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Aula 00
Princípios da Administração
Apresentação .................................................................................................................... 1!
Introdução ........................................................................................................................ 2!
Análise Estatística.............................................................................................................. 2!
Análise das Questões ........................................................................................................ 3!
Orientações de Estudo (Checklist) e Pontos a Destacar ...................................................... 8!
Questionário de Revisão .................................................................................................. 10!
Anexo I – Lista de Questões ............................................................................................. 26!
Referências Bibliográficas ................................................................................................ 28!
APRESENTAÇÃO
Ol‡!
Meu nome Ž Tœlio Lages e, com imensa satisfa•‹o, serei o analista de Direito
Constitucional do Passo EstratŽgico!
Para conhecer um pouco sobre mim, segue um resumo da minha experi•ncia
profissional, acad•mica e como concurseiro:
INTRODUÇÃO
Este relat—rio aborda o(s) assunto(s) ÒRegime Jur’dico-Administrativo. Princ’pios
constitucionais do Direito Administrativo Brasileiro.Ó
Com base na an‡lise estat’stica (t—pico a seguir), conclu’mos que o assunto possui
import‰ncia MŽdia.
Boa leitura!
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Para identificarmos estatisticamente quais assuntos s‹o os mais cobrados pela banca,
classificamos todas as quest›es cobradas em provas de n’vel superior (exceto as que
exigiam forma•‹o em Direito) realizadas pela VUNESP desde 2010.
Com base na an‡lise estat’stica das quest›es colhidas (por volta de 250!), temos o
seguinte resultado para o(s) assunto(s) que ser‡(‹o) tratado(s) neste relat—rio:
% aproximado de cobran•a em
provas de N’vel Superior,
Assunto excluindo forma•‹o em direito,
realizadas pela VUNESP desde
2010
Princ’pios da
Administra•‹o Pœblica 6,1%
Tabela 1
Com base na tabela acima, Ž poss’vel verificar que, no contexto das provas da Vunesp
para cargos de n’vel superior Ð excluindo Direito-, que o assunto ÒPrinc’pios da
Administra•‹o PœblicaÓ possui import‰ncia MŽdia, j‡ que foi cobrado em 6,1% das
quest›es.
De 3% a 6,9% MŽdia
De 7% a 9,9% Alta
10% ou mais Muito Alta
Tabela 2
a) seguran•a jur’dica.
b) continuidade do servi•o pœblico.
c) efici•ncia.
d) supremacia do interesse pœblico.
e) dignidade da pessoa humana.
GABARITO: LETRA D
Alternativa A Ð Incorreta. O postulado da seguran•a jur’dica imp›e que a
Administra•‹o deve buscar respeitar situa•›es consolidadas no tempo, as rela•›es
jur’dicas constitu’das, amparadas pela boa-fŽ do cidad‹o.
Alternativa B Ð Incorreta. O princ’pio da continuidade do servi•o pœblico imp›e que
a presta•‹o de servi•os pœblicos (tanto a realizada diretamente pela Administra•‹o,
quanto a delegada a particulares) n‹o deve ser interrompida ou paralisada, j‡ que
consubstancia atividades essenciais ˆ coletividade.
Alternativa C Ð Incorreta. O princ’pio da efici•ncia imp›e que a Administra•‹o
exer•a sua atividade com presteza, perfei•‹o, rendimento funcional, produtividade,
qualidade, desburocratiza•‹o, de forma a obter o melhor resultado poss’vel no
atendimento do interesse pœblico. Preceitua a adequa•‹o dos meios empregados
aos fins vislumbrados, a pondera•‹o da rela•‹o custo/benef’cio da a•‹o.
Alternativa D Ð Correta. O texto do enunciado se coaduna com o princ’pio da
supremacia do interesse pœblico, que preceitua que o interesse pœblico deve
prevalecer sobre o privado sempre que houver conflito entre eles nas rela•›es
verticais (rela•‹o entre Administra•‹o e administrado), com vistas ao benef’cio da
coletividade, respeitando-se sempre, por —bvio, os direitos e garantias individuais.
Alternativa E Ð Incorreta. Deve-se destacar que o princ’pio da dignidade da pessoa
humana sequer Ž um princ’pio espec’fico da administra•‹o pœblica, logo, n‹o Ž
estudado especificamente dentro do direito administrativo, muito embora seja um
princ’pio fundamental.
