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ERGONOMIA – NR17

Prof. Alessandro Cardoso Venturini

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SUMÁRIO

1. ITEM 17.6.3 (NR17) ........................................................................................... 3


2. DEFINIÇÃO POSTURA ESTÁTICA ................................................................... 3
3. DEFINIÇÃO POSTURA DINÂMICA/ REPETITIDA ............................................ 3
4. FERRAMENTAS ERGONÔMICAS .....................................................................4
5. ATIVIDADE (EXERCÍCIO) ................................................................................. 7

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17.6.3 ...sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e
membros superiores e inferiores, a partir da análise ergonômica do trabalho:
a) sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de
qualquer espécie
b) devem ser incluídas pausas para descanso
c) retorno do trabalho, afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, deverá permitir
um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento

Trabalho muscular estático


➢ Basicamente postural
➢ Músculo exerce contração isométrica
➢ Estado de contração prolongado da musculatura não permite adequada nutrição
Resíduos não são retirados, causando dor e fadiga

POSTURA INADEQUADA (ESTÁTICA)


• Podemos considerar uma posição estática, quando permanece em uma mesma
posição sem movimento acima de um minuto. (MCATAMNEY, 1993) - MMSS
• Para coluna lombar: considerar o tempo de contração e postura adotada com ou
sem carga. (VERONESI, 2013)
• Postura mantida por mais que um minuto. (Lynn McAtamney e Nigel Corlett /
1993)
• Considerada estática quando a atividade promove a diminuição vascular, devido
o músculo permanecer contraído sem movimento por um minuto. Quando
musculo é contraído de forma repetitiva por mais de 50% do ciclo de trabalho
(Veronsi, 2013)
• Para coluna lombar: considerar o tempo de contração e postura adotada com ou
sem carga. (VERONESI, 2013)
• NBR-ISSO 11226

TRABALHO MUSCULAR DINÂMICO / REPETITIDA


➢ Caracteriza-se por uma sequência rítmica de contração e relaxamento
➢ Durante o relaxamento, ocorre nutrição
➢ Movimentos rápidos e/ou repetitivos não permitem mecânica correta dos tendões
➢ Resíduos → dor e fadiga

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• Ciclo < 30 segundos
• Ciclo > 30 segundos mais músculos utilizados os mesmos por 50 % do tempo do dia.
• Mais que 3.000 movimento técnico por turno.

Barbara Silverstain 1985

• Postura repetida por mais de 4 vezes por minuto.


Lynn McAtamney e Nigel Corlett / 1993

• Movimento técnico repetido maior que 4 por minuto.


Veronesi, 2008

FOTOGRAMETRIA
A fotogrametria computadorizada é uma ferramenta de quantificação numérica para as
decisões periciais, tornando o laudo mais preciso, compreensível e estruturado!”
(Veronesi, 2008)
FERRAMENTAS ERGONOMICAS

✓ NIOSH (levantamento de carga);


✓ OWAS (postura costas, MMSS, MMII e esforço);
✓ OCRA (MMSS);
✓ RULA (MMSS);
✓ REBA (atividade);
✓ SUZANNE RODGERS (esforço/ duração/frequência);
✓ MOORE e GARG (atividade);
✓ SNOOK (empurrar e puxar);
✓ MÉTODO TOR-TON (atividade);
✓ CHECK LIST (Couto / Veronesi).

OWAS

OWAS – (Ovako Working Analysis System), criado na Filândia por OVAKO OY


em conjunto com o Instituto Filandês de Saúde Ocupacional. Através de análise de
postura, das costas, braços, pernas e esforço do trabalhador, é achado uma categoria
de ação.

A análise de tempo que o trabalhador fica em cada postura também fornece uma
categoria de ação.

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CHECKLIST OCRA

O checklist OCRA foi desenvolvido por Daniela Colombini, Enrico Occhipinti e


Enrique Álvares -Casado. O método é utilizado para medir o risco de sobrecarga
biomecânica dos membros superior em trabalhos manuais repetitivos.

RULA

RULA – foi desenvolvido por Lynn McAtamney e Nigel Corlett da Universidade de


Nottingham em 1993 para avaliar a exposição dos trabalhadores a fatores de risco que
podem ocasionar transtornos no corpo inteiro.

REBA

Método foi desenvolvido por Lynn McAtamney e Sue Hignett. Publicado em 2000,
o método permite avaliar a exposição dos trabalhadores a fatores de risco. (corpo inteiro)

METODO ROSA

O método (Rapid Office Strain Assessment - Avaliação rápida de tensão no


escritório) foi desenvolvido em 2012 poe Michael Sonne, Dino Villata e David Andrews.
Ele foi projetado para quantificar rapidamente os riscos associados ao trabalho no
computador e estabelecer um nível de ação para a mudança. Os fatores de risco de uso
de computadores foram identificados em pesquisas anteriores e padrões de projetos de
escritório para a cadeir, monitor, telefone, teclado e mouse. A pontuação secessiva
representando uma presença de fatores de risco.

METODO SUZANE RODGERS

Criado por Suzanne Rodgers e revisado por Thomas E. Bernard, o método avalia
três fatores: Esforço, duração do esforço e frequência fo esforço.

MÉTODO MOORE E GARG

Desenvolvido por Moore e Garg, o método avalia os seis fatores mostrados de


forma que cada um recebe uma pontuação. O resultado da multiplicação entre as
pontuações fornece o Strain Index (Índice de Tensão), que é o resultado final do método
Moore e Garg. (Mãos)

MÉTODO SNOOK E CIRIELLO

Método foi desenvolvido por Snnol e Ciriello e descrito em The design of manual
handling tasks: revised tables of maximum acceptable weights and forces em 1991 (O
projeto de tarefas de manuseio manual: tabelas revisadas de pesos e forças máximas
aceitáveis).
As tabelas geradas são baseadas em experimentos controlados utilizando uma
avaliação psicofísica e podem ser usadas para encontrar a força máxima que uma
porcentagem da população industrial é capaz de realizar para os esforçoes de levantar,
abaixar, empurrar, puxar e carregar.

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CHECKLIST DE COUTO (VERSÃO 2007)

Avaliação simplificada do fator biomecânico no risco para disturbios


musculoesqueléticos de membros superiore relacionados ao trabalho.

Criado por Hudson Couto, o checklist avalia seis fatores:

✓ Sobrecarga física;
✓ Força com as mãos;
✓ Postura de trabalho;
✓ Posto de trabalhoe esforço estático;
✓ Repetividade e organização do trabalho;
✓ Ferramenta de trabalho.

CHECKLIST DE COUTO (VERSÃO 2014)

Avaliação simplificada das condições biomecânicas do posto de trabalho

Atenção, de acordo com seus criadores, esta ferramenta não deve ser usada para
definir se um trabalhador está ou não em risco de lesão de membros superiores mem
para determinar nexo entre um distúrbio ou lesão em seu trabalho. Esse tipo de
conclusão depende de uma análise detalhada da exposição ocupacional. Também não
deve ser usada como ferramenta única em análise ergonomica.

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ATIVIDADE “4”

▪ Ī = Iluminância média

▪ N = quantidade de luminária por fila

▪ M = número de filas

▪ R/ Q/ T/ P = Pontos definidos conforme área

▪ L = comprimento em metros

▪ W = largura em metros

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▪ Processamento em Metal - Soldagem

Após identificado a iluminação média, correlacionar os valores encontrados no


posto de trabalho (laranja) com a tabela da NHO11 e se atende o limite, seja no valor até
10%. Avaliar se o valor do posto de trabalho está acima de 70% da iluminação média.

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