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NBR 8400 - Calculo de Equipamento para Levantamento e Movimentacao de Cargas PDF
NBR 8400 - Calculo de Equipamento para Levantamento e Movimentacao de Cargas PDF
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NORMATÉCNICA
Procedimento
ASTM A 285 - Pressure vessel plates, carbon steel, A - Designação genérica de área, em m2
low and intermediate tensile strength
Ar - Superfície real exposta ao vento (diferença entre a
ASTM A 440 - High strength structural steel superfície total e a superfície vazada)
ASTM A 441 - High strength low alloy structural At - Superfície total exposta ao vento (soma da superfície
manganese vanadium steel real com a superfície vazada)
ASTM A 516 - Pressure vessel plates, carbon steel, a - Distância entre eixos
for moderate and Iower temperature service
B - Distância entre faces (ver Figura 4)
3 Definições
b - Largura útil do boleto de um trilho, em mm
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
C - Coeficiente aerodinâmico
de 3.1 a 3.9.
C' - Coeficiente aerodinâmico global
3.1 Carga útil
c - Classe de partida dos motores
Carga que é sustentada pelo gancho ou outro elemento
de içamento (eletroímã, caçamba, etc.).
c1 - Coeficiente aplicado à pressão limite em uma roda,
sendo função da rotação da mesma
3.2 Carga de serviço
c2 - Coeficiente aplicado à pressão limite em uma roda,
Carga útil acrescida da carga dos acessórios de içamento sendo função do grupo a que pertence o mecanismo
(moitão, gancho, caçamba, etc.).
ca - Constante de aproveitamento do motor
3.3 Carga permanente sobre um elemento
cr - Coeficiente de redução para frenagem elétrica
Soma das cargas das partes mecânicas, estruturais e
elétricas fixadas ao elemento, devidas ao peso próprio D - Diâmetro de polia, em mm
de cada parte.
De - Diâmetro de enrolamento sobre as polias e tambores
3.4 Serviço intermitente medidos a partir do eixo do cabo
Fpa - Força admissível paralela ao plano de junção de Mx - Coeficiente de majoração aplicável ao cálculo
uma união aparafusada das estruturas
FSe - Coeficiente de segurança em relação ao limite N - Força de tração perpendicular ao plano de junção
de escoamento de uma união aparafusada
FSp - Coeficiente de segurança em relação às forças Na - Força de tração admissível perpendicular ao pla-
paralelas ao plano de uma junção aparafusada no de junção de uma união aparafusada
f - Folga lateral entre a superfície de rolamento da np - Número de partidas completas por hora
roda e o boleto do trilho (ver Figura 16)
ni - Número de impulsões ou de partidas incompletas
GDi2 - Soma das inércias das massas móveis em trans-
lação e em rotação referidas à rotação norninal nf - Número de frenagens
do motor
Pm - Potência média de um motor elétrico em movi-
2
GDm - Inércia do rotor do motor mentos horizontais, em kW
g - Profundidade total do gorne de uma polia menos P1 - Potência necessária de um motor elétrico para a
o raio do gorne, em mm manutenção de um movimento horizontal, em kW
H1 - Coeficiente que incide sobre o diâmetro de enro- P2 - Potência necessária de um motor elétrico para o
lamento dos cabos sobre polias e tambores e é movimento de levantamento, em kW
função do grupo a que pertence o mecanismo
Pa - Pressão aerodinâmica, em N/m2
H2 - Coeficiente que incide sobre o diâmetro do enro-
lamento dos cabos sobre polias e tambores, e é Pd - Pressão diametral sobre as paredes dos furos
função do próprio sistema de polia e dos tambo-
res Plim - Pressão limite sobre uma roda
J - ReIação entre a inércia total do mecanismo liga- pmín. - Fração mínima da carga máxima (ou da tensão
do ao eixo motor e a inércia do motor máxima)
SA - Solicitação devida ao vento sobre uma super- SRW25 - Solicitação SR devida a um vento que exerce
fície pressão de 25 daN/mm2
SG - Solicitação devida ao peso próprio SRWmáx. - Solicitação SR devida ao verto máximo com o
equipamento fora de serviço
SH - Solicitação devida aos movimentos horizontais
si e sf - Coeficientes fixados pelo fabricante do motor,
SI - Solicitação parcial constante que dependem do tipo do motor, do gênero de
frenagem elétrica adotada, etc.
SL - Solicitação devida à carga de serviço
T - Esforço máximo de tração nos cabos de aço,
SM - Solicitação devida a torques dos motores e em daN
freios sobre mecanismo
Ta - Esforço de tração limite admissível
SR - Solicitação devida às reações não equilibradas
por torques Tp - Esforço de tração em um parafuso após ter rece-
bido aperto
ST - Solicitação devida a choques
t - Designação genérica de tempo
SV - Solicitação devida à carga de vento e aos movi-
mentos horizontais, multiplicada por ψ Tc - Tempo de funcionamento de um mecanismo
durante um ciclo
SW - Solicitação devida ao vento limite de serviço
te - Tempo total de utilização efetiva do equipamen-
SW8 - Solicitação devida a um vento que exerce pres- to
são de 8 daN/mm2
tm - Tempo médio de funcionamento diário estimado
SW25 - Solicitação devida a um vento que exerce pres-
são de 25 daN/mm2 ts - Duração média de um ciclo de manobra com-
pleto
SWmáx. - Solicitação devida a um vento máximo com o
equipamento fora de serviço V - Vão de uma viga de uma ponte ou pórtico rolan-
te
SMA - Solicitação SM devida a acelerações e frena-
v - Velocidade linear
gens
vL - Velocidade de elevação da carga, em m/s
SMCmáx. - Solicitação SM devida ao torque máximo do mo-
tor
vt - Velocidade de translação
SMF - Solicitação SM devida ao atrito
vw - Velocidade do vento, em m/s
SMG - Solicitação SM devida ao içamento de cargas
WS - Carga de serviço
móveis do equipamento, com exceção da carga
de serviço Wi - Diferença entre a carga de serviço e a carga útil
SML - Solicitação SM devida ao içamento da carga em Wu - Carga útil içada
serviço
y - Perda na cablagem do cabo de aço
S MW - Solicitação SM devida ao efeito do vento limite
de serviço Z - Índice de avaliação genérico
SRA - Solicitação SR devida a acelerações e frena- Zp - Coeficiente de segurança prática dos cabos
gens
Zt - Coeficiente de segurança teórica dos cabos
SRG - Solicitação SR devida ao peso próprio de ele-
mentos atuando sobre a peça considerada αi - Relação entre o tempo de funcionamento do
período de aceleração e o tempo total de funcio-
SRL - Solicitação SR devida à carga de serviço namento de um mecanismo
SMW8 - Solicitação SM devida a um vento que exerce β - Ângulo do gorne da polia em relação ao plano
pressão de 8 daN/mm2 médio da mesma
Notas: a) Este número de ciclos de variações de tensões pode Para determinação das tensões a serem levadas em
ser superior, igual ou inferior ao número de ciclos de consideração no projeto dos elementos da estrutura, estes
levantamento. Leva-se em conta esta observação para são classificados em grupos, seguindo os mesmos princí-
a determinação do grupo de elemento na verificação à pios já apresentados para a estrutura dos equipamentos.
fadiga. Para a determinação do grupo a que pertence um ele-
mento, são levados em conta dois fatores:
b) Em caso algum estes números convencionais de ciclos
podem ser considerados como garantia da vida do a) classe de utilização;
equipamento.
b) estado de tensões.
c) Considera-se que um ciclo de levantamento é iniciado
no instante em que a carga é içada e termina no 5.2.1 Classe de utilização dos elementos da estrutura
momento em que o equipamento está em condições
de iniciar o levantamento seguinte. São idênticas às da classificação da estrutura dos equi-
pamentos (ver Tabela 1).
5.1.2 Estado de carga
5.2.2 Estado de tensões
O estado de carga caracteriza em que proporção o equi-
pamento levanta a carga máxima, ou somente uma carga Os estados de cargas indicados em 5.1.2 não correspon-
reduzida, ao longo de sua vida útil. Esta noção pode ser dem aos estados de tensões de todos os elementos da
ilustrada por diagramas que representam o número de estrutura do equipamento. Alguns elementos podem ficar
ciclos para os quais uma certa fração p da carga máxima submetidos a estados de tensões menores ou maiores
(F/Fmáx.) será igualada ou excedida ao longo da vida útil que os impostos pelas cargas levantadas. Estes estados
do equipamento, caracterizando a severidade de serviço de tensões são convencionalmente definidos de modo
do mesmo. Consideram-se, na prática, quatro estados análogo ao dos estados das cargas, segundo as defini-
convencionais de cargas, caracterizados pelo valor de p. ções da Tabela 3, com os mesmos diagramas da Figu-
Estes quatro estados de carga estão definidos na Tabe- ra 1, porém p representando uma fração de tensão má-
la 2 e representados pelos diagramas da Figura 1. xima, ou seja, σ/σmáx..
