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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 16069
Primeira edição
20.04.2010

Válida a partir de
20.05.2010

Segurança em sistemas frigoríficos


Safety requírements for refrigeration systems

.-

!CS 97.130.20 ISBN 978-85-07-02042-4

F--+
.r
..J
ASSOCIAÇÃO Número de referência
BRASILEIRA
DE NORMAS ABNT NBR 16069:2010
TÉCNICAS 51 páginas

© ABNT 2010
ABNT NBR 16069:2010

(Ç) A8NT 201 D


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ABNT NBR 16069:2010

Sumário Página

Prefácio ] .............................................•...........................••........................
., v
1 i
Escopo l 1
2 ~.J
.Ref erencl.. .
normatívas . 'I
3

4
Termos e efinições
ClaSSifica -
o da instalação dê acordo com a ocupação 10
2

5
5.1
5.2
5.2.1
j
Classifica. ão dos sistemas frigoríficos
Sistemas ~ igoríficos
Classifica: .ão de sistemas frigoríficos
Sistema d; alta probabilidade
11
1'1
1:2
12
5.2.2 Sistema d, baixa probabilidade 13
5,3 Troca de ~ ido frigorífico ...................•.......................................................................................................
13
6 Classifica ão dos fluidos frigoríficos quanto à segurança ............•.............
-: 13
i .
7 Restrições para uso de fluidos frigoríficos : 14
7.1 Generalid"l des 14
.....
~J

7.2
~'.'
Limites de; concentração de fluido frigorífico •..•...•.•................................................................................ 14
7.2.1 Ocupaçõe] institucionais .........•......................•..........................................................................................
14
::::-:: 7.2.2 Ocupaçõe] ínstitucionais e salas refrigeradas 14
,".;

.:
7.3 Cálculo d~ volume .....................................................................................................................•.................
15
;;,;
',;')
7.3.1 Espaços li o interligados ............•.....................................~ ~ 15
o.:-
~'i. 7.3.2 Espaços ntilados ; 15
L 7.4 Sistemas ~ stalados na sala de mâquinas ou ao ár livre 16
':J)
::n
7.4.1 Fluidos frf oríflcos não inflamáveis 16
'.c 7.4.2 Fluidos fri oríficos inflamáveis ....................•.....................•....................................................•.................16
<o
.-? 7.5 Reatrlções adicionais .•...................•.............................................................................................................
16
o 7.5.1 Todas as ..cupações ......••.••....................•....••.•....•..........•..•••.•.........•...•......................................................
16
v
'5
a.~ 7.5.2 Aplicaçõe para conforto humano 18
o,
7.5.3 Fluidos fri oríficos altamente inflcjrtíáveis ;..; 13
-.;t
c-,.
;:.)
8 Exigência para instalações ......•., 18
N
8.1 Fundaçõe, : 18
r-
N
8.2 Proteção:' 13
'<1:
::;, 8.3 Acesso s ; uro ....................................•..........•......•...............................
.,........•............................................
18
iS 8.4 Rede de á ua ....................................................................•..........................................................................
18
8.5 Segurançé elétrica ......................•...•.............•..................................•...
, 18
~ 8.6 Equipame tos de gás combustível ......................•...•........•.................................•.....................................19
.~.~
:S: 8.7 Instalaçõ; de dutos de ar ................................................•.......•..........................•..................................... 19
... 8.8 Partes do ~istema frigorífico em dutos de ar 19
"2
"\":.
8.9 Inspeção as [untas dá tübülaçâo'de fltlido frigorífico 19
.',
\.j 8.10 LocalizaçJ o da tubulaçãodefluldo frigorífico -, 19
€ 8.11 EXigênCia, gerais para sala de máquinas de refrigeração ; ~ ~ 20
.~~
Ci
!..!~
8.11.8
8.12
Acesso
Sala de m quinas - Exigências específicas ..........•.............................................................................•.....
21
22
8.13 Descarga' or drenos ou purgas 23
C' ,
"')
.'.
9 Projeto e 'onstrução de equipamentos e sistemas 23
c-; 9.'1 Materiais.' 23
9.2 Pressão dI projeto do sistema 23
:h
-:; 9.3 Vasos de ' ressão para fluidos frigoríficOs 24
~
'- 9.3.1 Dimensõé internas até 160 mm 24
C'"..i
o, Dímensõe internas superiores a 160 mm ..............................................•................................................
25
9.3.2
?ã 9.3.3 Vasos de ressão com pressão de 100 kPa ou inferior. ·..·25
·õ.
E
:.v
x
LU.
_______ . 1 '"
ABNT NBR 16069:2010

9.4- Proteção com dispositivo de alívio de pressão ..............•....................................- 2~


9.5 Ajuste de dispositivos de alívio de pressão ......................................•.............. ········· ..·" ..~ 20
,
Ajuste das valvulas de
eaalíIVIO d e pressao
- •.....•.....................................
·· ·..··•· ,26
·,..•................•.... '
9.5:1
9.5.2 Ajuste dos elementos de ruptura .......•...••....................................•......
·..··..· ···· p•••.•••••••.•••••••••.• 26
9.6 Identificação dos dispositivos de alívio e plugues fusíveis ;.........•.............~:
9.7 Proteção de vasos de pressão .., 1I ••••••••"'1I.••• ~''1''1'' ••
J ••••• , ••••••••••••••••• lIt ,1."21
••••• "~~ ••• .c; ••• , ••• t.'l..l>A:..~~I;:.~)J.~A •• ~~.4 ••

onde: 29
Proteção para eompressores de deslecamento positivo " :•...•..................~
~o
9.8
9.9 Dispositivos !imitadores de pressão ....................•....................•................... · ·····"•.••..•....................31
9.9.1 Quando nacesaárlos ...............................................•....................•...•...................
" .•........•..i •••.••••••••••.•.••.••.. 31
9.9.2
9.9.3 ~~::~õ;~::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::;::::::::::::::::::::.::;~
9.10 Tubulações para fluídos frigorífic~~, v~lvulas, conexões e partes afins ....•.....•....•......j .•.................... 3!
9.10.1 Partes com ftuid.o frigorífico no dU.tb:,Wé,ar ; ~............................•......+ 31
9.11 Componentes outros que não vasos de pressao - e tu buIa -
..ç~es .......................•...........•+ . '12.
9.12 Manutenção .•.............................................••............................... · ··..·····. .·· ···•·••·..·.•····1.• ··~.•.............. ,.3.:1
9.13 Fabricação e Instalação .......•......................................................•.... ,....•............................•i.. ... '·.. ·······
..
··,,··
;$3
EnsaiO. de pressao
"'- em fábrí
a nca · ·..· ·..·..· ·· JI, 34
9.14 ••••••••••.••••.•••••••
s'd e ensaio . d e pressao -
9.14.1 Procedimentos ·· •··.......•..• , ",-"
I -:. I

9.15 Placa de Identificação ...............................................................................................•.......... ~ 35


+
I

10 Operação e ensaios ; e ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 35


10.1 Ensaios' de campo na Instalàção ; J •••• , ••••••••••••.••••• 35
10.2 Certificado .............................................................................•...............................•.............. ;O ••••••....•...•....•.. 36
11 Exigências gerais ...............................•...•............................................................................
~ ; 36
11.1 Restrições gt=riHs - Proteções ~ , 3ri
11.2 Placa e identificação .....................................................................•..........................••.....••...•
~•..,•.................36
11.2:1 Identificação da 'instalação ..............•.........,....................................•.......................•..........•• ~.•.••..................36
11.2.2 !dentificaçãó dê 'Controles e tubúlaçães ..............•.............................•..•.•..............•....•....•• l.. H •••••••••.••••••••• 36
11.2.3 Mudanças de fluido frigorífico e õl~'9riibi'ifiçànt~ ........................................................••• L;, 37
11.3 Carga, retirada e armazenagem d'EfJJY1(Q·fdgQrífiçp. •....•................................•................• ~.. 37 i:
11,4 Cilindros ; ;..........................••..•.....•..•••.........•.........•......•......• ~ ;•.................3'7
11.5 Estocagem de fluido frigorífico .......................................................................................•... l : 37
11.6 Diques de contenção., ........................•...........•......................................................... " ...•...... L.•; "".", 37
11.7 Manutenção ~..:; 37
11.7.1 Válvulas de bloqueio ...................................•...........•..•.........•...............................•....•.....•.... l..;: 37
11.7.2 Calibração de equíparnentos parâ rri~dlção de pres.são.•......................................•........• .l,,,;.<o 38
11.7.3 Ensaios perlôdtcoe : ;~ ;..••.................. 38
11.8 Responsabilidade pela operação .eparada de emerqênela i •..••••.•.•.......... 38
;
Anexo A (normativo) Comprimento equívaléntepermlssívet da tubulação de descarga .....•....j :.m
Anexo B (informativo) Emergências em salas de máquinas de sistemas frigorfficos .." •.•.., ).,., , 46
B.1 Níveis de alarme 1.•..: 46
8.2 Níveis de alarmes múltíplosde detecção do fluido fri§orífico ; I· ~ " .47
B.3 Reentrada em salas de máquinas ....•......•..................................
;..............................•.........1...:,...............•.. 47
B.4 Exemplo de procedimentos de emergência ;.•.i, 47
Anexo C (informativo) Método de cálculo d<!~p,,ªcjdade dedescaraa do dispositivo de é,llí-viJ. qe pressão de
compressor de des Iocamen·to pOSI·..t,·····1
Ivo .......................•............•...•......
: ,·•.....•................l, ..,~
.
" 49
Bibliografia ..........................................................•
~•.•......................................
: : "l ,j •••••••••••••••••• 5i
ABNT NBR 16069:2010

Prefácio

A Associação Brasllelrj de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de r sponsabilídade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadaSj or representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade laboratório e outros).
I
Os Documentos Técnid s ABNT são elaborados conforme as regras das Oiretivas ABNT, Parte 2.

A Associação BraSileiJ~de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste doeu ento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identitação de quaisquer direitos de patentes.

A A8NT NBR 16069 f[' elaborada no Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e
Aquecimento (ABNT/O -55), pela Comissão de Estudo de Refrigeração Industrial (CE-55:001.04). O Projeto
circulou em Consultal Nacional conforme Edital nº 10, de 29.09.2009 a 27.11.2009, com o número de
Projeto 55:001.04-001.\ .
I . .

Esta Norma é baseadal a ASHRAE 15:2007.


!
O Escopo desta Norrná Brasileira em inglês é o seguinte:
!
Scope I
i
!
Tnis Standard promot I safe design, construction, installation and operation of refrigeration systems.
I
i
This Standard establis es safeguards for /ife, limb, heafth and property, defines practices consistent with safety
and prescribes safety I quirements .

This Standard applies

a) design, constructi n, test, operation and inspection of mechanicaf and absorption refrigeration systems,
including systems sed as heat pumps;
1
b) modifications, inclJ ing repfacement ot parts or companents if not identicaf in function and capacity;

c) substitutions af ret. erant having a different designation.


I

II
I
I

!
1,
i
,
~.
NORMA BRASIL IRA ABNT NBR 16069:2010

!I
i

Segurança e~ sistemas frigoríficos

I
1 Escopo I
Esta Norma promoti 'I a segurança no projeto, construção, instalação e operação de sistemas frigoríficos.

Esta Norma estabé ece regras de proteção contra acidentes fatais ou não, prejuízo à saúde e à propriedade.
define práticas cons stentes com a segurança e prescreve normas de segurança.
I
i
Esta Norma se aplic a:
!
a) projeto, consê ção, ensaios, instalação, operação e inspeção de sistemas frigoríficos mecânica
e por absorçã i' incluindo sistemas utilizados como bombas de calor;
! '
b) modificações r cluindo substituição de peças ou componentes, se eles não forem idênticos em função
e capacidade; ,
I~l ,
í
c) substituição dq tipo de fluido frigorífico que tenha denominação diferente.
I
I:
2 Referêncías normativas
16 .
Os documentos rel~: ionados a seguir são ,indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas.
aplicam-se somen\ as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido document4 (incluindo emendas).

NR-13 - caldeirasl~ Vasos de Pressão - Normas Regulamentadoras da Legislação de Segurança e Sallde


no Trabalho - Mini 'ttério do Trabalho-e Lei nQ 6514

NR-15 - AtiVidades! Operações Insalubres - Normas Regulamentadoras da Legislação de Segurança e Saúde no


Trabalho - Ministé IOdO Trabalho - Lei nQ 6514

ABNT NBR 6493, ! mprego de cores para identificação de tubulações


ABNT NBR 7541, Iubo de cobre sem costura para refrigeração e ar condicionado - Requisitos
I
ABNT NBR 13598,1 Vasos de pressão para refrigeração
1
ABNT NBR 16401 ,i Instalações de ar condicionado - Sistemas centrais e unitários - Partes 1 a 3
1i _

ABNT NBR IEC 60: 79 -10, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas -' Parte 10: Classificação de áreas
1
I
ANSlIASHRAE St. ndard 34-2007, Designation and Safety Ctesstticeiion of Refrígerants. Amerícan Society
of Heating, Refríge: ating and Air-Conditioning Engineers, Inc., Atlanta, GA 30329

ANSI/ASME Boife'iand Pressure Vessef Code, Section VIl/, Rules for Construction of Pressure Vessels, Dtvision 1
- American Sacie: of Mechanical EngiriéérS (ASME), 3 Park Avenue, New York, NY 10016-5990
I
ANSI/ASME Boilel1 and Pressure Vessel Code, Section IX, Welding and Brazing Qualifications - American Society
of Mechanicat Eng eers (ASME), 3 Park Avenue, New York, NY 10016-5990

1
r------ ..----.-----

ABNT NBR 16069:2010

ANS1ASME B 31.5, Refrigeration Piping and Heat Transfer Components - Amer;can Society C(f Mechanica!
Engineers (ASME), 3 Park Avenue, New York, NY 1001ô-5990 I

ANS1/ASTM B 280, Standard Specification for Seam/ess Copper Tube for Air Conditíoning and Ref~geratioil Fie/o
Service- American Society for Testing and MateriaIs (ASTM), 100 Barr Harbor Drive, West Oonshohocken.
PA "19428

3 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições:

3.1
aprovado
considerado satisfatório pelas autoridades competentes

3.2
aparelho autônomo de respiração .
aparelho de uso pessoal constituído mlnimamente de máscara e cilindro de ar. comprimido, utilizado no controle
e combate a .,grandes vazamentos de fluidos frigô'iíftCOs I

3.3
ar exterior
ar que se encontra fora do edifício e não circulado previamente através do sistema

3.4
ar condicionado para conforto ,
processo de tratamento de ar, de modo a .~~.f!trrolarsímultaneamente sua temperatura, umj~acle, pureza
e distribuição para satístazér. os requisitos de bem-estar daspessoas

3.5
azeotróplcas ,
misturas contendo múltiplas espécies químicas de diferentes volatilidades que, quando utilizadas! circuitos em
frigoríficos, comportam-se como uma substância pura. Isto é, durante a mudança de fase à pressãq. constante
a temperatura permanece constante . . I ':
1
3.6
não azeotrópícas
misturas que apresentam o comportamento típico das misturas durante a mudança de fase, com fIIariações da
temperatura para pressão constante além da mudanea de composição.das fases líquida e vapor I!

3.7
bomba de calor
sistema frigorífico empregado para transferir Calor para um ambiente ou um sistema

3.8
'booster
compressor utilizado no lado de baixa pressão, usuaírnente para grandes capacidades

3.9
o
>
'(i;
carga de recolhimento ,
::> quantidade de fluido frigorífiço armazenado em atg~rr'lÇiparte do sistema frigorífico, em condições dei manutenção
'O
x
11)
ou de espera . ,
o
til
::> NOTA A carga de recolhiménto não é, necessadamente, igual à carga total do sistema.
ero
o.
m
"õ..
!=
Qi
x
w
ABNT NBR 16069:2010

3.10
certificado
equipamento testatl , identificado e aprovado por um laboratório (nacional ou internacional) de ensaio com

;';;:::::: qua'll de reconhecida

trocador de calor n<j> ual o vapor do fluido frigorífico é condensado com a cessão de calor
:
I

3.12 I
compressor I
equipamento para él var mecanicamente a pressão de vapor do fluido frigorífico
I
i
3.13 i
compressor de dJ locamento não positivo (compressor não volumétrico)
compressor em ql\ o aumento na pressão do vapor é obtido sem alteração no volume interno da câmara
de compressão .
I
3.14 [
compressor de d locamento positivo (compressor volumétrico)
um compressor n· qual o aumento da pressão é resultante da variação do volume interno da câmara de
compressão

3.15 li
contrapressão I
l
pressão estática e istente na conexão de saída de um dispositivo de alívio de pressão em operação, devido
à pressão na linha! e descarga conectada ao dispositivo de alívio. Existem dois tipos de contrapressão distintos
que devem ser co ,iderados:
I
.:1i
:n
1) contrapressão t
uper-lmposta", que se refere à pressão extema exercida sobre o disco da válvula de alívio
:'0 quando esta e á parada (estado estático). Esta pode ser a pressão atmosférica quando a descarga é para
a atmosfera oy a pressão de outro vaso, casoa descarga seja para um outro vaso do sistema com pressão
inferior. Em si emas com descarga para tanque com água, ou outro tipo de recipiente pressurizado, haverá
também o efeit da contrapressão super-lmposta, superior à pressão atmosférica;

2) contrapressão I
a linha, que se refere à pressão externa exercida sobre o disco da válvula de alívio criada
após a abertura da válvula (estado dinâmico), devido à resistência de toda linha de descarga para a vazão que
flui da válvula. esumindo, se no ponto final do coletor de descarga houver a pressão atmosférica (em caso de
descarga para! a atmosfera) e em todo trecho da linha de descarga houver uma perda de pressão, então
a pressão na s~ída da válvula será superior à pressão atmosférica.
!
3.16 !;
corredor
espaço ou área um zado como simples atalho

3.17
detector de fluido frigorífico
dispositivo que é c' paz de sentir e medir a concentração de fluido frigorífico

3.18
dimensão interna
diâmetro interno, c mprimento, largura ou seção transversal diagonal

3.19
dispositivo duplo de alívio de pressão . . ..
dois dispositivos d alívio de pressãomontados em uma válvula de três vias, de fo~~ que u~ dos dISPOSltIV?S
permaneça sempr ativo, enquanto o outro é isolado do restante do sistema, permitindo assim a manutençao
de um deles ao m srno tempo que garante a segurança operacionaf do sistema

3
ABNT NBR 16069:2010

3.20
dispositivo de limite de pressão " __. '. ~.r---
controle mecânico ou eletrônico sensível a pressao. projetado__para, autom;tlca.m~nte, par9~·~. o~era,,,a(l
do equipamento ou elemento responsável pelo aumento da pressao, quando esta atingir o valor-limlte ajustado
no dispositivo de limite de pressão

3.21
dispositivo de alívio de pressão __ __ .
válvula ou elemento de ruptura, atuado por pressao e nao por temperatura, projetado para, automaticamente,
aliviar pressões superiores ao valor do ajuste do dispositivo

3.22
duto de ar
tubo ou conduto utilizado para transportar ou center fluxo de ar. Passagens de ar em sistemas tipo "sett-contemeo"
não são consideradas dutos í

3.23
edificação
propriedade. o terreno e seu edifício

3.24
equipamento frigorífico
equipamento que compõe o sistema frigorífico, incluindo, mas não limitado a qualquer ou todos os seguintes
componentes: compressor, condensador, tanque de líquido, evaporador e tubulação

3.25
espaço ocupado
área do édifício que pode ser ocupada por pessoas, excluindo-se a sala de máquinas

3.26
especificado
expresso explicitamente em detalhes. Limites blJ~preshriçõesespecificados são mandatários

3.27
evacuação
processo de remoção de gÇises e umidade deum sistema ou parte-do sistema através de váeuo.:.q~e permite
a verificação de estanqueidaC!le
3.28
evaporador
trocador de calor no qual o fluido frigorífico líquido evapora como calor retirado do meio a resfriar

3.29
fabricante
companhia ou organização que demonstra sua responsabilidade pelo equipamento frigorífico ao afixar seu nome
marca registrada ou nome comercial

3.30
fluido frigorífico
fluido usado para transferência de calor em sistema frigorífico, absorvendo calor à baixa temperatura e baixa
pressão e rejeitando calor a uma temperatura e pressão mais elevada, usualmente envolvendo mudanças de
estado físico do fluido : '
·1
3.31
fluido secundário
qualquer fluido intermediário usado para transferência de calor entre o sistema de refrigeração e um outro meio
(por exemplo. ar ambiente •.fluido de processojcem.os.sern mudança <;Ieestado físico, tendo apenas ~rri elemento
pressurizador (por exemplo, bomba) para prom.!\l,'{\~r;Çl,cif;culação
entreecírcuíte de refrigeração, a t\:tlhUl?Ção pela
qual o fluido secundário circula e o elemento finpl de transferência de calor com o outro meio (por exéniplo, água,
salmoura, soluções, CO2, gelo binário.)

