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ISSN 1414.

9850

COMUNICADO
TÉCNICO Manejo de lesmas e
118 caracóis no contexto da
Produção Integrada de
Hortaliças Folhosas
Brasília, DF
Novembro, 2018
Alexandre Pinho de Moura
Jorge Anderson Guimarães
Italo Moraes Rocha Guedes
Juscimar da Silva
Dyenne Christielle Pascoa Leal
Manejo de lesmas e caracóis no
contexto da Produção Integrada
de Hortaliças Folhosas
Alexandre Pinho de Moura1
Jorge Anderson Guimarães2
Italo Moraes Rocha Guedes3
Juscimar da Silva4
Dyenne Christielle Pascoa Leal5

Apresentação economicamente, socialmente justa e


ambientalmente correta.
Esta publicação é parte integrante
Nesse sentido, esta publicação ob-
dos documentos orientadores das Nor-
jetiva fornecer informações ao produ-
mas Técnicas Específicas para a Pro-
tor de hortaliças folhosas, de modo a
dução Integrada de Hortaliças Folho-
ajudá-lo na identificação das principais
sas no Brasil, trabalho realizado pela
espécies de lesmas, caracóis e caramu-
Embrapa Hortaliças, em parceria com
jos que atacam esse grupo de culturas,
o Ministério da Agricultura, Pecuária e
mas também auxiliá-lo a manejar corre-
Abastecimento.
tamente esses organismos. Espera-se,
com esse material, incentivar a adoção
É importante lembrar que a Produção
de práticas integrantes das Normas Téc-
Integrada visa produzir alimentos de ele-
nicas Específicas para a Produção Inte-
vada qualidade, por meio da integração
grada de Hortaliças Folhosas, o que ga-
de diferentes técnicas de produção e de
rante a obtenção de produtos de eleva-
práticas de manejo das culturas, inclusi-
da qualidade e livres de contaminação,
ve de modo a garantir a obtenção de pro-
quer seja química ou biológica.
dutos livres de contaminantes, quer seja
de origem química, quer seja de origem Warley Marcos Nascimento
biológica, mas também de forma viá­vel Chefe Geral da Embrapa Hortaliças

1
Engenheiro agrônomo, doutor em Entomologia, pesquisador da Embrapa Hortaliças, Brasília, DF
2
Biólogo, doutor em Entomologia, pesquisador da Embrapa Hortaliças, Brasília, DF
3
Engenheiro agrônomo, doutor em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa Hortaliças, Brasília, DF
4
Engenheiro agrônomo, doutor em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa Hortaliças, Brasília, DF
5
Graduanda em Agronomia, Faculdades ICESP, Bolsista FAP-DF na Embrapa Hortaliças, Brasília, DF
5

