estas, as palavras.

A percepção das unidades sonoras e o


reconhecimento destas, distinguindo cada som
representado, grafado como a letra, faz toda a
diferença na aquisição da linguagem escrita. A criança
no reconhecimento gráfico da letra necessita ir
reconhecendo as diferenças sonoras que distingue
cada uma delas. È muito comum nessa fase a troca
do P por D, do F por V, pois a sonoridade destas é
muito parecida.

Quando trabalhamos essa sonoridade


ajudamos a criança a distinguir os sons diferentes de
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cada grafia. Identificando as letras corretamente e a


junção destas em sílabas facilitando a aquisição da
leitura e da escrita.

Existem várias formas de realizar esse


trabalho de forma prazerosa para a criança.

1.1 Jogos de rimas.

1 .Os jogos de rimas são trazidos para sala


de aula diversas formas quais exemplifico abaixo
alguns deles.

Com as rimas destacadas na música, ficará


fácil a identificação das rimas pelas crianças,
podemos solicitar para elas alguns comandos que
facilitarão a identificação das letras e distinguir cada
som de rimas.

Cai, cai, balão (2X)


Aqui na minha mão.
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Não cai não, (3x)


“Cai na rua do sabão.”

Cantar com as crianças para ensinar a música.


Cantar sozinha enfatizando as rimas.
Pedir para identificar as palavras que rimam.
Com auxílio de um alfabeto móvel montar as palavras
que rimam.
Identificar as letras que têm sons parecidos nas
palavras (caso m e n)
Identificar a diferença da escrita das rimas.. lão e
..bão
Pedir para as crianças rimarem com outras palavras.
Fazer junto com as crianças um cartaz com as
palavras rimadas.

Baralho de figuras de rimas.

Confeccionar cartas que tenham


rimas entre si.
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Ex:

Espalhar na mesa e pede para as crianças


juntarem os grupos de rimas iguais.

Outra forma de trabalhar o baralho de rimas


é brincar como baralho, dispõe uma quantidade de
cartas entre as crianças e estas irão jogando cartas
que rimam.

Ex: Uma criança joga a carta pião, a outra


coloca uma figura que rime. Se não tiver passa a vez.
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Dominó das rimas.

O jogo consiste em peças de dominó


preparadas com palavras que rimam e figuras para
auxiliar na leitura das mesmas. .

EX:

O jogo procede como um jogo de dominó


comum tem de se casar ou com a palavra que rime ou
com a figura que rime.

1.2 Troca das letras.

Esse trabalho pode ser feito em forma de


jogo, para ficar mais interessante, ou de forma
individual.

Utilizar o cartaz de prega e o alfabeto


móvel.
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Se trabalhado como jogo, agrupam-se as


crianças em equipes ou duplas, e ganha o jogo a que
conseguir em menor tempo, formar mais palavras com
a troca de letras, ou de posição ou de inicial.

A educadora, por exemplo, monta no cartaz


de prega a palavra GATO.

A s crianças podem montar: MATO, PATO,


RATO, ROTA, GOTA, TORA, ATOR, TOPA..

Individualmente, as crianças podem ser


induzidas pelo educador, a formar as palavras.

Trava Língua com troca letras.

Consiste na mesma atividade descrita


acima, a diferença é que vamos utilizar um trava
língua como texto base.

Ex: O rato roeu a roupa do rei de Roma.

Palavras a serem trabalhadas.


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RATO: PATO, GATO, TOPA, ATOR,


ROTA.

ROMA: AMOR, MORA, TOMA. GOMA,


SOMA.

ROEU: DOEU.

1.3 Identificando a letra principal pelo som.

As crianças confundem muito o som de


algumas letras, e de algumas sílabas, principalmente
quando esta forma dígrafos.

Ex de palavras com dígrafos:

CHAVE, CHUVA, CHINA, CHOCALHO.

Naturalmente as crianças identificam o som


apenas.

XAVE, XUVA, XINA, XOCALIO.

Esse tipo de exercício ajudará no


desenvolvimento da percepção fonológica, auxiliando
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no entendimento que a forma como escrevemos não é


exatamente o que falamos.

