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No tópico anterior aprendeste sobre as etapas da supervisão escolar, que consistem na planificação
ou preparação da supervisão escolar, na observação ou na execução da supervisão escolar e por
último, que consiste na avaliação dos resultados da supervisão escolar.
- objectivos da supervisão
- Instrumentos a usar;
- Nº de escolas envolvidas;
- desempenho do professor
- desempenho do aluno
- assiduidade e pontualidade
- planificação e gestão,
Os elementos apresentados são a base podendo ser inseridos outros ao critério do grupo.
- Supervisão na Antiguidade;
- Supervisão na Idade Média;
- Supervisão Moderna.
POR RESOLVER
d) o perfil do supervisor
fórum 3
Conceito de Supervisão
Supervisão é uma palavra latina. Super significa ‘de cima’ e visão significa ‘ver’. No sentido
comum do termo, Supervisão significa ver de perto (acompanhar) as actividades dos outros
para certificar se de acordo com o planejado e se estão cumprindo o cronograma estabelecido.
Supervisão significa acompanhar de perto, monitorar, checar, avaliar e orientar o trabalho de
outras pessoas.
Supervisão é a direcção, orientação e controle da força de trabalho com vista a ver se eles
estão trabalhando de acordo com o planejado e estão cumprindo o cronograma.
Além disso, eles estão recebendo toda a ajuda possível para realizar o trabalho que lhes foi
designado.
Para Pizybylski, 9p. 24, 1985) supervisão Escolar é o processo que tem por objectivo de
prestar ajuda técnica no planeamento, desenvolvimento e avaliação das actividades
educacionais em nível de sistema ou de unidades educacionais, tendo em vista a unidade das
acções pedagógicas, o melhor desempenho e o aprimoramento do pessoal envolvido na
situação ensino-aprendizagemʺ.
Entretanto no meu ponto de visa todas definições estão em comum dizer que a supervisão
escolar e o acto de controle, coordenação as actividades de ensino face a uma eficiência
exigida pela mesma escola a fim de alcançar os objectivos requeridos.
Princípios da Supervisão
Princípios construtivistas todos são orientados para o aperfeiçoamento nos seus campos de
actuação.
Nerici (1976), ʺ…todos os envolvidos pela supervisão possam ser o que são, orientados, sim,
para melhorarem a sua actuação quando necessário.
Para Nerici (1976) o princípio científico é complementado por este princípio, uma vez que
todos os planos de trabalho devem imposições de modelos que venham a deformar o processo
ensino-aprendizagem.
Princípio abrangente – toda a estrutura do processo educacional deve ser atingido, sendo
orientada pela supervisão.
Principio planejado plano de acção para estabelecimento e execução dos objectivos traçados
com maior eficiência e acompanhamento do pessoal envolvido. Evita a perda de tempo.
Segundo Przybylski (1985) ʺtoda a acção por mais simples que seja pode ou mesmo deve
embaçar-se num planejamento, para que se possam alcançar os objectivos propostos de forma
mais eficiente.
A supervisão escolar enquadra-se nesta situação, pois, se não for elaborado num
planeajamento adequado, o supervisor não poderá saber o que como, quando ou porque
realizar qualquer acção.
Princípio avaliativo – para verificar suas metas estão sendo alcançadas de forma almejada, é
necessário que todos os passos sejam avaliados utilizando esse princípio, a supervisão terá
maior facilidade em identificar erros ou problemas e soluciona-los a tempo, obtendo assim
maior aperfeiçoamento do processo.
Importância da Supervisão
ʺNa modernidade interpreta-se a Supervisão escolar como uma forma de estimular, coordenar
e dirigir as actividades docentes de forma cooperativa, levando todos que dela participam a
dar o máximo de si em prol de um maior rendimento da situação ensino-aprendizagemʺ.
(Przybylski, 16.1985).
Para além disso mas também, a supervisão visara sempre a formação do aluno, seu
desenvolvimento como cidadão crítico e participativo actuante na sociedade em parceria com
os professores e os outros sectores da escola muito principalmente com a orientação
educacional.
Fórum 2
Na Idade Moderna surgiu o inspetor de ensino que avaliava as tarefas pedagógicas do professor. O
inspetor técnico apareceu com a revolução francesa e tinha como função promover o progresso
educacional e vigiar a atividade do professor visando melhorar o desempenho do docente.
Etimologicamente a palavra supervisão é composta de prefixo super (sobre) e pelo substantivo visão,
ação de verificar; e assim o significado da palavra e olhar de cima no sentido de controlar a ação do
outro.
O modelo de curso acima durou ate 1969. No mesmo ano determinava que a formação de professores
para o ensino normal e de especialistas para a atividade e orientação, administração, supervisão,
inspeção fosse feita no curso de graduação em pedagogia de que resultava o grau de licenciado .
1° ação supervisora voltada para o ensino primário. Possuía competência de inspeção, sendo
encarregando de fiscalizar o prédio escolar e a frequência dos alunos e professores.
