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Manual de Topografia PDF
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MANUAL DO LABORATÓRIO DE
TOPOGRAFIA
Recife/PE
Ano 2012
1.Objetivo..................................................................................................... 1
2.Documentos complementares ................................................................. 1
3.Definições ................................................................................................ 2
4.Aparelhagem e procedimentos ................................................................ 9
4.1 Instrumental básico .......................................................................... 9
4.1a Teodolitos.........................................................................................9
4.1b Distanciômetro eletrônico...............................................................21
4.1c Estação Total.................................................................................22
4.1d Níveis.............................................................................................38
4.1e Receptores GNSS.........................................................................45
5.Bibliografia...............................................................................................50
6.Anexos ....................................................................................................51
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Execução de levantamento topográfico– PROCEDIMENTO – NBR 13133/1994
1.0 OBJETIVO:
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a execução de levantamento
topográfico destinado a obter:
3.0 DEFINIÇÕES:
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.38.
Nota: Os ingleses e americanos dão preferência ao termo mapa, enquanto os franceses e demais países de
origem latina ao termo carta.
3.6 Croqui
Esboço gráfico sem escala, em breves traços, que facilite a identificação de
detalhes.
Onde:
m = desvio-padrão
X = cada uma das observações
X = média das “n” observações do erro calculado
n = número de observações
3.10 Exatidão
Grau de aderência das observações, em relação ao seu valor verdadeiro que, sendo
desconhecido, o valor mais provável é considerado como a média aritmética destas
observações.
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3.11 Levantamento de detalhes
Conjunto de operações topográficas clássicas (poligonais, irradiações, interseções,
ou por ordenadas sobre uma linha-base), destinado à determinação das posições
planimétrica e/ou altimétrica dos pontos, que vão permitir a representação do terreno
a ser levantado topograficamente a partir do apoio topográfico. Estas operações
podem conduzir, simultaneamente, à obtenção da planimetria e da altimetria, ou
então, separadamente, se condições especiais do terreno ou exigências do
levantamento obrigarem à separação.
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3.23 Obras-de-arte especiais
Constituem realizações de porte, que não se reproduzem idênticas. Defrontam-se,
em cada local, com condições próprias, que as diversificam, impossibilitando a
tipificação. Por exemplo: pontes, viadutos, passagens superiores ou inferiores,
trevos, túneis, etc. Em saneamento, também, são consideradas obras especiais:
ETA (estação de tratamento de água), ETE (estação de tratamento de esgoto), EE
(estação elevatória), ERQ (estação recuperadora de qualidade das águas).
3.24 Planta
Representação gráfica de uma parte limitada da superfície terrestre, sobre um plano
horizontal local, em escalas maiores que 1:10000, para fins específicos, na qual não
se considera a curvatura da Terra.
3.28 Ponto
Posição de destaque na superfície a ser levantada topograficamente.
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3.33 Precisão
Valores que expressam o grau de aderência das observações entre si.
3.36 Seção
Segmento de linha entre duas referências de nível.
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a) parâmetro a (semi-eixo maior do elipsóide) = 6 378 160 000 m;
b) parâmetro f (achatamento do elipsóide) = 1/298,25;
c) orientação geocêntrica com o eixo de rotação do elipsóide paralelo ao eixo de
rotação da Terra e o plano meridiano origem paralelo ao plano meridiano de
Greenwich, como definido pelo Bureau Internacional de Heure - BIH;
d) orientação topocêntrica no vértice Chuá (datum) da cadeia de triangulação do
paralelo 20°S, cujos elementos são:
- ϕ (latitude) = 19° 45' 41,6527" S;
- λ (longitude) = 48° 06' 04,0639" WGr;
- a (azimute geográfico) = 271° 30' 04,05"SWNE para o vértice Uberaba;
- N (afastamento geoidal) = (depende do local) m.
Notas:
a) O referencial altimétrico do SGB coincide com a superfície equipotencial que contêm o nível médio dos mares,
definido pelas observações maregráficas tomadas na Baía de Imbituba, no litoral do Estado de Santa
Catarina.
b) O SGB integra o “South American Datum” – 1969 (SAD-69), que também adota o Elipsóide Internacional de
1967. Este é aceito e recomendado pela Assembléia Geral da Associação Geodésica Internacional (Lucerne -
Suíça - 1967), onde o Brasil se fez representar.
