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Esta apostila foi elaborada visando o judoca facilitar a formação e aprimorar os conhecimentos
através de novas técnicas e conservar a tradição do judô através do kata.

Índice

1. A Importância do Judô........................................................................3
2. Os benefícios do judô para crianças...................................................4
3. Biografia de Jigoro Kano e a História do judô.....................................6
4. Cronologia de vida de Kano.................................................................8
5. Princípios Filosóficos...........................................................................9
6. Espírito do judô...................................................................................10
6.1. Disciplina..................................................................................11
6.2. Higiene.....................................................................................11
7. Vocabulário.........................................................................................12
8. Ukemis................................................................................................13
8.1. Em Competição
8.2. Pontuação
8.3. As Três Fases para Execução de um Golpe
9. Classificação de Faixas......................................................................14
9.1. Numerais
10. Classificação e Nome das Técnicas..................................................15
11. Programa para Exame de Faixa........................................................17
11.1. Faixa Vinho..............................................................................18
11.2. Faixa Cinza...............................................................................19
11.3. Faixa Azul Claro........................................................................20
11.4. Faixa Azul Escuro.....................................................................21
11.5. Faixa Amarela...........................................................................22
11.6. Faixa Laranja.............................................................................23
11.7. Faixa Verde...............................................................................24
11.8. Faixa Roxa................................................................................25
11.9. Faixa Marrom............................................................................26
12. Go-Kyo-No-Waza................................................................................27
12.1. Renraku-Waza...........................................................................27
12.2. Renzoku-Renza-Waza...............................................................28
12.3. Kaeshi-Waza.............................................................................28
12.4. Katame-Waza............................................................................29
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13. Figuras: Nague-No-Kata.....................................................................30


13.1. 1ª Série: Te-Waza.......................................................................30
13.2. 2ª Série: Koshi-Waza..................................................................31
13.3. 3ª Série: Ashi-Waza....................................................................32
13.4. 4ª Série: Ma-Sutemi-Waza..........................................................33
13.5. 5ª Série: Yoko-Sutemi-Waza......................................................34
14. Nague-Waza........................................................................................35
14.1. Ashi-Waza..................................................................................35
14.2. Te-Waza.....................................................................................40
14.3. Koshi-Waza................................................................................43
14.4. Ma-Sutemi-Waza........................................................................47
14.5. Yoko-Sutemi-Waza....................................................................49
15. Ne-Waza..............................................................................................53
15.1. Ossae-Komi-Waza......................................................................53
15.2. Shime-Waza................................................................................55
15.3. Kansetsu-Waza...........................................................................57
16. Referências Bibliográficas....................................................................58

1. A Importância do Judô
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Pode-se definir o Judô como a ciência que estuda os poderes potenciais do corpo e da mente,
assim como o modo mais efetivo de aplicá-los às atividades de combate. Daí implica o estudo
das leis de gravidade e dinâmica. Em sua relação com o funcionamento do corpo humano, se
ocupa o estado de interdependência que existe entre as ações e reações de ordem mental,
emocional e dos sentidos. Sendo o treinamento constante e cuidadoso.

O Judô é um esporte saudável que pode ser praticado por crianças, jovens e adultos de
ambos os sexos, proporcionando-lhes um melhor equilíbrio psicológico. Através da prática do
Judô consegue-se o aprimoramento técnico, físico e espiritual, uma vez que o Judô não é
apenas aperfeiçoar as técnicas para ser imbatível nos campeonatos. Ele envolve a formação
espiritual do praticante, tomando o judoísta apto a enfrentar todos os obstáculos da vida de
forma honesta e sempre leal.

O treinamento de Judô é árduo como as dificuldades que enfrentamos no nosso dia-a-dia.


Portanto, o bem-estar dos praticantes é gratificante e compensador, levando-os, pelos
treinamentos de ataque e defesa, a se aperfeiçoarem e a contribuir com algo para seu
próximo, sendo útil à sociedade. Esta é a meta final da disciplina do Judô, isto é, o que realça
a verdadeira beleza e que valoriza o Judô como educação.

Judô: Ver; ler; aprender. Noções Básicas

2. Os benefícios do judô para crianças


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Criado por Jigoro Kano, que foi considerado o senhor dos esportes no Japão, onde se
preocupava com a educação infantil e que se dedicou para que isso acontecesse através do
judô espalhando sua doutrina para o resto do mundo.

Jigoro Kano conseguiu seu objetivo de educar crianças através do esporte em que criou, e
que conseguiu também que o mesmo mantivesse sua filosofia até os dias de hoje.

Quando decidiu nomear sua nova arte, Jigoro escolheu o nome JUDÔ, cujo significado é
“Caminho da Suavidade ou da Flexibilidade”, denominação que já era utilizada por uma escola
da era Takugawa, o último Shogunato do domínio militar. Foi nesse período que se formalizou
o Bushido (código de conduta exemplar dos guerreiros samurais) sendo que a idéia central do
mestre Jigoro Kano era a de ressaltar esse mesmo caráter educativo e moral para a sua
escola, por fim denominada Judô de Kodokan.

A idéia inicial era meramente a de reformar o Ju – Jitsu e não a de criar um novo método,
Kano estava ciente dos defeitos, mas sentiu eliminando – os, o Ju – Jitsu poderia ser benéfico
ao homem, não apenas como arte marcial, mas também como uma forma de educação física
como de treinamento e disciplina espiritual, ou seja, uma preparação para a vida diária.
Portanto, sabe-se que ele eliminou as

“Nada abaixo do Sol é maior do que a educação. Educando uma pessoa e mandando – a
para a sociedade, ele contribuirá na extensão de uma centena de gerações à sua frente”.

“Judô é o caminho para o mais eficiente uso da força física e espiritual. Treinando ataques e
defesas, você refina o corpo e a alma e ajuda a fazer do judô, uma essência espiritual do
nosso ser. Desse jeito, você estará apto a aperfeiçoar – se e contribuir com algo para o
mundo. Este é o objetivo final da disciplina do Judô”.

“Antes e depois de praticar o Judô ou realizar um combate, oponentes cumprimentam – se. O


cumprimento é uma expressão de gratidão e respeito. Com isso você está agradecendo ao
seu oponente a oportunidade que ele proporciona de aperfeiçoar sua técnica” Jigoro Kano
(1860 – 1938)

As lutas são disputadas em que os oponentes devem ser sub – julgados mediante técnicas e
estratégias de desequilíbrio, contusões, imobilizações ou exclusões de um determinado
espaço na combinação de ações de ataque e defesa. Caracterizam – se por uma
regulamentação específica, a fim de punir atitudes de violência e de deslealdade.

Analisando com atenção a definição da atividade de luta a ser proposta, o caráter pedagógico
de organização do Judô Kodokan facilita seu aprendizado e como boa alternativa atende a
questões quanto a atividades que propiciem o reconhecimento e a formação corporal. Outras
questões que favorecem sua prática estão ligadas ao grande desenvolvimento da maioria dos
grupos musculares e também as freqüentes recomendações médicas. Enquanto métodos de
educação física, entre outros, benefícios podem ser citados como o autocontrole, a
segurança, a perseverança e principalmente a disciplina que evidenciam a preocupação com
a formação do ser integral.

Tendo em vista ainda que o judô seja um dos esportes com maior número de praticantes
federados no mundo e que a maior parte destes encontra – se em idade escolar, supõem – se
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então ser fundamental que os profissionais de Educação Física devam estar preparados no
mínimo para orientar adequadamente esse público.

Esta arte marcial de diferencia das outras artes marciais porque consegue atender crianças de
todas as faixas etárias.

Especificamente em idade pré – escolar, as crianças estão descobrindo o mundo, seu corpo e
suas capacidades. Nesta idade é muito importante a estimulação psicomotora da criança.

 Através do judô a criança pode experimentar movimentos novos e diferentes;


 Pode melhorar a coordenação motora;
 Consegue ter um domínio corporal melhor para executar os movimentos e consegue
ampliar o seu “acervo” motor com essas experiências.

Essa possibilidade de conhecer novos movimentos, melhorar a coordenação e explorar o


domínio corporal, tem uma influência direta com aprendizado escolar. Geralmente, crianças
com bom domínio corporal, boa imagem motora e que exploram suas habilidades corporais,
melhoram a sua auto – estima, sua autoconfiança e conseqüentemente isso reflete
positivamente no rendimento escolar, a criança está mais apta para receber e assimilar os
estímulos, tanto motores como intelectuais. Por isso crianças que tem estimulação positiva
nesta idade, muito positivamente serão adultos com bons desenvolvimentos motores,
dinâmicos, ponderados, sociáveis, enfim, pessoas de bom senso, além disso, o Judô
consegue interferir no caráter do praticamente, uma vez que esta arte tem sua filosofia voltada
para o bem estar físico, mental e social.

O Judô também auxilia àquelas crianças que são extremamente tímidas e tem dificuldade de
socialização. Apesar de ser uma modalidade individual, o Judô prioriza o trabalho em grupo, a
amizade e a disciplina. O judô, nesse caso, deve ser usado como um meio para desenvolver a
criança, tendo como objetivo final vencer a timidez e melhorar os relacionamentos. Outro
cuidado que se deve ter com a prática, não só desta modalidade, mas de todas, é com a
competição precoce, o objetivo maior nessa idade é incentivar e fazer com que a criança tome
gosto pelas atividades físicas e principalmente pela modalidade.

