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PROFESSOR RAVAN LEÃO

Servidor efetivo do GDF

LISTA DE TRANSMISSÃO 61 985098848

Disciplina: ECA – Aula 03


https://www.facebook.com/ravan.leao.7 pesquisar Ravan leão
II e Grupo:
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ef=ts Email: ravanams@outlook.com

Título VII Dos Crimes e Das Infrações


Administrativas - Dos Crimes
Art. 225. Este Capítulo dispõe sobre crimes praticados
contra a criança e o adolescente, por ação ou omissão, sem Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de
prejuízo do disposto na legislação penal. estabelecimento de atenção à saúde de gestante de
identificar corretamente o neonato e a parturiente, por
Art. 226. Aplicam-se aos crimes definidos nesta Lei as ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames
normas da Parte Geral do Código Penal e, quanto ao referidos no art. 10 desta Lei:
processo, as pertinentes ao Código de Processo Penal.
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Art. 227. Os crimes definidos nesta Lei são de
ação pública incondicionada Parágrafo único. Se o crime é culposo:

Seção II Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

Dos Crimes em Espécie

Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o


dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de
gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na
forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de
fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da
alta médica, declaração de nascimento, onde constem as
intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

Parágrafo único. Se o crime é culposo:

Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

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Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua CONSUMAÇAO – Mera omissão
liberdade, procedendo à sua apreensão sem estar em
flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da TENTATIVA – Não cabe pois, se trata de crime
autoridade judiciária competente: omissivo

Pena - detenção de seis meses a dois anos. Parágrafo

único. Incide na mesma pena aquele


que procede à apreensão sem observância das Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua
formalidades legais. autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a
constrangimento:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

Art. 231. Deixar a autoridade policial responsável pela


apreensão de criança ou adolescente de fazer imediata
comunicação à autoridade judiciária competente e à família Art.233. REVOGADO PELA LEI DE TORTURA Art. 234.
do apreendido ou à pessoa por ele indicada:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.


Deixar a autoridade competente, sem
justa causa, de ordenar a imediata liberação de criança ou
adolescente, tão logo tenha conhecimento da ilegalidade da
apreensão:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

SUJEITO ATIVO – Crime próprio, o agente deve ser Juiz


da Infância (art. 107, P. único) ou Delegado de Policia ( art.
174)

SUJEITO PASSIVO – Criança ou adolescente

CONDUTA – Crime omissivo consistente na


abstenção a formalidades legais quanto a apreensão

ELEMENTO SUBJETIVO - Dolo

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CONSUMAÇAO – Dar-se com a não liberação sem CONSUMAÇAO- Dar-se com o efetivo
justa causa impedimento ou embaraço

TENTATIVA – Crime omissivo não permite TENTATIVA – Admite-se


tentativa

Art. 237. Subtrair criança ou adolescente ao poder


Art. 235. Descumprir, injustificadamente, prazo fixado de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem
nesta Lei em benefício de adolescente privado de liberdade: judicial, com o fim de colocação em lar substituto:

Pena - detenção de seis meses a dois anos. Pena - reclusão de dois a seis anos, e multa.

SUJEITO ATIVO – Crime próprio, Juiz da infância,


promotor da infância ou Delegado de polícia.

SUJEITO PASSIVO - Adolescente

CONDUTA – Consiste em um não fazer o


cumprimento do prazo fixado na lei

ELEMENTO SUBJETIVO - Dolo

CONSUMAÇAO – Dar-se com o efetivo


descumprimento do prazo fixado em lei

TENTATIVA – Trata-se de crime omissivo não cabe

Art. 236. Impedir ou embaraçar a ação de autoridade


judiciária, membro do Conselho Tutelar ou representante do
Ministério Público no exercício de função prevista nesta Lei: Art. 238. Prometer ou efetivar a entrega de filho ou
pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Pena - reclusão de um a quatro anos, e multa.

Parágrafo único. Incide nas mesmas penas quem


oferece ou efetiva a paga ou recompensa.

SUJEITO ATIVO – Crime próprio, agentes podem ser os


pais, guardiões judiciais, ou tutores / O parágrafo único
também coloca como autor o agente que oferece ou realiza o
pagamento.