A
ABNT NBR 16069:2010

3.32
fracionamento
alteração na comp sição do fluido frigorífico, no caso de misturas, por exemplo por evaporação de um ou mais
componentes mais oláteis ou por condensação de um ou mais componentes menos voláteis

3.33
garrafa
cilindro para transp rte do fluido frigorífico

3.34 .
IDLH (Immediatef Dangerous to Ufe or Health)
concentração máxi a, dentro de um período de 30 min, que não prejudicaria a fuga nem produziria efeitos
danoso~. permane tes sobre a saúde, conforme estabelecido pelo National Institute of Occupationaf Safety
and Heflfth (N/OS ,nos EUA .

3.35
instalação frigorí
conjunto constituí todos os elementos e componentes de um sistema frigorífico necessários ao seu
funcionamento

3.36
junta soldada
junta estanque fo ada pela união de partes metálicas através de ligas com ponto de fusão a temperaturas
que não excedam 27°C e superiores a 205°C

3.37
junta brasada
junta estanque for ada pela união de partes metálicas através de ligas ou elementos de liga com ponto de fusão
superior a 538°C, as inferiores ao ponto de fusão das partes soldadas

3.38
laboratório rscon
aquele que é acei e que proporciona procedimentos de avaliação e padrões que satisfaçam os requisitos de
projeto, manufatur , ensaios de fábrica, prescritos por esta Norma; aquele que está adequadamente organizado,
equipado e qualific do para ensaios; aquele que apresenta um serviço de inspeção contínua da produção regular
dos produtos ensai dos

3.39
lado de alta press o
região do sistema igorífico sujeita a pressões próximas à pressão de condensação

3.40
lado de baixa pre são
região do sistema igorífico sujeita a pressões próximas à pressão de evaporação

3.41
limite lnferlor de i' f1amabilidade (lll)
concentração mín ma de fluido frigorífico capaz de permitir a propaqação . dê uma chama numa mistura
homogênea com o ar

§: ·3.42
3 limite de tolerânc (LT)
'u definido na NR-15 o MTE como a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com, a natureza
~ e o tempo de exps sição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante. a ~ua vida laboral.
~ Os valores de LT diversos fluidos frigoríficos podem ser obtidos na NR-15. (Quando da aus~ncla destes, devem
f'l ser utilizados os alares limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH - A.mert9an C?nference of
~ Govemmenta( (ndL try Hygienists), ou outros valores mais restritivos estabelecidos em leglslaçao pertinente.
m
õ:
.E
'tr' .~

'.U
ABNT NBR 16069:2010

3.43
elemento de ruptura
dispositivo que se rompe a uma determinada pressão e libera uma descarga de fluido frigorífico

3.44-
misturas (b/ends)
fluidos frigoríficos constituídos peia mistura de dois ou mais compostos químicos diferentes, Que podem, em certos
casos, ser usados, individualmente, como fluidos frigoríficos em outras aplicações .

3.45
pessoa autorizada
pessoa oficialmente qualificada para executar trapalhos específicos de acordo com as normas d~ ~egurança.
A pessoa deve ter experiência técnica e conhecimento para exercer as responsabilidades com segUf~n~a

3.46 .~
plugue fusível :
um elemento constituído de uma liga que se funde a. uma temperatura determinada, operando cqrno alívio de
pressão .

3.47
pressão manométrica
pressão resultante da diferença entre a pressão absoluta e a pressão atmosférica

3.48
pressão de projeto ;
pressão definida para determinar as características constr-utivas dos componentes do sistema frigorffibo1e que não
deve ser menor que a pressão máxima de trabalho i: .
I

3~49 !
pressão de ensaio
pressão aplicada no ensaio de resistência a um sistema ou a qualquer parte deste

3.50
pressão máxima de trabalho admissível (PM~~) .
maior vaiar de pressão compatível com o código de projeto, a resistência dos materiais utilizados, a~ ~imensõ8s
do equipamento e seus parâmetros operacionais . ;
."

3.51
pressão de ruptura
pressão à qual qualquer parte ou componente

3.52
se rompe

I
pressão de ajuste
pressão à qual os dispositivos de alívio ou os controles de pressão são ajustados

3,53
pressão de saturação ! .
pressão na qua! o vapor e o líquido coexistem em equilíbrio a uma dada temperatura

3.54
pressão, temperatura e volume específico críticos
parâmetros que correspondern a um estado na çqrvÇl de saturação onde o fluido frigorífico liQ4ido e vapor
apresentam um mesmo volume específico, densidade.e.entalpla

3.55
resistência máxima
tensão máxima que um componente pode resistir sem se romper
·1

Ii
\
ii,
i ABNT NBR 16069:2010
I
3.56 i

fluidos frigorífico~ r cuperados


fluidos frigoríficos \ r movidos de um sistema em qualquer condição, sem a necessidade de ensaio ou
processamento I
~
3.57 I
'fluldos frigorífico~ r ciciados
fluidos frigoríficos I ujos contaminantes foram reduzidos por separação de óleo, remoção de gases
incompensáveis Pqr eio de filtros secadores ou outros dispositivos que reduzem a umidade, acidez e partículas
em suspensão i
3.58 !
fluidos fri90rífico~ generados
fluidos frigoríficos r~ rocessados para as mesmas especificações originais do fluido, por qualquer meio, incluindo
a destilação. Estes! fi idos frigoríficos são quimicamente analisados para comprovar que as especificações foram
atingidas 1
l
I
3.59 i
recipiente (ou res~ atório) de líquido
vaso permanenterrfe te ligado ao sistema frigorífico por tubos de entrada e saída, utilizado para armazenar fluido
frigorífico na fase líÇl ida
1

i
3.60 i
recolhimento i
quantidade de fluid frigorífico armazenado em algum ponto do sistema frigorífico para propósitos operacionais
serviços ou reserva

3.61
Ii
saída !
!ocal confinado de (J ssagem, adjacente a uma porta, pela qual as pessoas deixam um edifício
!
3.62 I
sala de máquinasl
espaço projetado IV ia abrigar toda a instalação frigorífica ou parte desta, de forma segura, obedecendo a 8.11
e 8.12 i
~.j'

3.63
serpentinas
-,
-,
palie do sistema iqorifico construído com tubos curvados ou retos, convenientemente interligados, afetados
ou não, servindo ci mo trocador de calor

3.64
serpentina conde sadora
serpentina constit da de tubos não incorporados a um vaso de pressão, com propósito de condensação do fluido
frigorífico (por exe pio, condensador evaporativo ou condensador a ar)

3.65
sistema com car limitada
aquele em que, c m o compressor parado, a pressão de projeto não será excedida quando a carga do fluido
frigorífico for comp etamente evaporada

3.66
sistema de absor ão selado amônia-água
sistema onde a a ônia (R-?i?) é o fluido frigorífico e a água é o fluido absorvente. Todas as partes contendo
o fluído friqorfflco ão permanentemente estanques, através de solda ou brasagem

7
ABNT NBR 16069:2010

3.67 d I'f .
sistema de absorção com mistura águ.aJbra,ro.,et(ll .·.e I 10 , . . . !. .. .
sistema que opera com ciclo de absorção onde a água (R-718) e o fluido fngorrfico e o brometo de IHlID e o fluido
absorvente

3.68
sistema frigorífico direto
ver5.1.1

3.69
sistema frigorífico indireto
ver 5.1.2

3.70
sistema frigorífico . . . . . .;. .
combinação de partes interconectadas, formando u.~ ~Irculto fechado .em q~e o flu:dO fngonfico e Circulado com
o objetivo de remover calor e, posteriormente, rejeita-Ia (para classificaçâo dos tipos de sistemas frigoríficos,
!
ver Seção 4)

3.71
sistema unitário
ver 3.72
o
N
j::: 3.72
o sistema fi seJf-contaíned"
?i sistema frigorífico completo, totalmente montado e testado em fábrica, que é despachado para montagem
N
o em campo em uma ou mais partes, porém que utiliza somente válvulas de bloqueio coníuqadas para as
'"~'" intertiqações em campo que contenham fluido frigorífico
o-
E
3.73
tempo de exposição máximo
tempo máximo durante o qual as pessoas, sem equipamentos de proteção, podem ficar expostas ~m:ambientes
contaminados de fluido frigorífico, sem causar.danos c) sua saúde i

3.74
ensaio
atividade conduzida para determinar, por procedimentos especificos, que uma ou mais caracterlsticas
de um produto, processo QU serviço atende aum ou mais requisltos especificados ! ~

3.75
toxícidade
propriedade de certas substâncias serem tóxicas. O grau de toxicidade é medido pela concentração qa substância
e do tempo de exposição por contato, inalação 01..\ inqestão :

3.76
tubulação ,
tubos de conexão entre vanas partes do sistema frigorífico, incluindo os tubos propriamente ditos, flanges.
parafusos, juntas, válvulas. :guarnições e par:t~~ p'çe~suri4adas de outros componentes, tais como ;juntas de
expansão ou filtros e dispositivos usados com optopõsito de misturar, separar, reduzir ruídos. amQrte~et. distribuir,
controlar a vazão ou o escoamento, sustentar a tubulação e operar como suporte estrutural

3.77
unidade condensadora
conjunto constituído de um ou mais motocompr~s~9r, ccndensador (e reservatório de tiquido Gas9.in~cessário)
com os acessórios necessários. Combinação de um ou mais compressores, condensadores, tanques de líquido
(quando exigidos) e acessórios que os acompanham normalmente
ABNT NBR 16069:2010

3.78
usuário . i
I
pessoa ou orqarnza ão com direitos legais para utilizar a instalação

3.79 ~I
válvula de alívio pressão
válvula atuada por ressão. mantida fechada por uma mola ou outro dispositivo, e projetada para automaticamente
aliviar a pressão q~ ndo esta superar um valor pré-ajustado

NOT A Quando ~ válvula de alívio é dotada de lacre instalado pelo fabricante. denomina-se válvula de segurança.

pressão balanceada
pressão que incorpora meios que minimizam o efeito da contrapressão nas características
ula (pressão de abertura, pressão de fechamento e capacidade de descarga)

3.81
válvula de fecha nto rápido .
dispositivo de fec mente que fecha automaticamente, por exemplo, por ação de contrapeso, mola, esfera de
ação rápida ou out s dispositivos com ângulo de fechamento muito pequeno

3.82
':>J
válvula de bloque, o .
dispositivo usado p ra interromper o escoamento de fluido frigorífico
I
!
3.83 I

válvulas de blOqUI lo conjugadas


par de válvulas d' bloqueio conjuqadas (em série em um mesmo trecho de tubo) que permite que seções
de um sistema s .am unidas antes da.abertura destas válvulas ou que as sessões sejam separadas após o
ç. fechamento delas .
m
-:"0
~.
<D 3.84
M
O válvula de alívio erada por piloto
-O
válvula de alívio d pressão na qual o principal dispositivo de alívio é combinado com uma válvula de alívio de
~
0.. pressão auxiliar (at to-operada) que controla a abertura do dispositivo principal

3.85
válvula de três vi s
válvula de serviço ara dispositivos duplos de alívio de pressão, que permite o uso de um dispositivo enquanto Q
outro permanece i olado do sistema

3.86
vaso ou recipient de pressão
qualquer parte de m sistema que contém fluido frigorífico, com exceção de:

compressores

bombas;

componentes os sistemas de absorção herméticos;

evaporadores ' desde que qualquer das suas seções, separadamente, não exceda 15 L de capaciáade
de fluido frigo !fico;
I
serpentinas e , aterias;
I

tubulações e 1 spectivas válvulas, juntas e acessórios;


I .
I
dispositivos d 'controle.

9
ABNT NBR 16069:2010

3.87
volume interno bruto
volume determinado a partir das dimensões internas de um recipiente, sem deduzir o volume dos elementos
internos

3.88
volume interno útil . •
volume determinado a partir das dimensões internas, deduzindo-se o volume dos elementos internos '

4 Classificação da instalação de acordo com a ocupação


4.1 Os locais da instalação de sistemas frigorffic,!s são classiftcados em termos da habilidade O~I eapacídade
das pessoas em reagir à exposição potencial aO'Tlui"dofrigorÍfico, conforme 4.1.1 a 4.1.7.

4. i. i Ocupação institucional é a área da qual seus ocupantes não podem ser rapidamente. evacpapos sem a
assistência de outros, em virtude destes ocupantes serem deficientes, debilitados fisloamente 0111: eonfinados.
A ocupação institucional inclui, entre outros, hóspítflís,'dTnicasaslfos e'-lbCáis com celas de reclusão. i
4.1.2 Local de reunião pública é a área onde um número elevado de pessoas se reúne e da qual ?socupantes
não podem deixar rapidamente o local por este ser de difícil evacuação. Como exemplo, auditóríos, Sq!~$de jogos,
salas de aulas, salas ou plataformas de embarque, salões de festas, restaurantes, teatros. \.
I

4.1.3 Ocupação residencial é a área que acomoda os ocupantes com as facilidades de vida independente,
incluindo provisões permanentes para viver, dormir, comer, cozinhar e higienização pessoal. \A
i ocupação
residenciat inclui, entre outros, dormitórios, hotéis, residências particulares. .
!
4.1.4 Ocupação comercial é a área onde pesseas realizam negócios, pessoas são atendtdas.; compram
alimentos e outras mercadorias. A ocupação comercial inclui edifícios de escritórios ou comerciais. 'pequenos
restaurantes, mercados (mas não ocupações mercantis de grande porte) e áreas de trabalho e estooaqem que
não estão classificadas como ocupações industriais. .

4.1.5
.
Ocupação mercantil de grande porte éa área onde mais de 100 pessoas se reúnem em níveis
I acima
ou abaixo do nível da rua para compra de mereâtláMa~~essoaL· j ;

4.1.6 Ocupação industrial é a área que não está aberta ao público, onde o acesso de pessoas i autorizadas
é controlado. Esta área é utilizada para fabricar, processar ou armazenar produtos quirniccs, alirrle~tos, gelo,
carne ou petróleo, por exemplo.' I: ! ;

4.1.7 Ocupação mista é a área onde dois ou mais tipos de ocupações estão localizadas no mesmo edifício.
Quando um local está isolado do resto do edifício por paredes estanques, pisos e forros e po~ ~ortas que
se fecham automaticamente, as exigências para cada ocupação devem ser as que se apltcam à sua çlassificação
em particular. '. t

EXEMPLO: Câmaras frias de um hotel devem ser classificadas como local industrial, enquanto o.resto da edifitaçãO seria
classificado como residencial. Quando as várias ocupações não forem bem isoladas, a regra de ocupação com exigências~sl
mais severas deve prevalecer sobre as outras. j

4.2 Equipamentos, excetuando-se tubulações, localizados fora do ediffcio e a menos de 6 m dé Qualquer


abertura ou acesso do edifício, devem ser regido~ pela classificação de ocupação do edifício. C?~ exceção
de equipamentos localizados até 6 rn de qualqtlêTêrítrâaa' ou acesso'

.. "
ABNT NBR 16069:2010

5 Classificaç o dos sistemas frigoríficos


I

5.1 Sistemas f~ goríficos


l .
Os sistemas frigorí .cos são definidos de acordo com o método empregado na rejeição ou remoção de calor, como
indicado na Figura! .
i
5.1.1 Sistema di' to é aquele em que o evaporador ou condensador do sistema frigorífico está em contato com
o ar ou outra subs ncia a ser resfriada ou aquecida.

5.1.2 Sistema i~ ireto é aquele em que um fluido secundário é esfriado ou aquecido pelo sistema frigorífico
e utilizado no resff amento ou aquecimento de ar Ou outras substâncias. Sistemas indiretos se distinguem pelo
método de aplicaçã descrito em 5.1.2.1 a 5.1.2.4.
!
5.1.2.1 SistenÍl "spray" aberto indireto é aquele que um fluido secundário está em contato direto com o ar
ou outras substânq! s a serem resfriadas ou aquecidas.

5.1.2.2 Siste1 "spraj/' aberto duplo indireto é aquele em que a substância secundária de um "spray" aberto
indireto (ver 5.1.2.\ é resfriada ou aquecída por um fluido secundário de um sequndo circuito.

5.1.2.3 Siste fechado indireto é aquele em que o fluido secundário circula através de um circuito fechado
que resfria ou aque e o ar ou outra substância.
I

1
5.1.2.4 Slstern fechado indireto aberto à atmosfera, igual ao anterior, exceto que o evapora dor
ou condensador e~ á localizado no interior de um tanque aberto.

I
I
!

I !
!

(",'

>.
c;:,
'~.

:v
»c
UJ

11
ABNT NBR 16069:2010

!I--.-----....-.--------- Ar ou substâ~~~;~--;~~-1
Designação Fonte de restríamentc ou aquecimento resfriada 011 ~q~eida
~--~-----~-~~~~~--~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~._--~~-~-------~

i Sistema direto ver 5.1.1 ~. .• ~ I,

I •
Indireto com sistema de
"sprey" aberto ver 5.1.2.1
-~-C-----I
=m r--.---.--.--~.-.fl\.~
.-@--._._._. __ ._ . .:::-:=
I
----·------+--------------------:~--··-l
Duplo indireto sistema de .-; 1 ~
:.
t;-~c:.=>--.-Áí-·iI\·iiI
é:= "
I
II
"spray" aberto ver 5.1.2.2 . . ._._-:::J~::J

-r--i
~

1,1 ;;;~;dirnto fechado II

~
r--g~:::;~~~----c=3
~ --@- .-----.-c=.::.-:::J. I

~--·-····-··-----··-----l·----------~----····--·l
I
I
L__
Sistema fechado indireto com

~~iu:
.____
aberto à atmosfera ver
I
~r--·========3~ ~ _____ ..
I
JI

Legenda:

T ub ula çáo co nten do flui do fri gorífico


Tubulação contendo fluido secundário

Figura 1 - Designação dos sistemas frigoríficos

5.2 Classificação de sistemas frigoríficos

Com o objetivo de utilizar os dados das Tabelas 2 e 3 do ANSI/ASHRAE Standard 34, o sistema fri~orifico deve
ser classificado de acordo com o grau de probabilidade de que um vazamento de fluido frigorífico possa penetrar
em uma área de ocupação classificada, como descrito em 5.2.1 e 5.2.2.

5.2:1 Sistema de alta probabilidade

~m sistema de alta probabilid~de ~ qu~lquer sistema em _queo projeto básico ou a localização do.s cp~p.one!:ltes
e tal que um vazamento de fluido fngonfico de uma conexao defeituosa, selo ou componente podena qtn\lg!r a area
em questão. Sistemas típicos de alta probabilidade são:

a) sistemas diretos (conforme Figura 1) ou

b) sistemas "spray" aberto indireto (conforme Figura 1) em que o fluido frigorífico é capaz de preduzlr maior
pressão que o fluido secundário.
~------------ ------

ABNT NBR 16069:2010

5.2.2 Sistema ,baixa probabilidade

Um sistema de I
ixa probabilidade é qualquer sistema em que o projeto ou a localização de componentes,
é tal que o vaza ento de fluido frigorífico de uma conexão defeituosa, selo ou componente, não atinja a área
ocupada. Sistema típicos de baixa probabilidade são:
1
a) sistema fecll ~o indireto (conforme Figura 1) ou
j
b) sistema dupl [ndireto (conforme Figura 1) e
I

c) sistema "spra! aberto indireto (conforme Figura 1) se a pressão do fluido secundário for maior que a pressão
do fluido frig' rífico em qualquer condição, seja em operação ou parada. As condições de operação
são definidas m 9.2.1 e as condições de parada são definidas em 9.2.2.
I
5.3 Troca de f ~ ido frigorífico
!
A troca de fluido fgorífico não deve ser feita sem a notificação às autoridades competentes, usuários, e a devida
observância dos r ; uisitos de segurança. O fluido mgorífico deve ser avaliado quanto à sua aplicabilidade.

6 Classtficaçã O dos fluidos frigoríficos quanto à segurança

6.1 Fluidos frig ríficos de composição simples devem ser classificados em grupos de segurança, de acordo
com o ANSI/ASH AE Standard 34, que lndlca a classificação dos fluidos frigoríficos. Outros novos fluídos
frigoríficos devem star de acordo com o critério do ANSI/ASHRAE Standard 34.

