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FACULDADE DE ENGENHARIA

“CONSELHEIRO ALGACYR MUNHOZ MAEDER”


DE PRESIDENTE PRUDENTE

VIVIAN MONISE ALVES DE OLIVEIRA

ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

Presidente Prudente-SP
2019
FACULDADE DE ENGENHARIA
“CONSELHEIRO ALGACYR MUNHOZ MAEDER”
DE PRESIDENTE PRUDENTE

VIVIAN MONISE ALVES DE OLIVEIRA

ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

Trabalho para complementar a nota


do segundo bimestre, no Curso de
Engenharia Civil, Universidade do
Oeste Paulista, como parte dos
requisitos para a conclusão da
disciplina de Metodologia de
Pesquisa Científica.

Orientador:
Prof. Dr. Rogerio do Amaral

Presidente Prudente-SP
2019
SUMÁRIO

1 ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO.............................. 3


1.1 Postos de trabalho.............................................................................. 3
1.2 Bancada de trabalho............................................................................ 3
1.3 Postura.................................................................................................. 4
1.4 Iluminação............................................................................................ 5
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1 ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

A NR 17 estabelece parâmetros que permite adaptar as condições de trabalho


as características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar
conforto e máximo desempenho. A organização do trabalho deve ser adequada às
características dos trabalhadores e á natureza do trabalho executado, onde deve
considerar as normas de produção, modo operatório, o tempo na realização da
atividade e o ritmo de trabalho.

1.1 Postos de trabalho

Para que uma tarefa seja executada de forma excelente e as condições de


trabalho sejam adequadas às pessoas, é necessário arranjar elementos e
subsistemas do processo produtivo a fim de garantir a configuração adequada do
posto de trabalho. Além da necessidade do projeto de posto de trabalho que contribua
para humanização da atividade, é preciso prever e especificar o arranjo, disposição
de comando e controles, recipientes para guardar peças ou ferramentas, assentos ou
apoios para corpos e membros (ROSSETE, 2014). Todavia, pelo fato de o colaborador
ficar várias horas em uma única posição, pode desenvolver problemas físicos. A
repetição das mãos de forma constante afeta as articulações, pois causam
movimentos desordenados e sem pausa, onde acarreta em desgaste que ocorre de
forma aguda ou crônica. (SANTOS; RODRIGUES; PANTOJA, 2015).

1.2 Bancada de trabalho

A altura da bancada de trabalho depende do trabalho desempenhado. Tarefas


de precisão que demandam muita exatidão e pouca força exigem uma superfície mais
alta e apoio do cotovelo (em torno de 5 a 10 cm abaixo da altura do cotovelo);
atividades de média precisão, tal como escrita, trabalhos de montagem, requer uma
superfície pouco maios baixa (em torno de 10 a 15 cm abaixo da altura do cotovelo);
já os trabalhos de baixa precisão e que demandam força, tal como trabalhos de
montagem pesado, requer uma superfície bem mais baixa para permitir que o tronco
e membros superiores tenha bastante espaço para imprimir força ( com altura de 15
a 40 cm do cotovelo) (MATTOS; MÁSCULO, 2011).
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Figura 2 – Altura de trabalho na posição em pé

Fonte: Grandjean (1983, p.345)

1.3 Postura

Postura ocupacional é assumida pelo corpo, que seja por meio da ação
integrada dos músculos operando para contra atuar a força de gravidade, quer seja
quando mantida durante inatividade muscular. É a manutenção da combinação de
movimentos executados pelos segmentos corporais (cabeça, tronco e membros). Ao
longo da jornada de trabalho, o trabalhador adota posturas ocupacionais, que serão
uma consequência das atividades das tarefas. A postura poderá ser mantida ou
variada ao longo do tempo. A mais adequada é aquela que ele escolhe de maneira
voluntária.
Para Soares e Diniz (2011, p. 331), a “[...] postura operacional é assumida
pelo corpo, quer seja por meio da ação integrada dos músculos operando para contra
atuar a força da gravidade, quer seja quando mantida durante inatividade muscular”.
O modo de conceber o projeto dos postos de trabalho depende diretamente
das atividades a serem realizadas, e automaticamente, das posturas adotadas,
devendo favorecer assim a variação de ambas, essencialmente a alternância entre a
postura sentada e a de pé. As posturas são adotadas a partir de um esforço conjunto
do sistema fisiológico humano chamado sistema musculoesquelético (SOARES;
DINIZ, 2011).
A postura pode acontecer de duas maneiras: estática (manutenção) e
dinâmica (variação). Para os fins da ergonomia, Grandjean (1998 apud Másculo;
Mattos, 2011, p.331):
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Trabalho muscular dinâmico (trabalho rítmico) – caraterizado por uma


sequência rítmica de contração e extensão – portanto de tensionamento e
afrouxamento – da musculatura em trabalho. No trabalho dinâmico, há um
fluxo proporcional de sangue para os músculos em ação, que recebe os
nutrientes necessários enquanto os resíduos são eliminados (o músculo pode
receber entre 10 e 20 vezes mais sangue que quando em repouso).
Trabalho muscular estático (trabalho postural) – caracterizado por um estado
de contração prolongada da musculatura, o que geralmente implica um
trabalho de manutenção da postura. No trabalho estático, a circulação fica
restringida pela pressão interna, sobre o tecido muscular, que não recebe
nutrientes (sendo forçado a consumir reservas, o que leva à fadiga) e não tem
os seus resíduos retirados (o que causa dor).

O trabalho estático deve ser o menor possível, pois suas consequências


prejudiciais dependem do tempo prolongado da manutenção das posturas. A postura
de trabalho está diretamente relacionada com a atividade realizada, exigências da
tarefa (físicas, visuais, precisão, repetitividade, movimentos etc.), do espaço de
trabalho, das máquinas pesadas (MATTOS; MÁSCULO, 2011).

1.4 Iluminação

Para lida (2005, p.460):

O correto planejamento da iluminação e da utilização das cores contribui para


aumentar a satisfação no trabalho, melhorar a produtividade e reduzir a fadiga
e os acidentes. Três são os fatores que são julgados importantes e
controláveis a nível de projeto em locais de trabalho e que importam na
capacidade de discriminação visual, a saber: quantidade de luz, tempo de
exposição e contraste entre figura e fundo.

O fluxo luminoso é emitido por uma fonte com o sol e o céu vistos pelo olho
humano, tem como unidade de medida o lúmen. Neste contexto, a proteção contra
reflexos pode inclusive ser determinante para melhorar a visibilidade, sobretudo, das
funções ocupacionais que são executadas de forma sentada, como é o caso dos que
trabalham com computadores (GRAZZIOTTI; TIBIRIÇÁ, 2007). Por isso, existe o
entendimento de que pode haver luz artificial, natural ou suplementar desde que não
coloque em risco o campo visual do trabalhador (KIPPER; MORO, 2008).

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