Selecionar as figuras com a qual queremos trabalhar


a grafia. È importante que sejam no máximo 5
palavras a fim de se trabalhar de forma mais eficaz a
assimilação.
Apresentar as figuras uma de cada vez.
Pronunciar a palavra devagar.
Pedir para que identifiquem a letra inicial, pode ser
com o auxílio do alfabeto móvel.
Pedir para que escrever a palavra com o alfabeto
móvel.
Escrever a palavra fazendo as correções.
Pedir para eles reescreverem a palavra.

2.0 IMPORTÂNCIA DO NOME: IDENTIDADE.

“Mas o nome traz mais do que uma grafia específica,


ele traz também uma história, um significado.”
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(RCNEI, pg. 38, vol.2).

Trabalhar o nome é trabalhar identidade em


todas as suas formas; cultural, pessoal, social.
Identificar um ser no meio de outros, com suas
peculiaridades, diferenças e igualdades.

Para a criança o contato com o próprio


nome começa na sua cultura, no seio da sua família.
Não é a toa que reconhecemos nossas origens pelo
nome que carregamos. Os nomes revelam as origens.
Identificar o próprio nome é tomar posse de sua
identidade, pois o nome traz em si a singularidade da
existência Saber ler e escrever o nome é o primeiro
passo de autonomia e auto reconhecimento que o ser
humano pode ter.

A pergunta quem eu sou é respondida pela


simbologia do nome.

Existem várias formas de se trabalhar o


NOME de cada criança, identificando-a e
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socializando-a. Talvez a maior dica neste caso seja a


forma como podemos explorar esses momentos.
Precisamos como educadores entender a importância
do currículo oculto, pois muito mais que ensinar a ler e
escrever estamos ensinando a valorização do ser
como pessoa, e o respeito ao outro.

Uma possibilidade de trabalho é


identificar os pertences individuais
pelo nome escrito e fazer do
reconhecimento do seu próprio e do
nome do outro, conteúdo de
trabalho.
Vários são os jogos que podem ser
construídos utilizando os nomes
próprios, como, por exemplo, bingo,
jogo da memória, dominó, e que
podem ser reconstruídos
substituindo as letras, as imagens
ou os números, respectivamente,
pelo nome dos integrantes do
grupo. (RCNEI, pg. 37/38. Vol. 2).

2.1 Confecção do crachá.

O crachá pode ser feito para o início das


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atividades escolares, ajuda na identificação da criança


e ela associa a nome escrito, no seu material escolar.
Sempre utilize o nome junto com um
sobrenome, assim fica mais fácil a identificação em
caso de pré-nomes iguais.
Ex: JOÃO QUEIROZ e JOÃO SILVA.
Nomes compostos podem ser utilizados ou
apenas usa-se a regra de substituir pelo sobrenome.
Ex. ANA CLARA QUEIROS ou ANA QUEIROS.
Quando utilizamos o sobrenome, estamos
ensinando a criança a sua identidade, pois existe
vários João, mas ela é João Queiroz e não João Silva.
Podemos utilizar a música Gente tem sobrenome de
Toquinho.
https://www.youtube.com/watch?v=oT5fhVXzKTs

2.2 Fichas com nome cursivo e bastão.

A ficha com o nome é muito utilizada nas


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salas de aula em educação infantil, e pode ser usada


em reconhecimentos da grafia e junto com o alfabeto
móvel.

O uso da letra em bastão de um lado e do


outro a letra cursiva, ira ajudar a criança a se
familiarizar com os dois tipos de escrita, e a
reconhecer o nome dela das duas formas.

O que podemos fazer com as fichas em sala


de aula?
A chamada.
Com o alfabeto móvel ajudar na montagem do
nome.
Embaralhar e pedir para criança pegar a ficha
na qual esta escrita seu nome.
Ser espelho para a escrita do nome em
atividades.
Marcar lugares para a formação de grupos.
Identificar a ficha com nome do colega.
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3.0 LEITURAS