6.2 •.Blends" evem ser classiflcadoe seguindo o pior caso da composição resultante do fracionamento
determinado de ac rdo com o ANSI/ASHRAE Standard 34.
r---------}------------------------------l
Grupo de segurança I

Alta flamabilidade A3 83

I Baixaflamabilidade A2 82

!
Aumento da
flamabilidade I
f
Sem propagação de chama Ai 81

Toxicidade Baixa Alta


I
i
I Aumento da toxicidade
I
I

J. gura 2 - Classificação dos fluidos frigoríficos em grupos de segurança

I
I

I
I
I
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ABNT NBR 16069:2010

7 Restrições para uso de fluidas fri.g.0fffl'cos

7.1 Generalidades
A ocupação, os sistemas frigoríficos e a classificação quanto à segurança mencionados nesta seçãq devem ser
determinados de acordo com as seções 4. 5 e 6 . respectivamente. !

7.2 Limites de concentração de fluido f<J:ig,a.dfico

A concentração de fluido frigorífico em cada l:l1il1 dos círcultos, em sistemas de alta probabHidad~,'nãO deve
exceder a quantidade indícada nas Tabelas 1 ou 2 do ANSIIASHRAE Standard 34, excetuando-se os casos
mencionados em 7.2.1 e 7.2.2. O volume do espaço ocupado deve ser determinado de acordo com 7.~,

Exceções:

a) O equipamento cuja especificaçãodo fgmrie;alilteil'ldiql:Jeuma c~rga i@lial ou inferior que 3 ~gi de fluido
frigorífico, independentemente da classificação quanto à segurança do fluido' frigorífico, estasá 'isento de
atender a /'.2, contanto que o equipamento seja instalado de acordo com a especificação e as 1111 s' ~ruções de
instalação do fabricante. ./ i

b) O equipamento especlflcado para uso ~m 2


1~~oratÓriºS Ç()!l1mais q!.le 9,3 m de área bar pessoa,
independentemente ct~çfpssificaçãQ~q~9ntq)!i~.~~wa_liIça dQflbti~o:fr!gor,(fico, estafá isento de a3e1der a 7.2,
contento que seja instalado de acordo corna~:$pecincação e as.instarções de instalação do fanricartte.

'7.2.'1 Ocupações tnstítuelonats

As concentrações indicadas nas Tabelas 1 e 2 do ANS1IASHRAE Standard 34 devem ser reduzidas em 60 % para
todas as áreas de ocupações institucionais. Também o total de fluido frigorífico pertencente aos gn.lpqs A2, 82,
1\3 e 83 não deve exceder 260 kg nas áreas ocupada e salas de máquinas de ocupações lnstítucionals. .
1

7.2.2 Ocupações ínstítuclenats e salas refrigeradas.

O descrito em 7.3 não se aplica a ocupações industriais e salas refrig.eradas quando as condições em 7.2.2.1
a 7.2.2.7 forem verificadas.

1.2.2.1 O espaço correspondente à sala de niáqlflinas é separado das outras ocupações por um~ eonstrucão
sólida, dotada de portas estanques. .

7.2.2.2 O acesso é restrito a pessoas autorizadas.

7.2.2.3 A área do piso por ocupante é superior a 9,3 m2•

- Exceção: A área mínima do piso não será aplicada quando o local tiver saída direta para fora ou saídas
devidamente aprovadas por órgão competente. i !

1.2.2.4 Detectares de vazamento defluidôfff!1lórffiCo estão iris~aladosemlocal adequado e o níyel. de alarme


é ajustado como exigido nas salas de máquinas de refrigeração, de acordo com 8.1'1.2.1.

7.2.2.5 Chamas vivas e supetiícies acima de 426°C não são pennitidas onde são utilizados fluidos frigoríficos
de qualquer Grupo A2, B2 , A3, ou B3, exceto R717 (amônia).

7.2.2.6 Todos os equipamentos elétricos possuem classificação de área conforme Zona 2 Grupo !tA
da ABNT NBR IEC 60079-10, onde a quantidade de qualquer fluido frigorífico dos Grupos A2. 8;2, A3 ou 83.
exceto R-717 (amônia), em cada um dos circuitos, pode exceder 25 % do LI! em caso de vazamento para
o espaço determinado em 7.3.
ABNT NBR 16069:2010

!
7.2.2.7 Toda! as partes de um sistema contendo fluido frigorífico com motores de acionamento dos
compressores aci na de 75 kW (100 HP). estão localizadas na sala de máquinas ou fora do edifício, exceto
evaporadores util :ados para refrigeração ou desumidificação, condensadores utilizados para aquecimento,
válvulas de contro ' e de alívio de pressão e tubulações.
i
7.3 Cálculo de ~olume
,
I

O volume utilizad !para determinar a concentração limite de fluido frigorífico em 7.2 deve ser baseado no volume
p
do espaço em que fluido frigorífico Sé dispersa no caso de seu vazamento total.
I
7.3.1 Espaços n ~ointerligados
I
Quando o sistema rigorífico ou parte dele estiver localizado em um ou mais espaços ocupados fechados que não
se interligam por aberturas permanentes ou dutos de AVAC (aquecimento, ventilação e ar-condicionado),
o volume do men r espaço ocupado deve ser utilizado para determinar a quantidade limite de fluido frigorífico
no sistema. Quand diferentes ambientes e níveis de piso se interligam por átrio aberto ou instalação de mezanino,
o volume a ser tilizado para cálculo da quantidade limite de fluido frigorífico deve ser determinado pela
multiplicação da ár a do piso do menor espaço por uma altura de 2,5 m.

7.3.2 Espaços v
..•
(\.i
Quando o sistema rigorífico ou parte dele estiver localizado dentro de uma estação de tratamento de ar, em um
sistema de duto d distribuição, ou em um espaço ocupado dotado de um sistema de ventilação mecânica. todo
sistema de distribui ão de ar deve ser analisado para determinar o pior caso de distribuição do fluido frigorífico que
tenha vazado. O ior caso ou o menor volume onde ocorre a dispersão do fluido frigorífico vazado deve ser
utilizado para detei inar a quantidade Ilti1itê do fluido frigorífico no sistema, de acordo com o critério os critérios
estipulados em 7.3, .1 a 7.3.2.4..
!
1

;; 7.3.2.1 Caixas 'I lenum"


'.C'

O espaço acima G e um forro suspenso não deve ser incluído para o cálculo da quantidade limite de fluído
frigorífico no slsterr] ,a menos que o espaço referido faça parte do sistema de insuflação ou retomo de ar.
I

7.3.2.2 Espaço' confinados


.?; I
Espaços confinadd no sistema de distribuição de ar devem ser considerados. Se um ou mais espaços de
diferentes arranjos 1 m paralelo puderem ser isolados da fonte do vazamento' do fluido frigorífico, seus respectivo:'>
volumes não deve! ser utilizados no cálculo.

Exceções: Os eguintes dispositivos não são considerados espaços confinados:


I
a) registros (da ~ ers) corta-fumaça, registros (dampers) corta-fogo e registros (dampers) combinados
corta-fumaça/f o que fecham apenas em emergência não associada a vazamento de fluido triqorfflco;
c
!
b) dispositivos, d
como caixas de volume de ar variável 01AV), que dispõe de fechamento limitado onde o fluxo
de ar não é re~ zido abaixo de 10 % do fluxo máximo (com o ventilador ligado).
I
I
7.3.2.3
,
Dutos d, insuflação e retomo de ar

O volume dos duto de insuflação e retomo de ar e plenums deve ser incluído quando se calcula a quantidade
limite de fluido frigq fico no sistema.
I
!

I
I
I
1
í •• r::
(ê) ARNT ?010. Tnrl"e; rJc: i,..oH,...c: l""oc:o",,~rlI"O
,---------------------- --_ ..

ABNT NBR 16069:2010

7.4 Sistemas instalados na sala de máquínas ou ao ar livre

Todos os componentes contendo fluido frigorífico devem ser posíclonaoos na sala de máquinas oLi ao ar livre,
onde:

8} a quantidade de fluido frigorífico necessário excede o limite definido em 7.2, ou

b) é usado equipamento de absorção de queime 'direta, exceto sistema de absorção selado, não excedendo
a quantidade de fluido frigorífico indicado na Tabela 1.

7.4.1 Fluidos frigoríficos não inflamáveis

A sala de máquinas que se enquadra em 7.4 deve ser construfda e mantida de acordo com 8.11. para fluidos
frigoríficos dos Grupos A1 e 81_

7.4.2 Fluidos frigoríficos inflamáveis

A sala de máquinas que se enquadra em 7.4 deve ser construída e mantida de acordo com 8.11 i 8.8.12. para
fluidos frigoríficos dos Grupos A2, 62, A3 e 83. : !

Tabela 1 - OuantldadesIimite para siste~§4~ absorção amôni~lágua e sistemas tipo "self~~o'ntaínecf'


o " f :
('I

~ í --'--------'---' Quantidade máxima em quiloqrarna para as div~rsas '1


'.' .
l
, octipações : I
__
'
,I

;{j I Tipode sistema frigorífico 1 ----T-·--·-·-----···-


;.,; , Local públicol !
g- i Instltucional
Mercantil grande ,Residencial I Comercial :
:; i porte
~: t-;st~·;:~-d-e--ab--s-o--r-ç-ã-o-a-m-.-ô-n-ia-I-ág-U-a---j-~----+-------+-----:---t-I,
I -----.-,

-'J
~n i
!
selados I 1

(~-,
I. Em saguões ou ante-salas públicos O O I 1.5 I" I ti
~
_ i. Em localizações exteriores adjacentes .0 O 10 ; '1'0'
~
; • Em outras localizações que não saguões O 3 I' 3 ;1, 1o
~ ou ante-salas públicos ~
'r; ---·--------+------t-----T-------·--'··-·-,--·_··,--,·--··
~aJ Sistemas unitários I i
.1

s'e • Em outras localizações que não saguões O O I 3 !.I 1"',~,


..
~ L~~~te-salas públicos I '. ;_1 ....

ô
o
1::
eu
7.5 Restrições adicionais
:fi
l3
7,5.1 Todas as ocupações

gj O descrito em 7,5.1.1 a 7.5.1.8 se aplica a todas as ocupações.


';:;'
«",
1.5.1.1 Fluidos frigoríficos inflamáveis

Todos os fluidos frigoríficos dos Grupos A2, 82, A3 e 83, exceto R-717 (amônia), não devem exceder 500 kg
sem a aprovação da autoridade competente '
ABNT NBR 16069:2010

I
7.5.1.2 Corred4r s e ante-salas

Sistemas friQOríficJs instalados em um corredor público ou ante-sala devem ser limitados a:


I
!
a) unidades de rk rigeração compactas contendo quantidades de fluido frigorífico não maiores que o indicado
para os grupo~ 1 ou 81 das Tabelas 1 e 2 do ANSI/ASHRAE Standard 34, ou

b) sistema de a~ rção selado e unidades de refrigeração compactas tendo quantidades de fluido frigorifico
menores ou i9p~iS àquele indicado na Tabela 1.
I
7.5.1.3 Tipo deI uido frigorífico

O fluido frigorífico à
er utilizado em um determinado equipamento deve ser aquele especificado pelo fabricante do
equipamento, a m~ os que seja substituído de acordo com 7.5.1.8. A pureza do fluido frigorífico também deve
seguir as recomenb ções do fabricante do equipamento.
!

7.5.1.4 FIUídosl igoríficos recuperados


i
Fluidos frigoríficos Ir
cuperados não devem ser reutilizados, exceto no sistema do qU,alele tenha sido removido ou
como estabelecido: m 7.5.1.5 ou 7.5.1.6. Quando a contaminação é evidente, resultante de ensaios de coloração,
odor, acidez ou pel histórico do sistema, os fluidos frigoríficos devem ser regenerados de acordo com 7.5.1.6,
antes da reutilizacâ
-!
1
7.5.1.5 Fluidoslf igoríficos reciclados
i
Os ~uidos frigoríficprecicl~dos ~ão devem ser reutilizados, excet~ e'!l.sistemas que usem fluid? frigorífico e óleo
lubnficante de mes a desiqnação e pertencente ao mesmo propnetano do qual eles foram retirados. Quando a
contaminação é eYji entemente resultante de ensaios de cOloraçã.o, odor, acidez ou pelo histórico do sistema,
os fluidos frigOrífict reciclados devem ser regenerados de acordo com 7.5.1.6.

-- Exceção: A dê idratação do sistema não é exiçida parei o uso de fluidos frigoríficos reciclados onde 8 água
é o fluido frigotí ICO, ou é utilizada como um absorvente,:ou é um aditivo deliberado. .
I .
7.5.1.6 FluidOS!ffigoríficOS regenerados .

Os fluidos frigOrífi4ds usados não devem.ser reutilizados.em equipamentos de diferentes proprietários, a menos
que sejam testador aprovados.

7.5.1.7 Misturar

Fluidos frigoríficosJ i cluindo "Blends",com.diferentes designações do ANSI/ASHRAE Standard 34, não devem ser
misturados no sist1 a.
• í .'
Exceção: E p; mitida a adição de um segundo fluido frigorífico quando especificado pelo fabricante do
equipamento p ra melhorar o retomo do óleo a baixas temperaturas. O fluido frigorífico e a quantidade
adicionada der m seguir as instruções do fabricante.
!
7.5.1.8 Convers o do fluido frigorífico e óleo lubrificante
i
O tipo do fluido frid rífico e do óleo lubrificante de um sistema frigorífico não deve ser trocado sem uma avaliação
da conformidade, I
tificação aos. órgão~ competentes e ao proprietário, de forma a obedecer aos requisitos
de segurança. A su stituição ou adiçãÓ'dé'Sinais e identificação deve obedecer ao descrito em 11.2.3.
i
j
I

17

,
"
ABNT NBR 16069:2010

7.5.2 Aplicações para conforto humano

9
Os fluidos frigoríficos dos Grupos A2, A3, 81, 82 e 83 não devem ser utilizados em sistemas de alt probabilidade
para conforto humano. i i

Exceções:

1) Esta restrição não se aplica a sistemas de absorção seladas (herméticos) e unidades d.e :refrigeração
compactas contendo quantidade de fluido frigorífico menor ou igual àquela indicada na Tabela 1.

2) Esta restrição não se aplica a ocupações industriais.

7.5.3 Fluidos frigoríficos altamente inflamáveis

Os fluidos frigoríficos dos Grupos A3 e 83 não devem ser utilizados. exceto quando aprovados p~tq autondaoe
competente. I

Exceções:

1) Esta restrição não se aplica a latoratóríós com mais de 9;3 m2 de área por pessoa.

," 2) Esta restrição não se aplica às ocupações industriais.


o
~
:-
o
~ 8 Exigências para instalações
o
I})
:j:>

8:1 Fundações I ,
t. !
É
As fundações e suportes para unidades condensadoras ou unidades compressoras devem ser construções não
combustiveis e capazes de .suportar carga de-eqqp untdaee. Materiai$ 'isolantes, como borrachas, ~ã-d!oermindos
entre a fundação e unidadescondensadoras ou' cempressor~s. . .'

8.2 Proteção

Máquinas em movimento devem ser protegidas de aeordo com as normas de segurança cabíveis.

8.3 Acesso seguro

Devem ser previstos espaço ou acessos livres e desobstruídos para inspeção de serviços ~ paradas de
emergência de unidades eondensadetas e. G'orol'lressóras, válVulas de bloqueios e outros ,componentes
necessários para a operação e segurança da instalação ftigorífica. Escadas permanentes, plataformas 8
equipamentos de acesso portáteis devem ser previstos de acordo com as exigências da autoridade competente.

8.4 Rede de água

A rede de suprimento e descarga de água deve ser feita de acordo com as exigências da autoridade competente

8.5 Segurança elétrica

A fiação e os equipamentos elétricos devem ser ispr~qos de acordo com as normas e legislações p~rtinentes das
autoridades competentes.

!.
ABNT NBR 16069:2010

8.6 Equipamertt s de gás combustível


i,
Os equipamentos ~ isposítívos de gases combustíveis usados em sistemas frigoríficos devem ser isolados de
acordo com as nonr s de segurança aprovadasexiqldas pela autoridade competente.
I
8.7 lnstalações e dutos de ar
1
Os sistemas de d]'t s de arde equipamentos de ar-condicionado para conforto humano utilizando refrigeração
mecânica devem instalados de acordo com as ABNT NB~ 16401, além das exigências da autoridade
competente e as e ri ências de 8.11.7.

8.8 Partes do ~i tema frigorífico em dutos de ar


I
As juntas e tOdaS$ partes de um sistema frigorífico contendo fluido frigorífico, localizado em um duto de ar
conduzindo ar-con i ionado para ou de um espaço ocupado, devem ser construídos para suportar a temperatura
de 371°C sem va ento no fluxo de ar.
I

8.9 Inspeção d~ juntas da tubulação de fluído frigorífico


!
As juntas da tubuláç o de fluidos frigoríficos devem estar visíveis para inspeção visual antes que sejam cobertas
:-.,'
ou fechadas. 1
,
I

8.10 Localização a tubulação de fluido frigorífico.


I
I
8.10.1 A tubulação e fluido frigorífico que atravessa um espaço aberto que dispõe de um corredor ou passagem
em qualquer edifício deve estar não menosque 2,20 m acima do piso, a menos que a tubulação fique localizada
junto ao teto destele paço e permitido pêlâauioridade competente.

8.10.2 As passade s não devem ser obstruídas por tubulações de fluido frigorífico. A tubulação de fluido
frigorífico não devcl er instalada em qualquer tipo de elevador ou poço onde possa haver objeto em movimento ou
em qualquer poçd ue tenha aberturas para quartos ou salas ou meio de saída. As tubulações de fluidos
frigoríficos não pode ser instaladas ou enterradas em vias públicas, escadas ou locais de saída,
!
8.10.3 A tubulação de fluido frigorífico não deve atravessar pisos, tetos ou telhados.
i
Exceções: !
a) Passagem IigJ do o subsolo e pavimento térreo.
b) Passagem li9J do o pavimento superior e a sala de máquinas ou instalação no telhado.
!
c) Passagem li9~ do dois pavimentos adjacentes servidos pelo sistema frigorífico.
, .

d) Passagens por ários pavimentos de um sistema direto onde a concentração de fluido frigorífico não exceda a
concentração 'jdicada na Tabela 1. eu 2. do ANSf/ASHRAE Standard 34 para o menor espaço ocupado
através do qUE)1passa a tubulação de fluido frigorífico.
e) Quando em á~ as que não sejam de ocupação industrial e onde a concentr~ção defluido frigorífico exceda 8
concentração j dicada na Tabela 1 Ou 2 do ANSf/ASHRAE Standard 34 para o menor espaço ocupado, as
passagens qu~ ligam partes separadas de um sistema são:
I
1) envoltas p. r um duto ou "sheit" totalmente estanque (à prova de vazamento de gás), resistente ao fogo,
com abe~ ras para aqueles pisos servidos pelo sistema frigorífico, ou
2) localizad I na parede externa de um edifício, com escape para o ar exterior ou para o espaço servido
pelo siste a frigorífico e não são utilizadas como um "shaft" de ar ou espaço similar.
8.10.4 A tubulaçã de fluido frigorífico instalado em piso de concreto deve ser revestida com duto tubular.
A tubulação de fl4:do frigorífico deve ser isolada apropriadamente e fixada para prevenir danos por vibração,
tensão ou corrosãd
!
i
I
= "~••-s- ~ r,," T_-' __ j .•
:__
,,_~
r_~OM,<> •••."" 19
ABNT NBR 16069:2010

8<11 Exigências gerais para sala de máquinas de refrigeração

Quando um sistema frigorífico está tocalizado em ambiente interno e, de acordo com 7.4. requer-se que a
~lstalaçáO do sistema seja em uma sala de máquinas, que deve estar de acordo com as dlsposições estipuladas
em 8.1'1.1 a 8.11.8. ' ,

8.11.1 É permitida a instalação de outros equip<trrl~ntos mecânicos n.a ~ala de máqlJin~s, a nieqos qu~ seja
especificamente proibido em qualquer ponto d~~té! t<t~t:na. A saja de rriaqUl~as deve Sé?f dlmensl9nf1?3 de rorma
a ter espaços para acesso às partes, para serviços, manutenção e operaçao. Deve ter uma altura iltvre de pelo
menos 2,20 m abaixo de equipamento situado sobre passadiços. ,

8.11.2 Toda sala de máquinas deve ter portas estanques ou portas que abram para fora com' fechamento
automático (caso elas se abram da sala de máq4il1~$ para o.irterior do edifício) e em quantidade ?dFlQuada para
assegurar liberdade à saída de pessoas em 'cqs"Q'lfe emerg:eriéi@. Com exceção das portas de aqes.so e painéis
dos dutos de ar e unidades de tratamento de 'ar
conforme 8.11.7, não deve haver aberturas q~e permitam l
a passagem do fluido frigorífico para outras partes do edifício em casos de vazamento.