Figura 1-a) - Classe de utilização A 6,3 . 104 ciclos Figura 1-b) - Classe de utilização B 2 . 105 ciclos
Figura 1-c) - Classe de utilização C 6,3 . 105 ciclos Figura 1-d) - Classe de utilização D 2 . 106 ciclos
Nota: O eixo das ordenadas (p) representa F/Fmáx. no caso apresentado em 5.1.2 e σ/σmáx. no caso apresentado em 5.2.2.
5.3 Classificação em grupos da estrutura dos do equipamento; nestes casos deve-se determinar para
equipamentos e seus elementos tais elementos o grupo a ser utilizado na verificação à fadiga.
A partir das classes de utilização e dos estados de cargas 5.5 Solicitações que interferem no cálculo da estrutura
levantadas (ou dos estados de tensões para os elemen- do equipamento
tos), classificam-se as estruturas ou seus elementos em
seis grupos, conforme a Tabela 4. No Anexo A é exempli- O cálculo da estrutura do equipamento é efetuado determi-
ficada a classificação de um equipamento. nando-se as tensões atuantes na mesma durante o seu
funcionamento. Estas tensões são calculadas com base
5.4 Classificação das estruturas em grupos nas seguintes solicitações:
A B C D
6,3 x 104 2,0 x 105 6,3 x 105 2,0 x 106
0 (muito leve) 1 2 3 4
P=0
1 (leve) 2 3 4 5
P = 1/3
2 (médio) 3 4 5 6
P = 2/3
3 (pesado) 4 5 6 6
P=1
b) as devidas à carga de serviço, SL. 5.5.2.1 Para certos equipamentos, as solicitações devidas
ao peso próprio e as devidas à carga de serviço são de
Os elementos móveis são supostos na posição mais sinais contrários e convém, nestes casos, comparar a
desfavorável. Cada elemento de estrutura é calculado solicitação do equipamento em carga, aplicando o
para uma determinada posição do equipamento, cujo coeficiente dinâmico à carga de serviço, com a solicitação
valor da carga levantada (compreendida entre 0 e a carga do equipamento em vazio, levando em conta as oscilações
de serviço) origina, no elemento considerado, as tensões provocadas pelo assentamento de carga, ou seja:
máximas. Em certos casos a tensão máxima pode corres-
a) determinar a solicitação total no assentamento da
ponder à ausência de carga de serviço.
carga pela expressão:
5.5.2 Solicitações devidas aos movimentos verticais (ψ - 1)
SG - SL
2
As solicitações devidas aos movimentos verticais são pro- b) comparar com a solicitação do equipamento em
venientes do içamento relativamente brusco da carga de carga determinada pela expressão:
serviço, durante o levantamento, e de choques verticais
devidos ao movimento sobre o caminho de rolamento. SG + ψSL
Nas solicitações devidas ao levantamento da carga de
serviço, levam-se em conta as oscilações provocadas c) utilizar para os cálculos o valor mais desfavorável.
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Esta fórmula baseia-se no fato de que o coeficiente dinâ- de utilização do equipamento e as velocidades a serem
mico determina o valor da amplitude máxima das osci- atingidas. Deduz-se o valor da aceleração, a qual serve
lações que se estabelecem na estrutura no momento de para o cálculo do esforço horizontal conforme as massas
levantamento da carga. A amplitude máxima destas osci- a movimentar. Se os valores das velocidades e das ace-
lações tem para valor: lerações não são estabelecidos pelo usuário, poderão
ser escolhidos, a título indicativo, os tempos de aceleração
SL (ψ - 1) em função das velocidades a atingir conforme as seguin-
tes condições de utilização:
Quando se baixa a carga, admite-se que a amplitude da
oscilação que se forma na estrutura é a metade da provo- a) equipamentos de velocidade lenta média, porém
cada no momento do levantamento. A Figura 2 mostra as devendo percorrer um longo curso;
curvas de levantamento e de descida quando SL e SG são
de sinais contrários. b) equipamentos de velocidade média e alta em
aplicações comuns;
5.5.2.2 Pode-se estender a aplicação do coeficiente dinâ-
mico a outros equipamentos, como por exemplo os pórti- c) equipamentos de alta velocidade com fortes
cos com balanço, nos quais para a parte da viga principal acelerações.
em balanço usa-se o coeficiente dinâmico dos guindastes
com lança; para a parte entre pernas, o coeficiente dinâ- Nota: No caso c), deve-se quase sempre motorizar todas as
mico de pontes rolantes. O coeficiente dinâmico leva em rodas.
conta o levantamento relativamente brusco de carga de
serviço, que constitui o choque mais significativo. As soli- A Tabela 6 fornece os valores de tempos de aceleração e
citações devidas às acelerações ou desacelerações no acelerações recomendadas para estas três condições. O
movimento de levantamento, assim como as reações ver- esforço horizontal a considerar deve ser no mínimo de
ticais devidas à translação sobre caminhos de rolamento 1/30 da carga sobre as rodas motoras e no máximo 1/4
corretamente executados(1), são desprezadas. desta carga. No caso de movimentos de orientação e de
levantamento da lança, o cálculo é efetuado considerando
5.5.3 Solicitações devidas aos movimentos horizontais o momento acelerador ou desacelerador que se exerce
no eixo do motor dos mecanismos. O valor das acelera-
As solicitações devidas aos movimentos horizontais são: ções depende do equipamento; na prática escolhe-se
uma aceleração na ponta de lança, podendo variar entre
a) os efeitos da inércia devidos às acelerações ou 0,1 m/s2 e 0,6 m/s2 conforme a rotação e o raio da lança,
desacelerações dos movimentos de direção, de de maneira a obter tempos de aceleração da ordem de
translação, de orientação e de levantamento de 5 s a 10 s nos casos comuns. No Anexo B é apresentado
lança, calculáveis em função dos valores destas um método para o cálculo dos efeitos de aceleração dos
acelerações ou desacelerações; movimentos horizontais.
c) as reações horizontais transversais provocadas Os efeitos da força centrífuga são levados em considera-
pela translação direta; ção nos guindastes, devido ao movimento de orientação.
Na prática, basta determinar o esforço horizontal na ponta
d) os efeitos de choque. da lança, resultante da inclinação do cabo que recebe a
carga. Em geral desprezam-se os efeitos da força centrífu-
5.5.3.1 Efeitos horizontais devidos às acelerações ou ga nos demais elementos do equipamento.
desacelerações
5.5.3.3 Coeficiente que determina as reações transversais
Os efeitos horizontais devidos às acelerações ou desa- devidas ao rolamento
celerações são levados em consideração a partir das
acelerações ou desacelerações imprimidas nos elemen- O caso de reações horizontais transversais ocorre quando
tos móveis, quando das partidas ou frenagens, calculan- duas rodas (ou dois truques) giram sobre um trilho, origi-
do-se as solicitações resultantes nos diferentes elementos nando um movimento formado pelas forças horizontais
da estrutura. No caso de movimento de direção e transla- perpendiculares ao trilho. As forças componentes deste
ção, este cálculo efetua-se considerando um esforço hori- momento são obtidas multiplicando-se a carga vertical
zontal aplicado à banda de rodagem das rodas motoras, exercida nas rodas por um coeficiente (ξ), que depende
v (2)
paralelamente ao caminho de rolamento. Os esforços de- da relação entre o vão e a distância entre eixos . Os
vem ser calculados em função do tempo de aceleração a
valores deste coeficiente ξ, que determina as reações
ou desaceleração, obtido conforme sejam as condições transversais devidas ao rolamento, são dados na Figura 3.
(1)
Supõe-se que as juntas dos trilhos estejam em bom estado. Os inconvenientes apresentados por um mau estado do caminho de
rolamento são muito elevados nos equipamentos de levantamento tanto para a estrutura quanto para os mecanismos e se faz
necessário estabelecer, a princípio, que as juntas dos trilhos devem ser mantidas em bom estado. Nenhum coeficiente de choque
deve ser levado em consideração devido às deteriorações provocadas por juntas defeituosas. A melhor solução para os equipamentos
rápidos é a de soldar topo a topo os trilhos, a fim de suprimir completamente os choques devidos às passagens nas juntas.
(2)
Chama-se distância entre eixos a distância entre os eixos das rodas extremas ou, quando se trata de truques, a distância entre os
eixos das articulações na estrutura dos dois truques ou conjuntos de truques. Caso existam rodas de guias horizontais, a distância
entre eixos é a distância que separa os pontos de contato com o trilho entre duas rodas horizontais.
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1,60 vL ≥ 1
1,3 vL ≥ 1
Nota: O coeficiente dinâmico é menor quando o esforço de levantamento se faz sobre um elemento de estrutura mais flexível, como no
caso de guindaste com lanças.