SUJEITO PASSIVO - Criança ou Adolescente

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Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e
multa. (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

Art. 239. Promover ou auxiliar a efetivação de ato


destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior
com inobservância das formalidades legais ou com o fito de
obter lucro:

Pena - reclusão de quatro a seis anos, e multa.


Parágrafo único. Se há emprego de violência, grave
ameaça ou fraude: (Incluído pela Lei nº 10.764, de
12.11.2003)
§ 1o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita,
recruta, coage, ou de qualquer modo intermedeia a
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da
pena correspondente à violência. participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no
caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena.
(Redação dada pela Lei nº 11.829, de
2008)

§ 2o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o


agente comete o crime: (Redação dada pela Lei nº
11.829, de 2008)

I – no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto


de exercê-la; (Redação dada pela Lei nº
11.829, de 2008)

II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação


ou de hospitalidade; ou (Redação dada pela Lei nº 11.829,
de 2008)
III – prevalecendo-se de relações de parentesco
consangüíneo ou afim até o terceiro grau, ou por adoção, de
tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou de quem,
a qualquer outro título, tenha autoridade sobre ela, ou com
seu consentimento. (Incluído pela Lei nº
Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar 11.829, de 2008)
ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou
pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: Art. 241. Vender ou expor à venda fotografia, vídeo
(Redação dada pela Lei nº 11.829, de ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou
2008) pornográfica envolvendo criança ou adolescente

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Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e
multa. (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

SUJEITO ATIVO – Qualquer pessoa

SUJEITO PASSIVO – Criança ou adolescente

CONDUTA - Vender ou expor à venda


fotografia, vídeo ou outro registro

ELEMENTO SUBJETIVO – Dolo

CONSUMAÇAO – Efetiva venda ou apena sua


exposição a venda

TENTATIVA – Admite-se

Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar,


por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de
Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica
transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, envolvendo criança ou adolescente: (Incluído pela Lei nº
inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, 11.829, de 2008)
fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de
sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
adolescente: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008) (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. § 1o A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois
(Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008) terços) se de pequena quantidade o material a que se refere o
caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

§ 1o Nas mesmas penas incorre quem: (Incluído pela § 2o Não há crime se a posse ou o
Lei nº 11.829, de 2008) armazenamento tem a finalidade de comunicar às autoridades
competentes a ocorrência das condutas descritas nos arts.
I – assegura os meios ou serviços para o 240, 241, 241-A e 241-C desta Lei, quando a comunicação for
armazenamento das fotografias, cenas ou imagens de que feita por: (Incluído pela Lei nº
trata o caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº
11.829, de 2008)
11.829, de 2008)
I – agente público no exercício de suas funções;
II – assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de
(Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
computadores às fotografias, cenas ou imagens de que trata o
caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº
II – membro de entidade, legalmente constituída, que
11.829, de 2008)
inclua, entre suas finalidades institucionais, o recebimento, o
processamento e o encaminhamento de notícia dos crimes
§ 2o As condutas tipificadas nos incisos I e II do § referidos neste parágrafo; (Incluído pela Lei nº 11.829, de
o
1 deste artigo são puníveis quando o responsável legal pela 2008)
prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de
desabilitar o acesso ao conteúdo ilícito de que trata
o caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.829, de III – representante legal e funcionários responsáveis
2008) de provedor de acesso ou serviço prestado por meio de rede
de computadores, até o recebimento do

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material relativo à notícia feita à autoridade policial, ao TENTATIVA – Admite-se
Ministério Público ou ao Poder Judiciário. (Incluído pela Lei
nº 11.829, de 2008)

Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem


vende, expõe à venda, disponibiliza, distribui, publica ou
divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o
material produzido na forma do caput deste artigo. (Incluído
pela Lei nº 11.829, de 2008)

Art. 241-D. Aliciar, assediar, instigar ou


constranger, por qualquer meio de comunicação, criança,
com o fim de com ela praticar ato libidinoso: (Incluído pela
Lei nº 11.829, de 2008)

