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Programa de Ergonomia da Embraer

Comitê de Ergonomia
Grupo Ergo&Ação/UFSCar.

ERGONOMIA

ANÁLISE BIOMECÂNICA COMPARATIVA

ANÁLISE BIOMECÂNICA COMPARATIVA

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Programa de Ergonomia da Embraer
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Programa de Ergonomia Embraer


Comitê de Ergonomia
Grupo Ergo&Ação/UFSCar
Outubro 2001

Sumário

1 INTRODUÇÃO 3

2 ANÁLISE POSTURAL DESCRITIVA 3

3 OWAS 5

4 RULA 8

5 NIOSH 11

6 CONSIDERAÇÕES 13

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14

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1) INTRODUÇÃO

A análise biomecânica de um posto de trabalho faz-se necessária para


determinar mudanças locais, seja em relação aos mobiliários, ferramentas, layout,
posicionamentos dos trabalhadores, fluxo de trabalho, etc. Diferentes modelos de
registro postural têm sido elaborados com a proposta de captar, organizar e
analisar os dados, elaborar e definir um foco de atenção.
Ao estudar a postura humana, é muito difícil a escolha de um método
correto de análise devido às grandes variações corpóreas/anatômicas existentes
entre as pessoas, além da grande diversidade de tarefas que existem nos
diferentes locais de trabalho. Um método escolhido para uma atividade pode não
ser o apropriado para outra semelhante. Por outro lado, um método pode ser
eficaz para atividades bem distintas, uma vez que elas utilizem o mesmo
ferramental, por exemplo. Dessa forma, a escolha de dois ou mais métodos
sempre aprimora a análise e direciona melhor a escolha do tipo de intervenção,
não sendo, portanto, definitivamente excludentes entre si (Tunes & Gil Coury,
1990).
Outro fator para o qual deve ser atentado é o modo operatório, ou seja, as
diferentes formas de trabalhar que o operador desenvolve em seu posto.
São vários os métodos existentes(Tunes & Gil Coury, 1990). No entanto,
uma análise postural descritiva é sempre importante para se conhecer a atividade
e como o trabalhador se posiciona frente a ela. Esta análise precede qualquer
aplicação de método mais específico.
Uma boa aplicação dos métodos é quando se tem por objetivo a
comparação entre um posto de trabalho antigo e um novo, já redesenhado.
A seguir, serão apresentadas algumas formas de avaliação de um posto de
trabalho. Mais especificamente, serão descritos o método OWAS e o RULA, além
de enfatizar a análise descritiva do posto.

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2) ANÁLISE POSTURAL DESCRITIVA

A análise postural descritiva consiste numa primeira fase de avaliação de


um posto de trabalho. Antes de aplicar um método de análise é preciso tomar
conhecimento geral da atividade: posturas de cada segmento corporal em cada
etapa da tarefa; tempo de realização de cada tarefa;tempo de realização de cada
etapa da tarefa; tipos de ferramentas utilizadas; mobiliário presente no local, etc.
A atividade deve ser dividida em etapas, a fim de facilitar a descrição das
diferentes posturas adotadas no decorrer do trabalho.
Ex.: Empacotamento de objeto em uma caixa
Etapa 1) abrir a caixa
Etapa 2) pegar o objeto ao lado/chão
Etapa 3) transportar o objeto
Etapa 4) colocar o objeto na caixa
Etapa 5) fechar a caixa

Para cada etapa da atividade, é necessária uma descrição geral da postura


e, também, uma descrição mais detalhada dos movimentos das principais
articulações corporais, inclusive, com os ângulos assumidos (amplitude) por estas
articulações.

Ex.: para a etapa 1 do empacotamento de objeto em uma caixa, verificar as


seguintes articulações:

Pescoço - Fletido qual ângulo?


Estendido __________
Inclinado lateralmente __________
Rodado __________
Ereto __________

Ombro D e E – Fletido qual ângulo?


Estendido ___________
Abduzido ___________
Aduzido ___________
Rodado ___________

Cotovelo D e E – Fletido qual ângulo?


Estendido __________
Antebraço pronado __________
Antebraço supinado __________

Punho D e E – Fletido qual ângulo?

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Estendido __________
Punho desvio ulnar __________
Punho desvio radial __________

Dedos D e E – Fletidos __________


Estendidos __________

Tipo de pega/preensão
____________________________________________________________

Membros inferiores – Estendidos qual ângulo?


