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Aula 13

Matemática p/ IBGE - 2016 (Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas)

Professores: Arthur Lima, Luiz Gonçalves


MATEMÁTICA P TÉCNICO DO IBGE
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

AULA 13 – RESUMO TEÓRICO

Caro aluno,

Nesta aula veremos um resumo onde condensei os principais conceitos e


fórmulas que trabalhamos ao longo das 12 aulas anteriores, visando auxiliá-lo na
“revisão de véspera”. Acredito que agora você tenha em mãos um material bastante
completo, que permitirá realizar uma preparação de alto nível para a prova do
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) e obter um
ótimo desempenho.
Tenha uma ótima aula, e faça uma excelente prova! Continue em contato
comigo pelo Facebook:
www.facebook.com/ProfessorArthurLima
Saudações,
Prof. Arthur Lima

RESUMO TEÓRICO

Aulas 01 e 02 - Porcentagem. Juros e noções de matemática


financeira.

Porcentagem
- A porcentagem é uma divisão onde o denominador é o número 100.
- Para calcular qual a porcentagem que uma certa quantia representa de um todo,
basta efetuar a seguinte divisão:
quantia de interesse
Porcentagem =  100%
total
- Podemos transformar um número percentual em um número decimal dividindo-o
por 100. Podemos também fazer o caminho inverso, multiplicando um número
decimal por 100 para chegar em um número percentual.
- Podemos dizer que:

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- taxas de juros proporcionais: são taxas que guardam proporção em relação


aos prazos. Ex.: 12% ao ano, 6% ao semestre e 1% ao mês são
proporcionais;
- taxas de juros equivalentes: levam o mesmo capital inicial C ao mesmo
montante final M após o mesmo período de tempo:
o para juros simples, basta calcular a taxa proporcional;
t eq
o para juros compostos, temos: (1  jeq )  (1  j )t :

Ex.: sendo j = 5% ao mês, podemos obter a taxa equivalente


bimestral lembrando que para o prazo equivalente teq = 1 bimestre
temos o prazo correspondente t = 2 meses. Assim, (1  jeq )1  (1  5%)2 

jeq = 10,25% ao bimestre.


- taxa de juros nominal: é aquela onde o período de capitalização é diferente
da unidade temporal da taxa (ex.: 10% ao ano com capitalização semestral);
- taxa de juros efetiva: é aquela onde o período de capitalização é igual à
unidade da taxa (ex.: 10% ao ano com capitalização anual, ou simplesmente
10% ao ano);

- quando temos diversos capitais (Ci) aplicados a diversas taxas simples (ji)
pelo mesmo prazo (t), podemos calcular a taxa média das aplicações:
n

C  j i i t
jm  i 1
n

C  t
i 1
i

- quando temos diversos capitais (Ci) aplicados por diversos prazos (ti) à
mesma taxa simples (j), podemos calcular o prazo médio das aplicações:
n

C  j  t i i
tm  i 1
n

C  j
i 1
i

- dois capitais (C1 e C2) em datas distintas (t1 e t2) são equivalentes se, na
mesma data, representarem o mesmo valor:

o juros simples: C1 C2

(1  j  t1 ) (1  j  t2 )

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C1 C2
o juros compostos: t1

(1  j ) (1  j )t2

- juros exatos: são calculados usando meses com 28 a 31 dias, ano com 365
ou 366 dias (conforme o calendário);
- juros comerciais (ordinários): meses com 30 dias, ano com 360 dias;
- quando temos prazos fracionários (exemplo: t = 2,3 anos) em aplicações a
juros compostos, podemos calcular o montante através de duas formas
básicas:
o convenção exponencial: basta aplicar a fórmula M = C x (1 + j)t, usando o
prazo fracionário (t = 2,3 anos);
o convenção linear: aplicar a fórmula M = C x (1 + j)t, considerando apenas
a parte inteira do prazo (t = 2 anos). Em seguida, aplicar o resultado
encontrado usando a fórmula de juros simples, e o prazo restante (t = 0,3
anos);