Manejo de lesmas e caracóis no


contexto da Produção Integrada
de Hortaliças Folhosas
Introdução ching”, sendo que os cultivos em am-
biente protegido podem ser realizados
As principais hortaliças folhosas culti- diretamente no solo ou em sistemas de
vadas no Brasil são alface, rúcula, repo- cultivo sem solo, como a hidroponia.
lho, couve, espinafre, almeirão, agrião,
chicória e couve-chinesa, as quais são É importante salientar que a produ-
produzidas em todas as regiões do país, ção de hortaliças folhosas no Brasil en-
embora as regiões Sudeste e Sul con- contra-se concentrada nas proximidades
centrem cerca de 84% da produção na- dos centros consumidores, geralmente
cional, sendo os estados de São Paulo grandes e médias cidades, nos chama-
e Rio de Janeiro os maiores produtores dos “cinturões verdes”. Por se tratar de
desse grupo de hortaliças (Vilela; Luen- produtos altamente perecíveis, necessi-
go, 2017). tam ser comercializados rapidamente,
de modo a satisfazerem o padrão de
O conjunto de espécies pertencen- qualidade exigido por seus mercados
tes ao grupo das hortaliças folhosas consumidores (Camargo Filho; Camar-
ainda engloba olerícolas tais como aipo go, 2008; Vilela; Luengo, 2017).
ou salsão, alho-porro, bertalha, ceboli-
nha, coentro, couve-de-Bruxelas, en- Independentemente do tipo de culti-
dívia, mostarda, salsa e taioba, entre vo adotado na produção desse grupo de
outras, as quais contribuem com uma hortaliças, algumas pragas encontram-
menor área de cultivo (Lana; Tavares, -se associadas e podem ser considera-
2010). das fatores limitantes à sua produção e
comercialização. Dentre essas pragas
Devido à grande diversidade de es- destacam-se os pulgões Brevicoryne
pécies pertencentes ao grupo das hor- brassicae (Linnaeus, 1758), Capitopho-
taliças folhosas, estas podem ser cul- rus braggii (Gillette, 1908), Cavariella
tivadas tanto em condições de campo, aegopodii (Scopolli), Dactynotus sonchi
como em ambiente protegido. Podem, (Linnaeus, 1767), Myzus persicae (Sul-
também, ser cultivadas com ou sem zer, 1776) (Hemiptera: Aphididae), as
utilização de cobertura de solo ou “mul- lagartas Agrotis ipsilon (Hufnagel, 1767)
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(Lepidoptera: Noctuidae), Ascia monus- mais precisamente da espécie Biom-


te orseis (Latreille, 1758) (Lepidoptera: phalaria glabrata, que além de atacar
Pieridae), Plutella xylostella (Linnaeus, algumas hortaliças folhosas, atua como
1758) (Lepidoptera: Plutellidae), Tricho- hospedeiro intermediário do agente etio-
plusia ni (Hübner, 1803) (Lepidoptera: lógico da esquistossomose, doença que
Noctuidae), o tripes Thrips tabaci (Linde- acomete a espécie humana.
man, 1888) (Thysanoptera: Thripidae),
a mosca-branca Bemisia tabaci (Gen- É importante salientar que nos últimos
nadius, 1889) (Hemiptera: Aleyrodidae), anos houve aumento significativo das
as paquinhas Neocurtilla hexadactyla exigências dos mercados consumidores,
(Perty, 1832) e Scapteriscus spp. (Or- buscando por produtos de elevada quali-
thoptera: Gryllotalpidae) e o grilo Gryllus dade nutricional e estética, mas, também,
assimilis (Fabricius, 1775) (Orthoptera: preocupados com a segurança alimentar.
Gryllidae) (Gallo et al., 2002; Morais et Considerando tais aspectos, o Ministério
al., 2007; Pinto et al., 2007; Sediyama da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-
et al., 2007a; Sediyama et al., 2007b; to (MAPA) atua conferindo o selo “Brasil
Sediyama et al., 2007c; Sediyama et Certificado”, garantindo certificação a
al., 2007d; Vidigal; Pedrosa, 2007a; Vi- produtores que aderirem ao programa
digal; Pedrosa, 2007b; Vidigal; Pedrosa, “Produção Integrada Agropecuária” (PI-
2007c; Vidigal; Pereira, 2007; Vidigal et -Brasil). No caso específico das horta-
al., 2007). liças folhosas foi firmado um termo de
cooperação entre o MAPA e a Embrapa
Outras pragas, como lesmas (Va- Hortaliças, para elaboração das Normas
ginula langsdorffi e Veronicella sp.) e Técnicas Específicas para a Produção
caracóis (Bradybaena similaris e Steno- Integrada de Hortaliças Folhosas, do-
gyra sp.), apesar de muitas vezes ne- cumento orientador para possibilitar a
gligenciadas, também são bastante im- obtenção de certificação por parte dos
portantes e podem vir a causar injúrias produtores, mas que agrega uma série
graves às hortaliças folhosas. Podem de documentos complementares, como
causar grandes prejuízos econômicos esta publicação, subsidiando a adoção
aos produtores, uma vez que para as das Boas Práticas Agrícolas (BPA).
hortaliças a qualidade visual é um com-
ponente importante da produção (Gallo Nesse sentido, a presente publica-
et al., 2002; Sediyama et al., 2007b). ção tem por objetivos fornecer informa-
ções e subsídios ao produtor de horta-
Além das lesmas e dos caracóis é liças folhosas, de modo a ajudá-lo na
importante mencionar a ocorrência de identificação das pragas (lesmas, cara-
outro grupo de moluscos, os caramujos, cóis e caramujos) e das injúrias por elas
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causadas em seus cultivos, bem como picais. Apresentam coloração variável,