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4.0 APARELHAGEM E PROCEDIMENTOS
4.1a Teodolitos
Fig.1 Teodolito
SISTEMA DE EIXOS:
VV : Eixo vertical, principal ou de rotação do teodolito;
ZZ : Eixo de colimação ou linha de visada;
KK : Eixo secundário ou de rotação da luneta.
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Acessórios:
Trenas Tripé
Balizas
Procedimentos de campo:
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Procedimento ideal
Procedimento a ser evitado
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3) Duas considerações devem ser feitas nesta etapa, para facilitar a posterior
instalação do teodolito: a primeira é que a base do tripé deve estar o mais
horizontal possível (figura 4-a) e a segunda é que através do orifício existente
na base do tripé deve-se enxergar o ponto topográfico (figura 4-b).
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I) CENTRAGEM
ll) CALAGEM
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equipamentos está associado à base dos mesmos, e a outra de precisão ou
"fina", utilizando-se níveis tubulares mostrados na figura 8.
Figura 9 – Ajustando o nível de bolha com ajuda das pernas corrediças do tripé.
Atuando nos dois parafusos alinhados ao nível tubular, faz-se com que a bolha se
desloque até a posição central do nível. Cabe salientar que os parafusos devem ser
girados em sentidos opostos, a fim de calar a bolha do nível tubular, mostrados na
figura 12.
Após a bolha estar calada, gira-se o equipamento de 90º, de forma que o nível
tubular esteja agora ortogonal à linha definida anteriormente (figura 13).
Feito isto, deve-se verificar se o teodolito está calado e caso isto não seja verificado,
realiza-se novamente a calagem fina. Este procedimento deve ser repetido até que o
teodolito esteja perfeitamente calado e centrado. Ao final desta etapa, o teodolito
estará pronto para a realização das medições.
III) FOCALIZAÇÃO
De acordo com ESPARTEL (1987 p.147), “focar a luneta é a operação que tem por
fim fazer a coincidência do plano do retículo e do plano da imagem do objeto visado
com o plano focal comum à objetiva e à ocular”. O procedimento inicia-se pela
focalização dos retículos e depois do objeto. Deve-se sempre checar se a luneta
está bem focalizada, para evitar o problema denominado de paralaxe de
observação, o qual acarretará em visadas incorretas. Para verificar se está
ocorrendo este fenômeno deve-se mover a cabeça para cima e para baixo, para a
direita e esquerda, sempre observando pela ocular. Quando destes movimentos,
verificar-se que os fios do retículo se movem em relação à imagem, então existe
uma paralaxe de observação e, neste caso, a pontaria dependerá da posição do
observador.
IV) VISADAS
Visada a ré: é a primeira visada realizada em campo onde faz-se à pontaria no ponto
topográfico e geralmente zera-se o teodolito.
V) LEITURA ANGULAR
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Medição de Ângulos Horizontais
• Ter muito cuidado para evitar qualquer choque com o aparelho. Durante o
transporte proteger com material acolchoado para minimizar o risco.
• Não expor o instrumento ao sol, durante longo período. Nunca deixar o instrumento
exposto ao calor extremo mais tempo que o necessário. Isto pode afetar a qualidade
de execução.
• Limpar o aparelho. Primeiro deve remover-se das lentes com um pincel, qualquer
tipo de pó, depois com um pano para lentes ou um pano de limpeza muito macio,
limpar o que restar (limpar com delicadeza para evitar danos às lentes).
• Secar o aparelho depois de um trabalho à chuva. Não usar produtos químicos para
limpar o instrumento ou a mala de transporte. Limpar com um pano macio úmido e
depois com outro seco.
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Procedimentos de campo:
• A base triangular pode ser nivelada quando apoiada sobre tripé apropriado;
De acordo com KAVANAGH E BIRD (1996), uma estação total é o conjunto definido
por um teodolito eletrônico, um distanciômetro a ele incorporado e um
microprocessador que automaticamente monitora o estado de operação do
instrumento.
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Os procedimentos para instalação da estação total em campo são semelhantes aos
procedimentos para os teodolitos.
