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SEMINÁRIO DE G2:
Acadêmicos:
Carol Tomasi
Juan Ersico
Leandro Vargas
Maicon Lemes
Maicon Marin
Marcio Mucelini
Mauro Fonceca
Naiana
Pedro A. Lima
Priscila Danieli da Cruz
Patrícia Scudella
Terezinha
Tiago
CURSO: Direito
DISCIPLINA: Filosofia Geral e Jurídica
SEMINÁRIO DE G2:
Acadêmicos:
Carol Tomasi
Juan Ersico
Leandro Vargas
Maicon Lemes
Maicon Marin
Marcio Mucelini
Mauro Fonceca
Naiana
Pedro A. Lima
Priscila Danieli da Cruz
Patrícia Scudella
Terezinha
Thiago
3- Francis Bacon
3.1- Modernidade
3.2- Empirismo
2
www.mundodosfilosofos.com.br/bacon.htm
governante desse uma maior prioridade para sua vontade, ao invés de priorizar a
vontade do povo em geral.
Além de propor essa divisão, Rousseau ainda ressalta que os governantes,
ou magistrados, não devem ser numerosos, uma vez que isso poderia causar um
enfraquecimento do governo, pois quanto mais se atua sobre si mesmo, menos se
tem influência sobre o todo, uma vez que na pessoa do magistrado podemos
perceber três vontades diferentes: a do indivíduo, a vontade comum dos
magistrados e a vontade do povo, que deve ser tomada como principal.
Para Rousseau cada tipo de governo se adapta à um tipo de estado, variando
de acordo com sua extensão. Porem, o que deve prevalecer sempre em todas as
formas de governo é a vontade geral e o direito nato de liberdade.
Na monarquia existe uma distancia enorme entre o monarca e seu súdito, na
Aristocracia esta distancia quase não é significativa.
Existem três tipos de Aristocracia: natural, eletiva e hereditária. Rousseau
aponta que a forma certa é a eletiva, onde o povo escolhe quem deve alcançar o
poder.
Rousseau afirma, ainda, que a verdadeira democracia não existe de fato, pois
para que ela exista, é necessário que nesse estado deva haver igualdade de classe,
e a fortuna deve ser a mesma e não deve existir luxo nessa sociedade, ou seja, não
podem haver grandes desigualdades sociais.
Diz também que cada forma de governo se diferencia das outras
apresentadas. A democracia, por exemplo, mostra-se mais eficiente em cidades
pequenas, enquanto a aristocracia em Estados médios e a monarquia é melhor
inserida em grandes Estados.
Infelizmente o abuso de alguns governos podem acabar levando à
degeneração do Estado e à desorganização da sociedade política o que, por sua
vez, acaba desencadeando uma crise que pode, na maioria das vezes, levar o
Estado à falência.
Um principal ponto que é observado por Rousseau, é o fato de que para que
um estado possa se manter, o mesmo deve evitar ter uma população muito grande,
e concluiu a observação citando como exemplo Roma, que possuía uma população
vasta e acabou entrando em crise e extinguindo-se.
Ao concluir o estudo à respeito dos governos, o autor ainda ressalta que, um
fato primordial para o sucesso de um estado, é o de que os governantes devem
sempre dar toda a importância para os desejos do povo que governam e não para
as vontades próprias, nem para usurparem vantagens de um cargo privilegiado.
Por fim, podemos perceber claramente a idéia que Rousseau tem à respeito
do governo e também a idéia de que a instituição do governo não é somente
estabelecer as leis, mas também possibilitar meios para que as mesmas possam ser
cumpridas. Para ele, todas as leis fundamentais do Estado se podem revogar,
dependendo apenas da união dos cidadãos
Para um Estado ser forte e sólido, necessita que o povo seja unido em suas
idéias e convicções, e para isso a vontade geral precisa prevalecer. Muitos homens
reunidos são considerados um só corpo, e eles tendo uma única vontade
estabelece-se a vontade geral. Um Estado assim governado não necessita de
muitas leis, e a necessidade de constituir novas leis se da naturalmente. O
enfraquecimento do Estado se dá quando a sociedade começa a ficar desunida,
priorizando interesses particulares onde as pequenas sociedades começam a
prevalecer sobre as grandes.
[...] quando o Estado, perto de sua ruína, não subsiste mais senão por uma
forma ilusória e vã, quando o vínculo social esta rompido e o mais vil
interesse ostenta descaradamente o nome sagrado do bem público, então a
vontade geral torna-se muda; todos guiados por motivos secretos, não
opinam mais como cidadãos, como se o Estado nunca tivesse existido, e
são aprovados, sob o nome de leis, decretos iníquos que têm por finalidade
apenas o interesse particular. (ROUSSEAU, 2010, p.116)
Para Rousseau quando isso acontece, a vontade geral não foi aniquilada ou
corrompida, ela continua inalterável, porém ela está subordinada a outras vontades
que prevalecem sobre ela. A maneira que as questões gerais são tratadas é um forte
indicativo de como anda a política, quanto maior a concordância em assembléias e
quanto mais unânimes, maior é a vontade geral, já debates intermináveis, a não
concordâncias seguidas de tumultos são sinais de declínio do Estado.
Nasce à necessidade de regulamentar a maneira de contar os votos para
comparar as opiniões, e segundo o autor há uma única lei que ao natural exige um
consentimento unânime, que é o pacto social. “Pois a associação civil é o ato mais
voluntário do mundo, tendo todo o homem nascido livre é senhor de sim mesmo,
ninguém pode sob qualquer pretexto que seja sujeita-lo sem seu consentimento”
(ROUSSEAU, 2010, p.118). Se caso o pacto social tiver opositores, sua oposição
não invalida o contrato, apenas impede que sejam compreendidos nele, como
estrangeiros vivendo entre os cidadãos.
