Você está na página 1de 16

CAPITULO I: INRODUÇÃO

Para que haja um desenvolvimento organizacional é necessário um cruzamento e


interdependência de diferentes partes que compõe a organização, neste caso, a gestão
orçamental também deve ser eficaz para garantir o alcance dos objectivos pré-estabelecidos.
A gestão orçamento é uma estratégia que as organizações podem utilizar para criar vantagem
competitiva e organizar a sua estrutura orgânica.

Ao longo dos anos, o orçamento tem assumido um papel importante nas organizações. O tema
gestão orçamental tem suscitado o interesse de vários investigadores, apresentando-se como
uma questão relevante no contexto empresarial e como estratégia de vantagem competitiva.

Gerir orçamento duma organização não é tarefa completamente fácil como as pessoas
pensam, este processo é complexo, porque para além de gerir os fundos deve tornar real os
planos e as despesas.

Face ao crescimento, às dificuldades do processo orçamental e à necessidade de responder,


em tempo cada vez mais curto, às exigências dos mercados, as empresas procuraram reunir
informação sobre a própria empresa, do meio interno e externo e conhecer as suas vantagens e
desvantagens competitivas (Coelho, 2006).

Sabe-se que o departamento de planificação e finança de qualquer instituição é o coração do


funcionamento destas, isto é, é através do financiamento e gestão orçamental que todos planos
organizacionais são alcançáveis.

Com isto, procuramos desenvolver uma pesquisa com o seguinte tema: Análise do Processo
da Gestão Orçamental no Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia- Angónia,
período compreendido entre 2016-2018. Tema que se baseia na gestão eficaz e na
racionalização dos recursos disponíveis com vista concretização dos seus objectivos.

O tema proposto será desenvolvido no Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia


(SDEJT) de Angónia, Província de Tete, a escolha do local do estudo advém através de ser
uma instituição pública que é responsável que é responsável pela preparação e divulgação da
informação aos vários centros de responsabilidades para servir de apoio à organização e
planeamento do orçamento.

1
1.1. Enquadramento Teórico

A presente pesquisa enquadra-se na linhagem dos conteúdos locionados e pesquisas


efectuadas no curso de licenciatura em Administração Pública da Universidade Católica de
Moçambique - FAGRENM, com especial destaque nas abordagens efectuadas na cadeira de
Finanças Públicas.

1.2. Problematização

A gestão orçamental pode ser definida como o tipo de gestão das organizações que se
caracteriza pelo planeamento sistemático das actividades da organização, em que o
planeamento se traduz por orçamentos que são planos de acção que fixam a cada gestor em
quantidades, valores e prazos os meios a utilizar e os proveitos ou operações a realizar,
comparando-se periodicamente aqueles objectivos com as realizações.

O processo da gestão orçamental que tem desempenhado um papel significativo no


desenvolvimento do trabalho dos gestores e na vida prática das instituições. Nos nossos dias,
a gestão orçamental fornece dados relevantes para a tomada de decisões.

Sendo que a gestão orçamental baseia-se na eficácia e na racionalização dos recursos


disponíveis com vista a concretização dos objectivos nas organizações. Para isso as
organizações fixam objectivos, traçam políticas, procedimentos, regras e estabelecem uma
estratégia representando-os através de planos de acção, traduzindo-os posteriormente em
orçamento.

Segundo Caiabo (2009), “gestão orçamental abrange as funções de planeamento e controlo;


logo, não é mais do que uma aplicação restrita dos princípios gerais da gestão de empresas,
abrangendo as referidas funções de planeamento e controlo’’ (p.469).

Neste processo, dão muitas ênfases a uma gestão, mas também focaliza-se numa lógica de
actividades tendo como objectivo que é a melhoria no desempenho ou nos resultados do
trabalho que são estimadas os recursos precisos a sua execução.

No entanto, o que se nota, no Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia


(SDEJT), no Distrito de Angónia, ainda são encontrada as grandes dificuldades em gerir essas
finanças, receitas e orçamentos, porque mesmo com todos planos traçados, não consegue ser
eficaz na racionalização dos recursos existente. No periodo em estudo surgiram muitas

2
reclamações na instituição sobre a gestão dos orçamentos e levanta-se o problema de que a
falta de geradores e máquinas impressoras na instituição.