O Judô atua desta forma como um meio para auxiliar o desenvolvimento das crianças, e sua
prática deve refletir em casa, na escola e na vida social, possibilitando que seus praticantes
tenham uma vida harmoniosa com seus semelhantes.

3. Biografia de Jigoro Kano e a História do judô


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Jigoro Kano nasceu em 18 de Outubro de 1860,em Mikage no Japão. Era de baixa estatura,
medindo 1,50 metros e seu peso, proporcional a altura, não ia além de 50 quilos o que
dificultava o seu ingresso na maioria dos esportes. Seus pais queriam que seguisse a carreira
de diplomata ou político, mas Jigoro Kano preferiu o magistério, e em 1871 com 11 anos de
idade foi mandado para Tóquio para estudar o idioma inglês, então indispensável para o
progresso em qualquer sentido e que, possibilitou mais tarde tornar-se professor e tradutor
dessa língua e ainda montar sua própria escola em Tóquio, a Kobukan (escola de inglês). Em
1882 se formou pela Universidade Imperial de Tóquio, em Letras e ciências estéticas e
morais.

Aos 16 anos, decidiu fortificar o corpo, praticando a ginástica, o remo e o basebol. Mas estes
desportos eram demasiados violentos para sua débil constituição. Além disso, nas brigas
entre estudantes, Kano era sistematicamente vencido. Ferido na sua qualidade de filho de um
Samurai decidiu estudar o ju-jitsu. Quem lhe ensinou os primeiros passos foi o professor
Teinosuke Yagi. Posteriormente, em 1877, matriculou-se na Tenshin Shinyo Ryu, sendo
discípulo do mestre Hachinosuke Fukuda. Em 1879, com a idade de 82 anos, Fukuda morreu
e Kano herdou seus arquivos. Tornou-se em seguida aluno do mestre Masatomo Iso, um
sexagenário que possuía os segredos de uma escola derivando igualmente do Teshin Shinyo
Ryu.

Continuando o seu treinamento, Jigoro Kano torna-se vice-presidente da escola. Infelizmente,


Masatomo Iso, morreu muito cedo e Kano novamente encontrou-se sem professor. Contudo
Kano continuou a treinar intensamente, mas um bom professor lhe era indispensável. Foi
então que procurou o mestre Tsunetoshi Likugo que lhe ensinou a técnica da escola Kito Ryu.
Como Kano até então só praticara sempre as lutas corpo a corpo, sempre usando roupas
normais, a escola de Kito ensinou-lhe o combate com armadura. Pouco a pouco, Kano fez a
síntese das diversas escolas criando um sistema próprio de disciplina, continuando, no
entanto a treinar com o mestre Likugo até 1885.

Foram durante esses treinamentos de ju-jitsu que Jigoro Kano “criou” novas técnicas de
arremesso e passou a dar mais atenção a meios de transformar o Ju-jitsu em um novo
método. Enquanto treinava Jigoro Kano enfrentava por diversas vezes um lutador chamado
Fukushima, muito maior que ele e que sempre o derrotava. Kano então decidiu estudar tudo o
que tinha em mãos para derrotar Fukushima. Finalmente, Jigoro Kano chegou a uma nova
técnica, ele abaixou-se, alçou seu adversário em seus ombros, girou-o facilmente e jogou-o no
tatame, surgindo então à primeira técnica desenvolvida por Kano o “Kata-guruma”. Outros
golpes foram desenvolvidos como Uki-koshi e tsuri-komi-goshi. É preciso lembrar que no
desenvolvimento dos golpes, Jigoro Kano utilizou principalmente leis da física como
alavancas, movimento, energia, ponto de equilíbrio, gravidade e transmissão de peso.

A idéia inicial era de reformar o ju-jitsu e não criar um novo método, Kano estava ciente dos
defeitos, mas sentiu que os eliminando, o ju-jitsu poderia ser benéfico ao homem, não apenas
como arte marcial, mas também como uma forma de educação física, assim como de
treinamento e Disciplina espiritual: ou seja, uma preparação para a vida diária. Ele ainda
acreditava que retirando as técnicas mais perigosas essa arte poderia ser praticada como um
esporte competitivo.

Então em 1882, Jigoro Kano criou o Judô (caminho suave), retirando do ju-jitsu o melhor das
suas técnicas de arremesso e controle, adicionou algumas técnicas próprias, removeu as
técnicas mais perigosas como chave de pé e mão, e com 22 anos de idade, apresentou seu
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novo esporte inaugurando a primeira escola chamada Judô Kodokan (um lugar para estudar o
caminho).

Jigoro kano transformou a arte marcial do antigo Ju-jitsu no "caminho da suavidade" em que
através do treinamento dos métodos de ataque e defesa pode–se adquirir qualidades mais
favoráveis à vida do homem, sob três aspectos: condicionamento físico, espírito de luta e
atitude moral autêntica.

A primeira qualidade, condições física, é obtida pela prática do esporte que exige esforço
físico extenuante, de forma ordenada e metódica para proporcionar um corpo forte e saudável.
Pois todas as funções corporais tornam-se melhor adaptada pela atividade que promove
aumento de força muscular geral, da resistência, da coordenação, da agilidade e do equilíbrio.
Devido ao treinamento rigoroso, também, o indivíduo tende a tomar mais cuidado com a sua
saúde, prevenindo doenças e condicionando a reagir reflexivamente para evitar acidentes.

A segunda qualidade, espírito de luta, significa que pela prática das técnicas do Judô e pela
incorporação dos princípios filosóficos durante os treinamentos, o indivíduo se torna
mentalmente, condicionado a proteger seu próprio corpo em circunstâncias difíceis,
defendendo-se quando ameaçado perigosamente. Com o treinamento, adquire autoconfiança
e autocontrole, não para fugir do perigo, mas para adotar medidas e iniciativas em qualquer
situação. Em outras palavras, o Judô é uma arte para a autoproteção total.

Por último, a atitude moral autêntica é concebida através do rigor do treinamento, que induz a
humildade social, a perseverança, a tolerância, a cooperação, a generosidade, o respeito, a
coragem, a compostura e a cortesia. As experiências obtidas durante o treinamento, por
tentativa e erro e pela aplicação das regras de luta, impõem mudanças de atitudes, elevando
o poder mental da imaginação, redobrando a atenção e a observação e firmando a
determinação. Quanto falhas do conhecimento social e de moralidade constituem-se em
problemas, um método de ensinar a cortesia entre as pessoas e melhorar a atitude social
torna-se importante e, por isso, o Judô, desempenha papel relevante nesse contexto, como
instrumento de formar e lapidar os verdadeiros caracteres morais do ser humano.

Jigoro Kano faleceu em 4 de maio de 1938 de pneumonia aos 77 anos de idade, à bordo de
um navio, voltando para casa depois de um encontro do COI (Comitê Olímpico Internacional)
em Cairo, onde Tóquio foi escolhida cidade sede das olimpíadas de 1940, onde o Judô seria
incluído pela primeira vez no calendário. Porém, devido à Segunda Guerra Mundial, este
evento foi cancelado e sediado apenas em 1964.

4. Cronologia de vida de Kano


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18 / 10 / 1860 - Data de nascimento

1877 - Ingressa na Universidade Imperial de Tóquio Torna-se aluno do Mestre Fukuda (Juj-itsu)

1878 - Funda o primeiro clube de basebol do Japão

1881 - Licenciado em letras Torna-se aluno da escola de Kito (Ju-jitsu),

1882 - Forma-se em Ciências Estéticas e Morais Em fevereiro, funda a sua Escola da qual deu o nome Judô
Kodokan
- Em agosto é nomeado professor no Colégio dos Nobres

1884 - Nomeado adido do Palácio Imperial

1886 - Nomeado vice-presidente do Colégio dos Nobres

1889 - Viaja à Europa como Adido da Casa Imperial

1899 - Torna-se Presidente do Butokukai (Centro de estudo de artes militares)

1907 - Elabora os três primeiros Katas de Judô

1909 - Torna-se membro do Comitê Olímpico Internacional, como primeiro representante do Japão

1911 - Eleito presidente da Federação Desportiva do Japão

1922 - Passa a Ter assento na Câmara Alta do Parlamento Japonês

1924 - Nomeado Professor Honorário da Escola Normal Superior de Tóquio

1928 - Participa da Assembléia Geral dos Jogos Olímpicos de Amsterdã

04/05/1938 - Morre a bordo do navio que transportava ao Cairo onde se realizava a Assembléia geral do Comitê
Internacional dos Jogos Olímpicos.
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5. Princípios Filosóficos

A aquisição daquelas qualidades citadas anteriormente, tem como alicerce os três princípios
filosóficos definidos por Jigoro kano que, como ditado por ele mesmo evidenciam a principal
diferença entre o JUDÔ KODOKAN e o antigo Ju-jitsu : " o Judô pode ser resumido como a
elevação de urna simples técnica a um principio de viver" (Jitsu = técnica; Do = princípio).
Esses princípios, mesmo não sendo conscientemente esclarecidos e compreendidos, estão
presentes em todos os atos e atividades do praticante de judô. Por outro lado, quando o
praticante tiver fixado e tomar consciência dos princípios que norteiam o judô, pode-se
verificar que não são restritos ao Dojô, mas são igualmente válidos em qualquer atividade da
vida diária, quando se pretende atingir um determinado objetivo.

