29/10/2018 Declaração de Bolonha – Wikipédia, a enciclopédia livre

Declaração de Bolonha
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A  Declaração  de  Bolonha  (19  de  junho  de  1999)  —  que
desencadeou  o  denominado  Processo  de  Bolonha  —  é  um Declaração de Bolonha
documento  conjunto  assinado  pelos  Ministros  da  Educação  de  29
países europeus, reunidos na cidade italiana de Bolonha. Tipo de documento
documento
A declaração marca uma mudança em relação às políticas ligadas ao Propósito criação do Espaço
ensino  superior  dos  países  envolvidos  e  estabeleceu  em  comum  um Europeu do Ensino
Superior
Espaço  Europeu  de  Ensino  Superior  a  partir  do  comprometimento
dos  países  signatários  em  promover  reformas  dos  seus  sistemas  de
[edite no Wikidata]
ensino.

A  declaração  reconhece  a  importância  da

educação  para  o  desenvolvimento
sustentável  de  sociedades  tolerantes  e
democráticas.

Embora  a  Declaração  de  Bolonha  não  seja

um  tratado,  os  governos  dos  países
signatários  comprometeram­se  a
reorganizar  os  sistemas  de  ensino  superior
dos seus países de acordo com os princípios
dela constantes.

Índice
Países Signatários da Declaração de Bolonha.
Objetivos
Países que aderiram
Reuniões de ministros
Os comunicados das reuniões de
ministros
Fontes
Referências
Ver também
Ligações externas
Páginas oficiais
Outras

Objetivos

https://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_de_Bolonha 1/4
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A declaração visa a tomada de ações conjuntas para com o ensino superior dos países pertencentes à União Europeia,
com  o  objetivo  principal  de  elevar  a  competitividade  internacional  do  sistema  europeu  do  ensino  superior.  Para
assegurar que o sistema europeu do ensino superior consiga adquirir um grau de atração mundial semelhante ao
das suas extraordinárias tradições cultural e científica, delinearam­se os seguintes objetivos a serem atingidos na
primeira década do terceiro milénio[1]:

Promover entre os cidadãos europeus a empregabilidade e a competitividade internacional do sistema europeu do
Ensino Superior.
Estabelecer um sistema de créditos transferíveis e acumuláveis (ECTS), comum aos países europeus, para
promover a mobilidade mais alargada dos estudantes. Os créditos podem também ser adquiridos em contextos de
ensino não superior, incluindo a aprendizagem ao longo da vida, desde que sejam reconhecidos pelos
estabelecimentos de ensino superior de acolhimento;
Adotar um sistema baseado em três ciclos de estudos:

1.º ciclo, com uma duração de seis a oito semestres (180 a 240 ECTS);[2]
2.º ciclo, com a duração de um ano e meio a dois (90 a 120 ECTS), podendo, excecionalmente, ter a duração
de dois semestres (60 ECTS);[3]
3.º ciclo.[4]
Implementar o suplemento ao diploma;
Promover a mobilidade dos estudantes (no acesso às oportunidades de estudo e formação, bem como a serviços
correlatos), professores, investigadores e pessoal administrativo (no reconhecimento e na valorização dos períodos
passados num contexto europeu de investigação, de ensino e de formação, sem prejuízo dos seus direitos
estatutários);
Promover a cooperação europeia na avaliação da qualidade, com vista a desenvolver critérios e metodologias
comparáveis;
Promover as dimensões europeias do ensino superior, em particular:

Desenvolvimento curricular;
Cooperação interinstitucional;
Mobilidade de estudantes, docentes e investigadores;
Programas integrados de estudo, de formação e de investigação.

Países que aderiram
Para além dos 29 signatários iniciais, aderiram à Declaração de Bolonha até à reunião de ministros de Lovaina (2009)
mais  18  países  Albânia,  Alemanha,  Andorra,  Arménia,  Azerbaijão,  Áustria,  Bélgica  (comunidades  flamenga  e
francófona),  Bielorrússia,  Bósnia  e  Herzegovina,  Bulgária,  Cazaquistão,  Chipre,  Croácia  ,Dinamarca,  Eslováquia,
Eslovénia,  Espanha,  Estónia,  Finlândia,  França,  Geórgia,  Grécia,  Hungria,  Islândia,  Irlanda,  Itália,  Letónia,
Lituânia,  Liechtenstein,  Luxemburgo,  Macedónia,  Malta,  Moldávia,  Montenegro,  Noruega,  Países  Baixos,  Polónia,
Portugal, Roménia, Rússia, Santa Sé, Sérvia, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido, República Checa e Ucrânia.

Reuniões de ministros
O acompanhamento do processo e o seu desenvolvimento é objeto de reuniões periódicas dos ministros responsáveis
pelo ensino superior nos países aderentes.