2.(VUNESP/2015/C‰mara Municipal de Itatiba-SP/Auxiliar Administrativo)
Tratando-se de direito pœblico subjetivo, o licitante que se sinta lesado pela
inobserv‰ncia da norma pode impugnar judicialmente um dado procedimento,
podendo alegar descumprimento do princ’pio da
a) publicidade.
b) moralidade.
c) legalidade.
d) probidade.
e) impessoalidade.
GABARITO: LETRA C
Item A Ð errado. O princ’pio da publicidade imp›e que a Administra•‹o confira a
mais ampla divulga•‹o de seus atos aos interessados diretos e ao povo em geral,
possibilitando-lhes, assim, controlar a conduta dos agentes administrativos.
Item B Ð errado. O princ’pio da moralidade preceitua que os agentes pœblicos atuem
com Žtica, honestidade, probidade, boa-fŽ, decoro, lealdade, fidelidade funcional.
Item C Ð correto. O princ’pio da legalidade prescreve que a Administra•‹o s— pode
agir quando h‡ imposi•‹o ou permiss‹o da lei (considerada em sentido amplo),
sendo que a atividade administrativa deve se dar no mesmo sentido (e n‹o contra)
e nos exatos limites (nunca alŽm) de tal determina•‹o ou autoriza•‹o legal.
Assim, o licitante que se sinta lesado pela inobserv‰ncia da norma pode impugnar
judicialmente um dado procedimento, podendo alegar descumprimento do princ’pio
da legalidade.
Item D Ð errado. Relacionada ˆ moralidade administrativa temos a probidade
administrativa, que tambŽm deve nortear a conduta do gestor. A conduta imoral do
administrador poder‡ ser enquadrada como ato de improbidade.
Sobre o tema, a CF estabelece que os atos de improbidade administrativa, alŽm de
importarem a a•‹o penal cab’vel, resultar‹o na suspens‹o dos direitos pol’ticos, na
perda da fun•‹o pœblica, na indisponibilidade de bens e no ressarcimento ao er‡rio
(art. 37, ¤ 4¼):
Art. 37. (...)
¤ 4¼ Os atos de improbidade administrativa importar‹o a suspens‹o dos
direitos pol’ticos, a perda da fun•‹o pœblica, a indisponibilidade dos bens e
o ressarcimento ao er‡rio, na forma e grada•‹o previstas em lei, sem
preju’zo da a•‹o penal cab’vel.
a) finalidade e imperatividade.
b) formalidade e legalidade.
c) publicidade e impessoalidade.
d) moralidade e eventualidade.
e) pessoalidade e moralidade.
GABARITO: LETRA C
Vamos ver o que diz a Constitui•‹o Federal sobre o tema:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer dos Poderes
da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios obedecer‡ aos
princ’pios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
efici•ncia e, tambŽm, ao seguinte: (É)
Esse tipo de quest‹o talvez seja a mais cl‡ssica no mundo dos concursos pœblicos.
Para decorar os cinco princ’pios, existe o famoso mnem™nico ÒLIMPEÓ, o qual contem
as iniciais de cada princ’pio.
Nesse sentido, vamos ˆs alternativas:
Alternativa A Ð Incorreta. Pois finalidade n‹o consta no texto constitucional.
Alternativa B Ð Incorreta. Pois formalidade tambŽm n‹o est‡ prevista na Carta
Magna.
Alternativa C Ð Correta, conforme exposto acima.
Alternativa D Ð Incorreta. Eventualidade n‹o consta ao teor do art. 37 da
Constitui•‹o Federal.
Alternativa E Ð Incorreta. Pois o que est‡ previsto Ž impessoalidade e n‹o
pessoalidade.
4.(VUNESP/2014/TJ-PA/Auxiliar Judici‡rio) No tocante ao princ’pio da
publicidade previsto na Constitui•‹o Federal, Ž correto afirmar que
a) a mera not’cia veiculada pela imprensa substitui a publicidade no —rg‹o oficial,
obrigando a Administra•‹o Pœblica e os interessados.
b) a publicidade n‹o poder‡ ser empregada como instrumento de propaganda
pessoal de agentes pœblicos.
c) veda toda e qualquer declara•‹o de sigilo pela Administra•‹o Pœblica, inclusive
pelo Poder Judici‡rio.
d) a presun•‹o de conhecimento pelos interessados n‹o Ž considerada um de seus
efeitos.
e) obriga a publica•‹o de todos os atos e contratos celebrados pela Administra•‹o
Pœblica, inclusive os relacionados ˆ atividade de seguran•a nacional.
