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Célia Pires
Marlene Resende
Pedro Oliveira
ERGONOMIA
• A palavra ergonomia tem a sua génese nas palavras gregas ergo (trabalho) e nomos (regras),
podendo intuir-se que esta disciplina versa o conjunto de regras que regem o trabalho e/ou
estuda o desempenho do ser humano no decorrer da sua atividade profissional (Freitas, 2011).
• Desta forma ergonomia pode ser definida como como a ciência do trabalho: das pessoas que o
executam e das formas como ele é executado; as ferramentas e o equipamento usado, os postos
de trabalho e os aspetos psicossociais da situação de trabalho. (Pheasant, 2003)
ERGONOMIA – ORIGEM
• Como ciência a ergonomia tem 40 anos, mas os seus efeitos são tão antigos quanto o homem,
porque este tem estado, desde a invenção da roda ao moderno computador, sempre ocupado em
tornar o seu trabalho mais leve e eficiente.
• Durante todo este tempo este conceito diversificou-se e, com a introdução do computador nas
empresas, verificou-se a integração dos trabalhadores num sistema- homem/máquina, estando
sujeitos, entre outros, a problemas posturais (Grandjean, 1998)
TIPOS DE ERGONOMIA
• O trabalho repetitivo é uma causa comum das lesões e das doenças músculo-esqueléticas (e relacionadas com o stress).
• As lesões causadas pelo trabalho repetitivo são geralmente denominadas de lesões por esforço repetitivo (LER).
• As LER são muito dolorosas, podendo provocar incapacidade permanente. Nas fases iniciais das LER, um trabalhador pode sentir apenas
uma dor pouco intensa, mas permanente e fadiga no final do turno de trabalho.
• Contudo, à medida que o problema se vai agravando, pode surgir dor extrema e falta de força na zona do corpo afetada.
• Este problema pode tornar-se permanente, podendo evoluir até um ponto em que o trabalhador deixa de conseguir desempenhar o seu
trabalho.
• As LER permanentes podem ser prevenidas:
• eliminando os fatores de risco do trabalho;
• reduzindo o ritmo de trabalho;
• transferindo o trabalhador para outra tarefa,
ou alternando tarefas repetitivas com outras não repetitivas com intervalos regulares;
• aumentando o número de intervalos de trabalho repetitivo.
• A ergonomia contribui para a higiene e
segurança no trabalho porque quando
aplicada permite evitar:
• ausências dos trabalhadores por motivos de
saúde;
• acidentes de trabalho;
• necessidade de recolocação profissional
devido ao desgaste físico
Para aplicar os princípios ergonómicos de forma eficaz
são vários os aspetos que têm de ser considerados:
• A tarefa a ser desempenhada e as exigências desta;
• O equipamento utilizado (tamanho, forma, a
adaptabilidade);
• A informação utilizada (como é apresentada, acedida e
alterada);
• A atmosfera onde é desempenhada a tarefa (temperatura,
níveis de humidade, iluminação, ruído, vibrações);
• Ambiente social (trabalho de equipa, apoio da
administração);
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Freitas, L.C. (2008). Manual De Segurança E Saúde Do Trabalho. Edtion Ed. Lisboa: Edições
Sílabo. Isbn 978-972-618-512-3.
• Freitas, L. C. (2011). Segurança E Saúde Do Trabalho (2ª Ed.).
• Grandjean, E. (1998). Manual De Ergonomia - Adaptando O Trabalho Ao Homem (4ª Ed.). Porto
Alegre: Artes Médicas.
• Pheasant, S. (2003). Bodyspace (Second Ed.): Taylor & Francis.