8.11.2.1 Toda sala de máquinas de refrigellaÇ?e.~·~ve ter um ou mais detectores, localizados áreas onde ~as
o fluido frigorífico proveniente de um vazamento possa se concentrar, de forma a acionar um alarmei e.a vernilaçào
mecânica de emergência de acordo com 8. 11.-!;1.J:lO: caso de seatíaqír.um nível de concentraeão m~ior que o valor
correspondente ao LT ou outra medida de toxicidade compatível. O alarme deve acionar sinais visuais e sonoros
dentro da sala de máquinas de refrigeração e do lado de fora de cada entrada da sala de máquina de refrigeração.
O alarme exigido nesta seção deve ser do tipo rearme manual com rearme lscalizado dentro da sal? <:\lemáquinas
de refrigeração.
i '
Alarmes regulados a outros níveis (como IDLti} e alarmes com rearme automático são permitidos iam acréscimo
àqueles exigidos nesta seção. O significado dé'c~{l4,alarme deve ser claramente indicado próximo d~ slnalizaçâo

Exceções:
G.l
W. a) Para amônia, conforme 8.12 (h) .

.g b) Não são exigidos detectares quando sistemas utilizando somente R-718 (água) estão instalados na saia de
-g máquinas de refrigeração. .
e::
8,11.3 As salas de máquinas devem ser ventiladas para o exterior. utilizando ventilação mecânica de érnerçêncra,
de acordo com 8.11.4 e 8.11.5. ; i

8.11.4 O sistema de ventilação mecânica de emergência referida em 8.11.3 deve ter um ou rnai~ ~entitadúr&"
capazes de dissipar o ar da sala de rnáquínas ~m pelo menos a quantidade dada, na equação. de 8.11.5.
Para obter uma redução da vazão de ar para á'" comàição de verititação normal, podem ser utilizadob ou mais ~m
ventiladores ou ventiladores-com múítlplas rot?~~,~~.J?eve-se preyer a entrada de ar externo para re)J(!sição do ar
de exaustão .. As abertu~as para entrada. de a(d,~~1Jl ser disp@~tas~pafa se evitar a re~irculação.1 dutos dr; qs
entrada e salda de ar nao devem ser usados para atender a outras areas. A descarga de ar para olextertor deVê'
ser feita de forma a não causar incômodo ou perigo.

8<11.5 A ventilação mecânica de emergência-exi@it;l'á para dissipar o fluido frigorífico acumutado p~O'iJeniente de
vazamento OLl rompimento do sistema deve ser capaz de remover o ar da sala de máquinas com vazão' não menor
. Que a seguinte quantidade:

Q:;: 70 x GO. 5

onde:

o e a vazão de ar, expressa em litros por segundo (Us)

G é a massa total de fluido frigorífico, expressa em quilogramas (kg), existente no maior sistema (todo
o inventário daquele sistema).
ABNT NBR 16069:2010

Em condições norma s, o sistema de ventilação da sala de máquinas de refrigeração deve ainda:


!
a) ser acionado, {~ ando a sala estiver ocupada, de forma a fomecer pelo menos 2,6 L1s.m2 (litros por segundo
por metro quadr do) de área da sala de máquinas ou 9,5 L/s por pessoa; e
l
I

b) ser acionado ~ ma taxa de recirculação exigida para não exceder aumento de temperatura de 10°C acima
da temperatura 1e entrada de ar ou a máxima temperatura de 50°C.

Quando um sistemk rigorífico está localizado a mais de 6 m da abertura do edifício e fechado por uma marqurse,
varanda (sacada) ~u outra estrutura aberta, deve ser provido um sistema de ventilação mecânica ou natural.
I
!

As exigências para]e sa ventilação natural são as seguintes:


I

a) abertura livre 90 corte transversal para a ventilação da sala de máquinas deve ser no mínimo:
Í

F = 0,138 X Gols

onde:

F é a área liyr da abertura, expressa em metros quadrados (m2)


. I
.~ G e a massa otal de fluido frigorífico, expressa em quilogramas (kg), existente no maior sistema (todo o
inventário i.
b)
I
Localização d~ berturas para ventilação por gravidade (convecção natural) deve ser baseada na densidade
relativa do fluicl frigorífico em relaçãoao ar.
t
8.11.6 Nenhuma p
ama ou queima que utilize ar de combustão proveniente da sala de máquinas deve ser
permitida onde é u~1i ado qualquer fluido frigorífico. Os equipamentos de combustão não devem ser instala elos na
mesma sala de mál=1inas com equipamentos contendo fluido frigorífico, exceto sob as seguintes condições:
;
a) o ar de combust o é canalizado para o lado de fora da sala de máquinas e selado, de forma a evitar a entrada
de qualquer flji o frigorífico proveniente de vazamento na câmara de combustão, ou

b) um detectar de fluido frigorífico de acordo com 8.11.2.1 deve ser utilizado para cessar automaticamente
a combustão n~ eventualidade de um vazamento de fluido frigorífico.

Exceções:
I I
I
i
i
1) Sala d~ áquinas onde o fluido frigorífico é somente o dióxido de carbono (R-744) ou água (R-718).
,
i

2) Sala d6 máquinas onde o fluido frigorífico é somente a amônia (R-?i?) e motores de combustão
",'
internal ão usados como principal acionador dos compressores.
!
i
8.11.7 Não deve ~ ver fluxo de ar de/para um espaço ocupado através da sala de máquinas, a menos que o ar
seja dutado e sela1 de forma a evitar a entrada de qualquerfluldo frigorífico (proveniente de vazamento) no fluxo
de ar. Os painéis f3 as portas de acesso na rede de dutos é nas unidades detratamento de ar devem estar
providos de juntas fi: adas firmemente.
!
8.11.8 Acesso
i
,
I

i
O acesso à sala I e máquinas deve ser restrito a pessoas autorizadas. As portas devem ser claramente
sinalizadas ou sinal permanentes devem ser colocados em cada entrada para indicar essa restrição.
l

.
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ABNT NBR 16069:2010

8.12 Sala de máquinas - Exigências específicas

Em casos específicos de 7.4, uma sala de maquinas deve atender às seguintes exigências adtdlohais àquelas
constantes em 8.11:

a) não deve haver dispositivo de produção de chama ou superfície quente acima de 427 ~C operando
continuamente, instalado na sala de máquinas de forma permanente;

b) as portas que se comunicam com o ee!ificío devem ser aprovadas, ter fechamento automático 'e ser portas
corta-fogo:

ci as paredes, pisos e tetos devem ser rígidos e de material não combustível. As paredes.: pisos e tetos
separando a sala de máquinas de outras áreas ocupadas devem ser resistentes ao fogo por 1 11; .

d} a sala de máquinas deve ter uma porta que abra para o ar exterior ou diretamente a um vestibulo equipado
com fechamento automático e estanque;

e) aberturas externas, se existentes, não devem estar abaixo de qualquer saída de incêndio ou escadaria:

f) todos os tubos atravessando paredes, tetos ou pisos para o interior das salas devem ser rigidamente fixadv.
às paredes, tetos ou pisos por onde eles pass;am; , .

g) quando são utilizados fluidos frigoríficos dos grupos A2, A3, 82 e 83, a sala de máquinas deve estar d<"
acordo com a classifiç~o de ár~ª conf9rme~Q!);a 2, Gt'kIpOliA, da AI13NTN8R IEC 60079-10. Quando são
utilizados fluidos frigoríficos dos grupos A 1 e 81, não é exigida tal elassífícação de área.

Exceção: Quando é utilizada a amônia, aS.~~S~f:1ciasde Zona 2i Grupo liA, da ABNT NBR IEc!6.m079-10 não
se aplicam, desde que as exigências de 8.12 h) sejam obedeciéas. i ;
h) quando é utilizada a amônia (R-717), não é exigida a adequação da sala de máquinas conforme Zona 2.
Grupo liA, da ABNT NBR IEC 60079-10, desde.que:

1) a ventilação mecânica de emergência na sala de máquinas opere continuamente e, em caso de falha do


sistema de ventilação de emergência, urn-aíaane 1'eja acionado; ou 1 '

2) a sala de máquinas esteja equipada com um ou mais detectares, de acordo com 8.11.2.1 ,e acione a
ventilação mecânica de emergência a 1 000 ppm (no máximo) e um alarme;

i) deve ser instalado um controle remoto dos ~q4ie~r.oentos mecânicos na sala de máqulnas locahz~da no lado
de fora e junto à porta. de saída da sala de n:áq~inas, com. a única finaiidade d~ desli9$f todos os
equipamentos de uma so vez, em caso q~ ~rp~f:gencla. Os ventiladores devem estar ligados' a; um circuito
elétrico separado e a chave de controle deve estar do lado de fora, junto à porta de $afda da Srlli'l
de máquinas;

j) em sistemas que utiliz.a.Çl1


R-717 (arnôníai.comojluldo frigorífico não se devem utilizar disposüivos de proteçáo
contra incêndio comchuveiros do tipo "sp,çjnkter" com acíonamento automátíco. Caso requerído, o controie
para acíonarnento destes dispositivos deve ser manual remoto e localizado do lado de ·fOr'lél 'da sala de
máquinas. Não se deve acionar estes dispositivos em caso de vazamento de amônia líquida na s81<; df~
máquinas onde haja a formação de poça.

.,.,
ABNT NBR 16069:2010

8.13 Descarga p1 r drenes ou purgas


.
A descarga de sis;\e tas de drenos ou purgas deve ser regida pelas mesmas regras dos dispositivos de alívio de
pressão como in~iaado em 9.7.8 e deve ser projetado e instalado em conjunção com esses dispositivos.
Para descarga d~ renas de líquido e óleo não se deve descarregar na linha de descarga dos dispositivos de
alívio de pressão.l
\
Exceção: Qucin o o fluido frigorífico for R-718 (água).
~


II.
9 Projeto e cp strução de equipamentos e sistemas
i
9.1 Materiais!
i
9.1.1 Os rnaterja s a serem utilizados na construção e na instalação de sistemas frigoríficos devem ser
adequados para olfl ido frigorífico a ser adotado. Não deve ser utilizado nenhum material que, quando em contato
com o fluido frigdr ICO, o óleo lubrificante ou. sua combinação, na presença de ar ou umidade, venha a se
deteriorar a um ní~ I que represente risco à segurança do sistema.
í
9.1.2 O alumíniol inco, magnésio e/ou suas ligas não devem ser empregados em contato com cloreto de metila.
Ligas de maqnéstd ão devem ser usados em oontato com fluidos frigoríficos lialogenados.
I

9.1.3 Ocobreel uas ligas não devem ser usados em contato com amônia, exceto como componentes de ligas
de bronze para m~ cais ou outros usos que 11M envolvam contato com o fluido frigorífico.
I
9.1.4 O alumíniq suas ligas são adequados para uso em sistemas de amônia.
i

9.1,5 O materta] a tubulação usado na linha de descarga de um dispositivo de alívio de pressão ou pluquo-
fusível deve ser o , esmo que o requerido para o fluido frigorífico.
í
- Exceção: Par~ escarga na atmosfera é permitido o uso de tubo com costura.
I

9.1.6 Deve ser c~ siderada a possibilidade de ocorrência de corrosão sob tensão em vasos que utilizem amônia.
Esta possibilidade, pode ser minimizada pela utilização de materiais com baixas tensões de ruptura e pela
aplicação de tratari nto térmico para alívio de tensões, quando da construção dos vasos de pressão.
\
í
9.1.7 Conforme: ANSI/ASME 8 31.5,' para sistemas utilizando amônia como fluido frigorífico, não é permitido
o uso de tUbu!açã9 m aço-carbono com costura,
í
9.2 Pressão d~ projeto do sistema
\

9.2.1 As pressõé de projeto não devem ser inferiores às pressões máximas de operação, ou às pressões que
possam ocorrer d I ante as paradas do sistema ou ainda no transporte do componente ou do equipamento. Para a
definição da pres4 o de projeto, deve ser considerada uma folga suficiente entre a pressão de operação do
sistema, a pressãd de ajuste limite dos dispositivos de controle dos equipamentos (falha por alta pressão) e <3
pressão de ajuste aos dispositivos de alívio de pressão, a fim de evitar paradas inconvenientes por falhas de alta
pressão e perdas e fluido frigorífico por-abertura do dlsposltívo de alívio. O ASME Pressure Vessef Code Section
VffI. Division l. A I endix M contémlofetmaç ões sobre tolerâncias adequadas para a definição da pressão de
. . 1 '
projeto. i

1
O equipamento d refrigeração deve ser projetado para um vácuo de 3,12 kPa abs. A pressão de projeto de
"
'.r: sistema de absor . o de brorneto de lítionão deve ser inferior a 34,7 kPa manométrica. A pressão ele projeto de
sistemas frigorífico mecânica não deve serinferíor a 100 kPa manométrica e, exceto como mencionado em 9.2.2,
':1'.
9.2.3, 9,2.4 e 9.2.', não deve ser inferior à pressão manométrica de saturação correspondente às temperaturas
indicadas na ABNT NBR 13598,

23
ABNT NBR 16069:2010

9.2.1.1 A pressão máxima prevista sob condições normais de operação, i~cluindo_as condições rE~~~lltanlE;f)
de incrustaçào nas superfícies dos trocadores de calor, deve ser sempre Inferior a pressao de projeto escolruda

9.2.1.2 As condições de parada incluem todas as condições normais que podem ocorrer no si$t$ma quando
este não está em operação (por exemplo, maneteneão, parada normal, queda de energia). A escolha] da pressão
de projeto para os componentes do lado de baixa pressão deve também considerar a pressão resultante
da equalização ou aquecimento devido a mudanças da temperatura ambiente, depois da parada do sistema.

9.2.1.3 A escolha da pressão de projeto para componentes do lado de alta e baixa pressão e que são
transportados como parte de um sistema frigorífico, que contenham carqa de algum gás qu com o flyidr frigorífico,
deve levar em consideração o aumento eras"f5nêssêes internas que pessarn ocorrer devido: a
exposição
à temperatura máxima prevista durante o transporte.

9.2.2 A pressão de projeto, tanto no lado de alta pressão quanto no lado de baixa pressão, não precisa exceder
a pressão critica do fluido frigorífico, a menos que tais pressões sejam previstas durante a operaeâo, parada
ou transporte.

9.2.3 Ouando parte de um sistema com Carg? limitada possui um dlsposítívo de alívio de pressão como
proteção, a pressão de projeto não precisa exceder a pressão de ajuste do dispositivo. .
i
, i

9.2.4 Quando um compressor é usado corno nbÇJp~ret' e d~s~rreg? no lado da sucção de outrd compressor.
o compressor "boostet" deve ser considerado como parte do lado de baixa pressão.
'.- ,
o
N
~: 9.2.5 Os componentes conectados a vasos dI? mt'l~são e suieltos à mesma pressão devem ter k pressão de
o projeto não inferior à pressão do vaso. . .'. ,
~)
c'~
o
:;l 9,3 Vasos de pressão para fluidos frigoríficos
f1:
o.
E 9.3.1 Dimensões internas até 160 mm
CJ)
cn
«o
Estes vasos têm diâmetro interno, largura, altura 08 diagonal da seção transversal, cujas dimensões não dever. i
exceder 160 mm, sem limitação no comprimento do vaso. . .

9..3.1.1 Vasos de pressão com dimensões internas de 160 rnrn ou menos devem:

a) ser certificados individualmente ou como parte de um conjunto por um laboratório de ensaios aprovado
e reconhecido nacionalmente, ou ' .

b) atender às exigências de projeto, fabricação, ensaios do ASME Boiler and Pressure VesseJ Cade Section VIII
ou outra norma equivalente. .? ,

,~ Exceção: Vasos tendo pressão manométrica de projeto interna ou externa de 100 kPa ou menos.,
"-;:-

Vasos de pressão com dimensões internas de.até 160 mm devem ser protegidos por urn-otspostnvo db alívio de
pressão ou pluQue-fusível.· , '- . ,
; ,
i I

9.3.1.2 Se um dispositivo de alívio de pressão fer usado para um: vaso de pressão com dimenclõés internas
de até 160 mm, a reslstêncía máxima do vaso deve-ser suficiente para suportar uma pressão de, i pklo menos
3 vezes a pressão de projeto. .
c
>
tii . 9.3.1.3 Se um pluque-fusívet for usado para prsteção de um vaso de pressão com dímensões ilnternas de
::>
"G até 160 mm, a resistência m.áxima do vasodeva .ser suficiente para suportar a menor das dMaS! pressões:
x
(ll
o 2,5 vezes a pressão de saturação do fluimo frigG~fi~,correspondente à temperatura indicada no plÓgÍ-!e-fltSiVel,
(J)
::J ou 2,5 vezes a pressão crítica do fluido frigorífico. !

~
ro
a.
•...
ro
o.
E
(j)
x
ur
ABNT NBR 16069:2010

I
9.3.2 Dimensões internas superiores a 160 mm
!
Vasos de pressão com diâmetro interno superior a 160 mm, com pressão manométrica de projeto, interna
ou externa superic~ra 100 kPa, devem:
i

a)
i
atender às €I igências de projeto, fabricação, ensaios do ASME Boiler and Pressure Vessel Code,
Section VIII

b) quando o vas~ for fabricado em outro país, o fabricante deve dispor de documentação para confirmar que o
vaso atende ar exigências de projeto, fabricação, ensaios de norma equivalente

9.3.3 Vasos de t i
essão com pressão de 100 kPa ou inferior

Vasos de pressão om pressão manométrica de projeto, interna ou externa de 100 kPa ou inferior, devem
apresentar uma r~ istência suficiente para suportar uma pressão de pelo menos 3 vezes a pressão de projeto
e devem ser enscq dos com pressão pneumática âo de inferior a 1,10 vez a pressão de projeto ou ensaio de
pressão hidrostátid não menos que 1,5 vez a pressão de projeto.
i
Todos os vasos d pressão devem atender aos requisitos da NR-13, incluindo a documentação exigida para
o prontuário do va~ e a plaqueta de identificação. .
(
NOT A conSider do os problemas relaciõnados ao acumulo de umidade no interior do vaso de pressão e possível
contaminação ao re t nte do sistema, recomenda-se sempre o ensaio de pressão pneumático (1,10 vez a pressão de projeto)
(~.-j

,
de preferência ao en. io hidrostático.
í
9.4 Proteção j
m dispositivo de alívio de pressão.
t
9.4.1 Os sistem1 frigoríficos devem ser protegidos por um dispositivo de alívio de pressão ou por outro meio
aprovado para ali~ r de forma segurá a pressão em excesso provocada por incêndio ou outras condições
anormais. !
i
l
9.4.2 Os vasos ~ pressão devem ser protegidos de acordo com 9.7.
!
9.4.3 Em sístern onde as partes que contenham líquido e que este possa ficar enclausurado durante a
operação ou rnanut nção e ainda sujeitas à pressão interna excessiva provocada, por exemplo, pela expansão
decorrente do aunJl nto da temperatura, deve ser utilizado um dispositivo de alívio de pressão hidrostática, para
aliviar a pressão in~ ma. A descarga do dispositivo de alívio de pressão deve ser para outra parte do sistema.

9.4.4 Evaporaddrts localizados até 460 mm a montante ou a jusante de uma serpentina de aquecimento devem
ser dotados de urh dispositivo de alívio de pressão, descarregando para fora do ambiente,de acordo com as
exigências de 9.7.8. ,
i
Exceções: 1
i
:.-"
1) Válvulas dk alívio não são necessárias em serpentinas de aquecimento que são projetadas para produzir
a temperar ra que resultaria em pressão de saturação do fluido frigorífico inferior à pressão de projeto da
serpentina.
i
2} Válvula del lívlc não é necessária em sistemas "self-contained" ou unitários se o volume do lado de baixa
pressão ~ sistema, que possa ser isolado por válvulas de bloqueio, for superior ao volume específico
crítico _dO] uido frigorífico nas condições de temperatura e pressão, como estabelecido na seguinte
equaçao:
!

Vi I rw, - (V2; v.: i VgJ deve ser superior a Vgc

onde:

V1 é o volum~ do lado de baixa pressão, expresso em metros cúbicos (m"):

1
ABNT N8R 16069:2010

V2 é o volume total do sistema, expresso em metros cúbicos (m\

W1 é a massa total do fluido frigorífico no sistema, expressa em quilogramas (kg);

V gl é o volume específico do vapor de fluido friqorlflco a 43,5°C, expresso em metros cúbicos poriqtJilograrna
(m3/kg);

v gc é o volume específico à temperatura e pressão crítica, expresso em metros cúbicos p~r 'quilograma
(ma/kg).

9.4.5 Os dispositivos de alívio de pressão devem ser do tipo de atuação direta por pressão ou operados por
válvula-piloto. As válvulas-piloto dos dispositivoscle alívio de pressão devem ser auto-operadas e a válvula
principal ceve abrir automaticamente na pressão de ajuste e, se alguma parte essencial do piloto falhar, deve
descarreçar a sua plena capacidade nominal. !