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e


multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre


quem: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
I – facilita ou induz o acesso à criança de material
contendo cena de sexo explícito ou pornográfica com o fim de
§ 3o As pessoas referidas no § 2o deste artigo com ela praticar ato libidinoso; (Incluído pela Lei nº 11.829,
deverão manter sob sigilo o material ilícito de 2008)
referido. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)
II – pratica as condutas descritas no caput deste artigo
Art. 241-C. Simular a participação de criança ou com o fim de induzir criança a se exibir de forma pornográfica
adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por ou sexualmente explícita. (Incluído pela Lei nº 11.829, de
meio de adulteração, montagem ou modificação de 2008)
fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação
visual: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e


multa. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Art. 241-E. Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a


expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica”
compreende qualquer situação que

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envolva criança ou adolescente em atividades sexuais
explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais
de uma criança ou adolescente para fins primordialmente
sexuais. (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

Art. 242. Vender, fornecer ainda que gratuitamente


ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente
arma, munição ou explosivo:
Pena - detenção de seis meses a dois anos, e
multa.

Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis)


anos. (Redação dada pela Lei nº 10.764, de Art. 244. Vender, fornecer ainda que gratuitamente
12.11.2003) ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente
fogos de estampido ou de artifício, exceto aqueles que, pelo
seu reduzido potencial, sejam incapazes de provocar
qualquer dano físico em caso de utilização indevida:

Pena - detenção de seis meses a dois anos, e


multa.

SUJEITO ATIVO

SUJEITO PASSIVO

CONDUTA

ELEMENTO SUBJETIVO CONSUMAÇAO

TENTATIVA
Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou
entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a
criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa
causa, outros produtos cujos componentes possam causar Art. 244-A. Submeter criança ou adolescente, como
tais definidos no caput do art. 2o desta Lei, à prostituição
dependência física ou psíquica: (Redação dada pela Lei
ou à exploração sexual: (Incluído pela Lei nº 9.975, de
nº 13.106, de 23.6.2000)
2015)

Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, Pena - reclusão de quatro a dez anos, e multa.
se o fato não constitui crime mais grave.
(Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015) § 1o Incorrem nas mesmas penas o proprietário, o
gerente ou o responsável pelo local em que se verifique a
SUJEITO ATIVO – Qualquer pessoa submissão de criança ou adolescente às práticas referidas no
caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº
SUJEITO PASSIVO Criança ou adolescente 9.975, de 23.6.2000)

§ 2o Constitui efeito obrigatório da condenação a


cassação da licença de localização e de

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funcionamento do estabelecimento. (Incluído pela CONSUMAÇAO – Mera pratica da infração penal em
Lei nº 9.975, de 23.6.2000) conjunto com criança ou adolescente ou induzí-las a praticar
ato infracional

TENTATIVA – Admite-se

Capítulo II

Das Infrações Administrativas

Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável


por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino
fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à
autoridade competente os casos de que tenha
conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de
maus-tratos contra criança ou adolescente:
Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de Pena - multa de três a vinte salários de referência,
menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
penal ou induzindo-o a praticá-la: (Incluído pela Lei nº
12.015, de 2009) Art. 246. Impedir o responsável ou funcionário de
entidade de atendimento o exercício dos direitos constantes
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) nos incisos II, III, VII, VIII e XI do art. 124 desta Lei:
anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - multa de três a vinte salários de referência,
aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
§ 1o Incorre nas penas previstas no caput deste
artigo quem pratica as condutas ali tipificadas utilizando- se de
Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem
quaisquer meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da
autorização devida, por qualquer meio de comunicação,
internet. (Incluído pela Lei nº 12.015, de
nome, ato ou documento de procedimento policial,
2009)
administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a
que se atribua ato infracional:
§ 2o As penas previstas no caput deste artigo são
aumentadas de um terço no caso de a infração cometida ou Pena - multa de três a vinte salários de referência,
induzida estar incluída no rol doart. 1o da Lei no 8.072, de 25 aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
de julho de 1990. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou
parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido
em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga
respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma
a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.

