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Modelagem e Controle de Conversor Zeta

Jéferson de Oliveira Bischoff


PPGEE - UFRGS

Resumo  Devido a grande quantidade de dispositivos infinita quando em bloqueio, a sua posição é comandada pelo
eletrônicos de baixa tensão, e com a tendência de diminuição de sinal D modulado por largura de pulso (PWM).
suas dimensões, torna-se imprescindível que a etapa de
alimentação destes circuitos acompanhem esta restrição de
espaço físico, e sejam cada vezes mais eficazes. Este trabalho
apresentará a modelagem em espaço de estados de um
conversor Zeta para aplicação em fontes chaveadas, a fim de
alimentar circuitos de 5V de corrente contínua a rede doméstica
de 220V corrente alternada.

Palavras-chave  Conversor Zeta, fonte chaveada, modelagem


espaço de estados.

I. INTRODUÇÃO
Fig. 1. Topologia conversor Zeta não isolado.

Para aplicações de circuitos eletrônicos, em especial os


Como é característico dos conversores CC-CC o
circuitos que envolvem microeletrônica digital, é necessário
interruptor atua alternativamente em modo de condução e
fornecer um baixo nível de tensão de forma regulada para
modo de corte. Considerando que o sistema operando em
alimentação dos mesmos. A fim de conectar tais dispositivos
condução contínua e em regime permanente, pode-se dividir
diretamente a rede elétrica doméstica, e evitar o uso de
o funcionamento deste conversor em duas etapas [3]:
transformadores, um sistema de conversão CC-CC se faz
 Na primeira etapa, quando a chave S está
necessário, regulando a tensão de saída após ponte de onda
conduzindo, conforme ilustra a Fig. 2, o diodo D
completa de retificação da entrada CA.
encontra-se bloqueado com tensão reversa igual à
Os conversores de tensão CC-CC são sistemas capazes de
–(E+V0). A tensão nos indutores Lm e Lo é igual a
fornecer tensão CC na saída a partir de outra fonte de tensão
fonte E, ambos recebem energia da fonte de
CC. Este sistema é formado por semicondutores de potência
alimentação e do capacitor C respectivamente. As
operando como interruptores, e por elementos passivos,
correntes iLm e iLo crescem linearmente na razão de
acumuladores de energia como indutores e capacitores, que
E/ Lm e E/ Lo respectivamente. Consequentemente a
tem por função controlar o fluxo de energia elétrica entre a
corrente is=ie é igual à (iLm + iLo) que também
entrada e a saída [3].
cresce linearmente na razão de E/Leq, sendo Leq=
Com o intuito de aplicação de fonte chaveada para
Lm. Lo /( Lm + Lo). Nesta etapa também ocorre a
alimentação de circuitos eletrônicos com baixa tensão, aqui
descarga do capacitor C e a carga de C0, cujas
será trabalhado o conversor Zeta não isolado, que em seu
tensões são iguais a V0 [3].
estado clássico pode ser visto como um conversor buck-
boost-buck, ou seja, possui a característica de trabalhar como
elevador ou rebaixador de tensão dependendo da razão cíclica
do interruptor [1].
Será obtido a partir das especificações da fonte chaveada,
o modelo em espaço de estados do sistema conversor CC-CC,
e então a função de transferência que relaciona a tensão de
saída com a tensão de entrada através do ciclo de trabalho do
interruptor.