2°- ação supervisora industrial trazendo referencias da primeira fase da revolução industrial esse
segundo momento surge com o crescimento da população, que indica a necessidade de mais
professores.
3°- ação supervisora como forma de treinamento e orientação, surgem novas literaturas que ainda hoje
são utilizadas pelos supervisores quando se referem ao desenvolvimento de suas ações.
4°- ação supervisora como questionamento, surgem indagações a respeito do papel a escola como um
todo e da ação de seu especialista, principalmente do supervisor-profissional criticado por alguns
professores, que delegam a ele as ações de impedimento e de fiscalização do seu trabalho;
5°- Ação supervisora e conceito repensado de escola, muitos autores enfatizam a escola como local de
trabalho. em que o sucesso do aluno não depende exclusivamente do conhecimento de conteúdos,
métodos, e técnicas. A escola torna-se um espaço em que todos aprendem e ensinam cada um
ocupando sua posição, e onde o supervisor tem uma contribuição especifica e importante para dar no
processo de ensino e aprendizagem.
Antônio
Joaquim Severino
O livro organizado por Naura Syria Ferreira “Supervisão educacional para uma escola de
qualidade” reúne produções científicas de intelectuais que pensam e escrevem a respeito do
fazer escolar.
Desse modo, Saviani expõe como a função supervisora acompanha a ação educativa desde as
comunidades primitivas, mantendo-se implícita e indiferenciada até o final da Idade Média.
Nas comunidades primitivas, onde o modo de produção era coletivo, o trabalho acontecia
como princípio educativo e, por conseguinte, a função supervisora aparecia no momento em
que os adultos educavam as crianças por meio de uma vigilância discreta a fim de orientá-las
e protegê-las, ou seja, nas sociedades primitivas a educação acontecia por meio da
socialização das atividades cotidianas entre as crianças e os adultos, por essa forma, se
educavam.
É nesse contexto que surge a escola, constituída na relação de um mestre com seus discípulos.
Esta escola era chamada de lugar de ócio, onde a classe dominante dispunha de tempo livre
para frequentá-la e onde as crianças eram acompanhadas de seus pedagogos. Sendo assim, a
função supervisora é encontrada na figura do pedagogo que inicialmente, na Grécia Antiga,
era um escravo, que tomava conta da criança e a conduzia até o mestre do qual recebia a lição.
Depois, passou a significar o próprio educador, porque passou a se encarregar do ensino das
crianças e porque sua função era a de supervisionar todos os seus atos.
É nesse contexto, “nos séculos XVI e XVII que surge a ideia de supervisão educacional,
vinculada às propostas religiosas e nos séculos XVIII e XIX às propostas de organização de
sistemas estatais e nacionais, até as amplas redes escolares instituídas no século”. (SAVIANI
in FERREIRA, 2010, p.19).
Nota-se, a partir do exposto acima, que a educação e a ideia de supervisão escolar têm uma
relação muito íntima com as questões e com as necessidades que a sociedade vivencia em
determinado momento histórico.
Foi na Idade Moderna, no contexto da expansão comercial que se deu a descoberta do Brasil.
(SAVIANI in FERREIRA, 2010, p.20) afirma: “com a vinda dos primeiros jesuítas em 1549
dá-se início à organização das atividades educativas no Brasil”, quando o padre Manuel da
Nóbrega funda na Bahia a primeira escola de “ler e aprender”.
O Projeto Educacional Jesuítico, organizado pelo padre Manoel da Nóbrega, foi a primeira
pedagogia que utilizava um currículo. Este currículo consistia no ensino enciclopédico,
principalmente, da Língua Portuguesa e da doutrina Cristã, objetivando a formação do homem
humanista e cristão católico.
Desse modo, com a instalação de um novo Sistema de Ensino, controlado pela Coroa, a
primeira ação do Marquês de Pombal foi substituir o ensino religioso pelas aulas régias de
Latim, Grego, Filosofia e Retórica. O cargo de Prefeito de Estudos também foi extinto, com a
criação da figura do Diretor Geral dos Estudos.
A intenção da Coroa com as reformas era uniformizar as ações educacionais na colônia, nesse
sentido, a função do Diretor Geral dos Estudos era a supervisão, que envolvia aspectos de
direção, fiscalização, coordenação e orientação da ação pedagógica. Nesse sentido, “a ideia de
supervisão englobava aspectos político- administrativos em nível de sistema concentrado na
figura do diretor geral”. Saviani (in Ferreira, 2006, p.22).
Após três séculos de domínio político e econômico do Brasil por parte de Portugal, a
independência brasileira foi conquistada em 1822. Com o Brasil independente inaugura a
questão da organização autônoma da instrução pública com a lei de 15 de outubro de 1827,
que instituiu as escolas de primeiras letras “em todas as cidades, vilas e lugares populosos do
Império”. O artigo 5º dessa lei determinava que os estudos se realizassem de acordo com o
“Método do Ensino Mútuo”. Saviani (in Ferreira, 2010, p.22).