Os três princípios do judô são:

JU = suavidade
SEIRYOKU-ZEN-YO = Máxima eficiência com mínimo esforço
JITA-KYOEI = Bem estar e benefícios mútuos

O princípio da máxima eficiência é aplicado à elevação ou à perfeição do espírito e do corpo


na ciência do ataque e da defesa, exige primeiramente ordem e harmonia de todos os
membros de uma coletividade e isto pode ser atingido com o auxílio e as concessões entre si
para atingir a prosperidade e os benefícios mútuos.

O espírito final do judô, por conseguinte, é de incutir no íntimo do homem o respeito pelos
princípios da máxima eficiência, da prosperidade e benefícios mútuos e da suavidade, para
poder atingir, individualmente e coletivamente seus estados mais elevados e ao mesmo tempo
mais desenvolvidos na arte de ataque e defesa.

O professor Kano afirma o seguinte: "Ainda que eu considere o Judô dualisticamente, a


prosperidade e benefícios mútuos pode ser vista como sua finalidade última e a máxima
eficiência como meio para atingir esse fim. Essas doutrinas são aplicáveis a todas as
condutas do ser humano".
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6. O Espírito do Judô

“Quem teme perder já está vencido”

“Somente se aproxima da perfeição quem a procura com consciência, sabedoria e, sobretudo,


humildade”

“Se alguém empurrar você, puxe-o; se lhe puxarem, empurre-o. Nunca devemos opor
resistência a uma força, sempre acompanhá-la”

“Aprender a cair é o bê-á-bá desta luta”

" Conhecer-se e dominar-se é triunfar “.

" Quem teme perder já esta vencido ".

" Somente se aproxima da perfeição, quem a procura com constância, sabedoria e sobretudo,
humildade ".

" Quando verificares com tristeza que nada sabes, terás feito teu primeiro progresso no
aprendizado ".

" Nunca te orgulhes de haver vencido um adversário. O que venceste hoje, pode derrotar-te
amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância ".

" O Judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar ".

" O Judoca é aquele que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam,
paciência para ensinar o que aprender aos seus semelhantes, e fé para acreditar naquilo que
não compreende ".

" Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, é o caminho do
verdadeiro judoca ".

"Praticar judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como o corpo a
obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se
usa a inteligência."
Jigoro Kano
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6.1. Disciplina

O aluno deve sempre:


 Manter silêncio
 Sentar-se corretamente: Agura ou Zarei
 Cumprimentar ao entrar e sair o dojô
 Pedir autorização do professor para sair do dojô
 Respeitar o professor e os colegas
 Ajoelhar em ordem quando da chegada do professor
 Estar atento as instruções do professor
 Conservar o Dojô sempre limpo e em ordem
 Não treinar em outra academia sem a autorização do professor
Obs.: Pontualidade é um hábito que deve ser seguido rigorosamente nas aulas, assim
como nas competições.

6.2. Higiene

O aluno de judô deve sempre estar com:


 Unhas cortadas
 Pés limpos
 Cabelo preso. Obs: prendedores de elásticos
 Judogui sempre limpo e passado
 Não estar portando objetos como pulseira, anel, colar, tornozeleira, etc.

Manter a higiene previne os alunos de se machucar e estar sempre limpo.


A higiene é uma das qualidades que um judoca deve possuir.
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7. Vocabulário

Agura: sentado com a perna cruzada


Arigato: Obrigado
Arigato-Gozaimashita: muito obrigado
Ashi: pé, perna
Dangai: grupo de faixas antes da preta
Dojô: lugar onde se pratica judô; sala de aula
Hai: Sim, pronto
Hajime: começar
Hidari: Esquerda
Jigotai: Posição de Defesa
Judô: caminho da suavidade
Judogui: roupa para praticar judô; Kimono
Kata: Seqüência de golpes combinados em série
Kake: Projeção
Kiai: união do Espírito; grito usado pelos lutadores
Koshi: quadril
Kuzushi: Desequilíbrio
Mae: frente
Mate: Parar ou esperar
Migui: direita
Morote: segurar com as duas mãos
Mukuso: Meditação
Obi: faixa
Onegai-Shimassu: Por Favor
Randori: Exercício livre, treino livre
Rei: cumprimento, saudação
Ritsu-rei: Saudação em pé
Sensei: Professor
Sempai: Superior
Sutemi: Sacrifício
Tate: Levantar
Te: mão, braço
Tori: Judoca ativa, aquele que ataca
Uke: Judoca passivo, aquele que é atacado
Ukemi: Rolamento, queda
Uchi-komi: entrada de golpes
Yoko: lado
Zarei: sentado de joelho, saudação de ajoelhado
Zori: chinelo
Zubon: Calça (do judô)
Wagui: casaco (do judô)
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8. Ukemis (Quedas e/ou rolamentos):

Mae-ukemi: Queda ou rolamento para frente

Ushiro-ukemi: Queda ou rolamento para trás

Yoko-ukemi: Queda lateral

Zempo-kaiten-Ukemi: Queda com giro frontal.

8.1. Em Competição:

Shiai-jo: área de competição

Ossae-Komi: Imobilização (controle sobre o oponente)

Toketa: Perda do controle sobre o oponente

Hantei: decisão pelos árbitros (bandeira)

Hansoku-Make: Derrota por desclassificação

Sono-Mama: ordem para parar a luta no chão

Yoshi: Retomar a luta, continuar.

8.2. Pontuação:
- Ippon: Projeção completa (ponto completo)
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- Wazari: Projeções Quase completa (meio ponto)
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- Yuko: Quase meio ponto

8.3. As três fases para a execução de um golpe são:

- Kuzushi (Desequilíbrio)

- Tsukuri (Preparação)

- Kake (Projeção)
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9. Classificação de Faixas

Dangai - antes da preta


OBS.: A faixa cinza ‚ uma intermediária para criança que não tem 7 anos.

Mukyu - Branca 7º Kiu San-kyu - Verde 3º kiu


Ro-kyu - Azul 6º Kiu Ni-kyu - Roxa 2º Kiu
Go-kyu- Amarela 5º Kiu Ikkyu - Marrom 1º Kiu
Yon-kyu - Laranja 4º Kiu

Yudan- Superior Faixa Preta Ko - Dansha

Shodan - 1º Dan Rokudan - 6º Dan (vermelha e branca)


Nidan - 2º Dan Shichidan - 7º Dan (vermelha e branca)
Sandan - 3º Dan Hachidan - 8º Dan (vermelha e branca)
Yondan - 4º Dan Kudan - 9º Dan (vermelha)
Godan - 5º Dan Juu Dan - 10º Dan (vermelha)

9.1. Numerais
1 一 ichi (se lê “iti”) 6 六 roku
2 二 ni 7 七 shichi (se lê “shiti”) ou nana
3 三 san 8 八 hachi (se lê “hati”)
4 四 shi ou yon 9 九 kyuu ou ku
5 五 go 10 十 juu

11 Juu - ichi 16 Juu-roku


12 Juu- ni 17 Juu-shichi
13 Juu-san 18 Juu-Hachi
14 Juu- shi 19 Juu-Kyu
15 Juu-go 20 Ni-Juu

30 San- juu 70 Shichi-juu


40 Shi-juu(Yon-Juu) 80 Hachi-juuu
50 Go-juu 90 Kyu-dyu
60- Roku-juu 100 Hyaku
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10. Classificação das Técnicas:

NAGUE-WAZA - Técnicas de projeção

1) - TACHI-WAZA - Técnicas aplicadas em pé


a) TE-WAZA - Técnicas de mãos
b) KOSHI-WAZA - Técnicas de quadris
c) ASHI-WAZA - Técnicas de pernas

2) - SUTEMI-WAZA - Técnicas de sacrifícios


a) MA-SUTEMI-WAZA - Técnicas de sacrifícios frontal
b) YOKO-SUTEMI-WAZA - Técnicas de sacrifícios lateral

KATAME-WAZA OU NE-WAZA - Técnicas de domínio.

1) - OSSAE-WAZA - Técnicas de imobilização


2) - SHIMÊ-WAZA - Técnicas de estrangulamento
3) - KANSETSU-WAZA - Técnicas de chaves de braço

NOME DAS TÉCNICAS

1) NAGUE-WAZA

ASHI-WAZA KOSHI-WAZA TE-WAZA


O-SOTO-GARI O-GOSHI SEOI-NAGUE
OUCHI-GARI KOSHI-GURUMA IPPON-SEOI-NAGUE
KOUCHI-GARI HARAI-GOSHI ERI-SEOI-NAGUE
KO-SOTO-GARI UCHI-MATA SEOI-OTOSHI
KO-SOTO-GAKE UKI-GOSHI TAI-OTOSHI
SASSAE-TSURI-KOMI-ASHI HANE-GOSHI KATA-GURUMA
OKURI-ASHI-BARAI TSURI-KOMI-GOSHI SUKUI-NAGUE
HIZA-GURUMA SODE-TSURI-KOMI-GOSHI UKI-OTOSHI
O-SOTO-GURUMA USHIRO-GOSHI MOROTE-GARI
HARAI-TSURI-KOMI-ASHI UTSURI-GOSHI SUMI-OTOSHI
DE-ASHI-BARAI UTSUSHI-GOSHI TÊ-GURUMA
O-GURUMA KEN-KEN-UCHI-MATA KUCHIKI-TAOSHI
ASHI-GURUMA TSURI-GOSHI KIBISSU-GAESHI
KOUCHI-MAKIKOMI
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MA-SUTEMI-WAZA YOKO-SUTEMI-WAZA
TOMOE-NAGUE YOKO-GURUMA
SUMI-GAESHI YOKO-GAKE
UKI-WAZA YOKO-OTOSHI
URA-NAGUE YOKO-WAKARE
TAWARA-GAESHI
OBI-TORI-GAESHI
SOTO-MAKIKOMI
HANE-MAKIKOMI
UCHI-MATA-MAKIKOMI
TANI-OTOSHI