Tiveram lugar reuniões em Praga (2001), Berlim (2003), Bergen (2005), Londres (2007), Lovaina (2009), Budapeste,
Viena (2010) e Bucareste (2012).

A próxima reunião de ministros será realizada em Yerevan, na Arménia em 2015.

Os comunicados das reuniões de ministros
Declaração de Bolonha (http://www.magna­charta.org/resources/files/BOLOGNA_DECLARATION.pdf) (em inglês)
Declaração de Bolonha (http://www.ond.vlaanderen.be/hogeronderwijs/bologna/links/language/1999_Bologna_Decla
ration_Portuguese.pdf) (em português)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_de_Bolonha 2/4
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Comunicado da reunião de Praga (2001) (http://www.bologna­bergen2005.no/Docs/00­Main_doc/010519PRAGUE_
COMMUNIQUE.PDF) (em inglês)
Comunicado da reunião de Praga (2001) (http://www.ond.vlaanderen.be/hogeronderwijs/bologna/links/language/200
1_Prague_Communique_Portuguese.pdf) (em português)
Comunicado da reunião de Berlim (2003) (http://www.bologna­bergen2005.no/Docs/00­Main_doc/030919Berlin_Co
mmunique.PDF) (em inglês)
Comunicado da reunião de Berlim (2003) (http://www.ond.vlaanderen.be/hogeronderwijs/bologna/links/language/200
3_Berlin_communique_Portuguese.pdf) (em português)
Comunicado da reunião de Bergen (2005) (http://www.bologna­bergen2005.no/Docs/00­Main_doc/050520_Bergen_
Communique.pdf) (em inglês)
Comunicado da reunião de Londres (2007) (http://www.dfes.gov.uk/bologna/uploads/documents/LC18May07.pdf)
(em inglês)
Comunicado da reunião de Lovaina (2009) (http://www.ond.vlaanderen.be/hogeronderwijs/bologna/conference/docu
ments/Leuven_Louvain­la­Neuve_Communiqué_April_2009.pdf) (em inglês)
Comunicado da reunião de Budapeste e Viena (2010) (http://www.ond.vlaanderen.be/hogeronderwijs/bologna/2010_
conference/documents/Budapest­Vienna_Declaration.pdf) (em inglês)
Comunicado da reunião de Bucareste(2012) (http://www.ehea.info/Uploads/(1)/Bucharest%20Communique%20201
2(2).pdf) (em inglês)

Fontes
Comunicados das reuniões de ministros citados no corpo do artigo
Página oficial do Processo de Bolonha (http://www.ehea.info/)

Referências
1. União Europeia: Processo de Bolonha: estabelecimento do Espaço Europeu do Ensino Superior (http://europa.eu/le
gislation_summaries/education_training_youth/lifelong_learning/c11088_pt.htm)
2. Em Portugal conduzindo à atribuição do grau de licenciado. Sobre a denominação noutros países ver as diferentes
versões linguísticas da Wikipédia.
3. Em Portugal conduzindo à atribuição do grau de mestre. Sobre a denominação noutros países ver as diferentes
versões linguísticas da Wikipédia
4. Em Portugal conduzindo à atribuição do grau de doutor. Sobre a denominação noutros países ver as diferentes
versões linguísticas da Wikipédia.

Ver também
Declaração de Salamanca
Declaração Universal dos Direitos do Homem
Declaração Universal dos Direitos da Criança
Convenção de Reconhecimento de Lisboa

Ligações externas

Páginas oficiais
De Bolonha até Bergen (2005), inclusive (http://www.bologna­bergen2005.no/) (em inglês)
Londres (2007) (http://www.livegroup.co.uk/bologna/) (em inglês)
De 2007 até 2010 (http://www.ond.vlaanderen.be/hogeronderwijs/bologna/) (em inglês)
Página oficial do Processo de Bolonha (http://www.ehea.info/)

Outras
Projeto Tuning na Europa e na América Latina (http://www.unideusto.org/tuning/).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_de_Bolonha 3/4
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COSTA, Sandra Silva. Professores universitários estão pouco informados sobre o Processo de Bolonha (http://cpih
ts.com/PDF/artigo%20publico.pdf). Artigo no jornal O Público de 13 de junho de 2003.
ROSA, Rui Namorado. O Ensino Superior e o Processo de Bolonha (http://www.janelanaweb.com/digitais/rui_rosa
12.html). Texto não datado (2002?).
QUEIRÓ, João Filipe. Os acordos de Bolonha e os desafios da formação inicial de professores (http://www.mat.u
c.pt/~jfqueiro/Bolonha­formacao­de­professores.html). In Revista de Educação, vol. XIV, nº 1, p. 11­16, 2006.

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