§ 2º Se o fato for praticado por órgão de imprensa ou


emissora de rádio ou televisão, além da pena prevista neste
artigo, a autoridade judiciária poderá determinar a apreensão
da publicação ou a suspensão da programação da emissora
até por dois dias, bem como

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da publicação do periódico até por dois Art. 251. Transportar criança ou adolescente, por
números. (Expressão declara inconstitucional pela ADIN qualquer meio, com inobservância do disposto nos arts. 83,
869-2). 84 e 85 desta Lei:

Art. 248. Deixar de apresentar à autoridade judiciária Pena - multa de três a vinte salários de referência,
de seu domicílio, no prazo de cinco dias, com o fim de aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
regularizar a guarda, adolescente trazido de outra comarca
para a prestação de serviço doméstico, mesmo que Art. 252. Deixar o responsável por diversão ou
autorizado pelos pais ou responsável: espetáculo público de afixar, em lugar visível e de fácil
REVOGADO EM 2017 acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada
sobre a natureza da diversão ou espetáculo e a faixa etária
CONFLITO APARENTE DE NORMAS! especificada no certificado de classificação:

Lei Complementar, 150, Art. 1, Parágrafo único. É Pena - multa de três a vinte salários de referência,
vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
desempenho de trabalho doméstico, de acordo com a
Convenção no182, de 1999, da Organização Internacional do Art. 253. Anunciar peças teatrais, filmes ou quaisquer
representações ou espetáculos, sem indicar os limites de
Trabalho (OIT) e com o Decreto no 6.481, de 12 de junho idade a que não se recomendem:
de 2008.
Pena - multa de três a vinte salários de referência,
Pena - multa de três a vinte salários de referência,
duplicada em caso de reincidência, aplicável, separadamente,
aplicando-se o dobro em caso de reincidência,
independentemente das despesas de retorno do adolescente, à casa de espetáculo e aos órgãos de divulgação ou
se for o caso. publicidade.

Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os Art. 254. Transmitir, através de rádio ou televisão,
deveres inerentes ao pátrio poder poder familiar ou espetáculo em horário diverso do autorizado ou sem aviso
decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da de sua classificação:
autoridade judiciária ou Conselho Tutelar: (Expressão
substituída pela Lei nº Pena - multa de vinte a cem salários de referência;
12.010, de 2009) Vigência duplicada em caso de reincidência a autoridade judiciária
poderá determinar a suspensão da programação da emissora
Pena - multa de três a vinte salários de referência, por até dois dias.
aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
Art. 255. Exibir filme, trailer, peça, amostra ou
criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou congênere classificado pelo órgão competente como
responsável, ou sem autorização escrita desses ou da inadequado às crianças ou adolescentes admitidos ao
autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere: espetáculo:
(Redação dada pela Lei nº 12.038, de
2009). Pena - multa de vinte a cem salários de referência; na
reincidência, a autoridade poderá determinar a suspensão do
Pena – multa. (Redação dada pela Lei nº espetáculo ou o fechamento do estabelecimento por até
12.038, de 2009). quinze dias.

§ 1º Em caso de reincidência, sem prejuízo da pena Art. 256. Vender ou locar a criança ou adolescente fita
de multa, a autoridade judiciária poderá determinar o de programação em vídeo, em desacordo com a classificação
fechamento do estabelecimento por até atribuída pelo órgão competente:
15 (quinze) dias. (Incluído pela Lei nº 12.038, de
2009). Pena - multa de três a vinte salários de referência; em
caso de reincidência, a autoridade judiciária poderá
§ 2º Se comprovada a reincidência em período determinar o fechamento do estabelecimento por até quinze
inferior a 30 (trinta) dias, o estabelecimento será dias.
definitivamente fechado e terá sua licença
cassada. (Incluído pela Lei nº 12.038, de 2009).

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Art. 257. Descumprir obrigação constante dos arts. 78
e 79 desta Lei: Estatuto da Criança e do adolescente!

