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De acordo com a dentista Marciane Marques, o hábito de cuidar dos dentes deve começar desde a infância e os cuidados são simples e
diários. "A escovação correta deve ser feita pelo menos três vezes ao dia com uma escova com cerdas macias e com o uso de um creme
dental fluoretado. Não precisa ser uma quantidade que cubra totalmente as cerdas da escova de dentes. Uma quantidade pequena de
creme dental já é o suficiente para fazer uma boa higienização. Os movimentos devem ser circulares fazendo uma espécie de 'massagem'
na gengiva e a limpeza deve ser feita como se você estivesse 'varrendo' os dentes”, orienta.
A dentista explica que a higienização deve ser feita em todas as partes do dente: interna, lateral, entre os dentes. "É importante também
não esquecer da língua, pois ela contém placas bacterianas e é uma porta de entrada para as bactérias no organismo. A limpeza é feita
com as cerdas da escova no sentido de dentro para fora da boca". Um item essencial é o fio dental, pois ele ajuda a retirar resíduos de
comida que ficam.
Karina Reis, mãe de Katharine, 6, cuida da saúde bucal da filha desde recém-nascida. "Costumava fazer a limpeza com água mineral e
algodão, uma vez por dia. Depois que os dentes apareceram, aos 4 meses, passei a usar a escova de silicone duas vezes por dia, de
manhã e de noite", lembra. Ela afirma que leva constantemente a filha no dentista. "A rotina com o dentista começou no sexto mês, quando
elas já estava com 10 dentes. Desde então sempre tem consultas rotineiras de prevenção, de seis em seis meses", conta. Hoje o cuidado
continua rígido. "Ela já está na troca dos dentes de leite por dentes permanentes, por isso escova três vezes ao dia, faz uso de fio dental
próprio para crianças, além da utilização do enxaguante bucal. Os três foram prescritos pela dentista que atende ela desde os dois anos",
afirma.
O cuidado deve ser redobrado para quem usa aparelho ortodôntico, que ao mesmo tempo em que irá fazer o tratamento de correção dos
dentes, pode causar problemas, como cárie. A estudante Letícia Lisboa, 12, usa aparelho ortodôntico e entende que os cuidados são
necessários. “A importância da limpeza diária é para o próprio tratamento. Quando eu termino de comer, eu escovo logo os meus dentes e
passo fio dental. Eu cuido da minha boca. É importante pra minha saúde e para os meus dentes também", descreve.
venção ainda é a melhor arma contra o câncer Alimentação e hábitos de vida saudáveis são essenciais para evitar a doença
ORM / Notícias / Saúde
Divulgação
Por: Redação Integrada ORM 25 de Outubro de 2018 às 23:11 Atualizado em 25 de Outubro de 2018 às 23:11
A Campanha Outubro Rosa está chegando ao fim, mas os cuidados com a saúde não podem parar. Há 30 anos na área, o doutor Ilcioni
Gomes Pereira, oncologista, afirma que a prevenção é a melhor forma de controlar o câncer. A alimentação saudável e uma qualidade de
vida baseada em exercícios são formas simples de evitar o câncer de mama.
De acordo com o doutor Ilcioni Gomes Pereira, gorduras, carboidratos e açúcares devem ser evitados. "A alimentação deve ser rica em
fibras e proteínas, de preferência carne branca, como peixe e frango. Legumes, verduras e frutas também são indispensáveis na dieta das
mulheres", afirma.
Segundo o médico, se diagnosticado precocemente, as chances de cura do câncer ficam entre 98% e 100%. Os tratamentos são variados,
o principal deles a cirurgia. "Dependendo da situação, a paciente passará por procedimentos de quimioterapia, radioterapia e
hormonioterapia", explica.
A procura por um mastologista, médico especializado em doenças da mama, deve ser regular. "Até os 35 anos é importante fazer
ultrassonografia anualmente, já para quem tem mais de 35 o correto é fazer também a mamografia", recomenda. O maior índice de casos
de câncer de mama ocorrem em mulheres na faixa entre 50 e 60 anos", afirma. O autoexame, lembra, deve ser feito no mínimo uma vez
ao mês.