9.4.6 Não deve ser instalada nenhuma válvula de-bíoqueio entre o dispositivo de alívio de pressãoe 8S partes
do sistema protegidas. A válvula de três vias utiliz:áqá em associação Com uma válvula de alivio dup\a.: exigida em
9.72.3. não é considerada válvula de bloqueio. .

9.4.7' Os dispositivos de alívio de pressão devem ser conectados diretamente aos vasos de pressão ou a outras
palies protegidas do sistema. Estes dispositivos c;tel/,emser instalA-q0l:}.
acima do nívei do fluido frig9r-íf1co Iíquidu,
acessíveis para inspeção ou reparo e de maneira tal que não possam ser desativados. ' ,

-- Exceção: Quando plugues-fusíveis são usados no lado de alta pressão, eles podem ser instalados tanto
acima como abaixo do nível do fluido frigorífico IíqJ,lido. • :

oU)
9.4.8 fl..s sedes ou assentos e obturadores oLlSlisçps dos dispositivos
de alívio de pressão devem se(" fabricados
(/l
2! com material adequado Para resistir à corrosão ~Q!.Ia,9utrotipoctea~º Q.wífllicapromovida pelo flUfd$ frigorífico
Q.
.É Sedes ou assentos e obturadores ou discos de fêmnundido não devem ser usados. As deformaçôes provocadas
o) por pressão ou por outras causas devem ser limitadas, de forma Que a pressão de ajuste não se altere mais
O)
<o que 5 % durante um período de cinco anos ou, "nQÇêJ,~o de VaSOS depressão, durante o período estsbelecldo para
ill
('-'
o exame interno do vaso de pressão, intervalo no qual os dispositivos de alívio de ipressáe 'devem sei
inspecionados, de acordo com a NR-13.

9.5 Ajuste de dispositivos de alívio de,pr::ess~o

9.5,1 Ajuste das válvulas de alívio de pressão

As válvulas de alivio de pressão devem começar a abrir a uma pressão não superior à pressão de projeto das
partes protegidas do sistema.

Exceção: Ver 9.7.8.1 para válvulas de alivio que descarreguem em outras partes do sistema.

9.5.2 Ajuste dos elementos de ruptura

Elementos de ruptura usados no lugar de, ou}}m sérte com válvulas de alívio, devem ter a pressão de ruptura
nominal fixada de forma a não exceder a pressã()(j~.proJeto das partes ou d9 sistema. Af? condições de apticaçào
devem estar de acordo com as exiqêncías do t'iar<f!Q.rafotJG-127 oo A5Mt:: Boiler and Pressure !Vesse! coce
Sectíon VfII, Div. 1 ou outra riorma equiv~lei1té::Ê!erilêntos de ruptura lnstálados a montante das vái~U!as de alivie:
não devem ter dimensões inferiores às da entrada da válvula de alívio.
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9.6 Identificaç -o dos dispositivos de alívio e plugues fusíveis.

9.6.1 Válvulas d alívio de pressão pata componentes contendo fluido frigorífico devem ser ajustadas e seladas
pelo fabricante, c mo definido no ASME Bailer and Pressure Vessel Code, Section Vfll, Div. 1, ou outra norma
equivalente. Cada válvula de alívio de pressão deve ter uma identificação individual gerada pelo fabricante da
válvula relacionan o-a ao prontuário do vaso de acordo com a NR-13.

9.6.2 Cada ele I nto de ruptura para vasos de pressão de fluidos frigoríficos deve conter informações de acordo
com as exigência do parágrafo UG-129(e) do ASME Boiler and Pressure Vessel Code, Section VIII, Div. 1
ou outra norma eq ivalente.

9.6.3 Plugues-fu íveis devem conter a informação sobre a temperatura de fusão em graus Celsius CC).

9.6.4 Deve ser f rnecido pelo fabricante do dispositivo um certificado de calibração, relativo ao dispositivo de
segurança conten no mínimo as seguintes informações:

modelo:

marca;
I
pressão de ajJ te;
t
data de ajustei
I
!
vazão de ar n~ pressão de ajuste e/ou curva de vazão;
I
diâmetros dasl onexões.
!

9.7 Proteção d' vasos de pressão


!
:
9.7.1 Os vasos cÍ pressão devem ser dotados com dispositivo de proteção contra pressão excessiva de acordo
com os requisitos d NR-13.

9.7.2
!
Os vasos e pressão contendo fluido frigorífico líquido, com possibilidade de serem
isolados das outras
.
partes do sistema I rigorífico por válvulas debloquéio devem ser dotados com dispositivos
de proteção contra
pressão excessiva) Os dispositivos de alívio de pressão ou plugues fusíveis devem ser dimensionados de acordo
com 9.7.5. 1
••~.l
-.I i
9.7.2,1 Os vas s de pressão com volume intemo bruto de 0,085 m3 ou menor devem utilizar um ou mais
dispositivos de alívl de pressão ou um plugue-fusível.
i
9.7,2.2 Os va{; s de pressão com volume interno bruto superiores a 0,085 m3, mas inferiores a 0,285 rn' ,
devem utilizar um d mais dispositivos de alívio de pressão. Plugues-fusíveis não devem ser utilizados.
I

9.7.2.3 Os vaJ s de pressão com volume interno bruto de 0,285 m3 ou superior e quando houver a descarga
para a atmosfera,] devem utilizar um ou mais elementos de ruptura ou válvulas duplas de alivio de pressão.
As válvulas duplaS! e alívio de pressão devem ser instaladas com válvulas de' três vias para permitir inspeções
e manutenção. Q~ ndo válvulas duplas de alívio são utilizadas, cada válvula deve atender às exigências de 9.7.5.
I

Exceção: Um~ álvula de alívio simples é ~ermiti~a pa~avasos de pre~são, com volume interno bruto igualou
".
.~
maior que O,2a m3, quando todas as seguintes situações forem atendidas:
, 1
a) as válvulas de! lívio estão localizadas no lado de baixa pressão do sistema; e
!
b) o vaso está dI tado de válvulas de bloqueio projetadas para permitir o recolhimento da carga de fluido
frigorífico do vá o de pressão; e
I
c) outros vasos dl, pressão no sistema são protegidos separadamente de acordo com 9.7.2.
i

?7
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9.7.3
p' '1 Ias de alívio de pressão que descarreguem para, o lado de baixa pressão'
. ara va vu . 0285 3 .
sistema
álvula n""q pode "ar
do
e instaladas em vasos de pr,essão cujo volume~inter~o bru~.o.s~J~, m ou maior, a v ' fi: .,.
simples, exceto nas condições permitidas em 9~7..~.1, sendo proíbído o uso de elemento de ruptura. ;:

9.7.4 Em vasos de grande capacidade podem-ser utilizados s=


ou mais dispositjvo~ de aHv~o;de pressão
ou dispositivos duplos de alívio de pressão em paralelo para se atingir a capacidade requenda de allvlo.

9.7.5 A mínima capacidade requerida de descarga de um dispositivo de alívio de pressão ou um pl~gU<=t-fl!Si\'el


para cada vaso de pressão, deve ser determinada pela seguinte equação:

C=fxOxL·

onde:
é a capacidade mínima de descarga mínima requerida do dispositivo de alívio, expressa em quiloqrarnas
por segundo (kg/s) de ar;

o é D diâmetro externo do vaso, expresso em metros (rn):

L é o comprimento do vaso, expresso em metros (m);

2; o fator que depende do fluido frigorífico, conforme Tabela 2.

Ouando materiais combustíveis forem usados dentro de um raio de 6,0 m do vaso de pressão, o vaior do fator 1
deve ser multiplicado por 2,5.

A equação está baseada para condições de incêndio. Para outras fontes de calor deve ser catculado
separadamente.

o
-o

<lJ
0..
~=.~~.'
I
..=_~"'---- Tabela 2 - Valores de f P~fê!diferentes fluídos fd~orífiç.os e aplicações

Fluido frigorífico .,
Quando usado no lado debalxa pres~~o de!fp1':'$J~ie,ma~rn.çasc.it~,
I
C91'11
---V-;ior de
carg,a limitada
f-·--·-·-···--·-"

----r-~
.._- ..---.--.--!
- ... ,

R~1160, R-508A, R-50aB. ,I


[~.:.)~3:.~:~~~-7~4i O,082~---''7-----'-''-~

114~
__~_.·
..·13B1. I. -O~3--'-'--"-----'--'- ":
l
_Rf~_~
i __ R-503
- "o ,203'-' -'--------- .--.,
-----------------...l,...-----.-------- ._._
,
I Outras aplicações
~--_
.... _--,_ ... _.- ----- ---------------,--------------------_._-_. __ . -,-,--"
i R-7i8 0,016 .
t.§-~~~~~~-~-~-~---
----------------+----_. 0,041 --o -----·--- ..··1
'I' R-1'1, th32, R-113, R-123, R-142b, R-152a, R-2:90,R-600, R-600a, ------- ..---._-...-.--,
R-764 0,082, \
i-R=li'R-22~-R~1-14, R-124, R-Ú-4-a-,R---4-01-A-,-R-j-'4-:0-1.-e:,-:->R-:-4-0-1-C-,---j----~-.:::...·--·--·--,"-, .-..-...._..-..._..,
! R1409'A:(R-4ü9S,
H·405.A. R·406A, R-407C, R-4070, R-4'O:'YE, D,131
l3.2_~!'2..~-411B,R-411C, R-412A, R-414A, R~1.~B, R-500, R~1270
----:------ .. _--- .._.~ . _ ..... "
I -c •.••. '
1 R- 1430, R-402B, R-403A, R-407A, R-4Q.8A,R,~t\13A,
,*

0,163
rR~115.R-402A, R-403B, R-404A, R-407B, R-410A, R-410B, R-502,
0,203
il R-507 A ' R-509A .J..... .__- •• - ... -.-.-.--

Quando um dispositivo de alívio de pressão ou plugue-fusível for usado para proteger mais de: um vaso d~,'
pressão, a capacidade requerida deve ser igual à soma das capacidades necessárias para cada vaso oe pressão
ABNT NBR 16069:2010
I
i
!i
9.7.6 A capacid~ e nominal de descarga de um dispositivo de alívio de pressão expressa em quilogramas
por segundo de a~ eve ser determinada de acordo com o parágrafo UG-131, do ASME Boiler and Pressure
Vessel Code Sectip VI/{, Div. 1, ou outra-norma. equivalente para dimensionamento de dispositivos de alívio de
pressão. Todos os ubos e conexões entre as válvulas de alívio de pressão e as partes do sistema que ela
protege devem ter h
mínimo a área da seção transversal da entrada da válvula de alívio.
I
~
9.7.7 A capacidà e nominal de descarga do elemento de ruptura ou plugue-fusível descarregando para
a atmosfera, sob c~ dição de vazão crítica, dada em quilogramas por segundo de ar, deve ser determinada pelas
seguintes equações:
I

C=109x10-6I 1 1 d2
I
d = 958,7 (C / Pfl )0.5

onde: I
C é a capac~ de nominal de descarga de ar, expressa em quilogramas por segundo (kg/s);
d é o menor ~ âmetro interno do tubo de entrada, flanqes de retenção, plugue fusível e elemento de ruptura,
expresso 0;1 milímetros (mm).
!
Para elementos de!r
P1 é a pressã manométrica nominal em kPa x 1,10 + 101,33 kPa.
i
Para plugues-fuslvei :

P1 é a press~ de saturação absoluta, expressa em quilopascals (kPa), correspondente à temperatura de


fusão indit, da na plaqueta do plugue-fusível ou pressão crítica do fluido frigorífico utilizado, aquele que
for menor]
I '
9.7.8 Os dispositi os de alívio de pressão e pluques-fusíveis em qualquer sistema contendo fluido frigorífico dos
grupos A3 e 83, ~ em qualquer sistema contendo mais de 3kg de fluido frigorífico dos grupos A2, B1, B2
ou ainda, em qualq er sistema contendomals de 50 kg de fluido frigorífico do grupo A 1, devem descarregar para
a atmosfera em Ull]) oca I acima de 4,6 m do nível do solo ou piso adjacente e a uma distância superior a 6 m de
qualquer janela, aq ura de ventilaçãoou saída de edifício. A descarga deve ser instalada de forma a evitar que
~,

r-
O fluido frigorífico .p scarregado incida sobre pessoas nas proximidades e que ~ateri~i.s estran~~s ou detrit~s
o. entrem na tubulaça de descarga. O tubo conectado do lado de descarga de um dispositivo de allvio de pressao
deve ser dotado,d, eios para evitara seu entupimento.

9.7.8.1 A utili~ ão de válvulas de altvio de pressão que descarreguem de um vaso de maior pressão para
um vaso de menor; essão de um sistema deve estar de acordo com o seguinte:
I
a) a soma da pr~ ão de ajuste da válvula de alívio de pressão descarregando em um vaso de menor pressão
.~. dentro do sist~a e a pressão de ajuste da válvula de alívio do sistema, requerido em 9.7.8.1.b não deve
exceder a pres ão de projeto do sistema protegido com uma válvula de alívio de acordo com 9,7.1 a).
A válvula de k ívio de pressão que protege o vaso de maior pressão deve ser selecionada para liberar
a capacidade 8 descarga de aeordccorn 9.7.5 sem exceder a máxima pressão de trabalho admissível do
vaso de malori ressão, levada em eórita a mudança da capacidade de descarga (vazão em massa) devido
à contrapressã super-imposta elevada (do vaso de menor pressão). Neste caso deve se utilizar urna das
seguintes alte I tivas .

1) valor da b ntrapressão super-imposta a ser adotado para o cálculo da válvula de alívio deve ser
a pressão] e projeto do vaso que recebe a descarga da válvula;
i
2) válvula dS Ifvio a ser utilizada deve ser do tipo não afetada pela contra pressão super-imposta;
I
!
c:-·
t.:
b) a capacidade iI descarga da válvula de alívio de pressão que protege o vaso de menor pressão (ou a parte
do sistema) q~ recebe a descarga de uma válvula de alívio de pressão que protege o vaso de maior pressão
deve ser pelo I enos a soma da capacidade requerida para o vaso de menor pressão conforme em 9.7.5,
mais a capacíd de da válvula dealívid de pressão do vaso de- maior pressão (que descarrega no vaso de
menor pressãd u naquela parte do sistema);
1
~l.' "
29
ABNT NBR 16069:2010

c) o corpo da válvula de alívio de pressão utjJi~?ct~no vas~ de maior pressão. deve se!: projetada; considerando
os dois lados prsssunzados, operando na pressãode projeto do vaso de maior pressao. : .

Exceção: Válvulas de alívio de pressão hidrostática.

9.7.8.2 Descarga de amônia

A amônia proveniente de válvulas de alívio de pressão deve ser descarregada em uma ou mais forfl\a~ a seguir:

a) na atmosfera, conforme 9.7.8, desde que a dispersão do vapor não atinja edifícios adjacentes;

b) em um tanque contendo 8,3 L de água para cada quilograma de amônia que for descarreqaría durante 1 h.

água (sem o emprego de sais ou produto~ químico~). O t~bo de descarga =


através do maior dispositivo de alívio conectado ao tubo de descarga. Deve ser evitado o conqelarnento <.18
disp~s;i.tivode ~lír~9de pressão
deve distribuir a amônia no fundo do tanqee ril'a's nãoabaixo que 10m do nível maximo de Ilql!J1do. O tanque
deve conter o volume de água e amônia sem qye ocorra o transbordamento:

N01·.''. o efluente gerado deve ser disposto de maneira adequada visando a proteção do mei~ ambiente.

c) outros sistemas de tratamento da amônia descarregada podem ser utilizados, desde que obedeçam aos
requisitos de segurança e meio ambiente.

9,8 Proteção para compressores de deslocamento positivo

Todo compressor deve ter um dispositivo dealívto de pressão de dimensões adequadas e alus~e;de pressão
conforme especificado pelo fabricante. Quande:;\:Jower urna-válvula de blG1§juêioentre o compressor e 4) separado!'
de óleo, o dispositivo de alívio de pressão deve ser incorporado ao compressor. Quandp não houver válvula de
bloqueio entre o compressor e o separador deôl'éd':ó dispositivo de anvlode f:iressão, deve ser dime~s!onado para
atender à capacidade total d,y descarga do compressor e do separador de óleo, com pressão de abertura baseada
o na pressão de projeto do separador de óleo. j ;
~
r:
ro
Como conseqüência, serão evitados danos 89 compressor ou aumento da pressão superior a 1O %. da máxima
o, pressão de trabalho admitida de qualquer outro componente loc$li~a,dp na linha de descarga entre o compressor
ro
Q. e a válvula de bloqueio ou de acordo com 9.7.5, qualquer que seja o maior.
EQ)
x
W
ABNT NBR 16069:2010

o dispositivo de alf*i
1
de pressão deve descarregar no lado de baixa pressão do sistema ou de acordo com 9.7.8.
!
3
-- Exceção: Cornpr ssores herméticos que possuem um deslocamento volumétrico igualou menor que 85 m /h.
I

I
O dispositivo de alí~i deve ser dimensionado na vazão do compressor nas seguintes condições:
~
1) compressor s de simples estágio ou compressores do estágio de alta de outros sistemas: a vazão deve
ser calculad com base na temperatura de evaporação saturada de 10°C na sucção do compressor;
!

2) cornpressqr s do estágio de baixa ou em "Boosiet" em sistemas de duplo estágio de compressão: para


aqueles ce pressores que podem operar descarregando na sucção do compressor de alta pressão,
a vazão ~ e ser calculada com base na temperatura de saturação na sucção igual à temperatura
intermediái' de operação de projeto;

3) compressor s do estágio de baixa em sistemas com ciclo cascata: para aqueles operando no estágio de
baixa ternp ratura de sistemas com ciclo cascata, a vazão é calculada com base na pressão de sucção
equivalente à pressão de ajuste dos dispositivos de alívio de pressão que protegem o lado de baixa
pressão d1' e estágio.
I
Exceções par~ s itens (1), (2) e (3): A capacidade de descarga do dispositivo de alívio só é considerada
como a vazão n mina I mínima do compressor quando as seguintes condições forem apresentadas:
.~
-r-
a) o compressor, culpado com regulador de capacidade;
i
b) o regulador de! apacidade atua reduzindo para uma vazão mínima, quando for atingido 90 % da pressão de
'." ajuste do díspds tivo de alívio de pressão;
I
c) I
um dispositivo ~i itador ~e pressã~ ~tá instalado e ajustado de a~ordo com os requisitos ~e 9.~ . , .

O Anexo C descrev um metodo aceitável para se calcular a capacidade de descarga de dispositivos de alívio
para compressor d& eslocamento positivo.
I
9.9 Dispositiv~ !imitadores de pressão
l
9.9.1 Quando n~G ssários

Dispositivos limitadc es de pressão devem ser instalados em todos os sistemas Que operem acima da pressão
atmosférica, exce~ em sistemas selados de fábrica, contendo uma carga de fluido frigorífico do Grupo A1
(conforme o ANS/J. SHRAE Standard 34) inferior a 10 kg e que tenham sido certificados e aprovados por um
laboratório de ens1i s reconhecido e assim identificado.

9.9.2 Ajuste I
i
I
Quando exigido p6 9.9.1, a pressão máxima de ajuste do dispositivo limitador de pressão não deve exceder
a pressão de proj~t do lado de alta pressão de um sistema que não seja protegido por um dispositivo de alívio
ou 90 % da pressã de ajuste do dispositivo de alívio instalado do lado de alta pressão, O dispositivo limitador de
-
pr~s~ao d
eve cesfI r a ação do elemento pressurizador do sistema a uma pressão não superior este ajuste
maxirno. I
Exceção: Em! istemas que utilizem compressores de deslocamento não positivo, o ajuste máximo do
dispositivo limlt dor de pressão não é necessário ser menor que a pressão de projeto do lado de alta, desde
que o disposit~ de alívio de pressão satisfaça as três seguintes condições:
i
I
1) esteja loca izado no lado de baixa pressão;

2) esteja su~ etido à pressão no lado de baixa pressão; e

Q.
c:
3) haja uma b nexão de alívio, sem válvulas, entre o lado de baixa e o lado de alta pressão do sistema.
!
jj
x
U.I
_ ._~._ .-~~"... _. i. _I~ •• ~ •• ._..1 __ 31
.-----------------~~~_.~-~-~--_ .

ABNT NBR 16069:2010

9,9.3 Conexões

Os dispositivos limitadores de pressão devem ser conectad~s entre o elem~nto pr~ssufizador e qiuqlqu~r vál~J~lâ
de bloqueio na descarga. Não deve ser instalada qualquer valvula de bloqueio na linha que conduz ao dísposttívo
limitador de pressão.

