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FACULDADE DE DIREITO DE BOA VISTA

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

MARCELLE GILVÂNIA SARAIVA COELHO MOURÃO

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL – a redução será a solução


para a extinção da criminalidade jovem?

Boa Vista
2022

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CAPÍTULO I - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONCEITO DE
MAIORIDADE PENAL NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

1.1 Ordenação Filipina

A Ordenação Filipina foi promulgada em 1603 por Filipe II, rei de Espanha e
Portugal, no qual tinha o objetivo de centralizar o poder real, impor o direito romano e repelir
a influência canônica.
Em relação ao período anterior a 1808, não há um registro sistemático, no
Brasil, dos atos normativos que regiam a vida na Colônia, uma vez que os registros oficiais se
encontravam em Portugal, aplicando-se ao Brasil as ordenações e leis do Reino de Portugal.
Pelo fato do Brasil ser Colônia Portuguesa neste período, as mesmas regras
eram aplicadas aos menores que praticavam ato infracional análogo ao crime no território
brasileiro, sendo assim, em 1808, vigoravam as Ordenações Filipinas, as quais eram um
conjunto de leis em que as penas para vários crimes estavam estabelecidas.
O livro V das Ordenações Filipinas é caracterizado pela arbitrariedade, falta
de habilidade na linguagem criminal e brutalidade das penalidades impostas, refletindo
verdadeiramente o momento histórico em que a lei foi elaborada.
O objetivo era "conter" o homem através do terror, aplicando penas
desproporcionais ao crime cometido, inclusive, a pena de morte, antecedida de torturas ou
mesmo a denominada morte para sempre, onde o corpo do condenado ficava suspenso,
putrefando-se, até que a confraria o recolhesse.
Além de prever a pena de morte, previa também que a maioridade penal se
iniciava aos sete anos de idade. Esta idade era imposta considerando a influência religiosa na
sociedade, pois o catecismo da Igreja Católica iniciava-se aos 07 anos de idade.
Apesar de serem responsáveis penalmente, haviam algumas restrições, como
eximi-los da pena de morte, concedendo-lhes a redução da pena. Na mesma época, existia o
sistema do “jovem adulto”, o qual abrangia os jovens na faixa etária entre os 17 (dezessete) e
21 (vinte e um) anos de idade, os quais poderiam ser condenados à pena de morte, ou,
dependendo das circunstâncias, poderiam ter sua pena reduzida, em face do entendimento do
julgador. Nesta parte, a responsabilidade penal plena ficava para os maiores de vinte e um anos.
(SARAIVA, 2013, p. 31).
Destarte, observa-se que Portugal exercia uma influência muito grande na
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base do direito brasileiro da época, porém, em 1830 esse cenário foi modificado com o advento
do Primeiro Código Penal Brasileiro.

1.2 Primeiro Código Penal Brasileiro

Em 1822 ocorreu a Proclamação da Independência do Brasil. Todavia,


somente em 25 de março de 1824 foi outorgada a Constituição do Império. Após alguns anos,
por imperativo constitucional, adveio o primeiro Código Penal brasileiro, o qual somente teve
existência jurídica em 16 de dezembro de 1830, sendo denominado o “Código Criminal do
Império do Brasil”.
O Código Criminal do Império do Brasil representou um avanço no direito
penal, trazendo consigo os princípios da legalidade, expresso nos artigos 1º e 33º e da
irretroatividade, manifestado no artigo 309. Todavia, manteve-se com ele, algumas penas
cruéis, na medida em que cominava a prisão simples (art. 47), a prisão com trabalhos forçados
(art. 46), o banimento (art. 50), o degredo (art. 51), o desterro (art. 52), os açoites (art. 60), a
multa (arts. 55-57), a suspensão de direitos (arts. 58 - 59), as galés (arts. 44 e 45) e a morte na
forca (art. 38).
Ademais, para determinar a inimputabilidade do agente, os legisladores
consideram três critérios para a definição: biológico: considera apenas o desenvolvimento
mental do agente, independente no momento da conduta, da sua capacidade de compreensão e
autodeterminação; psicológico: considera apenas se o agente tem capacidade de compreensão
e autodeterminação quando o comportamento ocorre; e biopsicológico: considera inimputável
o agente que, em razão de sua condição mental, na data do cometimento do crime, possuía
capacidade de entender o caráter ilícito do fato; será inimputável se não tiver essa capacidade.
No que se refere ao Código Criminal de 1830, foi adotado o critério
biopsicológico, juntamente com o “Sistema do Discernimento”, possibilitando que o maior de
14 (catorze) anos respondesse criminalmente, sendo recolhido às casas de correção,
possibilitando-se, inclusive, a decretação de prisão perpétua.

“Art. 10. Tambem não se julgarão criminosos:


1º Os menores de quatorze annos. […]
Art. 13. Se se provar que os menores de quatorze annos, que tiverem commettido
crimes, obraram com discernimento, deverão ser recolhidos ás casas de correção, pelo
tempo que ao Juiz parecer, com tanto que o recolhimento não exceda á idade de

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dezasete annos.”
(Brasil, 1830).

Nucci (2006), em sua obra “Manual de Direito Penal”, caracteriza o


biopsicológico para determinar a imputabilidade penal:

c) biopsicológico: levam-se em conta os dois critérios anteriores unidos, ou seja,


verifica-se se o agente é mentalmente são e se possui capacidade de entender a
ilicitude do fato ou de determinasse de acordo com esse entendimento. É o princípio
adotado pelo Código Penal, como se pode vislumbrar no art. 26. Constitui, também,
o sistema de outras legislações como a espanhola, ressaltando Enrique Esbec
Rodriguez que o perito se pronuncia sobre as bases antropológicas e o juiz sobre a
imputação subjetiva. Logo, não é suficiente que haja algum tipo de enfermidade
mental, mas que exista prova de que esse transtorno afetou, realmente, a capacidade
de compreensão do ilícito, ou determinação segundo esse conhecimento, a época do
fato."

De acordo com o artigo 13 do referido código, em relação aos menores entre


sete e quatorze anos, dependendo da capacidade de desenvolvimento, possuíam imputabilidade
penal relativa, determinava a condução do infrator às casas de correção nas hipóteses em que a
criança tivesse compreensão do ato praticado. Esse cumprimento na casa de correção se dava o
tempo que o juiz achasse o suficiente para correção do menor, limitando-se à data em que
completasse dezessete anos de idade. (SARAIVA, 2013, p. 32).

Art. 13. Se se provar que os menores de quatorze annos, que tiverem commettido
crimes, obraram com discernimento, deverão ser recolhidos ás casas de correção, pelo
tempo que ao Juiz parecer, com tanto que o recolhimento não exceda á idade de
dezasete annos.
(Brasil, 1830)

É importante salientar que na dosimetria da pena, o maior de 17 anos e menor


de 21 anos gozaria da atenuante da menoridade, conforme art. 18, 10º do Código Criminal Do
Imperio Do Brazil.

Art. 18. São circumstancias attenuantes dos crimes:


(...)
10. Ser o delinquente menor de vinte e um annos.
(...)
(Brasil, 1830)

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Em conclusão, o primeiro Código Penal Imperial do Brasil (1830) estabelecia
que a maioridade penal era atingida aos 14 anos. O critério psicológico era aceito, e se estiver
agido com discernimento, deverá ser encaminhado para instituições denominadas “Casas de
Correção”, O tempo de cumprimento de pena era determinado pelo magistrado, contanto que o
recolhimento não excedesse a idade de 17 anos.

1.3 Código Penal dos Estados Unidos Do Brasil

O ano de 1889 foi um marco na história do Brasil. Caracterizado pelo declínio


da monarquia e o começo da República, tendo como primeiro presidente o Marechal Teodoro
da Fonseca.
No tocante à legislação, diante do Decreto n.º 847 de 1890, o antigo Código
Penal do Império foi extinto, com isso, sendo promulgado o Código Republicano.
Diferente do Código Penal do Império, este, em seu artigo 27, §1º,
considerava “irresponsável penalmente o menor com idade até nove anos''. Quanto ao menor
de quatorze anos e maior de nove anos, era adotado ainda o critério biopsicológico, fundado na
ideia do “discernimento”, estabelecendo-se que ele se submeteria à avaliação do magistrado”.
SOARES. Janine Borges. Op. Cit.
Após a avaliação do magistrado, caso observada a presença do discernimento
dos infratores, esses deveriam ser dirigidos às chamadas instalações disciplinares industriais,
não podendo permanecer após atingirem 17 (dezessete) anos de idade.

“Art. 27. Não são criminosos:


§ 1º Os menores de 9 annos completos;
§ 2º Os maiores de 9 e menores de 14, que obrarem sem discernimento;”
(Brasil, 1890)

