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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

11 de outubro de 2018 (Quinta-Feira)


11/10/2018 - AMAZÔNIA JORNAL - GERAIS
Pará: 17 casos de sarampo
Pará já registra 17 casos de sarampo e duas mortes Balanço divulgado aponta as ocorrências até o dia 8 de outubro
ORM / Notícias / Pará
Igor Mota/O Liberal
Por: O Liberal 11 de Outubro de 2018 às 07:20
Balanço epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que, até o dia 8 de outubro, foram confirmados 2.044 casos de sarampo
no País e 7.966 permanecem em investigação. Ainda de acordo com a atualização, dois Estados nortistas vivem surtos da doença: o
Amazonas, com 1.629 casos e 7.872 em investigação, e Roraima, com o registro de 330 casos da doença, sendo que 94 continuam em
investigação. Os surtos estão relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula
na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017.
O Pará surge com 17 casos confirmados, também relacionados à importação da doença. Outros situações isoladas foram identificadas nos
estados de São Paulo (3), Rio de Janeiro (18), Rio Grande do Sul (36), Rondônia (2), Pernambuco (4), Sergipe (4) e Distrito Federal (1). O
boletim diz ainda que o ministério permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário aos Estados. “Cabe esclarecer que
as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, diz o comunicado.
Até o momento, no Brasil, foram confirmados 10 óbitos por sarampo, sendo 4 óbitos no Estado de Roraima (3 em estrangeiros e 1 em
brasileiro), 4 óbitos no Amazonas (todos brasileiros, sendo 2 do município de Manaus e 2 do município de Autazes) e 2 no Pará (indígena
venezuelano).
O Brasil ultrapassou a meta de vacinar, pelo menos, 95% das crianças de um a menores de cinco anos contra poliomielite e sarampo. No
Pará, Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) anunciou na semana passada que vacinação atingiu 95,26% de cobertura para a poliomielite e
95,66% para o sarampo. Belém também conseguiu superar essa meta, ainda no início da última semana, com 99% de cobertura atingida
para a poliomielite e 99% para o sarampo.