Neste contexto, olhando para esta situação e pela importância que a gestão orçamental tem
nasce a seguinte Pergunta de pesquisa: Como é feito o processo da gestão orçamental no
Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia no Distrito de Angónia?

1.2. Objectivos

1.2.1. Geral

 Analisar o processo da gestão orçamental no Serviço Distrital de Educação, Juventude


e Tecnologia no Distrito de Angónia 2016 á 2018.

1.2.2. Específicos

 Compreender o funcionamento das despesas no Serviço Distrital de Educação,


Juventude e Tecnologia no Distrito de Angónia.
 Descrever a implementação das despesas no Serviço Distrital de Educação, Juventude
e Tecnologia no Distrito de Angónia.
 Identificar fases da realização das despesas no Serviço Distrital de Educação,
Juventude e Tecnologia no Distrito de Angónia.

1.3. Questões de Investigação

1) Como funciona as despesas no Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia


no Distrito de Angónia?
2) Como são implementadas as despesas no Serviço Distrital de Educação, Juventude e
Tecnologia no Distrito de Angónia?
3) Quais são as principias fases da realização das despesas no Serviço Distrital de
Educação, Juventude e Tecnologia no Distrito de Angónia?

1.4. Justificativa

Na busca de soluções apropriadas para o desenvolvimento político, económico, e social, o


orçamento é visto como instrumento importante na gestão pública (GP), pois é através dele
que se podem prever as receitas para cobrir as despesas e com ele procura precisar a utilização
que é dado aos dinheiros públicos e procura-se maior eficiência da gestão pública, e não só,
mas também conhecer com profundidade as políticas públicas que são implementadas nos
serviços distritais em particular no distrito de Angónia.
3
A elaboração deste trabalho e a escolha do tema tem subjacentes os motivos seguintes: por um
lado, contribuir para a discussão sobre a gestão orçamental na instituição enquanto
instrumentos de gestão, dada a inexistência de consenso entre vários autores e, por outro lado,
contribuir a reflexão criticando processo orçamental de uma instituição através da
identificação de aspectos organizacionais positivos e negativos do mesmo.

1.4.1. Relevância Pessoal

A razão que justifica o desejo em aprofundar este tema surge ao logo do percurso académico
na cadeira de finanças públicas e contabilidade pública, onde despertou-me o gosto pela as
matérias que abordam assuntos sobre o funcionamento da gestão orçamental, passos
necessários para o desenvolvimento estratégico e os objectivos do orçamento.

1.4.2. Relevância social

Sob ponto de vista social, o tema em análise é bastante importante porque visa
consciencializar os gestores na gestão de orçamentos nas instituições como uma ferramenta de
controlo de grande importância na sociedade e na tomada de decisão. O orçamento tem um
papel muito importante nas organizações porque permite planear, coordenar, controlar, mais
também, permite medir o desempenho da organização como um todo, ou de cada um dos seus
departamentos para alcançar os objectivos de uma instituição.

1.4.3. Relevância Académica

A razão que justifica este estudo e para servir de suporte para futuros estudos nas áreas afim,
bem como de providenciar um conhecimento a académico que poderá servir de referência e
contributo nas universidades que administram cursos relacionados com Administração
Pública, não só tendo em conta que depois da formação alguns poderão trabalhar directamente
nas instituições e com a própria gestão orçamental, e importante que saibam gerir o
orçamento, olhando sempre para o bem da instituição, prestando contas criando mecanismo
para que a gestão orçamental seja sempre activa.

1.4.4. Relevância Teórica

A relevância da presente pesquisa, como contribuição teórica, justifica-se pela intenção de


expor, de forma clara, informações pertinentes a gestão orçamental. Como a contribuição
prática, o presente trabalho de pesquisa procura mostrar que existe um amplo conhecimento,
sobre o funcionamento do processo da gestão orçamental. Sendo assim e muito importante
4
fazer uma investigação sobre este tema que poderá trazer possíveis benefícios para todas
instituições.

Como qualquer proposta de pesquisa aplicada, este trabalho não foge à regra, isto é, espera-se
que os resultados recolhidos contribuam para o melhoramento do processo da gestão
orçamental para os gestores sem nenhuma restrição nas instituições.