5.5.3.4 Efeitos de choques contra batentes ou pára-choques cinética do equipamento (sem carga de serviço) a uma
fração da velocidade nominal de translação fixada em
Os choques podem ocorrer: 0,7 vt. Os esforços resultantes na estrutura são calculados
em função da desaceleração imposta pelo batente ao
a) na carga suspensa; equipamento. Para velocidades elevadas (superiores a
1 m/s), a utilização de dispositivos de frenagem (entrando
b) na estrutura. em ação com a aproximação das extremidades dos
caminhos de rolamento) é permitida, com a condição de
Para choques ocorrendo na estrutura distinguem-se dois que a ação dos mesmos seja automática e imponha ao
casos: equipamento desaceleração efetiva, reduzindo a veloci-
dade de translação para que se atinjam os batentes com
a) quando a carga suspensa pode oscilar; a velocidade reduzida prevista. Neste caso considera-se
como valor vt para o cálculo do pára-choque a velocidade
b) quando guias fixas impedem a oscilação (exemplo: reduzida obtida após frenagem (3). No caso em que a car-
ponte empilhadeira). ga suspensa não pode oscilar, verifica-se o efeito do amor-
tecimento da mesma maneira, entretanto levando-se em
No caso em que a carga suspensa pode oscilar não se conta o valor da carga de serviço. Quando o choque ocor-
levam em consideração os efeitos de choque para veloci- re na carga suspensa, levam-se em consideração as soli-
dades de deslocamento horizontal menores que 0,7 m/s. citações provocadas por tal choque somente nos equipa-
Para as velocidades de deslocamento horizontais supe- mentos em que a carga é guiada rigidamente. O cálculo
riores a 0,7 m/s, levam-se em conta reações provocadas destas solicitações pode ser feito considerando o esforço
na estrutura pelos choques contra os pára-choques. Ad- horizontal, aplicado perpendicularmente à carga, capaz
mite-se que o pára-choque é capaz de absorver a energia de provocar basculamento sobre duas rodas do carro.
(3)
Utilizar sempre um dispositivo seguro e eficaz para prever o amortecimento antes do choque contra o batente.
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As solicitações devidas aos efeitos climáticos são as resul- Os valores do coeficiente aerodinâmico são dados na
tantes das seguintes causas: Tabela 8.
a) ação do vento; Quando uma viga (ou parte de uma viga) é protegida
contra o vento pela presença de uma outra viga, deter-
b) variação de temperatura. mina-se o esforço do vento na viga (ou parte da viga) pro-
tegida, aplicando-se ao esforço calculado, conforme as
5.5.4.1 A ação do vento depende essencialmente da forma prescrições anteriores, um coeficiente de redução φ, cujos
do equipamento. Admite-se que o vento possa atuar hori- valores são dados na Tabela 9 e na Figura 5.
zontalmente em todas as direções. Esta ação é traduzida
pelos esforços de sobrepressão e de depressão cujos Nota: Admite-se que a parte protegida da segunda viga é
delimitada pela projeção na direção do vento do contorno
valores são proporcionais à pressão aerodinâmica. A
da primeira viga sobre a segunda. O esforço do vento nas
pressão aerodinâmica é determinada pela fórmula:
partes externas a estas projeções é calculado sem a
aplicação do coeficiente de redução.
v2w
Pa =
1,6 O coeficiente de redução depende das relações Ar/At e
B/h, sendo B a distância entre faces e h a altura da viga,
Onde:
conforme indicado na Figura 4.
vw = velocidade do vento, em m/s Quando, para as vigas em treliça, a relação Ar/At é superior
a 0,6, o coeficiente da redução é o mesmo que para uma
Para determinar os valores das pressões aerodinâmicas,
viga cheia. No caso particular das torres de seção quadra-
determina-se a velocidade do vento limite de serviço além
da, em treliças de perfilados, os cálculos são feitos apli-
do qual qualquer utilização do equipamento deve cessar,
cando-se à superfície dos componentes de uma das faces
e a máxima velocidade do vento admitida para o cálculo
um coeficiente aerodinâmico global, C’, dado pela ex-
do equipamento fora de serviço. A velocidade do vento
pressão:
limite deve ser prevista na direção mais desfavorável. A
Tabela 7 fornece os valores de pressão aerodinâmica a) C’ = 1,6 (1 + φ), no caso de vento soprando perpen-
em função da altura, em relação ao solo, e das velocida- dicularmente à face considerada, ou
des do vento. Em casos particulares em que ventos exce-
pcionais devem ser previstos, poderão ser impostas con- b) C’ = 1,76 (1 + φ), no caso de vento soprando diago-
dições mais desfavoráveis para a velocidade do vento nalmente à face considerada.
fora de serviço(4). O esforço devido à ação do vento em
uma viga é uma força cujo componente na direção do Nota: Nas fórmulas de C’ o coeficiente de redução, φ, é
B
vento é dado pela relação: determinado em função de Ar/At para = 1.
h
Fw = CAPa A ação do vento sobre a carga suspensa é calculada
considerando-se a maior superfície que esta pode expor.
Onde: O esforço resultante é determinado tomando-se C = 1 pa-
ra valor do coeficiente aerodinâmico. Para cargas diver-
A deve ser interpretada como sendo a superfície ex-
sas, inferiores a 250 kN, para as quais as superfícies ex-
posta ao vento pela viga, isto é, a superfície da proje-
postas ao vento não podem ser determinadas de modo
ção dos elementos constituintes da viga em um plano
preciso, pode-se tomar, a título indicativo, os seguintes
perpendicular à direção do vento
valores de superfície:
C é o coeficiente aerodinâmico que depende da con- a) 1m2 por 10 kN para a faixa até 50 kN;
figuração da viga e considera sobrepressão nas dife-
rentes superfícies b) 0,5 m2 por 10 kN para a faixa de 50 kN a 250 kN.
(4)
Não seria vantajoso aumentar o limite superior pela simples observação de uma aceleração, medida por um anemômetro, que
corresponde geralmente a uma rajada localizada que não pode colocar o equipamento em perigo. Os valores indicados na Tabela 7
decorrem da experiência e fornecem toda a segurança.
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l
= 20 1,6
h
l
= 10 1,4
h
Viga de alma cheia ou
l
caixa fechada =5 1,3
h
l
=2 1,2
h
Nota: Os valores do coeficiente aerodinâmico podem ser diminuídos se ensaios em túneis de vento mostrarem que os valores da
tabela são demasiado elevados.
5.5.4.2 As solicitações devidas às variações de tempera- c) 300 N de esforço horizontal nos guarda-corpos e
tura somente devem ser consideradas em casos particula- corrimãos.
res, entre os quais aquele em que os elementos não po-
dem se dilatar livremente. Neste caso toma-se como limite 5.6 Casos de solicitação
de variação de temperatura:
São previstos nos cálculos três casos de solicitações:
Ar
B 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,8 1
At
h
0,5 0,75 0,4 0,32 0,21 0,15 0,05 0,05 0,05
5.6.1 Caso I - Equipamento em serviço normal sem vento eventualmente, a solicitação devido à variação de
temperatura, ou seja:
Consideram-se as solicitações estáticas devidas ao peso
próprio SG, as solicitações devidas à carga de serviço SL Mx (SG + ψ SL + SH) + SW
multiplicadas pelo coeficiente dinâmico ψ, e os dois efeitos
Nota: Os efeitos dinâmicos de aceleração e de desaceleração
horizontais mais desfavoráveis SH entre os definidos em não têm os mesmos valores de 5.6.1 e 5.6.2, pois os tem-
5.5.3 com exclusão dos efeitos do choque. O conjunto pos de partida e de frenagem são diferentes com e sem
destas solicitações deve ser multiplicado pelo coeficiente vento.
de majoração Mx (ver 5.7). Quando a translação é um
movimento de posicionamento do equipamento usado 5.6.3 Caso III - Equipamento submetido a solicitações
para deslocamentos de cargas, não se combina o efeito excepcionais
deste movimento com outro movimento horizontal; é o
caso, por exemplo, de um guindaste portuário, onde, posi- As solicitações excepcionais referem-se aos seguintes
cionando o equipamento, uma série de operações se casos:
efetua com o guindaste estacionado.
a) equipamento fora de serviço com vento máximo;
5.6.2 Caso II - Equipamento em serviço normal com vento
b) equipamento em serviço sob efeito de um amorte-
limite de serviço cimento;
Às solicitações de 5.6.1 adicionam-se os efeitos do vento c) equipamento submetido aos ensaios previstos em
limite de serviço SW, definido em 5.5.4.1 (Tabela 7) e, 5.1.5.
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5.7 Escolha do coeficiente de majoração Mx 5.8.1.1 Nos elementos solicitados à tração (ou compressão)
simples, a tensão de tração (ou compressão) calculada
5.7.1 Equipamentos industriais não deve ultrapassar os valores da tensão admissível, σa,
dados pela Tabela 12, para os aços com σe /σr < 0,7.