Pediatras pedem uso racional de exames por imagens em crianças Exposição excessiva pode trazer complicações para os
pequenos
ORM / Notícias / Saúde
Arquivo/Agência Brasil
Por: Agência Brasil 11 de Outubro de 2018 às 07:34
Uma campanha da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta para os riscos da exposição excessiva de crianças e adolescentes a
exames de diagnóstico por imagem como tomografias computadorizadas e raios x.
A proposta é estimular o uso racional dessas ferramentas, contando com o apoio de pais e profissionais de saúde. Também há a
preocupação, por parte de pediatras, em fazer com que técnicos responsáveis pela execução dos exames façam as adaptações necessárias
aos equipamentos, adequando-os às características físicas desses pacientes.
“Para os médicos, os exames de imagem (raios x, tomografias, ultrassonografias e ressonância) são muito úteis à medicina e, por vezes,
essenciais ao diagnóstico em adultos e crianças. Entretanto, alguns desses exames emitem radiação nociva à saúde e, por isso, a SBP, em
parceria com outras entidades nacionais e internacionais, lança uma campanha que alerta sobre o uso racional dessas ferramentas. Além
dos pediatras, os radiologistas e outros técnicos envolvidos no processo também devem ser bem orientados”, explicou a entidade, por meio
de comunicado.
Para a presidente da SBP, Luciana Rodrigues Silva, é preciso cautela para não expor crianças e adolescentes a riscos desnecessários. Essa
população, segundo ela, possui tecidos e órgãos ainda em desenvolvimento e apresenta, portanto, maior sensibilidade aos efeitos da
radiação ionizante sobre o corpo humano. Quanto mais jovem for o paciente, maiores são as chances de desdobramentos adversos.
A orientação é que, durante a consulta, os especialistas façam uma investigação atenta e solicitem o exame apenas quando sinais e
sintomas exigirem. Pediatras e demais médicos devem ainda alertar os pais sobre os riscos.
“Não são raros os casos em que os procedimentos decorrem de um pedido da própria família”, lembrou Luciana, ao destacar ser fundamental
individualizar a situação de cada paciente, com bom senso crítico e uma boa hipótese diagnóstica, antes de solicitar exames complementares
e, em muitas oportunidades, até discutir a possibilidade com o radiologista.
Números
Dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que cerca de 350 milhões – 4% de todos os
procedimentos médicos por imagem nos últimos dez anos – foram realizados em crianças e adolescentes de até 19 anos. Um ponto que
chama a atenção, segundo a SBP, é que, embora o tamanho dessa população tenha diminuído no período, o volume de exames de
diagnóstico por imagem aumentou em todo o país.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2008 havia no Brasil 67,9 milhões de crianças e adolescentes de 0
a 19 anos, algo em torno de 36% da população daquele ano. Já em 2017, o número passou para 63 milhões, baixando a representatividade
do grupo pediátrico para 30% da população brasileira. Ao comparar os dois números, a queda foi de 7%.
Apesar da mudança no perfil demográfico, no caso das tomografias computadorizadas, o volume de exames realizados em pacientes com
idade até 19 anos dobrou nesse intervalo de tempo, passando de 225,4 mil em 2008 para 466,9 mil no ano passado. As maiores variações
percentuais foram observadas no Espírito Santo (aumento de 466%), no Rio de Janeiro (420%), no Acre (351%), em Santa Catarina (249%),
em Mato Grosso do Sul (214%), no Amazonas (190%), em Alagoas (186%), no Paraná (167%), em Goiás e no Tocantins (ambos com 143%).
Já as unidades da Federação onde o aumento percentual foi menos significativo foram Paraíba (com alta de 48%), Distrito Federal (47%),
Ceará (25%), Minas Gerais (13%) e Sergipe, onde não foi percebida mudança no número de exames realizados. Em São Paulo, estado que
responde pela maior produção desse tipo de procedimento no país, o número cresceu 94%, saltando de 71.420 em 2008 para 138.838 em
2017.
“A SBP reconhece que uma parte dessa alta produtividade pode ser consequência da ampliação no número de equipamentos disponíveis
para exames, em especial, nos estados menos desenvolvidos ou onde a rede pública recebeu investimentos mais consistentes na área.
Contudo, argumentam os especialistas, o aumento proporcional é muito maior do que o crescimento da infraestrutura disponível, o que
sugere a utilização dos procedimentos de modo não racional.”
De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, atualmente existem 4.588 tomógrafos computadorizados em
funcionamento no Brasil. Destes, 2.007 (44%) estão disponíveis no SUS, que atende a 160 milhões de brasileiros. No caso dos aparelhos de
raios-X, são 25.243 unidades, das quais 10.286 (41%) estão na rede pública.
Os números mostram que a Região Sudeste, sozinha, concentra 40,5% dos tomógrafos computadorizados de todo o país. No caso dos
equipamentos de raios x, o percentual chega a 41%. Só o estado de São Paulo concentra um quinto dos equipamentos de todo o país, com
mais tomógrafos computadorizados (392) e raios x (1.900) no SUS do que a soma das regiões Norte e Centro-Oeste: 311 tomógrafos
computadorizados e 1.775 raios x.
Calibragem
A médica radiologista Dolores Bustelo, uma das organizadoras da campanha, alerta que falhas na calibragem de equipamentos também
constituem um problema frequente. Segundo ela, estudos confirmam ser possível reduzir as doses de radiação aplicadas durante os exames
de tomografias computadorizadas, sem perder a qualidade do resultado e nem interferência no diagnóstico.Ainda de acordo com a
especialista, quando uma tomografia ou um exame de raio x são estritamente necessários para uma criança, devem ser usados aparelhos
que permitam a sua adequação em função do peso do paciente e da extensão da área a ser analisada. Se bem manuseados, é possível
reduzir significativamente a exposição à radiação.
A maioria do açaí vendido em Belém é impróprio para o consumo
De acordo com estudo da Prefeitura de Belém, na maioria das vendas, foi verificada uma elevada quantidade de coliformes fecais
e fragmentos de insetos.
Por G1 PA — Belém

10/10/2018 18h47 Atualizado há 14 horas

Pontos de venda de açaí estão irregulares em Belém

O selo de qualidade no açaí consumido aqui na capital não tem sido garantia de um bom produto. Um levantamento da Prefeitura de
Belém apontou que dos 268 pontos de venda na cidade, apenas 28 foram considerados satisfatórios.

A cada dez pontos de venda do fruto, apenas um vende açaí de qualidade. Na maioria, foi verificada uma elevada quantidade de coliformes
fecais, que demonstra que não foi feita a etapa do branqueamento, e também foram encontrados fragmentos de insetos, o que demonstra
que a etapa do peneiramento também não foi cumprida.

O mais alarmante é que metade dos pontos vistoriados têm o selo de qualidade, um risco para quem consome açaí.

Quem recebeu o selo, recebeu uma intimação para participar de uma qualificação para garantir a qualidade do alimento. Quem não se
adequar, terá o local interditado e perderá o selo de qualidade, segundo a Prefeitura de Belém.

Para adquirir o selo ou participar dos cursos de qualificação, qualquer batedor de açaí de Belém deve procurar a Casa do Açaí, localizada
na travessa do Chaco, número 1490, entre Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma. Informações através do número 3236-1138.

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