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pressionar F1 (MEDE) e depois F4 (GRAV), introduzir o nome da estação de vante e
pressionar F1 (OK);
22. Liberar o movimento de alidade do instrumento e para medir os pontos de detalhe basta
apenas apontar a luneta para o prisma, travar o instrumento e pressionar F1 (MEDE) e depois
F4 (GRAV). Introduzir o nome (descrição) dos pontos (árvore, poste, muro, ponto de cota,
etc), antes de pressionar F1 (OK);
23. Quando acontecer a mudança de estação, executar os passos a seguir:
24. Estacionar o equipamento na próxima Estação (centrar e calar);
25. Ligar o aparelho (tecla power);
26. Liberar o parafuso de pressão e girar a luneta em torno do eixo secundário para o
equipamento funcionar;
27. Verificar a calagem do instrumento através do nível eletrônico.Teclar em MEDE, pressionar a
tecla “func” no teclado alfa-numérico até aparecer na barra de menu N.E (F1), utilizar os
parafusos calantes e colocar o nível esférico no centro do alvo; pressionar ESC 2X;
28. Se na barra de MENU estiver aparecendo a função CORD, pressioná-la, se não, pressionar
“func”, no teclado alfa-numérico, até aparecer CORD;
29. Pressionar 1 (Estação Ocupada); pressionar 1 novamente;
30. Pressionar F1 LIST na barra de MENU e selecionar a estação que está sendo ocupada,
pressionar ENTER para que as coordenadas desta Estação sejam inseridas nos campos
destinados para N, E e Z;
31. Inserir a altura do instrumento e a altura do alvo (prisma);
32. Pressionar F2 (GRAV) e inserir o nome da estação ocupada;
33. Como esta Estação já existe, antes de gravar o instrumento mostra as opções ADC e
Reescrever, então selecionar ADC; Pressionar F4 (OK):
34. Selecionar Azimute de Ré (2) e pressionar ENTER;
35. Selecionar Visar Ré (2) e pressionar ENTER;
36. Pressionar F1 (LIST), selecionar o ponto de Ré e pressionar ENTER;
37. Após os campos N, E, Z serem preenchidos, pressionar F4 (OK);
38. Visar primeiro no ponto topográfico (na ponta do bastão), travar o instrumento, liberar a
luneta e apontar para o prisma, travar a luneta e pressionar F4 (SIM);
39. Pressionar ESC 2x;
40. Selecionar Medir (2) e pressionar ENTER;
41. Pressionar F4 (GRAVAR), alterar o nome do ponto e pressionar F1 (OK);
42. Como esta Estação já existe, antes de gravar o instrumento mostra as opções ADC e
Reescrever, então selecionar ADC;
43. Liberar o movimento de alidade do instrumento e para medir os pontos de detalhe, basta
apenas apontar a luneta para o prisma, travar o instrumento e pressionar F1 (MEDE) e depois
F4 (GRAV). Introduzir o nome (descrição) dos pontos (árvore, poste, muro, ponto de cota,
etc), antes de pressionar F1 (OK);
F1 – Coleta de dados
F1 – Info (coloca o nome do trabalho)
F4 – Entra
F1 – Estação ocupada
F3 – Info (nome da estação ocupada)
F4 – Ent
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F4 – Coord.
F3 – NEZ
F1 – Info (coordenada da estação)
F4 – Ent
F2 – Ré
F1 – Info (nome da estação ré)
F4 – ent
F4 Ré
F3 – NEZ
F1 – Info (a coordenada da ré)
F4 – Ent
F3 – Mede
F1 – VH
F3 – Vante
F1 Info (nome da vante)
F4 – Ent
F3 – Mede
F3 – NEZ
SIM
F1- Info (nome da vante)
F4 – Ent
F4 – TUDO
SIM
Ligando o instrumento
2. Para mudar a temperatura ou a pressão, use [^] ou [v] para mover cursor ao
campo que você quer mudar. Então, pressione [ENT].
4. Movimente a luneta até que ela passe pela posição horizontal na Face-1.
Desligando o instrumento
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Indicador da bateria
Indicador da bolha
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• Quando os compensadores estiverem desligados, o texto DESL será exibido
na tela.
• Se o instrumento estiver desnivelado mais do que ±3' 30", o texto OVER
aparecerá na tela.
• Para retornar na tela de observação, pressione [ESC] ou [ENT].
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5. Pressione a tecla de Menu Conf. para verificar as configurações da obra.
Você não poderá mudar as configurações da obra depois que ela tenha sido
criada.
6. Pressione [ENT] no último campo da tela Conf. Obra para criar a nova obra.
Medição de Distâncias
Visando um prisma refletor
ATENÇÃO – NUNCA vise o Sol através da luneta. Isto poderá causar sérios ferimentos na sua vista e
até cegueira. Também poderá causar sérios danos no EDM (distanciômetro).
2. Quando o feixe de luz refletido for detectado, o nível do sinal será indicado.
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Medindo distâncias
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Definindo o ângulo horizontal em 0 (Zero)
1. Para exibir a tela Introd. AH, pressione [2] ou selecione Introd. no menu
Ângulo. Use as teclas numéricas para digitar o ângulo horizontal. Então
pressione [ENT].