1.5. Estrutura do Trabalho

O presente trabalho está estruturado por três capítulos, nomeadamente:

 No primeiro capítulo será pautada a introdução do trabalho e o tema, contextualização


do tema, o problema de estudo, a justificativa e os objectivos do estudo.
 O segundo capítulo versa sobre a revisão da literatura, onde vários autores discutem
alguns conceitos, teorias e tratados que norteiam para sustentação do estudo.
 O terceiro capítulo faz menção aos aspectos metodológicos que levaram a
concretização deste trabalho. E, por fim, serão a presentados as referências
bibliográficas onde foram apresentadas todas as fontes consultadas para a execução
deste projecto.

5
CAPITULO II: REVISÃO DA LITERATURA

Neste capítulo do projecto é a apresentado a revisão da literatura que consistiu em mostrar e


discutir os conceitos mais usados ao longo do trabalho e na óptica da gestão pública, isto é,
como eles são usados na gestão pública. Esse exercício serve para explicar, e para não abrir
espaços de interpretações equívocas ao longo da leitura do trabalho.

2.1. Definição de conceitos

2.1.1. A gestão

Segundo Carapeto e Fonseca (2006), “a gestão é um conjunto de elementos integrados,


interligados a funcionarem de forma sistemática. O ponto de partida para o seu
desenvolvimento e implementação é a estrutura organizacional” (p.107).

De acordo com Rego e Pina (2008), “a gestão é um processo de se conseguir obter resultados
da organização (bens, serviços) com o esforço de outros como: organizar, coordenar, dirigir,
controlar, o trabalho dos outros” ( p.11).

Segundo Chiavenato (2004, p.10), a gestão nas organizações é a função que permite a co-
laboração eficaz das pessoas - empregados, funcionários, recursos humanos ou qualquer
denominação utilizada - para alcançar os objectivos organizacionais e individuais.

Portanto, a gestão é uma área das ciências humanas que se dedica à administração de
empresas e de outras instituições visando fazer com que alçancem os seus objetivos de forma
efetiva, eficaz e eficiente.

2.1.2. Orçamento

Lunkes (201, p.24), na sua abordagem sobre o orçamento, afirma que:

A origem da palavra orçamento deve-se aos antigos romanos, que


usavam uma bolsa de tecido chamada de fisco para colectar os impostos.
Posteriormente, a palavra foi também utilizada para as bolsas de
tesouraria e também para os funcionários que as usavam.

6
De acordo com o welsch (1973, cit em Lunkes, 2010, P.24), o orçamento que é um plano
administrativo que abrange todas as fases das operações para o período futuro definido.

Segundo o mesmo autor, o orçamento é a expressão formal das políticas, planos objectivos e
metas estabelecidas pela alta administração para a empresa como um todo ( p.27).

Segundo Ribeiro (1991), o orçamento é definido como um documento onde se prevê as


receitas e despesas públicas autorizadas para o período financeiro. Também, é definido como
o documento onde são previstas e computadas as receitas e as despesas anuais,
competentemente autorizadas. No fundo é um mapa de previsão das receitas e despesas de
que o estado irá realizar durante um certo período económico, normalmente um ano.

Para Xavier (2008), o orçamento é um instrumento de planeamento que espalha as decisões


políticas, estabelecendo as acções prioritárias para o atendimento das demandas da sociedade,
em face da escassez de recursos.

Brookson (2000), cit em Lunkes, (2010), os orçamentos são essenciais para o planeamento e
o controle da empresa, eles ajudam a coordenar as acções dos líderes de diferentes áreas,
estabelecem um compromisso com os objectivos da empresa, conferem autoridade ao gestor
de cada área para fazer despesas e fornecer metas claras de receitas.

Xavier (2008), orçamento é a peça mais importante da administração pública. Nele estão os
programas e projectos de um governo que, ao distribuir entre vários órgãos o dinheiro
arrecadado dos cidadãos definem suas prioridades.

Chegando nesta vertente, o orçamento representa um instrumento de gestão para a poiar o


gestor na sua tomada de decisão ou seja e um instrumento de avaliação, com vista a alcançar
os seus objectivos definidos para os gestores e para a organização.