O valor do coeficiente de majoração Mx depende do grupo
no qual está classificado o equipamento e é dado na Ta-
bela 10. Para os aços com σe/σr > 0,7, deve-se utilizar a seguinte
fórmula para o cálculo da tensão admissível:
5.7.2 Equipamentos siderúrgicos Nota: Nos casos em que o aço não possuir patamar de escoa-
mento definido, toma-se para σe a tensão que corresponde
a 0,2% de alongamento percentual, ou seja, σe0,2.
Devido às condições ambientais de serviço excepcional-
mente severas, os equipamentos de levantamento utili-
zados na siderurgia recebem um coeficiente de majoração 5.8.1.2 Nos elementos solicitados ao cisalhamento puro,
especial. Para os classificados nos grupos de 1 a 5, são a tensão admissível ao cisalhamento é dada pela fórmula:
os mesmos da Tabela 10; para os equipamentos classifi-
σa
cados no grupo 6 os coeficientes de majoração são os τa =
constantes na Tabela 11. 3
(5)
Levar em conta as solicitações criadas pela carga de serviço, mas desprezar o efeito de oscilação resultante do choque; esta osci-
lação somente solicita a estrutura quando os demais efeitos já estão praticamente absorvidos. Esta observação não se aplica às
cargas guiadas rigidamente, nas quais não podem oscilar.
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16 NBR 8400:1984
Equipamento Mx
Pontes, semipórticos e pórticos sem guia para manuseio de chapas, tarugos, trefilados,
bobinas, barras e perfis
Pontes para carregamento de metal líquido, mistura de metal e vazamento (ponte panela)
Pontes, semipórticos e pórticos com guia de carga para manuseio de chapas, tarugos,
trefilados, bobinas, barras e perfis
Pontes, semipórticos e pórticos sem guia de carga para basculamento de chapas (escarfagem) 1,35
Pontes, semipórticos e pórticos com guia de carga para basculamento de chapas (escarfagem)
Tensão admissível
σe σe σe
σa
1,5 1,33 1,1
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5.8.1.3 Nos elementos solicitados a esforços combinados, b) σ ≤ 0,2 σa e τ ≤ 0,8 σa, para o cisalhamento duplo.
deve-se verificar no ponto considerado que:
5.8.2.4 A pressão diametral sobre as paredes dos furos,
a) cada uma das duas tensões normais, σx e σy, seja Pd, deve obedecer à seguinte relação:
igual ou inferior a σa;
a) Pd ≤ 1,5 σa, para o cisalhamento simples;
b) o esforço de cisalhamento τxy seja igual ou inferior b) Pd ≤ 2 σa, para o cisalhamento duplo.
a τa;
Nota: Rebites trabalhando à tração não deverão ser utilizados
c) a tensão de comparação, σcp, seja igual ou inferior nos elementos principais e deverão ser evitados nos de-
a σa, isto é: mais elementos. Qualquer junção deve se realizar no míni-
mo por meio de dois rebites, alinhados na direção da força.
Notas: a)Para a aplicação da fórmula da tensão de comparação As verificações a efetuar supõem um aparafusamento rea-
por simplicidade, devem ser tomados os valores máxi- lizado em boas condições, isto é, utilizando-se parafusos
mos de σx, σy e τxy. Tal cálculo conduz a uma tensão calibrados (torneados ou estampados), cujo comprimento
de comparação muito elevada para os casos em que é do corpo liso seja igual à soma das espessuras das peças
impossível que cada uma das três tensões ocorra, si- a montar, sendo obrigatório o uso de arruelas. Os furos
multaneamente, com o seu valor máximo; no entanto, devem ser abertos e mandrilhados com tolerância ade-
é aceitável por ser este método de cálculo favorável à quada. Os parafusos não calibrados são somente aceitos
segurança.
para junções secundárias, não transmitindo grandes es-
forços, e são proibidos nas junções submetidas à fadiga.
b) Caso se deseje efetuar os cálculos de forma mais pre-
cisa, convém procurar a combinação mais desfavo-
5.8.3.1 Nos parafusos trabalhando à tração, a tensão cal-
rável que possa efetivamente ocorrer. Na prática utiliza-
culada para a tração no fundo de filete não deve ultrapas-
se a maior tensão de comparação resultante das seguin-
tes combinações: sar:
5.8.4.1 As forças paralelas ao plano de junção, Fp, tendem b) σa = 0,8σe0,2, tomando-se precaução contra arran-
a fazer deslizar as peças em contato e a transmissão do camento dos filetes do parafuso.
esforço realiza-se por atrito. Para determinar o esforço
limite admissível, Fpa, que pode ser transmitido por atrito 5.8.5 Determinação das tensões nos demais elementos das
por cada parafuso, considera-se o esforço de tração Tp junções aparafusadas
que se exerce no parafuso após aperto, multiplicado pelo
coeficiente de atrito, µ, das superfícies em contato e aplica- Para os elementos solicitados em tração, distinguem-se
se a este esforço limite o coeficiente de segurança FSp dois casos:
indicado na Tabela 13, multiplicando-se o resultado pelo
número de planos de atrito m, ou seja(6): a) parafusos dispostos em uma única linha perpen-
dicular ao sentido do esforço;
µTp
Fpa = m b) parafusos dispostos em várias linhas perpen-
FSp diculares ao sentido do esforço.
Tabela 13 - Fator de segurança FSp 5.8.5.1 Nos parafusos dispostos em uma única linha per-
pendicular ao sentido do esforço, deve-se verificar:
Caso de solicitação Caso I Caso II Caso III
a) o esforço total na seção bruta;
FSp 1,5 1,33 1,1
b) 60% do esforço total na seção líquida (seção bruta
Nota: O valor Tp depende do torque de aperto aplicado ao para- menos a seção dos parafusos dos furos).
fuso e o valor de µ depende do material das peças em
contato e do estado das superfícies. 5.8.5.2 Nos parafusos dispostos em várias linhas perpendi-
culares ao sentido do esforço, calcula-se a seção mais
5.8.4.2 As forças de tração perpendiculares ao plano de carregada (correspondente à linha 1 para a peça A da fi-
junção, N, tendem a provocar uma descompressão das gura 6), verificando-se duas condições:
peças em contato, que deve ser limitada a um valor que
permita ainda um contato suficiente aos fins que se destina a) esforço total na seção bruta;
a junção. O valor admissível, Na, deste tipo de esforço ex-
terno, suposto exercendo-se no eixo do parafuso, é deter- b) o esforço total na seção líquida das linhas 2 e 3
minado dividindo-se o esforço de tração no parafuso após (2/3 do esforço total da junta no caso da figura 6),
o aperto, Tp, pelo coeficiente de segurança FSN dado pela aumentando de 60% do esforço recebido pela li-
Tabela 14, ou seja: nha 1.
FSN 1,65 1,45 1,1 Nas junções soldadas supõe-se que o metal da solda
possui características pelo menos tão boas quanto as do
5.8.4.3 Para os efeitos das solicitações combinadas de- metal-base. A tensão de ruptura dos eletrodos utilizados
vem-se fazer as seguintes verificações: deverá ser no mínimo igual à do metal-base.
Fp =
(
µ Tp - N ) .m
FSp
a) σa = 0,7σe0,2, para execução normal; Figura 6 - Fixação por três linhas de parafusos
(6)
O Anexo C complementa as informações contidas nesta.
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5.8.6.1 As tensões desenvolvidas nas junções soldadas, car se esta tensão majorada permanece abaixo da tensão
quando sujeitas à tração e compressão longitudinal, não limite determinada em 5.8.1.1. O Anexo E indica como
devem ultrapassar as tensões admissíveis, σa, determina- fazer a aplicação de diferentes processos clássicos, le-
das em 5.8.1.1. vando-se em consideração as diretrizes estabelecidas
nesta Norma.
5.8.6.2 Para o cisalhamento nos cordões de solda e tensão
admissível, τa, tem para valor: 5.8.8 Verificação dos elementos submetidos à flambagem
localizada
σa
τa = Verifica-se que a tensão calculada não excede a tensão
2 crítica de flambagem localizada, dividida pelo coeficiente
de segurança da Tabela 16.
5.8.6.3 Para certos tipos de solicitações, em particular as
5.8.9 Construções submetidas a altas deflexões
tensões transversais nos cordões de solda, as tensões
de comparação máximas devem ser diminuídas. A Tabe- 5.8.9.1 Nos casos de altas deflexões, as tensões nos ele-
la 15 fornece, em função do tipo de solicitação, os valores mentos, após a deformação, não são iguais às tensões
da tensão de comparação que não deve ser ultrapassada antes da deformação. É o caso, por exemplo, das tensões
para aços de 37 daN/mm2, 42 daN/mm2 e 52 daN/mm2 de que surgem na base de um guindaste, no qual o momento
tensão de ruptura. O anexo D fornece alguns dados com- não é proporcional às forças aplicadas em conseqüência
plementares sobre junções soldadas. do aumento do braço (Figura 7).