Fletidos __________
Caminhando ____________

É importante descrever a tarefa como um todo, incluindo uma mostra de


como o indivíduo se posiciona frente ao posto de trabalho e particularidades de
cada um (se é canhoto, por exemplo).

Instrumental utilizado para coleta de dados

A análise biomecânica da atividade pelo método descritivo pode ser


realizada in loco, verificando o trabalho diretamente. Porém, as diferentes etapas
de uma atividade podem ainda ser fotografadas e filmadas para posterior análise.
Holzman (1986) descreveu um método (Arban) de registro de posturas através de
filmagens e análise das informações em laboratório.
.

Quando realizadas as filmagens, considerar os seguintes pontos:


1) definir previamente os ângulos a serem filmados (ex.: lado,
frente, costas);
2) verificar luminosidade, trânsito de pessoas, possibilidades
de caminhar com a câmera;
3) realizar tomadas de no mínimo 10 minutos para trabalhos
contínuos e filmar 4 a 6 ciclos se a tarefa é cíclica;
4) utilizar-se do zoom somente quando necessário análise
mais fina da articulação; mesmo assim, realizar a tomada das duas
articulações próximas;
5) simular a filmagem para que o trabalhador não se sinta
tímido ou estimulado a trabalhar demais.

Se fotografar o trabalho, considerar os seguintes pontos:

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1) fotografar a postura global do indivíduo, e também em


ângulos menores, focando as regiões específicas;
2) procurar realizar fotos “reais” do trabalho da pessoa; se
necessário, solicitar uma simulação da tarefa.
Um instrumento muito utilizado para se medir as angulações é o
goniômetro, que pode ser projetado nas imagens obtidas pela filmagem ou
fotografia.

3) OWAS

O método OWAS (Ovako Working Posture Analysing System) é um modelo


simples para o registro e análise de posturas corporais em situação ocupacional. É
utilizado para caracterizar a qualidade e a quantidade de posturas de trabalho,
para avaliar sua carga musculoesquelética, e para estabelecer as razões que
geram más posturas de trabalho. Uma vez que as cargas tenham sido
determinadas, pode-se verificar as necessidades de melhorias no posto de
trabalho (Karhu et al., 1977).
Para se obter o resultado, deve-se realizar o registro das posturas do
indivíduo e, para isso, o corpo é dividido em segmentos: costas, membros
superiores, e membros inferiores. Existe uma lista de posições possíveis para
cada segmento, sendo representado por um número. Após a identificação da
posição do corpo, pelo número final, há ainda a classificação quanto à carga
manuseada. O resultado é confrontado em diferentes categorias de ação.
O método OWAS é bastante utilizado para análise de trabalho pesado, que
envolve manuseio de carga. Leva em consideração grandes articulações, sem
muita precisão quanto aos detalhes angulares. Aplica-se o método a partir de
postura obtidas por meio de filmagens ou fotografias, com a imagem congelada
quadro a quadro (Soto, 1999).

Menu de Posturas :

Tronco

1) Ereto (neutro)
2) Fletido anteriormente (além de 20 graus)
3) Rodado ou lateralizado
4) Fletido e rodado ou lateralizado

Membros Superiores

1) Ambos os braços abaixo do nível dos ombros;


2) Um único braço acima ou no nível dos ombros
3) Ambos os braços acima ou no nível dos ombros

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Membros Inferiores

1) Sentado
2) De pé, apoio bilateral, joelhos estendidos;
3) De pé, apoio unilateral, joelho estendido;
4) De pé ou agachado, apoio bilateral, joelhos fletidos (além dos 20
graus)
5) De pé ou agachado, apoio unilateral, joelho fletido (além dos 20
graus)
6) Ajoelhado em um ou ambos joelhos
7) Andando ou movendo-se

Carga

1) Menor ou igual a 10 kg
2) Maior que 10, menor ou igual a 20 kg
3) Maior que 20 kg

Após a etapa de identificação das angulações, os números


correspondentes devem ser confrontados com a Tabela 1. A seguir, o resultado
final indica a categoria de ação.