II. TOPOLOGIA CONVERSOR ZETA


Fig. 2. Etapa de funcionamento com o interruptor conduzindo.
A topologia do conversor Zeta não isolado é apresentado
na Fig. 1. Este sistema possui 4 elementos armazenadores de  Na segunda etapa, quando a chave S está aberta,
energia, os capacitores C e C0, e os indutores Lm e L0. O conforme ilustra a Fig.3, o diodo D entra em
interruptor do sistema, cujo em uma implementação real é um condução, fazendo com que as indutâncias Lm e Lo
semicondutor de potência, aqui é representado por um transfiram suas energias para os capacitores C e C0
interruptor ideal S, cuja sua resistência em condução é nula e respectivamente. A tensão nos indutores Lm e Lo
passam a ser igual a –V0 e, portanto, suas correntes
decrescem na razão –V0/Lm e –V0/L0 Onde:
respectivamente. Logo, a corrente no diodo D é dada
por iLm + iLo e decresce linearmente na razão –V0/Leq . D = tf/T é a razão cíclica,
Durante esta etapa a tensão sobre o interruptor é T = período de operação,
igual a E+V0. tf = tempo em que S está conduzindo.

B. Projeto Fonte Chaveada

As especificações da fonte chaveada a ser projetada estão


resumidas na Tabela 1.

Fig. 3. Etapa de funcionamento com o interruptor aberto.


TABELA I
ESPECIFICAÇÕES DA FONTE CHAVEADA
Parâmetro Descrição Valor
Tensão de entrada nominal 311 Vcc
III. ESTUDO FONTE CHAVEADA Tensão de saída nominal 5 Vcc
Potência de saída nominal 5W
A. Equacionamento do sistema Corrente de saída nominal 1A
Carga de saída nominal
Frequencia de chaveamento
A partir da análise do funcionamento da topologia do Razão cíclica nominal
conversor Zeta não isolado descrita na seção II, inicia-se o
estudo de equacionamento do sistema, para operação em
modo contínuo e em regime permanente.
Segue o equacionamento para as duas etapas de
funcionamento:
𝑉1 Na configuração da página, ajuste a margem superior
, onde 0 < 𝑡 ≤ 𝐷𝑇
𝐿𝑚 . 𝑡 + 𝑖𝑚 (0) para 1,9 cm, a margem inferior para 3,7 cm, a
𝑖𝑚 = (1) margem esquerda para 1,8 cm e a margem direita para
−𝑉0
, onde 𝐷𝑇 < 𝑡 ≤ 𝑇 1,2 cm. Esta formatação fornecerá duas colunas com
{𝐿𝑚 . (𝑡 − 𝐷𝑇) + 𝑖𝑚 (𝐷𝑇)
8,8cm de largura com afastamento entre elas de 0,5cm.
𝑉1 Use o formato duas colunas em todo o texto, ambas
, onde 0 < 𝑡 ≤ 𝐷𝑇 justificadas. Sempre que possível, procure manter as duas
𝐿2 . 𝑡 + 𝑖2 (0)
𝑖2 = (2) colunas com o mesmo tamanho e a última página
−𝑉0
, onde 𝐷𝑇 < 𝑡 ≤ 𝑇 completamente preenchida. Para obter esse resultado, o
{𝐿2 . (𝑡 − 𝐷𝑇) + 𝑖2 (𝐷𝑇) tamanho das figuras pode ser ajustado, desde que não seja
comprometida a sua qualidade. Não espaço entre os
𝑉1 parágrafos. Utilize uma linha de espaço entre o título da
, onde 0 < 𝑡 ≤ 𝐷𝑇
𝑖𝑆 = {𝐿. 𝑡 + 𝑖2 (0) (3) seção e o texto. Utilize uma ou duas linhas de espaço entre
0, onde 𝐷𝑇 < 𝑡 ≤ 𝑇 o texto e as equações, títulos de figuras, cabeçalhos de
tabelas, notas de rodapé. Utilize hifenização automática.
0, onde 0 < 𝑡 ≤ 𝐷𝑇
𝑖𝐷 = { −𝑉0 (4)
, onde 𝐷𝑇 < 𝑡 ≤ 𝑇 P. Autor, primeiro@ufrgs.br, S. Autor, segundo@ ufrgs.br, Tel +XX-XX-
𝐿. (𝑡 − 𝐷𝑇) + 𝑖𝑚 (𝐷𝑇) + 𝑖2 (𝐷𝑇) XXXXXX, Ext. XXXX, Fax +XX-XX-XXXXXX; terceiro@ ufrgs.br, Tel.
+XX-XX-XXXXXX, Ext. XXXX, Fax +XX-XX-XXXXXX.
𝑉1 Esta é a única nota de rodapé admitida. Não deve haver nenhuma linha
, onde 0 < 𝑡 ≤ 𝐷𝑇 após esta nota.
𝐿2 . 𝑡 + 𝑖2 (0)
𝑖𝐶1 = (5)
𝑉0 TABELA I
, onde 𝐷𝑇 < 𝑡 ≤ 𝑇 TAMANHO E ESTILO DO TEXTO
{𝐿𝑚 . (𝑡 − 𝐷𝑇) − 𝑖𝑚 (𝐷𝑇)
Tamanho (pts.) Texto Estilo
8 Título de tabela MAIÚSCULAS
𝑉1 , onde 0 < 𝑡 ≤ 𝐷𝑇
𝑉𝐿𝑀, 𝑉𝐿2 = { (6) 8 Referências e título de figuras Normal
−𝑉0 , onde 𝐷𝑇 < 𝑡 ≤ 𝑇 8 Notas de rodapé Normal
9 Resumo e palavras-chaves Negrito
0, onde 0 < 𝑡 ≤ 𝐷𝑇 10 Título das seções MAIÚSCULAS
𝑉𝑆 = { (7) 10 Texto principal e equações Normal
𝑉1 + 𝑉0 , onde 𝐷𝑇 < 𝑡 ≤ 𝑇 11 Nome dos autores Normal
8 Instituição Normal
−(𝑉1 + 𝑉0 ), onde 0 < 𝑡 ≤ 𝐷𝑇 24 Título do artigo Normal
𝑉𝐷 = { (8)
0, onde 𝐷𝑇 < 𝑡 ≤ 𝑇
II. OBSERVAÇÕES FINAIS
𝐿𝑚 . 𝐿2
𝐿= (9)
𝐿𝑚 + 𝐿2
Evite colocar figuras e tabelas antes da primeira citação no
texto. Use a abreviatura “Fig.”, mesmo no início de uma
sentença.