No entanto, essa ideia veio a florescer somente em 1854, com as reformas educacionais de
Couto Ferraz . Essa reforma estabeleceu como missão do “inspetor geral” supervisionar todas
as escolas primárias e secundárias, públicas e particulares. “Além disso, cabia também ao
inspetor geral presidir os exames dos professores e lhes conferir o diploma, autorizar a
abertura de escolas particulares e até mesmo rever os livros, corrigi-los ou substitui-los por
outro”. (SAVIANI in FERREIRA, 2010, p.23).
Este período foi também muito fecundo para as reformas do sistema educacional, pois sob o
ideal republicano, a expansão da rede escolar acompanhou a cultura do café, com a reforma
da instrução pública paulista , que instituiu o Conselho Superior da Instrução Pública,
implementada entre 1892 a 1896, pioneira na organização do ensino primário na forma de
grupos escolares .
Por intermédio dessa reforma foram instituídos também os Inspetores de Distrito com
predominância de atribuições burocráticas sobre as técnico-pedagógicas da ação educativa.
Porém essa reforma não chegou a se consolidar, em 1897, a Lei nº 520 extinguiu o Conselho
Superior de Instrução Pública, ficando a direção e a inspeção do ensino sob a responsabilidade
de um inspetor geral, em todo o Estado, auxiliado por dez inspetores escolares, ou seja,
voltando à prática anterior à reforma.
Na década de 1920, com a crise da ordem oligárquica e fim da Primeira República, surge a
necessidade de um projeto nacional de educação, uma vez que, o problema da educação torna-
se uma questão nacional, o que demonstra uma ruptura com o padrão cultural vigente até
então.
Nesse sentido, no plano federal, há uma retomada das reformas educacionais com a criação da
Associação Brasileira de Educação em 1924, do Departamento Nacional de Ensino e do
Conselho Nacional de Ensino em 1925 e do Ministério da Educação e Saúde Pública em
1930. Com essas medidas, começa a se reservar a órgãos específicos, de caráter técnico, o
tratamento dos assuntos educacionais, que antes estavam unidos num mesmo órgão, o
Conselho Superior de Ensino.
Mas foi
“(...) nos Estados que a tendência indicada se manifesta, institui órgãos próprios de
administração do ensino em substituição às Inspetorias de Instrução pública. Essa
remodelação do aparelho organizacional empreende a separação dos setores técnicos-
pedagógicos daqueles especificamente administrativos”. (SAVIANI in FERREIRA p. 26)
Por intermédio desse Parecer, pretendia-se especializar o educador numa função particular
denominada “habilitação”. Desse modo, com a aprovação das reformas, os cursos de
Pedagogia ganham novas habilitações centradas nas áreas técnicas, a saber: administração,
inspeção, supervisão e orientação.
Ganha relevância então, a tese de que os cursos de Pedagogia deveriam formar o profissional
de educação. A administração, orientação e supervisão seriam tarefas do educador, apto a
desempenhar as funções de educador ou pedagogo, ou seja, o supervisor deveria ser capaz de
exercer as diferentes atribuições requeridas pelo sistema de ensino e pela escola. Essa
discussão em torno da identidade do supervisor educacional, iniciada nos anos 70, se
organizou na Primeira Conferência Brasileira de Educação em 1980.
De acordo com ele, estamos vivendo a Era da Automatização, cujo trabalho consiste em
supervisionar todo o complexo automatizado, mantendo-o e ajustando-o na medida, que as
novas necessidades forem se manifestando. Esse quadro traz, como contrapartida, a
universalização da escola que deve desenvolver o máximo das potencialidades do indivíduo,
ou seja, deve proporcionar a elevação da formação geral, uma das exigências do processo
produtivo.
Referência
1 Introdução
O supervisor da escola de educação básica ocupa um lugar de destaque dentro desta estrutura
organizacional, pois é corresponsável pela gestão e qualidade do processo pedagógico, influenciando
direta ou indiretamente, o trabalho diário da equipe de professores. Atentando para essa
responsabilidade que o supervisor traz consigo, qual seja a de liderar sua equipe tendo como principal
função a de mediador e articulador de todo o processo ensino-aprendizagem dos alunos, vislumbramos
um profissional que anseia por colocar em prática as teorias aprendidas nos cursos de formação, mas
na maioria das vezes limitado pelo pouco tempo destinado às suas verdadeiras atividades, pois a maior
parte deste é direcionada à resolução de questões burocráticas. Frequentemente observa-se uma
separação entre a área administrativa e a área pedagógica das instituições escolares, sendo esta última
relegada a segundo plano no rol das atribuições do supervisor escolar. Essa situação é vivenciada por
nós, que no cotidiano das escolas públicas presenciamos a real atuação do supervisor escolar dentro da
instituição, que está longe de ser a ideal. Diante deste quadro, este trabalho tem como objetivo analisar
a legislação vigente que regulamenta a atividade do supervisor escolar, bem como identificar suas
atribuições e sua atuação dentro da escola pública de educação básica, estabelecendo um paralelo entre
a o plano legal e o real. A fim de contribuirmos com a construção da identidade do supervisor escolar
para que possam transformar a sua postura de atuação dentro do ambiente escolar, passamos a analisar
alguns pontos e a promover reflexões que forneçam subsídios para que realmente sejam efetivadas.