Esse capítulo merece toda a nossa atenção,


afinal estamos falando de não apenas alfabetizar as
crianças, mas, letrar. E talvez alguns achem que
alfabetizar e letrar são sinônimos, ou que a ação de
um leve de forma imediata a outra. Não. Letrar é
diferente de alfabetizar e a ação de uma não leva a
outra. Se fosse assim não teríamos os analfabetos
funcionais e não teríamos analfabetos letrados.
O processo de letramento é independente do
ato de escrever e ler, ele vai de encontro ao processo
de entender o mundo, de interpretá-lo em suas
diversas nuances. Existem pessoas que versam sobre
determinados assuntos que muitas vezes achamos
serem estes especialistas.
Ler e escrever são apenas parte do processo
de letramento, parte importante, pois se ensinamos a
criança a ler os diversos tipos de textos existentes e
criá-los,.a interpretar o mundo e a sociedade que
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vive, estamos letrando-a. Para Freire (1989: 11-12),

(...) A leitura do mundo precede a


leitura da palavra, daí que a
posterior leitura desta não possa
prescindir da continuidade da leitura
daquele. Linguagem e realidade se
prendem dinamicamente. A
compreensão do texto a ser
alcançada por sua leitura crítica
implica a percepção das relações
entre o texto e o contexto.

Ou seja, o letramento está presente antes


mesmo da leitura da palavra, A criança já passa a ler
o mundo no momento de seu nascimento, interpretá-
lo. A vivência do mundo e no mundo a faz agir e reagir
aos estímulos apresentados, e à medida que age e
reage lê o mundo a sua volta. Portanto toda criança
ao adentrar no ciclo escolar, já tem a experiência do
letramento. Cabe aos orientadores reconhecerem
esse conhecimento prévio de vida que a criança traz
consigo e enriquecê-lo com novas experiências que
formarão a base que o conduzirá a leitura e escrita.
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“A decifração da palavra fluía


naturalmente da “leitura” do mundo
particular. Não era algo que se
estivesse dando supostamente a
ele. Fui alfabetizado no chão do
quintal da minha casa, á sombra
das mangueiras, com palavras do
meu mundo e não do mundo maior
dos meus pais. O chão foi o meu
quadro-negro; gravetos, o meu giz.”
(Paulo freire)

Nunca podemos enquanto educadores


esquecer que toda criança tem uma vivência e está
inserida em uma história. Ela não é um papel em
branco no qual podemos imprimir o que achamos por
bem. Neste papel, temos experiências que deverão
ser consideradas no processo de alfabetização.
Embora Paulo freire tenha se dedicado ao
trabalho de alfabetização de jovens e adultos, muitos
dos seus conceitos são cabíveis a educação infantil.
Partir do que é conhecido pela criança, daquilo que
lhe é peculiar, que faz parte do seu mundo.
Falar de neve para crianças do nordeste,
embora ela tenha a ideia do que venha ser a neve,
devido à informação constante a que tem contato por
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conta da globalização dos conhecimentos, do avanço


dos meios de comunicação que traz o mundo distante
para dentro de nossos lares, não é proibido. No
entanto ela saberá por experiência, o que é a chuva, o
sol forte, o mar, a seca, a Palma que alimenta o gado
e que muitas vezes também lhe é servida.
Ela sabe que a neve é gelada, mas não
tem a experiência de pisar na neve, e de entender
que apesar de bonita, pois é a forma que é retratada,
traz transtornos, tanto quanto as chuvas fortes do
verão, ou a falta dela.
Essa criança por certo saberá relatar com
muito mais propriedade de fenômenos que têm vivido
que de fenômenos que sabe existir. Isso é partir dos
conhecimentos adquiridos pela criança, respeitando a
sua cultura e sua identidade.

3.1 SÓ SE APRENDE A LER, LENDO.

Um dos mitos que se faz necessário


desconstruir é o fato de que primeiro tem-se de
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aprender a ler para ler. Embora a afirmação acima


pareça contraditória e esquisita, é fácil entende-la.
Quando a criança começa a se familiarizar
com as letras e as palavras muitas vezes ela acaba
por ler intuitivamente. Isso acontece, por exemplo,
quando colocamos a palavra casa e a imagem ao lado
ou a palavra chave e a imagem da chave ao lado. Ela
será induzida a associar à imagem a palavra e
consequentemente acabará por ler aquela palavra, o
que se feito de forma repetida, um dia ela ao ver a
palavra, (CASA), associará ao desenho que estará
representado já em sua memória e vice e versa, pois
ao mostrar a imagem de uma casa ela vincula a
junção de letras que compõem o nome casa.
Isso não é novo, as velhas cartilhas já
utilizavam esse método. A inovação está em fazer
isso com temas dando pistas para que a criança
relacione a imagem a sua experiência pessoal e
assim amplie a quantidade de palavras a ser
aprendida.
Exemplo: Quando digo que vamos estudar
palavras de compõem uma casa, posso utilizar os
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vários cômodos e assim subdividindo, encontro o


quarto, sala, cozinha, banheiro. Etc..
Posso exemplificar primeiro a palavra casa:

CASA

Identificar os elementos que estão presentes nesta


ilustração de casa:

JANELAS
PORTA
TELHADO
PAREDE

Quando limito o que desejo a mente da


criança associará de forma mais rápida as letras á
aquele tema.
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Partes de uma casa.

COZINHA.
QUARTO
SALA
BANHEIROS

Esse método já é muito utilizado para o


ensino de outros idiomas. A associação me ajuda a
memorizar de forma mais rápida, pois já é uma pista
do que realmente irei ler.

Se colocar uma lista dos ingredientes de um


bolo para ser lida, as crianças já saberão que palavras
poderão encontrar na lista.

OVOS
FARINHA
LEITE
AÇÚCAR
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Se a trago uma música conhecida em


cartaz e a canto com eles. Eles poderão ler a letra da
música associando as palavras.
Podemos enquanto trabalhamos a palavra
casa e seus cômodos utilizar a música “A casa” de
Vinicius de Moraes em montagem de vídeo.
https://www.youtube.com/watch?v=ipjly96rzxA .

Os livros de história também são ótimos.


Afinal os desenhos ilustram o escrito em cada parte
da historinha.
Ler para a criança, fazendo-a interagir com
o texto, mostrando as figuras, permitir que a criança
pegue no livro, folhear, deixá-la criar intimidade com
as histórias.
Tudo isso ajudará a formar um leitor, pois
desperta a vontade de ler e o prazer que a leitura
proporciona.
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3.2 Atividades de leitura.

3.2.1 Leitura de rótulos.

A leitura de rótulos é bem diversificada,


pois além da possibilidade de encontrar os rótulos
com facilidade, identificamos muitas delas em
encartes de supermercados, o que torna a tarefa
simples.
Tarefa 01.

Solicitar aos alunos a trazer embalagens


vazias de produtos utilizados na sua casa. Cada um
traz a quantidade que quiser.
Com as embalagens em sala separar por
tipo de produto.
EX:
Material de limpeza.
Alimentos
Higiene pessoal
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Separar uma estante com as placas


identificando o tipo e à medida que o orientador for
mostrando o produto, pedir para dizer qual a marca do
produto e de que material ele faz parte, identificado
corretamente solicitar para uma criança colocar no
local da estante que ele faz parte.

Tarefa 02.
Cartaz de rótulos.
Trazer vários rótulos e distribuir entre os
alunos, podendo ser em grupo ou individualmente. Eu
gosto de aplicar em grupo.
Os alunos deverão ler o rótulo e colar no
cartaz, que pode ser feito um para sala inteira ou um
por equipe.

Tarefa 03.

Ditado de encarte.

Para esta atividade irá necessitar ir a um


supermercado, ou loja de variedades e adquirir várias
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unidades de encarte.
Com a turma dividida em grupos ou pares,
de acordo ao número de encartes que você tenha
distribuir canetas coloridas e o encarte.
A medida que for ditado o nome do produto,
as crianças deverão procurar e circular com a caneta
colorida.

Tarefa 04
Varal de rótulos.

Colocar um varal, (corda), em sala de aula,


com os devidos prendedores, (de roupa mesmo).
Pedir para as crianças colocarem os
rótulos no varal de forma alfabética.
EX:
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Tarefa 05;
Bingo de rótulos.

Cartelas variadas com rótulos, e à medida


que o nome for cantado no bingo a criança marca
aquele que tiver na sua cartela.
Ganha aquela que fechar a cartela primeiro
e gritar bingo. Essa atividade pode ser desenvolvida
em grupo ou individualmente.

Lendo Listas.

Lista de frutas/ doces/ nomes dos colegas.


As listas podem ser de várias coisas, a única coisa
que se deve levar em conta é a familiaridade da
criança com os itens a serem listados.