2.1.3. Gestão Orçamental

A Gestão orçamental, de o acordo com Jordan (2003), consiste numa planificação sistemática
de actividades a desenvolver, pela fixação de objectivo a tingir e pela verificação da medida
em que a realizações correspondem aos objectivos previamente fixados.

Segundo Perreira e Franco (1994 cit em Madeiro, 2013, p.2), a gestão orçamental como o tipo
de gestão das organizações que se caracteriza pelo planeamento sistemático das actividades da
organização, em que o planeamento se traduz por orçamentos que são planos de acção que

7
fixam a cada gestor em quantidades, valores e prazos os meios a utilizar e os proveitos ou
operações a realizar.

Segundo Caiabo (2009), “ a gestão orçamental abrange as funções de planeamento e controlo;


logo, não é mais do que uma aplicação restrita dos princípios gerais da gestão de empresas,
abrangendo as referidas funções de planeamento e controlo’’ p.469).

Gino e Ferreira (2004), acrescentam que a gestão orçamental encontra-se apoiada na execução
do orçamento do estado, nas várias fases da despesa e da receita.

Nesta vertente, gestão orçamental refere-se a um conjunto de tarefas que procuram garantir a
afectação eficaz de todos os recursos disponibilizados nos orçamentos a fim de serem
atingidos os objectivos que fazem parte destes, optimizando as organizações a irem ao
encontro das metas orçamentais.

2.2. Princípios do Orçamento

De acordo com a lei no 9/2002 de 12 de Fevereiro artigo 13, na sua preparação e execução, o
orçamento do Estado observa, de entre outros, os seguintes princípios da anualidade, unidade,
universalidade, publicidade, especificação, não compensação, não consignação e o equilíbrio.

1. Anualidade: nos termos do qual o orçamento do estado tem um período de validade e


de execução anual, sem prejuízo da existência de programas que impliquem encargos
plurianuais;
2. Unidade: a base do qual o orçamento do estado e a pena de um ano;
3. Universalidade: Pelo qual todas as receitas e todas as despesas que terminem
alterações ao patrimônio do estado do estado, devem nele ser obrigatoriamente
inscrito.
4. Especificação: segundo o qual cada receita e cada despesa deve ser suficientemente
individualizada;
5. Não compensação: atraves do qual as receitas e as despesas devem inscritas de forma
ilíquida;
6. Não consignação: por forca do qual o produto de quais quer de determinadas receita
não pode ser efectuado a cobertura de determinadas despesas específicas.
7. Equilíbrio: com fundamento no qual todas as despesas previstas no orçamento devem
ser efetivamente cobertas por receitas nelas inscritas;

8
8. Publicidade: em conformidade com a lei orçamental, as tabelas de receitas e as tabelas
de despesas e bem assim as demais informações econômicas e financeiras julgadas
pertinentes devem ser publicadas no Boletim da Republica.

Segundo Brookson (2000, cit em Lunkes, 2010) a apresenta seis objectivos principais do
orçamento que a seguir passa-se a descrever:

I. Planeamento: auxiliar a programar actividades de um modo logico e sistemático que


corresponda a estratégia de longo prazo da empresa;
II. Coordenação: ajudar a coordenar as actividades das diversas partes da organização e
garantir a consistência dessas acções;
III. Comunicação: informar mais facilmente os objectivos, oportunidades e planos da
empresa aos diversos gerentes de equipas;
IV. Motivação: fornecer estimulo aos diversos gerente para que atinjam metas pessoais e
da organização.
V. Controle: controlar as actividades da organização por comparação com os planos
originai, fazendo ajustes onde necessário;
VI. Avaliação: fornecer bases para a avaliação de cada gerente, tendo em vista as suas
metas pessoais e as de seus departamentos.

2.3. Orçamento Como Instrumento de Gestão Estratégica (GE)

Na perspectiva de Lunkes (2010), focado apenas no que está a sua volta e mergulhados nos
problemas do dia-a-dia, os administradores que não utilizam o orçamento como instrumento
de gestão sentem-se até felizes por não ter muito compromisso com o futuro. Assim como a
luneta, a bússola o GPS etc., o plano estratégico, o orçamento, fluxo de caixa, os relatórios
financeiros e contáveis etc., são instrumentos de condução que nos permitem chegar a onde
nós queremos.