RENRAKU-RENKA-WAZA (técnicas de seqüência de golpes)


Exemplo:
O-UCHI-GARI Para SEOI-NAGUE

KAESHI-WAZA (Técnicas de Contra Golpe)


Exemplo:
KO-SOTO-GAKE Aplica UCHI-MATA

2) KATAME-WAZA ou NE-WAZA:

OSSAE-WAZA SHIME-WAZA KANSESTSU-WAZA


KESSA-GATAME KATA-JUJI-JIME UDE-HISHIGUI-UDE-
KUZURE-KESSA-GATAME NAMI-JUJI-JIME GARAMI
USHIRO-KESSA-GATAME GUIAKU-JUJI-JIME UDE-HISHIGUI-UDE-
KUZURE-USHIRO-KESSA- OKURI-ERI-JIME GATAME
GATAME KATAHA-JIME UDE-HISHIGUI-JUJI-
YOKO-SHIRO-GATAME TSUKOMI-JIME GATAME
KUZURE-YOKO-SHIRO- HADAKA-JIME UDE-HISHIGUI-WAKI-
GATAME SANKAKU-JIME GATAME
KAMI-SHIRO-GATAME NIGUIRI-JIME UDE-HISHIGUI-HARA-
KUZURE-KAMI-SHIRO- SODE-GURUMA-JIME GATAME
GATAME HIZA-GATAME
TATÊ-SHIRO-GATAME ASHI-GARAMI
KUZURE-TATÊ-SHIRO-
GATAME
MAKURA-KESSA-GATAME
KATA-GATAME
SANKAKU-GATAME

11. Programa Para Exame de Faixa


2

Para promoções de faixa serão exigidos os seguintes conhecimentos:

Shize-Hontai - em pé, com pernas afastadas.

Tai-Sabaki - Movimento do corpo

Shintai - Maneira de andar, deslocamento

Kumi-Kata - Maneira de segurar , pegada.

Devem ser demonstradas as formas de deslocamento sobre os tatames, salientando os


seguintes detalhes:

Ayumi-Ashi: Passo normal; andar descontraidamente mantendo os joelhos e tornozelos


flexíveis sem cruzar os pés.

Tsuri-Ashi: Passo emendado; acompanhar os passos de seu oponente, isto se este avançar
o pé direito, recuar o esquerdo, se recuar o pé direito, avançar o esquerdo.

11.1. Faixa Vinho


2

Nague-Waza (Técnica de Projeção)

1. O-Soto-Gari
2. O-Uchi_gari
3. Koshi-guruma

Katame-Waza (Técnica de Imobilização)

1. Hon-Kessa-Gatame

Rolamentos:
 Mae-Ukemi
 Ushiro-Ukemi

Vocabulário:

- Sensei – Professor
- Mate – Parar
- Hajime – Começar
- Obi – faixa
- Judogui – Roupa para praticar judô, Kimono
- Judô – Caminho da suavidade

11.2. Faixa Cinza


2

Nague-Waza (Técnica de Projeção)

1. O-Soto-Gari
2. O-Uchi_gari
3. Koshi-guruma
4. Ippon-Seoi-Nague

Katame-Waza (Técnica de Imobilização)

1. Hon-Kessa-Gatame
2. Yoko-Shiro-Gatame

Rolamentos:
 Mae-ukemi
 Ushiro-ukemi
 Zempo-kaiten-ukemi

Vocabulário:

- Sensei – Professor
- Mate – Parar
- Hajime – Começar
- Obi – faixa
- Zori – Chinelo
- Judogui – Roupa para praticar judô, kimono
- Judô – Caminho da suavidade
- Ashi – Pé, perna
- Koshi – Quadril
- Te – Mão, Braço

11.3. Faixa Azul Claro

Nague-Waza (Técnica de Projeção)


2

1. O-Soto-Gari
2. O-Uchi_gari
3. Koshi-guruma
4. O-Goshi
5. Ippon-Seoi-Nague

Katame-Waza (Técnica de Imobilização)

1. Hon-Kessa-Gatame
2. Yoko-Shiro-Gatame
3. Kami-Shiro-Gatame

Rolamentos:
 Mae-ukemi
 Ushiro-ukemi
 Yoko-ukemi
 Zempo-kaiten-ukemi

Obs: Nó de faixa; Dobrar Judogui

Vocabulário:

- Sensei – Professor
- Mate – Parar
- Hajime – Começar
- Obi – faixa
- Zori – Chinelo
- Dojo – Lugar onde se pratica o judô
- Judô – Caminho da suavidade
- Ashi – Pé, perna
- Koshi – Quadril
- Te – Mão, Braço
- Judogui – Roupa para praticar judô, Kimono
- Agura – Sentado com as pernas cruzadas
- Zarei – Sentado de joelho, saudação de ajoelhado

11.4. Faixa Azul Escuro

Nague-Waza (Técnica de Projeção)


2

1. O-Soto-Gari
2. O-Uchi_gari
3. Koshi-guruma
4. O-Goshi
5. Ippon-Seoi-Nague

Katame-Waza (Técnica de Imobilização)

1. Hon-Kessa-Gatame
2. Yoko-Shiro-Gatame
3. Kami-Shiro-Gatame
4. Tate-Shiro-Gatame

Renraku- Henka- Waza (Sequência de Golpes)

1. O-Uchi-Gari X Ippon-Seoi-Nague
2. O-Uchi-Gari X Koshi-Guruma
3. Koshi-Guruma X Hon-Kessa-Gatame

Kaeshi-Waza (Técnicas de Contra Golpe)

1. O-Soto-Gari X O-Soto-Otoshi
2. Koshi-Guruma X Tani-Otoshi

Rolamentos:
 Mae-ukemi
 Ushiro-ukemi
 Yoko-ukemi
 Zempo-kaiten-ukemi

Obs: Nó de faixa; Dobrar Judogui

Vocabulário: idem ao da faixa azul claro.

11.5. Faixa Amarela


2

Nague-Waza (Técnica de Projeção)

1. De-Ashi-Harai
2. Ko-Uchi-Gari
3. Harai-Goshi
4. Morote-Seoi-Nague
5. Tai-Otoshi

Katame-Waza (Técnica de Imobilização)

1. Kuzure-Tate-Shiro-Gatame
2. Ushiro-Kessa-Gatame
3. Kuzure-Yoko-Shiro-Gatame
4. Kuzure-Kami-Shiro-Gatame

Renraku- Henka- Waza (Sequência de Golpes)

1. Harai-Goshi X O-Soto-Gari
2. Ippon-Seoi-Nague X Ko-Uchi-Makikomi
3. Ko-Uchi-Gari X Ippon-Seoi-Nague

Kaeshi-Waza (Técnicas de Contra Golpe)

1. O-Soto-Gari X O-Soto-Otoshi
2. Koshi-Guruma X Tani-Otoshi
3. De-Ashi-Harai X Tsubame-Gaeshi
4. O-Uchi-Gari X O-Uchi-Gaeshi

11.6. Faixa Laranja


2

Nague-Waza (Técnica de Projeção)

1. Sassae-Tsuri-Komi-Ashi
2. Hiza-GurumaOkur-Ashi-Harai
3. Uchi-mata
4. Eri-Seoi-Nague
5. Tsuri-Komi-Goshi
6. Tomoe-Nague

Katame-Waza (Técnica de Imobilização)

1. Makura-Kessa-Gatame
2. Kuzure-Kessa-Gatame
3. Kata-Gatame

Shime-Waza (Técnica de estrangulamento)

1. Hadaka-Jime
2. Nami-juji-Jime
3. Kata-Juji-Jime
4. Gyku-Juji-Jime

Kansetsu-Waza (Técnica de chave de braço)

1. Juji-Gatame

Renraku- Henka- Waza (Sequência de Golpes)

1. O-Uchi-Gari X Morote-Seoi-Nague
2. O-Uchi-Gari X Ko-Uchi-Gari
3. O-Uchi-Gari X Uchi-Mata
4. Tai-Otoshi X Tai-Otoshi
5. Harai-Goshi X O-Soto-Gari
6. Harai-Goshi X Juji-Gatame

Kaeshi-Waza (Técnicas de Contra Golpe)

1. Uchi-Mata X Tai-Otoshi
2. Ko-Uchi-Gari X Sassae-Tsuri-Komi-Ashi
3. Okuri-Ashi-Harai X Tsubame-Gaeshi
4. O-Uchi-Gari X Tomoe-Nague

11.7. Faixa Verde


2

Nague-No-Kata (1ª série)

Te-Waza

1. Uki-Otoshi
2. Ippon-Seoi-Nague
3. Kata-Guruma

Go-Kyo

1. Ko-Soto-Gari 6. Sode-Tsuri-Komi-Goshi
2. Ko-Soto-Gake 7. Te-Guruma
3. Ashi-Guruma 8. Hane-Goshi
4. O-Guruma 9. Tsuri-Goshi
5. Ushiro-Goshi

Shime-Waza (Técnica de estrangulamento)