Categorias de ação
1) Desnecessário medidas corretivas
2) Medidas corretivas em futuro próximo
3) Medidas corretivas assim que possível
4) Medidas corretivas imediatamente

Tabela 1: Para verificação das categorias de ação


CT MS 1 2 3 4 5 6 7 ⇐ MI
⇓ ⇓ 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 ⇐C
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1
1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1
3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 3 2 2 3 1 1 1 1 1 2
1 2 2 3 2 2 3 2 2 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 3 3
2 2 2 2 3 2 2 3 2 3 3 3 4 4 3 4 4 3 3 4 2 3 4
3 3 3 4 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 3 3 4 4 1 1 1 1 1 1 1

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3 2 2 2 3 1 1 1 1 1 2 4 4 4 4 4 4 3 3 3 1 1 1
3 2 2 3 1 1 1 2 3 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1
1 2 3 3 2 2 3 2 2 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
4 2 3 3 4 2 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
3 4 4 4 2 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4

Legenda:
CT costas
MS membros superiores
M I membros inferiores
C carga

4) RULA

É um método desenvolvido para identificação de riscos de disfunções


relacionadas a posturas extremas e esforço repetitivo, com ênfase nos membros
superiores. É sensível para registro da postura sentada, dando boa avaliação de
uma situação sedentária (McAtamney & Corlett, 1993).
Trabalha com os segmentos ombros, antebraço, punho, pescoço, tronco e
pernas. Para cada ângulo obtido há um valor correspondente em um menu, sendo
as informações cruzadas em tabelas.

Ombro

1) flexão 0-20 graus


2) extensão 20 graus ou flexão 20-45 graus
3) flexão 45-90 graus
4) acima 90 graus

- acrescentar 1 se o ombro estiver elevado


- acrescentar 1 se o ombro estiver abduzido
- subtrair 1 se o ombro estiver apoiado

Antebraço

1) flexão 60-100 graus


2) flexão 0-60 graus ou acima de 100 graus

- acrescentar 1 se o antebraço cruzar a linha média

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Punho

1) alinhado ao antebraço
2) fletido ou estendido até 15 graus
3) flexão ou extensão maior que 15 graus

- acrescentar 1 se houver desvio ulnar ou radial


- acrescentar 1 se houver rotação discreta
- acrescentar 2 se houver supinação ou rotação total

Pescoço

1) fletido a 10 graus
2) flexão de 10-20 graus
3) flexão maior que 20 graus
4) extensão

- acrescentar 1 se estiver rodado


- acrescentar 1 se estiver lateralizado

Tronco

1) ereto
2) fletido 0-20 graus
3) fletido 20-60 graus
4) acima de 60 graus

- acrescentar 1 se estiver rodado


- acrescentar 1 se estiver lateralizado

Os números correspondentes devem ser confrontados com a Tabela 2.

Tabela 2: Posturas dos membros superiores

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Membros inferiores

1) se os pés estiverem com apoio bilateral e bem distribuídos


se o apoio for unilateral e desequilibrado

Os números correspondentes devem ser confrontados com a Tabela 3.

Tabela 3: Posturas dos membros inferiores

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Tabela 4: Resultado final

Após obtenção do resultado final (Tabela 4), as ações devem ser


tomadas conforme a relação abaixo:
1 ou 2: indica que a postura é aceitável se não mantida ou repetida por
longos períodos
3 ou 4: indica que são necessárias mais análises e podem ser
requeridas mudanças futuramente
5 ou 6: indica que estudos e mudanças devem ser feitas logo
7 : indica que estudos e mudanças devem ser feitas imediatamente

5) NIOSH

O National Institute for Occupational Safety and Health, nos EUA, tem
desenvolvido modelos para registro de atividades envolvendo manuseio de peso.
Utiliza, para tanto, critérios psico-físicos, biomecânicos e fisiológicos, sempre
levando em consideração as posturas do indivíduo e sua relação com a carga que
transporta (Waters et al., 1993; Hidalgo et al., 1995).
Limites seguros são indicados pela NIOSH, os quais são normalmente
acatados pela indústria americana. O limite máximo de carga é estabelecido em
23 kg para o levantamento de peso em situações de pouca freqüência. O
pressuposto desta recomendação é de que a pega do objeto seja feita com ambas
as mãos numa situação de simetria de carga, dispondo o objeto de uma boa pega,
sendo o distância do objeto ao corpo em torno de 25 cm e o deslocamento no
plano vertical inferior a 25 cm. O limite é definido como aceitável para 90% da

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população masculina e 75% da população feminina dos EUA. Para situações


diferentes da especificada, a correção do valor limite é dada pela equação.

