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2009-2010
DE AGRUPAMENTO
PROJECTO CURRICULAR
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALFREDO DA SILVA
2009/2010

ÍNDICE
5
Introdução

6
1. PRIORIDADES DO AGRUPAMENTO

7
1.1. Metas a atingir

9
2. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

9
2.1. Enquadramento

9
2.2. Perfil da criança à entrada no ensino básico

10
3. ENSINO BÁSICO

10
3.1. Competências gerais

11
3.2. Perfil do aluno no final do 1º ciclo

11
3.3. Perfil do aluno no final do 2ºciclo

12
3.4. Perfil do aluno à saída do ensino básico

13
3.5. Gestão Curricular – Articulação entre níveis de educação e ensino

14
3.5.1. Articulação entre a educação pré-escolar e o 1º ciclo

16
3.5.2. Articulação entre o 1º e o 2º ciclo

16
3.5.3. Articulação entre o 2ºciclo e o 3º ciclo

17
4. ESTRUTURA CURRICULAR

17
4.1. Pré-escolar

18
4.2. 1º Ciclo

20
4.3. 2º Ciclo

21
4.4. 3º Ciclo

22
4.4.1. CEF

24
4.5. Opções Curriculares

24
4.6. Orientações para as Áreas Curriculares Não Disciplinares

5. ORIENTAÇÕES PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS 26


ESPECIAIS
26
5.1. No âmbito da Educação Especial

5.2. No Âmbito do Apoio Educativo 27

29
6. PROJECTOS

29
6.1. Projectos / Clubes

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30
7. ESTRUTURA DA AVALIAÇÃO

30
7.1. Princípios Orientadores

32
7.2. Critérios de avaliação

33
7.2.1. Pré-escolar

34
7.2.2. Ensino Básico

35
a) 1º ciclo

36
b) 2º e 3º ciclo

36
c) Avaliação das Áreas curriculares não disciplinares

7.3. Critérios de retenção 37

38
7.4. Efeitos da avaliação sumativa

38
7.5. Condições especiais de progressão

39
7.6. Avaliação Extraordinário

40
7.7. Revisão dos resultados da avaliação

40
8. ORIENTAÇÕES PARA A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

8.1. Linhas Orientadoras de acção do Director de Turma e do 40


Professor Titular de Turma
40
a) Na relação com os alunos

41
b) Em relação aos Professores da turma

41
c) Em relação aos Encarregados de Educação

d)Tarefas organizativas/administrativas a desenvolver pelo 42


Professor titular de turma/Director de Turma
42
8.2. Critérios de Constituição de Turmas

42
8.3. Critérios de Distribuição de Serviço

43
9. ORIENTAÇÕES PARA O PLANO CURRICULAR DE TURMA

43
9.1. Orientações para o Plano Curricular de Turma

44
9.2. Cronograma das Actividades Pedagógicas

45
10. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

47
ANEXOS

47
A- Conteúdos programáticos por disciplina

47
B- Competências por ano e por área/disciplina

47
C- Projectos e Clubes

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Índice Quadros
Quadro 1. Metas a atingir 7
Quadro 2.Estruturas de Orientação Educativa 14
Quadro 3. Horário Currículo Pré-Escolar 17
Quadro 4. Horário Currículo 1º Ciclo 18
Quadro 5. Horário Currículo 2º Ciclo 20
Quadro 6. Horário Currículo 3º Ciclo 21
Quadro 7. CEF 23
Quadro 8. Opções Curriculares 24
Quadro 9. Temáticas Área Projecto 25
Quadro 10. Projecto Educação para a Saúde 25
Quadro 11. Projecto /Clubes 29
Quadro 12. Critérios gerais avaliação Pré-Escolar 34
Quadro 13. Critérios gerais avaliação 1º Ciclo 35
Quadro 14. Classificação instrumentos avaliação 1º Ciclo 35
Quadro 15. Critérios gerais avaliação 2º/3º Ciclo 36
Quadro 16. Orientações Plano Curricular de Turma 43
Quadro 17. Cronograma Planificação Actividades Pedagógicas 44
Quadro 18. Avaliação PCA 45

Índice Figuras
Figura 1. Elementos Avaliação 34

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INTRODUÇÃO

O Projecto Curricular do Agrupamento de Escolas Alfredo da Silva é o documento


que consagra as orientações que adequam as Orientações Curriculares para a Educação
Pré-Escolar e o Currículo Nacional do Ensino Básico ao Agrupamento, pela definição das
prioridades curriculares, sendo o suporte para a elaboração dos Projectos Curriculares de
Turma.
O presente Projecto Curricular de Agrupamento (PCA) abrange a educação Pré-
Escolar, o 1º, o 2º e o 3º Ciclo, e estabelece as formas de organização e de condução dos
processos de ensino e de aprendizagem atendendo às prioridades que foram estabelecidas
para este Agrupamento, com base no contexto social e económico do meio onde,
geograficamente, os estabelecimentos de educação e ensino se inserem.
No ano lectivo 2009/2010 dá-se início a um novo ciclo. Será um ano de
aprofundamento do trabalho iniciado, mas também de implementação de novas
estratégias, em função das dificuldades diagnosticadas/sentidas, na procura de soluções
mais adequadas para cada aluno, tendo como meta o seu sucesso educativo e pessoal.
O investimento na Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos, inserida na
rede de Bibliotecas Escolares, através da actualização do seu acervo, a grande
disponibilidade de material informático, a dinamização de projectos de variada índole, a
aposta na articulação entre ciclos, a oferta variada de actividades extracurriculares, o
reforço no apoio aos alunos, entre outras, constituem estratégias através das quais o
Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa.
Entendemos que o Agrupamento deve assumir-se como um espaço privilegiado de
educação para a construção do futuro e que deve integrar e articular na sua oferta
educativa, experiências de aprendizagem diversificadas, criando espaços de envolvimento
dos alunos e assegurando uma participação activa, de acordo com o nível etário, no seu
processo de ensino e aprendizagem.
Este Projecto Curricular de Agrupamento pretende definir as prioridades
pedagógicas assumidas, a organização geral, as competências essenciais em cada área
curricular e as actividades de enriquecimento curricular oferecidas.
Tendo em conta a problemática diagnosticada, torna-se indispensável privilegiar
aspectos relacionados com princípios, valores e atitudes. Queremos ser um Agrupamento
que contribua para a formação integral de cada criança/aluno, como cidadãos
responsáveis, activos, críticos e participativos bem como que a expectativa para a
continuação dos estudos seja fortificada de forma a permitir a integração na vida activa.

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1. Prioridades do Agrupamento

As metas e os objectivos específicos que constam do Projecto Educativo de


Agrupamento (PEA), entendido como documento orientador da acção educativa,
constituem-se como prioridades, e concretizam-se no planeamento anual (Plano Anual de
Actividades – PAA) e nas estratégias pedagógicas de desenvolvimento do Currículo
Nacional, adequadas sempre que possível ao contexto social e cultural do Agrupamento
(Projecto Curricular de Agrupamento - PCA).
Tendo em conta o diagnóstico no PEA, elegemos para todos os níveis e ciclos de
ensino do Agrupamento, ao nível da gestão curricular, as seguintes competências
prioritárias:
1- Valorizar a Língua Portuguesa na sua componente de comunicação oral e escrita;
2- Melhorar a competência matemática;
3- Promover a aquisição e interiorização de métodos de trabalho e de estudo;
4- Desenvolver atitudes consentâneas com uma cidadania activa, consciente e
responsável, propiciando a socialização e a inclusão de todos os alunos;
5- Promover o desenvolvimento de valores, atitudes e padrões de comportamento
que contribuam para a formação de cidadãos conscientes, críticos e participativos numa
sociedade democrática;
6 - Contribuir para a total inclusão de todos os alunos com necessidades educativas
específicas, no Agrupamento e na sociedade;
7- Dar continuidade ao processo de melhoria, em parceria com a autarquia, das
condições físicas e materiais das diversas instalações escolares, nomeadamente dos
espaços exteriores;
8- Aprofundar o relacionamento entre elementos da comunidade escolar e extra-
escolar, consolidando as parcerias já existentes.

Neste PCA procurar-se-á contribuir para as mudanças necessárias, ao nível das


fragilidades encontradas na organização e gestão curricular; assim as metas preconizadas
neste âmbito são as seguintes:
1- Criar condições e mecanismos que conduzam à melhoria das situações de ensino-
aprendizagem e de organização do currículo, promovendo o trabalho colaborativo entre
professores e a adopção de estratégias de diferenciação pedagógica;
2- Efectivar a articulação curricular entre os níveis e ciclos de educação e ensino do
Agrupamento, valorizando os saberes dos alunos definidos nos perfis de transição;
3- Avaliar aprendizagens e competências de forma contínua e formativa,
fomentando a auto e hetero-avaliação e centrando o processo de avaliação não só nos
resultados, mas também nos processos.

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Naturalmente que outras prioridades são preconizadas no Projecto Educativo e


perspectivam metas em diversas áreas, no desporto escolar, nos intercâmbios
interescolares, na melhoria de Projectos de Turma, na orientação vocacional dos alunos do
3º ciclo, na dinamização de actividades de enriquecimento curricular nos diversos níveis de
ensino, da componente de apoio à família e de outras actividades lúdicas, na
implementação e continuidade de projectos, no redimensionamento da rede escolar e no
acompanhamento dos alunos provenientes de agregados familiares disfuncionais.
O Projecto Curricular de Agrupamento reflecte o esforço, que tem vindo a ser
desenvolvido por todos os departamentos, do Pré-Escolar ao 3º ciclo, em adequar as suas
planificações, indo ao encontro das competências de cada ciclo e procurando as melhores
respostas educativas para a população escolar que frequenta este Agrupamento.
Aspectos como a interdisciplinaridade merecem especial tratamento pela promoção
da articulação transversal e vertical de conteúdos e procedimentos pedagógicos com vista
à aferição de critérios e produção de uma planificação conjunta de actividades curriculares.
Procura-se através da flexibilização curricular, propor, seleccionar e aplicar métodos
de ensino individualizado em função das capacidades dos alunos e desenvolver estratégias
que permitam aos alunos com NEE, bem como aos alunos cuja língua materna não é o
Português, atingir as competências essenciais de cada ciclo.

1.1. Metas/ Finalidades a atingir

Quadro 1. Metas a atingir

METAS:

 Taxa de sucesso escolar global (no conjunto dos três ciclos) acima de 96%;

 Taxa de sucesso escolar no 1º ciclo (no conjunto do 2º, 3º e 4º ano) igual ou


superior a 97%;

 Taxa de sucesso escolar no 2º ciclo (no conjunto do 5º e do 6º ano) igual ou


superior a 96%;

 Taxa de sucesso escolar no 3º ciclo (no conjunto do 7º, 8º e 9º ano) igual ou


superior a 95%.