GABARITO: LETRA B
Como se sabe, o art. 37 da Constitui•‹o Federal estabeleceu a Publicidade como um
dos princ’pios da administra•‹o pœblica:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer dos Poderes
da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios obedecer‡ aos
princ’pios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
Art. 93 (...)
IX todos os julgamentos dos —rg‹os do Poder Judici‡rio ser‹o pœblicos, e
fundamentadas todas as decis›es, sob pena de nulidade, podendo a lei
limitar a presen•a, em determinados atos, ˆs pr—prias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preserva•‹o do
direito ˆ intimidade do interessado no sigilo n‹o prejudique o interesse
pœblico ˆ informa•‹o;
Com base na an‡lise das quest›es sobre o(s) assunto(s) deste relat—rio, para
um bom desempenho na sua prova, recomendamos que sejam
compreendidos e memorizados, pelo menos, os seguintes pontos:
1.! O rol dos princ’pios da Administra•‹o Pœblica expressos no caput do art. 37 da
CF/88, bem como aqueles que devem observ‡-los;
2.! Princ’pio da Legalidade: conceito. Diferen•a entre legalidade administrativa e
reserva legal prevista no CF/88, art. 5¼, inciso II. Diferen•a entre legalidade e
legitimidade.
3.! Princ’pio da impessoalidade: conceito. Diferen•a entre interesse pœblico e
privado. Enfoques do princ’pio da impessoalidade: imputa•‹o dos atos praticados
pelos agentes pœblicos diretamente ˆs pessoas jur’dicas em que atuam; veda•‹o ˆ
promo•‹o pessoal de autoridades e servidores pœblicos. Rela•‹o entre o princ’pio da
impessoalidade e o da isonomia (previsto na CF/88, arts. 5¼, inciso I, e 19, inciso
III).
4.! Princ’pio da moralidade: conceito. Pessoas que devem observar o princ’pio da
moralidade. A quest‹o da prescindibilidade de normas positivadas para a
observ‰ncia do princ’pio da moralidade. Sœmula vinculante 13 (veda•‹o ao
nepotismo).
4.1 Para alunos intermedi‡rios e avan•ados, que j‡ possuem alguma base em
direito administrativo e direito constitucional: a rela•‹o entre moralidade
administrativa e probidade administrativa. As espŽcies de penalidades
decorrentes dos atos de improbidade administrativa, conforme CF/88,
art. 37, ¤ 4¼, com aten•‹o para a impossibilidade de pena de cassa•‹o de
direitos pol’ticos, consoante CF, art. 15, caput.
4.2 Para alunos intermedi‡rios e avan•ados, que j‡ possuem alguma base em
direito administrativo e direito constitucional: a possibilidade de atua•‹o
do MinistŽrio Pœblico na defesa da moralidade administrativa mediante
a•‹o civil pœblica, consoante CF/88, art. 129, inciso III c/c Lei 8.625/93,
art. 25, inciso IV, al’nea ÒbÓ).
1
STF Ð SS 3.902 AgR.
discricionariedade da Administra•‹o.
14.! Princ’pio da motiva•‹o: conceito. Casos de dispensa de motiva•‹o. Previs‹o
constitucional da motiva•‹o (CF, art. 93, inciso X, e art. 129, ¤4¼).
15.! Princ’pio da seguran•a jur’dica: conceito. Principais concretiza•›es do princ’pio
da seguran•a jur’dica: prescri•‹o e decad•ncia; sœmula vinculante (CF, art. 103-A);
prote•‹o ao ato jur’dico perfeito, direito adquirido e coisa julgada (art. 5¼, inciso
XXXVI).
16.! Princ’pio da prote•‹o ˆ confian•a: conceito.
17.! Princ’pio da sindicabilidade: conceito
QUESTIONÁRIO DE REVISÃO
A seguir, apresentamos um question‡rio por meio do qual Ž poss’vel realizar uma
revis‹o dos principais pontos da matŽria. Faremos isso para todos os t—picos do
edital, um pouquinho a cada relat—rio!
ƒ poss’vel utilizar o question‡rio de revis‹o de diversas maneiras. O leitor pode, por
exemplo:
1.! ler cada pergunta e realizar uma autoexplica•‹o mental da resposta;
2.! ler as perguntas e respostas em sequ•ncia, para realizar uma revis‹o mais r‡pida;
3.! eleger algumas perguntas para respond•-las de maneira discursiva.
em virtude de lei;
2
Maurice Hauriou, PrŽcis Elementaires de Droit Administratif, Paris, 1926, pp. 197 e ss apud Meirelles,
2014, p. 92.
3
Meirelles, 2014, p. 92.
4
TJSP, RDA 89/134 apud Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 30. ed. S‹o Paulo,
Malheiros Editores: 2005, p. 91.
LXXIII - qualquer cidad‹o Ž parte leg’tima para propor a•‹o popular que
vise a anular ato lesivo ao patrim™nio pœblico ou de entidade de que o
Estado participe, ˆ moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrim™nio hist—rico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada m‡-fŽ,
isento de custas judiciais e do ™nus da sucumb•ncia;
(ou seja, um elemento que lhe confere validade), mas somente requisito de
efic‡cia (ou seja, um requisito que lhe permite produzir seus efeitos).
19)! A transpar•ncia deve ser vista como regra ou exce•‹o na Administra•‹o
Pœblica? O sigilo da informa•‹o ou restri•‹o da publicidade s‹o
poss’veis?
Inicialmente, cumpre esclarecer que se alinha ao princ’pio da publicidade o
direito fundamental ˆ informa•‹o previsto na CF, art. 5¼, inciso XXXIII:
XXXIII - todos t•m direito a receber dos —rg‹os pœblicos informa•›es de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que ser‹o prestadas
no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo
sigilo seja imprescind’vel ˆ seguran•a da sociedade e do Estado;
Com base nesses dois dispositivos, verifica-se que a regra geral deve ser a
transpar•ncia na Administra•‹o Pœblica e, somente em situa•›es excepcionais, a
lei (necessariamente, n‹o pode ser ato infralegal) pode estabelecer situa•›es
em que o sigilo Ž justific‡vel Ð quando imprescind’vel ˆ seguran•a da sociedade
e do Estado (CF/88, art. 5¼, inciso XXXIII - j‡) ou quando a defesa da
intimidade ou o interesse social o exigirem (CF, art. 5¼, inciso LX).
20)! Como os direitos constitucionais de peti•‹o e de certid‹o concretizam o
princ’pio da publicidade?
De acordo com Carvalho Filho5, o direito de peti•‹o, previsto na CF, art. 5¼,
inciso XXXIV, al’nea ÒaÓ, concretiza o mencionado princ’pio na medida em que,
por meio das peti•›es, os indiv’duos podem dirigir-se aos —rg‹os administrativos
para formular qualquer tipo de postula•‹o.
Por sua vez, o autor esclarece que as certid›es (CF, art. 5¼, inciso XXXIV, al’nea
ÒbÓ), expedidas pela Administra•‹o, registram a verdade dos fatos
administrativos, cuja publicidade permite aos administrados a defesa de seus
direitos ou o esclarecimento de certas situa•›es.
Para fins de fixa•‹o, vejamos o teor dos dispositivos mencionados:
XXXIV - s‹o a todos assegurados, independentemente do pagamento de
taxas:
a) o direito de peti•‹o aos Poderes Pœblicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obten•‹o de certid›es em reparti•›es pœblicas, para defesa de direitos
e esclarecimento de situa•›es de interesse pessoal;
5
Carvalho Filho, 2016, p. 27.
esta Ž apenas uma forma de se dar publicidade aos atos administrativos (por
exemplo, publica•‹o no di‡rio oficial do ente federativo).
22)! O STF considera l’cita a divulga•‹o nominal da remunera•‹o de
autoridades e servidores pœblicos em s’tio eletr™nico?
O Supremo Tribunal Federal entende que a divulga•‹o nominal da remunera•‹o
de autoridades e servidores pœblicos em s’tio eletr™nico da internet n‹o viola sua
intimidade, vida privada e seguran•a pessoal e familiar a ponto de ser
considerada il’cita. Cumpre destacar que a Corte considerou l’cita a divulga•‹o
do nome e da remunera•‹o do agente pœblico, mas n‹o de seu CPF, identidade
e endere•o residencial (STF, SS 3.902 AgR)6.
23)! O que preceitua o princ’pio da efici•ncia?
Imp›e que a Administra•‹o exer•a sua atividade com presteza, perfei•‹o,
rendimento funcional, produtividade, qualidade, desburocratiza•‹o, de forma a
obter o melhor resultado poss’vel no atendimento do interesse pœblico. Preceitua
a adequa•‹o dos meios empregados aos fins vislumbrados, a pondera•‹o da
rela•‹o custo/benef’cio da a•‹o.
O princ’pio da efici•ncia est‡ relacionado ao modelo de administra•‹o pœblica
gerencial e alcan•a n‹o somente os servi•os pœblicos prestados diretamente ˆ
coletividade, mas tambŽm os servi•os administrativos internos da
Administra•‹o.
24)! Qual a outra denomina•‹o do princ’pio da efici•ncia?
Princ’pio da qualidade dos servi•os pœblicos.
25)! Mencione alguns desdobramentos constitucionais do princ’pio da
efici•ncia?
Alguns desdobramentos constitucionais do princ’pio da efici•ncia:
a) a possibilidade de reclama•‹o relativa a presta•‹o dos servi•os pœblicos e de
avalia•‹o peri—dica, interna e externa, da qualidade dos servi•os, consoante art.
37, ¤3¼, incisos I a III:
¤ 3¼ A lei disciplinar‡ as formas de participa•‹o do usu‡rio na administra•‹o
pœblica direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclama•›es relativas ˆ presta•‹o dos servi•os pœblicos em geral,
asseguradas a manuten•‹o de servi•os de atendimento ao usu‡rio e a
avalia•‹o peri—dica, externa e interna, da qualidade dos servi•os;
II - o acesso dos usu‡rios a registros administrativos e a informa•›es sobre
atos de governo, observado o disposto no art. 5¼, X e XXXIII;
III - a disciplina da representa•‹o contra o exerc’cio negligente ou abusivo
de cargo, emprego ou fun•‹o na administra•‹o pœblica.
6
STF, SS 3.902 AgR segundo, rel. min. Ayres Britto, j. 9/6/2011, P, DJE de 3/10/2011; = RE 586.424
ED, rel. min. Gilmar Mendes, j. 24-2-2015, 2» T, DJE de 12-3-2015.
7
Carvalho Filho, 2016, p. 33.
Sœmula 346:
A administra•‹o pœblica pode declarar a nulidade dos seus pr—prios atos.
Inclusive, sobre o direito de greve dos servidores, convŽm destacar que o STF
proferiu recente entendimento no sentido de que os dias parados por greve de
servidor devem ser descontados, exceto se houver acordo de compensa•‹o9.
8
Di Pietro, 2016, p. 102.
9
STF, RE 693.456.
Tal regra tambŽm Ž aplic‡vel ao MinistŽrio Pœblico por for•a do art. 129, ¤4¼ da
CF:
¤ 4¼ - aplica-se ao MinistŽrio Pœblico, no que couber, o disposto no art. 93.
10
Di Pietro, 2016, p. 117-118.
jur’dica.
40)! O que preceitua o princ’pio da sindicabilidade?
Preceitua que os atos da Administra•‹o podem ser controlados Ð via controle
judicial, controle externo (Poder Legislativo + Tribunal de Contas) e/ou
controle interno Ð, englobando, ainda, o poder de autotutela, por meio do qual
a Administra•‹o anula (em caso de ilegalidade) ou revoga (por raz›es de
conveni•ncia e oportunidade) seus pr—prios atos.
...
Grande abra•o e bons estudos!
Tœlio Lages
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c) veda toda e qualquer declara•‹o de sigilo pela Administra•‹o Pœblica, inclusive pelo
Poder Judici‡rio.
d) a presun•‹o de conhecimento pelos interessados n‹o Ž considerada um de seus
efeitos.
e) obriga a publica•‹o de todos os atos e contratos celebrados pela Administra•‹o
Pœblica, inclusive os relacionados ˆ atividade de seguran•a nacional.
1.D 2. C 3. C
4. B
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDRINO, Marcelo. DIAS, Frederico. PAULO, Vicente. Aulas de direito
constitucional para concursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; S‹o Paulo: MƒTODO,
2013.
ALVES, Erick. Direito Administrativo p/ AFRFB Ð 2017. EstratŽgia Concursos.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constitui•‹o e o Supremo. 5. ed. Bras’lia:
STF, Secretaria de Documenta•‹o, 2016.
CARVALHO FILHO, JosŽ dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30. ed. S‹o
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DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de Janeiro:
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FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 5. ed. Belo Horizonte:
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JUSTEN FILHO, Mar•al. Curso de direito administrativo. 10. ed. S‹o Paulo: Revista
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LIMA, Gustavo Augusto F. de. Ag•ncias reguladoras e o poder normativo. 1. ed. S‹o
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LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. S‹o Paulo: Saraiva,
2016.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. S‹o Paulo:
Malheiros, 2014.