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A aula é resultado dentre outras factores, daquilo que se aprende e de forma como
se organiza o processo de ensino-aprendizagem.
Hennings (1975) citado por ALARCAO & TAVARES (2003: 82), discute algumas
barreiras à comunicação e identifica três tipos que denomina por mascaras,
divagações e filtros. Sobre a designação de máscara analisa os casos em que os
participantes disfarçam os seus sentimentos e pensamentos autênticos. As
divagações a prejudicam, acontecem quando as nossas preocupações quando as
nossas preocupações num determinado momento estão longe do que está a discutir
e inibe a capacidade de atenção e concentração. Filtros, relactivamente a estes
Hennings considera que as nossas atitudes, os nossos valores, gostos e
preferencias são fatores determinantes na captação do significado das palavras do
nosso interlocutor.
3.3.2. Acompanhamento
A avaliação abrange todo o processo escolar, para descobrir porque certas coisas
aconteceram e/ou o que deve ser feito para melhorar um desempenho fraco. Para
que um projecto de avaliação escolar seja eficaz, diretor e o corpo docente devem
cooperar e trabalhar em equipa.
O controle por sua vez fornece dados, que também influenciarão as planificações,
visando torna-las mais objectivas, programáticos e eficientes, o controle visa assim,
a:
Nesse sentido, assentará não só numa “observação para não deixar passar
despercebidos os fenómenos na sua dimensão observável” (p.71) ao que os dois
autores intitulam de dimensão analítica e de investigação, mas também numa
“reflexão e intuição necessárias para compreender as razões e o alcance dos
fenómenos observados e as motivações dos sujeitos implicados” (Alarcão &
Tavares, op. cit, pp.71-72), sendo esta última uma dimensão de experimentação,
avaliação e formação.
Ainda que o professor (ou formando) seja a figura central deste processo, cabe ao
Supervisor conduzir a sua acção para que o desenvolvimento do primeiro seja
concretizado da forma mais correcta e eficaz, assumindo também ele um papel de
destaque, ainda maisquando a própria relação inter-pessoal entre estes dois
agentes será tida como variável para esse mesmo sucesso. Desta forma, iremos
centrar o nosso estudo também na figura do Supervisor e no seu papel inerente ao
processo de supervisão.
1) Prestar atenção. O supervisor atende ao que o professor lhe diz e exprime a sua
atenção através de manifestações verbais (...) geralmente acompanhadas de outras
manifestações de atenção de tipo não-verbal.
Através das atitudes apresentadas, Glickman (citado por Alarcão & Tavares, 2003)
chega à definição de “estilos de supervisão”, tendo em conta a frequência e
importância dada às mesmas, pelo supervisor. Estes estilos poderão ser de três
tipos distintos: não-directivo, de colaboração e directivo.