Estacionar
3. Pressione [^] ou [v] para mover uma página acima ou abaixo. A última função
usada será selecionada.
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– Se o nome ou o número do ponto existir, as suas coordenadas serão exibidas e o
cursor se moverá para o campo AI (Altura do instrumento).
– Se o ponto for novo, a tela de entrada das coordenadas será exibida. Digite as
coordenadas para o ponto. Pressione [ENT] após cada campo. Quando [ENT] for
pressionado no campo CD, o novo ponto será gravado.
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1. Para digitar as coordenadas do ponto da ré (RE) pressione [1] ou selecione
Coord na tela da Ré.
– Para gravar uma observação (com AH, AV e DI) da Ré, pressione [MSR1] ou
[MSR2].
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Para visar a ré informando o azimute
2. Se não houver nenhum nome para a Ré, pressione [ENT] no campo Ré.
3. No campo AZ, informe o azimute para o ponto da Ré. “Se você pressionar
[ENT], sem informar um valor no campo AZ, o azimute será automaticamente
assumido como 0° 00’ 00”.
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4. Visar a Ré e pressionar [ENT]. Os registros ET e F1 serão armazenados na
obra.
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4.1d Níveis
Os níveis são equipamentos que permitem definir com precisão um plano horizontal
ortogonal à vertical definida pelo eixo principal do equipamento. As principais partes
de um nível são:
• luneta;
• nível de bolha;
• sistemas de compensação (para equipamentos automáticos);
• dispositivos de calagem
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Quanto ao funcionamento, os equipamentos podem ser classificados em ópticos e
digitais, sendo que para este último a leitura na mira é efetuada automaticamente
empregando miras em código de barra. Os níveis ópticos podem ser classificados
em mecânicos e automáticos. No primeiro caso, o nivelamento "fino ou calagem" do
equipamento é realizado com o auxílio de níveis de bolha bi-partida. Nos modelos
automáticos a linha de visada é nivelada automaticamente, dentro de um certo
limite, utilizando-se um sistema compensador (pendular). Os níveis digitais podem
ser enquadrados nesta última categoria.
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MIRAS
São réguas graduadas que são colocadas verticalmente nos pontos a nivelar e nas
quais se mede a intersecção do plano horizontal traçado pelo nível. Sua menor
célula gráfica é o cm; são numeradas de dm em dm, sendo que os metros são
indicados por pontos ou números romanos. Um nível de cantoneira ou um nível de
bolha junto à mesma facilita sua verticalidade. Podem ser extensíveis ou dobráveis.
Existem no mercado diversos modelos de miras, as mais comuns são fabricadas em
madeira, alumínio ou fiberglass. Estas podem ser dobráveis ou retráteis. A figura 25
a seguir apresenta alguns exemplos.
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1. Desembalagem e estacionamento
Colocar o tripé na estação, abrir o estojo do instrumento e fixar o nível sobre a mesa
do tripé. Fechar o estojo para evitar que entre sujeira nele. Durante o
estacionamento, verificar que a mesa esteja o mais próximo da horizontal e que a
ocular do instrumento esteja o mais próximo da altura da vista do operador.
2. Nivelar e centrar
Com a ajuda dos parafusos calantes, trazer a bolha do nível esférico para o centro
do círculo de referência. Para a determinação exata do centro do círculo, observar a
bolha no espelho prismático. A bolha sempre deverá estar no centro do círculo
durante as medições, caso contrário o compensador não trabalhará corretamente.
Se desejar medir ângulos horizontais, centralizar o instrumento no ponto da estação
com o fio de prumo.
Visar a ocular num fundo claro ou colocar uma folha de papel branco na frente da
objetiva e girar a ocular até que o retículo torne-se nítido e bem definido. A
graduação no anel de dioptrias permite ao operador encontrar imediatamente o
enfoque que lhe convenha. Visar a luneta para a mira colocada no ponto a nivelar
com o auxílio do visor que está sobre a luneta e colocar o fio vertical do retículo
aproximadamente no centro da mira, girando o botão de chamada. Girar o botão da
focalização até que a imagem das divisões da mira apareça nítida. Movendo-se a
cabeça na frente da ocular, a imagem da mira e do retículo deverão permanecer
imóveis, caso contrário, fazer uma novo enfoque.