1. Okuri-Eri-Jime 2 Kataha -Jime 3. Sankaku -Jime

Kansetsu-Waza (Técnica de chave de braço)

1. Ude-Garami 2. Ude-Gatame 3. Sankaku-Gatame

Renraku- Henka- Waza (Sequência de Golpes)

1. Ko-Uchi-Gari X Uchi-Mata
2. De-Ashi-Harai X Sode-Tsuri-Komi-Goshi
3. Ko-shi-Guruma X O-Uchi-Gari
4. Morote-Seoi-Nague X Seoi-Otoshi
5. Hiza-Guruma X Harai-Goshi
6. O-Goshi X Uki-Goshi
7. Sassae-Tsuri-Komi-Ashi X Ko-Soto-Gake

Kaeshi-Waza (Técnicas de Contra Golpe)

1. O-Soto-Gari X Te-Guruma
2. Harai-Goshi X Ko-Soto-Gake
3. Uchi-Mata X Te-Guruma
4. De-Ashi-Harai X Hiza-Guruma

11.8. Faixa Roxa


2

Nague-No-Kata (1ª e 2ª série)

Te-Waza

1. Uki-Otoshi
2. Ippon-Seoi-Nague
3. Kata-Guruma

Koshi-Waza

1. Uki-Goshi
2. Harai-Goshi
3. Tsuri-Komi-Goshi

Go-Kyo

1. Soto-Makikomi 4. Utsuri-Goshi 7. Uki-Waza


2. Hane-Makikomi 5. Yoko-Otoshi 8. Kuchiki-Taoshi
3. Harai-Makikomi 6. Sumi-Gaeshi 9. Kibisu-Gaeshi

Shime-Waza (Técnica de estrangulamento)

1. Hyote-jime 2. Sode-guruma-jime 3. Jigoku-Jime

Kansetsu-Waza (Técnica de chave de braço)

1. Hiza-Garami 2. Hara-Gatame 3. Waki-Gatame

Renraku- Henka- Waza (Sequência de Golpes)

1. Harai-Goshi X Harai-Makikomi 5. Ippon-Seoi-Nague X Kata-Guruma


2. Tai-Otoshi X Uchi-Mata 6. Harai-Goshi X Utsuri-Goshi
3. De-Ashi-harai X Kuchiki-Taoshi 7. Ko-uchi-Gari X Sumi-Gaeshi
4. Harai-Goshi X Tsuri-Komi-Goshi

Kaeshi-Waza (Técnicas de Contra Golpe)

1. Tsuri-Komi-Goshi X Ushiro-Goshi
2. Okuri-Ashi-Harai X Tsubame-Gaeshi
3. Tsuri-Goshi X Ko-Soto-Gake
4. De-Ashi-Harai X Hiza-Guruma

11.9. Faixa Marrom


2

Nague-No-Kata (1ª, 2ª e 3ª série)

Te-Waza

1. Uki-Otoshi
2. Ippon-Seoi-Nague
3. Kata-Guruma

Koshi-Waza

1. Uki-Goshi
2. Harai-Goshi
3. Tsuri-Komi-Goshi

Ashi-Waza

1. Okuri-Ashi-Harai
2. Sassae-Tsuri-Komi-Ashi
3. Uchi-Mata

Go-Kyo

1. Tomo-Nague
2. Ura-Nague
3. Sumi-Gaeshi
4. Yoko-Gake
5. Yoko-Guruma
6. Uki-Waza

12. Go Kyo No Waza


2

Dai Ikkyo (1º grupo) Dai Nikyo (2º grupo)


1. De ashi Harai 1. Ko soto Gari
2. Hiza Guruma 2. Ko uchi Gari
3. Sasae Tsurikomi Ashi 3. Koshi Guruma
4. Uki Goshi 4. Tsuri Komi Goshi
5. O soto Gari 5. Okuri Ashi Harai
6. O goshi 6. Tai Otoshi
7. Ouchi Gari 7. Harai Goshi
8. Seoi Nague 8. Uchi Mata

Sankyo (3º grupo) Yonkyo (4º grupo) Gokyo (5º grupo)


1. Ko soto Gake 1. Sumi Gaeshi 1. O soto Guruma
2. Tsuri Goshi 2. Tani Otoshi 2. Uki Waza
3. Yoko Otoshi 3. Hane Makikomi 3. Yoko Wakare
4. Ashi Guruma 4. Sukui Nage 4. Yoko Guruma
5. Hane Goshi 5. Utsuri Goshi 5. Ushiro Goshi
6. Harai Tsuri Komi Ashi 6. O Guruma 6. Ura Nage
7. Tomoe Nage 7. Soto Maki Komi 7. Sumi Otoshi
8. Kata Guruma 8. Uki Otoshi 8. Yoko Gake

12.1. Renraku- Henka- Waza (Sequência de Golpes)

1º Série 2º Série
Ko Uchi Gari X Ippon Seoi Nague O Uchi Gari X Tai Otoshi
Sassae Tsuri Komi Ashi X O Soto Gari Ippon Seoi Nague X Ko Uchi Makikomi
Uchi Mata X Ko Uchi Gari Morote Seoi Nague X Ko Uchi Gari

3º Série 4º Série
O Uchi Gari X Harai Tsuri Komi Ashi Ko Uchi Gari X Morote Seoi Nague
Ko Uchi Gari X Uchi Mata Ippon Seoi Nague X Sumi Gaeshi
Morote Seoi Nague X O Uchi Gari O Uchi Gari X Uchi Mata

5º Série 6º Série
O Uchi Gari X Harai Goshi Ko Uchi Gari X Tomoe Nague
Koshi Guruma X O Uchi Gari Harai Goshi X O Soto Gari
Tai Otoshi X Ko Uchi Gari Koshi Guruma X Ko Uchi Gari
2

12.2. Renzoku- Henka- Waza (Encadeamento de Técnicas)

1º Série 2º Série
De Ashi Harai X O Soto Gari Morote Seoi Nague X Seoi Otoshi
O Uchi Gari X Ko Uchi Gari O Goshi X Uki Goshi
Tomoe Nague X Kessa Gatamei O Uchi Gari X Ko Soto Gake

3º Série 4º Série
Tsuri Komi Goshi X Tai Otoshi Ippon Seoi Nague X Kata Guruma
Tai Otoshi X Uchi Mata Ko Soto Gari X Tani Otoshi
harai Goshi X Tsuri Komi Goshi O Soto Gari X O Soto Guruma

5º Série 6º Série
Ko Uchi Gari X O Uchi Gari Tai Otoshi X Kata Guruma
Sumi Gaeshi X Tate Shiro Gatame Ko Uchi Gari X Ko Uchi Makikomi
Ko Soto Gari X Ko Soto Gake Hiza Guruma X Ko Soto Gari

12.3. Kaeshi-Waza (Técnicas de Contra Golpe)

1º Série 2º Série
Tsuri Komi Goshi X Ushiro Goshi O Uchi Gari X Tomoe Nague
Uchi Mata X Tai Otoshi Ko Soto Gake X Uchi Mata
Ko Uchi Gari X Sassae Tsuri Komi Ashi O Soto Gari X O Soto Otoshi

3º Série
O Uchi Gari X O Uchi Gaeshi 4º Série
Uchi Mata X Te Guruma Kata Guruma X Hikikomi Gaeshi
Harai Tsuri Komi Ashi X Ko Soto Gake Tai Otoshi X Yoko Guruma
Koshi Guruma X Utsuri Goshi

5º Série 6º Série
Okuri Ashi Harai X Tsubame Gaeshi Tsuri Goshi X Ko Soto Gake
De Ashi Harai X De Ashi Haria O Soto Gari X Te Guruma
Harai Goshi X Utsuri Goshi Koshi Guruma X Yoko Guruma

7º Série Harai Goshi X Tan Otoshi


Hane Goshi X ko Soto Gake
Ashi Guruma X Tani Otoshi
2

8º Série Harai Goshi X Te Guruma


Sassae Tsuri Komi Ashi X Ko Soto Gake Ko Uchi Gari X Hiza Guruma

12.4. Katame-Waza (Técnicas de solo)

1º Série 2º Série
Hon Kessa Gatame Yoko Shiro Gatame
Gyaku Juji Jime Hadaka Jime
Ude Gatame Waki Gatame

3º Série 4º Série
Kami Shiro Gatame Tate Shiro Gatame
Okuri Eri Jime Nami Juji Jime
Juji Gatame Ude Garami

5º Série 6º Série
Kuzure Kessa Gatame Ushiro Kessa Gatame
Kata Juji Jime Sode Guruma Jime
Hiza Gatame Tsukomi Jime

7º Série 8º Série
Kata Gatame Kuzure Yoko Shiro Gatame
Ryote Jime Sankaku Jime
Makura Kessa Gatame Kataha Jime
13. Nague-No-Kata