Pena - multa de três a vinte salários de referência,


duplicando-se a pena em caso de reincidência, sem prejuízo Seção V-A
de apreensão da revista ou publicação. (Incluído pela Lei nº 13.441, de 2017)

Art. 258. Deixar o responsável pelo estabelecimento Da Infiltração de Agentes de Polícia para a
ou o empresário de observar o que dispõe esta Lei sobre o Investigação de Crimes contra a Dignidade Sexual de
acesso de criança ou adolescente aos locais de diversão, Criança e de Adolescente”
ou sobre sua participação no espetáculo:
Art. 190-A. A infiltração de agentes de polícia na
Pena - multa de três a vinte salários de referência; em internet com o fim de investigar os crimes previstos
caso de reincidência, a autoridade judiciária poderá nos arts. 240, 241, 241-A, 241-B, 241-C e 241-D desta
determinar o fechamento do estabelecimento por até quinze Lei e nos arts. 154-A, 217-A, 218, 218-A e 218-B do
dias. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código
Penal), obedecerá às seguintes regras: (Incluído
Art. 258-A. Deixar a autoridade competente de pela Lei nº 13.441, de 2017)
providenciar a instalação e operacionalização dos cadastros
previstos no art. 50 e no § 11 do art. 101 desta Lei: I – será precedida de autorização judicial
(Incluído pela Lei nº 12.010, de devidamente circunstanciada e fundamentada, que
2009) Vigência estabelecerá os limites da infiltração para obtenção de
prova, ouvido o Ministério Público; (Incluído pela
Pena - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 3.000,00 (três Lei nº 13.441, de 2017)
mil reais). (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência II – dar-se-á mediante requerimento do
Ministério Público ou representação de delegado de
polícia e conterá a demonstração de sua necessidade, o
Art. 258-C. Descumprir a proibição estabelecida no inciso
alcance das tarefas dos policiais, os nomes ou apelidos
II do art. 81: (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015) das pessoas investigadas e, quando possível, os dados
de conexão ou cadastrais que permitam a identificação
Pena - multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ dessas pessoas; (Incluído pela Lei nº 13.441, de
10.000,00 (dez mil reais); (Redação dada pela Lei nº 2017)
13.106, de 2015)
III – não poderá exceder o prazo de 90 (noventa)
Medida Administrativa - interdição do dias, sem prejuízo de eventuais renovações, desde que o
estabelecimento comercial até o recolhimento da multa total não exceda a 720 (setecentos e vinte) dias e seja
aplicada. (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015) demonstrada sua efetiva necessidade, a critério da
autoridade judicial. (Incluído pela Lei nº 13.441, de
Art. 267. Revogam-se as Leis n.º 4.513, de 1964, e 2017)
6.697, de 10 de outubro de 1979 (Código de Menores), e as
demais disposições em contrário. § 1º A autoridade judicial e o Ministério Público
poderão requisitar relatórios parciais da operação de
Brasília, 13 de julho de 1990; 169º da infiltração antes do término do prazo de que trata o inciso
Independência e 102º da República. II do § 1º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.441,
de 2017)
Vão e vençam e por vencidos não sejam conhecidos!
§ 2º Para efeitos do disposto no inciso I do §
1º deste artigo, consideram-se: (Incluído pela Lei
nº 13.441, de 2017)
DA INFILTRAÇÃO DE AGENTES DE POLÍCIA
I – dados de conexão: informações referentes a
hora, data, início, término, duração, endereço de
Protocolo de Internet (IP) utilizado e terminal de origem
da conexão; (Incluído pela Lei nº 13.441, de 2017)

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II – dados cadastrais: informações referentes a apartados e apensados ao processo criminal juntamente
nome e endereço de assinante ou de usuário registrado com o inquérito policial, assegurando-se a preservação
ou autenticado para a conexão a quem endereço de IP, da identidade do agente policial infiltrado e a intimidade
identificação de usuário ou código de acesso tenha sido das crianças e dos adolescentes
atribuído no momento da conexão. envolvidos. (Incluído pela Lei nº 13.441, de 2017)