Atividade 01.
Trazer uma lista pronta em papel madeira e
fixar na sala
Dar pistas sobre a lista.
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EX: Essa lista é de frutas.


A primeira fruta é vermelha.

Identificar a primeira letra de cada item.


Junto com a criança ir descobrindo, (lendo),
cada item da lista.

Atividade 02.

Trazer para a sala figuras para serem


expostas no flanelógrafo. E junto com as figuras fichas
com o nome de vários objetos.
A ideia é escolher o tema com os alunos a
ser trabalhado para a formação da lista, e eles vão
casando a figura ao nome de cada item da lista.

Atividade 03.

Organizar a biblioteca da sala. (lista dos


livros da sala)
Esta atividade além de ajudar a criança a
desenvolver a leitura, ajudará a desenvolver o
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interesse pelos livros e identificar que cada obra tem


um autor responsável por ela.
A atividade de catalogar envolve
conhecimento básico da ordem alfabética. Essa
atividade poderá ser realizada desde a educação
Infantil ao último ano do ciclo de alfabetização, è
claro, fazendo as devidas adequações.

Listar, (catalogar), os nomes dos livros


existentes na biblioteca da sala.
Separar por letra inicial os títulos.
Identificar a obra e o autor de cada obra.

Atividade 04
Receita culinária.

Essa atividade é uma atividade longa e


pode ser feita em duas etapas.

1ª etapa.
Pedir aos alunos que elaborem uma lista
de compras a ser realizada com o intuito de fazer uma
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determinada receita. Para isso primeiro deve-se


decidir com a turma uma receita viável.
Com a receita devidamente pesquisada
listar os ingredientes necessários.
Se houver condições, ir a uma mercado
ou mercearia com os alunos para efetuar a compra .
Caso não haja essa possibilidade solicitar o material a
escola.

2ª etapa

De posse do material necessário, listar


com os alunos o modo de fazer. Os passos
importantes da receita.

Executar a receita.

OBS: Essa atividade pode ser utilizada em


interdisciplinaridade com matemática e ciências.
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3.2.3 Leitura de periódicos.

Gibis. (História em quadrinhos).


Atividade 01

Montando uma gibiteca.

As histórias em quadrinhos são um atrativo


maravilhoso para as nossas crianças. Todas se
encantam com os as aventuras dos personagens. E
nada melhor do que fazer desse cantinho, um local de
aprendizagem.

A catalogação segue um estilo específico,


os gibis são separados por personagens e edição.

Para crianças maiores temos ainda a


opção dos mangás. (História em quadrinhos
japonesa).
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Atividade 02

Leitura em grupos.

Dividir a sala em grupos ou duplas a


depender da quantidade de gibis disponíveis.
Deixar que escolham livremente o gibi que
irá trabalhar.
Pedir para que leiam livremente.
Escolher uma história por grupo para
trabalhar.
Pedir que identifiquem o nome da história.
Personagens..
Autor.
Reproduzam-na.. (Pode ser por desenho,
contada, escrita...)

Atividade 03

Sequencia lógica.
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Consiste em montar a história que está


recortada nos quadrinhos. A sequência dos
quadrinhos deverá ser refeita.

Distribuir para cada equipe uma história em


quadrinhos recortada e pedir que eles montem de
acordo ao que achem sequencial na leitura da cada
quadrinho, remontando-a

Atividade 04.

Fazendo sua própria história.

Bom é separar os gibis mais antigos e


recortar quadrinho por quadrinho, misturando as
histórias e vários personagens em uma caixa. Nesta
atividade esse “acervo”, será utilizado.

Esta atividade pode ser feita em dupla ou


em pequenos grupos.
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A atividade consiste em distribuir uma caixa


com vários quadrinhos a cada dupla ou equipe e
solicitar que eles montem uma história de forma
coerente com os quadrinhos ali encontrados.

Leitura de Jornais e revistas.

Uma das principais importâncias do


trabalho com jornais e revistas é a necessidade da
criança ter acesso a vários tipos de gênero textual.
Desenvolver aos poucos a percepção de como eles
estão organizados e para que servem.
Para que eles se familiarizem com um
gênero textual é necessário ter contato com o veículo.
Nestes casos os jornais impressos e as revistas.
Encontrei boas sugestões nos sites abaixo:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.h
tml?a
http://www.comcultura.org.br/wp-
content/uploads/2009/07/o-uso-do-jornal-em-sala-de-
aula.pdf
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Atividade 01.