2. SUPERVISÃO ESCOLAR
A palavra Supervisão é formada por vocábulos super (sobre) e visão (ação de ver). Indica a
atitude de ver com mais clareza uma ação qualquer. Como significação do termo, pode-se dizer que
significa olhar por cima, dando uma “ ideia de visão global “. (Giancaterino 2010)
Segundo Bittel (1982, p.5), o termo supervisor tem suas raízes no latim, onde significa “olhar
por cima”.
Ainda Bittel (1982, p.4) “supervisor é qualquer pessoa no primeiro nível de gerenciamento
que tem a responsabilidade de fazer com que seus supervisionados envolvidos na execução de um
trabalho cumpram os planos e as políticas da gerência de nível mais elevado.”
Entre os vários autores que conceituam a supervisão escolar, destacamos alguns deles:
Nérici (p.28, 1976) “A Supervisão Escolar visa a melhoria do processo ensino aprendizagem,
para o que tem de levar em conta toda a estrutura teórica, material e humana da escola”.
Ainda Nérici (1976) “Supervisão Escolar significa mais visão sobre todo o processo
educativa, para que a escola possa alcançar os objetivos da educação e os objetivos específicos da
própria escola”.
Para Przybylski (p. 24, 1985) “Supervisão Escolar “ é o processo que por objetivo prestar
ajuda técnica no planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades educacionais, tendo em
vista a unidade das ações pedagógicas, o melhor desempenho e o aprimoramento do pessoal envolvido
na situação ensino aprendizagem.
A partir de 1970, com a Lei nº 5692/71 a função de supervisor educacional se tornou mais
abrangente com inclusão dos serviços de assistência técnico-pedagógica e inspeção escolar.
Repensar a ação supervisora nas instituições escolares requer uma breve análise
na linha do tempo, percorrendo fatos e conceitos da história da supervisão educacional,
para entendê-la em suas origens e em seus avanços. No contexto brasileiro, a
supervisão é uma profissão relativamente recente. O pressuposto do que vem a ser
supervisão originou-se na indústria, relacionada com a produção. Antes de ser
contemplada na educação, a supervisão era empregada na indústria como uma forma
de melhoria da qualidade e da quantidade.
Assim, a supervisão escolar teve início aqui nas terras brasileiras, por meio de
cursos promovidos pelo Programa Americano-Brasileiro de Assistência ao Ensino
Elementar (PABAEE), o qual foi o primeiro a formar supervisores escolares para
atuarem no ensino elementar (primário) brasileiro. A finalidade era modernizar e
melhorar a qualidade do ensino e a formação dos professores.
De acordo com Medina, uma das ideias contidas nos objetivos do PABAEE era:
Introduzir e demonstrar aos educadores brasileiros os métodos e técnicas utilizados na educação primária,
promovendo a análise, aplicação e adaptação dos mesmos, a fim de atender às necessidades comunitárias em
relação à educação, por meio do estímulo à iniciativa do professor, no sentido de contínuo crescimento e
aperfeiçoamento .Criar, demonstrar e adaptar material didático e equipamento, com base na análise de recursos
disponíveis no Brasil e em outros países, no campo da educação primária (MEDINA, 2002 apud PABAEE,
1964, p.4-5).
Portanto, através destes cursos, conforme menciona Nérici (1978), era possível
identificar os “erros” praticados na atuação do professor em sala de aula e,
posteriormente, realizar trabalhos acerca dos próprios “erros” para tentar saná-los,
buscando novos conceitos e metodologias.
Este questionamento nos convida para uma reflexão sobre as ações reais dos
supervisores no interior da escola. Pode-se afirmar que há diversas e distintas
concepções e paradigmas a respeito do ato da supervisão escolar, os quais instigam um
estudo aprofundado. Mediante as “verdades absolutas” pertinentes à prática da
supervisão, acentua-se a necessidade de compreender, mais amplamente o especialista
em supervisão escolar.
Observa-se muitas vezes, que este profissional exerce apenas a função de cuidar
da escola, seja no aspecto organizacional, administrativo ou gerencial, mas, além
destas citadas anteriormente, a ação do supervisor não se limita à tarefa de ser um
“gerente”, mas também requer uma liderança pedagógica. Assim, é imprescindível que
o supervisor saiba articular o administrativo com o pedagógico. Para que esta função
seja efetiva, o especialista da área da supervisão deve ter pleno conhecimento da
didática, para poder dar apoio aos professores. Segundo Vieira [2002], o supervisor
pedagógico deve acompanhar a prática dos docentes de maneira que os ajudem a se
tornarem os supervisores da sua própria prática, ambos em constante interação,
diálogo e troca de experiências, para que possam assim, contribuir para um processo
de ensino e aprendizagem significativo e contextualizado.