 Melhorar a qualidade do sucesso escolar nas diversas áreas/disciplinas.

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FINALIDADES

Até 2013 conduzir o Agrupamento a um desempenho que:

 Assegure o aumento da taxa de sucesso em todos os anos de escolaridade;


 Traduza um processo de mudança da instituição no sentido de desenvolvimento de
uma cultura de responsabilidade e participação que afecte todas as dimensões da sua
actuação;
 Assegure a criação e desenvolvimento de competências e apetências que efectivem a
possibilidade de aprender ao longo da vida;

 Possibilite que o Agrupamento se constitua como primeira escolha da maioria dos


alunos da sua área geográfica.

Capaz de:

 Suscitar uma mudança na cultura do Agrupamento, desenvolvendo nos professores


hábitos de participação e competências de trabalho colaborativo;

 Proporcionar momentos/modalidades de formação que permitam uma melhor


articulação entre as perspectivas teóricas e a prática dos docentes e não docentes na
sala de aula e na escola.

 Promover a utilização por parte dos professores de estratégias de ensino que se


traduzam por uma maior eficácia da aprendizagem dos alunos;

 Promover uma gestão mais eficaz do currículo escolar;

 Desenvolver a articulação entre todos os níveis de educação e ensino leccionados no


Agrupamento;

 Melhorar o funcionamento de todos os sectores;

 Desenvolver uma cultura de avaliação dentro do Agrupamento.

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2. Educação pré-escolar

2.1. Enquadramento

A Lei-Quadro da Educação Pré – Escolar (Lei nº 5/97 de 10 de Fevereiro) estabelece


como princípio geral que “a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no
processo de educação ao longo da vida sendo complemento da acção educativa da família,
com a qual deve estabelecer estreita relação favorecendo a formação e o desenvolvimento
equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser
autónomo, livre e solidário.” Esta relação será essencial para facilitar todo o processo
educativo.
A estreita relação entre Educadores e Professores, a compreensão do que se realiza
na educação pré-escolar e no 1º ciclo e também, a análise e o debate em comum das
propostas curriculares para cada um dos ciclos têm sido facilitadores desse processo.
A organização da intervenção do educador, proposta pelas Orientações Curriculares
para a Educação Pré-Escolar, estruturada em três áreas de conteúdo, Formação Pessoal e
Social, Expressão e Comunicação e Conhecimento do Mundo, fundamenta-se na
perspectiva de que o desenvolvimento e a aprendizagem são vertentes indissociáveis do
processo educativo, pressupondo a interligação entre estas duas vertentes e os conteúdos
das diferentes áreas.

2.2. Competências à entrada no ensino básico

A criança à entrada do ensino básico deve ser capaz de:


 Estabelecer relação com os outros e com o mundo numa atitude de
compreensão, solidariedade e respeito.
 Participar na vida em grupo, cooperando em tarefas e em projectos comuns.
 Estabelecer relação com realidades e valores diferentes desenvolvendo atitudes
de tolerância, aceitação e respeito pela diferença.
 Utilizar o jogo simbólico como forma de conhecimento, de enriquecimento do
imaginário e da criatividade.
 Expressar e comunicar utilizando linguagens múltiplas como meios de relação,
de informação e de sensibilização estética.
 Explorar as possibilidades do seu corpo, em si mesmo e nas relações com o
espaço e com os objectos.
 Adoptar comportamentos adequados ao desenvolvimento de uma consciência
cívica e ecológica.
 Reflectir, avaliar e ter espírito crítico.

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3. Ensino Básico

3.1. Competências gerais

O conceito de competência deve entender-se como a incorporação de


conhecimentos, capacidades e atitudes, num saber fazer em acção que permita alcançar a
apropriação de conceitos e processos numa perspectiva de valorizar o desenvolvimento de
capacidades de pensamento e de atitudes favoráveis à aprendizagem.
Dando ênfase ao conhecer, ao saber fazer e ao saber ser e estar, deverão ser
definidas, ao nível da escola e da turma, estratégias que promovam a responsabilização
dos alunos face a atitudes negativas como a agressividade, o desinteresse, a indisciplina e
os envolvam e motivem para atitudes positivas em relação à escola, que é a sua, e ao seu
futuro como cidadãos conscientes do seu papel na comunidade
Entende-se por competências específicas das diferentes disciplinas, os saberes
fundamentais, as aprendizagens consideradas centrais em cada uma das áreas
disciplinares, que permitam uma compreensão global, facilitadora da aquisição de
conhecimentos em anos de escolaridade subsequentes e uma atitude positiva face à
actividade intelectual e ao trabalho prático que lhe é inerente, alcançáveis através da
diversificação e dinamização do processo de ensino/aprendizagem.
Cada grupo de recrutamento deverá articular as competências específicas, por ciclo
e por ano, com os respectivos conteúdos disciplinares.
De acordo com o Currículo Nacional do Ensino Básico, as competências a alcançar
no final da educação básica têm como referentes os pressupostos da lei de bases do
sistema educativo, sustentando-se num conjunto de valores e de princípios como:

 A construção e tomada de consciência da identidade pessoal e social;


 A participação na vida cívica de forma livre, responsável, e solidária;
 O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às
suas pertenças e opções;
 A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão;
 O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo;
 O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho
e pelo estudo;
 A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e
preservação do património natural e cultural;
 A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos
que regulam o relacionamento com o saber e com os outros.

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3.2. 1º Ciclo – Perfil do aluno no final do 1º ciclo

O aluno em final do 1º ciclo deve ser capaz de:


 Utilizar diferentes saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos adequados
à observação, questionamento e compreensão do meio ambiente natural e social;
 Participar na vida da sala de aula, da escola e da comunidade de forma crítica,
responsável e solidária;
 Respeitar a diversidade cultural, religiosa, ou outra, respeitando e aceitando o
outro;
 Prestar atenção e comentar acontecimentos e problemas do quotidiano
mostrando curiosidade, envolvimento e capacidade de reflexão;
 Identificar e analisar criticamente algumas intervenções humanas no meio e
adoptar comportamentos de defesa e conservação do património cultural próximo bem
como do património natural;
 Demonstrar gosto pela arte como forma de apreender o mundo, recorrendo a
referências e conhecimentos próprios de cada área artística.
 Realizar actividades por iniciativa própria e estabelecer uma metodologia
personalizada de trabalho, organização de tarefas e métodos de estudo;
 Cooperar com os outros e colaborar nas actividades desenvolvidas em grupo;
 Manifestar hábitos de vida saudáveis, mostrando gosto pela prática da
actividade física e desportiva, respeito pelas normas de segurança pessoal e respeitando
regras para o uso colectivo dos espaços;
 Utilizar correctamente e de forma adequada a língua portuguesa nas situações
de comunicação criadas nas diversas áreas do saber e em diferentes contextos;
 Utilizar de forma correcta linguagens das diferentes áreas do saber, para
expressar o próprio pensamento, uma informação, uma ideia e uma intenção;
 Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar informação para a utilizar
adequadamente na resolução de questões, necessidades, problemas e concepção de
projectos;
 Manifestar a capacidade de encontrar estratégias de resolução de problemas;
 Manifestar sensibilidade e gosto pela aprendizagem de uma ou mais línguas
estrangeiras.

3.3. 2º Ciclo - Perfil do aluno no final do 2ºciclo

O aluno, no final do 2º ciclo, deve ser capaz de:


 Ser auto – crítico e capaz de fundamentar e assumir a sua posição.
 Respeitar a diferença, aceitando posições com pontos de vista diferentes.

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 Interpretar acontecimentos de acordo com as situações culturais, sociais e


geográficos.
 Utilizar os processos e conhecimentos científicos e tecnológicos apropriados para
compreender o meio ambiente natural e social.
 Contribuir para a protecção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para
a preservação do património.
 Realizar afirmações aplicando o sentido de apreciação estética.
 Ser autónomo, desenvolvendo métodos de trabalhos próprios.
 Cooperar com os outros e trabalhar em grupo.
 Reconhecer que a realidade não é estática, havendo uma necessidade de
actualização permanente, procurando informação diversificada.
 Desenvolver hábitos de vida saudáveis, actividade física e desportiva, de acordo
com os seus interesses, capacidades e necessidades.
 Utilizar com correcção a língua portuguesa em diferentes situações/contextos de
comunicação.
 Saber utilizar diferentes códigos de acordo com a necessidade de exprimir
verbalmente o seu pensamento nas diferentes áreas do saber.
 Seleccionar, recolher e organizar informação para resolução de situações e
problemas, segundo a sua natureza e tipo de suporte, nomeadamente o informático.
 Utilizar uma língua estrangeira em situações de comunicação básica.
 Aplicar a metodologia e os saberes científicos, nomeadamente os matemáticos,
na abordagem de situações da vida quotidiana.

3.4. 3º ciclo - Perfil do aluno à saída do ensino básico

O Aluno, à saída do ensino básico, deve ser capaz de:

 Participar na vida cívica de forma crítica, fundamentado e assumindo a


responsabilidade pelas opções e decisões tomadas.
 Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual ou outra, sendo tolerante
relativamente a pontos de vista diferentes ou contrários aos seus.
 Interpretar acontecimentos de acordo com os respectivos quadros de referência
históricos, sociais e geográficos.
 Utilizar os processos e conhecimentos científicos e tecnológicos apropriados para
compreender a realidade natural e social.
 Contribuir para a protecção do meio ambiente, para o equilíbrio ecológico e para
a preservação do património.

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 Desenvolver o sentido de apreciação estética do mundo, recorrendo a


referências e conhecimentos básicos no domínio das expressões artísticas.
 Estabelecer uma metodologia personalizada de trabalho e de aprendizagem.
 Cooperar com os outros e trabalhar em grupo.
 Reconhecer que há necessidade de actualização permanente face às constantes
mudanças tecnológicas e culturais, na perspectiva da construção de um projecto de vida
social e profissional.
 Desenvolver hábitos de vida saudáveis, actividade física e desportiva, de acordo
com os seus interesses, capacidades e necessidades.
 Utilizar, de forma adequada, a língua portuguesa de modo a reconhecer,
integrar-se e gerar diferentes situações de comunicação, de acordo com o respectivo
contexto e finalidades.
 Utilizar os códigos próprios das diferentes áreas do saber, aplicando-os conforme
a necessidade problemática, expressando verbalmente o pensamento próprio.
 Seleccionar, recolher e organizar informação para esclarecimento de situações e
resolução de problemas, segundo a sua natureza e tipo de suporte, nomeadamente o
informático.
 Utilizar duas línguas estrangeiras em situações do quotidiano, resolvendo as
necessidades básicas de comunicação e apropriação da informação, tanto no registo oral
como no escrito.
 Aplicar a metodologia e os saberes científicos, nomeadamente os matemáticos,
na abordagem de situações da vida quotidiana e resolução de problemas concretos.