9.10 Tubulações para fluídos frigoríficos, válvulas, cone-xões e partes afins

lubulações, válvulas e conexões e partes afins para fluidos frigoríficos, apresentando uma press~o manornetrica
máxima de projeto, interna ou externa superiora itlg,4 kPa. devem ser certificados, seja indiv1dual~'le(lte ou corno
parte de um conjunto ou sistema por um lãbératório aprovado de ensaios reconnecldo, ou devem saustszer
os requisitos do ANSI/ASME Standard B 31.5, onde aplicável.

9.10.1 Partes com fluido frigorífico no dute dê ar

Juntas e todas as partes contendo fluido frigorífico de um sistema frigorífico localizado no outo de a~ conduzinoo <\1
condicionado para e de um espaço ocupado devem ser construídos para suportar a temperatura do :j71· C
sem vazamento na corrente de ar.

9.11 Componentes outros que não vasos de pressão e tubulações

9. i 1.1 Todos os componentes de um sistema frigorífico submetidos a pressão que não sejam vasos de pressão,
tubulações, manômetros ou mecanismos de cp!1trpJ~,.devemser certlãcaeos. seja individualmente Pt{ como parte
de um sistema completo de refrigeração ou confo um subconjunto, por um laboratório de ensbíQs aprovado
e reconhecido ou deve ser projetado; construído e montado de f?rma a apresentar resistência ~ufrciente para
suportar urna pressão 3 vezes a de projeto, para a ~!-l_al
foram especificados. ; ;

Exceção: Componentes do lado da água;.c;lY9r;ldÇl não sujeitos ao ASfyfEBoífer and Pressure Vef",sel Code _.
Sec V!!I, devem ser projetados, construidos' e· montados de forma a apresentar resistência ~lIfjciente para
suportar a pressão manométrica de 1034 kPa ou duas vezes a pressão de projeto para a qual foram
especificados. : i
,

9.11,2. indicadores de nível dever:' ser do tipo placas de vi~ro tipo reflexivo, dotados ,de válvulas de bíoqueio
autornancas & devem ser protegidos contra danos e devidamente suportados. Não devem Isdr utilizados
indicadores de nível com coluna em tubo de vidro. .

._- Exceção: Indicadores de nível do tipo "olho-de-boi",

9.11.3 Quando um manômetro for instalado permanentemente no lado de alta pressão de um sistElmk frigorífico
deve apresentar urna escala de pressão de pelo menos 1,2 vez a pressão de projeto.

9.11.4 Os reservatórios de líquido, quando usados, ou as partes de um sistema frigorífico projetadcs p8l6
receber a carga de fluido frigorífico durante o r-ecolhimento. devem apresentar capacidade s~Jfit::iente para
armazenar a carga de recolhimento.
,

Para qualquer vaso do slstema, o líquido não deve ocupar mais que 80 % do volume total, tendo corno base
a temperatura de operação normal do vaso,

NOTA Não é exigido que o volume do reservatério tenha capacidade para conter a carga total do sisterna, rh$s somente
aquela sendo transferida. S.ehouver a possiaílldade .da temperaturaambientesuperar 50°C, o projetista deve dOhsíderaras
caracterísucas de expansão de cada fluido frigorífico. .
------------_._-_._----_ ..

ABNT NBR 16069:2010

.I
9.12 Manuten <,to
i
9.12.1 Todos o Icomponentes do sistema frigorífico passíveis de manutenção devem ser acessíveis de forma
segura.
!

~
9.12.2 As unida ~s condensadoras ou unidades compressoras carenadas devem ser providas de acesso sequro
sem necessidade re escalar ou de remoção de obstáculos ou de uso de equipamentos de acesso portáteis.

I
9.12.3 Todos o sistemas devem prever o manuseio seguro da carga de fluido frigorífico para efeito de
i
manutenção. Ou do exigido, deve haver válvulas de transferência de líquido e vapor, um dispositivo constituído
de compressor o !bomba, reservatório de fluido frigorífico ou adequada conexão com válvula para remoção para
recuperação, reci lagem ou regeneração.

9.12.4 Sistemas contendo mais de 3 kg de fluido frigorífico devem instalar válvulas de bloqueio nos seguintes
pontos: 1 .
a) na sucção de caoa compressor, unidade compressora ou unidade condensadora;

b) na descarga e cada compressor, unidade compressora ou unidade condensadora;

c) na saída de c da reservatório de líquido.

temas que têm a finalidade de recolhimento capazes de armazenar a carga total de fluido
uipados com dispositlvo pata recolhimento do fluido frigorífico ou sistemas tipo "self-contained'.

9.12.5 Sistemas ontendo mais de 50 kg de fluido frigorífico devem instalar válvulas de bloqueio nos seguintes
locais:

a) na sucção de ..ada compressor, unidade compressora ou unidade condensadora;


i
b) na descarga d: cada compressor, unidade compressora ou unidade condensadora;
i
c) na entrada dJ cada reservatório de líquido, exceto no caso de sistemas tipo "seit-conteined" ou quando o
reservatório d I líquido for parte integrante do condensador ou unidade condensadora;
I .
\
d) na saída de câ , a reservatório de líquido;
\
e) na entrada e s; ída de condensadores quando mais de um condensador for utilizado em paralelo no sistema
I
Exceções: Sid em as com a finalidade de recolhimento capazes de armazenarem a carga total de fluido
frigorífico ou ~ uipados com dispositivos para recolhimento do fluido frigorífico ou sistemas "selt-conteined".
1
9.12.6 As válvula' de bloqueio dévem ser adequadamente identificadas (por exemplo, com plaquetas) se os
componentes a m, ntante e a [usante da válvula que regulam o fluxo não forem visíveis do local da válvul.a
(ex: estações de ãlvulas sobre o teto de câmaras precisam ser identificadas sobre quais câmaras e quais
evaporadores elas] tuam). As válvulas e tubulações adjacentes às válvulas devem ser identificadas As válvulas
podem ser identifÍ adas com códigos, com caracteres facilmente legíveis;' desde que uma legenda esteja
loca!izada nas pro~i idades da válvula.
:.~)

, 9.13 FabricaçãJ Instalação


»r-
l
9.13.1 As seguint~
, exigências se aplicam a tubulações de cobre de fluidos frigoríficos e não protegidas:
a) a tu buí - d a.J obre deve satisfazer as especificações da ABNT NBR 7541 ou ANSI/ASTM 8280;
ulaçao
!
I
b) as tubulações p cobre devem ser unidas por juntas brasadas, juntas soldadas ou acessórios mandrilados;
!
i

ireitos reservados
ABNT NBR 16069:2010

c) para üuídos frigoríficos dos grupos A2. A3. 81. 82 e 83 ~conforme o ANSf/ASHRAE Standard 34), 'deve ser
prevista uma proteção metálica para tubos de cobre recozido montadas no local. ,

Exceção: Não é exigída proteção para tubulações entre a unidade condensadora e o suporte mais:ptóximo se
o comprimento entre eles for menor que 2 m.

9.13.2 Juntas à base de um elemento de solda em tubos de cobre para fluido frigorífico devem ser braF~das,

_._ Exceção: Fluidos frigoríficos do grupo A1 (conforme o ANSf/ASHRAE Standard 34),

9.13.3 Toda soldagem para a montagem do sistema frigorífico deve ser executada por isdldadores
e procedimentos de soldagem previamente qualifi~dos. utilizando os :equisit~s_pertinentes às .no:m~s ~~Ijcáv<,is
e considerando os regimes de temperatura envolvidos para uma perfeita definição dos consurmvers e, parametros
de soldagem que serão utilizados. Usualmente edote-se como referência o ASME Boiler and Pressure vesset
Code Section IX e o ANSI/ASME Standard 8 31.5. entretanto outras normas podem ser aceitas se comprovada
sua funcionalidade operacionaL Todas as documentações relacionadas a estes processos (pcpr; exemplo
prontuário do vaso de pressão, "data booJ<' â~ rrióntaqem do sistema com os registros de soldas) devem
necessariamente estar disponíveis no local de. instalação do sistema frigorífico para verificações qa~ mesmas
pelos órgãos regulamentadores. conforme requetido peraNR-13. '

9.13.4 Todas as conexões a serem utilizadas para a montagem do sistema frigorífico devem ser padronízacas
e estar em conformidade com o ANSI/ASME Standard B 31.5 e respectivas normas de fabricação, sendo que os
materiais especificados devem levar em consid'e;%lção os regimes dt1'tclínpératqras envolvidos. Caso ~~ materiais
não possam ser encontrados no mercado, éae'éítável' o enqúadráménto de materiais similares, des~e que os
mesmos atendam aos requisitos de criticidade referentes aos requisitos do material inicialmente eséecificado.
Quando conexões não padJli1inizadas forem utiH2ããas':estasdevem' séguir os mesmos requisitos das t conexões
oadronízadas e apresentar os documentos de projeto referentes aos critérios utilizados na fabricação das mesmas
(desenhos com tolerâncias dimensionais e memoriais de cálculo de dimensionamento mecânicq para as
condições de operação que serão submetidas). ;

9.14 Ensaio de pressão em fábrica


I '

Todas as palies ou sistemas unitários contendo flQiçlQ frtgQrífico devem ser testados e comprovados ~u~nto a sua
estanqueidade pelo fabricante a pressões nunca infenores às de projeto para as quais foram especificados
Os vasos de pressão devem ser testados de acordo com 9.3.

9.14.1 Procedimentos de ensaio de pressão

Os ensaios devem ser realizados com nítroqênío seco ou gás seco não infl?mável ou inerte, O oxigenio, ar Ou
misturas deles não devem ser utilizados. Os. e@l~p,~.mentos utilizados para elevar a pressão duraí1tk, o ensaio
devem ser dotados de um dispositivo llmltador de pressão ou um dispositivo de redução de pressão com o
Ui respectivo dispositivo de alívio e manõmetro nQ)ª,t;!oJile saída, O,,dispositivo de alívio deve ser alustédb acima da
s:
<1)
S pressão de ensaio, mas a uma pressão su'fíêj~n,t.er:nente baixa para evitar a deformação permanente de
. componentes do sistema. .

Exceções:

a) Misturas de nitrogênio seco, gases inertes. fluidos frigoríficos não inflamáveis permitidos para ensaios
na fábrica.

b) Misturas de nitrogênio seco, gases inertes ou uma combinação deles com fluidos frigoríficos inflamáveis
em concentrações que não excedam a men'CN fração em peso db fluido frigorífico de 5 %, OLl 25 % de UI
(limite inferior de inflamabilidade). são permitidos para ensaios na fábrica.

c) Ar comprimido sem a adição de fluido frigorífico é permitido para ensaio na fábrica, desde que, após
executado, o sistema seja evacuado para menos de 132 Pa (abs), antes da carga do fluido frigorífico

x
u:
ABNT NBR 16069:2010

o nível de vácuo i~' igido é a pressão atmosférica para sistemas utilizando R-7'18 (água) ou R-744 (C02) como
fluido frigorífico, \
I
A pressão de ensa o aplicada no lado de alta pressão de cada sistema frigorífico montado em fábrica deve ser
pelo menos igual ~ pressão de projeto do lado de alta pressão. A pressão de ensaio aplicada no lado de baixa
pressão de cada ii
tema frigorífico montado em fábrica deve ser pelo menos igual à pressão de projeto do lado
de baixa pressão ..

O ensaio de pressb na unidade completa não deve ser realizado à pressão de projeto do lado de baixa pressão,
como indicado en1 .2, a menos que as conexões da montagem final sejam feitas obedecendo ao ANSIIASME
Standard B 31.5. ~ ste caso, as partes devem ser testadas individualmente, pelo fabricante da unidade ou pelo
fabricante de cada, arte a uma pressão não inferior à pressão de projeto do lado de alta pressão.

Unidades com pr~ são manométrica de projeto de até 104 kPa ou menor devem ser testadas a uma pressão
superior a 1,33 v(9 a pressão de projeto e ser comprovada a sua estanqueidade a uma pressão superior
à pressão de projet do lado de baixa pressão.
i
\
9.15 Placa de ld
1
ntlflcaçâo
i
Cada sistema u~li ário e cada unidade condensadora separada, compressor ou unidade cornpressora
comercializados p~ a incorporação a um sistema frigorífico cuja montagem é realizada no campo devem ter
afixada uma placa! e identificação contendo nome do fabricante, marca registrada ou nome comercial, número de
identificação, press o de projeto e o fluido frigorífico para o qual foram projetados. O fluido frigorífico deve ser
designado pelo nD era do fluido (R-número) como indicado na Tabela 1 ou Tabela 2 do ANSI/ASHRAE
Standard 34. !
!
~ I
10 Operaçao ~ nsalos !

I
10.1 Ensaios d~ ampo na instalação
I
10.1.1 Todas as] artes contendo fluido frigorífico de sistemas montados no local.' exceto compressores,
condensadores, e~ poradores, dispositivos de segurança, manõmetros, mecanismos de controle e sistemas
testados de fábrit , devem ser ensaiados e comprovados quanto à estanqueidade, uma vez concluída
a instalação e an~ da entrada em operação. Os lados de alta e baixa pressão de cada sistema devem ser
ensaiados e deve $ r comprovada sua estanqueidade a pressões não inferiores à pressão de projeto ou à pressão
'-.) de ajuste do diSP~!ltiVO de alívio de pressão que protegem, respectivamente, o lado de alta ou lado de baixa
h..•

do sistema, ;
;

10.1.2 Procedime to de ensaios


! !
i
Os ensaios devem ser realizados com nitrogênio seco ou outro gás seco não inflamável ou não reativo.
Oxigênio, ar ou rrii turas deles não devem ser usados. O dispositivo utilizado para elevar a pressão durante
o ensaio deve ser! otado de um dispositivo ümltador de pressão ou um dispositivo de redução de pressão e um
manômetro no ladb de saída. O dispositivo de alívio de pressão deve ser ajustado acima da pressão de ensaio,
mas a uma pressão suficientemente baixa para evitar a deformação permanente de-componentes do sistema
I '

!
Exceções:
j

a) misturas de njt ogênio seco, gases inertes ou a combinação deles com fluídos frigoríficos não inflamáveis,
em concentra! es ~nferiores a 5 % e.mpeso de fluidos frig~rífi~Os são permitido,Spara. os ~nsai~s; ..

b) misturas de n,ttgeniO seco, gases Inertes ou u~a combinação dele.s co~ f1u!dos fngon~cos Inflam~veJs, em
concentraçõe ue não excedam a menor fração em peso do tluido fngonfico de 5 10, ou 25 10 de LlI
1
(limite inferior ÇI inflamabilidade) são permitidas para os ensaios;
i

35
ABNT NBR 16069:2010

c) o ar comprimido sem a adição de fluido frigorífico é permitido para .ensai? o~de, após .executad,?,.exige um",
evacuação para menos de 132 Pa (aos), antes da carga do fluido fngonfico. o. nlv,el de vacuo eXigido
é a pressão atmosférica quando utilizado R~718:(água) ou R~744(COz) como tluído fngonfico; i

ti) sistemas montados no campo que utilizem f!uidos frigoríficos do grupo A1 (conforme ° AN$~/ASHRAE
Standard 34) e que utilizem tubos de cobre não excedendo 16 mm de diâmetro externo devem ser testados
utiliz8ndo-se o fluido frigorífico introduzido no sistema à pressão de saturação correspondente à temperatura
de no mínimo 20°C.

i 0.2 Certificado

Um certificado datado, relativo aos ensaios de campo, deve ser fornecido para todos os sistemas contenco 25 kg
ou mais de fluido frigorífico. O certificado deve ceater.c nome do fluido 'frigorífico, as pressões de ensaie de campo
aplicadas no lado de alia pressão e no lado de bab::-apressão do sistema. Deve ser assinado peio iengenheiro
responsável pela instalação (com recolhimento da devida ARJ) e, caso esteja presente aos ensaios, oeto inspeto •..
Quando solicitado, cópias do certificado devem ser fornecidas à autoridade competente.

11 Exigências gerais

11.1 Restrições gerais"": Proteções

Devem ser tornadas medidas para proteger tubulações, controles e outros equipamentos de refrigeração para
rninimizar avarias acidentais ou rupturas de origem externa. '

'11.2 Placa e identificação

i 1.2. i Identificação da instalação

Cada sistema frigorífico montado no campo deve ser dotado de uma placa legível e permanente, firmemente
fixada e facilmente acessível, indicando: ' !

a) nome e endereço do instalador;

b) número e quantidade do fluido frigorífico;

('1 c) identificação e quantidade do óleo lubrificante;


-;
N

~ d) pressão de ensaio aplicada no campo.


L')
co
,
~
QJ
11.2.2 Identificação de controles e tubulações
.o
C)
::;:.
> Sistemas contendo mais de 50 kg de fluido frigprífio.o devem ser dotados de placas duráveis contenbo: letras com
altura superior a 13 mm e que designem: ', ,

a) as válvulas ou chaves para controle de vazão de fluido frigorífico, da ventilação e do{s) cornpressorros ;
frigorificos;

b) o tip~ de fluido frigori~co ou f1~ido secundáso q~e ci,rcula na tubulação exposta fora da sala de! máquinas
As válvulas e tubulações conttquas devem>ser .Identlficadas de acordo com as ABNT NHR 6493 ou outra
norma reconhecida pela indústria. Legendas indicando o sentido do escoamento, função, temperatura
ou pressão também devem ser usadas,
ABNT NBR 16069:2010

11.2,3 MUdanças{: e fluido frigorífico e óleo lubrificante

Quando o tipo de f! ido frigorífico ou óleo lubrificante for trocado de acordo com 7.5.1.8, a placa exigida em 11.2.1
e 11.2.2 deve ser J ubstituída ou acrescida (se não existente) para identificar o novo fluido frigorífico e o novo óleo
lubrificante utilizadWs.

11,2.4 Cada entr~da de uma sala de máquinas deve ser dotada de uma placa permanente facilmente legíve!,
firmemente fix~da ib ~e fácil acesso, ?o~ as inscrições: Sala de ~áqui~~s - "Entrada Permitida Sorr:ente Para
Pessoas Autorlzadas". A placa deve indicar ainda que a entrada e proibida exceto para pessoas treinadas em
procedimentos de *mergência exigidos em 11.7 quando o alarme indicado em 8.11.2.1 for ativado.
I
!

11.3 Carga, reti ~ da e armazenagem de fluido frigorífico


j

A carga do fluido f~gorífico em um sistema pode ser realizada de diversas maneiras dependendo, principalmente,
da fonte de suprim,. nto. Pode, por exemplo, ser carregada pelo lado de baixa pressão do sistema ou em qualquer
ponto a jusante dai álvula de bloqueio principal da linha de líquido quando esta estiver fechada. Quando fornecida
l
por um depósito c m bomba, a carga. é normalmente realizada pelo tanque de líquido principal de alta pressão.
Nenhum cilindro d' serviço deve ser q~i?<çdO conectado ao sistema, exceto durante a carga ou descarga do fluido
frigorífico. Os fluid: s frigoríficos retirados de sistemas frigoríficos devem ser transferidos somente para cilindros
aprovados. :1
'I Os fluidos frigOrífiC~'s não devem ser descarreqados para a atmosfera ou para locais como esgotos, rios, córregos,
lagoas, etc, excetq nos casos em que são descarregados através de dispositivos de alívio de pressão, plugues
fusíveis ou líberaç~ es incidentais devido a vazamentos, purga de não condensáveís, drenagem de óleo e outros
procedimentos roti; eiras de .operação ou manutenção.

11.4 Cilindros :
í
Os cilindros usadd. para a remoção de fluidos frigoríficos de um sistema frigorífico devem ser cuidadosamente
pesados cada ve~ que forem usados para este propósito e não devem ser carregados acima do peso limite
estabelecido para . garrafa e fluido frigorífico em questão.
t
~
11,5 Estocagerrl de fluido frigorífico
i
A quantidade total i e fluido frigorífico armazenado em uma sala de máquinas, em cilindros sem válvulas de alivio
I

e tubulação de ai ardo com 9.7,. n,âo ~éveúltrapassat 150 kg.. O fluido frigorífico deve ser armazenado
em cilindros apro ados. Quantidádes .adicionais dê fluido frigorífico devem ser armazenadas em depósito
"7.!
apropriado. !
11.6 Diques de ontenção
!
,
Em sistemas frigoti ICOS com vasos de pressão que contenham o fluido frigorífico na fase líquida, principalmente
no lado de baixa RJfSSáO' deve-se contemplar a necessidade da utilização de ~iques de contenção, de forma a
restringir o derrama ento de líquido, em caso de vazamento de grandes proporçoes.
. -
l

::. :is~:~a:te;:~cos devem ser mantidos pelo usuário em boas condições de limpeza, livres do acumulo

:: :::0~:::~ ;::i:tGSI:::~:OS em geral. Deveainda ser sempre garantidoo livreacesso.