auxiliá-lo a manejar corretamente esses mas, em geral, a região dorsal é de cor
organismos. Visa, ainda, incentivar a marrom escuro, têm corpo oval alargado
adoção de práticas integrantes das Nor- e possuem dois pares de tentáculos na
mas Técnicas Específicas para a Produ- cabeça. As características externas das
ção Integrada de Hortaliças Folhosas, o lesmas pertencentes a esse gênero não
que garante a obtenção de produtos de são suficientes para permitirem a correta
elevada qualidade e livres de contami- identificação da espécie, muitas vezes
nação, quer seja química ou biológica. sendo necessário o uso de caracterís-
ticas morfológicas internas (Caballero
et al., 1991). No Brasil faz-se referência
Descrição das Pragas e
apenas a Veronicella sp., a qual encon-
Características das Injúrias tra-se associada a cultivos de diversas
As lesmas, os caracóis (Figura 1) e os espécies de hortaliças.
caramujos de importância para as horta-
Já os caracóis da espécie invasora
liças folhosas pertencem ao filo Mollus-
(exótica) B. similaris têm cerca de 2,5
ca e à classe Gastropoda. Os membros
cm de comprimento e concha medindo
da classe Gastropoda são considerados
de 10 mm a 15 mm de diâmetro, ocor-
cosmopolitas, ou seja, apresentam am-
rendo no Brasil desde o Amapá até o Rio
pla distribuição geográfica e a maioria
Grande do Sul (Junqueira et al., 2003).
das espécies tem preferência por há-
Por sua vez, Stenogyra sp. apresenta
bitats com elevada disponibilidade de
comprimento variando de 7 mm a 10
água, porém, algumas espécies também
mm e concha de coloração pardo-claro.
se adaptaram para viver sobre o solo
Ambas as espécies têm hábito noturno
(Dorit et al., 1991).
e depositam seus ovos sob o solo úmi-
A lesma da espécie V. langsdorffi do ou em touceiras de plantas, ficando
apresenta corpo achatado e úmido, co- geralmente inativos durante o inverno e
loração pardo-clara, cerca de 5 cm a 7 épocas secas (Sediyama et al., 2007b).
cm de comprimento e 1,8 cm de largura,
e não tem seu corpo protegido por con- O caramujo B. glabrata é nativo do
cha. Essa espécie tem sua ocorrência Brasil, possui concha espiral de formato
mais comum em épocas chuvosas (Se- plano e coloração amarronzada, medin-
diyama et al., 2007b). do de 3 cm a 4 cm de diâmetro e apre-
sentando uma depressão central em
Espécies de lesmas do gênero Vero- cada face da concha (Simone, 2006).
nicella encontram-se amplamente dis- Apresenta hábitos aquáticos, ocorren-
tribuídas nas regiões tropicais e subtro- do em ambientes de água doce, nota-
Foto: Alexandre Pinho de Moura 8

damente em lagoas, canais e valas de


irrigação, mas também em pequenos
cursos d’água (Tuan, 2009).