Conforme o pensamento de Lunkes, o orçamento é o plano de contenção de gastos e os


trabalhos de consciencialização formam as três frentes principais para a adequação das
despesas da organização. Neste sentido, o objectivo principal do orçamento, além de guiar a
organização é o de contingências, controlar, e organizar os gastos, de modo que a receita
prevista possa produzir o resultado positivo desejado (Lunkes, 2010).

O orçamento não é, apenas, um conjunto de elementos técnicos, mas sim uma ferramenta útil,
uma vez que influencia o comportamento e a motivação dos gestores para o alcance de bons
9
resultados. Assim, intervenção dos gestores no processo de planeamento e fixação de
objectivos pode funcionar como uma fonte de motivação para o alcance dessas metas e da
eficácia dos departamentos.
CAPITULO III: METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO

Neste capítulo serão apresentados os procedimentos metodológicos utilizados para o


desenvolvimento deste trabalho. Para a elaboração de um trabalho de pesquisa torna-se
necessário definir quais os procedimentos metodológicos a utilizar, de forma a compreender-
se melhor a natureza do estudo, as técnicas de Colecta de dados e possíveis limitações.

3.1. Tipo de Pesquisa

3.1.1. Quanto aos Objectivos

Quanto aos objectivos, esta pesquisa será descritiva. Segundo Sampieri et al. (2006), o estudo
descritivo visa descrever as características contidas ou componentes no facto, fenómeno ou
representação, uma das suas características está na utilização de técnicas padronizadas da
colecta de dados, tais como questionários e a observação.

Para Gil (1989), um estudo descreve identifica os factores que determinam ou que contribuem
para a ocorrência dos fenómenos. E o tipo de pesquisa que aprofunda mais o conhecimento da
realidade, o porquê das coisas.

Será descritiva na medida em que irá descrever a implementação das despesas no campo de
estudo e também como são implementadas as despesas na instituição. E ainda, a nossa
pesquisa vai ser descritiva na medida em que pretende descrever quais são as principais
finalidades da gestão orçamental no funcionamento das despesas no SDEJT de Angónia.

3.1.2. Quanto a abordagem

Quanto à abordagem do problema, a pesquisa será qualitativa. Marconi & Lakatos (1995,
p.20), a pesquisa qualitativa é aquela cujas informações não são quantificáveis; os dados
obtidos são analisados indutivamente; a interpretação dos fenómenos e a atribuição de
significados são aspectos básicos no processo de pesquisa qualitativa.

Aplicará-se-á uma pesquisa qualitativa porque os dados a serem recolhidos serão analisados
qualitativamente, sem submete-los à quantificação. No caso da pesquisa, os dados sobre o
processo da gestão orçamental serão interpretados de forma a produzirem informações
explicativas sobre o fenómeno.
10
3.1.3. Quanto ao procedimento

Quanto aos procedimentos, a pesquisa será do campo acompanhada com a pesquisa


Bibliográfica. Segundo Gil (2008, p.24), as pesquisas do campo são aquelas em que o
pesquisador entra em contacto directo com a realidade de pesquisa, com vista a familiarizar-se
em manifesto, com o fenómeno a pesquisar.

A pesquisa será de campo na medida em que irá permitir a autora em entrar em contacto
directo com a instituição que apresenta a problemática sobre a gestão orçamental. A pesquisa
de campo é aquela que a autora desloca-se a um local para averiguar a veracidades dos factos
ou fenómenos apresentados no problema de pesquisa, isto significará que a autora vai entrar
em contacto com os funcionários do SDEJT- Angónia.

3.2. Método de abordagem

Segundo Marconi & Lakatos (2005, p.83), o método é conjunto das actividades sistemáticas e
racionais que com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo – conhecimentos
válidos e verdadeiros.

O método de abordagem que será usado neste projecto é o método indutivo, que, para Gil
(1989), consiste no estudo ou abordagem dos fenómenos e dos factos concretos ou
observáveis.

Com base neste método, irá permitir compreender melhor sobre a gestão orçamental na
planificação sistemática de actividades a desenvolver, pela fixação de objectivo atingir
previamente fixados na instituição através das constatações particulares dos funcionários do
SDEJT-Angónia. Este método preconiza o maior número de respostas para retirar conclusões
generalizadas.