'.'

As válvulas de blO~ eio ligando partes que contenham ~uido frigorífico à atmosfera durante o trans~orte,_;nsaio,
operação, manute~ ão ou parada devem ser convenientemente fechadas e travadas quando nao estiverem
o. em uso. iI
. :]1
© ABNT 2010 _ Todos J direitos reservilóCls 37
ABNT NBR 16069:2010

11.7.2 Calibração de equipamentos para medição de pressão

Equipamentos para mediçãa-de pressão devem servenücados quanto à sua precisão antes de ensaios no sistema
e imediatamente após a ocorrência de uma situação não usual de pressão elevada, que supere todá a escala
A catíbracao deve ser feita por comparação com manõmetros de referência ou por aparelho de ensaio ce
manõmetro do tipo peso morto sobre as condições-de operação dos equipamentos.

11.7.1 Ensaios periódicos

Ensaios periódicos de detector(es). alarme(s) e sistemas mecânicos de ventilação devem ser reaüzadosde acordo
com 8S especificações do fabricante e exigências,d~autoridade competente. ;

11.8 ResponsabiHdadepela operação e parada de emergência


Ê obrigação do encarregado do local onde estáinstalado um sistema frigorífico com mais de 25 kg de fluic1,j
frigorífico providenciar um fluxograma (dlagrama-;i:fStlIuemãfic0) ou um parnet com instruções de operação oo
sistema, afixado num local que seja conveniente pa~aos operadores do equíparnento.

Procedimentos de paradas de emergência, incluindo as precauções a serem seguidas em caso de quebra


ou vazamento, devem ser expostos bem visíveis em cartaz ou painel o mais próximo do compressor frigoríflco
Tais precauções devem ter em foco:

a) instruções para paradas do sistema em casos de emergência;

b) nomes. endereços e telefones diurnos e noturnos para obtenção de serviços;

c) nomes, endereços e telefones da empresa, agências locais, estaduais e federais que devem ser contatadas
serviços de saúde, Corpo de Bombeíres juntamente com instruções para que sejam notificaoos
imediatamente em caso de emergência;

d) procedimentos de emergência devem ser afixados no exterior da sala de máquinas, em ~jdfe(jG


imediatamente adjacente a cada porta;

e) o procedimento de emergência deve pr()jbir q entrada na sala de máquinas quando o alarme exiqido
no 8 ,(12.1 tiver sido aélenado, exceto p~rFP#·$~soas munidas cdm equipamentos apropriados de!respíraçào
'::)outros equipamentos de proteção e treirf~(jos'de acordo com as exlqênclas da autoridade local.

U.i
ABNT NBR 16069:2010

I
\1
~
Anexo A
(normativo)

comp~imentoequivalente permissível da tubulação de descarga

o vaio' de p<OjeJ a contra pressão da linha, devido ao fluxo na tubulação de descarga na saida dos dispositlvos
de alívio de pres~~o e dos plugues fusíveis, descarregando para a atmosfera, será limitada pelo comprimento
equivalente permi&~;í~el da tubulação determinado pela equação abaixo.

7.4381 x : 0·,5 dS P 2.p 2 di P IP


L=' .1 o 2 n o 2

\1 f c/ 500 f

onde ,I
a
11 -
L é o cornpr mento equivalente da tubulação de descarga, expressa em metros (m);
1 ~
C, é a capad dade indicada no dispositivo de alívio, expressa em quilogramas por segundo (kg/s), ou corno
calculadoi m 9.7.7 para um disco de ruptura ou plugue-fusivel, ou como ajustado para uma redução da
capacidad devido à tubulação como especificado pelo fabricante dos dispositivos, ou como ajustado
para uma] edução de capacidade em função da tubulação como estimado por um método aprovado
I

f é o fato~ de fricção de Moody para fluxo inteiramente turbulento, onde alguns valores estão na
Tabela A.i ;

d é o diâmd o interno da tubulação, expresso em milimetros (mm);


i
:....:.

P2 é a pressã absoluta na saída da tubulação de descarga, expressa em quilopascals (kPa);


I
Po é a contr~ ressão da linha admissivel (absoluta) no dispositivo de alívio, expressa em"quilopascals (kPa).
,
Para a contrapre~:~ão da linha admissível (Po), utilizar o valor especificado pelo fabricante (porcentagem
da pressão de aN te especificada (P)) ou, quando a contrapressão da linha admissivel não for especlficada.
utilizar os seguinte, valores: .

• para VáIVU!!S de alivio de pre~áO conve~cionais, 15 % da pressão de ajuste

Poi- ( 0,15 P ) + pressao atmosfenca

8 para válvulls de alívio de pressão balanceadas, 25 % da pressão de ajuste


i
POi (0,25 P ) + pressão atmosférica
!
oara diSCO!...
de ruptura, plugues-fusiveis e válvulas de alívio de pressão com piloto, 50 % da pressão de
• I
ajuste í
!
PO = ( 0,50 P ) + pt ssão atmosférica
I

NOTA Para Plub es-fusívels, P (kPa) é a menor pressão entre a pressão de saturação absoluta_ para a te.n:per~tura do
oonto de fusão estarr ada no plugue-fusível ou a pressão crítica do fluido frigorífico utilizado. A pressao atmos!enca e éJq~ela
correspondente à ~I tude acima do nível do mar onde está a instalação. Ao nível do mar a pressao atmosfenca
é de i01 ,325 kPa. i

~ I
ABNT NBR 16069:2010

Tabela A.i _ Valores típicos para o fator de fricção de Moody para fluxos inteiramente turbulentos
-------_ ..
Tubos de aço padrão SCH 40
Tub o~ de cobre ~~~forme ASTM B280 -··----r-----
i-~'.._~-_.'-----
:
r---
DN
-I-r;N-l
DI f ON I ON DI
-+---
mm pol mm mm _______ ...J
i pol mml
t-·-------
, 3/8 8 I 8,00 0,0136 1/2 15
I

I 15,80 I
- ----.--r
1
1 O 025 9
!
r----1/2 10 !, 10,92 I 0;0128 3/4 20 20,93 : C ,024 O
t------- -
5/8 _..__ 1~__ ~ 13,84 0,01,22 1 25 I _ ,o.
")6 ~Il.
. i------ ...
i-o
------j.- ..-.-.
,022 5
t- -_ _ _.- -
3/4 16 i 16,92 0,011 7 1 1/4 32 35,05 !
-------i--.--. O,0209
r-·----;sj- -
20 I 19,94 0,011 4 1 1/2 40 40,8~_+___~ ,0202
----_._---j

t"~=~-;T
I -q 1 3i8
25
I
26,04
32,13
0,0108
0,0104
2
2112
50
65 I
52,50
~----.-.-t-.
62,71
-,Õ18·i-·----I
O,019 O
O
!
1

(------_._--- r--
- .OH3
3 80
'15/8
}.. ----,----
__,
-L- 40
I 38,23 0,0101
17:2:?}6:---+--~,0163
4 100 ;

i
!... --_. __ .. _._---
Onde:
-----
DN é o diâmetro nominal, espresso em 1301ou mm;
5
6
125
150 I
'128,19
154,05
B
.__ ... __ ._- ... ..
O,
._-_._----;
_ _--O_,0149
_
cl11-s----1
.. ..... _-"' -:
j

Di é o diâmetro interno, espresso em mm.

A Tabela .A.2 indica a capacidade de fluxo em quilogramas por segundo para vários comprimentos equrvalentes
da tubulação de descarga para válvulas de alívio convencionais,

Tabela A.2 - Comprimento equivàlente permissível da tubulação de descarga


----
I Pressão

deKPay
ajuste
I
~q""",""
Comprimo
00112"
ONi5
00314"
ON 20
00'"
DN25
o'!

001.114"
DI-I32
001.1/2"
DN40
002"
ON 50
002,1/2"
DN 65
003"
DN 80
OD 4"
DN '100
! OD 5"
DN 12
_.'_.-
_ ..~ ..
m
--..~ " 73-;;--t-··o ....'80
0,5 0,034 0,070 0,134 0,269 0,399 0,744 1,154 1,945 .....
,....

1.0 0.024 0,050 0,096 0,193 0,287 0,538 0,838 1,423 1,759
--- 4,764
,-_._-- r----
0,020 0,041 0,078 .0,159 0,236 0,445 0,695 1.185 2,311 4.0H;
I ~ -
2,0 0,017 0,036 0,068 0,138 0,206 0,389 0,609 1,041 2,03& 3,557

I
I
~.
--_ z.s-_.~
~ •..•..
0.016 0,032 0.061 0,124 0,185 0,350 0,549 0,941 t
1,849
---- ----
3,238

I 3,0 0,014 0,030 0,056 0,114 0,170 0.322 0,505 0,866 1,701 2.998
- 2,417

""r'"
I 5,0 0,011 0,023 0,044 0,089 0,133 0,253 0,399 0.688 1,366
..
\ 0.;634
-
5(1 0,010 0,021 0.040 0,081 0,122 0,232 0,367
1 ~ li.O
-- 1---- -....
_--
j 1.5 0,009 0.019 0,036 0,073 0,110 0,209 0,331 0.573 '!,144 2,0'38
I
r- 100 0,008 0,017 0,031 0,064 0,096 0,183 0,290 0.503 1.009
_ ..--~~
1.80';

\ t:-~2'O 0,007 0,015 0,028 0,058 0.088 0,168 0,266 0,463


.1-----.-
0.932 1.sn
- ;...-~-
•.....

r----.,
';8,0 0,006 0.013 0,023 0,048 0,072 0,139 0,221 0,386 t_._- 0.780 1"';0

25.0 0,005 0.01; 0,020 0,04:1 0,062 0,119 0,190 0,333 i 0,676 1 ':$')
f---- f-"-
50,0

75 o
0,004

0,003
0,008

0,006
0,014

0,012
0,029-

0,024
0,044

0,037
0,086

0,071
0,138

0,114
0,24:0

0.203
-
0,499

0,418
--.'- ._---
O,SI"I

O.l?
- 1 ----
;
t
f
I


I
i
i

!
ABNT NBR 16069:2010

I;
I I

i
I
Tabela A.i i- Comprimento equivalente permissível da tubulação de descarga (continuação)
I
I
Pressão comprim;t 001/2" 003/4" 001" 001.1/4" 001.1/2" 002" 002.1/2" 003" 004" 005" 006"
de ajuste equivalente
DN 15 ON 20 DN·25 DN 32 DN40 DN 50 DN65 DN 80 DN 100 DN 125 DN 150
kPag m I
0,5
! 0,036 0,079 0,146 0.282 0,410 0.738 1,114 1,818 3,322 5,426 8,035

1.0 !i 0,028 0,057 0,106 0,207 0,302 0,550 0,838 1,383 2,572 4,274 6,400
i
1,5 ! 0.023 0,047 0,088 0,172 0,252 0,463 0,709 1,178 2.214 3,716 5.602
!
2.0 I 0.020 0,041 0,077 0,151 0,222 0,410 0,630 1,052 1,991 3,366 5,098
!

.
2.5 I 0.018 0,037 0,069 0,137 0,201 0,373 0,575 0,963 1.834 3,117 4,738

3.0 ! 0,017 0,034 0,063 0,126 0,186 0,345 0,533 0.896 1.714 2,927 4,462

5,0
i 0,013 0,027 0,050 0.100 0,148 0,278 0,432 0,733 1,420 2,455 3,774

100 6.0
I 0.012 0.025 0,046 0.092 0,137 0,257 0.401 0.682 1.327 2.305 3.554

7.5
I 0.011 0,022 0,042 0,083 _ 0,124 0,234 0,366 0,624 1,223 2.135 3.303

10,0
I
I
0,009 0,019 0,036 0,073 0,109 0,207 0,325 0,5&7 1.099 1.933 3,006
--
12,0 ! 0,009 0,018 0,033 0,068 0,101 0,192 0,302 0,519 1,028 1,816 2.831
I
18,0
I 0,007 6,015 O,Og8 0,056 0,084 0,161 0,255 0,442 0,885 1,579 ?.4 78

25,0
I 0,006 0,012 ,
0,024 0,049 0,073 0,140 0,223 0,388 0,784 1,410 2.225

50.0
I 0,004 !l,009 0,017 0,036 0,054 0,105 0,168 0,295 0,607 1.110 1.772

75,0 I 0,004 0,007 0,014 0,030 0,045 0,088 0,142 0.252 0.523 0,966 1,552--1
.-
0.5
li 0,059 0,119 0,213 0,407 0,585 1,034 1.468 2,467 4,412 7,078 10,300

1.0
I' 0,043 0,086 0,157 0.303 0,439 0,787 1.152 1,924 3.510 5.741 8.464

1,5
L 0.035 0,072 0,131 0,255 0,371 0,670 0,999 1,664 3.071. 5.079 7.545

2,0
I
I
0,031 0,063 0,115 0,226 0,329 0,598 0,903 1.501 2,793 4,656 6,955

2,5
I 0,028 0,057 0,104 0,205 0,300 0,548 0,835 1,385 2.595 4,352 6,529

3,0 ! 0,026 0,052 0,096 0,190 0,278 0,510 0,784 1,298 2.444 4,119 6.200

5,0
I 0.020 0,041 0,076 0,153 0,225 0,417 0,655 1,080 2.065 3,530 5,365

200 6,0
I 0,019 0,038 0,0'70 0,141 0,209 0,388 0,614 1.012 1,945 3,340 5,095

7,5 \ 0.017 0,034 0,064 0,128 0,190 0,355 0,568 0,934 1,807 3,123 4.783
--
10,0
I
I
0,015 0,030 0,056 0,114 0,169 0,317 0,514 0,843 1,643 2,863 4,408

12,0
i 0,013 0,028 O,GP2 0,105 0,156 0,295 0,482 0,789 1,548 2,709 4,186

18,0
I! 0,011 0,023 0,043 0,088 0,132 0,251 0,416
-.
0.682 1,354 2,397 3,732

25,0 0,Q10 0,020 0,037 0,077 0,115 0,221 0,373 0,607 1.215 2,170 3,400

50,0 0,007 0,014 0,027 0,057 0,087 0,168 0,292 0,473 0,967 1,760 2,794

75.0 0.006 0,012 0,023 0,048 0.073 0,143 0,253 0.409 0,846 1.557 2.491
o
..,.

'-
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G.
1-
ABNT NBR 16069:2010

Tabela A.2 - Comprimento equivalente permissível da tubulação de descarga (continuação)


I ; ,

.,
o~'~::-
-;~.~.~-;~;;::--1
Pressão
de ajuste
kPag
Comprlm.
equivalente
m
0,5
00112"
ON 15

0,061
003/4"
DN 20

0,119
001"
ON25

0,209
601.1/4"
ON32
,
0,388
.
001.id"
ON40

0,549
00.2"
ON50

0,945
002.112"
011I55

1,381
003"
DN 80

2,172
ON'"
3,782
001;0
5,950
-.""~~i
8,51ô

0.045 0,088 0,157 0,297 0,424 0,742 1,099 1:156 3,-129 5,022 7,332
1,0
._--
1.5 0,037 0,074 0,133 0,254 0,364 0,644 0,962 1,550 2.800 4,548 6.690

II ,---
2,0

2,5
0,033

0,030
0,066

0.060
0,118

0.108
0,227

0.208
0,327

0.301
0,583

0.539
0,875

OJH3
1,419

1.325
2.588

2,435
4.239

4.013
6,269
1----'-
5.960
-
3,0 0.027 0.055 0,100 O,J94 0.281 0,506 0.766 1,253 2.317 3,838 5,720
-.'

-,.,,,
j
5,0 0,022 0.044 0,081 0,.159 0.232 0,424 0,"647 1.071 2,0'14 3,381 5,096

aoo
-t+
s.u 0,020 0.041 0,075 0,148 0,217 0,398 0,610 1,013 1,916 3,239 ' ___ o

I 7.5 0.018 0,037 0,088


'" .
0,136 0.199 0,368 0,567 0.945 1,803 3.067
,
4.643

10,0 0,016 0.033 0,061 0.121 0,179 0,333 0,515 0.865 1,666 2,859 -'I.35i' ~
- -
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12,0 0,015 0.030 0;056 0!~1'3 0,167 0,312 0,485 0,818 1,585 2,734 . 4,181 !
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18,0 0,012 0,025 0,048 0..097 0,144 0.271 0,425 0.722 1,419 2,476 :) 8 i~l
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.
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4
N 0,Q10
25,0 0.022 0,042 0.127 0.2;42 0,381 0,653 1,297 2,285
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2,0 0.045 0,089 0,159 ();?o.1 0,431 0.761 1.133 1,823 3.292 5.351i : 7,673
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5,0 0.030 0.061 0,111 0,215 0.314 0,568 0,661 1,417 2,636 4,397 6,562

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4.:229; ;
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6,351
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7.5 0.026 0.052 0,095 0,185 0,272 0,499 0.163 1,267 2,389 4,032
~ 6,080

r-;,o 0,023 0.046 0,085 0;166 0.247 0,455 0.700 1,171 2.228 3,791
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I 'I
5,748

12,0 0,021 0.043 0.m9 0,.155 0,231 0,429 0,863 1,1'14 2,131
s
3,646' : 5,:;47
I
18,0 0,018 0,036 0.067 0,134 0,201 0.377 0.587 O,99!') 1,932 ,,,,,, a. >--;~~
25,0 0,Q15 0,032 0.059 0,119
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0,179 0,339 0,532
,

0,910 1,784 3,116'


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50,0 0.011 0.024 0,045 0,.092 0,141 0,272 0-,432 0.752 1,507 2,686:. 4.196
..

