1. Os varshamaanas dos grahas são 19, 25, 15, 12, 15, 21 e 20
respectivamente em seu grau de exaltação máxima, enquanto que em sua debilitação a metade disso representa a contribuição do graha.
2. O grau de exaltação máxima deve ser subtraído do grau ocupado pelo
graha, caso o resultado seja inferior a seis signos, deve-se subtrair de doze.
3. Após determinado o resultado, multiplica-se o valor pelos varshamaanas
do graha em questão e o produto do rasi deve ser dividido por doze, o que indica o resultado em termos de anos e meses. Dias, ghatis e palas são determinados a partir dos graus, minutos e segundos.
4. As retificações a serem feitas são subtrair a metade da contribuição
quando o graha está combusto, um terço em rasi inimigo, entretanto, o mesmo não deve ser aplicado em caso de retrogradação, outros opinam que essa regra é relacionada a Marte.
5. Outra retificação necessária é o chakrapataharana e o krurodayaharana.
6. As contribuições do lagna são determinadas a partir do rasi ocupado, o
que determina os anos, enquanto os graus definem os meses, dias, gathis e palas. Entretanto, se o senhor do navamsa lagna for mais forte do que o senhor do rasi, então o número de tal rasi ocupado pelo navamsa será adotado como o número de anos, partindo de áries.
7. Varahamihira diz que Visnugupta, Devasvami e Siddhasena utilizaram
esse sistema e que sua maior falha é não conferir menos do que 20 anos de longevidade. No entanto, alguns comentadores discordam que Varahamihira tenha dito isso, pois é possível sim que o pindayurdaya dê menos de 20 anos.
8. Jivasarma é mencionado por Varahamihira, pois o mesmo considerava que
cada graha colaborava com no máximo 17 anos, 1 mês e 22 dias, ou seja, o que totaliza 120 anos como a extensão máxima da vida. No entanto, ele é o único a sustentar tal opinião.
9. Em relação ao método apresentado por Varahamihira, seu filho,
Prtthuyasas difere no seguinte: a. Graha-yuddha e a conjunção dos luminares com os nodos é considerada como fatores que reduzem a contribuição de um graha. Graha-yuddha reduz 1/3, a conjunção dos nodos 1/12. b. Caso um benéfico e um maléfico ocupe um bhava no hemisfério visível, a redução se aplicará somente ao maléfico. No entanto, ele também menciona que deve-se determinar o mais forte entre dois grahas que ocupam o mesmo bhava e reduzir a contribuição desse. c. A contribuição do lagna é definida com base nos navamsas percorridos, partindo de mesa. Além disso caso um benéfico o ocupe, o valor deve ser multiplicado por ¼ e se estiver fraco e ocupado por maléficos, deve-se reduzir ¼. d. Prtthuyasas é o primeiro a citar que os diferentes sistemas de cálculo devem ser aplicados conforme a força do lagna, Surya ou Candra.
10. Kalyana também difere de Varahamihira ao considerar que as
multiplicações relativas a um graha ocupar svaksetra no D1, D3 ou D9, ou mesmo vargottama, assim como quanto a retrogradação e exaltação devem ser aplicadas ao pindayurdaya também, o que Varahamihira pontua ser um diferencial do método de Satyacharya de amsayurdaya, o qual ele trata em separado em seu livro. Kalyana também diz que se um graha ocupar kendra, panaphara ou apoklima obterá diferentes tipos de retificações.