3.3. Técnicas e instrumento de recolha de dados

Na percepção de Michel (2005), técnicas e instrumentos de recolha de dados são instrumentos


utilizados com a finalidade de recolher dados e informações para a análise e explicações de
aspectos teóricos estruturados.

11
No processo de colecta de dados, serão utilizados 2 (duas) técnicas, nomeadamente:

 Entrevista,
 Questionários.

3.3.1. Entrevista

A Entrevista é definida por Marconi e Lakatos (1991), como sendo um encontro de duas
pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto,
mediante uma conversação de natureza profissional. A entrevista é uma conversa entre um
entrevistador e um entrevistado que tem o objectivo de extrair determinada informação do
entrevistado.

A entrevista será uma técnica de recolha de dados direcionada unicamente ao gestor ou chefe
do departamento financeiro do SDEJT-Angónia como forma de conhecer os procedimentos
importantes da gestão orçamental que a instituição implementa.

3.3.2. Questionário

Marconi e Lakatos (1996), o questionário é uma forma de colectas de dados, constituído por
várias perguntas, que devem ser respondidas por escrito, é também uma técnica vantajosa,
porque economiza o tempo, viagens e obtém grande número de dados, obtém respostas mais
rápidas e mais precisas.

Questionário será uma técnica implementada com objectivo de recolher informações dos
funcionários na instituição sobre o processo da gestão orçamental. Esta técnica será relevante
porque permitirá recolher informações em diversos funcionários do SDEJT-Angónia em um
período de tempo reduzido e colher as sensibilidades sobre a gestão orçamental dentro da
organização.

3.4. População e amostra

3.4.1. População

Segundo Mathotra (1996), universo/ População é corresponde totalidade de indivíduos que


possuem ou compartilham as mesmas características de interesse para o problema definidos
para um determinado estudo.

12
Tendo em conta que a população corresponde o numero total de seres animados ou
inanimados que compõe um determinado grupo, neste trabalho temos um universo de 22
(vinte e dois) elementos, dos quais 14 (catorze) homens e 8 (oito) Mulheres. Esse é o numero
total dos funcionários do SDEJT-Angónia.

3.4.2. Amostra

A amostra é o subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se estabelecem ou


se estimulam as características desse universo ou população (Gil, 2008, p.90).

A amostragem foi do tipo estratificada. Este tipo de amostra caracteriza-se pela selecção de
uma amostra de cada subgrupo da população considerada, e o fundamento para delimitar os
subgrupos ou estratos pode ser encontrada em propriedades como sexo, idade ou classe social
(Gil, 2008, p.92).

A amostra será aleatória estratificada porque as técnicas de pesquisa serão diferentes para as
categorias, isto é, será implementada a entrevista para o gestor do SDEJT-Angónia e será
implementada o questionário para os restantes funcionários da instituição. A amostra será
estratificada porque há subgrupos (funcionários de um lado e gestores do outro lado).

Tabela 1: Elementos da Amostra e Técnica de recolha de dados

No Categoria Amostra Técnicas de recolha de dados


1 Funcionários do Departamento de 3 Elementos  Entrevista
Plano e Finanças
2 Funcionários doutros 6 Elementos  Questionário
departamentos

13
Meses
Actividades
Junho Agosto Setembro Outubro Novembro Fevereiro

Escolha do Tema X .

Recolha de X
Materias

Elaboração e X
entrega do proje
Análise X
preliminar de
dados
Organização de X
dados
Conclusão e X X
entrega do
Trabalho
Defesa da X
Monografia

3.6. Cronograma de actividades

Fonte: Autora

3.7. O orçamento

Item Material/ Serviço Quantidade Preço Unitário Subtotal

(Mtcs)
1 Transporte 3 2000 6000
2 Resma 1 1000 1000
3 Esferográfica de cor azul 5 15 75
4 Lápis carvão 3 10 30
5 Sublinhados 3 120 360
6 Computador portátil 1 20000 20000
7 Modem de internet 1 1500 1500
8 Crédito para celular 7 1000 7000
9 Bloco de Notas A4 1 100 100
10 Fotocópia de 1 500 7000
14
documentos diversos
Subtotal 36765
Contingências 26245
Total 63010

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.