Lesmas, caracóis e caramujos apre-


sentam uma estrutura denominada rádu-
la, localizada na base de sua cavidade
bucal, a qual é constituída por fileiras de
pequenos dentes e utilizada para raspar
seu alimento (Dorit et al., 1991). Dessa
forma, causam injúrias às plantas, mui-
tas vezes sendo possível observar per-
furações nas folhas das hortaliças (Figu-
Figura 1. Lesma (A) e caracol (B), em folha
ra 2), o que ocasiona perdas na qualida-
de brócolis e couve, respectivamente.
de visual e sanitária do produto.
Foto: Alexandre Pinho de Moura

Figura 2. Folhas de couve (A e B) e de manjericão (C) apresentando injúrias causadas pelo


ataque de caracóis (círculos amarelos); planta de manjericão depauperada devido ao ataque de
caracóis (D); círculo vermelho detalhando um caracol.
9

A presença desses organismos nas Métodos de Controle


áreas de cultivo pode ser constatada,
também, pela existência de fezes (Figu- Com vistas a realizar um controle
ra 3) e devido ao rastro de líquido pega- eficiente de lesmas, caracóis e caramu-
joso que deixa por onde passa, inclusive jos em cultivos de hortaliças folhosas,
sobre as folhas das plantas, o que tam- deve-se dar atenção especial à etapa
bém causa depreciação das hortaliças de monitoramento desses organismos,
folhosas. quer seja por meio da identificação das
injúrias causadas às plantas, quer seja
Mesmo quando não se observam in- pela presença de adultos ou mesmo de
júrias, fezes ou o rastro decorrente da ovos desses moluscos.
passagem de lesmas ou caracóis nas
hortaliças folhosas, esses moluscos po- A seguir são apresentados os méto-
dem, ainda, causar prejuízos de ordem dos de controle disponíveis para o ma-
econômica ao produtor. Quando da co- nejo de lesmas, caracóis e caramujos
mercialização da couve-chinesa, alface, em cultivos de hortaliças folhosas.
couve e repolho, por exemplo, o con-
Iscas
sumidor costuma rejeitar o produto ao
encontrar qualquer desses organismos O monitoramento ou mesmo o con-
entre as folhas, o que infelizmente é co- trole de lesmas, caracóis e caramujos
mum ocorrer. pode ser realizado por meio da utilização
de iscas atrativas, as quais devem ser
distribuídas nas proximidades dos can-
teiros, preferencialmente em locais onde
esses moluscos utilizam como abrigo.
Essas iscas podem ser preparadas com
sacos de aniagem ou estopa embebidos
em cerveja ou leite e misturados com re-
síduos de farelo ou ração e devem ser
distribuídas sobre o solo, ao anoitecer.

Na manhã seguinte deve-se virar as


iscas e recolher as lesmas, caracóis e
caramujos que estiverem escondidos
embaixo, mas utilizando proteção para
as mãos (luvas ou sacos plásticos), de
Figura 3. Fezes de caracol em folha de modo a evitar qualquer contaminação
couve (seta vermelha). por parte da pessoa que realiza a coleta
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desses organismos. Em seguida deve- do por meio do uso de iscas à base de


