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Associação Internacional de Ergonomia (IEA) diz que: “é a disciplina científica que trata da
compreensão das interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema, e
a profissão que aplica teorias, princípios, dados e métodos, a projetos que visam otimizar o
bem-estar humano e a desempenho global dos sistemas”. (2010).
Um pouco complexo né? Vou explicar melhor.
ERGONOMIA é a ciência que estuda a integração entre o homem e o ambiente à sua volta.
Ela estuda a adaptação do ambiente às medidas do corpo humano, onde as capacidades
físicas são estudadas em diferentes situações para que se obtenha como resultado o
conforto, visando proporcionar saúde, segurança e bem-estar. Ou seja, não existe a
possibilidade de falarmos em conforto sem pensarmos nas necessidades do ser humano.
Isso envolve todas as dimensões que adotamos absolutamente em tudo à nossa volta.
Dessa forma, a ergonomia deve ser aplicada em todos os locais: no trabalho, em casa, no
transporte, locais de lazer, entre outros.
Vale lembrar, que é muito mais econômico projetar e montar um ambiente com ergonomia
do que o corrigir depois. Nos projetos de arquitetura, por exemplo, o objetivo principal está
em respeitar os espaços mínimos de circulação, deslocamento, necessidades e limitações
físicas. Todos os mobiliários são projetados de acordo com as medidas do homem. A base
do projeto deve descobrir quem é o usuário, qual função ele exerce e adaptar as melhores
questões ergonômicas, inclusive no que que diz respeito à luminotécnica, cor, design de
móveis, conforto térmico e acústico. Isso proporcionará conforto e um melhor uso dos
espaços.
Segundo a NBR 9050: Norma Técnica para acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços
e equipamentos urbanos “Pessoa com mobilidade reduzida é aquela que, temporária ou
permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utilizá-
lo. Pode ser pessoa com deficiência, idosa, obesa, gestante ou fraturada, incluindo também
pessoas fora do padrão antropométrico médio, além de crianças até seis anos e do idoso
regular acima de 60 anos de idade.”
Para clarificar, barreira física (ou arquitetônica) é qualquer elemento natural, instalado ou
edificado que impeça a aproximação, transferência ou circulação no espaço ou
equipamento. Não entendeu?….que tal assim: Sabe aquele desnível incômodo de um
ambiente para o outro que você sempre tropeça? Ou aquele armário aéreo que você
sempre bate a cabeça quando está arrumando a cozinha? E aquela pia baixinha ou muito
alta que dá uma dor nas costas sem igual depois de lavar alguns pratos?? Então, todos
esses “desconfortos” são consideradas barreiras físicas.
Dores nas costas são uma das mais comuns reclamações quando o mobiliário não se ajusta
ao nosso corpo
Com o desenho universal pensamos em formas de possibilitar o baixo esforço físico, e como
podemos utilizar nossos espaços e objetos de forma confortável e com o mínimo de
fadiga. Finalmente, pode prover dimensão e espaço apropriados para o acesso, o alcance, a
manipulação e o uso, independentemente do tamanho do corpo, da postura ou mobilidade
do usuário.Quando projetamos uma casa, um escritório ou até uma cidade, utilizamos o
que chamamos de Desenho Universal. As regrinhas contidas nesse conceito visam atender à
maior gama de variações possíveis das características antropométricas e sensoriais da
população, dessa forma podemos minimizar riscos e consequências adversas de acidentes
não intencionais para quem for que utilize o espaço, independente da condição física da
pessoa.
Fontes: NBR 9050: Norma Técnica para acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos