PRINCÍPIOS DA ERGONOMIA

Profa. Ma. Vivian de Oliveira

Centro Universitário IESB
DISCIPLINA: BEM-ESTAR E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

vivian.oliveira@iesb.br
 ERGONOMIA
• De forma geral, a ergonomia pode ser
entendida como uma disciplina que tem
como objetivo transformar o trabalho,
em suas diferentes dimensões,
adaptando-o às características e aos
limites do ser humano.
• Para darem conta das atividades do
trabalho é preciso que os ergonomistas
tenham uma abordagem que incorpore
aspectos físicos, cognitivos, sociais,
organizacionais, entre outros.

ABRAHÃO et al. (2009)

 ERGONOMIA
• A ergonomia busca projetar e/ou adaptar
situações de trabalho compatíveis com as
capacidades e respeitando os limites do ser
humano.
• Não podemos esperar que nos adaptemos a um
trabalho que não respeita as nossas limitações,
nem contempla as nossas capacidades.
• Os ergonomistas atuam na concepção de
sistemas de trabalho que favorecem o
desenvolvimento das competências e que
asseguram a saúde dos trabalhadores e a
segurança operacional.

ABRAHÃO et al. (2009)

 TIPOS DE ERGONOMIA
FÍSICA COGNITIVA
Interessa-se pelas Refere-se aos processos
características da mentais, como percepção,
memória, raciocínio o
anatomia humana,
antropometria, fisiologia, seus e seus efeitos nas
interações entre seres
biomecânica e sua relação humanos e outros
com a AF. Podemos situar elementos de um sistema.
nessa categoria o estudo Os temas mais relevantes
da postura no trabalho, referem-se ao estudo da
manuseio de materiais, carga mental, tomada de
movimentos repetitivos, decisão, interação homem
DORTS, etc. computador, estresse, etc.
ABRAHÃO et al. (2009)
ORGANIZACIONAL
Concerne à otimização dos
sistemas sóciotécnicos,
incluindo suas estruturas
organizacionais, regras e
processos. Os tópicos
abordados incluem
comunicações,
gerenciamento de recursos
coletivos de trabalho,
organização temporal do
trabalho, trabalho em
grupo, teletrabalho, gestão
de qualidade.
O ERGONOMISTA
 ANÁLISE DO TRABALHO - ASPECTOS
• As condições de trabalho: materiais e instalações físicas,
tais como os equipamentos, instrumentos, iluminação,
temperatura, exposição a ruídos ou gases, entre outros;
• A população de trabalhadores: características dos
indivíduos que podem influenciar seu comportamento
no ambiente de trabalho, tais como os aspectos
antropométricos, fisiológicos, culturais, psicológicos e
sociais;
• A organização da produção e do trabalho: divisão do
trabalho, níveis hierárquicos, comunicação, normas de
produção, regras e procedimentos de trabalho, critérios
de qualidade e de produtividade, organização dos
tempos, ritmos e metas.
ABRAHÃO et al. (2009)
Fonte: Abrahão et al. (2009)
 ASPECTOS FISICOS
• Os postos de trabalho devem ser ajustáveis a ponto de
permitir que diferentes pessoas adotem as posturas
mais confortáveis e as alternem conforme as suas
necessidades. Ao serem projetados devem
contemplar, além das exigências das tarefas, a
variabilidade dos seres humanos.
• Quando pensamos em um posto de trabalho,
precisamos entender as exigências da tarefa, e isso
depende do grupo muscular que é mais solicitado
durante o trabalho.
• A antropometria e a biomecânica são conhecimentos
fundamentais nesse sentido.

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 ASPECTOS FÍSICOS
• Quando se analisa o trabalho é preciso entender os tipos
de exigência resultantes da organização dos postos de
trabalho, dos equipamentos e das ferramentas a serem
utilizadas.
• Há que se considerar o ritmo de trabalho. Quanto mais
acelerado o ritmo de trabalho, maior é a contração da
musculatura, logo, maior é a rigidez postural.
• Tarefas que exigem muita atenção e foco em pontos
restritos no espaço (trabalhar com máquinas de costura,
montagem de equipamentos pequenos e a utilização de
computadores), também exigem a manutenção de
posturas fixas, rígidas.

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 ASPECTOS FÍSICOS
Situações críticas
• Aquelas que envolvem trabalho estático da musculatura (posição parada por período
longo);
• O trabalho que exige muita força muscular;
• O trabalho que envolve movimento de inclinação e rotação de tronco; estiramento
excessivo da coluna (para colocar objetos em locais altos, por exemplo).