Em síntese, a inimputabilidade penal se encerrava aos quatorze anos. No


entanto, dependendo do discernimento do infrator, este limite mínimo poderia ser reduzido,
atingindo os agentes com nove anos de idade.
Com o advento da criminalidade infantil, foi criada a Lei n.º 6.994 de 1908,
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intitulada "Dos casos de internação". Essa lei aprovou o regulamento que reorganiza a Colônia
Correccional de Dous Rios (CCDR).
A CCDR foi instalada em 1894, e nas três primeiras décadas, teve como
objetivo principal aprisionar bêbados, mendigos, vadios e capoeiras; Embora a CCDR tenha
sido criada em 1894 para a correção de pequenos contraventores, as autoridades, inicialmente,
não reconheceram sua importância e os investimentos realizados pelo Estado fracassaram.
Entretanto, a partir de 1908, a Colônia consolidou-se, integrando parte do sistema penal. Foram
destinados para o local mais verbas, funcionários especializados, e um número crescente de
detentos.
Como observado, essa colônia não era destinada a abrigar somente os
menores infratores, mas também os vadios, mendigos válidos, capoeiras e desordeiros,
apelidados de “desclassificados da sociedade”, sendo estes aqueles que têm uma tendência para
delinquir.
Em 1912, o deputado João Chaves (PA) veio com um projeto de lei que
viabiliza a infância criminosa e abandona, tendo uma nova visão de afastar da área penal e,
robustecendo o pensamento já existente de juízes e tribunais especiais para os menores.

1.4 Primeiro Tribunal de Menores

Até o século 18 as crianças eram educadas para obedecer ao pai. Não existia
legislação que protegesse as crianças de maus tratos, nem no Brasil e em nenhum país. Só foram
perceber que criança e adolescente necessitavam de leis que as protegessem no século 20, em
1924, através de uma grande declaração que aconteceu em Genebra, Suíça, e três anos depois,
o Brasil instaurou o Código dos Menores.
Em 1896 surge o “Caso Marie Anne”, considerado um grande marco
envolvendo os direitos da Criança: a menina de nove anos sofria intensos maus-tratos impostos
pelos pais, fato que chegou ao conhecimento público de Nova Iorque daquela época. Os pais
naquela época julgavam-se donos dos filhos e que poderiam educá-los como lhes aprouvesse.
O castigo físico era visto como método educativo e sendo as crianças – como animais –
propriedade de seus donos, no caso dos pais, poderia ser educadas da forma que entendessem.
O fato é que a situação degradante, de tão notória que ficou, chegou aos Tribunais. Neste
momento é que se encontra o ponto crucial e chocante: a entidade que ingressou em juízo para
pleitear os direitos de Marie Anne e elidi-la dos seus agressores foi a Sociedade Protetora dos

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Animais de Nova Iorque. A ironia do caso é que não existia uma sociedade que protegesse a
criança, mas já havia uma entidade protetora de animais. Com o fito de defender os direitos da
criança, a fim de demonstrar legitimidade para agir, a Sociedade alegou que se Marie Anne
fosse um cavalo, cachorro ou gato não deveria ser submetida a tratamento tão brutal, imagine
sendo uma pessoa. De qualquer forma, a ação foi vencida pela entidade; teve início uma nova
era no Direito. Antes tratada como “coisa”, a criança passou a condição pelo menos de protegida
do Estado. (SARAIVA, 2005, p. 33,34).
Esse caso inaugura a era dos Direitos da Criança e cria então o primeiro
Tribunal de Menores em Ilinois/EUA, em 1899. Sob essa influência surge o primeiro Código
de Menores em 1927 no Brasil.
Depois, em decorrência da iniciativa americana, vários outros países aderiram
à criação de Tribunais de Menores segundo Mendez (1998, p. 52) apud Saraiva (2013, p. 39):
[...] criando seus próprios juízos especiais: Inglaterra, em 1905; Alemanha, em 1908; Portugal
e Hungria, em 1911; França, em 1912; argentina, em 1921; Japão, em 1922; Brasil, em 1923;
Espanha, em 1924; México, em 1927 e Chile, em 1928.

1.5 Código “Mello Matos”

Em 12 de outubro de, com o Decreto 17. 943-A, foi elaborado o Código de


Menores, o qual fora estruturado pelo Doutor José Cândido Albuquerque Mello Mattos, por
isso ficou conhecido como “Código de Mello Mattos”, que desenvolveu uma essência de
proteção ao menor, sendo o primeiro mentor do Juízo Privativo de Menores. Nesse sentido, os
menores abandonados são visados juntamente com os criminosos, pois têm maior probabilidade
de se tornarem infratores.
O Código Mello Mattos era composto por 231 artigos divididos em duas
partes, denominadas de Parte Geral e Parte Especial. A Parte Geral é composta de 11 capítulos
e a Parte Especial dispunha de cinco capítulos.
No Capítulo I da Parte Geral, a lei estipula os objetos de atendimento: “O
menor, de um ou outro sexo, abandonado ou delinquente, que tiver menos de 18 annos de idade,
será submettido pela autoridade competente ás medidas de assistencia e protecção contidas
neste Código” (Artigo 1º).
Em outras palavras, as medidas de assistência e proteção jurídica e social
destinam-se a crianças e adolescentes menores de 18 anos que tenham sido abandonados ou

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infringidos a lei, ou para dar-lhes outro destino sem condenação (art. 72).

