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Alicerces do Casamento

Prs. Wilson e Cláudia Ayub

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à


sua mulher, e serão ambos uma só carne. E ambos estavam nus, o
homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.” (Gn 2:24,25)

Quando Deus criou o casamento, Ele o fez para que homem e mulher
pudessem completar um ao outro em suas necessidades espirituais,
emocionais, intelectuais, físicas e sociais. Para que o casamento cumpra
o propósito é necessário, porém, que esteja alicerçado na Rocha que é
Jesus.

O alicerce é a base sobre a qual se constrói um muro, uma casa, um


edifício. A Bíblia diz em Lucas 6:48 “É semelhante a um homem que,
edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou alicerce sobre
a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a
pôde abalar, por ter sido bem construída.”

O fato é que quando casamos trazemos toda a carga familiar que


adquirimos em toda a nossa criação. Normalmente não aprendemos que
só devemos conservar essa herança familiar se ela for boa e o que
acontece é que preservamos conosco o bom e o ruim, o que pode
prejudicar o relacionamento conjugal. Portanto, para a realização plena
da aliança é necessário amadurecimento e emancipação (Gn 2:24).

Ao formarmos uma família, devemos aprender a tomar as decisões em


casal, sem nos deixar influenciar pelas posturas de nossos pais e
familiares. E para isso é preciso libertação de algumas amarras que
muitas vezes tentam prender os cônjuges.

O casal deve buscar fortalecer um ao outro, tendo como prioridade gerar


amor, comunhão e respeito no dia-a-dia. Tudo na aliança vem através da
dedicação mútua e é alcançado quando o homem e a mulher decidem:

1. Deixar a dependência emocional.

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua


mulher, e serão ambos uma só carne.” (Gn 2:24)

O casal, após firmar aliança, não deve morar com os pais de nenhum
dos cônjuges, mas precisam ter em mente que construir uma família fala
de viver um para o outro, cuidando um do outro. A provisão para o lar virá
do trabalho dos dois e não mais dos pais, como antes.
2. Deixar os hábitos e heranças espirituais da família.

“...sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que
fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição
recebestes dos vossos pais...” (I Pe 1:18).

Muitas vezes, em virtude da convivência com os pais corremos o risco de


nos tornarmos vítimas de um comportamento que poderá nos aprisionar
por toda a vida. E ao entrarmos no casamento precisamos renovar a
mente com base na Palavra de Deus.

Não podemos preservar conosco o que não é bom, por isso decida
romper com todos os hábitos e heranças espirituais que você adquiriu
em sua família que não contribuirão de forma benéfica para o seu
relacionamento conjugal. Construa seu casamento firmado na Rocha.

3. Deixar a influência de certas palavras

“A morte e a vida estão no poder da língua, o que bem a utiliza come do


seu fruto.” (Pv 18:21)

No decorrer de nossas vidas recebemos muitas palavras que são


contrárias ao propósito que Deus tem para nós. Quantas palavras que
foram liberadas no reino do espírito e acabaram nos influenciando, de
forma errada, a maneira de pensar e de agir. Essas palavras podem
interferir no relacionamento e portanto, devem ser renunciadas.

A língua maligna destrói o caluniador, o caluniado e o ouvinte e a morte


causada por essas palavras, na maioria das vezes não é física, mas é
mortal, porque nem sempre pode ser vista, por isso mata a alma.

4. Deixar problemas de relacionamento familiar

“...tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que


nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se
contaminem; e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por
uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura.” (Hb
12:15,16)

Muitas pessoas foram vítimas de agressões físicas, emocionais, sexuais


e hoje carregam amargura na alma, lembranças dolorosas que podem
afetar os sentimentos em relação aos pais e conseqüentemente em
relação ao cônjuge.

A amargura prejudica o lar e impede que as bênçãos cheguem até o


casal. Portanto, não alimente sentimentos negativos em sua vida, busque
a cura de Deus para que você e o seu cônjuge tenham a melhor família
de toda a terra.

Faça o conserto que for preciso, mas decida pela cura. A cura é o único
meio pelo qual todo o peso do passado é removido. Precisamos arrancar
todas as raízes de amargura que foram construídas no passado, porque
toda raiz de amargura produz frutos amargos e nós fomos chamados a
viver uma vida de plenitude, Jesus conquistou essa vida na cruz do
calvário.

Deus tem bênçãos para a família de Gênesis a Apocalipse. Como Seus


filhos temos um direito e uma herança de vivermos cada uma dessas
bênçãos. Não abra mão de ter uma família alicerçada nas bases que a
Palavra apresenta. Usufrua as benécies de Deus para o seu
relacionamento conjugal, dessa forma vocês só têm a ganhar.

Fonte: www.montesiao.pro.br

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