Relatório aponta pagamento indevido de R$ 12,5 milhões na obra do Abelardo Santos
Sexta-Feira, 26/10/2018, 07:35:02 - Atualizado em 26/10/2018, 07:50:29 Ver comentário(s)
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Relatório aponta pagamento indevido de R$ 12,5 milhões na obra do Abelardo Santos (Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará) Fiscais do
BNDES estão em Belém para averiguar a aplicação do financiamento na obra, que se arrasta desde 2013. (Foto: Maycon Nunes/Diário do
Pará)
“Problemas técnicos de competência do órgão executor”. A frase grafada em um documento elaborado pela própria Auditoria Geral do
Estado (AGE), direcionada a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) resume bem o tamanho da
irresponsabilidade do Governo do Estado em uma das obras mais demoradas da história: a construção do novo Hospital Regional Abelardo
Santos (HRAS), em Icoaraci, iniciada em 2013 e ainda sem previsão de ser entregue.
Orçada em mais de R$ 196 milhões e utilizando de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), já teve
a continuidade prorrogada tantas vezes que até a AGE resolveu questionar não só a quantidade de aditamentos do contrato - chegou ao
15º este ano, mas também recomendar instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) dentro da Sedop para identificar o mal
uso do dinheiro público: há pelo menos dois aditivos cobrando duas vezes por uma mesma finalidade.
Na Unidade Municipal de Saúde, atendimento só com muita sorte (Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará)
Como sempre, quem sofre é a população que precisa de atendimento médico
A população que reside nos distritos de Icoaraci e Outeiro, em Belém, enfrenta uma verdadeira via crúcis para conseguir atendimento
médico na rede de saúde pública. O Hospital Regional Abelardo Santospoderia estar suprindo essa carência de atendimento que existe na
área. Caso estivesse pronto, o centro atenderia os 180 mil habitantes de Icoaraci e 87 mil moradores da Ilha de Outeiro.
Grávida de oito meses, a autônoma Suzane Dias, 23, é moradora de Outeiro, mas procura atendimento médico em Icoaraci. Mesmo se
encaixando no grupo de prioridade, ela diz que não consegue atendimento prioritário devido à superlotação da emergência do Abelardo
Santos e nas unidades de saúde. “Quando for ter o neném, vou ter que vir pra cá ou ir pra Belém. Se estivesse pronto não precisaria ir pra
lá. Você demora pra fazer consulta, exames, não existe prioridade devido ser muita gente”, reclama.
Na Unidade Municipal de Saúde de Icoaraci, situada no bairro do Cruzeiro, faltam medicamentos e os pacientes são obrigados a se
encaixar em uma longa fila de espera para conseguir consulta, sobretudo quando se trata de consulta especializada. A operadora de caixa
Andreia Silva, 45, recebeu resposta negativa ao solicitar insulina para a mãe que é diabética e recebe o medicamento pelo sistema Único
de Saúde (SUS). “Está terrível a situação. Outro dia cheguei com a minha mãe que tem diabetes e estava com a glicose baixíssima e não
atenderam. É um desrespeito”, diz ela, acrescentando que a unidade de saúde vive superlotada. Segundo ela, a unidade já passou 30 dias
sem ter insulina disponível. “Para quem depende de saúde pública é precário. Quando temos dinheiro conseguimos comprar. Mas e quem
não tem condições?”, questiona.
PROTESTO
Os servidores do Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, protestaram em frente ao hospital na manhã de sábado (20). Eles se
posicionaram contra às mudanças que o Governo do Estado pretende implementar na unidade após a reforma. Os servidores são contra a
terceirização da gestão do hospital, bem como a mudança nos critérios de atendimento, deixando de ser uma unidade de urgência e
emergência para atendimentos encaminhados de outras unidades. (Com informações do repórter Luiz Guilherme Ramos)