RWL = 23 * (25/H) * {1-[0.003(V- 75)]} * (0.82 + 4.5/D) * (1 – 0.0032 * A) (FM) *


(CM) Kg, onde:

RWL = Limite de Peso Recomendado [kg];


H = Distância horizontal do ponto médio dos tornozelos, na origem ou no destino
da carga [cm];
V = Localização vertical da carga na origem [cm];
A = Ângulo de mudança de direção [Graus];
D = Distância vertical entre origem e destino [cm];
FM = Fator de Freqüência; e,
CM = Fator da Pega.

No que se refere à pega, desde que ela exista, sua influência é pequena no
estabelecimento do limite, variando o fator CM entre 1.0 e 0.9 para uma pega boa
ou pobre respectivamente. O fator de freqüência é dado pela tabela 1.

Para exemplificar o uso da equação, considere uma situação onde um


operador manuseie caixetas de 23 kg, numa distância horizontal em relação aos
tornozelos de 25 cm, partindo de um plano a 75 cm e depositando-a a 100 cm do
piso, considerando que a caixeta possui uma pega ótima. Os fatores da equação
seriam: H=25 cm, V = 75 cm, D = 25 cm, A = 0 e CM = 1. A equação se resumiria
a: RWL = 23 * FM. Ou seja, o limite de peso a ser manuseado dependeria apenas
da freqüência. A tabela 5, extraída de Mital, Nicholson e Ayuob (1997), apresenta
os fatores de freqüência.
Cruzando os dados da tabela 1, teríamos que o limite de 23 kg seria
aceitável somente para freqüências inferiores a um ciclos de carga a cada cinco
minutos, tendo como duração máxima da atividade o limite de 1 hora/dia. Se
porventura a atividade ocorresse durante toda a jornada, com a mesma
freqüência, ou seja um ciclo de trabalho a cada 5 minutos, o limite de peso seria
de 0,85 * 23 kg, resultando em 19,55 kg.

Tabela 5: Fator de freqüência para manuseio de carga, extraída de Mital,


Nicholson e Ayuob (1997).

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Tabela 6: Limites de carga para homens, extraída de Mital, Nicholson e Ayuob


(1997).

Tabela 7: Limites de carga para mulheres, extraída de Mital, Nicholson e Ayuob


(1997).

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6) CONSIDERAÇÕES

A análise biomecânica comparativa é importante para se verificar a eficácia


de uma intervenção ergonômica. Antes e após a implantação de modificações,
deve ser realizada a análise postural descritiva e escolhido o método que melhor
se aplica à situação avaliada.
Ainda não se tem um modelo ótimo, aplicável às situações diversas. Isto
indica o quanto de variações existe em um trabalho, por mais simples que pareça
a realização do mesmo. Não se deve deixar de lado os fatores cognitivos, que
participam da determinação do modo operatório de cada trabalhador.
Ao realizar uma análise, aplicar um método, intervir, aplicar novamente o
método, fazer a comparação, pode-se ter idéia sobre o quanto houve de
ganhos/perdas em melhorias para o trabalhador. Os resultados, assim, serão
determinantes para uma nova intervenção, caso isto se faça necessário.

7) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Hidalgo, J. et al. A cross-validation of the NIOSH limits for manual lifting.


Ergonomics, v.38, n.12, p.2455-64, 1995.

Holzmann, P. Arban – a new method for analysis of ergonomic effort. Applied


Ergonomics, Guildford, v.13(2), p. 82-6, 1986.

Karhu, O. et al. Correcting working postures in industry: a practical method for


analysis. Applied Ergonomics, Guildford, v. 8(4), p.1999-2001, 1977.

McAtamney, L., Corlett, E.N. RULA: a survey method for the investigation of work-
related upper limb disorders. Applied Ergonomics, v.24(2), p.91-9, 1993.

MITAL, A., NICHOLSON, A.S., AYOUB, M.M. A guide to manual materials


handling. London: Taylor & Francis, 140p., 1997.

Soto, A.H. OWAS – Un método para evaluar la carga postural durante el trabajo.
Kinesiología, n.54, p.5-9, 1999.

Tunes, E., Gil, H.J.C. Modelos de registro para a postura corporal em situações
funcionais: uma revisão. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional. n. 69, v.
18, jan-mar, p.45-9, 1990.

WATERS, T. et al. Revised NIOSH equation for the design and evaluation of
manual lifting tasks. Ergonomics, v.36, n.7, p.749-76, 1993.

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