Você está na página 1de 153
perfuragio ovalada — o fordmen oval. A parte cefilica do Septum primum, inicialmente presa ao teto do étrio esquerdo, desaparece gradativamente (Fig. 15.13G, ¢ H,). A parte ema. nescence do septum primum, presa 208 coxins endocdrdicos, for ma a vilvula do fordmen oval, em: forma de aba. Antes do nascimento, o fordinen oval permite que a maior parte do sanguc oxigenado, que entra no dtrio direito vindo da VCCI, passe para 0 dirio esquendo (Fig. 15.144) e impede a pas sagem do sangue na dizegao oposta, porque o septum primum se Fecha contra 0 sepium secundum relativamente rigido (Fig. 15.148). Apds o nascimento, normalmente o fordmen oval se ANTES DO NASCIMENTO. ATRIO OREO ATAIO ESQUERDO PRESSAO MAIS ALTA PRESSAO MAIS BAIKA ‘Septum secundum —p- 1 j Foren aval ——~ ‘APOS ONASCINENTO ATRIO ESQUERDO PRESSAO MAIS ALTA Armio DiREITO PRESSAO MAISBAIKA opium sacunckim — >| <_ Fossa oval | <— Septum primum B 18 Fig. 18.14 Esquemas itystrandoas relagoes do septum primun com © fordimen oval eseptun secundum. A, Antes do nascimento, quando 4 pressio sobe, 0 sangue bem oxigenado € desviado, através do forémen oval, do dtrio direto pare o dtiio esquerdo. Quando a pres- io cai no dirio direito, a vélvula em forma de uba do forimen oval £ ‘comiprimila contra o septum secundum, relativamente rigido, Isto fe- chao forimen oval. 8. Apis o maseimento, a pretsdo no dtrio exquer do sobe quando o sangue volta dos pulses, que agora esto funsio- ‘nando, Finalmente, o septum primum & comprimmide contra 0 sepium secundum ¢ adere a este Feckando permanentemente o fordmen oval © formando a fossa oval SISTEMA CARDIOVASCULAR m 301 fecha, ¢ a vélvula do foramen oval se funde com o septum primum. Como resultado, o septo interatrial torns-se um tabique completo entre os airios, Allterages no Seio Venoso Inicialmente, 0 scio venoso se abre no centro da parede dor- sal do dtrio primitivo, e seus cornos direito e esquerdo si0 aproximadamente do mesmo tamanho (Figs, 15.54 e 15.154) O crescimento progressivo do corno direito do seio venosoé 0 resultado de dois shunts do sangue da esquerda para a di- rewta: + O primeira shunt do sangue resulta da transformagio das veias vitelina e umbilical, discutidas anteriormente. +O segundo shuntdo sangue ocore quando as veias cardi- ‘ais anteriores tomam-se unidas por uma anastomose obi ‘qua (ver Fig. 15.52 C). Esta comunicagiio desvia 0 san- ‘gue da via cardinal anterior esquerda para a veia cardinal anterior cireite. Finalmente, o shunt torna-se a veia bra- quiocefélica exquerda. A veia cardinal anterior diteita ea veia cardinal comum direita tornam-se a VCS, Ao final da quarta semana, 0 coro direito € visivelmente maior que o esquerdo (Fig. 15.154 e 2). Quando isto ocorre, 0 orificio sinoatrial desloca-se para a dircitae abre-se na parte do {trio primitivo que xe tomarso dtrio direito adulto(Figs. 15.1 1D. ® 15.1SC), Os resultados dos dois shunts venosos da exquerda para s direita sdo (Fig, 15.15): * como esquerdo do seio venoso diminui de tamanho & de importincia. + Ocomo direito aumenta ¢ recebe todo 0 sangue da cabeca € do pescogo, através da VCS, ¢ da placenta e das regides caadais do corpo, pela VCI. Inicialmente, 0 scio venoso € uma camara do coragao, dis- tinta, abrindo-se na parede dorsal do airio direito (Fig. 15.10A © B). A medida que prossegue o desenvolvimento do coragii © corno esquerdo do seio Venoso torna-se 0 seio corondrio, ¢ © corno diteito € incomporado a parede do atrio direito (Fig. 15.158 € ©), Por derivar do seio venoso, 2 parte lisa da perede do dtr di reito € chamada de sinus venarum (Fig. 15.15Be C). O restante ia superticie interna da parede do dtrio direito e da bolsa mus- ‘cular cOnica, a auricula (apéndice auricular), tem um aspecto sgrosseiramente trabeculado. Estas duas partes derivam da firio primitivo. A parte lisa (sinus venarum) e a parte rugosa (‘trio Primitivo) siodemarcadas, internamente. no siriodireito por uma elevacto vertical, acrista terminal Fig. 15.15C),e,externamen- te, por um sulco raso discreto, 0 suleo terminal (Fig. 15.158) A