Tendo em vista que a supervisão requer o domínio da liderança para que possa
conscientizar os envolvidos no âmbito educacional a desenvolverem uma educação de
qualidade, esta função requer o pleno exercício de uma liderança educacional ativa,
ética e em constante comunicação com todos os envolvidos. Vale lembrar mais uma
vez, que o ato de liderar não é mandar e somente chefiar, mas exercer as funções de
liderança com as “habilidades” necessárias na busca de harmonizar o trabalho de
forma cooperativa e harmoniosa.
Este planejamento deve ser composto por um conteúdo objetivo e flexível, para
que possa ser ajustado com as necessidades que surgirem no cotidiano escolar. Alguns
aspectos relevantes deste planejamento, como lembram Nérici (1978), são: determinar
ou reformular o currículo, organizar o calendário escolar, prever diversos tipos de
reuniões, prever cooperação na elaboração dos planos de ensino e das normas de
verificação e avaliação da aprendizagem, refletir sobre a vida disciplinar da escola,
levantamento da realidade dos alunos e do meio, selecionar métodos e técnicas de
supervisão contextualizadas, dentre outras.
* Estabelecer fortes laços morais entre os professores quanto ao seu trabalho, de tal forma que operem em
estreita e esclarecida cooperação, para que os mesmos fins gerais sejam atingidos.
* Identificar qual o tipo de trabalho mais adequado para cada professor, distribuindo tarefas, mas de forma que
possam desenvolver suas capacidades em outras direções promissoras.
* Avaliar os resultados dos esforços de cada professor, em termos do desenvolvimento dos alunos, segundo os
objetivos estabelecidos.
* Ajudar os professores a diagnosticar as dificuldades dos alunos na aprendizagem e a elaborar planos de ensino
para superação das mesmas.
* Auxiliar a interpretar o programa de ensino para a comunidade, de tal modo que o público possa compreender
e cooperar nos esforços da escola.
* Proteger o corpo docente contra exigências descabidas de parte do público, quanto ao emprego de tempo e
energia dos professores.
Estas funções, só serão concretizadas, se a relação supervisor e professor
decorrer de uma perspectiva de resolução de problemas e atendimento às reais
necessidades da escola e se houver dedicação ao trabalho em grupo.
docente
Mais uma vez, Nérici nos fala que “As relações humanas fundamentalmente, devem perseguir
a valorização da criatura humana e o respeito a ela” (1978, p. 64). Em tempos modernos, o papel do
supervisor escolar é o de propiciar que as relações sociais entre ele e o docente, sejam fundamentais
para a evolução e melhoria do processo ensino-aprendizagem dos alunos. Em suma, a supervisão
escolar é uma profissão que requer constantemente o contato com as pessoas. Nesse sentido, é
fundamental as boas relações entre todos os envolvidos no processo.
O trabalho em equipe é essencial para alcançar os objetivos e metas previstas, embora muitos
ainda não valorizem o trabalho coletivo. Dessa forma, é necessário que o supervisor proponha
estratégias, objetivos definidos, uma comunicação eficaz, feedbacks constantes e liderança
compartilhada, para um relacionamento de respeito e democrático no ambiente escolar, criando assim,
boas condições de trabalho e um bom clima relacional.
É válido ressaltar que “embora a tarefa de conseguir essas condições para o trabalho não seja
evidentemente, só da coordenação, é também dela, devendo, portanto, se comprometer com sua
concretização, articulando-se com os demais seguimentos” (VASCONCELLOS, 2002 apud MELO,
2005, p.90).
E ainda, elenca algumas atribuições para o profissional responsável por esta área: “responde
pela viabilização, integração e articulação do trabalho pedagógico-didático em ligação direta com os
professores, em função da qualidade do ensino” (LIBÂNEO, 2004, p.219).
Entretanto, cabe destacar que algumas Instituições de Ensino Superior – IES que oferecem o
curso de Pedagogia já habilita o formando para a Supervisão Escolar, pois ainda não se adequaram às
novas diretrizes curriculares para este curso que exigem que o curso passe a formar o licenciado para
atuar na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, eliminando a existência das antigas
habilitações em supervisão, orientação e inspeção escolar. Este quadro comprova o quanto a formação
deste profissional ao longo da história é marcada por controvérsias e frequentes debates.
No que tange às atribuições deste profissional cabe destacar que além daquelas previstas na
LDB no art. 67, §2º, como sendo funções de magistério as exercidas por professores especialistas em
educação no desempenho de atividades educativas, as de direção de unidade escolar e as de
coordenação e assessoramento pedagógico, cada sistema de ensino possui sua legislação específica.