- a taxa de juros real (jreal) é obtida quando retiramos o efeito da inflação (i) da
taxa de juros nominal (ou aparente) jnominal de um investimento:
(1  jnominal )
(1  jreal ) 
(1  i)

- quando precisamos calcular o prazo (t) de um investimento, tendo sido


fornecidos os valores de M, C e j, devemos utilizar logaritmos. Lembre que:
o logAb = b x logA;
o log(A / B) = logA – logB;

- algumas questões não dizem explicitamente o regime de juros a ser utilizado


(simples ou composto). Assim, você deve ficar esperto para detectar alguns
“sinais” que indicam o regime de juros a ser utilizado, como:
- questões sobre taxas médias ou prazos médios  juros simples;
- questões sobre convenção linear/exponencial, taxas equivalentes, ou
com taxas nominais (prazo da taxa diferente do prazo de capitalização)
ou questões envolvendo operações bancárias (ex.: investimento na
poupança), ou que forneçam logaritmos  normalmente juros compostos.

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Inequações
- inequação é uma desigualdade que utiliza os símbolos > (maior que), < (menor
que),  (maior ou igual a) ou  (menor ou igual a).

- ao resolver uma inequação não encontraremos o valor exato da variável, mas sim
um intervalo onde esta variável pode se encontrar (conjunto-solução).

- ao inverter o sinal dos termos de uma inequação, é preciso também inverter o sinal
de desigualdade.

- para resolver uma inequação do segundo grau, você precisa: 1) passar todos os
termos para o mesmo lado; 2) substituir o sinal da inequação pelo sinal de
igualdade, resolvendo a equação através da fórmula de Báskara; 3) escrever o
conjunto-solução da inequação, com base na análise do gráfico da função de
segundo grau.

Aula 05 - Unidades de medida: distância, massa, tempo, área,


volume e capacidade. Geometria plana: distâncias e ângulos,
polígonos, circunferência, perímetro e área. Semelhança e relações
métricas no triângulo retângulo. Geometria espacial: poliedros,
prismas e pirâmides, cilindro, cone e esfera, áreas e volumes.
- Ângulo é uma abertura delimitada por duas semi-retas.
- O ângulo de 90o é conhecido como ângulo reto. Os demais ângulos podem ser
classificados em:
- Ângulos agudos: são aqueles ângulos inferiores à 90o.
- Ângulos obtusos: são aqueles ângulos superiores à 90 o.
- Dois ângulos podem ser:
- Ângulos congruentes: se possuem a mesma medida
- Ângulos complementares: se a sua soma é 90o
- Ângulos suplementares: se a sua soma é 180o
- Um ângulo pode ser dividido em duas partes iguais pela semi-reta denominada
Bissetriz.
- Ângulos opostos pelo vértice tem o mesmo valor

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- Triângulo retângulo:
- possui um ângulo de 90º. Os dois lados menores são chamados
catetos, e o maior (oposto ao ângulo de 90º) é a hipotenusa:

- O Teorema de Pitágoras nos diz que:


(hipotenusa)2 = (cateto 1)2 + (cateto 2)2

- Veja algumas relações métricas presentes no triângulo abaixo:

h2  m  n
b2  m  a
c2  n  a
bc  ah
- Condição de existência de um triângulo: o comprimento do lado maior deve
ser inferior à soma dos lados menores.

Principais figuras geométricas espaciais:


- Chamamos de volume a medida da quantidade de espaço tridimensional ocupada
pela figura espacial.
- A área superficial de uma figura plana é dada pela soma das áreas de suas faces,
que são polígonos (figuras planas) como aqueles estudados acima.
- Os principais encontram-se na tabela abaixo:

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- Dizemos que duas grandezas são inversamente proporcionais quando uma cresce
à medida que a outra diminui.
- Ao trabalhar com grandezas inversamente proporcionais, devemos inverter a
ordem de uma das grandezas antes de multiplicar as diagonais (multiplicação
cruzada).
- No caso de termos 3 ou mais grandezas proporcionais entre si (direta ou
inversamente), temos uma regra de três composta. Neste caso, devemos:
- identificar, usando setas, as grandezas que são diretamente proporcionais
e as que são inversamente proporcionais em relação a grandeza que
queremos descobrir (aquela que possui o X).
- inverter as colunas que forem inversamente proporcionais à grandeza que
queremos.
- igualar a razão onde está a grandeza X com o produto das outras razões.