§ 3º A infiltração de agentes de polícia na


internet não será admitida se a prova puder ser obtida
por outros meios. (Incluído pela Lei nº 13.441, de
2017)

Art. 190-B. As informações da operação de


infiltração serão encaminhadas diretamente ao juiz
responsável pela autorização da medida, que zelará
por seu sigilo. (Incluído pela Lei nº 13.441, de
2017)

Parágrafo único. Antes da conclusão da operação,


o acesso aos autos será reservado ao juiz, ao Ministério
Público e ao delegado de polícia responsável pela
operação, com o objetivo de garantir o sigilo das
investigações. (Incluído pela Lei nº 13.441, de
2017)

Art. 190-C. Não comete crime o policial que oculta


a sua identidade para, por meio da internet, colher
indícios de autoria e materialidade dos crimes previstos
nos arts. 240, 241, 241-A, 241-B, 241-C e 241-D desta
Lei e nos arts. 154-A, 217-A, 218, 218-A e 218-B do
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código
Penal). (Incluído pela Lei nº 13.441, de 2017)

Parágrafo único. O agente policial infiltrado que


deixar de observar a estrita finalidade da investigação
responderá pelos excessos praticados. (Incluído
pela Lei nº 13.441, de 2017)

Art. 190-D. Os órgãos de registro e cadastro


público poderão incluir nos bancos de dados próprios,
mediante procedimento sigiloso e requisição da
autoridade judicial, as informações necessárias à
efetividade da identidade fictícia criada. (Incluído
pela Lei nº 13.441, de 2017)

Parágrafo único. O procedimento sigiloso de que


trata esta Seção será numerado e tombado em livro
específico. (Incluído pela Lei nº 13.441, de 2017)

Art. 190-E. Concluída a investigação, todos os atos


eletrônicos praticados durante a operação deverão ser
registrados, gravados, armazenados e encaminhados ao
juiz e ao Ministério Público, juntamente com relatório
circunstanciado. (Incluído pela Lei nº 13.441, de
2017)

Parágrafo único. Os atos eletrônicos registrados


citados no caput deste artigo serão reunidos em autos
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DIFERENCIAÇÃO JURÍDICA ENTRE OS TERMOS DO ECA X DIREITO PENAL

ECA
Criança nasceu com vida e menos de 12 anos.
Adolescente 12 anos até antes de completar 18
anos
LEIS PENAIS
Jovem Adulto – pessoas com 18 e menos de 21
Adulto pessoa com 18 anos de idade.
anos que cumprem medidas socioeducativas
por terem cometido atos infracionais quando
adolescentes, ou seja, tinha mais 12 anos e
menos de 18 anos.
1. Crime e contravenção ATO INFRACIONAL
2. Flagrante delito FLAGRANTE DE ATO INFRACIONAL

3. Mandado de prisão MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO


4. Maior de (18 ANOS) preso MENOR DE 18 ANOS APREENDIDO
5. Prisão provisória/ preventiva INTERNAÇÃO PROVISÓRIA
6. Imputação de crime ATRIBUIÇÃO DE ATO INFRACIONAL
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS E OU
7. Pena
PROTETIVAS
REPRESENTAÇÃO
8. Denúncia
9. Réu REPRESENTADO
10. Interrogatório AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO
11. Sumário de acusação e de defesa AUD. EM CONTINUAÇÃO
SÚMULAS ENVOLVENDO ECA

1. Súmula 265 É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a regressão da medida
socioeducativa.

2. Súmula 338 A prescrição penal é aplicável nas medidas socioeducativas.

3. Súmula 342 No procedimento para aplicação de medida socioeducativa, é nula a desistência de outras provas
em face da confissão do adolescente.

4. Súmula 383 A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio,
do foro do domicílio do detentor de sua guarda.

5. Súmula 492 O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz obrigatoriamente à
imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente.

6. Súmula 500 A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da prova da efetiva corrupção do
menor, por se tratar de delito formal.
7. Súmula 108 do STF: A aplicação de medidas socioeducativas ao adolescente, pela prática de ato infracional, é
da competência exclusiva do juiz.
8. Súmula Vinculante nº 11 - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou
de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade

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