3.5. Gestão Curricular – Articulação entre níveis de educação e ensino

A articulação entre níveis de educação e ensino inicia-se ao nível das diferentes


estruturas de orientação educativa coordenadas pelo Conselho Pedagógico,
operacionalizando-se nomeadamente através da execução do Plano Anual de Actividades
(PAA) e do PCT, nos planos de acção escolar e planificações das disciplinas e dos
departamentos.
No entanto torna-se necessário fazer de imediato a articulação vertical e horizontal
do currículo, no sentido de potenciar a continuidade dos estudos e o efeito cumulativo das
aprendizagens que precedem, numa lógica de sequencialidade progressiva.
Assim, as estruturas de orientação educativa que intervêm mais directamente na
gestão curricular e as suas competências são as seguintes:

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Quadro 2. Estruturas de orientação Educativa

Estruturas de Orientação Competências

 Definição das competências específicas e aprendizagens essenciais a


desenvolver na Educação Pré-Escolar, tendo em vista a concretização
Departamento Curricular da do PE;
Educação Pré-Escolar:  Análise e avaliação dos Projectos Curriculares de Grupo, partindo dos
pressupostos expressos no perfil de competências para as crianças dos
jardins-de-infância do Agrupamento, e dos objectivos e metas
definidas no PE.

 Definição das competências específicas a desenvolver, selecção de


conteúdos, promoção de actividades, articulação por anos e ciclos;
 Definição das aprendizagens que, de acordo com as áreas prioritárias
Departamentos Curriculares do
apontadas, concretizem as competências (específicas e transversais)
1º, 2º e 3º Ciclos:
previstas no Currículo Nacional;
 Adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras
medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir o
absentismo e o insucesso escolar.

 Planificação anual, trimestral e mensal de actividades, respeitando as


competências específicas e transversais definidas no Currículo
Conselhos de Ano-1º ciclo
Nacional;
Conselhos de Turma - 2º e 3º
 Definição das situações de aprendizagem a privilegiar;
ciclos:
 Análise e avaliação dos Projectos Curriculares de Turma, partindo dos
pressupostos destacados no trabalho de articulação, nos objectivos e
metas definidas no PE.

Os docentes titulares da turma, das disciplinas e de educação especial que integram


a equipa pedagógica são responsáveis pela evolução das aprendizagens dos alunos, sob a
supervisão do director de turma.

3.5.1. Articulação entre a educação pré-escolar e o 1ºciclo

A articulação entre as várias etapas do percurso educativo implica uma


sequencialidade progressiva, conferindo a cada etapa a função de completar, aprofundar e
alargar a etapa anterior, numa perspectiva de continuidade e unidade global da
educação/ensino.
Os Educadores de Infância e Professores do 1º C.E.B. têm demonstrado uma atitude
proactiva na procura desta continuidade/ sequencialidade, não deixando de afirmar a
especificidade de cada etapa, porém criando condições para uma articulação efectiva entre
as duas etapas. Esta articulação envolve estratégias de articulação que passam não só pela
valorização das aquisições feitas pela criança no Jardim-de-Infância, mas também com a
familiarização com as aprendizagens escolares formais.

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O Processo Individual da criança que a acompanha na mudança da Educação Pré-


Escolar para o 1º ciclo, assume particular relevância, enquanto elemento facilitador da
continuidade educativa.
Nesta perspectiva, apresentam-se algumas estratégias facilitadoras de articulação,
que têm vindo a ser aplicadas/realizadas, conjuntamente, pelos educadores e professores
do 1º ciclo:
1. Estabelecer contactos, formais e informais, com os professores do 1º ciclo no
sentido de em conjunto se estabelecer uma compreensão do que se realiza na educação
pré-escolar e no 1ºciclo e também a análise e debate em comum das propostas
curriculares para cada um destes ciclos.
2. Planificação e desenvolvimento de projectos/actividades comuns, a realizar ao
longo do ano lectivo, que implicam a participação dos educadores, professores do 1º ciclo e
respectivos grupos de crianças;
3. Organização de visitas das crianças de 5 anos às salas do 1º ciclo como meio de
colaboração e conhecimento mútuo;
4. No final do ano lectivo, a educadora e o professor do 4º ano do 1º ciclo (que irá
receber as crianças no ano lectivo seguinte), articulam estratégias no sentido de promover
a sua integração e o acompanhamento do seu percurso escolar, através de reuniões para
a:
a) Passagem do processo individual da criança;
b) Troca de informação sobre o trabalho desenvolvido no Jardim-de-infância, de
modo a que o professor do 1º ciclo, ao elaborar o seu Projecto Curricular de Turma possa
assegurar a continuidade e sequencialidade do percurso escolar das crianças.
c) Troca de informações sobre a criança, o seu desenvolvimento e as aprendizagens
realizadas.

No âmbito desta articulação propõe-se ainda:


a) A entrega do Projecto Curricular de Grupo ao professor do 1º Ano;
b) Planificação da 1ª reunião de pais/encarregados de educação (no 1º ciclo) para
que a educadora possa estar presente e colabore com o professor no acolhimento dos pais
e preparação da recepção às crianças.
c) A educadora deve manter um contacto regular com as crianças e com o professor
do 1º ciclo, ao longo de todo o 1º Ano de escolaridade, de modo a acompanhar o seu
percurso, e facilitar a transição.
Nesta perspectiva de articulação curricular, ao longo do ano, agendar-se-ão
reuniões entre:
- As educadoras e os professores do 1º Ano com o objectivo de apoiar a transição
para o 1º ciclo – 1º e 2º período.

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- As educadoras e os professores de 4º Ano com o objectivo de definir em conjunto


estratégias de actuação para a transição das crianças ao ensino básico – 3º período.

3.5.2. Articulação entre o 1º e o 2ºciclo

Numa perspectiva de articulação curricular ao longo do ano, para além das reuniões
das Estruturas de Orientação Educativa deverão realizar-se reuniões entre os professores
de 4º ano e os professores de Língua Portuguesa e Matemática, do 2º ciclo, uma vez por
período, com o objectivo de promover a definição conjunta de estratégias de actuação para
o desenvolvimento de competências nos alunos e troca de experiências, de forma a facilitar
a integração dos alunos no 2.º ciclo e garantir a sequencialidade.
As reuniões entre os professores titulares de turma do 1º ciclo e os professores de
Matemática estão também contemplados no Plano da Matemática.
No início de Julho, realizar-se-á a reunião de transição de ciclo, na qual os
professores do 1º ciclo entregam os processos dos alunos e referenciam os casos
problemáticos, em termos de comportamento e aprendizagem.

3.5.3. Articulação entre o 2º e o 3º ciclo

Na mesma perspectiva de articulação curricular, além das reuniões previstas de


Departamento Curricular, realizar-se-ão ao longo do ano reuniões entre os professores das
disciplinas de maior insucesso do 7º ano, no 3º período, e os professores das disciplinas
correspondentes, do 6º ano, para garantir a sequencialidade entre os dois ciclos.
São constituídas, no 2º e 3º ciclo, equipas pedagógicas que integram os docentes
das diferentes disciplinas do ano de escolaridade e que asseguram o acompanhamento das
turmas ao longo do ciclo de ensino. Estas equipas pedagógicas devem iniciar funções após
o termo do período da renovação da matrícula dos alunos, desenvolvendo o trabalho de
constituição da turma, bem como a análise do percurso escolar dos alunos.
Cabe ao conselho de turma, sempre que possível, em momento anterior à
elaboração dos horários para o ano lectivo seguinte, efectuar o diagnóstico, identificar as
características e dificuldades de aprendizagem dos alunos da turma, assim como a
elaboração do plano curricular da turma, concretizando planos e estratégias para colmatar
as dificuldades e necessidades diagnosticadas.

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4. Estrutura Curricular

Tendo como base as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, o


Currículo Nacional e atendendo à especificidade do meio onde se insere o Agrupamento,
foram definidas opções curriculares, opções ao nível da oferta formativa, actividades de
enriquecimento curricular e algumas orientações metodológicas fundamentais, com vista à
consecução dos objectivos e finalidades do Projecto Educativo.
Os currículos serão desenvolvidos em horários:

4.1. Pré-escolar
Quadro 3. Horário Currículo Pré-Escolar

ÁREAS CURRICULARES

Área da Formação Pessoal e Social

Área da Expressão e Comunicação 25 Horas Semanais

Área do Conhecimento do Mundo

Actividades no âmbito da Componente de Apoio à Família (CAF) das 7.30h às 9.00h e das 15.00h às 19.30h (de acordo
com o horário de trabalho dos pais).

Área da Formação
Área da Expressão e Comunicação Área do Conhecimento do Mundo
Pessoal e Social

Visa promover: Visa desenvolver: Visa estimular/fomentar:

- Interesse e
- Atitudes; - Expressão - Linguagem - Curiosidade; conhecimento das
- Valores; Física/Motora; oral; - Experimentação; ciências;
- Inserção na sociedade; - Expressão - Abordagem à - Atitude crítica; - Interesse e
- Socialização; Musical; escrita; - Observação; conhecimento sobre
- Autonomia; - Expressão - Domínio da saúde;
Plástica; Matemática. - Conhecimento e
- Expressão valorização do meio
Dramática. ambiente.

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- Persistência nas tarefas e conclusão das mesmas


Área de Formação Pessoal e Social - Conhecer e aplicar regras
- Interiorização de rotinas diárias

- Adquirir vocabulário diversificado


Linguagem oral - Aplicar terminologia correcta
- Articular correctamente as palavras
Área de expressão e comunicação

- Direccionalidade gráfica
Abordagem à escrita - Leitura a começar pela esquerda…
- De cima para baixo

- Lateralidade
Expressão motora - Dominância lateral definida
- Posicionamento e orientação no espaço

- Seriação: noção de conjunto / conjunto vazio


- Relação espacial
Domínio da Matemática
- Sequência e tempo
- Relação número / quantidade

- Realização de experiências
Conhecimento do Mundo
- Utilização e rentabilização das NTIC

- Pontualidade / Assiduidade
- Respeito pelas horas de sono necessárias ao bem-estar do
Relação Escola Família aluno.
- Benefícios de uma utilização adequada e articulação correcta do
vocabulário.