13.1. 1ª Série – Te-Waza

Uki-Otoshi

Seoi-Nague
Kata-Guruma

13.2. 2ª Série – Koshi-Waza

Uki-Goshi

Harai-Goshi
Tsuri-Komi-Goshi

13.3. 3ª Série – Ashi-Waza

Okuri-Ashi-Harai

Sassae-Tsuri-Komi-Ashi
Uchi-Mata

13.4. 4ª Série – Ma-Sutemi-Waza

Tomo-Nague

Ura-Nague
Sumi-Gaeshi

13.5. 5ª Série – Yoko-Sutemi-Waza

Yoko-Gake

Yoko-Guruma
Uki-Waza

14. NAGUE-WAZA

14.1. Ashi-Waza

O Soto Gari
O Uchi Gari

De Ashi Harai

Hiza Guruma

Ko Soto Gake

Ko Soto Gari
Ko Uchi Gari

Nidan Ko Soto Gake

Nidan Ko Soto Gari


Okuri Ashi Harai

O Soto Gake

O Soto Otoshi

Sassae tshuri Komi Ashi


Uchi Mata

O Uchi Gake

Ko Soto Gama

Ashi Guruma
O Soto Guruma

Harai Tsuri Komi Ashi

Tsubame Gaeshi

14.2. Te-Waza
Morote Seoi Nague

Seoi Otoshi

Kata Guruma
Kibisu Gaeshi

Ippon Seoi Nague

Tai Otoshi

Uki Otoshi

Yama-Arashi
Sumi Otoshi

Sukui Nague

14.3. Koshi-Waza
Koshi Guruma
O Goshi

O Guruma

Hane Goshi
Harai Goshi

Sode Tsuri Komi Goshi

Tsuri Goshi

Tsuri Komi Goshi


Uki Goshi

Ushiro Goshi

Utsuri Goshi
Kuchiki Taoshi

14.4. Ma-Sutemi-Waza
Tomoe Nague

Sumi Gaeshi

Ura Nague
Tawara Gaeshi

Obi Tori Gaeshi

Ude Gaeshi

14.5. Yoko-Sutemi-Waza
Yoko Otoshi

Tani Otoshi

Hane Makikomi

Soto Makikomi
Uki Waza

Yoko Wakare

Yoko Guruma

Yoko Gake
Hane Makikomi

Harai Makikomi

Uchi Mata Makikomi

Ko Uchi Makikomi
15. NE-WAZA
15.1. Ossae-Komi-Waza

Hon Kessa Gatame Yoko Shiro Gatame


Kuzure Kessa Gatame Kuzure Kessa Gatame

Ushiro Kessa Gatame


Kami Shiro Gatame

Tate Shiro Gatame Kuzure Tate Shiro Gatame

Kuzure Kami Shiro Gatame


Makura Kessa Gatame

Kata Gatame

15.2. Shime-Waza

Hadaka Jime Kataha Jime


Okuri Eri Jime

Sankaku Jime

Sode Guruma Jime

Tsukomi Jime Jigoku Jime Ryote Jime


Nami Juji Jime

Kata Juji jime

Gyaku Juji Jime

15.3. Kansetsu-Waza

Juji-Gatame Sankaku Gatame


Sanakaku Gatame Ude Garami

Ude Gatame Hara Gatame

Waki Gatame Hiza Gatame

16. Referências Bibliográficas

ICHIKAWA, O.; Judô: Ler, ver, aprender; Noções básicas


SHINOHARA, M.; Manual de Judô; São Paulo, 2000
CALLEJA, L. C.; Judô; Caderno técnico didático
CAMARGO, C.C.; Manual Básico de Judô; Técnicas, História e Filosofia
Federação Paulista de Judô; Caderno Técnico de História e Filosofia de Judô; São Paulo,
2004

www.gestelsejudoclub.nl/houdgreep/houdgreep.htm
http://www.judoinfo.com
www.meutatame.com.br/
www.geocities.com/.../view-files/kata.html
www.manbastos.hpg.ig.com.br/golpesdejudo.htm
www.jssm.org/combat/1/16/F1.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jigoro_Kano
http://judoiec.sites.uol.com.br/historiadojudo.htm
http://fpj.com.br/historia/historia1.php
www.kaigan.fi/judo/tekniikkalista.html
http://www.kodokan.pl/
http://www.ucd.ie/judoclub/grading/Blue.html

APOSTILA COMPLETA
TERMINOLOGIA DOS TERMOS USADOS NO JUDÔ E
TRADUÇÃO
Fonte: Comunidade Judô – Orkut
Organização e Formatação: www.judoctj.com.br

Sumário
1. Dicionário de palavras em japonês usadas no judô: ........................................ 3
2. Dojo .................................................................................................................. 6
3. Números ........................................................................................................... 6
4. Partes do corpo ................................................................................................ 7
5. Cores (iro) ........................................................................................................ 7
6. Quedas (ukemi) ................................................................................................ 8
7. Nomes dos golpes ........................................................................................... 8
8. Técnicas de Imobilização (Osaewaza) ............................................................ 9
9. Técnicas de estrangulamento (Shimewaza) .................................................... 9
10. Técnicas de articulações (Kansetsuwaza) ................................................... 10
11. Chaves de perna: ......................................................................................... 10
12. Chaves de pescoço: ..................................................................................... 10
13. Técnicas proibidas (Kinshiwaza) .................................................................. 11
14. Budo e bujutsu ............................................................................................. 11
15. Regras de pronúncia em japonês ................................................................ 11
16. Créditos ........................................................................................................ 13
1. Dicionário de palavras em japonês usadas no judô:
Agura – posição sentado com as pernas cruzadas
Ashi – pé, perna
Ashi-garami – pernas entrelaçadas, chave de pernas
Ashi-waza – técnica de pernas
Atama – Cabeça
Barai – vide harai
Basami – vide hasami
Budo – caminho marcial (literalmente: caminho do guerreiro. Vide explicação no item próprio)
Bujutsu – artes marciais (Vide explicação no item próprio)
Chudan – Nível médio (do pescoço até à cintura)
Chugaeri – cambalhota para frente para amortecer a queda
Chui – penalidade por infração média (ou 2º shido) – equivale a um yuko para o adversário
Dan – Nível, grau (cinto negro)
Dojime – apertar o corpo com as pernas
Dojo – Local de treino de Budo
Enji – cotovelo
Eri – pescoço, colar
Fusen-gashi – vencer por ausência
Gaeshi – vide kaeshi
Gake - gancho
Gari – ceifa
Garami – torção, chave
Gatame – vide katame
Gedan – Nível baixo (da cintura para baixo)
Goshi - vide koshi
Guruma – vide kuruma
Gyaku – contrário, inverso
Hadaka – nu, sem roupa
Hajime – começar (do verbo hajimeru)
Hane – salto, mola
Hansoku-make – desclassificação, penalidade por infração gravíssima (ou 4º shido) – equivale a um ippon para o
adversário
Hantei - decisão
Hara – barriga, ventre
Harai (barai) – varrida
Hasami (basami) – tesoura
Hidari - esquerda
Hiji – cotovelo (mesmo que “enji”)
Hiki-wake – empate
Hishigi – esmagamento, deslocamento
Hiza – joelho
Hon – fundamental, básico
Ippon – um ponto/pontuação máxima
Jigoku – inferno
Jigo-tai – posição de defesa em pé
Jime – vide shime
Joseki - responsável da mesa central
Judo – caminho da suavidade
Judogi – (lê-se “judôgui”) kimono próprio para o judô
Judoka – (lê-se “judôká”) praticante de judô
Juji – cruzado, em forma de X (a forma do kanji “dez”)
Jutsu – técnica, arte
Kachi – (lê-se “kati”) vitória
Kaeshi (gaeshi) – reverso, contra-ataque, torção
Kagato/Kakato – salto
Kaiten - rolamento
Kamae – posição de defesa
Kamaete – ordem para assumir posição
Kami – cabeça, topo, parte superior
Kani - caranguejo
Kannuki – travamento, parafuso, trava (antiga de porta)
Kansetsu – junta, articulação
Kansetsu-waza – técnica de chave
Kata – ombro
Kata – forma, coreografia
Kataha – um ombro (Kataha jime – estrangulamento com um ombro)
Katame (gatame) – imobilização
Kawazu – sapo
Keikoku – penalidade por infração grave (ou 3º shido) – equivale a um waza-ari para o adversário
Kesa – “gravata” (aplicar uma)
Kibisu – salto
Kiken-gashi – vitória por desistência
Kimono – significa “roupa” em japonês. É incorreto chamar o uniforme do judô de kimono, mas sim de “judogi”
Kinshi – proibido Kiotsuke – atenção! (“ki wo tsuke” - literalmente: juntem seus espíritos)
Ko – pequeno
Kohai – aluno menos experiente (oposto de “senpai”)
Koka – pontuação mínima
Koshi (goshi) – quadril
Koshi-waza – técnica de quadril
Kubi – pescoço
Kumi-kata – pegada
Kuruma (guruma) – roda, giro
Kuzure – deformado, colapso, separação
Mae – frente
Maki - enrolar
Makikomi – enrolamento, envolver
Makura – travesseiro, apoio de cabeça
Mata – parte interior da coxa
Matte – pare, espere
Migi - direita
Mokuso – Literalmente: não pensar. Atitude de concentração executada durante o cerimonial de início e final da prática
de Budo
Morote – ambas as mãos
Mune - peito
Nage – arremesso
Nage-waza – técnica de projeção
Nami – onda; comum
Naname – diagonal
Ne-waza – técnica de solo
Ō – grande (lê-se “oo” como na palavra “zôo”)
Obi – cinta, faixa
Okuri – Deslizar
Okuri-ashi – Forma de andamento em que a perna da frente se move em primeiro lugar
Osae – imobilização
Osaekomi – início da contagem de imobilização no solo
Osu – forma comum de cumprimento entre praticantes de artes marciais
Otoshi – movimento de cima para baixo, queda
Randori – combate livre
Rei – saudação
Ritsu-rei – saudação em pé
Ryote – ambas as mãos
Sankaku - triângulo
Sasae – suporte, apoio
Seiza – Sentar na posição de joelhos
Senpai – aluno mais experiente (oposto de “kohai”)
Sensei - professor
Seoi – de “seou”, carregar nas costas
Seoinage – ou “shoinage”, atirar, arremessar por sobre o ombro (Ippon: um braço; Morote: dois braços)
Shido – penalidade por infração leve – equivale a um koka para o adversário
Shihan – mestre, professor de grau elevado
Shiho – quatro lados, todas as direções
Shime (jime) – estrangulamento
Shitabaki – calça do judogi
Shizen-hotai – posição natural
Shizen-tai – posição fundamental, natural
Sode – manga (da roupa)
Sogo-gashi – vitória composta
Sono-mama – não se mexam
Sore-made – fim do combate (literalmente: “até aí”)
Soto – fora
Sumi – canto, ângulo
Sutemi – sacrifício, abandono do corpo, técnica em que o executante se deixa cair para projetar o adversário
Tai – corpo
Tani – vale
Tatami – tapete
Tate - vertical
Tawara – bala de arroz, saco de arroz
Te – mão
Toketa – imobilização desfeita
Tomoe – circular
Tori – quem aplica o golpe
Tsubame - abismo
Tsukkomi – tamanho, volume
Tsukuri – Contato, segunda fase de execução de uma técnica
Tsurikomi – levantamento, pescar (movimento de lançar a rede com as duas mãos)
Uchi – dentro
Ude – braço (ou parte superior do braço)
Ude garami – chave de braço
Uke – passivo, quem recebe o golpe
Ukemi – queda (vide explicação mais detalhada no ítem “quedas”, mais adiante)
Uki – flutuar
Ura – as costas, o reverso, o lado oposto
Ushiro – atrás
Utsuri – mudança, troca
Uwagi – parte de cima do judogi
Wakare – separação
Waki – parte lateral do peito, axila
Waza – técnica
Waza-ari – quase ippon
Waza-ari-awasete-ippon – 2º waza-ari (se converte em um ippon)
Yama – montanha (Yama arashi – tempestade na montanha)
Yasume – Ordem de descontrair
Yoi – Ordem de atenção
Yoko – lado, lateral
Yoshi – continuar
Yuko – quase waza-ari
Za-rei – Saudação em seiza
Zenpo – para frente
Zubon – calça do judogi