A manchete e sua ligação com o texto.

Trazer jornais para a classe e pedir para


que em grupo as crianças identifiquem às notícias
dando enfoque especial a manchete.
Cada grupo deverá recortar a manchete
que mais lhe chamou atenção e ler para a classe.
A classe deverá dizer qual o assunto
deverá tratar a reportagem.

Atividade 02

Recontando a reportagem.

Com um jornal, de preferência do dia


,escolher uma reportagem e ler para a classe.
Solicitar que eles com suas palavras
recontem a reportagem.
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Em um papel pardo, ir reescrevendo a


reportagem de forma participativa. Montando assim a
reportagem em um grande cartaz.

Atividade 03.

A Procura da palavra.
Essa atividade pode ser feita com jornais ou
revistas, basta selecionar uma matéria e obter xerox
para distribuir para os grupo ou individualmente.

Distribuir a matéria e fazer leitura breve com


os alunos.
Fazer interpretação de texto oralmente.
Pedir para que a os alunos procurem no
texto as palavras ditadas e escritas na lousa e as
marque como desejarem.
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4.0 SÓ SE APRENDE A ESCREVER,


LENDO.

Seria muito fácil dizer agora que só se


aprende a escrever escrevendo, mas descobri com a
experiência que só se aprende a escrever, lendo. Isto
se aplica não apenas a educação infantil e a
alfabetização, mas a toda a vida escolar.
Temos recentemente um exemplo bom,
saiu o resultado do ENEM 2017, e a quantidade de
redações zeradas foram absurdas.

“Ao todo, 291.806 redações foram anuladas ou


receberam nota zero, a maioria por fuga ao tema”
PORTAL BRASIL.

E não é só , o site também afirma que


apenas 77 candidatos tiraram a nota máxima em
redação.
http://www.brasil.gov.br/educacao/2017/01/enem-77-
candidatos-tiraram-nota-maxima-na-redacao
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Esse resultado é reflexo de outra questão,


que é a falta de hábitos de leitura entre nossos
jovens.
Lendo aprendemos a grafia correta das
palavras, ampliamos o vocabulário, desenvolvemos a
capacidade de interpretação de informações,
aprendemos a identificar os gêneros textuais, enfim
aprendemos a escrever.
No entanto gostaria de salientar outra
coisa, as escolas ainda estão mais preocupadas que
a criança escreva rapidamente e esquecendo toda a
teoria que temos acerca da escrita. A medida que a
criança avança na leitura ela também avança nas
fases da escrita.
A leitura e a escrita precisam ser
apresentadas à criança com uma função, um por que,
uma necessidade, um requisito primordial para acesso
ao mundo letrado.
Fazer sentido, da mesma forma que Paulo
freire através do seu método levou trabalhadores a
lerem e escreverem em pouco espaço de tempo,
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porque apresentou a este sentido ao ato, explorou o


mundo que lhes era conhecido, ajudando-os a lerem
este mundo, inclusive nas suas entrelinhas.

4.1 Atividades de escrita.

Atividade 01.

Ditado mudo.

A professora deverá previamente colocar


em uma caixa ou saco objetos que poderão ou não
estar relacionados.
A atividade consiste em a medida que for
tirando os objetos de dentro da caixa ou saco, os
alunos deverão escrever o nome.
Pode ser desenvolvida em grupo, dupla ou
individualmente.
A correção pode ser feita de forma coletiva
no primeiro momento, oportunizando aos alunos a ida
a lousa.
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Atividade 02

Estourando o balão. (bexiga).

Seleciona-se previamente as palavras que


se quer ser trabalhadas, pode ser grafia com ss, rr,
ch, x, lh…, de acordo com os objetivos a serem
atingidos.
Coloca-se cada palavra escrita em um balão,
(bexiga), e distribui um para cada aluno.
A medida que o aluno for chamado este se
posiciona a frente da turma e enche o seu balão até
este estourar.
A palavra que está no seu balão deve ser
lida por ele para turma que a escreverá como ditado.
Após todos terem a escrito o aluno de posse
do papel contendo a palavra deverá escrevê-la na
lousa para correção.
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Atividade 0 3.
Completando com sílabas

Formar várias palavras faltando às sílabas


em papel cartão ou cartolina
A cartela deverá ser sorteada por um aluno
e exposta no quadro ou cartaz de prega.
Os alunos deverão formar uma palavra
acrescentando sílabas.
Pode-se trabalhar também conceitos de
classificação quanto ao número de silabas.

BO LO 2 sílabas dissílabo
BO TA
BO CA
BO NÉ

BO NE CA 3 sílabas trissílabo
BO TI JA

BO TU CA TU 4 sílabas polissílabo
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Atividade 04.

Escriba.

Esta atividade para mim é um das mais


produtivas e que pode ser aplicada em todas as
etapas. Desde a educação infantil até onde a
imaginação permitir.
A atividade consiste em dividir a sala em
duplas, (na educação infantil que exerce o papel de
escriba será o professor, portanto ele acompanhará
cada aluno a seu tempo),sendo que um será o escriba
do outro.Depois só é trocar os papéis.

5.0 PRODUZINDO LINGUAGEM APRENDE-


SE LINGUAGEM

“Essas diferentes dimensões da


linguagem não se excluem: não é
possível dizer algo a alguém sem
ter o que dizer. E ter o que dizer,
por sua vez, só é possível a partir
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das representações construídas


sobre o mundo. Também a
comunicação com as pessoas
permite a construção de novos
modos de compreender o mundo,
de novas representações sobre ele.
A linguagem, por realizar-se na
interação verbal dos interlocutores,
não pode ser compreendida sem
que se considere o seu vínculo com
a situação concreta de produção. É
no interior do funcionamento da
linguagem que é possível
compreender o modo desse
funcionamento.Produzindo língua-
gem aprende-se linguagem. (PCN
1997)

Talvez nada fosse mais óbvio do que


afirmar que é se falando que se aprende a falar, lendo
que se aprende a ler e que escrever está intimamente
ligado a leitura e a fala, mas às vezes as coisas mais
simples da vida nos passam despercebidas,
justamente por ser tão indubitável, acabamos por
desprezar ações pequenas que se repetem no
diuturno da vida.
“... a língua é um sistema de signos
histórico e social que possibilita ao
homem significar o mundo e a
49

realidade. Assim, aprendê-la é


aprender não só as palavras, mas
também os seus significados
culturais e, com eles, os modos
pelos quais as pessoas do seu meio
social entendem e interpretam a
realidade e a si mesmas.” (PCN-
1997)

A fala tem grande importância social, pois


é através dela que aprendemos a cultura na qual
estamos inseridos, externamos nosso sentimentos,
criamos vínculos e nos projetamos socialmente.
Ir à escola aprender a língua portuguesa,
não significa que não a usamos, mas significa que
podemos melhorar a forma como a usamos.

“A questão não é falar certo ou errado, mas


saber qual forma de fala utilizar, considerando as
características do contexto de comunicação, ou seja,
saber adequar o registro às diferentes situações
comunicativas.” (PCN, 1997)

Falar não é o problema, mas saber falar de


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forma adequada nos vários contextos que a


sociedade nos oferece. Assim como produzir
discursos que representam o pensamento vez que
falar e pensar estão intimamente ligados.
A forma como vemos o mundo é expressa
através da fala, e escrita em textos diversos, que
circulam na sociedade. Produzir e interpretar esses
textos significa ler o mundo e interagir com ele.
A escola necessita proporcionar a interação
do ser com a sua própria língua. Domina-la não seria
para mim a definição mais adequada, mas sim,
interagir, pois a forma como nos relacionamos com a
nossa linguagem nós define.
“Cabe à escola ensinar o aluno a
utilizar a linguagem oral nas
diversas situações comunicativas,
especialmente nas mais formais:
planejamento e realização de
entrevistas, debates, seminários,
diálogos com autoridades,
dramatizações, etc. Trata-se de
propor situações didáticas nas
quais essas atividades façam
sentido de fato, pois seria
descabido “treinar” o uso mais
formal da fala. A aprendizagem de
procedimentos eficazes tanto de
51

fala como de escuta, em contextos


mais formais, dificilmente ocorrerá
se a escola não tomar para si a
tarefa de promovê-la.”(PCN-1997).