75,0 0,010 0,020 0,0"39 0.079 0.123 0.239 0.383 0.673 1.366 2.463' :l.iF6 .
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i
I
I

I
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j
ABNT NBR 16069:2010
!
I

I!
Tabela A.~ i- Comprimento equivalente permissível da tubulação de descarga (continuação)
!
Pressão comprin:J. . 001" 005"
001/2" 003/4" 001.1/4" 001.1/2" 002" 002.1/2" 003" 004"
de ajuste equivalent;e
ON 15 DN 20 ÓN25 ON32 ON40 ON 50 DN65 ON 80 ON 100 ON 125 ON 150
OO!;J
kPag m i
I
0.5
i 0.106 0.201 0.346 0.627 0.871 1,466 2.110 3.267 5.605 8.723 12.479 I
1,0
! 0.079 0,153 0,266 0,493 0,693 1,191 1,739 2,738 4.805 7,624 11.045

1,5
I 0.067 0,130 0,229, 0,428 0,607 1,054 1,553 2,470 4,392 7,046 10.284

2,0
I 0.059 0.116 0.205 0.388 0.552 0.967 1,433 2,295 4.120 6.663 9.776

2.5
!
j
0.054 0,106 0,189 0,359 0,513 0.905 1,346 2,169 3.921 6.380 9.399

3.0 0.050 0,176 0,483 0,856 3.765 6.158 9.102


! 0.099 0.337 1,280 2.070

5.0 I, 0,040 0,081 0,146 0,282 0.409 0,735 1,110 1,818 3,361 5,576 8.319

750 6,0
I, 0.037 0.075 0,136 0,265 0,385 0.696 1,055 1.735 3,228 5.382 8.056

7.5 0.034 0.069 0.125 0,245 0,358 0,650 0,991 1.639 3.072 5.154 7,746
I
10.0
I 0.030 0.061 0,112 0.222 0.325 0,597 0,915 1,~24 2.882 4,874 7.363

12.0 I, 0.028 0.057 0,105 0.208 0,306 0.565 6,869 1,455 2.767 4.704 7.131
{,'-i'
18.0 0,023 0,049 0,090; 0.181 0.268 0.500 0.776 1,312 2.529 4.348 6.639

25.0

50.0

75,0
I
0.020

0.015

0.013
0,043

0,032

0.D28
0,080'

0,061

0.053
0.162

0.127

0.110
0.241

0.192

0,168
0,453

0,368'

0.326
0,708

0.584

0,521
1,207

1.011

0.912
2,351

2,016

1.842
4.079

3.565

3,295
5~1
6,7.66

5.164

I
0.5 0,116 0,217 0,368 0.659 0.910 1.517 2.168 3,339 5.688 7.355 10,1562
. ,

1.0 0.088 0.167 0.288 0.528 0,737 1.255 1,820 2.851 4.966 7,254 10.537

1,5 0.074 0,144 0,250: 0,463 0,652 1,123 1.644 2,600 4.587 7.156 10.d16

2,0 0.066 0.1~9 0,226 0,422 0;598 1,038' 1.529 2,435 4.336 7.061 10.797

2,5 0.060 0,118 0,209 . 0,393 0,558 '0,977 1,445 2,314 4.151 6,968 10.182

3.0 0,056 0,111 0,196 0.370 0,528 0,929 1.380 2.220 4.005 6.878 10.069
I
5,0
I
;
0.046 0,091 0,164 0.314 0,452 0.80.8 1.213 1.976 3.624 6.541 9.645

1000 6,0 j
I 0.042 0,085 0,153 0,296 0,428 0,769 1,159 1.896 3.497 6.386 9,450
1

7.5 0,039 0,078 0.142 0.276 0,400 0,723 1.096 1.802 3,348 6.170 9.175

10.0 , 0,035 0.070 0,128 0.251 0,367 0.668 1.019 1,688 3.165 5,848 8.761

12.0 0,032 0,065 0,120 0,237 0,347 0,636 0,973 1.619 3.054 5.621 8,467

18,0 0.027 0,056 0,104 0,208 0,307 0,569 0,879 1,476 2.821 5.072 7,748

0,050 0,093, 0,187 0,278' 0,520 0,809 '1,370 2.645 4,605 7,146
25,0 0.024

0,018 0.038 0,073 0.150 0,225 0,430 0,679 1,170 2,310 3,368 5,965
50.0

0,033 0,063 . 0.131 0,199 0,385 0,613 1.067 2.133 2.389 5,886
75.0 0.015

43
ABNT NBR 16069:2010

Tabela A.2 -- Comprimento equivalente hermissível da tubulação de descarga (continuação)

Pressáo Comprimo 00112" 00314" 00 i" Om' 1.114"


~_2
- '00 1"1~"
ÓN 40
oP 2" 01!l2.1/2" 003" 004" 5" O!~6"
00
'1 I1N i50
~r !!
de ajuste
~~kP~a:§g~t-__ ~rn_-+
equivalente DN 15
t--__
ON 20
+__-+ ON 25DN
+- ON50
-t-__ +
ON 65 ON 80 DN tOO ON 125
+_-i_----:-::_t--::-::-=-:.l-.----j
0,152 0,283 0,476 0,84& 1,164 1,929 2,749 4,220 5,927 9,377' l~'~'I~
0,5

1.0 0,116 0,220 0,377 0,6.86 0.955 1,616 2,336 3,647 5,837 9.264 1.3.440!
1--1-,-5--l--0:"',0-9-9--+-0-.1-9-0-l-0-,3-2-9-lf--0-,6-,06~. -If--O-,8-5-0-+-1-,4-5-6-t--2-.1-2-ã-t-3-,34-8-r-5-,7-.5-0~r"9-,-154-A---i~'-'1-;~;~;'-1

0,089 0,172 0,29.8 0,555 0,783 1,353 1,986 3,151 5,665 9,M! 13,17.9"1

-'~,;~"1
2,0

0,081 0,158 0,277 0,518 0,735 1,278 1,885 3,007 5,584 8,943
2,5

3.0 0,076 0,148 0,260 0,490 0,697 1,220 1,806 2,893 5,505 8,841 .l?92~J
5,0 0,062 0,123 0,219 0,420 0,602 1,070 1,602 2,598 5,209 8,460 12,457 I
1500 Ô.O 0,058 0,115 0,206 0,397 0,572 1,022 1,535 2,500 5.075 8,284 ' \ 2,237
~------+----4---~~----r-~--r>------~------1----~~----r-----~-----+~;'
~----- 0,371 0,536 0,965 1,451 2,385 4,888 8,038 .11,926
7,5 0,053 0,106 0,191
~-----~----~~--~~--~~----~----~~--~----~-r---+~~-+-----~~----
'10,0 0,047 0,096 0,173 0;339 0,494 0,896 1,362 . 2,245 4.613 7,669 ;11,452

'12,0 0,044 0.090 0,163 0,321, 0,469 0,855' 1,305 2,160 4,424 7,409' ,lU08
-.-------4-------r------~-----+~--~-+--------~--~~------~----~------+-----~~'~--~
18,0

25,0
0,038

0,033
0,077

0,069
0,142

0,127 0,25
.
0.2e.f

1
0,418

0,380,
0;771

, 0,709
1,186

1,098
1,984

1,851
3,987

3,664

50,0 0,025 0,053 0,101 0,204- .I 0,312. 0,594 0,934 1,599 3,212

1.5 0,114 0.217 0,373 0,680 0,950 1;618 2,299 3,605 6,305

2,0 0,103 0,197 0,341

2,5 0,094 0,182 0,317 0;588 0,831 1,436

3,0 0,088 0,171 0,300 0,559 0,792 1,376 2,172 3,438 6,082

5.0 0,073 0,144 0,255 0,484 0,692 1,221 2,022 3,239 5,811

2000 6,0 0,068 0,135 0,241 0,459 0,659 1,170 1,955 3,148 5,686

7,5 0,063 0,125 0,224 0,43t 0,622 1,111 1,864 3,022 5,511

10,0 0,056 0,113 0,205 0,391\ 0,576 1,038 1,735 2,838 5,247 8,661 :12.849
.~
I'

'12.0 0,053 0,106 0,193 0,378 0,549, 0;995 1,650 2,711 5,059 8,413 ' ~12,529
- '
_. __18_,0
__ ~~O-,-04-S--~-O,-0-93 __ +_-0-,1-70--+--0-,_33-7~,_4--_0_,4_93
__ -+__0,_9_05
__ }- __1,_47_5_'
__ ~2,_4_13~<+-'_4_.5~9_6-4
__ 7_,7_8_9
__ .~11_1~1~_

25,0 0,040 0,083 0,153 0,307 0,452 0,838 1,382 2,172 4,184 7,239 !10,968

~. 50.0 +- 0,031 ~ 0,065 -+ 0,123 ~ __~-+


0,252 0,377
-+ 0,713
-+ 1,487
-+ 1,419 +- 3,031 ~. 5,997 T9,349
-4~.__ .__
L-.. ...
_ .._...L
75,0 L-
0,027 -l.. 0,057
.J....
0,109
--l
0,225
--l
0,339
-1-
0,649
-l..
2,303 0,166
L-_-1
2, i 80
.J..... 5,22:i
L
i 8,68 \ ,..J

A iI
11
!
I
I
I ABNT NBR 16069:201 o
II
I
,
I
I
Tabela A.~ - Comprimento equivalente permissível da tubulação de descarga (continuação)
--
Pressão Comprimo
003/4" 001" OD 1.1/4" 001.1/2" 002" 002.1/2" 003" 004" 005" 006"
de ajuste
kPag
equivalente
m I,
!fr0 112"
DN 15 DN 20 ON 25 ON32 ON40 DN 50 DN 65 ON 80 ON 100 ON 125 DN 150

0.5 i, 0,203 0,373 0,619 1,086 1,480 2,435 2,797 4,353 7,551 11,911 17,242

1,0 10,158 0,295 0,500 0,897 1,239 2,081 2,745 4,287 7,462 11,802 17,112

1,5 li 0,136 0.258 0,441 0,802 1,117 1,898 2,695 4,222 7.376 11,694 16,985
.1
2,0 0,404
I 0,122 0,234 0,741 1,037 1,778 2,646 4,160 7,292 11,589 16,860

2,5 I 0,113
I
0,217 0,377 0,697 0,980 1,690 2,599 4,099 7,210 11,486 16,737

3,0 ti 0,105 0,204 0,356 0,663 0,935 1,621 2,554 4,040 7,130 11,385 16,616

5,0
1 0,087 0,172 0,304 0,576 0,820 1,444 2,387 3,822 6,830 11,003 16,155
I
2500 6.0 0,082 0,162 0,288 0,548 0,783 1,385 2,312 3,722 6,691 10,824 15,937

7.5
I 0,075 0,150 0,269 0,?15 O,7~9 1,317 2,209 3,584 6,496 10,568 15,623

10,0 0,068 0,136 0,246 0,476 0,687 1,233 2,062 3,380 6,203 10,177 15,136

12,0 I 0,064 0,128 0.232 0,453 0,655 1,183 1,965 3,239 5,995 9.892 14,775
I
18,0 0,055 0,112 0,205 P,405 0,591 1,079 1,757 2,906 5,486 9,163 13,824

25,0 0,049 0,100 0,185 0,370 0,543 1,002 1,635 2,632 5,054 8,493 12,90:\
, .
50,0 0,038 0,079 0,150 0,306 0,454 0,856 1,665 1,764 4,036 6.792 10,392

75,0 0,033 0,069 0,132 0,274 0,410 0,780 2,456 0,363 3,132 5,463 8,382

I,
.>
.:~

I
»
ABNT NBR 16069:2010

Anexo B
(i~formativo)

Emergêneias em salas de ;\m.áqu


i111 as de sistemas fri~loriti·cos •

Este anexo se aplica a salas de máquinas de sístemas frigoríficos sob alqumas circunstâncias, de torma a reduzir
riscos em sistemas de grande capacidade e qw:anti~adesapreciáveis de fluido frigorífico,

Urna das finalidades é promover certas ações enj casos de emerqências na sala de máquinas. O detectar oo
em
fluido frigorífico requerido 8.11.2.1 deve cji,spatar .aJ.arm~sdentro :e fora da sala de máq.uin~s; a sinalização
deve chamar a atenção para que os operadores e p'essoas nao entrem enquanto o alarme esta ativado.

Este anexo oferece a orientação para integrar as e*igêRCias mínimas de aviso e treinamento de emerpêncía com
as medidas para programas de saúde ocueacténate de sequrança. .

As exigências desta Norma permitem uma proteção mínima para auxiliar na prevenção de danos à saúde
provocados por acidentes na sala de máaaíéas. O atendlmerito mínimo aos requisitos não garante
necessariamente a correta administração de incidentes na sala de máquinas.

Por exemplo, se apenas as etapas de proteção mfnima forem tomadas; os técnicos em refrigeração QU operadores
do sistema não podem entrar na sala de máqiJifla~ após soar um álatjme (para silenciar o alarme é para reparar
alguns danos) sem a presença da equiflleA.~ s~gútança'e emerdêneia. Outras abordagens S20i possíveis,
especialmente nas instalações que possuem ou preparam planos mais elaborados para atender a lima
emergência.

8.1 Níveis de alarme

Níveis de fluido frigorífico acima do LT devem ativar os alarmes requeridos em 8.11.2.1. Se o pessoal que
trabalha na sala de máquinas não tiver ou não for treinado para utilizar o equipamento de proteção respiratória
apropriado para o fluido frigorífico (como máscaras com filtro ou aparelho autônomo de respiração, ou até roupa
hermética tipo nível A), deve sair imediatamente da sala de máquinas. A presença do fluido frigorífico acima do
LT não representa necessariamente um sinal de emergência, pois muitas operações rotineiras do serviço podem
criar tais níveis. Legislação e regulamentos locais ou nacionais apresentam quais etapas devem ser tomadas para
proteção da saúde e segurança do pessoal que trabalha na sala de máquinas quando as concentrações dos
fluidos frigoríficos atingem níveis acima do LT.

Em uma instalação mais elaborada, com treinamento apropriado e outras medidas especificadas pela legislação
e regulamentos locais, os operadores e pessoal técnico podem utilizar tal alarme como sinal para utilização da
proteção respiratória. A evacuação da sala de máquinas pode não ser necessária, mas outras pessoas não podem
permanecer ou entrar na sala. A seleção da proteção respiratória apropriada para uma situação particular deve
exigir informação adicional de dados de toxicidade. . .

É importante notar que a utilização da proteção respiratória é uma última opção de recurso na maioria dos casos.
E preferível instalar controles devidamente projetados para reduzir as concentrações do fluido frigorífico a níveis
toleràvers. O detector de fluido frigorífico requerido em 8.11.2.1 ativa a ventilação da sala de máquinas
automaticamente. Em muitos casos é adequado para reduzir a concentração de forma que a proteção respiratória
não seja necessária (um silenciador do alarme é útil para situações onde o pessoal deve permanecer trabalhando
na sala)
II
liil ABNT NBR 16069:2010

I
B.2 Níveis de 41armes múltiplos de detecção do fluido frigorífico
o alarme com a) o sonoro e visual requerido é para situações quando o fluido frigorífico for detectado em
concentrações aci 'a do L T. Algumas instalações podem utilizá-lo para níveis múltiplos de alarmes ou como um
instrumento que ir1dque o nível atual do fluido frigorífico (com indicação digital externa em partes por milhão).
A seleç~o de uma 11 rO!eçã,orespi.ratória ap~op~~da para técnicos ou operadores, co~o ~encionado. ~cim~, é ~ma
das razoes. Tal s~ uçao e perfeitamente áceltável, desde que os alarmes ou os indtcadores adicionais sejam
claramente distinto do principal. As pessoas não devem ser confundidas pelos arrajos de alarmes.
1

O alarme princiPal1 eve ainda ter somente rearme manual. Os alarmes ou indicadores destinados a comunicar
condições atuais o interior da sala de máquinas podem ser rearmados automaticamente.
í

í
8.3 Reentrada! m salas de máquinas
1
A reentrada em Un1 área durante uma emergência requer equipamento adequado e treinamento específico onde
regulamentos nacl nais ou locais regem tais atividades. Os locais para disposição do equipamento para
emergência (por ~ emplo, equipamentos autônomos de respiração) devem ser selecionados juntamente com
a equipe de ernsrd nela, assim como tais equipamentos devem ser claramente etiquetados com a indicação de
que apenas deve~~ser utilizados por pessoal treinado. Proceder de outra forma possibilitaria o uso desautorizacJo

;:::c~::':::t::a1~P:::::t::~;::~:;~ co~::::ü:~::::::g::ra:~ta Normadevemanunciarnãoqueuma


emergência está q arrendo, mas que uma situação anormal está ocorrendo. É aceitável que pessoal treinado
possa entrar na s~l de máquinas para investigar a situação, reparar pequenas fugas, reannar os alarmes com
defeitos. No entanJ;o, qualquer pessoa solicitada a entrar deve receber equipamento protetor individual apropriado
(especialmente a ~roteção respiratória, caso necessário) e deve ser treinado para reconhecer uma situação
de emergência qu~ equer uma resposta profissional.

i
I
8.4 Exemplo ~ procedimentos de emergência
!
Como um exemplo! (e há muitas outras possibilidades), considerar uma instalação que deseje usar seus próprios
técnicos para atuai m problemas menores na sala de máquinas.

Os responsáveis p$ja instalação devem seguir as seguintes etapas:


I .
. ; 1) provldencíé r o alarme exigido em 8.11.2.1 assim como uma placa com o aviso "Somente pessoal
autorizadd] Saia imediatamente quando o alarme soar. Chame imediatamente a Gerência de
ManutenÇfjo". Este alarme dispara na concentração do LT (ou máximo de 1 000 ppm para o caso de
R-7i? - a~Ônia).

2) Instalar u!~ leitor digital na parte extema da sala de máquinas para o detector do fluido friqorifico.
Um identi~dor deve diferenciar a leitura atual do valor de ajuste para ativação do alarme requendo
em 8.11.21f'

3) Fornecer 10s operadores e técnicos a proteção respiratória apropriada ~ara uso em urna atmosfera que
contenl1aiflUidO frigorífico, de acordo com toda legislação que for aplicável.
i
4) Definir c o "incidente" toda a liberação de fluido frigorífico que não atinja níveis previamente
estabeleci os. baseados em dados de toxicidade (o sistema de ventilação pode tomar incidentais muitas
liberaçõe9 ~otenciais)

5) Treinar OSI~! peradores para saída da sala de máquinas quando soar o alarme do fluido. frigorífico. ~pó~ se
preparar e! instalar a proteção respiratória apropriada, os operadores podem retomar a sala ,de maquinas
para fech válvulas, reparar vazamentos, desligar alarm.es, etc., s~ e. somente se o nível do fluido
frigorífico nstíver abaixo dos níveis previamente estabelecidos. Isto siqnifica que os operadores podem

~ ,_,,_ ~_._ _. ! I.. ..


ABNT NBR 16069:2010

retomar à sala se a liberação do fluido frigorífico for incidentaí, conforme definido na seção 4.
Caso o nível exceda o estabelecido OU 9c,9rra problema não controlável no sentido de \Jffla sltuaçáo
imprevisível ou se necessite a presença de técnicos especíaüzados para reparo, eles tjtevem sair
e chamar a equipe de emergência.

6) Montar e discutir previamente procedlmentos de emergência em coordenação com as autondades locais.

Nenhuma destas etapas altera as exigências desta Norma, mas procedimentos adicionais auxiliam de maneira
da instataeão, no sentido de resolver de forma segura
significativa as medidas tomadas pelos res!,>0111sáveis
os problemas de manutenção e reparo.
F
!,
I
!
ii I

11I·
ABNT NBR 16069:2010
;I
:I
I'
!I

Anexo C
iI . (informativo)

Método de ~áICUIO da capacidade de descarga do dispositivo de alívio de


!pressão de compressor de deslocamento positivo
(I
I

o seguinte métoJde cálculo fornece a capacidade requerida da descarga do dispositivo de alívio de pressão
do compressor canil indicado em 9.8.

Wr=Q Ilv/Vg 1 '


Wr é a vazão m massa do fluído frigorífico, expresso em quilogramas por segundo (kg/s);

Q é o volum I
~
deslocado pelo compressor, expresso
.
em metros cubicos por segundo (m3/s);

n, é a eficiê Itia volumétrica (assumir 0,9, a não ser que a eficiência volumétrica real do dispositivo de alívio
seja conh ida);

Vg é o volume específico do vapor do fluído frigorífico para as condições especificadas em 9.8.

Em seguida, calculí
I r a capacidade de descarga (vazão em massa) de referência para o ar Wa, para o dispositivo
de alívio: !
!

Onde: i
í
rw = Ca I C, (T1/Ta )0,5 (Ma I M, )0.5

M, é a massa molecular do fluido frigorífico, expressa em quilogramas por quilomol (kg/kmol);

Ma é a mass . molecular do ar (28,97 kg/kmol);


r
r::;;
N
Ca é a const nte do ar = 356;

Ta é a temp atura absoluta do ar (288,89 K);

T, atura absoluta do fluido f1igorífico (283,33 K).

(k + 1)} k+1/k-1 ] 0.5

onde:

k é a re,açãb de calor específico = crfCv ;

Cp é o calor specífico do fluido frigorífico à pressão constante a 10°C e título de vapor 1,0;

'l:2, c, é o calor specífico do fluido frigorífico a volume constante a 1QOC e título de vapor 1,0.
x
r:'
As constantes par diversos fluidos frigoríficos são apresentadas na Tabela C.i.

49
ABNT !\IBR 16069:2010

Tabela C.1 - Constantes para diversos fluidos frigoríficos

Número dQ,fluido K Massa C, +_ rw 'i


frigorifiço (Cp/CV)
-----.:=-----'-----+-~-~+------!------ -
molecular
--1I
~ R-11 1,137 137,37 330,70 0,449 i
L----------~------_+--------T_--------_+ I
R-12 1,205 120,93 337,71 0,468 I
J
I-

1_ R-13 2.093 104,46 405.9B t - O-,-~19__


R-22
_______ +-- 1,319 -+- 86,48 -+- 348,76 L o '536 l'
r--- R-23 2,915 70,01 446,83 I 0,465 1
r------ R-113 1,081 187,38 324,65 0,391 ~
í R-114 1,094 - 170,93 326,14 0,408 ~
r-----R--1-2-3-------+---1-,-1 Q4-,_,----li---1-5-2-,9-3---t----3-2-7-,1-3---t·
0,430 I
~~_ R-134a 1,196 102,03 336,84 I 0,511 ~

I R-236fa 1.101 152.04 326.85 I~


[~~-- R-245fa 1,09€> 134,05 326,34 _~-,-4_60
__ 1
I~ R-404A 1,272 97,60 344,28 0,511!
,
l R-407C 1,267 86,20 343,81 I 0,545 I
r---o. S7 0----1
J
L[-__~-~~410A 1,422 72,59 357,97

I ----:-~:-~-~-------+--:-:-~:-:---+--19-19-~~-6~-, -+---::-:-::-:------[ ~:1~:


il R-507A 1,276 98,86 344,72 I 0,507 I
t______ R_-2_9_0 -r 1_,2_3_6
__ ~---44-,-10--_+-----34-0-,8-6--~-----O.768-~
l R-600 1,123 58,12 329,18 0,693 I

[--- R-1270 1,289 42,06 345,98 -1 0,775 I

l=__:_:_::_: '--__:_::_:_:
__ --1 4_::_::_O:_'
__ ....L- :_:_:_.:_: L :_::~_:_--~J

j;:n
\ I

1I
I I

!I ABNT NBR '16069:2010


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I
11
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!~ ój::!f\!T ·,n11i _ T",r.,..,~ rJe L-Hr.oit"e •.e~OM''!I';I''\~ 51

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