5.8.7 Verificação dos elementos submetidos à flambagem Nestes casos os cálculos são feitos da seguinte maneira:
Em princípio admite-se calcular as peças submetidas a a) efetuar as verificações previstas em 5.8.1 a 5.8.8,
flambagem com a mesma segurança que a adotada em calculando as tensões resultantes dos diferentes
relação ao limite de escoamento, isto é, caso se determine casos de solicitação, verificando se existe uma se-
a tensão crítica de flambagem, a tensão limite admitida gurança suficiente em relação às tensões críticas
será a tensão crítica dividida pelos seguintes coeficientes: (limite de escoamento e flambagem). Para cálculo
das tensões deve-se ter em conta o efeito das de-
Caso de solicitação Coeficiente formações pela aplicação das cargas;
Casos de solicitação
Caso I Caso II Caso III Caso I Caso II Caso III Caso I Caso II Caso III
Tipos de solicitação
Tensões de comparação
longitudinais para qualquer 16,0 18,0 21,5 17,5 19,5 24,0 24,0 27,0 32,5
tipo de cordão de solda
Tensões transversais em
compressão:
a) solda topo a topo e solda em K 16,0 18,0 21,5 17,5 19,5 24,0 24,0 27,0 32,5
b) solda em ângulo 13,0 14,6 17,5 14,2 15,8 19,5 19,5 22,0 26,5
Cisalhamento em todos os tipos 11,3 12,7 15,2 12,4 13,8 17,0 17,0 19,1 24,0
de solda
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Caso de solicitação
Caso I Caso II Caso III
Tipos de solicitação
(A)
Painel inteiriço 1,71 + 0,180 (θ - 1) 1,50 + 0,125 (θ - 1) 1,35 + 0,075 (θ - 1)
Flambagem localizada
de elementos planos (B)
Painel parcial 1,50 + 0,075 (θ - 1) 1,35 + 0,050 (θ - 1) 1,25 + 0,025 (θ - 1)
(A)
Considera-se painel inteiriço a superfície total da chapa que está sendo verificada, sem levar em conta os enrijecedores.
(B)
Considera-se painel parcial a área de chapa delimitada por enrijecedores.
Nota: A relação das tensões de borda, θ, varia de -1 a +1, conforme a Tabela 46 do Anexo F, e que indica um método para determinação
dessas tensões.
5.8.9.2 Tendo em vista que as solicitações variáveis Sv 5.9 Elementos submetidos à fadiga
(solicitações devidas à carga multiplicada por ψ, devido
ao vento e aos movimentos horizontais) são mais críticas Há risco de fadiga quando um elemento é submetido a
do que a solicitação constante no peso próprio SG, pode- solicitações variáveis. Na verificação à fadiga levam-se
se praticamente considerar os dois seguintes casos: em conta os seguintes parâmetros:
5.9.2 Material utilizado e efeito de entalhe Desde que haja acordo entre comprador e fabricante, po-
de-se:
A resistência à fadiga de um elemento depende, entre
outros fatores, da qualidade do material usado, da forma a) usar meios de ancoragem ou de estaiamento para
da peça e de como ficará montada. A maneira como a pe- assegurar a estabilidade do equipamento quando
ça fica montada e seu método de fabricação provocam fora de serviço;
concentrações de tensões, diminuindo consideravelmen-
te a resistência à fadiga do elemento. b) determinar posições para o equipamento, ou seus
elementos, quando em repouso;
5.9.3 Determinação da tensão máxima
c) estabelecer livre deslocamento de alguns elemen-
A tensão máxima a que está submetido o elemento de tos do equipamento (lança de guindaste, por
estrutura é a tensão mais elevada em valor absoluto (seja exemplo).
em tração, seja em compressão) que pode ser imposta
ao elemento no caso I de solicitação exposta em 5.6.1, Nota: Para os cálculos de estabilidade, as solicitações não de-
sem a aplicação do coeficiente de majoração Mx. Para as vem ser acrescidas dos coeficientes ψ (em 5.5.2), ξ (em
peças comprimidas não se leva em conta na verificação 5.5.3.3) e Mx (em 5.7).
à fadiga a aplicação do coeficiente de flambagem ω citado
Os dispositivos de ancoragem, de estaiamento, de trava-
em 5.8.7 e no Anexo E.
mento e outros semelhantes devem ser considerados nos
5.9.4 Relação entre as tensões mínima e máxima cálculos como momento de antitombamento.
A relação entre as tensões mínima e máxima é determina- 5.12 Segurança contra o arrastamento pelo vento
da calculando-se os valores extremos das tensões a que
Independentemente da estabilidade ao tombamento,
está submetido o elemento no caso I de solicitação. Esta
convém verificar se o equipamento não será arrastado
relação pode ser diferente conforme os ciclos de mano-
pelo vento máximo majorado de 10%. Esta verificação
bras, porém é favorável à segurança determiná-la preven-
efetua-se admitindo um coeficiente de atrito nas rodas
do os dois valores mais extremos que se pode encontrar
freadas igual a 0,14 e uma resistência ao rolamento das
durante as manobras possíveis do caso I de solicitação.
rodas não freadas igual a 10 N/kN para as rodas montadas
A relação R = σmín./σmáx. (ou τmín./τmáx., no caso de cisalha-
sobre rolamentos e 15 N/kN para as rodas sobre buchas.
mento) varia de +1 a -1; é positiva se as tensões extremas
Caso haja perigo de arraste, um dispositivo de bloqueio
permanecem no mesmo sentido e negativa se as tensões
deve ser previsto (corrente, garra manual ou automática,
forem de sentido oposto.
etc.). Para o cálculo das garras trabalhando por atrito sobre
5.10 Verificação dos elementos obtidos à fadiga o trilho, admite-se um coeficiente de atrito igual a 0,25.
- Carga nominal 0
Verificação para o vento máximo
- Efeitos horizontais 0
(tempestade)
- Vento máximo 1,1
(A)
É considerado separadamente movimento de translação para posicionamento. Um cálculo para a estabilidade deste movimento
deve ser previsto separadamente. Em caso de choque o cálculo de estabilidade é feito fazendo-se considerações dinâmicas.
(B)
Vento limite de serviço na direção mais desfavorável.
(C)
A menos que o cálculo possa justificar um valor inferior.
Na escolha das qualidades de aço, além das diretrizes c) se uma peça for obtida por dobramento a frio com
descritas, devem-se levar em conta os seguintes fatores: uma razão entre o raio e a espessura da chapa
< 10, deve-se utilizar aço na qualidade adequada
a) os aços efervescentes do grupo I somente podem para tal dobramento.
ser utilizados em peças de estruturas principais
≤ 1 1
≤ 4 2
≤ 8 3
≤ 10 4
Designação do aço
Grupo de Resiliência(A) Temperaturas de teste
qualidade (daNm/cm2) (°C)
Tipo Norma
/continua
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/continuação
Designação do aço
Grupo de Resiliência(A) Temperaturas de teste
qualidade (daNm/cm2) (°C)
Tipo Norma
(A)
Teste de entalhe da Norma ISO R 148.
Notas: a)As resiliências indicadas são valores mínimos tomados como sendo a média de três testes nos quais nenhum valor pode ser
inferior a 2,0 daN.m/cm2.
Antes da colocação em serviço os equipamentos devem 6.1 Classificação dos mecanismos em função do
sofrer os seguintes ensaios: serviço
Notas: a)Os tempos diários de funcionamento são considerados para uma utilização na velocidade nominal do mecanismo.
6.1.2 Estado de solicitação 6.1.3.2 No caso dos movimentos horizontais, para calcular
a média cúbica determinam-se primeiramente os dois
O estado de solicitação (analogamente às estruturas) ca- seguintes parâmetros:
racteriza em que proporção um mecanismo, ou um ele-
mento de mecanismo, é submetido à sua solicitação a) relação (α) entre tempo de funcionamento do pe-
máxima ou somente a solicitações reduzidas. Distinguem- ríodo de aceleração (positivas e negativas) e o
se três estados de solicitação caracterizados pela fração tempo total de funcionamento do mecanismo;
da solicitação máxima, p, correspondente à menor solici-
tação do mecanismo durante o serviço, analogamente b) relação (γ) entre a solicitação a que é submetido o
às estruturas. Os três estados de solicitação são caracteri- mecanismo para movimentar-se sem vento e a so-
zados por p = 0, p = 1/3 e p = 2/3, sendo os diagramas cor- licitação total SMmáx. II, conforme 6.5.2.
respondentes os da Figura 10.