- para efetuar divisões em partes proporcionais, lembre-se que:


a c a ac c ac
Se  , então  , e também 
b d b bd d bd

- você também pode utilizar constantes de proporcionalidade. Ex.: se dois números


são diretamente proporcionais a 3 e 4, podemos dizer que um deles é k/3 e o outro
é k/4, onde k é a constante de proporcionalidade;

Aula 07 - Conjuntos: operações e problemas com conjuntos.


- conjunto é um agrupamento de indivíduos ou elementos que possuem uma
característica em comum.
- a  A  elemento “a” pertence ao conjunto A
- bA  elemento “b” não pertence ao conjunto A
- complemento de A é o conjunto formado pela diferença entre o conjunto
Universo (todo o universo de elementos possíveis) e o conjunto A
- A  B é a intersecção entre os conjuntos A e B, formada pelos elementos em
comum entre os dois conjuntos.
- designamos por n(X) o número de elementos do conjunto X. Lembre que:
n ( A  B )  n( A )  n ( B )  n ( A  B )

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- se dois conjuntos são disjuntos (não possuem elementos em comum), então


n( A  B )  0
- B  A (B está contido em A), A  B (A contém B) ou “B é subconjunto de A”
podem ser representadas assim:

- chamamos de A – B a diferença entre os conjuntos A e B nesta ordem, ou


seja, são os elementos de A que NÃO SÃO também elementos de B;
- dois conjuntos são iguais se, e somente se, todos os seus elementos forem
iguais.

Aula 08 - Sequências, reconhecimento de padrões, progressões


aritmética e geométrica. Problemas de raciocínio.
- Progressão Aritmética (PA): seqüência numérica onde o termo seguinte é igual ao
termo anterior somado a um valor constante (razão da PA)
- Para obter o termo da posição “n”, simbolizado por an, basta usar a fórmula do
termo geral da PA, que é:
an  a1  r  ( n  1)

- Para obter a soma dos “n” primeiros termos da PA (Sn), a fórmula é:


n  (a1  an )
Sn 
2
- Progressão Geométrica (PG): o termo seguinte é sempre igual ao termo anterior
multiplicado por um valor constante (razão da PG)
- Para obter o termo da posição “n”, simbolizado por an, basta usar a fórmula do
termo geral da PG, que é:
an  a1  q n 1

- Para obter a soma dos “n” primeiros termos da PG (Sn), a fórmula é:

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a1  (q n  1)
Sn 
q 1

Aula 09 - Matemática discreta: princípios de contagem


- Princípio da contagem (regra do produto): quando temos eventos sucessivos e
independentes, o número total de maneiras desses eventos acontecerem é igual a
multiplicação do número de maneiras de cada evento acontecer separadamente.

- Permutação simples: P(n) = n!


- usada quando queremos calcular o número de formas de colocar n
elementos em n posições.
- a ordem dos elementos deve tornar uma disposição diferente da outra
- exemplo: cálculo do número de anagramas de uma palavra (sem
repetição de letras). Um anagrama é um rearranjo das letras.

n!
- Permutação com repetição: PR(n ; m e p )  (leia: permutação de n
m ! p !
elementos, com repetição de m elementos e de p elementos)
- usada para calcular permutações onde existem elementos repetidos
- por ser uma permutação, a ordem dos elementos deve tornar uma
distribuição diferente da outra.
- exemplo: cálculo do número de anagramas de uma palavra que possua
letras repetidas.

n!
- Arranjo simples: A( n, m)  (leia: arranjo de n elementos em m posições)
(n  m)!
- trata-se de uma permutação de n elementos em m posições, onde temos
mais elementos do que posições disponíveis.
- Novamente, a ordem dos elementos deve diferenciar um arranjo do outro.
- Exemplo: número de maneiras de preencher 3 posições disponíveis de
uma fila usando 7 pessoas. Esses exercícios podem ser resolvidos com a
simples multiplicação 7 x 6 x 5.