Observação: As palavras entre parênteses representam a forma conjugada da palavra, quando esta aparece anexa a
outra. Exemplo: Koshi (goshi): Koshi-guruma, Hane-goshi

2. Dojo

Joseki – Lado superior, lugar de honra (no dojo, a parede sul)


Kamiza – Parede principal do dojo, do lado leste, onde se encontra o Tokonoma (ornamento, alcova)
Shimoza – Parede oeste do dojo, oposta ao Kamiza, onde se sentam os alunos
Shimoseki – Parede norte do dojo, onde podem ficar os assistentes não praticantes

3. Números
1 – ichi 2 – ni 3 – san (lê-se “sán”, com o “a” aberto. Leia as regras de pronúncia) 4 – shi (ou “yon”) 5 – go 6 – roku 7 –
shichi (ou “nana”) 8 – hachi 9 – kyu (ou “ku”) 10 – jū 11 – jū ichi 12 – jū ni 13 – jū san 20 – ni jū 21 – ni jū ichi 22 – ni jū
ni 30 – san jū 40 – yon jū 50 – go jū 60 – roku jū 70 – shichi jū 80 – hachi jū 90 – kyu jū 100 – hyaku 200 – ni kyaku
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4. Cores (iro)
Branco – shiroi, howaito (este último é a pronúncia de “white”em japonês) Cinza – hai iro, gurei (este último é a
pronúncia de “grey”em japonês) Azul – aoi*, sora iro (literalmente “cor do céu”), buruu (este último é a pronúncia de
“blue”em japonês) Amarelo – kiiroi, ieroo (este último é a pronúncia de “yellow”em japonês) Laranja – orenji iro (“orenji”
– pronúncia japonesa de “orange” + “iro” – cor) Verde – aoi*, midori iro, guriin (este último é a pronúncia de “green”em
japonês) Roxo – murasaki iro, baioretto (este último é a pronúncia de “violet”em japonês) Marrom – cha iro, kuri iro
Preto – kuroi, burakku (este último é a pronúncia de “black”em japonês) (*) estranhamente a palavra “aoi” pode
designar tanto “azul” como “verde” em japonês
5. Quedas (ukemi)
Na verdade, a palavra “ukemi” não significa literalmente “queda”. É a junção de “uke” (passivo, aquele que recebe) e
“mi” (com o corpo), ou seja, aquele que recebe com o corpo, e no contexto do judô, consequentemente é aquele que
cai.

Mae ukemi – queda para frente


Ushiro ukemi – queda para trás
Yoko ukemi – queda lateral
Zenpo kaiten ukemi – queda com rolamento para frente

7. Nomes dos golpes

Ashi guruma – giro na perna


Daki wakare – levantar e separar
De-ashi-barai – varrida com o pé avançando
Hane-goshi – arremesso de quadril, mola de quadril
Hane-makikomi – arremesso de enrolamento
Harai-goshi – varrida com o quadril
Harai-makikomi – varrida com enrolamento
Harai-tsurikomi-ashi – Levantamento com varrida do pé
Hikikomi-gaeshi – puxada invertida
Hiza guruma – giro no joelho
Ippon Seoinage – Arremesso por sobre o ombro com um braço
Kata guruma – giro no ombro
Kibisu gaeshi – salto invertido
Koshi guruma – giro no quadril
Kosoto gake – pequeno gancho por fora
Kosoto gari – pequena ceifa/foice por fora
Kouchi gake – pequeno gancho por dentro
Kouchi gari – pequena ceifa/foice por dentro
Kouchi gaeshi – pequena invertida por dentro
Morote Seoinage – Arremesso por sobre o ombro com dois braços
Obi otoshi – derrubar com (usando a) faixa
O goshi – grande arremesso com o quadril
O guruma – grande giro
Okuriashi-barai – varrida com o pé deslizando
Osoto gake – grande gancho por fora
Osoto gari – grande ceifa/foice por fora
Osoto guruma – grande giro por fora
Osoto otoshi – grande queda por fora
O uchi gaeshi – grande invertida por dentro
O uchi gake – grande gancho por dentro
O uchi gari – grande ceifa/foice por dentro
Sasae tsurikomi ashi – levantamento com apoio do pé
Seoi otoshi – queda carregando nas costas
Sode tsurikomi goshi – levantamento com o quadril usando a manga
Soto makikomi – enrolamento por fora
Sukui nage – arremesso escavando
Sumi otoshi – queda de canto
Tai otoshi – queda do corpo
Tani otoshi – queda no vale
Tawara gaeshi – reversão do saco de arroz
Te guruma – giro com a mão
Tomoe nage – arremesso circular
Tsubame gaeshi – reversão do abismo
Tsuri goshi – levantamento de quadril
Tsurikomi goshi - levantamento de quadril
Uchi makikomi – enrolamento por dentro
Uchi mata – parte interna da coxa
Uki goshi – flutuar com o quadril
Uki otoshi – queda flutuante
Uki waza – técnica de flutuar
Ura nage – arremesso para trás
Ushiro goshi – quadril para trás
Utsuri goshi – arremesso mudando de quadril
Yama arashi – tempestade na montanha
Yoko gake – gancho lateral
Yoko guruma – giro lateral
Yoko otoshi – queda de lado
Yoko wakare – separação lateral

8. Técnicas de Imobilização (Osaewaza)

Hon kesa gatame – Imobilização básica com uma gravata


Kuzure kesa gatame – Imobilização deformada com uma gravata
Gyaku kesa gatame – Imobilização invertida com uma gravata
Ushiro kesa gatame – Imobilização de costas com uma gravata
Makura kesa gatame - Imobilização de travesseiro com uma gravata
Kami shiho gatame - Imobilização no topo (na cabeça) dos 4 lados
Kuzure kami shiho gatame - Imobilização deformada no topo (na cabeça) dos 4 lados
Tate shiho gatame - Imobilização na posição vertical dos 4 lados
Kuzure tate shiho gatame - Imobilização deformada na posição vertical dos 4 lados
Yoko shiho gatame – Imobilização lateral dos 4 lados
Kata gatame – Imobilização do ombro
Mune gatame – Imobilização no peito

8. Técnicas de estrangulamento (Shimewaza)

Gyaku juji jime - estrangulamento cruzado invertido


Hadaka jime – estrangulamento sem roupa
Jigoku jime – estrangulamento do inferno
Kagato jime – estrangulamento com salto
Kata juji jime – estrangulamento cruzado pelo ombro
Kataha jime – estrangulamento com um ombro
Koshi jime – estrangulamento de quadril
Morote jime – estrangulamento com ambas as mãos
Nami juji jime – estrangulamento cruzado comum
Okuri eri jime – estrangulamento deslizando pelo pescoço/gola
Ryote jime – estrangulamento com as duas mãos
Sankaku jime – estrangulamento triangular
Sode guruma jime – estrangulamento com giro da manga
Tsukkomi jime – estrangulamento com o peso
Yoko sankaku jime – estrangulamento lateral triangular

