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Segunda Guerra Mundial (100000 Japoneses Cercados em Rabaul)
Segunda Guerra Mundial (100000 Japoneses Cercados em Rabaul)
Ataque a Lae
Prossegue a ofensiva
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Contra-ataque de Matsuda
que tornou ainda mais difícil a situação dos soldados. Nesse momento
explodiram sobre eles os primeiros projeteis disparados pelos
morteiros japoneses. O contra-ataque de Matsuda se iniciara.
Vitória americana
Anexo
“Yank”
Ilha de Manus, a 320 km ao norte de Nova Guiné. Fevereiro de
1944. Os destróieres americanos ocupam suas posições de fogo de
apoio e começam a disparar sobre as praias e zonas vizinhas, ocupadas
pelos japoneses. Imediatamente, os destróieres incumbidos do
transporte de tropas, arriam as barcaças de desembarque. Os homens
descem pelas redes e ocupam os lugares distribuídos de antemão. Com
um rugido de motores, as lanchas avançam para as praias. Quando as
embarcações se encontram a algumas centenas de metros da costa, as
metralhadoras japonesas abrem fogo. Como respondendo a uma
ordem, os canhões costeiros começam a disparar sobre os americanos.
Escapando aos disparos, as embarcações continuam aproximando-
se. Quando as lanchas encalham na areia, os homens pulam fora e
ganham as proteção de troncos caídos e da dunas de areia. Os
japoneses, por sua vez, silenciando o fogo das suas armas, retiram-se
precipitadamente, ocultando-se na floresta. As metralhadoras das
barcaças, duas de calibre 30 em cada lancha, varrem a espessura
protegendo os combatentes que continua desembarcando.
Os homens saltam das lanchas, correm, lançam-se ao solo,
arrastam-se, voltam a levantar-se, e correm até o próximo refúgio.
Carregam o pesado equipamento de campanha e progridem
dificilmente. Um do homens porém, leva nas mãos, como única arma,
uma máquina fotográfica. E a utiliza sem cessar. Homens que correm,
que saltam das lanchas, que caem feridos, tudo fica registrado na
câmara da máquina fotográfica. É mais um combatente, porém sua
arma não fere, nem mata. Ela se limita a registrar cada cena que
ocorre. É um correspondente de guerra. Mas os grandes jornais do
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Os porta-aviões americanos
Na primeira fase da guerra no Pacífico, a Marinha americana
sofreu a perda de quatro dos seus grandes porta-aviões: o Lexington
na batalha do Mar de Coral, o Yorktown, no encontro decisivo de
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“Córrego do Suicídio”
Nos céus da ilha de Nova Bretanha, o sol brilha com fulgurante
intensidade. Mas, apenas fracos raios de sua luz chegam aos homens
que avançam penosamente na mata, submersos no emaranhado
impenetrável da vegetação. São soldados do 5o Regimento de Marines
americano e marcham, abrindo passagem a golpes de facão, à caça das
tropas japonesas, que permanecem emboscadas no meandros da selva.
De súbito, na cabeça da coluna ressoam disparos. Automaticamente,
os combatentes se distribuem entre a mata e, engatilhando suas armas,
apontam-nas para o ponto de onde partiu a descarga. O pelotão da
vanguarda se encontra junto às margens de um córrego, cujas águas
escuras correm silenciosamente, no meio da espessura. Essa estreita
corrente é o ponto que os japoneses escolheram para bloquear o
avanço dos marines. Na margem oposta, ocultos pela vegetação e
entrincheirados em redutos invisíveis, camuflados com ramos e
folhagens, aguardam que os americanos tentem prosseguir o seu
avanço.
Após uma pausa de poucos minutos, o chefe da coluna de marines
dá aos seus homens a ordem de atacar. Na há possibilidade de
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“Pappy” Boyington
Segunda Guerra Mundial 20
King
“Fazer o que se pode com o que se tem” foi o lema do Almirante
King. No princípio de 1942, pouco depois do Presidente Roosevelt
eleva-lo ao mais alto posto da Marinha, nomeando-o Chefe Naval dos
Estados Unidos, disse: “Estamos ocupados preparando a vitória”. E
acrescentou: “Nenhum almirante contou com melhores combatentes”.
O Almirante King nasceu em 1878, em Ohio, Estado situado no
interior do país, e desde pequeno mostrou-se fascinado pelas histórias
do mar. Em 1887, num exame de seleção, ganhou o direito de
freqüentar a Academia Naval dos Estados Unidos, em Anápolis, onde
se graduou em quarto lugar, numa classe de 67 alunos. Ainda cadete, o
jovem Ernest King serviu no cruzador San Francisco durante o sítio de
Havana, na guerra que libertou Cuba do domínio espanhol e levou
esse país a constituir-se em república independente. Durante a
Primeira Guerra Mundial foi ajudante do Almirante Henry Mayo,
chefe do Estado Maior e comandante-chefe da Frota do Atlântico.
Durante o bombardeio britânico de Ostende, Bélgica, resistiu ao fogo
inimigo, junto com o Almirante inglês Jellicoe, tendo recebido por
essa ação a Cruz Naval.
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