1. Carter, B. (2016).  «Defining institutions». Governance and Social Development Resource


Centre (GSDRC) (em inglês).
2. Carapeto, C. & Fonseca, F. (2006). Administração pública- Modernização, qualidade
e novação (2.a ed.). Lisboa.
3. Chiavenato. (2002). Recursos Humanos (7a.ed.). Avalição do Desempenho.
4. Chiavenato,I. (2004).Gestão de pessoãs . Rio de Janeiro: Elsevier.
5. Chiavenato, I. et al. (2009). Desafios para Moçambique. 2010. IESE: Maputo/
6. Coelho, M. H. M. (2006). A evolução da contabilidade de gestão e a necessidade de
informação. Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas – Instituto Superior de
Contabilidade e Administração do Porto.
7. Da Costa, I. M. (2010). OrçamentoPúblico: Instrumento da gestão. Porto Alegre.
Disponível .
8. Da Costa, L. M.(2010). Orçamento Publico: Instrumento da Gestão. Porto Alegre..
9. Drury, C. (2004). Management and Cost Accounting (6.aed.): Thomson Business Press.
10. Ferreira, D. et al (2014). Contabilidade de Gestão: estratégia de Custo e de Resultados
(1.a ed.). Lisboa. Rei dos Livros .
11. Ferreira, A.B.H. (1999). Novo Aurélio século XXI: Dicionário da língua portuguesa (3.a
ed.).
12. Pereira, C. e Franco, V. (1994). Contabilidade Analítica (6.ªed.): Lisboa: Rei dos
Livros.
13. Gil, A.C. (1989). Como Elaborar um Projecto de Pesquisa. São Paulo.
14. Gil, A.C.(1989). Métodos e técnicas de pesquisa social (2.a ed.). São Paulo:Atlas.
15. Gil, A.C.(2008).Métodos e técnicas de pesquisa social (6.a ed.). São Paulo: Atlas.
16. Gino, A.& Ferreira, O. (2004). Manual de Técnicas de Gestão orçamental..
17. Gonçalves, J. E. L, & Dreyfus, C. (1995).Reengenharia das empresas: passando a
limpo. São Paulo: Atlas.

15
18. Jordan, H. Neves, J. C. &Rodrigues. A. (2003). Elaboraçãoprópria, baseada no livro
o controlo de gestão. Acedido a 01 de outubro, 2015, em https// www.
Baralhodeideias. Wordpress.com/2013/02/06/gestão orçamental.
19. Lunkes, R. J. (2010). Manual de orçamento (2a.ed.). São Paulo: Atlas S. A.
20. Malhotra N. K. (1996) . Capitulo IV: Metodologia e Método de Pesquisa (6.a ed.).
Porto Alegre.
21. Marconi, M. A. & Lakatos, E., M. (1996). Técnicas de pesquisa: Planeamento e
execução de pesquisa,amostrageme técnicas de pesquisa, Elaboração, analise e
interpretação de dados. (3.a ed.). São Paulo: Atlas.
22. Marconi, M. & Lakatos, E. (2008). Técnica de pesquisa (7.a ed.) São Paulo: Atlas.
23. Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (1991). Fundamentos de metodologia científica.
(3a.ed.). São Paulo: Atlas.
24. Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2005). Fundamentos de metodologia científica (5a. ed.).
São Paulo: Atlas.
25. Mortal, A. B. (2007). Contabilidade de Gestão. Lisboa: Rei dos Livros.
26. Michel, M. H.(2005). Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sociais (12a.ed.).
Rio de Janeiro.
27. Nobel, C. T . (1996). Reengenharia dos processos empresariais. Rio de Janeiro:
28. República de Moçambique. Diplomacia Ministerial nº 9/2002 de 12 de Fevereiro,
Maputo Imprensa Nacional de Moçambique.
29. Rego, A. et al (2008). Manual de gestao de pessoas ede capital humano (3.a ed.).
30. Ribeiro, J .J. (1991). Lições de Finanças Públicas, Refundida e Actualizada (4ª. ed.):
Coimbra editora limitado.
31. Sampieri, R. H. Callado, C. F. & Lucio, P.B. (2006). Metodologia de pesquisa (3.a ed.).
São Paulo:
32. Xavier, I. (2008). Orçamento, planeamento e custos de obras. São Paulo.

16

Você também pode gostar