1.6 Código de 1940 - Imaturidade do Menor

Em 1938, o jurista José de Alcântara Machado D’Oliveira redigiu o primeiro


projeto do respectivo Código Penal, estabelecendo em seu art. 15, inciso I, a menoridade penal
aos 18 (dezoito) anos. Não seriam passíveis de imputabilidade aqueles indivíduos que não
tivessem 18 (dezoito) anos completos; além disso, previu a atenuante para os indivíduos
maiores de 18 (dezoito) e menores de 21 (vinte e um) anos no art. 16, inciso I.
Porém, a comissão do projeto apresentou algumas alterações. Posteriormente,
José de Alcântara Machado D’Oliveira apresentou o segundo projeto, e, no dia 01 de janeiro de
1942, o Código Penal entrou em vigor, mantendo a menoridade penal de 18 anos, ademais,
adotou-se o critério biológico da punibilidade e concedeu o benefício da atenuante da
menoridade para os indivíduos maiores de 18 e menores de 21 anos, conforme inscrito no inc.
I do art. 48.
Em síntese, não seriam passíveis de imputabilidade aqueles indivíduos que
não tivessem 18 (dezoito) anos completos, porém, dispõe os menores de 21 anos, possuem o
benefício da atenuante de para o agente menor de 21 anos, conforme dispõe o art. 48, inciso I.

1.7 A Reforma do Código Penal de 1984 pela Lei nº 7.209/84

Para a menores, a reforma manteve a menoridade penal em 18 anos.


Esta disposição está consagrada no art. 23 e voltou-se para o art. artigo 27 da
parte geral reformada. Destaque-se da Exposição de Motivos que “com a legislação de menores
recentemente editada, dispõe o Estado dos instrumentos necessários ao afastamento do jovem
delinquente, menor de 18 (dezoito) anos, do convívio social, sem sua necessária submissão ao
tratamento o delinquente adulto, expondo-o à contaminação carcerária” (José Henrique
Pierangelli).
Comentando a menoridade, Carrara assim expressa: “Maioridade (dos 18
anos completos em diante). Este é o período em que se aplica o grau ordinário de imputação
segundo as condições especiais do fato. O intelecto, neste estádio, alcançou a sua maturidade;
e se outras circunstâncias não o socorrem com alguma causa diminuidora da imputação, o

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agente que nele se encontra não pode esperar nenhuma atenuação por força da idade.”
Os positivistas estudaram as causas da criminalidade juvenil, atribuindo-a ao
meio social. Pugnaram pelo fim de tais causas, argumentando que o poder público deve focar
não na responsabilização dos menores, mas na eliminação das causas que os levam a cometer
crimes.
Estes postulados que se incorporam à legislação especial, têm um verdadeiro
caráter de Direito Tutelar do Menor, buscando justificativas para o ato infracional não só na
atitude do jovem, mas também em seu ambiente social, familiar e sua personalidade.
O artigo 228 da Constituição Federal, dispõe: “São penalmente inimputáveis
os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.” (BRASIL, 1988).
Revelando de forma inquestionável o relevo conferido à proteção da criança e adolescente.

1.8 Estatuto da Criança e do Adolescente

Ademais, estabelecerá as disposições provenientes da legislação específica


que institui os direitos da criança e do adolescente, sendo o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), Lei 8.096 de 13 de julho 1990, que se consolida como avanço na legislação
brasileira, quanto ao tratamento específico conferido às crianças e adolescentes. Sobre os
avanços que acompanharam o surgimento do ECA, verifica-se as disposições do Ministério da
Saúde (2008, p.7), o qual preceitua:

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) representa um grande avanço da


Legislação brasileira iniciado com a promulgação da Constituição de 1988. Fruto da
luta da sociedade, o ECA veio garantir a todas as crianças e adolescentes o tratamento
com atenção, proteção e cuidados especiais para se desenvolverem e se tornarem
adultos conscientes e participativos do processo inclusivo. (BRASIL, 2008).

Compreendida a importância do Estatuto da Criança e do adolescente,


destaca-se que a sua instituição enaltece o valor da criança e do adolescente, garantindo como
direito fundamental, o respeito às condições sociais nas quais estas estejam inseridas.
O caput do artigo 2º do ECA, estabelece que:

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Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. (BRASIL,
1990).

Por fim, ao comparar brevemente a Código dos Menores e o Estatuto da


Criança e do Adolescente, verifica-se que a proteção absoluta dos direitos da criança e do
adolescente como atualmente previsto acima não foi analisada na legislação anterior, pois a
imunidade à fiscalização do parquet aos processos em que estes figuravam eram dispensáveis.

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