crista terminal represents a parte cefélica da vilvula sincatsial direita (Fig. 15.15C); a parte caudal desta vélvuta forma as vél- vvulas da VCI ¢ do seio coronério. A vélvula sinoattiel esquerda funde-se com o septum secundum ¢ &incomporada com este pelo septo interatrial VEIA PULMONAR PRIMITIVA E FORMACAO DO. ATRIO ESQUERDO A maior parte da parede do dtrio esquerdo é lisa porque é forma da pela incorporagao da veia pulmonar primitiva (Fig. 15.164). Esta veia se desenvolve come um erescimento que parte da pa 302 m SISTEMA CARDIOVASCULAR Corn escuerdo do seta venoso [1 come drat de sie verao> Atrio primitvo \Voia cardinal anterior esquerda Futura vea cava superior —— Como direits 60 Vela cardinal comum esquerda —~ Sito da abertura do seo Yenoso dentro de iro drito CCorno esquerdo do seio venos See ee Aorta __ Veta cava superior ‘Anéria pulmonar ——— _— Sinus venanum do aio drat Veias pulmonares ——~ ~ Suleo terminal Vea obliqua do ato esquerde ~~ ——~ Aurcula dreta Scio corendsio Vola cave intoror Vel cardiaca média Vea cava superior Crista terminal _ Seotum secundum Sirus venazum (Gafelise —_ ateliss Fordmen oval ‘Septum primum — Vaile do seio coronaria Ausicula irate — \Valvuta da vola eave interior c '§ Fig. 15.15 Exquems ilustrand o destino do seio venoso. A, Vista dorsal do coragdo (cerca de 26 dias) mostrando o iro primitivo € 0 seio ‘yenoso, B, Vista dorsal com 8 senianas aps a incorporago do Como direto do seio Yenoso pelo iri dire. O corno esquerdo do seio venoso fomor-s 0 sco coronirio. C, Vista interna do dtrio direito fetal mestrando a parte lisa da parede do itrio cireito (sinus venarwn), derivado ‘como direito do seie venoso. a crsta terminal, as vilvulas da veia cava inferior o seio coroniro, derivado da valvula sinoatial direita, O atrio, primitive direto toma-sea auricula ¢ireita, uma bolsa muscular cOnica, SISTEMA CARDIOVASCULAR m 308 \Velas pulmcnaves direita e esquerda Yela pulmonar primitva Atsio esquerdo primitivo Atrio esquerdo primiivo squerdo pr 7 A Enwrada cas quatio veies puimonares Pare do dtrio esquerdo fornada por ~— taeldo da vow pulmonar atoorida Parte lisa da parede do atric esquardo Atrio esquetdo primive Auricula esquerca D B 18 Fig. 15.16 Desonhos exquomaticos ilustrando a absorgo da veia pulmonar pelo strio enquerdo, A, Cinco semanis, mostrando « via pulmonar comum ebrindo-se no ttrio primitive esquerdo. 2, Estégio mais tardio, mostrando a absoredo parcial da Veia pulmonae comam. C, Seis semana, mostrando as aberturas ded veias pulmonaces no stro esquerdo, resultantes da absoreio da veia pulmonar comum. D, Oito semanas, mostrar {do quatro veias pulmonares com ofiios ariais teparilos.O Strio exuerdo primitive toma-se a suticula equerda, um apéndice tubular do divi, A maior parte do atti esquerda 6 formacla pela sbsorcao da vein puonaepeimitivae seus ramos rede atrial dorsal, imediatamente & esquerda do septum primum. Com a expansio do ftrio, a veia pulmonar primitiva ¢ seus ra ‘mos principais vo sendo gradativamente incorporacdos pela pa- rede do dtio esquerdo (Fig. 15.168); disto resulta a formagdo. de quatro ves pulmonares (ig. 15.16Ce D). Apequenaasrculs 4, sogex3e yecaaspulmonars ttle enim, esquerda (apéndice auricular) deriva do trio primitivo; sua su- ee oem, perfeic interna tem um aspecto grosseiramentetrabeculado. ‘148 FUlmonares se une como rio esquerdo, Eley se abrem Plenodocetan __- Vela cardinal comum Septum primum Hechando 9 forimen oval Veia cave superior Oiifico da voin cava superior i Entrada das v2ias pulmonares "_———— Septum secundum. Septum primum — Margem do formen oval COrticio da vela cava inferior Carais atovertriculares diet © esquerdo Coxins endocérdicos fundos Fordmen interventricular Sopto interverticular Sube interventicular 18 Fig. 15.17 Desenios esquemiticos ilustrandoa septagdo do coragdo primitivo, A, Corte sagital, ao final da quinta semana, mostrando os septos forames cardfacos. B, Corte coronrie, em um estigio um pouco mais adiantado, ilustando as diregSes do fluxo sangliineo pelo coragao e a expanse dos ventrculos

Você também pode gostar