As curvas da figura 12 fornecem, em função de α e γ, os
Nota: O valor p = 1, correspondente a um serviço contínuo a valores das médias cúbicas K para os movimentos hori-
plena carga, não é praticamente utilizado nos mecanismos zontais.
dos equipamentos de levantamento, caracterizados por
solicitações variáveis. 6.1.3.3 Os valores de K determinados nas curvas das Fi-
guras 11 e 12 permitem escolher o estado de solicitação
Os estados de solicitação dos mecanismos são definidos do mecanismo, considerando:
na Tabela 21.
a) K ≤ 0,53, estado de solicitação 1;
6.1.3 Média cúbica
b) 0,53 < K ≤ 0,67, estado de solicitação 2;
Quando se pode estabelecer um diagrama de funciona-
mento de um mecanismo, é importante situá-lo em relação c) 0,67 < K ≤ 0,85, estado de solicitação 3.
aos três diagramas citados em 6.1.2. Esta comparação
Nota: Os valores de K superiores a 0,85, correspondente ao
pode ser feita considerando o valor da média cúbica do diagrama p = 1, não são, em princípio, levados em conside-
diagrama estabelecido, determinada pela fórmula: ração (ver nota de 6.1.2).
Estados de solicitação K
1 0,53
2 0,67
3 0,85
Classes de funcionamento
Estados de solicitação
V 0,25 V 0,5 V1 V2 V3 V4 V5
1 1Bm 1Bm 1Bm 1Am 2m 3m 4m
2 1Bm 1Bm 1Am 2m 3m 4m 5m
3 1Bm 1Am 2m 3m 4m 5m 5m
6.3 Solicitações a considerar nos cálculos dos b) as SML correspondentes ao deslocamento vertical
mecanismos da carga de serviço;
Os mecanismos são submetidos a duas espécies de solici- c) as SMF correspondentes aos atritos que não foram
tações: levados em conta no cálculo do rendimento do
mecanismo;
a) as originadas por torques dos motores e freios,
representadas por SM; d) as SMA correspondentes à aceleração ou à frena-
b) as que não dependem de ação dos motores ou gem do movimento;
dos freios, mas que são determinadas pelas rea-
e) as SMW correspondentes ao efeito do vento limite
ções que se exercem sobre as peças mecânicas e
de serviço SW (ver 5.5.4.1).
não equilibradas por um torque atuando sobre os
eixos motores(7), representadas por SR.
6.3.2 Solicitações do tipo SR
6.3.1 Solicitações do tipo SM
As solicitações do tipo SR a considerar são:
As solicitações do tipo SM a considerar são:
a) as SRG devidas ao peso próprio dos elementos
a) as SMG correspondentes ao deslocamento vertical atuando sobre a peça considerada;
do centro de gravidade dos elementos móveis do
equipamento, exceto a carga de serviço; b) as SRL devidas à carga de serviço;
(7)
Por exemplo, em um movimento de translação, as solicitações que resultam da reação vertical sobre as rodas, assim como os es-
forços transversais que solicitam o eixo da roda, não se transmitem aos elementos acionadores do movimento.
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a) caso I - serviço normal sem vento; SR máx. III = SRG + SRW máx.
a) a SMmáx. I, do tipo SM, que é determinada pela fór- 6.5 Aplicação das considerações anteriores no cálculo
mula: de SM
Nota: Tanto para a) como para b) não se deve considerar a b) deslocamentos puramente horizontais do centro
combinação dos valores máximos de cada um dos termos de gravidade do conjunto das massas móveis (por
desta relação, mas o valor resultante da combinação mais exemplo: movimentos de direção, de translação,
desfavorável, podendo efetivamente produzir-se durante de orientação ou de levantamento de lança equili-
o serviço. brada);
SMmáx. II = SMG + SML + SMF + SMA + SMW8 ou As fórmulas para o cálculo das solicitações do tipo SM
são as seguintes:
SMmáx. II = SMG + SML + SMF + SMW25
a) casos I e II:
b) a solicitação máxima SRmáx. II, do tipo SR, que é de-
terminada pela fórmula:
SMmáx. I = SML + SMF Sendo SMmáx. I = SMmáx. II
SRmáx. II = SRG + SRL + SRA + SRW25
Nota: Despreza-se neste caso a solicitação devida à aceleração
Nota: Tanto para a) como para b) se aplica a nota de 6.4.1. do levantamento que é pequena em relação a SML.
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c) caso III: toma-se para SMmáx. III a solicitação corres- Os elementos de mecanismo são calculados de modo
pondente ao torque do motor (ou do freio), a menos que os mesmos apresentem uma segurança suficiente
que as condições de funcionamento limitem o tor- em relação às suas possíveis causas de falha (ruptura,
que efetivamente transmitido, seja por escorrega- flambagem, fadiga e desgaste). Além disso outras con-
mento das rodas sobre os trilhos, seja por meios siderações podem interferir, devendo particularmente ser
de controle adequados (acoplamento hidráulico, evitado os aquecimentos exagerados ou as deformações
limitador de torque, etc.). Neste caso toma-se efe- que podem dificultar o bom funcionamento dos mecanis-
tivamente o valor transmitido(9). mos.
As fórmulas para o cálculo das solicitações do tipo SM A verificação dos elementos dos mecanismos em relação
são as seguintes: à ruptura efetua-se considerando que a tensão calculada
não ultrapasse uma tensão admissível relacionada com
a) casos I e II: para os casos I e II determina-se a a tensão de ruptura do material utilizado. O valor da tensão
solicitação SMmáx. II(10) pela aplicação das fórmulas admissível σa(12) é dado por:
gerais definidas em 6.4.1 e 6.4.2;
σr
b) caso III: pode-se tomar como valor máximo σa =
SMmáx. III a solicitação provocada pela aplicação do q.FSr
torque máximo do motor SMCmáx.. Este valor, fre-
qüentemente muito elevado, é sempre aceitável Os valores de q são dados na Tabela 24.
pois é favorável à segurança e deve ser conside-
rado quando a potência em jogo para a elevação Os valores de FSr são dados na Tabela 25.
(8)
Em um movimento de levamentamento é impossível, em uso normal, transmitir ao mecanismo esforços superiores aos resultantes
do levantamento da carga (os efeitos da aceleração são desprezíveis). Um esforço maior provém de uma manobra errada (má
avaliação de carga, etc.). Pela experiência adquirida com equipamentos os mais diversificados, admitiu-se que o coeficiente 1,6 é uma
segurança suficiente. Motores com potência excessiva deverão ser evitados.
(9)
Se no caso do movimento de levantamento os esforços transmitidos normalmente ao mecanismo são limitados pela carga levantada,
nos movimentos horizontais o torque máximo do motor pode sempre ser transmitido ao mecanismo, caso não exista limitação
mecânica; por isso admite-se um critério de avaliação que difere dos valores de SMmáx. III conforme se trata de um movimento de
levantamento ou de outro movimento.
(10)
Ou SMmáx. I para os equipamentos não submetidos à ação do vento.
(11)
O critério de verificação em relação à ruptura foi escolhido, em que possa parecer mais lógico verificar em relação ao limite elástico
como indicado no capítulo 5 (Estruturas), pois este valor constitui em princípio o limite a não ultrapassar no uso dos materiais; para os
aços comumente usados nas estruturas, existe uma grande diferença entre o limite elástico e a carga de ruptura, diferença esta que
protege contra uma ruptura brusca, mesmo no caso excepcional de ultrapassagem do limite elástico; no entanto, o emprego nos me-
canismos de certos aços, tendo limite elástico muito próximo à carga de ruptura, levaria a construir peças frágeis; caso se ultrapasse a
tensão limite admissível em relação ao limite elástico, uma ultrapassagem casual deste limite levaria imediatamente à ruptura.
(12)
O coeficiente “q” leva em conta certa possibilidade de se ultrapassar a tensão calculada, devido às imperfeições do cálculo e aos
imprevistos.
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6.6.3 Verificação em relação à fadiga Para as partes submetidas ao desgaste, devem-se deter-
minar as grandezas específicas que o influenciam, tais
Para verificar o comportamento dos elementos à fadiga, como a pressão superficial e a velocidade circunferencial.
determina-se um ciclo de solicitações, calculando-se as Os valores obtidos devem ser tais que não levem a um
tensões extremas resultantes de todas as possibilidades desgaste excessivo dessas partes.
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5m 1,25
Esta solicitação média é aplicada durante a duração de
vida teórica determinada na Tabela 20.
6.7 Cálculo dos elementos mecânicos
6.7.1.3 Para os rolamentos submetidos simultaneamente
6.7.1 Rolamentos às solicitações dos tipos SM e SR, determinam-se, confor-
me as indicações anteriores, as solicitações médias equi-
Para a escolha dos rolamentos deve-se, em primeiro lugar, valentes para cada um dos tipos de esforços SM e SR su-
verificar se eles são capazes de suportar: postos que se exerçam individualmente e escolhe-se o
rolamento para uma carga média equivalente resultante
a) a carga estática à qual o mesmo pode ser subme- da combinação das duas solicitações médias SM e SR.
tido na situação mais desfavorável dos casos I, II
ou III de solicitação; e 6.7.2 Cabos de aço
- para cabos de suspensão, a mesma porcenta- O Anexo I faz alguns comentários sobre a determinação
gem; dos diâmetros de enrolamento dos cabos.
b) se o sistema usado não assegura um equilíbrio A Figura 15 fornece os valores de H2 para alguns moitões.
automático entre os cabos de fechamento e de
6.7.4 Rodas
suspensão durante o levantamento, e que na práti-
ca quase toda a carga está aplicada sobre os cabos No cálculo das rodas devem ser levados em consideração:
de fechamento, determina-se T do seguinte modo:
a) a carga suportada pela roda;
- para cabos de fechamento, T = peso total da ca-
çamba carregada dividido pelo número de cabos b) o material que a constitui;
de fechamento; e
c) o tipo do trilho em que rola;
- para cabos de suspensão, T = 66% do peso total
da caçamba carregada dividido pelo número de d) a sua rotação;
cabos de suspensão.
e) o grupo em que está classificado o mecanismo.