O voto da maioria em uma assembléia, sempre obriga aos vencidos a aceitar
a decisão, e isso é uma conseqüência do contrato. O questionamento é que como
um homem pode ser livre tendo que concordar com as decisões que não foram
suas? Segundo Rousseau em sua obra O contrato social, quando isso acontece
prova somente que o vencido estava enganado, o que julgava ser a vontade geral
não era, e que a decisão da maioria representa a vontade geral. Em referência ao
número proporcional dos sufrágios para declarar essa vontade também foi
apresentada por Rousseau “A diferença de um único voto rompe a igualdade, um
único opositor rompe a unanimidade; porém, entre a unanimidade e a igualdade há
varias divisões desiguais, a cada uma delas pode-se fixar um numero conforme o
estado e as necessidades do corpo político.” (ROUSSEAU, 2010, p.120). Seguindo
esse raciocínio, quanto mais importante for à decisão, mais perto da unanimidade
tem que chegar, mas quando se tratar de uma decisão não tão importante como
exemplo de decisões que devem ser tomadas imediatamente, um voto de diferença
basta.
A respeito das eleições, há dois caminhos, a saber: a escolha e o sorteio. As
duas maneiras foram usadas em diversas Repúblicas. Para vários autores o sufrágio
pelo sorteio é da natureza da Democracia, pois é o modo de eleger que não aflige
ninguém. Quando as duas maneiras se encontram, a escolha deve preencher
cargos que necessitem de qualidades próprias e a do sorteio aquelas que bastam
bom senso, a justiça e integridade, pois um Estado bem constituído essas
qualidades são comuns em todos os cidadãos. (ROUSSEAU, 2010)
Dos comícios Romanos se herdou sua história e formas de civilização
principalmente por sua cultura e força, já representada pelo seu nome Roma que
veio de Romulus no qual significava força. Após a fundação de Roma pelo exército
do fundador, compostos por albanos, sabinos e estrangeiros, foram divididos em três
classes, que denominaram tribos. Estas tribos onde também sofreram divisões que
foram chamadas de cúrias. Dessa primeira divisão surgiram alguns inconvenientes,
pois algumas tribos cresceram mais do que as outras, em um curto espaço de
tempo, principalmente a tribo dos estrangeiros. A solução encontrada por Sérvio foi
mudar a divisão, substituindo a das raças que foi abolida, por outra baseada por
lugares que as tribos ocupavam. A partir desta mudança se criou uma quarta tribo,
pois cada uma ocupava uma das colinas de Roma, assim causando uma
desigualdade para o futuro.
Segundo Rousseau existia a necessidade criar uma mediação entre as partes
constitutivas do Estado.
[...] Esse corpo, que chamarei de Tribunato, é o conservador das leis e do
poder legislativo. Ele serve às vezes para proteger o Soberano contra o
Governo, como faziam em Roma os tribunos do povo, às vezes para
sustentar o Governo contra o povo. (ROUSSEAU, 2010, p.133)
Isso era para manter o equilíbrio tanto para um lado como para outro no que
se refere aos poderes legislativo e executivo. O tribunato equilibrado é a mais firme
estrutura para uma constituição, por menor que seja a força ela é capaz de derrubar
tudo. Tanto o tribunato como o governo pode enfraquecer pela multiplicação de seus
membros, e a melhor maneira de prevenir seria não fazer o corpo permanente e
criando intervalos para as mudanças, para evitar os abusos que o tempo pode criar.
Da Ditadura expõe o que a inflexibilidades das leis interfere para crise do
Estado, onde a lentidão das formalidades necessita um tempo que nem sempre as
circunstâncias do momento podem esperar, pois em muitos casos o legislador não
consegue prever todos os inúmeros casos que pode acontecer. Para os ditadores
“jamais se deve sustar o poder sagrado das leis, senão quando se trata da salvação
da pátria”, na verdade os ditadores só pensavam em eleições, e não pensavam e
reformular leis e criação de projetos novos.
“Assim como a declaração da vontade geral se faz pela lei, a declaração do
julgamento público se faz pela censura” (ROUSSEAU, 2010), a opinião pública é
uma espécie de lei e isso conservava os costumes. A Religião sempre foi usada para
facilitar a dominação de um povo, através da fé e da crença em deuses. Isso
aconteceu desde a Grécia, onde existiam tantos deuses que se criou o politeísmo.
Para dominar um povo era necessário ter uma religião por trás, e a partir disso se
criou um número tão grande de religiões com vários deuses, que muitos povos
morreram defendendo a sua, trazendo essas diferenças até os dias atuais.
Para Rousseau “O homem é bom e puro, é a sociedade que o corrompe”. O
homem em seu estado natural nasce bom, e em seu estado artificial se faz
corromper pela sociedade, ao contrário de Hobbes que defende que o homem em
seu estado natural nasce mau e a sociedade vai amenizando essa maldade,
tornando um homem melhor. Tanto Hobbes como Rousseau concordam com o fato
do ser humano ter o direito de preservar a si, porém discordam nos meios soberanos
para este fim. São muitos os questionamentos existentes entres estes dois autores
com certas igualdades e muitas diferenças, que se contrapõem.
5- JUSNATURALISMO
http://www.gamaon.com.br/pdf/vol9/juciano-artigo.pdf.
http://gballone.sites.uol.com.br/hlp/hobbes.html.
http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/contratualistaschaui.html.
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_14442/artigo_sobre_uma_an
%C3%81lise_comparativa_entre_as_teorias_pol
%C3%8Dticas_de_thomas_hobbes_e_john_locke_no_contexto_filos
%C3%93fico_moderno.
http://www.lobbying.com.br/www_cpolitica/artigos/jusnaturalismo.htm