4. Leitura na mira
• Altura
Depois de visar a mira verificar se a bolha esférica está centrada. Ler então a
posição do fio médio na mira. O compensador coloca na horizontal, de um modo
automático, a linha de visada. Dado que a mira tem a numeração real direta, a
leitura aumenta de baixo para cima, no campo da luneta. Vibrações na imagem,
causadas por ventos fortes ou sacudidas, poderão ser diminuídas segurando-se as
partes superiores das pernas do tripé com as duas mãos. Isto não influenciará na
linha de visada, estando esta automaticamente nivelada pelo compensador.
• Distância
Para medir a distância, ler na mira a posição dos traços estadimétricos curtos
visíveis no campo da luneta. A seção da mira interceptada entre estes dois traços,
representa a centésima parte da distância entre o ponto da estação do instrumento e
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a mira (precisão de aproximadamente 1:500). Efetuar sucessivamente a leitura na
mira, no traço superior e depois no traço inferior. A leitura superior menos a leitura
inferior, multiplicada por 100, resultará na distância em metros.
5. Medição de ângulos
6. Cuidados e manutenção
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4.1e Receptores GNSS
Figura 32 Figura 33
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5) Ligar o receptor apertando o botão Cinza RESET (pois em seu uso anterior
havia sido desligado usando o LIGAR + FN juntos, que se usam quando o
receptor ficar desativado por longo período de tempo. O botão RESET efetua
uma re-inicialização completa de ambas as placas, de Receptores e de
Energia. Liga-se apertando o botão Verde LIGAR (Power) por ½ segundo
quando o aparelho foi desligado (posto em standby) usando apenas este
mesmo botão. É o indicado para quando iremos voltar a utilizar o receptor em
breve. Veja HiPer_Port Manual operador Set 2003.pdf – capítulo 2-5 página
36. Após ligar a Base, ela fica tentando localizar os satélites: o led verde
indica rastreio dos satélites GPS e o de cor laranja, os satélites Glonass.
Uma piscada na cor vermelha indica não estar completo. Anotar a data e a
hora de início dessa sintonia (Figura 34).
Figura 34
6) Medir com uma trena e anotar a altura da antena da estação Base. (Figura
35). Pode ser medida na vertical, como mostrado na trena (Por exemplo:
1.694 m) ou poderemos usar medida inclinada, desde esse sinal até o marco
a ser usado como referência altimétrica.
Figura 35
Figura 36 Figura 37
--
Figura 38 – Receptor de navegação
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Procedimento para realizar Levantamento pelo RTK Hiper Lite Plus
OBSERVAÇÃO:
CÓD;
11.6 Posicionar o bastão no ponto e clicar em < INICIAR >;
____________________________________________________________________________
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Procedimento para Descarregar Rastreio RTK ( Da Coletora)
1. Entrar no TOPCON TOOLS;
2. Clicar em NOVA OBRA (Uma obra para cada arquivo);
3. Criar obra (Ex: 7 SAN);
4. Conectar a coletora com o PC;
5. Ir para MEU COMPUTADOR;
6. Selecionar MOBILE DEVICE;
7. Selecionar MY WINDOWS MOBILE-BASED DEVICE;
8. Selecionar PROGRAM FILES;
9. Entrar na pasta TPS;
10. Selecionar TOP SURV;
11. Abrir a pasta JOB;
12. Selecionar o projeto;
13. Copiar numa pasta (Disco C:);
14. Entrar no TOPCON TOOLS;
15. Clicar em OBRAS > IMPORTAR;
16. Escolher o projeto que deseja trabalhar;
17. Trocar a configuração da Obra >OK;
18. Clicar VISTA CAD;
19. Clicar em OBRAS;
20. Selecionar a opção EXPORTAR;
21. Escolher a pasta;
22. Selecionar o formato AUTO CAD DXF (na aba dos formatos);
23. Digitar o NOME DO ARQUIVO;
24. Clicar em SALVAR;
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BIBLIOGRAFIA
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ANEXOS
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CADERNETA DE LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO
CAMINHAMENTO PERIMÉTRICO
LOCAL:
CURSO:
GRUPO:
DATA:
ESTAÇÃO Pt ÂNG. HORIZ. DIST. HORIZ. DESCRIÇÃO
VISADO
CROQUI
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CADERNETA DE NIVELAMENTO
LOCAL:
CURSO: GRUPO: DATA: / /
SEÇÃO
ESTACA LEITURA PR COTA CROQUI
ESTAÇÃO
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CADERNETA DE GNSS
RELATÓRIO DE CAMPO
FICHA DE ANOTAÇÃO
CROQUI
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