4.2. 1º Ciclo
Quadro 4. Horário Currículo 1º Ciclo

Componentes do Currículo

Língua Portuguesa
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

Áreas Curriculares Matemática


Disciplinares Estudo do Meio
Áreas de Expressão
Total: 25 horas
Áreas Curriculares Não Disciplinares:
Formação Cívica
Estudo Acompanhado
Formação Pessoal e Área de Projecto
Social
Áreas curriculares não disciplinares de frequência Total: 26 horas
facultativa – EMRC (b): 1 hora

Actividades de Enriquecimento Curricular - AEC (10 horas semanais)

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Carga horária semanal


ÁREAS CURRICULARES
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

DISCIPLINARES Língua Portuguesa 7+1 a) 7+1 a) 7+1 a) 7+1 a)

Matemática 7 7 7 7

Estudo do Meio 5 b) 5 b) 5 b) 5 b)

Áreas de Expressão 1 1 1 1

NÃO Estudo Acompanhado


DISCIPLINARES
Área de Projecto 4 4 4 4

Formação Cívica

Total 25 Horas
Actividades de Apoio ao Estudo 90m 90m 90m 90m
Enriquecimento
Curricular –AEC
Inglês 90m 90m 135m 135m

Actividade Física /
135m 135m 135m 135m
Desportiva c)

Música 90m 90m 90m 90m

Expressão Plástica 45m 45m

a) 1 hora de Plano Nacional de Leitura;


b) 2.30 horas no âmbito do Ensino Experimental das Ciências;
c) Nas escolas a funcionar em regime duplo haverá 90m de actividade física/desportiva.

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4.3. 2º ciclo
Quadro 5. Horário Currículo 2º Ciclo

Carga horária semanal (x 90m)


ÁREAS CURRICULARES
5º ano 6º ano Total ciclo

Línguas e Estudos Sociais a) 5,5 6

Língua Portuguesa 1+1 1 + 1 + 0,5


10,5
Língua Inglesa 1 + 0,5 1 + 0,5

História e Geografia de Portugal 1 + 0,5 1 + 0,5


DISCIPLINARES

Ciências Exactas e da Natureza b) 3,5 3,5

Matemática 1+1 1+1 7

Ciências da Natureza 1 + 0,5 1 + 0,5

Educação Artística e Tecnológica 3 3

Educação Visual e Tecnológica d) 1+1 1+1 6

Educação Musical 1 1

Educação Física 1,5 1,5


3
Educação Física 1 + 0,5 1 + 0,5

FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Estudo Acompanhado c) 1 + 0,5 1


ACND

Área de Projecto d) 1 1 5,5

Formação Cívica e) 1 f) 0,5

Educação Moral e Religiosa Católica ou


Opção 0,5 0,5 1
Educação Moral e Religiosa Evangélica

Desenvolvimento da Competência Comunicativa - 0,5 0,5

Total 17 17 34

a) e b) Disciplinas preferencialmente leccionadas pelo mesmo professor de acordo com os recursos da Escola.

c) Assegurado em regime de par pedagógico por docentes das Áreas Disciplinares de Línguas e Estudos Sociais e
Ciências Exactas e da Natureza.

d) Assegurada em regime de par pedagógico.

e) Assegurada pelo Director de Turma.

f) Atribuído 0,5 bloco por decisão de Escola.

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4.3. 3º Ciclo
Quadro 6. Horário Currículo 3º Ciclo

Carga horária semanal (x 90m)


ÁREAS CURRICULARES
7º ano 8º ano 9º ano Total ciclo
Língua Portuguesa 2 2 2
6
Língua Portuguesa 1+1 1+1 1+1

Línguas Estrangeiras 3 2,5 2,5

Língua Inglesa 1 + 0,5 1 1 + 0,5 8

Língua Francesa 1 + 0,5 1 + 0,5 1

Ciências Humanas e Sociais 2 2,5 2,5

História 1 1 1 + 0,5 7

Geografia 1 1 + 0,5 1

Matemática 2 2 2
6
Matemática 1+1 1+1 1+1
Disciplinares

Ciências Físicas e Naturais 2 2 2,5

Ciências Naturais 1 1 1 6,5

Ciências Físico-Químicas 1 1 1 + 0,5

Educação Artística/Tecnológica 2 2 1.5

Educação Visual 1 1

Educação Tecnológica a) a)
5,5
Cerâmica Artística (opção) a) a) 1,5 b)

Expressão Plástica (opção) a) a)

Educação Musical (opção) a) a)

Educação Física 1,5 1,5 1,5


4,5
Educação Física 1 + 0,5 1 + 0,5 1 + 0,5

Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação 1 1

FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

Estudo Acompanhado c) 1 1 0,5


ACND

Área de Projecto d) 1 1 1 7

Formação Cívica e) 0,5 0,5 0,5

Opção Educação Moral e Religiosa Católica ou outras confissões 0,5 0,5 0,5 1,5

Oficina de Comunicação e escrita 0,5 - -


1
Educação para a Cidadania - 0,5 -

Total 18 18 18 54

a) Disciplina de organização semestral com um bloco de 90 minutos; metade da turma tem Educação Tecnológica,
a outra metade tem a disciplina de opção.
b) No 9º ano do conjunto das disciplinas que integram os domínios artístico e tecnológico, os alunos escolhem
uma única disciplina das que frequentaram nos 7º e 8º anos.
c) Leccionado pelo professor de Matemática (Plano da Matemática)
d) Leccionada por um professor do Conselho de Turma.
e) Assegurada pelo Director de Turma.
e) Atribuído 0,5 bloco por decisão da Escola.

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4.4.1. Curso de Educação e Formação

O Decreto-Lei 6/2001, artigo 11º, possibilita a diversificação das ofertas


curriculares, visando assegurar o cumprimento da escolaridade obrigatória e combater a
exclusão social. Para tal, as escolas dispõem de dispositivos de organização e gestão do
currículo, destinadas especialmente aos alunos que, com 15 anos ou mais, revelam
insucesso escolar repetido e/ou problemas de integração na comunidade escolar educativa
os quais, para além do formação escolar, podem conferir um certificado de qualificação
profissional. Para alcançar tal objectivo, compete à escola, no desenvolvimento da sua
autonomia e no seu projecto educativo conceber, propor e gerir outras medidas específicas
da oferta curricular.
Por conseguinte, o Despacho Conjunto 453/2004 de 27 de Julho (rectificação nº
1673/2004) prevê a criação dos cursos de educação e formação e respectivo regulamento
(referencial curricular e procedimentos de organização, desenvolvimento, avaliação e
acompanhamento). São objectivos destes cursos o cumprimento e conclusão do ensino
básico de carácter obrigatório, o desenvolvimento de competências fundamentais para a
educação ao longo da vida, a melhoria da auto-estima, a aquisição de uma maior
autonomia pessoal e uma maior integração social e profissional através de uma certificação
na respectiva área de formação.
A organização dos cursos é determinada por um conjunto de competências de índole
pessoal e técnica exigíveis para acesso à respectiva qualificação, tendo em conta as
características e condições de ingresso dos formandos e as exigências do mercado de
trabalho, recorrendo-se à utilização de estratégias pedagógicas diferenciadas no sentido da
promoção do sucesso educativo e da implementação de um plano para uma adequada
transição para o mercado de trabalho ou para percursos subsequentes de formação.
Neste âmbito, o Cursos de Educação e Formação a funcionar neste Agrupamento de
Escolas, no ano lectivo 2009/2010, é o seguinte:

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CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Práticas Técnico-Comerciais– Nível 2 – tipo2


Quadro 7. CEF

1ºAno 2ºAno Total


Disciplinas
(36 semanas) (28+6 horas) (Horas)

Língua Portuguesa 108 h 84 h 192 h

Língua Estrangeira 108 h 84 h 192 h

Cidadania M A 108 h 84 h 192 h

TIC 54 h 42 h 96 h

HSST 30 h - 30

Educação Física 54 h 42 h 96 h

COMPONENTE DE FORMAÇÃO SOCIO-CULTURAL TOTAL 798 h

Matemática 108 h 105 h 213 h

Actividades
81 h 42 h 123 h
económicas

COMPONENTE DE FORMAÇÃO CIENTÍFICA TOTAL 336 h

Form.tecn. - 1 108h 105 213

Form.tecn. - 2 162h 63 225

Form.tecn. - 3 108h 21 129

Form.tecn. - 4 54h 147 201

COMPONENTE DE FORMAÇÃO TECNOLÓGICA TOTAL 768 h

Formação em contexto de trabalho 6 semanas x 35h = 210h 210 h

COMPONENTE DE FORMAÇÃO PRÁTICA TOTAL 210 h

Total 1ºano: 1083h 2ºano: 1029 h 2112 h

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4.5. Opções Curriculares


No âmbito do Plano da matemática (PM) foram estabelecidas parcerias, utilizando meio
bloco na disciplina da matemática, para permitir práticas mais diferenciadas e um apoio
mais efectivo aos alunos, com excepção do 9º ano.

Meio bloco a decidir pela escola


Quadro 8. Opções Curriculares

5.º Ano 6.º Ano 7.º Ano 8.º Ano

Formação Cívica Desenvolvimento de Oficina de Educação para a


Competências Comunicação e Escrita Cidadania
Comunicativas

Atribuição do Estudo Acompanhado


No 2º ciclo, a área de Estudo Acompanhado é atribuída ao professor de Língua portuguesa
e Matemática no 2º ciclo, permitindo o desenvolvimento do PM e PNL.
No 3º ciclo, esta área será atribuída ao professor de Matemática.
No 1º ciclo, na área de enriquecimento do Apoio Estudo, pelo menos num dos períodos de
quarenta e cinco minutos, serão atribuídos a exercícios, de exploração de materiais e
outros, na área da matemática.

4.6. Orientações para as Áreas Curriculares Não Disciplinares

As áreas curriculares não disciplinadas encontram-se legalmente enquadradas pelo


Decreto-Lei nº6/2001 de 18 de Janeiro e pelo Despacho nº 19308/2008 de 21 de Julho,
não obstante definem-se algumas das orientações a ter em conta na elaboração do
Projecto Curricular de Turma (PCT).

Área de Projecto - O objectivo principal desta área é envolver os alunos na


concepção, realização e avaliação de projectos, de pesquisa e outros, permitindo-lhes
articular saberes de diversas áreas curriculares em torno de problemas, temas de pesquisa
ou de intervenção, como elemento facilitador da compreensão do mundo actual.

No 1.º Ciclo, a Área de Projecto deve ser integrada no plano de trabalho de cada
turma, podendo implicar a colaboração entre diferentes turmas.

No âmbito desta área, e de acordo com a legislação já citada, para o PCT devem ser
escolhidas pelo menos três temáticas para serem abordadas ao longo do ano.

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Quadro 9. Temáticas Área Projecto

TEMÁTICAS ANO COMPETÊNCIAS

Compreender o ser humano como membro activo de uma


EDUCAÇÃO PARA OS
comunidade e Conhecer a Declaração Universal dos Direitos
DIREITOS HUMANOS
do Homem.