9. Técnicas de articulações (Kansetsuwaza)

Ude garami – chave de braço


Ude hishigi juji gatame – imobilização com deslocamento cruzado do braço
Ude hishigi waki gatame – imobilização com deslocamento do braço na axila
Ude hishigi ude gatame – imobilização com deslocamento do braço usando o braço
Ude hishigi te gatame – imobilização com deslocamento do braço usando a mão
Ude hishigi hara gatame – imobilização com deslocamento do braço usando a barriga
Kannuki gatame – imobilização com travamento
Hiza gatame – imobilização com o joelho
Gyaku juji gatame – imobilização cruzada invertida
Ashi gatame – imobilização com a perna

10. Chaves de perna:

Kata ashi hishigi – deslocamento de uma perna


Ryo ashi hishigi – deslocamento de duas pernas
Ashi dori garami – chave de perna embaraçada
Hiza hishigi – deslocamento de joelho
Tate shiho hiza hishigi – deslocamento de joelho na posição vertical para os 4 lados
Ashi makikomi – enrolamento de perna
Kani garami – chave do caranguejo
Ashi kannuki – travamento de perna
Hiza tori garami – chave de joelho

11. Chaves de pescoço:

Kubi hishigi – deslocamento de pescoço


Osae hishigi – deslocamento com imobilização
Tate hishigi – deslocamento na vertical
Gyaku hishigi – deslocamento invertido
Tomoe hishigi – deslocamento em círculo
Kesa gatame kubi hishigi – deslocamento de pescoço em imobilização com gravata

12. Técnicas proibidas (Kinshiwaza)

Ashi garami – chave de perna


Do jime - estrangulamento
Kani basami – tesoura do caranguejo
Kawazu gake – gancho do sapo

13. Budo e bujutsu

Farei uma breve explicação sobre a diferença entre as duas expressões, sendo que “budo” significa “o caminho do
guerreiro”, e “bujutsu” traduz-se por “arte marcial”, ou “arte de guerra”.
“Marcial” por sua vez reporta ao Deus Marte da guerra, na mitologia romana, pois os romanos acreditavam que tinham
adquirido suas técnicas de guerra diretamente daquela divindade.
“Jutsu” significa literalmente “técnica” ou “arte”. As artes marciais voltavam-se exclusivamente à utilização de técnicas
para matar o adversário no campo de batalha.
Contudo, com o início da era Meiji (e restauração do poder do Imperador), que representou, entre outros, o fim da
classe guerreira (os samurais), acabaram-se as guerras internas, e a necessidade de simplesmente saber matar no
campo de batalha, onde o termo “bujutsu” deu lugar ao “budo”, ou seja, as artes marciais evoluíram de simples formas
de matar (jutsu) para a introdução de filosofia nestas artes (do), preservando sua identidade guerreira.
Desta forma, o ju-jutsu deu lugar ao judô, assim como o kenjutsu e o kendo, o aikijutsu e o aikido, e assim por diante.
Em resumo, o “jutsu” se refere simplesmente à prática de técnicas de combate, enquanto que o “do” vai mais além,
mostrando ao praticante o caminho, a filosofia por trás da arte, ajudando-o a evoluir como ser humano, e não
simplesmente ser uma máquina de matar.

15. Regras de pronúncia em japonês


O japonês utiliza um alfabeto silabário, o que implica dizer que não se utilizam letras, mas sílabas. Abaixo, coloco o
alfabeto da forma como é normalmente transliterado para o “romaji” (o nosso alfabeto), com a pronúncia e exemplo no
português (quando necessário).

A I U E O - aqui, nenhuma dificuldade, salvo a letra “U”, que é falado um pouco expirado, como um sopro. As outras
letras tem os seguintes sons: A (como em “átomo”), E (como em “êxito”), I (como em “HaIti”) e O (como em “Ônibus”).
Não existe o som de “ó” no japonês, portanto, não se fala “judóka”, e sim “judôka”

KA KI KU KE KO – sem dificuldades
SA SHI SU SE SO – algumas observações:
SA – mesma pronúncia do português. A ressalva é que quando no meio da palavra, não adquire som de “za”, como na
palavra “casa”. Por exemplo, na palavra “hasami” (tesoura), lê-se “hassami”
SHI – não existem o som “si” no japonês, como na palavra “sinal”. Em vez disso, utiliza-se o “shi”, com som de “xi”,
como em “xícara”
SU – o som da letra “U” nesta sílaba é pouquíssimo pronunciado. Fica mais para o som de um “SS” (S duplo), como se
a palavra “máscara” pronunciássemos “máSScara”. Exemplo é a palavra japonesa “OSU”, forma corriqueira de
cumprimento entre praticantes de artes marciais, que pronuncia-se “OSS”.

TA CHI TSU TE TO – Observações:


CHI – é falado como o “ti” da palavra “time”
TSU – não existe o som “tu” em japonês, em seu lugar, o correspondente é “tsu”

NA NI NU NE NO – nenhuma dificuldade
HA HI FU HE HO – Observações:
Quanto às letras HA HI HE HO, são faladas com som de R como nas palavras “rato”, “rico”, “represa” e “roubo”,
respectivamente.
A única dificuldade é com relação à letra “FU”. Não existe o som de “HU”, e sim “FU”, que também não é falado
exatamente como na palavra “futebol”. É mais um intermediário entre o que seria o nosso “fu” e “hu”, é falado expirado,
com a boca entreaberta.
MA MI MU ME MO – sem dificuldades
YA YU YO – sem dificuldades. Não existem as letras “ye” ou “yi”.
RA RI RU RE RO – falados respectivamente como nas palavras “baRAlho”, “caRInho”, “baRUlho”, “paREde” e
“gaROto”

WA WO – Observações:
WA – é pronunciado “UÁ”, como na palavra inglesa “water”, mas com o A bem aberto.
WO – não é utilizado em nenhuma palavra, apenas como partícula que designa na frase o objeto direto. De qualquer
forma, não se pronuncia “UÔ”, mas simplesmente “Ô”. Exemplo: “Ki wo tsuke” (“Juntem seus espíritos”, ou “Juntem sua
energia”. Traduz-se normalmente por “atenção”)

N – é a única letra não acompanhada de vogal. Aparece em palavras como “hoNda” e “saN”
Além desses, existem sinais ortográficos que mudam o som destas letras. Assim, ocorrem as seguintes mudanças:
KA KI KU KE KO se transformam respectivamente em GA GI GU GE GO (observação que GI e GE se pronunciam
como em “GUInada” e “foGUEte”)
SA SHI SU SE SO se transformam respectivamente em ZA JI ZU ZE ZO (observação que JI é pronunciado “DJI”)
TA CHI TSU TE TO se transformam em DA JI DZU DE DO (este JI também se pronuncia “DJI”)
HA HI FU HE HO se transformam em BA BI BU BE BO (sem dificuldades) ou PA PI PU PE PO (idem)
Aqui cabe esclarecer que muitas vezes as palavras que começam com uma dessas letras que recebem o sinal
ortográfico mudam de som ao serem combinadas a uma anterior. É por isso que palavras como “KURUMA” (que
significa “carro” ou, no judô, “giro”), quando combinada com a palavra “KATA” (ombro), pronuncia-se “KATA-GURUMA”,
e não “kata-kuruma”. Outros exemplos: KOSHI (quadril) – hane-GOshi; HARAI (varrida) – de ashi BArai; SHIME
(estrangulamento) – juji-JIme.

Outras observações:
1. as letras A, KA, SA, TA etc sempre são faladas abertas, mesmo que depois delas haja um “N”. Temos a tendência de
nasalisar o A anterior a um N, como na palavra “Santos”, mas na verdade isso não acontece no japonês. Por exemplo,
o número 3 – “san”, não se fala “sãn”, mas sim “sán”.
2. Quando uma letra aparece dobrada, significa que há uma pequena “quebra” na pronúncia da palavra. Por exemplo,
“ippon”, lê-se “ip-pon”, com uma pequena quebra entre os dois “P”
3. Algumas letras ainda podem ser combinadas com as letras YA, YU e YO, formando novos sons, como JI+YU=JU (da
própria palavra JUDÔ, que se pronuncia “DJUdo”), GI+YA=GYA (pronuncia-se “guiá”)
4. As vogais isoladas A I U E quando colocadas após outra letras prolonga o seu som. A palavra “judô”, por exemplo,
na verdade escreve-se “juudou” em japonês (a letra “U” quando posposta a uma sílaba com “O”, prolonga o som o “O”).
Assim, a forma correta de pronunciar “judô” é “djuudoo”. Normalmente, as sílabas alongadas são grafadas com um
traço em cima. Exemplo: Jūdō.
5. Não existem sílabas tônicas no japonês: todas as sílabas da palavra têm a mesma intensidade. Assim, ao contrário
do que ocorre no português, onde uma sílaba normalmente é mais forte do que as demais (exemplo, a sílaba “cí” da
palavra “facínora”), no japonês, todas as sílabas têm a mesma força. Veja este gráfico:
16. Créditos
Todo este material foi retirado da comunidade Judô, do Orkut, sendo do autor todos os créditos por ter organizado este
conteúdo em um só tópico da comunidade. É possível acessar a versão original através do link abaixo:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=67398&tid=5287302855337008081&na=1&nst=1
Vale a pena também consultar um dicionário Japonês-Inglês de termos marciais, através do link abaixo:
http://pages.prodigy.net/david_wolfe/pmaa/
A compilação e formatação deste material neste documento foram realizadas pela equipe de Judô – CTJ:
http://www.judoctj.com.br

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