Fig. 1. Logotipo do Fórum de Energia.

Não abrevie a palavra “Tabela”, usando algarismos


romanos para sua numeração. Simplifique as referências
através de [3] ou [5]-[8]. Não use “Ref. [3]” ou “referência
[3]” exceto no começo de sentenças: “Referência [3]
apresenta….”. Limite o nome de autores a cinco; substitua os
demais por “et al.”. O número das equações deve vir entre
parênteses, alinhado com o lado direito da coluna,

2jk u/z = 2u/x2 + k2 (n2 - 2) u . (1)

Refira-se a “(1)”, e não a “Eq. (1)” ou “Equação (1)”, exceto


no começo de uma sentença: “Equação (1) é…”. Apêndices,
se necessários, devem aparecer antes da última seção:
Referências. Não coloque figuras, ou qualquer outra coisa,
após as referências. Não numere as seções apêndice e
referências.

REFERÊNCIAS

[1] J. A. da R. Carvalho, Modelagem de Pequenos Sinais dos Conversores


CC-CC Ćuk, Sepic e Zeta Não Isolados Baseados Na Celula de
Comutação de Três Estados Operando em Modo de Condução
Contínua. Dissertação de Mestrado UFSJ, São João Del Rei – 2017
[2] D.C. Martins, G. N. de Abreu and I. Barbi,Aplicação do Conversor Zeta
em Fontes Chaveadas. SBA Controle e Automação, Vol. 6 nº3 – 1995
[3] D. C. MARTINS, I. BARBI. Conversores CC CC Básicos Não Isolados.
Segunda Edição do Autor, 2006. (Power Electronics).

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