EDUCAÇÃO PARA A Promover projectos que proporcionem o conhecimento e


SOLIDARIEDADE ajuda de instituições.

Todos Consciencializar os alunos para a preservação do Meio


EDUCAÇÃO
Ambiente e Promover hábitos de Reutilização de materiais.
AMBIENTAL

Promover e divulgar a adopção de comportamentos que


EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
conduzam à aceitação de uma sexualidade com
E SEXUALIDADE *
responsabilidade.

Auxiliar os alunos nas escolhas profissionais futuras tendo em


EDUCAÇÃO PARA O
1º, 2º e 9º conta o contexto socioeconómico actual
EMPREENDEDORISMO

Sensibilizar os alunos para a problemática da educação,


EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA 1º ao 5º segurança prevenção rodoviária e promover acções nestes
âmbitos.

 Projecto de educação para a saúde “Saúde para a vida”


Distribuição de temáticas de acordo com o despacho do Sr. Secretário de Estado da
Educação, de 27 de Setembro de 2006
Quadro 10.Projecto Educação para a saúde

CICLOS 2ºCICLO 3ºCICLO


Ano de
escolaridade
PRÉ- 1º
ESCOLAR CICLO 5º 6º 7º 8º 9º

TEMÁTICAS

ALIMENTAÇÃ0 X   

HIGIENE E ACTIVIDADE FÍSICA X    

HIGIENE © © © © © © ©

CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS
    
PSICOACTIVAS

SEXUALIDADE      

SEXUALIDADE E INFECCÇÕES
 
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

VIOLÊNCIA EM MEIO ESCOLAR      

- As temáticas assinaladas com © deverão ser trabalhadas no início do ano lectivo, no âmbito do Plano de
Contingência para a Pandemia da Gripe A.
- As temáticas assinaladas com  deverão ser trabalhadas na Área de Projecto em cada ano de escolaridade.
- As temáticas assinaladas com   deverão ser trabalhadas na Formação Cívica e nas diferentes disciplinas.

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Formação Cívica – Tal como o nome indica é o espaço privilegiado para o


desenvolvimento da educação para a cidadania, constituindo um espaço de diálogo e
reflexão sobre as experiências vividas e preocupações sentidas pelos alunos e sobre
questões relativas à sua participação individual e colectiva na vida da turma, da Escola e da
comunidade.

Estudo Acompanhado – na sua essência visa promover a aquisição de métodos de


estudo, de trabalho e de organização, assim como o desenvolvimento de atitudes e
capacidades que favoreçam uma crescente autonomia na realização das suas próprias
aprendizagens, a utilização de diferentes formas de comunicação verbal, adequando a
utilização do código linguístico aos contextos e às necessidades. Aplicar estratégias de
resolução de situações problemáticas, envolvendo contextos diversificados.

Tecnologias de informação e comunicação (TIC) – Tendo em conta que se


trata de uma área transdisciplinar, a utilização das tecnologias de informação e
comunicação deverá conduzir, no âmbito da escolaridade obrigatória, a uma certificação da
aquisição das competências básicas neste domínio. Trata-se de uma formação a
proporcionar a todos os alunos e que deve, por esse facto, ser contemplada nos
respectivos projectos curriculares de turma. A utilização das TIC deve ser promovida em
todas as áreas do currículo, sendo as Áreas de Projecto e Estudo Acompanhado espaços
privilegiados para o trabalho com as tecnologias de informação e comunicação.

5. ORIENTAÇÕES PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS DIFERENCIADAS

5.1 No Âmbito da Educação Especial

A Educação Especial tem como objectivo primordial a inclusão na escola regular de


alunos com necessidades educativas especiais que apresentam limitações significativas ao
nível da actividade e participação decorrentes de alterações funcionais e estruturais de
carácter permanente na escola regular, numa perspectiva de escola para todos. Para isso
devem ser disponibilizadas as respostas educativas e os recursos que correspondem à
problemática específica de cada aluno em contextos o menos restritivo possível. Devem
ainda ser criadas condições de inclusão de forma a viabilizar os currículos específicos
individuais e os planos individuais de transição, de acordo com o projecto de vida dos
alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente.
O espírito do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, aponta para a diferenciação
pedagógica, e para o que está subjacente ao conceito de escola inclusiva: “visa a equidade
educativa, sendo que por esta se entende a garantia de igualdade, quer no acesso, quer

Projecto Curricular de Agrupamento Página 26 de 47


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nos resultados”; uma escola inclusiva, que deve garantir aos alunos todas as actividades
que promovam o sucesso educativo e o cumprimento da escolaridade obrigatória, assim
como o prosseguimento de estudos ou o encaminhamento para uma via escolar
profissional após a conclusão da escolaridade obrigatória, segundo o artigo primeiro, ponto
dois deste Decreto-Lei. Devem estar sempre presentes todos os procedimentos
pedagógicos, que conduzam a um reforço da autonomia individual do aluno, com o
objectivo de dar resposta e compensar as limitações significativas ao nível da actividade e
da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e
estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da
comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento
interpessoal e da participação social.
Para que se possa efectivar este ensino torna-se necessária a utilização dos
recursos físicos e humanos, ao dispor da escola, de modo a que se possam implementar as
medidas educativas consignadas no ponto dois, do artigo dezasseis do Decreto-Lei 3/2008,
a saber:

a) Apoio pedagógico personalizado – Artigo 17;


b) Adequações curriculares individuais – Artigo 18;
c) Adequações no processo de matrícula – Artigo 19;
d) Adequações no processo de avaliação – Artigo 20;
e) Currículo específico individual – Artigo 21;
f) Tecnologias de apoio – Artigo 22;

5.2. No Âmbito do Apoio Educativo

Detectadas dificuldades de aprendizagem, torna-se necessário reforçar estratégias


diferenciadas que ajudem os alunos a superar as suas dificuldades e que contribuam
eficazmente para o seu sucesso educativo.
Entende-se por Apoio Educativo/Reforço Curricular o conjunto das estratégias e
actividades concebidas e realizadas na escola no âmbito curricular e extracurricular, que
contribuam para que os alunos com dificuldades de aprendizagem adquiram os
conhecimentos e as competências e desenvolvam as capacidades, atitudes e valores
consagrados nos currículos em vigor. Neste sentido são finalidades do Apoio Educativo:
 A superação das dificuldades de aprendizagem;
 A orientação educativa e a integração na comunidade escolar;
 A detecção, enquadramento e prevenção de comportamentos de risco e de
exclusão social;
 A promoção do sucesso educativo.

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Como estratégias a implementar nas Medidas de Apoio Educativo/Reforço Curricular


destacamos:
 Ensino diferenciado na sala de aula;
 Programas específicos elaborados pelo professor da área curricular ou disciplina
articulados com o professor de Apoio Educativo;
 Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e
aconselhamento e combate ao abandono escolar.
 SOS a Língua Portuguesa e Língua Estrangeira I
 Apoio a Língua estrangeira II
 Apoio de Matemática no 9º ano

No caso de alunos portadores de dislexia, é de considerar a implementação


das seguintes estratégias:

 Pedagogia diferenciada, ao nível de estratégias de ensino / aprendizagem;


 Utilização de diversificadas formas de avaliação (forma, periodicidade, duração e
local);
 Atitude flexível e sensibilidade do professor / atitude de 'reforço positivo' junto
dos alunos, valorizando mais os progressos que as falhas, mais o conteúdo que
a forma;
 Diversificação de estratégias, actividades, materiais e recursos;
 Valorização do trabalho autónomo dos alunos;
 Colocar os alunos em mesas/carteiras mais próximas do professor para que
possa 'vigiar' a atenção e dificuldades dos alunos;
 Dar-lhes mais tempo para organizar os seus pensamentos, desempenhar as
suas tarefas e terminar o seu trabalho;
 Uso do computador como instrumento valioso na construção das funções
cognitivas, perceptivas e emocionais, permitindo o desenvolvimento da
autonomia e independência, e pela grande possibilidade de alterar o erro e
controlar a ansiedade.

Cabe aos docentes do pré-escolar e do ensino regular, 1º, 2º e 3º ciclo, detectar e


sinalizar as dificuldades nos alunos, assim como definir estratégias e metodologias de
actuação.
O docente de apoio educativo, juntamente com os demais agentes de ensino,
contribui para a flexibilização na organização escolar. Para dar atendimento às dificuldades
de aprendizagem, dinamiza e adapta as condições de aprendizagem para que estes alunos
se integrem com êxito, quer no processo de ensino/aprendizagem, quer no meio social
escolar.

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6. PROJECTOS

6.1. Projectos/ Clubes


Quadro 11. Projectos /Clubes

Projectos /Clubes Responsável Destinatários


Oficina Criativa “Atelier de Leitura e Dulce Vinhas Crianças Pré-Escolar
Expressões”- PNL
Clube de Língua e Cultura Espanhola Eduardo Teixeira Alunos do 2º e 3º Ciclo

Clube de Língua Chinesa Adelaide Costa Alunos do 2º e 3º Ciclo

Clube Europeu Henrique Lopes Alunos do 1º, 2º e 3º Ciclo

Clube Amigos sem Fronteiras Marta Ramos Alunos do 2º e 3º Ciclo


Catarina Crespo
Clube da Matemática Raquel Sanches Alunos do 2º e 3º Ciclo

Clube de Xadrez Eugénia Carreto Alunos do 2º e 3º Ciclo

Clube de Música Fátima Pereira Alunos do 2º e 3º Ciclo

Ideias Coloridas – Artes Plásticas Eugénia Sousa,Rita Ferreira Alunos do 2º e 3º Ciclo


Sandra Sentieiro
Clube de Tapeçaria Odete Santos Alunos do 2º e 3º Ciclo
Ana Isabel Costa
Clube Atelier de Cerâmica Artística António Castelo Branco Alunos do 2º e 3º Ciclo

Projecto Oficina de Pintura Elsa Rosa Alunos do 2º e 3º Ciclo

Clube Teatro Manuela Sá Alunos do 2º e 3º Ciclo

Clube de ténis de mesa Emanuel Matos Alunos do 2º e 3º Ciclo

Projecto Educação para a saúde Rita Severo Crianças e alunos do Agrupamento


Projecto Desporto Escolar Emanuel Santos 2º e 3º ciclo
Clube da Horta Goretti Fernandes / Luís Alunos do 2º e 3º Ciclo
Barata
“Cultura Ecológica” em colaboração
Teresa Leite / Isabel Alves Actividade Transversal Crianças do
com o “Clube da horta”
Pré-Escolar e alunos do E. Básico