As posturas mais confortáveis também são aquelas que não impõem um esforço
constante de luta contra a gravidade. A extensão dos braços sem apoio, por exemplo,
obriga grupos musculares a permanecerem sob tensão, exigindo um esforço estático
que é caracterizado por um estado de contração prolongada da musculatura

ABRAHÃO et al. (2009)

 PARA APRENDER MAIS!
VÍDEO COMPLEMENTAR
https://www.youtube.com/watch?v=VjyVK2oto0A
“JOGO DOS X ERROS”

O QUE PODEMOS DESTACAR

DE ERRADO NESSA IMAGEM?
 ORGANIZANDO O ESPAÇO DE TRABALHO:
MOBILIÁRIO
• Os elementos mais importantes ou
de uso mais frequente na
execução do trabalho devem ser
colocados mais próximos do
usuário.
• É importante que a pessoa tenha
a liberdade de mudar a disposição
dos objetos e equipamentos para
obter maior conforto, se sentir
mais à vontade e também,
personalizar o espaço.

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 ORGANIZANDO O ESPAÇO DE TRABALHO:
COMPUTADORES
• Ao usar computadores é importante haver
espaço suficiente para que a pessoa tenha
liberdade para ajustar a distância entre o
olho e a tela, o posicionamento do teclado,
do mouse, dos papéis e documentos e de
outros equipamentos que ela venha a
utilizar.
• Deve-se planejar as dimensões que permita
a pessoa colocar o monitor a uma distância
adequada dos seus olhos (50 a 70 cm).

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 ORGANIZANDO O ESPAÇO DE TRABALHO:
COMPUTADORES
• O posicionamento das telas
também deve ser variável,
uma vez que as pessoas têm
alturas e características
visuais diferentes.
• É importante evitar que a
parte superior da tela esteja
situada acima da linha dos
olhos, assim como ela não
deve se situar muito abaixo
dessa linha.

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 ORGANIZANDO O ESPAÇO DE TRABALHO:
ALTURA DA MESA
• O plano de digitação deve estar
alinhado com a altura dos cotovelos.
Nesta altura é possível assegurar a
digitação com punho em posição mais
confortável, evitando compressões e
estiramento das estruturas articulares.
• Portanto, ele deve ser ajustável e os
mecanismos de ajustes devem
permitir que essa operação seja
realizada com facilidade.

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ORGANIZANDO O ESPAÇO DE TRABALHO:
ESPAÇO PARA MMII
• O plano de trabalho deve assegurar
espaço para os membros inferiores.
A sua configuração deve possibilitar
o deslocamento das pernas de uma
extremidade à outra do plano e
ainda, a extensão das mesmas.
• Recomenda-se um espaçamento
mínimo de 40 cm de profundidade e
70 cm ao nível dos pés.

ABRAHÃO et al. (2009)

ORGANIZANDO O ESPAÇO DE TRABALHO: APOIO
PARA OS PÉS
• O apoio de pés não deve ser usado
para períodos prolongados. Trata-se
de um acessório que pode ser útil
para que a pessoa varie um pouco a
sua postura.
• Os planos de trabalho devem ter
ajustes suficientes para permitir que
a maioria da população possa sentar
com os pés apoiados no chão.
• Assegurar o apoio dos pés no chão
evita problemas circulatórios, pois
facilita o retorno venoso.
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 ORGANIZANDO O ESPAÇO DE TRABALHO:
ASSENTO
• Ao sentar-se, os apoios principais são os pés,
as nádegas e a coluna lombar. O assento deve
ser concebido de maneira a evitar a
compressão da parte posterior das coxas e a
permitir apoio adequado para as nádegas.
• A parte das nádegas mais propícias para o
apoio são as tuberosidades isquiáticas, pois
diminui a pressão sobre vasos sanguíneos
importantes, e a carga sobre os discos
diminui.
• Um estofamento e/ou o ajuste adequado da
altura da cadeira favorecem essa distribuição.
ABRAHÃO et al. (2009)
“JOGO DOS X ERROS”

O QUE PODEMOS DESTACAR DE

ERRADO NESSA IMAGEM?
“JOGO DOS X ERROS”
“JOGO DOS X ERROS” – DESAFIO FINAL

PERMANEÇA EXATAMENTE COMO

ESTÁ OU TIRE UMA “FOTO
MENTAL” DA SUA POSTURA NESSE
MOMENTO.

Quais erros você poderia destacar?

 LEMBRE-SE!
QUALQUER POSIÇÃO É
DESCONFORTÁVEL SE ADOTADA
POR MUITO TEMPO!

Fica evidente o quanto é complexo

definir uma postura ideal.
Poderíamos afirmar que a melhor
postura é aquela que permite
maior variação.

ABRAHÃO et al. (2009)

OBRIGADA!!!!

vivian.oliveira@iesb.br