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- Arranjo com repetição: AR (n, m) = nm (leia: arranjo de n elementos em m


posições, com repetição)
- trata-se do princípio fundamental da contagem, onde temos n elementos
que podemos colocar em m posições, com repetição (isto é, não
precisamos colocar apenas elementos distintos)
- exemplo: número de placas formadas por 3 letras, distintas ou não,
usando as 26 letras do alfabeto  A (26,3) = 263 = 26x26x26

n  n!
- Combinação: C ( n, m)     (leia: combinação de n elementos em
m
  m !   m !
n

grupos de m elementos; ou combinação de n elementos, m a m)


- trata-se do cálculo do número de grupos de m elementos que podemos
formar utilizando n elementos
- deve ser utilizado quando a ordem dos elementos no grupo não
diferenciar um grupo do outro.
- lembrar que C(n, m) = C (n, n-m). Ex.: C(5,4) = C(5,1) = 5
- para facilitar o cálculo de C(n,m), basta multiplicar os primeiros “m” termos
de n! e dividir por m!. Ex.: C(7,3) é calculado pela multiplicação dos três
primeiros termos de 7!, dividido por 3!. Isto é, C(7,3) = 7x6x5/3! = 35
- exemplo: número de equipes de 3 profissionais que podemos montar
utilizando 7 profissionais disponíveis  C(7,3) = 35.

- Permutação circular: Pc (n) = (n-1)! (leia: permutação circular de n elementos)


- usado para calcular o número de permutações de n elementos em
disposições fechadas (circulares), onde não podemos fixar um início e um
final.
- exemplo: número de formas de dispor 4 pessoas ao redor de uma mesa
quadrada com as 4 bordas iguais  Pc(4) = (4-1)! = 6

Aula 10 - Noção de probabilidade


- Espaço amostral: conjunto dos resultados possíveis de um experimento aleatório
- Evento: subconjunto do espaço amostral formado pelos resultados que
consideramos favoráveis

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- Probabilidade: é dada pela razão:


n(Evento)
Probabilidade do Evento=
n(Espaço Amostral)

ou simplesmente
número de resultados favoráveis
Probabilidade do Evento=
número total de resultados

- Calcular o número total e o número de resultados favoráveis através das fórmulas


de princípios de contagem
- A probabilidade de ocorrência do próprio espaço amostral é 100%
- Eventos independentes: a ocorrência ou não de um deles não altera a
probabilidade do outro ocorrer. Se A e B são independentes, então
P(A  B)=P(A)  P(B) (leia: probabilidade de A e B ocorrerem simultaneamente é a
multiplicação das probabilidades de cada um ocorrer)
- Eventos mutuamente exclusivos: a ocorrência de um impede a ocorrência do
outro, e vice-versa. Assim, P ( A  B )  0
- Probabilidade da união: trata-se da probabilidade de ocorrência do evento A ou do
evento B (ou dos dois ao mesmo tempo). É dada por:
P ( A  B )  P ( A )  P (B )  P ( A  B )

Se A e B são mutuamente exclusivos ( P ( A  B )  0 ), então basta somar a


probabilidade de ocorrência de cada um deles. Isto é, P(A ou B) = P(A) + P(B).
- Eventos complementares: dois eventos são considerados complementares quando
não possuem intersecção e a sua soma equivale ao espaço amostral. Sendo E um
evento e Ec o seu complementar, então:
Probabilidade(E) = 1 - Probabilidade(Ec)

- exemplo: E = probabilidade de sair resultado par em um dado; Ec =


probabilidade de sair um resultado ímpar.