6.7.2.2 O ângulo de desvio máximo permitido entre o cabo
e as ranhuras dos tambores é 3,5°. Para as polias móveis No dimensionamento de uma roda, deve-se verificar se a
e de compensação o desvio máximo permitido para o ca- mesma é capaz de suportar a carga máxima a que deve
bo, a uma distância de 1000 mm do centro da polia, será ser submetida e se é capaz de assegurar, sem desgaste
dado pela fórmula: excessivo, o serviço normal do equipamento; estas
2 condições são verificadas pelas seguintes fórmulas(13):
ε = 1000 tgβ .
1 + D/g
a) nos casos I e II de solicitação:
6.7.3 Polias e tambores
Fr
≤ Plim . c1 . c2
A escolha das polias e tambores é feita a partir da determi- bDr
nação do diâmetro mínimo de enrolamento de um cabo,
que é dado pela fórmula: b) no caso III de solicitação:
Fr
De ≥ H1 x H2 x dc ≤ 1,4 Plim
bDr
6.7.3.1 Os valores do coeficiente H1, que depende do gru-
po em que está classificado o mecanismo, são dados na
Tabela 28.
W = 1 para tambor
(13)
Estas fórmulas somente são aplicáveis para as rodas cujo diâmetro não ultrapasse 1,250 m; para diâmetros superiores, a experiência
mostra que as pressão limites admissíveis entre trilho e roda devem ser reduzidas. A utilização de rodas de grandes diâmetros não
é aconselhada.
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34 NBR 8400:1984
Valores mínimos de Q
Grupo de mecanismo
Cabo normal Cabo não rotativo
1 Bm 0,265 0,280
1 Am 0,280 0,300
2m 0,300 0,335
3m 0,335 0,375
4m 0,375 0,425
5m 0,425 0,475
Tabela 28 - Valores de H1
Nota: Para cabos de classificação 6 x 19 adotar os mesmos valores dos cabos não rotativos.
Tabela 29 - Valores de H2
WT ≤5 6a9 ≥ 10
H2 1 1,12 1,25
6.7.4.1 Para determinar as cargas médias, Fr, tomam-se as 6.7.4.2 Para determinar a largura útil do boleto do trilho
cargas máximas e mínimas suportadas pelas rodas no caso (b), utilizam-se as seguintes fórmulas:
de solicitação considerado, seja com o equipamento em
serviço normal (sem levar em conta o coeficiente dinâmico a) para trilhos com superfície de rolamento plana:
ψ) nos casos I e II, seja com o equipamento fora de serviço
b=l-2r
no caso III, e determina-se Fr pela seguinte fórmula:
b) para trilhos com superfície de rolamento curva
Fr mín. + 2 Frmáx.
Fr = 4
3 b=l- r
3
Nota: Frmín. é determinado com o carro sem carga nominal, na Nota: Estas fórmulas dão, para uma mesma largura do boleto do
extremidade oposta à roda considerada; Frmáx. é determina- trilho, uma superfície de rolamento mais larga para um
do com o carro sustentando a carga nominal, na extremida- trilho curvo, considerando-se, portanto, um melhor contato
de em que está a roda considerada. roda-trilho para um trilho ligeiramente curvo.
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36 NBR 8400:1984
Figura 16
(14)
Convém notar que a pressão limite é uma pressão fictícia, determinada supondo-se que o contato entre a roda e o trilho efetua-se
em uma superfície cuja largura é a largura útil e o comprimento é igual ao diâmetro da roda; o método de cálculo exposto origina-se
da fórmula de Hertz.
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NBR 8400:1984 37
> 50 0,50
> 60 0,56
> 70 0,65
> 80 0,72
200 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77 0,72 0,66 - - -
250 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77 0,72 0,66 - -
315 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77 0,72 0,66 -
400 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77 0,72 0,66
500 1,15 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77 0,72
630 1,17 1,15 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77
710 - 1,16 1,14 1,13 1,12 1,1 1,07 1,04 1,02 0,99 0,96 0,92 0,89 0,84 0,79
800 - 1,17 1,15 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82
900 - - 1,16 1,14 1,13 1,12 1,1 1,07 1,04 1,02 0,99 0,96 0,92 0,89 0,84
1000 - - 1,17 1,15 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87
1120 - - - 1,16 1,14 1,13 1,12 1,1 1,07 1,04 1,02 0,99 0,96 0,92 0,89
1250 - - - 1,17 1,15 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91
Tabela 33 - Valores de c2
Grupo do mecanismo c2
1 Bm - 1 Am 1,12
2m 1
3m 0,9
4m-5m 0,8
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38 NBR 8400:1984
6.8.1.1 O fator de duração do ciclo é expresso, em porcen- Um método prático para controlar o valor da potên-
tagem, pela relação: cia nominal do motor a utilizar consiste em verificar
se o torque nominal do motor é superior ao torque
tempo de funcioname nto médio equivalente, suposto desenvolvido de um
. 100
tempo de funcioname nto + tempo de repouso modo contínuo durante um ciclo de manobra, dado
pela fórmula:
Os valores de si são próximos de 0,25 para os motores Ao torque médio, Mm, corresponde uma potên-
com rotor bobinado e 0,5 para os motores com rotor em cia necessária, Pm, dada pela fórmula:
curto-circuito. Os valores de sf para frenagem em contra-
corrente são da ordem de 0,8 para rotores bobinados e 3
Mm . n
para rotores em curto-circuito. Os valores geralmente con- Pm =
siderados para as classes de partida são: 150, 300 e 9550 η
600. O Anexo A fornece alguns exemplos de classe de
partida que podem ser considerados para diferentes tipos c) motores para os movimentos horizontais com des-
de equipamentos. locamentos verticais do centro de gravidade das
massas móveis, cujas considerações da alínea "b"
6.8.1.3 Para a determinação da potência necessária e do se aplicam, somando-se às mesmas os valores
torque máximo dos motores, os mesmos são subdivididos correspondentes à elevação do centro de gravida-
em: de das massas móveis.
6.8.2.5 Para a escolha dos motores com rotor em curto- e compatibilizar assim os elementos de estrutura e de
circuito, além das condições estabelecidas para os mo- mecanismos de um mesmo equipamento, deve-se utilizar
tores com rotor bobinado, deve-se determinar a freqüência a seguinte diretriz:
de ligação admissível, f, do motor escolhido, dada pela
fórmula: a) determinar, em função do serviço do equipamento,
a duração média de um ciclo de manobra comple-
to, isto é, o tempo necessário para realizar todas
ca cr 2
GDm + GD2i as manobras, desde a suspensão da carga até,
f= , onde J = 2
, que deve ser maior
J GDm inclusive, a retirada da carga, excluindo-se as pau-
que a freqüência de ligação real em serviço. sas eventuais entre dois ciclos. O tempo total de
utilização efetiva te do equipamento, expresso em
Para o coeficiente de redução, cr, consideram-se os se- horas, durante sua vida, é dado pela fórmula:
guintes valores:
Nx . t s
a) cr = 1, se não há frenagem elétrica; te =
3600
b) cr = 0,5 a 0,6, frenagem em corrente contínua com
corrente de excitação de cerca de 1,5 vez a corrente A Tabela 34 fornece as durações de utilização do
nominal; equipamento para ciclos de 30 s a 480 s;
>
530 530 335 210 132 85 53
>
>
8400 8400 5300 3320 2100 1320 830
>
>
16600 16600 10500 6650 4200 2650 1660
V4
>
>
V5
>
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NBR 8400:1984 41
/ANEXO A
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42 NBR 8400:1984
Para classificar corretamente o equipamento, devem ser - içamento de carga, orientação da lança, transla-
obtidas previamente informações completas envolvendo ção do guindaste, abaixamento da carga, retira-
todas as peculiaridades do serviço que deverá ser de- da da carga, içamento do gancho, orientação da
sempenhado pelo mesmo. Para evitar de se incorrer no lança, translação do guindaste e abaixamento
erro de uma classificação por comparação com equipa- do gancho, preparação da carga para ser içada.
mentos semelhantes, devem ser quantificados os ciclos Com os percursos e velocidades de cada movi-
de operação e caracterizada da forma mais aproximada mento (A.2.1.1), obtém-se o tempo médio de du-
possível a proporção em que o equipamento sofrerá soli- ração do ciclo, ts = 480 s;
citações máximas e frações destas solicitações máximas.
b) definição da classe de utilização - o número de
ciclos de funcionamento Nx é dado por:
A.2 Exemplo de classificação de um equipamento
td
A.2.1 Guindaste portuário para movimentação de Nx = 3600
ts
cargas diversas, que atenderá ao serviço de
carregamento e descarregamento de navios
Onde td é a duração teórica de utilização, em horas.