Projecto “João e Maria”- PNL Maria José Nunes Alunos do 1º Ciclo


Projecto Formação de utilizadores - Eduarda Oliveira Alunos do 2º e 3º ciclo
CRE
Modelo de Pesquisa – Bigsix 2º e 3º Eduarda Oliveira/Mª José Crianças e alunos do Agrupamento
ciclo; Bigthree (Pré, 1º ciclo) Nunes/Dulce Vinhas

PNEP Paula Flambó Turmas dos professores inscritos


PM- Plano da Matemática Raquel Sanches / Maria José Alunos do 1º, 2º e 3º Ciclo
Nunes
Aprender a Empreender Prof. das turmas Alunos do 1º, 2º e 9º ano
participantes
Escola Sabiente – projecto Educação Prof. definido em cada Alunos do 1º ciclo
Ambiental estabelecimento

Segurança Prof. definido em cada Comunidade Educativa


estabelecimento
Seguranet Alunos do 3º ciclo
Corta Mato nas escolas /final na sede Maria José Claudino/Carla Alunos do 1º ciclo
do Agrupamento Alpalhão /Prof. AEC Alunos do 2º e 3º ciclo

Gira-Vólei escolas /torneios Carla Alpalhão /Prof. AEC Alunos do 1º Ciclo


trimestrais
Jogos de Matemática Prof. Matemática do 2º e 3º 2º e 3º ciclo e alunos do 3º e 4º
Ciclo / Prof. T.T. ano
Sintranima Maria José Claudino Crianças da Pré e alunos do 1º ciclo

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Concurso de Leitura Prof. de Língua Portuguesa Alunos seleccionados/anos de


2º e 3º ciclo e prof. T.T. escolaridade
Jogos Desportivos da Primavera Maria José Claudino/Carla Alunos do 1º Ciclo
Alpalhão/Profs AEC
Concerto Verão Prof. Disciplina/ AEC de Alunos do 1º e 2º ciclo
Música
Recepção aos alunos de 4º ano Edite Freitas Alunos do 4º ano

7. ESTRUTURA DA AVALIAÇÃO

7.1. Princípios Orientadores

As principais orientações e disposições relativas à avaliação das aprendizagens dos


1.º, 2.º e 3.º Ciclo estão previstas no Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, com as
alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 209/02, de 17 de Outubro, estão legalmente
enquadradas pelo Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro, com as alterações
introduzidas pelo Despacho Normativo n.º18/2006, de 14 de Março, e ainda pelo despacho
nº50/2005, de 9 de Novembro (planos de recuperação, de acompanhamento e de
desenvolvimento) e, aplicam-se aos alunos dos três ciclos do ensino básico. Este
enquadramento legal define como objectivos da avaliação:
 Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos,
permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de turma, nomeadamente
quanto à definição de metodologias e recursos, em função das necessidades
educativas dos alunos;
 Certificar as diversas competências adquiridas pelo aluno no final de cada ciclo e à
saída do ensino básico;
 Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a
tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma melhor
confiança no seu funcionamento.

A avaliação é um processo formativo, dinâmico, contínuo e sistemático que


acompanha o desenrolar do acto educativo, que deverá ter como base fundamental a
observação directa do trabalho desenvolvido pelos alunos no decorrer das actividades e das
quais poderão constar desempenhos individuais, trabalhos de grupo relacionados com as
competências especificas enunciadas e com os conteúdos abordados, incidindo sobre as
aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas e
disciplinas, de cada ciclo, considerando a concretização das mesmas no PCT. De modo a
facilitar tal aplicação, estabelecem-se os seguintes princípios orientadores do processo de
avaliação:
 Fundamentação do processo de avaliação em técnicas e instrumentos de análise
de conhecimentos, capacidades e atitudes adquiridas pelos educandos;
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 Valorização do percurso do aluno e progresso das suas aprendizagens;


 Primazia da função formativa da avaliação;
 Transparência do processo de avaliação, informando regularmente os alunos e
Encarregados de Educação acerca do mesmo;
 Análise sistemática sobre os resultados/níveis no final de cada período;
 Reflexão acerca da eficácia das metodologias aplicadas;
 Valorização da auto-avaliação.

A avaliação dos alunos assume três formas:

a) A avaliação diagnóstica:
Esta forma de avaliação pode ser realizada em qualquer momento do ano lectivo,
articulada com a avaliação formativa, como ponto de partida para a elaboração,
reformulação e adequação do projecto curricular de turma, englobando as aprendizagens
cognitivas, os interesses, as motivações e as dificuldades dos alunos no âmbito geral.
Da avaliação inicial resultará a construção do perfil da turma (caracterização), mas
deverá ocorrer sempre que se pretende dar início a uma nova aprendizagem ou actividade,
para medir o nível de conhecimentos que os alunos já possuem acerca do tema que se
pretende tratar.
No 1º ciclo, o/a professor/a redige um relatório trimestral de apreciação global da
turma, englobando todas as áreas curriculares e não curriculares. Esta modalidade de
avaliação tem por objectivo um conhecimento real da turma e individual dos alunos e
deverá articular, entre outros aspectos, estratégias de diferenciação pedagógica, de
superação de dificuldades e de facilitação de integração e desenvolvimento de cada aluno.

b) A avaliação formativa:
Segundo o despacho Normativo n.º1/2005 esta modalidade de avaliação “fornece ao
professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes,
informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo a
detectar lacunas de aprendizagem e permitir rever e melhorar os processos de trabalho”.
Assume um carácter contínuo e sistemático, sendo o principal regulador do ensino e da
aprendizagem no ensino básico.
No âmbito dos instrumentos de recolha de informação que utiliza deve integrar
processos de auto e hetero-avaliação que nos 1º e 2º anos poderão ser de carácter oral e
nos restantes anos de escolaridade, de carácter escrito.
No âmbito desta forma de avaliação, os alunos devem colaborar com o professor na
elaboração dos seus próprios critérios de avaliação, tendo a oportunidade de se
apropriarem deles e serem capazes de fazer a sua própria avaliação, assumindo a auto-
avaliação um papel central. A auto-avaliação da aprendizagem tem como pressuposto o

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desenvolver no aluno a capacidade de identificar, ao mesmo tempo, os seus erros e as


melhores respostas para os ultrapassar, ser capaz de explicitar as estratégias que o
conduzam ao sucesso, e ajustar devidamente os critérios de avaliação nos diferentes
momentos (do diagnóstico à certificação).

c) A avaliação sumativa:
Tem como finalidade principal a certificação dos resultados da aprendizagem. Serve
para constatar as aquisições intermédias (mensais, periódicas e de final de ano) ou de fim
de ciclo de formação. Para a escola, assume um carácter certificador, distinguindo os
alunos entre eles. Pretende-se que os alunos tomem conhecimento do nível dos seus
desempenhos escolares em determinado momento e pretende-se ainda que seja um
controle pontual (informação sobre aquisições intermédias) ou terminal (ao fim de um
ciclo). O professor para reduzir a subjectividade inerente a qualquer modelo de avaliação
utiliza, entre outros, os seguintes instrumentos: apreciação global dos alunos, testes,
trabalhos de grupo, individuais e pesquisas.
Esta avaliação deverá traduzir-se na formulação de um juízo globalizante, de acordo
com os critérios de avaliação, sobre o desenvolvimento integral do aluno e do qual será
dado conhecimento ao encarregado de educação.

7.2. Critérios de avaliação

Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns, no interior de cada


escola/Agrupamento, sendo operacionalizados pelo docente titular de turma ou
grupo/directores de turma.
São indicadores para a recolha de dados, de forma a julgá-los, a atribuir-lhes um
juízo de valor e de comunicá-los aos encarregados de educação. Por isso, os alunos
deverão conhecer, previamente, que indicadores de competências e aprendizagens serão
objecto de avaliação bem como os critérios que a orientam.
O professor, quando avalia, deve valorizar não só os produtos da aprendizagem mas
igualmente os processos seguidos pelo aluno, reconhecendo os esforços por ele
desenvolvidos.
As competências que se pretendem desenvolver integram competências (saber e
fazer) e atitudes e valores (ser e estar).

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7.2.1. Pré-escolar

Segundo o Despacho nº 5220/97, de 4 de Agosto - Orientações Curriculares para a


Educação Pré-Escolar “avaliar o processo e os efeitos implica tomar consciência da acção
para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua
evolução. A avaliação realizada com as crianças é uma actividade educativa, constituindo
também uma base de avaliação para o educador. A sua reflexão, a partir dos efeitos que
vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a desenvolver
com cada criança. Neste sentido, a avaliação é suporte do planeamento.”
Por sua vez o Decreto-Lei nº 241/2001, de 30 de Agosto - Perfil Específico de
Desempenho Profissional do Educador de Infância (II, ponto 3, alínea c)) refere que “o
educador avalia, numa perspectiva formativa, a sua intervenção, o ambiente e os
processos educativos adoptados, bem como o desenvolvimento e as aprendizagens de cada
criança e do grupo”. Finalmente no documento “Procedimentos e práticas organizativas e
pedagógicas na avaliação na educação pré-escolar”, da Direcção-Geral de Inovação e
Desenvolvimento Curricular, Ministério da Educação, afirma-se que a avaliação em
educação pré-escolar é “um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais pelos
processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua
aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu e das
dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando”. Acrescenta que compete ao
Educador “comunicar aos pais e encarregados de educação, bem como aos educadores
/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer, através uma informação
global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando o seu
percurso, evolução e progressos”.
O registo de avaliação do desenvolvimento das crianças será global, informativo e
qualitativo e incidirá nas intencionalidades pedagógicas, competências e aprendizagens
essenciais definidas no Perfil de Competências para as crianças dos JI do Agrupamento.
No final de cada período será feita a avaliação individual de cada criança mediante o
tipo de registo escrito proposto pelo Departamento da Educação Pré-Escolar e aprovado
pelo Conselho Pedagógico. Essa avaliação será comunicada, no final de cada período
lectivo, aos Pais/Encarregados de Educação, no dia indicado para esse efeito. No final do
ano lectivo, será entregue ao 1º CEB, em reunião marcada para o efeito, uma avaliação
escrita relativamente ao desenvolvimento, aprendizagens, percurso e evolução das crianças
que irão transitar para o 1º ano de escolaridade.

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Quadro 12. Critérios gerais avaliação Pré-Escolar

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

 Valorização da capacidade de comunicação oral;


 Desenvolvimento global em todas as áreas de conteúdo, tendo em conta o perfil de competências para
as crianças dos JI do Agrupamento;
 Análise do percurso da criança para atingir determinada aprendizagem;
 Contexto cultural e educativo da criança
 Interesse nas actividades, iniciativa, criatividade, autonomia.