P( A  B)
- Probabilidade de ocorrer A, sabendo que B ocorre: P ( A / B ) 
P (B )

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- Ogiva: gráfico de frequências acumuladas, onde ligamos os pontos extremos


(limites superiores) das classes de valores. Chamamos a figura formada no gráfico
de polígono de frequências.

Medidas de posição (ou medidas de tendência central)

- Média Aritmética: para dados listados (“em rol”):


n

 Xi
Média  i 1
n
Para dados em tabela de frequências:
n

 ( Xi  Fi )
Média  i 1
n

 Fi
i 1

Para dados agrupados em classes (usar os pontos médios PMi das classes):
n

 ( PMi  Fi )
Média  i 1
n

 Fi
i 1

Principais propriedades da média:


- se temos uma variável X, para a qual sabemos a média M, e uma variável Y do
tipo Y = a.X + b (onde a e b são números), podemos dizer que a média de Y é
a.M + b
- a média é afetada pelos valores extremos
- em regra o valor esperado de uma variável é a sua própria média

- Mediana: é a observação “do meio” quando os dados são organizados do menor


para o maior. É o termo da posição (n+1)/2, se n for ímpar. E é a média aritmética
dos termos ao redor de (n+1)/2, se n for par.

- Cálculo da mediana através do método da interpolação linear:


1º passo: calcular a divisão n/2, onde n é o número total de frequências, obtendo a
posição da mediana.
2º passo: identificar a classe onde se encontra a mediana

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b) Limite superior: é o menor valor entre os dois abaixo:


Valor máximo da distribuição ou
Q3 + 1,5 x (Q3 – Q1)

Medidas de dispersão (ou medidas de variabilidade)

- Variância:
Variância = E(X2) – (E(X))2
- para dados em rol (listados):
n

(X i  X )2
 
2 1
n
- para dados em tabela de frequências:
n

[ f  ( X i i  X )2 ]
2  1
n

f
1
i

- para dados em tabela com intervalos de classes:


n

 [ f  ( PMi i  X )2 ]
2  1
n

f
1
i

- fórmulas que dispensam o cálculo da média:


2
n
1 n 
 X i
2
   Xi 
n  i 1 
 2  i 1
n
ou
2
n
1 n 
 ( X i  f 2
i )   
n  i 1
( X i  fi ) 

 2  i 1
n
ou
2
n
1 n 
 ( PM i  f i )    ( PM i  f i ) 
2

n  i 1 
 2  i 1
n

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- Amostragem aleatória simples: escolha aleatória dos indivíduos da população que


farão parte da amostra

- Amostragem sistemática: consiste na criação de um sistema de escolha de


indivíduos a partir de critérios pré-determinados

- Amostragem por conglomerados (ou agrupamentos): dividir a população em


subgrupos (“conglomerados”) e então escolher alguns destes subgrupos para serem
totalmente analisados

- Amostragem estratificada: dividir a população em estratos, que são subconjuntos


da população compostos por indivíduos com algumas semelhanças entre si

- Técnicas não-casuais de amostragem (não probabilísticas):

- Amostragem acidental: o pesquisador fica em um local com grande circulação de


pessoas e vai entrevistando pessoas ao acaso (acidentalmente)

- Amostragem intencional: entrevistador escolhe pessoas que ele acredita serem


relevantes para a sua pesquisa

- Amostragem por cotas: consiste em dividir a população em grupos e, a seguir,


extrair quantidades pré-definidas (“cotas”) de indivíduos de cada grupo para se
montar a amostra

- Amostragem de voluntários: composta por indivíduos que voluntariamente


participam da pesquisa

**********************************************************************************************

Fico por aqui desejando-lhe uma excelente prova. Conte comigo para
analisar as questões e verificar o cabimento de algum recurso!

Saudações,
Prof. Arthur Lima (www.facebook.com/ProfessorArthurLima)

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