5.1 Atividades de oralidade.

Escutar é essencial no processo de fala, pois


no diálogo precisamos aprender a escutar o outro
para poder interagir com ele.

Atividade 01

Mestre mandou.

A atividade consiste em de acordo com a


ordem emitida pelo professor, ou outro colega da
turma, todos devem obedecer.

EX: Professor: Mestre mandou bater palmas.

Todos batem palmas.


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Sai da roda de brincadeira aquele que não


obedeceu à solicitação.

Atividade 02
Minha Produção.

Esta atividade pode ser aplicada a qualquer


idade, ciclo ou seriação.
Consiste em depois de uma produção,
podendo ser de texto, desenho, música, arte em geral,
a criança pré-selecionada, passa a ler ou explicar o
que fez para turma.

É importante que nesse momento ele esteja


em destaque no grupo.

Atividade 03

Mine-seminários.

Pedir a conclusão dos trabalhos em


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equipes em apresentações em forma de seminários,


solicitando a participação de todo o grupo no
momento das falas.

Atividade 4.

Teatro.

Escolher uma história para a dramatização


na sala.
É importante ter sempre um baú de roupas,
figurinos para esse momento.
A dramatização não precisa ser longa,
apenas um momento para que a expressão oral e
criatividade estejam juntas.

Atividade 5.

Roda de conversa.
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Essa atividade geralmente é desenvolvida


durante a educação infantil, e depois que a criança vai
para o fundamental I, fica esquecida.
Faz-se necessário continuar com essa
atividade, ainda que não seja de forma igual à
praticada na educação infantil. Podemos de modo
interdisciplinar abordar temas a serem conversados
em sala. Oportunizando assim a momentos
descontraídos onde a oralidade será trabalhada no
grupo.

6.0 PARA FINALIZAR.

“Em seu sentido pleno, o processo


de alfabetização deve levar a
aprendizagem não de uma mera
tradução do oral para o escrito, e
deste para aquele, mas à
aprendizagem de uma peculiar e
muitas vezes idiossincrática
relações fonemas-grafemas, de um
outro código, que tem, em relação
55

ao código oral, especificidade


morfológica e sintática, autonomia
de recursos de articulação de texto
e estratégias próprias de
expressão/compreensão.”

(Magda soares, 2003)

Alfabetizar, vai além de aprender as letras e


saber ordená-las de forma a representar a fala.. É um
processo complexo, no qual a exigência de uma
sincronia entre decodificar, codificar, compreender e
expressar, de forma oral e grafada, de acordo com as
situações sociais exigidas.
Essa adaptação aos padrões culturais, sendo
versátil no lidar com os vários aspectos, quando o uso
da língua muda e se caracteriza de acordo a
necessidade. Por certo, pode-se dizer que é a
característica principal de ser alfabetizado.
Letrado de acordo com o grau pretendido, e
pronto para o aprimoramento de sua linguagem.
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Agindo na sociedade a fim de que tenhamos no


futuro pessoas que interagem a transformando para
melhor.
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BIBLIOGRAFIA

http://www.brasil.gov.br/educacao/2017/01/enem-77-
candidatos-tiraram-nota-maxima-na-redacao
Acesso em 25/01/17
http://www.comcultura.org.br/wp-
content/uploads/2009/07/o-uso-do-jornal-em-sala-de-
aula.pdf
Acesso em 25.01.2017

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.h
tml?a
Acesso em 18/01;2017

http://educarparaavida-
educadoras.blogspot.com.br/2012/12/historias-em-
quadrinhos-como-trabalhar.html
Acesso em 16.12.16
https://www.youtube.com/watch?v=oT5fhVXzKTs

Acesso em 16.12.16

https://www.youtube.com/watch?v=ipjly96rzxA .
58

Acesso em 16.12.16
http://www.filologia.org.br/ixsenefil/anais/17.htm

Acesso em 16.12.16

http://cantinho-
priscila.blogspot.com.br/2011/04/atividades-com-
rotulos.html
Acesso em 09.01.17
http://www.fonologica.com.br/blog/2009/03/atividades-
para-estimular-a-fala-e-a-linguagem/
Acesso em 24.02.17

Alfabetização e letramento / Magda soares. 3ª ed. -


São paulo: Contexto,2005.

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. B823p


Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa /
Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília :
144p.
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