 Aquisição das aprendizagens essenciais, compreensão, interpretação e aplicação a


SABER e FAZER

novas situações
 Aplicação dos conhecimentos adquiridos para compreender a realidade natural e
sócio-cultural do seu ambiente quotidiano
 Organização
 Adequação de comportamentos/acções aos diferentes contextos e interlocutores
 Participação, interesse e empenho nas e pelas actividades;

 Sentido de responsabilidade
SABER SER e

 Espírito de cooperação
ESTAR

 Solidariedade e respeito pela diferença


 Integração e sociabilidade
 Adaptação ao Jardim-de-infância
 Assiduidade e pontualidade

7.2.2. Ensino básico


Para garantir aos alunos uma avaliação individualizada, justa e orientadora, foram
definidos critérios de avaliação adaptados a cada ciclo de estudos. No entanto a recolha de
elementos de avaliação será feita de acordo com o seguinte esquema, respeitando a
especificidade de cada área curricular/disciplinar:
Figura 1. Elementos avaliação

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a) 1º ciclo

Para este nível de ensino foram definidos os seguintes critérios:

Quadro 13. Critérios gerais de avaliação 1º Ciclo

SABER SER e ESTAR SABER e FAZER

1.1 Atitudes e Valores: 2.1 Ficha de avaliação mensal, trimestral e global.


 Interesse.
2.2 Trabalho individual do(a) aluno(a).
 Empenho.
 Atenção. 2.3 Empenhamento e participação no trabalho de
 Responsabilidade.
projecto, em pequeno e grande grupo.
 Desenvolvimento da autonomia
 Participação. 2.4 Organização e apresentação dos trabalhos (cadernos,
 Assiduidade e pontualidade.
dossier…)
 Sociabilidade.
 Comportamento. 2.5 Auto-avaliação, no final de cada período (3º e 4º
 Cooperação.
anos)

20% 80%

A tabela de classificação dos instrumentos de avaliação é a seguinte:

Quadro 14. Classificação instrumentos avaliação 1º Ciclo

Percentagens Escala de Avaliação de Aproveitamento

0% a 49% NS - Não Satisfaz

50% a 69% S - Satisfaz

70% a 84% B - Bom

85% a 94% MB - Muito Bom

95% a 100% E - Excelente

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b) 2º e 3º ciclo

Os critérios gerais de avaliação para os 2º e 3º ciclos são os seguintes:

Quadro 15. Critérios gerais de avaliação 2º/3º Ciclo

Competências essenciais Competências Transversais


(Aprendizagens) (Atitudes)

80% 20%

 Fichas e testes de avaliação  Organização/Responsabilidade


 Trabalho individual  Comportamento
 Participação e empenho nas actividades da
aula
 Trabalhos de casa
 Compreensão e expressão e interacção
 Trabalhos de grupo

O Departamento de Expressões atribuiu outros pesos às aprendizagens e atitudes,


devido à especificidade das disciplinas que o integram.
Os critérios de todas as disciplinas devem ser afixados na página da Internet e/ou
no Átrio da Sede do Agrupamento, onde podem ser consultados.

c) Avaliação das Áreas curriculares não disciplinares


A informação resultante da avaliação sumativa das áreas curriculares não
disciplinares de Área-Projecto, Estudo Acompanhado e Formação Cívica expressa-se numa
menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, tendo em conta os
seguintes parâmetros:

Organização dos materiais de trabalho;

Interesse/Participação;

Responsabilidade/autonomia

Realização das tarefas

Saber ouvir;

Saber respeitar as opiniões dos outros

Saber transmitir as suas opiniões;

Atitudes e comportamentos cívicos.

Realização das tarefas

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7.3. Critérios de retenção

De acordo com o previsto no artigo 54 b) do Despacho Normativo nº 1/2005 de 5 de


Janeiro, o Conselho Pedagógico considera que o aluno não demonstra competências que
lhe permitam vir a desenvolver no ano lectivo seguinte as competências essenciais
previstas para o final do ciclo quando:

No 1º ciclo

 Obtenha menção inferior a satisfaz nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática;

5º ano

 Obtenha nível inferior a três na disciplina de Língua Portuguesa e outras duas


disciplinas, incluindo a Área de Projecto;
ou
 Obtenha nível inferior a três a quatro disciplinas, podendo uma delas ser a Área de
Projecto, desde que não inclua Língua Portuguesa.

7º e 8º

 Obtenha nível inferior a três na disciplina de Língua Portuguesa e Matemática;


ou
 Obtenha nível inferior a três em três disciplinas anuais, ou em duas disciplinas
anuais e a menção de Não Satisfaz na Área de Projecto;
ou
 Obtenha nível inferior a três em quatro ou mais disciplinas, incluindo as semestrais.

Relativamente ao 6º e ao 9º ano de escolaridade, os critérios de retenção estão


definidos no Despacho Normativo nº 1/2005 de 5 de Janeiro. Assim, fica retido no 6º ano
o aluno que:

 Obtenha nível inferior a três na disciplina de Língua Portuguesa e Matemática;


ou
 Obtenha nível inferior a três em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção
de Não Satisfaz na Área de Projecto.

No 9º ano de escolaridade, os critérios de retenção estão definidos no Despacho


Normativo nº 1/2005 de 5 de Janeiro. Fica retido o aluno que:

 Obtenha nível inferior a três na disciplina de Língua Portuguesa e Matemática;


ou

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 Obtenha nível inferior a três em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção


de Não Satisfaz na Área de Projecto.
7.4. Efeitos da avaliação sumativa

No ensino básico, caso o aluno não atinja as competências satisfatórias previstas,


no final do período ou até à interrupção do Carnaval, o professor fará uma proposta de
plano de recuperação, que contribua para que o aluno adquira as competências.
A decisão da progressão do(a) aluno(a) ao ano de escolaridade seguinte é uma
decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o professor da turma/disciplina,
ouvido o competente Conselho de Docentes, no 1.º Ciclo, ou o Conselho de Turma, no 2.º
e 3.º Ciclo, considerem:

 Nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as competências


necessárias para prosseguir com sucesso os estudos no ciclo ou nível de
escolaridade subsequente;
 Nos anos intermédios, que as competências demonstradas pelo aluno permitem
o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do
respectivo ciclo.

No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção, excepto se tiver sido


ultrapassado o limite de faltas injustificadas, de acordo com a legislação em vigor.
A decisão de progressão será tomada em sede de reunião de avaliação no final do
3º período.
No ensino básico, caso o aluno não atinja as competências satisfatórias previstas, o
professor fará uma proposta de retenção, elaborando um plano de acompanhamento que
identifique as aprendizagens não realizadas pelo aluno, bem como as áreas fortes, e que
deverão ser tomadas em consideração na elaboração do Projecto Curricular de Turma do
ano seguinte.

7.5. Condições especiais de progressão

No final do 2.º ciclo, o Conselho de Turma pode decidir a progressão de um aluno


que não desenvolveu as competências essenciais, quando:

a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de


Matemática;
b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas
e a menção de Não Satisfaz na Área de Projecto.

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No 7º e 8º ano, o Conselho de Turma pode decidir a progressão de um aluno que


não desenvolveu as competências essenciais, quando:

a) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas anuais, ou em duas


disciplinas anuais e a menção de Não Satisfaz na Área de Projecto.

A decisão tem de ser tomada por unanimidade. Caso não exista unanimidade deve
proceder-se a nova reunião do conselho de turma, na qual a decisão de progressão
devidamente fundamentada deve ser tomada por dois terços dos professores.

7.6 Avaliação extraordinária

Quando, no decurso de uma avaliação sumativa final, se concluir que um aluno que
já foi retido em qualquer ano de escolaridade não possui as condições necessárias à sua
progressão, deve o mesmo ser submetido a uma avaliação extraordinária que ponderará as
vantagens educativas de nova retenção.
Na tomada de decisão acerca de nova retenção em qualquer ano de escolaridade, à
excepção do 9.º ano de escolaridade, deve ser envolvido o Departamento Curricular do 1.º
Ciclo/Conselho de Turma e ouvido o Encarregado de Educação do aluno.
Os professores titulares de turma do 1.º ciclo e os directores de turma dos 2.º e 3.º
ciclos, devem convocar os encarregados de educação, por escrito, para ser ouvido acerca
da possível segunda retenção. Caso o Encarregado de Educação não compareça deve esse
registo fazer parte do processo individual do aluno.
O Conselho de Docentes/Conselho de Turma deve fundamentar a sua proposta de
retenção ou progressão, atendendo às condições específicas de cada aluno, turma, ou ano
de escolaridade e de acordo com a legislação em vigor:
a) Atenção, interesse e participação na aula;
b) Relação com os outros (colegas, professores, auxiliares, etc.);
c) Assiduidade e pontualidade;
d) Comportamento e cumprimento de regras;
e) Métodos de trabalho e de estudo
f) Nível de participação na Área de Projecto
g) A idade do aluno, número de retenções
h) Responsabilidade, iniciativa, comunicação, criatividade e espírito de observação;
i) Aproveitamento positivo na maioria das áreas disciplinares
(nomeadamente em Língua Portuguesa e Matemática);
j) Progressos realizados.
A proposta de retenção ou progressão do aluno é sujeita à aprovação do Conselho
Pedagógico.

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7.7. Revisão dos resultados da avaliação

As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3º período podem ser objecto


de um pedido de revisão, por parte do encarregado de educação.
Este pedido, nos termos do ponto nº 66 do Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5
de Janeiro, é dirigido, em requerimento fundamentado, pelo Encarregado de Educação, ao
Presidente do Conselho Executivo, no prazo de três dias úteis a contar da entrega das
fichas de registo da avaliação.
No caso de vício de forma, pode ainda o encarregado de educação interpor recurso
hierárquico, nos termos do ponto nº 70 do mesmo normativo, recorrendo da decisão que
houver merecido o pedido de revisão da avaliação, no prazo de cinco dias úteis após a data
de recepção da resposta, dirigido ao Director Regional de Educação de Lisboa e Vale do
Tejo.

8. ORIENTAÇÕES PARA A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

8.1. Linhas Orientadoras de acção do Director de Turma e do Professor


Titular de Turma

A função do Director de Turma, no 2º e 3º ciclo, é, essencialmente, articular os


esforços de Professores, alunos e Encarregados de Educação, de forma a promover a
integração e sucesso escolar dos alunos, bem como o seu desenvolvimento pessoal e
social. No 1º ciclo, a função de articulação dos diversos intervenientes no processo
educativo é da responsabilidade do professor titular de turma.

a) Na relação com os alunos

 Esclarecer os alunos sobre as normas em vigor, no que respeita à assiduidade,


comportamento e aproveitamento.
 Facilitar a integração dos alunos na vida escolar.
 Conhecer os alunos individualmente, bem como a forma como se organizam na
turma, para melhor compreender o seu desenvolvimento social e afectivo.
 Identificar os alunos com dificuldades e que exigem um acompanhamento
especial.
 Apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projectos que respondam aos interesses
dos alunos e que favoreçam a integração escolar e social.