A atuação do supervisor escolar presenciada por nós dentro da escola está distante das
atribuições dispostas em lei. O cenário vivido por este profissional está preso a questões burocráticas e
disciplinares, sendo que o ideal é que ele se envolvesse no desenvolvimento do processo ensino-
aprendizagem, ou seja, fosse parceiro de sua equipe de professores; articulador de ideias; reflexivo;
provocador; alguém que motivasse e promovesse a formação continuada do grupo.
O supervisor escolar está procurando exercer suas verdadeiras atividades, que foram
direcionadas nos cursos de formação, como articular ações que priorizem o processo ensino-
aprendizagem, orientar a prática pedagógica de seus professores, coordenar atividades que visem unir
a equipe de profissionais a fim de concretizar objetivos comuns, dando uma atenção especial à
formação continuada de sua equipe.
Seguindo por essa linha de raciocínio, Zieger (2003) concorda que o supervisor educacional
não pode agir meramente como fiscalizador e revisor de trabalhos, mas sim como parceiro,
articulador, reflexivo, provocador, coordenador e líder de sua equipe de professores. Sergisvanni e
Starrat (1986, p.213) trazem em suas pesquisas, que o supervisor escolar lida com a eficiência, onde
“qualquer grupo eficaz realiza não apenas sua tarefa hoje, mas melhora sua capacidade de realizar
tarefas ainda mais difíceis e mais variadas amanhã”. Para esses autores existe o grupo físico que é uma
coleção de indivíduos, e o grupo psicológico, que é uma coleção de indivíduos que compartilham
propósitos comuns, interagem entre si, percebe-se como grupo e que acham a afiliação grupal
recompensadora. Por isso, o supervisor escolar não pode restringir sua atuação aos indivíduos, mas
sim trabalhar com grupo, que é composto por indivíduos que compartilham do mesmo ideal.
Dentro dessa linha de pensamento, os autores acima destacados nos dizem que esse
profissional é aquele que “pode estimular a eficácia da interação pelo reconhecimento dos grupos
informais, ajudando a descobrir e a promover padrões de interação dentro dos grupos e entre os
grupos” (SERGISVANNI e STARRAT, 1986, p.223).
Isto nos sugere a ideia de trabalhar em equipe, onde a liderança é o ponto determinante para a
eficácia do trabalho do supervisor escolar. Os integrantes do grupo veem no líder alguém capaz de
direcionar todas as ações a partir da credibilidade nele depositada.
bons líderes são aqueles que indicam uma direção para a atividade de grupo, esclarecem os objetivos, fazem
julgamentos relevantes quando orientam a discussão, conservam os indivíduos na linha traçada, são os vigilantes
da agenda, pressionam a participação completa e forçam as decisões .
Esta preocupação também está presente nas escolas onde se questiona que “o excesso de
atividades que o pedagogo precisa assumir, dificulta a sua principal função que é a formação do
professor” Se o excesso de responsabilidades está presente em seu cotidiano e a deixa impotente
diante daquelas a que deveria cumprir como líder de sua equipe, como fica a sua profissionalidade
perante si mesmo e de seus pares, em que uma de suas premissas é a de motivar e acreditar nas
potencialidades das pessoas que estão sob o seu comando?
Coaduna com nosso pensamento, Zieger (2003, p.7) que nos diz que:
O supervisor educacional entra no espaço do pensar, planejar e desafiar educativo para os projetos serem
construídos coletivamente. Um supervisor preocupado com a Vida (com V maiúsculo, mesmo) é aquele
indivíduo que tem no currículo escolar a base das reflexões e ressignifica seu fazer cotidianamente. Nas reuniões
pedagógicas, esse profissional provoca os educadores a pensarem sobre suas vidas e seus sonhos e os desafia a
fazerem o mesmo com seus alunos, provoca a construção
de projetos que “falem” no ontem para explicar o “hoje”, mas não só isto. Ele questiona o projeto de futuro, o
que se pensa e se deseja fazer no Amanhã!
Entretanto, o que é visto na realidade é muito diferente do ideal proposto pela academia e/ou
teóricos. O que se presencia são professores clamando a presença do supervisor escolar para controlar
alunos difíceis ao que se refere à indisciplina; diretora implorando a sua presença para ajudá-lo no
preenchimento de formulários burocráticos do sistema; as famílias desesperadas cobrando aprendizado
de seus filhos; reuniões com a patrulha escolar; dentre outras que não são pertinentes a seu cargo,
conforme destacam os sujeitos desta pesquisa.
O supervisor escolar atua também como orientador educacional, o que é complicado na prática, devido ao grande
número de turmas que tem que atender... E, além disso, acontecem situações diversas que não podem esperar
para um segundo momento para serem resolvidas . Atender os alunos com indisciplina e aqueles que esquecem
materiais escolares são as emergências do cotidiano, e associado a isto, ter que fazer ligações telefônicas para
pais ou responsáveis para auxiliarem na solução destes problemas.
Ora, diante desse quadro, será que existe espaço dentro da escola para que o profissional
competente e possuidor de habilidades adquiridas com experiência e conhecimento teórico possam
desenvolver suas atividades assim como foi disposta em lei?