se cavar uma vala, colocar os moluscos metaldeído em pó (5%), farelo de trigo
coletados dentro, cobri-los com uma fina (85%) e melaço ou açúcar mascavo
camada de cal virgem e enterrá-los, po- (10%). Para a preparação de 1 kg dessa
rém, longe de poços ou cisternas. isca tóxica, deve-se, portanto, misturar
50 g de metaldeído, 850 g de farelo de
A utilização de sal de cozinha sobre trigo e 100 g de melaço ou de açúcar
o solo ou sobre a plantação não é re- mascavo, até a obtenção de uma massa
comendada pois, além de não causar o homogênea e de consistência relativa-
efeito esperado, pode salinizar o solo e mente sólida. Efetuar a distribuição da
águas superficiais e subterrâneas, assim isca em volta dos canteiros (Gallo et al.,
como prejudicar as hortaliças. É impor- 2002; Sediyama et al., 2007b).
tante lembrar de descartar as luvas ou
sacos plásticos utilizados no manuseio Alternativamente ao uso da isca tó-
dessas pragas e lavar bem as mãos ao xica descrita acima, pode-se realizar a
final dessa atividade (Gallo et al., 2002; pulverização de metaldeído a 0,75%
Sediyama et al., 2007b; Michereff Filho sobre as plantas (7,5 mL de metaldeído
et al., 2009). + 992,5 mL de água), de modo a evitar
o ataque desses moluscos. No entanto,
Como alternativa ao uso de sacos por se tratar de uma substância tóxica,
de aniagem ou estopa embebidos em recomenda-se utilizar, preferencialmen-
cerveja ou leite, pode-se utilizar restos te, as iscas tóxicas, uma vez que não
de hortaliças, tais como folhas, talos ou há aplicação de qualquer produto sobre
pedaços crus de abóbora ou chuchu, as folhagens destinadas à alimentação
distribuídos nas proximidades dos can- (Gallo et al., 2002).
teiros de cultivo, dispostos sobre jornais
ou lonas plásticas, os quais também ser- Uma opção mais segura, inclusive
vem como atrativos às lesmas, caracóis do ponto de vista ambiental, correspon-
e caramujos. Assim como descrito an- de ao uso de iscas à base de fosfato
teriormente, deve-se proceder a coleta férrico (FePO4), um moluscicida fisio-
e descarte dos animais capturados por lógico. Após a ingestão desse produto,
lesmas, caracóis e caramujos cessam
meio dessas iscas, na manhã do dia se-
sua alimentação, tornam-se mais lentos,
guinte (Michereff Filho et al., 2009).
exibem endurecimento da epiderme e,
Controle químico cerca de três a seis dias depois, morrem
(Mendes, 2007). Recomenda-se reali-
O controle químico de lesmas, cara- zar a aplicação desse produto (10 kg a
cóis e caramujos geralmente é realiza- 15 kg do produto comercial por hectare)
11

no início da infestação, sendo necessá- Referências


ria sua reaplicação após a isca ter sido
CABALLERO, R.; THOMÉ, J.W.; ANDREWS,
consumida ou a cada duas semanas.
K.L.; RUEDA, A. Babosas de Honduras
Esse produto deve ser espalhado sobre (Soleolifera: Veronicellidae): biología, ecología,
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sejam úteis aos produtores brasileiros MICHEREFF FILHO, M.; GUIMARÃES, J. A.;
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produzir alimentos de melhor qualidade, Embrapa Hortaliças, 2009. 11 p. (Embrapa
sem prejudicar o meio ambiente e de Hortaliças. Circular Técnica, 80). Disponível em:<
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/
modo que, se assim desejarem, possam handle/doc/783033>. Acesso em: 24 jul. 2018.
aderir à Produção Integrada de Hortali- MORAIS, E. G. F.; PICANÇO, M. C.; SENA, M.
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Exemplares desta publicação Comitê Local de Publicações
podem ser adquiridos na: da Embrapa Hortaliças

Embrapa Hortaliças Presidente


Jadir Borges Pinheiro
Rodovia BR-060,
trecho Brasília-Anápolis, km 9 Editora Técnica
Caixa Postal 218 Mariana Rodrigues Fontenelle
Brasília-DF Secretária
CEP 70.351-970 Gislaine Costa Neves
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Alice Maria Quezado Duval. Jairo Vidal Vieira,
1ª edição
Rita de Fátima Alves Luengo
1ª impressão (2018): 1.000 exemplares
Supervisão Editorial
Caroline Pinheiro Reyes
Normalização bibliográfica
Antônia Veras de Souza
Tratamento das ilustrações
André L. Garcia
Projeto gráfico da coleção
Carlos Eduardo Felice Barbeiro
Editoração eletrônica
André L. Garcia
Foto da capa
Alexandre Pinho de Moura

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