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 Preparar e organizar assembleias de turma quando surjam problemas entre alunos


e alunos e/ou Professores, de forma a tentar resolver os conflitos e favorecer o
desenvolvimento pessoal e social dos alunos.
 Desenvolver a consciência cívica dos alunos, através de actividades de
participação na vida da escola.
 Sensibilizar os alunos para a importância do delegado e subdelegado de turma e
promover a sua eleição.
 Desenvolver estratégias que contribuam para o trabalho em equipa, a cooperação
e a solidariedade

b) Em relação aos Professores da turma

 Recolher e fornecer informações sobre os alunos, nomeadamente a nível do seu


contexto familiar e social.
 Proceder a uma avaliação conjunta do rendimento escolar dos alunos, em termos
de aproveitamento e de comportamento.
 Discutir e definir com os Professores estratégias de ensino-aprendizagem, tendo
em conta as características da turma.
 Analisar, com os Professores, os problemas dos alunos com dificuldades de
integração, bem como questões relacionadas com relações interpessoais.
 Promover o trabalho de equipa entre os Professores, a nível da coordenação de
atitudes e estratégias, do desenvolvimento de projectos e na resolução de conflitos.
 Promover a inclusão de alunos com deficiências/dificuldades específicas e que
necessitam de apoio individualizado.
 Coordenar o processo de avaliação dos alunos.

c) Em relação aos Encarregados de Educação

 Informar os Encarregados de Educação do regulamento interno de escola, bem


como da legislação em vigor e das estruturas de apoio existentes ao dispor dos
alunos.
 Comunicar o dia e a hora de atendimento semanal.
 Convocar os Encarregados de Educação, sempre que necessário.
 Fornecer aos Encarregados de Educação, com regularidade, informações sobre a
assiduidade, o comportamento e o aproveitamento escolar dos alunos.
 Obter informações que permitam um melhor conhecimento e compreensão da
situação de cada aluno.
 Orientar os Encarregados de Educação no acompanhamento dos seus educandos.
 Estimular as relações escola/família.

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 Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos


Encarregados de Educação que raramente ou nunca contactam a escola.

d) Tarefas organizativas/administrativas a desenvolver pelo Professor titular de


turma/Director de Turma

 Abrir o Livro de Ponto/diário de frequência com uma antecedência mínima de 10


dias do início do ano lectivo.
 Organizar o dossier do Director de Turma / Professor titular de turma
 Manter o registo das faltas/diário de frequência dos alunos actualizado.
 Informar os Encarregados de Educação acerca das faltas injustificadas dos seus
educandos.
 Preparar e coordenar as reuniões do Conselho de Turma.
 Distribuir e recolher as circulares aos alunos.
 Tomar conhecimento de toda a documentação necessária à Direcção de Turma,
legislação em vigor, Regulamento Interno e Projecto Curricular de Turma.

No 1º ciclo, a correspondência enviada aos Encarregados de Educação deve ficar


registada na caderneta ou junto do PCT, no 2º e 3º ciclo o registo será efectuado num
livro que se encontra na secretaria (salvo situações em que o aluno ultrapassou metade
ou o limite de faltas injustificadas).

8.2. Critérios de Constituição de Turmas

Os critérios para a formação de grupos/turmas, definidos pelo Conselho Pedagógico,


são os seguintes:
- Manter o grupo turma durante o ciclo, sempre que possível;
- Promover a distribuição equilibrada dos alunos pelas turmas;
- Procurar que alunos com NEEP e retidos façam parte das turmas em número
equilibrado criando as condições para que os objectivos sejam alcançados;
- Constituir turmas mais reduzidas sempre que o número de alunos com NEE o
justifique.

8.3. Critérios de Distribuição de Serviço

A distribuição de serviço no Agrupamento reger-se-á pelos seguintes princípios


orientadores:

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 Garantir a continuidade pedagógica;


 Possibilidade de atribuição de turmas do 2.º ciclo a docentes do 3.ºciclo,desde que
estes tenham habilitação adequada;
 Atribuir ao docente o maior número possível de disciplinas da mesma turma,
sejam elas curriculares ou não curriculares. No 2.º ciclo, o professor de Língua
Portuguesa deverá ser, preferencialmente, o professor de Língua Estrangeira e o
professor de Matemática deverá ser, também, o professor de Ciências.
 A distribuição dos tempos lectivos destinados a outras actividades, decorrente da
organização da componente lectiva semanal dos docentes, Despacho n.º
13781/2001, será atribuída ao serviço de escola, em actividades, tais como:
- Ocupação dos alunos que se encontrem sem actividades lectivas;
- Produção de materiais pedagógicos;
- Desenvolvimento de actividades de enriquecimento curricular de âmbito
lúdico, cultural, da solidariedade e/ou do voluntariado.

9. ORIENTAÇÕES PARA O PLANO CURRICULAR DE TURMA


9.1. Orientações para o Plano Curricular de Turma
Quadro 16. Orientações Plano Curricular de Turma

QUADRO ORIENTADOR DA ORGANIZAÇÃO DO PLANO CURRICULAR DE TURMA

Constituição da turma – listagem dos alunos


Constituição do Conselho de Turma
Caracterização da Turma e dos alunos
 Média de idades;
 Alunos do sexo masculino / feminino;
 Percurso Escolar dos alunos (historial escolar desde o ensino pré-escolar; avaliação
do ano anterior quando for caso disso);
 Enquadramento socio-económico (escalões, profissões dos pais, habilitações
literárias dos pais...)
 Envolvimento das famílias na vida escolar dos alunos (deverá ser elaborada uma
ficha informativa das reuniões com encarregados de educação, datas de entrega dos
Registos de Avaliação, etc.);
 Identificação de problemas/dificuldades da turma (primeiras informações obtidas
pelo DT após consulta do PCT do ano lectivo anterior ou Processo Individual do
Aluno, tais como: hábitos e métodos de trabalho e de estudo; problemas
comportamentais; dificuldades de integração na turma…);
 Alunos merecedores de atenção especial (alunos ao abrigo do Dec. Lei nº 3/2008;
alunos com apoio; casos detectados no decorrer do ano lectivo; …).
 Identificação de problemas e definição de prioridades;

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 Identificação de aspectos facilitadores / inibidores da aprendizagem;


 Definição de competências gerais e transversais a desenvolver pelo grupo-turma;
 Identificação de conteúdos passíveis de articulações interdisciplinares;
 Propostas de actividades a desenvolverem nas Áreas Curriculares Não Disciplinares )
 Definição de uma estratégia educativa global
 Metodologias de ensino mais adequadas à turma;
 Definição de estratégias de diferenciação pedagógica;
 Aferição de critérios e de instrumentos avaliação a utilizar.
Planificação das actividades não lectivas específicas, tendo em vista o enriquecimento
curricular da turma;
 Participação da turma nas actividades do Plano Anual de Actividades;
 Actividades de carácter voluntário.
Reflexão, no final de cada período e do ano, sobre o Projecto Curricular de Turma;
(O Conselho de Turma/Conselho de Docentes deverá fazer uma reflexão, onde,
eventualmente, poderá focar os seguintes aspectos: pertinência do PCT, dificuldades
detectadas ao longo da sua elaboração, avaliação do PCT, sugestões de melhoria
proposta de alteração para o período seguinte, …)

9.2. Cronograma da Planificação das Actividades Pedagógicas


Quadro 17. Cronograma Planificação Actividades Pedagógicas

PLANIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES CALENDARIZAÇÃO

Preparação dos materiais necessários para as Áreas Curriculares Não


Disciplinares;

Levantamento das necessidades e organização dos recursos existentes


(inventariação);

Levantamento dos recursos necessários às áreas disciplinares e das


prioridades para o desenvolvimento de actividades;
Julho
Calendarização das reuniões das diversas estruturas de orientação
educativa.

Definição/reajuste/aprovação dos critérios de avaliação.

Planificação do Projecto Curricular da Turma.

Reunião das Equipas Pedagógicas dos vários Ciclos.

Planificação a longo prazo.


Setembro/Outubro
Elaboração do Projecto Curricular da Turma.

Projecto Curricular de Agrupamento Página 44 de 47


AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALFREDO DA SILVA
2009/2010

Elaboração do PAA. Até 30 de Outubro

Reflexão acerca do Projecto Curricular de Agrupamento – avaliar para Reuniões de final


melhorar as aprendizagens. de ano lectivo

Desenvolvimento, coordenação e autoavaliação das actividades


realizadas/ aprendizagens conseguidas e sua reformulação, sempre
que necessário;
Ao longo do ano
Trabalho de equipa – Conselhos de Docentes, Conselhos de Turma e
lectivo
de Directores de Turma e Departamentos Curriculares, Professores
que leccionam as áreas curriculares de Matemática e de Língua
Portuguesa.

10. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

A Avaliação do Projecto Curricular de Agrupamento será competência do Conselho


Pedagógico, no final de cada ano lectivo.
É da competência dos elementos do Conselho Pedagógico a divulgação do PCA, nas
reuniões a que presidem, dando a conhecer o projecto e recolhendo todas as opiniões e
reflexões dos restantes docentes. Esta avaliação deve ter em conta os seguintes
parâmetros:

 Os efeitos que o PCA produz ao nível do sucesso escolar e pessoal dos alunos;

 O grau de satisfação alcançado pelos elementos da comunidade educativa;

 A sua implementação ao longo do ano.

No âmbito das reuniões de Departamento far-se-á a avaliação global do PCA, com o


preenchimento de uma ficha, elaborada para o efeito e que a seguir se sugere o modelo:

Quadro 18. Avaliação PCA

AVALIAÇÃO GLOBAL DO PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

Aspectos a avaliar: Sim Não Em parte

A existência do PCA foi orientador do processo ensino


aprendizagem?

As orientações do PCA vão de encontro aos interesses

Projecto Curricular de Agrupamento Página 45 de 47


AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALFREDO DA SILVA
2009/2010

dos alunos?

Concretizaram-se as actividades de enriquecimento


curricular/estratégias propostas no PCA?

AS ACND foram planeadas de acordo com o PCA?

O Quadro orientador para a elaboração do PCT é


elemento facilitador da acção educativa?

Sugestões/alterações:

Observações:

Avaliação:

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALFREDO DA SILVA
2009/2010

ANEXOS

A- Conteúdos programáticos por área/disciplina

Pré-escolar

1º ciclo

Disciplinas curriculares do 2º e 3º ciclo

B- Competências essenciais por ano escolar e disciplina

C – Projectos e Clubes

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