Esta inquietação permeia por todo âmbito educacional, sendo que duas pesquisadoras ao
divulgarem os resultados de suas pesquisas sobre o tema constataram que:
A realização do trabalho na relação da prática burocrático-política é percebida nas falas de alguns dos
coordenadores pedagógicos de que as prioridades são as questões de suporte pedagógico de orientação ao
processo ensino/aprendizagem, assessoramento e implantação dos planejamentos, que acabam deixadas de lado
em função de questões burocráticas, e isso, devido aos encaminhamentos impostos pelo sistema, ou seja, da
Secretaria Municipal de Educação. Outros, relataram que desenvolvem seu trabalho conforme as políticas
educacionais, associando-as à sua prática, porém, acabam por usar muito do seu tempo de trabalho com questões
referentes à prática de orientação e assessoramento aos professores sobre planejamento, metodologia e avaliação,
ainda que nem sempre isso seja possível(MIRANDA e MACCARINI, 2007, p.2).
O gestor escolar estaria contribuindo com a não eficácia do trabalho do supervisor, tendo em
vista que ele se mantém a favor de uma organização escolar com uma estrutura predefinida, onde o
pedagógico e o administrativo estão segregados para que tudo funcione da melhor maneira possível?
De acordo com Libâneo (2004, p.207),
É claro que essa visão antidemocrática e partidária não pode prevalecer em um ambiente
educacional, em que o lema proposto em nossa atualidade é a construção de uma educação de
qualidade para todos, e com a participação de todos. Mas, como bem diz Vasconcelos (2002, p.87):
É importante lembrar que, antes de mais nada, a coordenação exercida por um educador, e como tal deve estar
no combate a tudo aquilo que desumaniza a escola: a reprodução da ideologia dominante, o autoritarismo, o
conhecimento desvinculado da realidade, a evasão, a lógica classificatória e excludente (repetência ou aprovação
sem apropriação do saber), a discriminação social na e através da escola, etc.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como sujeito responsável pelo processo de fazer acontecer e se necessário, buscar caminhos
de melhoria dos mecanismos que levam ao conhecimento, o papel do supervisor é hoje fundamental,
como também, de grande importância na construção de uma educação que agregue não somente a
qualidade, mas a formação integral do ser humano.
Referências Bibliográficas
MEDINA, A. S. Supervisão Escolar: da ação exercida à ação repensada. Porto Alegre: Age, 2002,
163 p.
MELO, F. Desenvolvendo competências para a gestão escolar: os implícitos nas relações diretor/
supervisor/ professor. Revista: Evidência – pesquisa e saberes em educação, Araxá,2005. p. 95-108.
<http://guaiba.ulbra.tche.br/pesquisas/2003/resumos/pedagogia/coloquios/reconstrução_super Acesso
em 18 set 2014
O que é a supervisão?
O termo supervisão, segundo vários dicionários, refere-se a dirigir, orientar, inspecionar. Até mesmo
se formos pesquisar a origem da palavra, encontraremos o supervisor como aquele que revisa, aquele
que vê.
A supervisão pode assim ser um dispositivo ao serviço da escola que visa fundamentalmente
contribuir para o desenvolvimento profissional do pessoal docente, melhoria das aprendizagens e
concomitantemente promoção do sucesso escolar dos alunos.
Num sentido mais restrito, a Supervisão Pedagógica assume-se igualmente como uma plataforma
comum de reflexão, aprendizagem e integração de saberes e competências quer numa dimensão
pedagógico-didática quer numa dimensão prático-moral. A integração partilhada é a via privilegiada
da co-construção de conhecimento e da identidade profissional dos professores.
"É uma supervisão mais autocrática, superficial, quase que tratando apenas dos sintomas, sem
averiguações mais profundas das causas determinantes" (Andrade, 1976:12). Como se observa, este
modelo de supervisão até certo ponto é o mais fácil e simples. Entretanto, incorre em certos riscos
semelhantes a estes: Tratar pessoas e situações como se fossem todas iguais; Considerar os problemas
isoladamente; Atuar de maneira empírica e talvez injusta; Provocar atitudes emocionais negativas no
professor.
Não se pode negar uma certa importância a este tipo de supervisão, pois, num sentido amplo, a
supervisão sempre encerra algum aspecto corretivo.
A maneira de correção mais consentânea, é o estudo da situação, com a busca cooperativa de solução,
atendendo as circunstâncias específicas de cada caso.
Características da Supervisao
Qualidades de um supervisor
- Capacidade de convencer os colegas de profissão quanto à necessidade de evoluir para melhor. Não
é um "mandão", um arbitrário em suas atitudes.
O seu trabalho resultará sempre da ação inteligente, de discussão dos problemas nas reuniões
pedagógicas ou nas associações de pais.
Supervisão clínica
Considera-se que, a supervisão clinica é um modelo que implica um espírito de colaboração entre o
supervisor e o professor e entre estes e os seus colegas; mas implica também uma atividade continuada
que engloba a planificação e a avaliação conjuntas para além da observação e da análise (Alarcão e
Tavares, 2003, p.24).
a supervisão entendida no interior do modelo humanista clínico defendido por Alarcão (2007), Soares
(2008) entre outros, implica assessorar, acompanhar, orientar, monitorar e analisar sistematicamente
todo o processo educativo.
Atividades de monitoria, apoio e assessoramento para o
desenvolvimento de recursos humanos.
Pré-requisitos de um Supervisor
Canário e Ramos (2007) na ação do supervisor estão presentes três pré-requisitos: o conhecimento, as
competências interpessoais e as competências técnicas, os quais configuram e se expressam no seu
modo de atuação, dando forma ao respectivo estilo de supervisão.
Competências do profissional
Perfil de Competências
. Líder ―Líder é o individuo que chefia, comanda ou orienta qualquer tipo de ação‖,
(Dicionário Aurélio). Conforme Krug (2008) Líder, do inglês leader, é uma pessoa que atua enquanto
guia ou chefe de um grupo. Para que a sua liderança seja efetiva, os restantes integrantes devem-lhe
reconhecer as respectivas capacidades. Por exemplo: ―Preciso de um líder dentro desta equipa‖,
―Todos nós nos esforçamos para vencer esta partida, mas temos que reconhecer que o X é que é o
nosso líder‖. Segundo ele o líder tem a faculdade de influenciar os outros sujeitos. O seu
comportamento ou as suas palavras conseguem incentivar os membros de um grupo para que
trabalhem em conjunto com vista num objetivo comum. Warren Bennis (1996) identifica quatro
competências comuns nos líderes: visão, capacidade de comunicação, respeitabilidade e desejo de
aprendizagem. Também afirma que os líderes são pessoas com necessitam de capacidade para se
expressar plenamente. Eles também sabem o que querem, por que querem, e como comunicar isso aos
demais, a fim de obter a cooperação e o apoio deles. Considera a liderança um requisito básico para
que haja eficácia em qualquer organização ou empresa, seja qual for o tempo em que se viva. Para ele,
o processo de tornar-se um líder é muito parecido com o de tornar-se um ser humano bem integrado.
Vivemos em um mundo onde as teorias, regras, normas e regulamentos que constantemente se alteram
tal maneira que precisamos rapidamente de adaptar-nos à realidade sob pena de ficarmos obsoletos em
termos de conhecimentos que possam ser aplicados à realidade.
Conforme Caseiro (2007) uma das finalidades da supervisão pedagógica é de facilitar uma relação
interpessoal, positiva, saudável, em que todos os intervenientes desse processo se sintam
comprometidos com um objetivo comum, que não será mais do que a melhoria da aprendizagem dos
alunos através de um PEA de qualidade, ministrado em condições facilitadoras da mesma
aprendizagem.
Segundo Stuhler e Assis (2005) torna-se óbvio quando se afirma que o supervisor pedagógico tem
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Departamento Curricular
Conselho de professores de disciplina
Conselho de turma
Conselho de directores de turma
Director de turma
Coordenadores de ciclo
Coordenação do Desporto Escolar
Coordenação das Actividades de Enriquecimento Curricular
Comissão de Formação Contínua
Para completar a observação... Deve-se realizar uma reunião com a direcção da escola para
preencher as demais partes da Ficha - Recolha de Informações da Escola, sobre aspectos da gestão
escolar. • A parte D1 da Ficha avalia aspectos do controlo da assiduidade. • A parte D2 da Ficha
avalia aspectos do Conselho de Escola. • A parte D3 da Ficha avalia aspectos das finanças da escola. •
A parte D4 da Ficha avalia aspectos da gestão pedagógica.
Níveis de supervisão 3.1.1 Geral Como órgão técnico especial do sistema escolar, imprime orientação
e caráter ao mesmo. É extensa, atuando em sentido pedagógicoadministrativo. 3 . 1 . 2 Específica ou
particular Quando o diretor ou supervisor imprimem orientação e caráter à unidade escolar. É
intensa, atuando em sentido pedagógico.
Muitos pensam que o profissional que exerce o cargo, apenas comparece à escola para “fiscalizar” e
dar “ordens”. Embora outros acreditem que cabe a ele resolver problemas disciplinares dos alunos.
Pode-se dizer que os professores, na sua grande maioria, veem o supervisor como agente de
fiscalização da sua prática pedagógica. Para os educadores a presença do supervisor é apenas para
observar a sua aula, e posteriormente delegar o que deve ser feito ou não. Diante de tal situação, o
professor se sente desamparado, desprovido de auxílio, de trocas de experiências e/ou vivências.
Contudo, a presença do supervisor acaba se tornando um incômodo.
Por outro a penas é uma boa inter-relação entre o supervisor e o professor, para que ambos possam
(re) construir uma educação transformadora, significativa e humanitária.