44
Tabela 37 - Exemplos de classificação de mecanismos
Abreviaturas utilizadas:
NBR 8400:1984
T V2 3 3m 40 - 60 150 - 300
/continua
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NBR 8400:1984
/continuação
/continua
45
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46
/continuação
Notas: a) Para grande altura e longa duração de levantamento, deve-se considerar uma intermitência limitada a 10 min de funcionamento.
b) Se a translação for um movimento de posicionamento de duração inferior a 10 min, usar uma intermitência de 25%. Se a duração for superior a 10 min, usar 100%.
NBR 8400:1984
/ANEXO B
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NBR 8400:1984 47
B.1 Método de cálculo F = força horizontal fictícia que tem a mesma dire-
ção que V, aplicada no ponto de suspensão da
Para calcular as solicitações devidas às acelerações dos carga e produzindo o mesmo efeito sobre o mo-
movimentos horizontais, devem ser consideradas as vimento considerado como o torque acelerador
grandezas de B.1.1 a B.1.8. ou desacelerador aplicado pelo motor ou freio
A inércia de todas as partes móveis, outras que a carga, m1 = massa da carga propriamente dita
no movimento considerado, é substituída por uma única
equivalente m, suposta concentrada no ponto de suspen- B.1.3 Duração média de aceleração ou desaceleração
são da carga e fornecida pela relação:
A duração média da aceleração ou desaceleração é dada
I w2 pela fórmula:
m = mo + ∑ i . i 2 i
v
v
Tm =
Onde: Jm
mo = massa do conjunto dos elementos, outra que a Tm = duração média da aceleração ou desaceleração
carga, sofrendo o mesmo movimento de trans-
lação pura que o ponto de suspensão da carga B.1.4 Força de inércia média
li = momento de inércia de uma parte sofrendo ro- Obtém-se a força de inércia média exercida sobre um
tação, durante o movimento considerado, mo- elemento como segue:
mento de inércia este calculado em relação ao
eixo de rotação a) calcular a aceleração correspondente à acelera-
ção Jm para cada elemento em movimento, apli-
w i = velocidade angular da parte citada anterior- cada no ponto de suspensão da carga;
mente, correspondente à velocidade de trans-
lação v, do ponto de suspensão da carga, em b) multiplicar a aceleração Jm pela massa do elemen-
relação ao seu eixo de rotação to considerado. Em particular para a carga pro-
priamente dita, conforme a seguinte expressão:
v = velocidade de regime horizontal do ponto de
suspensão da carga, seja no início do período Fcm = m1 x Jm
de frenagem, ou no final do período de acele-
ração, conforme se considere um fenômeno B.1.5 Período de oscilação
de aceleração ou frenagem
Para obter-se o período de oscilação, usar a expressão:
A somatória estende-se a todas as partes em rotação no
l
curso do movimento considerado, tais como: T1 = 2π
g
a) estrutura;
Onde:
b) mecanismo;
T1 = período de oscilação
c) motor.
l = comprimento de suspensão de carga, quando
Entretanto, para os mecanismos propriamente ditos, esta se acha na posição mais alta de trabalho.
pode-se desprezar a inércia dos elementos diferentes Não devem ser considerados valores inferiores
dos diretamente solidários ao eixo do motor. a2m
As forças de inércia devidas aos efeitos dinâmicos a con- m1 = massa da carga suspensa.
siderar nos cálculos da estrutura são:
m = massa total da ponte rolante propriamente
a) força de inércia devida à carga = ψh . Fcm; dita, inclusive a do carro, e o momento de inércia
do motor e dos mecanismos de comando dos
b) força de inércia sobre as partes móveis diferentes movimentos
da carga = dobro das forças médias de inércia.
x = coordenada marcando a posição da ponte
B.2 Justificativa do método de cálculo rolante ao longo do caminho de rolamento; x
representará mais precisamente a coordenada
B.2.1 Exposição dos problemas do ponto de suspensão do cabo de levantamen-
to com relação a um eixo paralelo à direção de
B.2.1.1 Um equipamento de levantamento é um sistema translação
físico basicamente constituído de:
x1 = uma coordenada marcando a posição do cen-
a) massa concentrada da carga útil, do contrapeso, tro de gravidade da carga suspensa, em relação
etc.; a um eixo de mesma direção, sentido e origem
que o eixo dos x
b) massas distribuídas das vigas, dos cabos, etc.;
z = x1 - x - uma coordenada indicando o desloca-
c) ligações elásticas entre estas massas, como vigas, mento relativo no plano da carga em relação à
cabos, etc. ponte rolante
tos que não estejam solidários ao eixo do motor. Em nume- Em que g é a aceleração devida à gravidade. Neste caso,
rosos casos, entretanto, a inércia destes últimos deve ser o cabo exerce sobre a ponte uma força horizontal cuja
levada em conta e a equação (1) somente é válida quando projeção Fcm sobre o eixo dos x é dada por:
se tem incorporada uma massa equivalente me, definida
pela relação: Fcm= m1 . Jm (4)
2
mev = Im wm2
Na realidade, o sistema não é rígido, a desaceleração
Onde: não é constante e não é, portanto, fornecida pela equação
(1); a carga e seu cabo de suspensão executam um movi-
l m = momento de inércia de todos os elementos soli-
mento oscilatório e a força horizontal desenvolvida pelo
dários ao eixo do motor (inclusive o motor)
cabo sobre a ponte pode tomar valores muito diferentes
w m = velocidade angular do motor correspondente da equação (4). Através de um raciocínio análogo, pode-
à velocidade de translação v da ponte se concluir que a desaceleração do sistema faz aparecer
forças de inércia sobre cada elemento constituinte da
Sob a influência da desaceleração Jm, o cabo de suspen- ponte e carro, porém em virtude da elasticidade das vigas
são não pode conservar a posição vertical. Sua nova po- este sistema executará um movimento oscilatório durante
sição de equilíbrio é inclinada, fazendo um ângulo α m o qual as tensões sofrerão flutuações que convém consi-
com a vertical, dado por: derar.
Jm
αm = arctg (3)
g
Figura 18
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50 NBR 8400:1984
B.2.2.2 Efeitos das forças de inércia sobre a carga A solução destas equações, com as condições iniciais
impostas, é dada por:
Para a determinação do movimento executado pela carga
Jo
após aplicação do freio, pode-se desprezar o movimento z= (1- cos wr t) (11)
do ponto de suspensão, devido à flexibilidade das vigas wr
em um plano horizontal. A amplitude deste movimento é, w12 w22 . Jo
sem dúvida, muito pequena em relação à amplitude do x' = v - Jo . t - sen wr t (12)
movimento da carga. Os cálculos poderão ser efetuados wr2 wr2 wr
considerando-se a ponte como sistema indeformável. A A expressão completa de x não interessa diretamente,
projeção Fc sobre o eixo dos x da força exercida pelo ca- sendo:
bo sobre a ponte é fornecida pela equação:
Jo
x -x z = zm (13)
Fc = m1 . g 1 = m1 g (5) wr2
l l
Vê-se que zm é a posição de equilíbrio que pode ocupar
Nota-se que Fc é proporcional ao deslocamento z da car- a carga, quando sob uma desaceleração da ponte igual
ga em relação à sua posição de equilíbrio inicial, como ao valor Jm definido pela equação (1); isto é para a desa-
se tratasse de uma força elástica. celeração que seria obtida aplicando-se a força de frena-
gem F à massa total (ponte e carga) em movimento, esta
dx d2x massa sendo suposta formar um conjunto rígido.
x' = x" =
dt dt2
Ao valor z = zm do deslocamento da carga, corresponde a
dz 2
dz força horizontal Fcm, definida pela equação (4), exercida
z' = z" = pelo cabo sobre a ponte. Comparando as equações (5),
dt dt2
(11) e (13), resulta:
x" = Jm Fc = Fcm (1 - cos wr t) (14)
As equações do movimento são: Se a fase de desaceleração da ponte em uma duração td
tal que:
x1 - x
m1z" + m1x" = - m1g (6)
l wr.td ≥ π
Para a determinação de ψh, é prático introduzir as gran- leva necessariamente ao valor máximo de ψh fornecido
dezas abaixo: pela equação (21). Razão pela qual, na Figura 19, os va-
v lores de ψh foram mantidos constantes para qualquer valor
Tm =
Jm Duração que teria a fase de desaceleração β > βcrit..
da ponte rolante se a mesma fosse cons-
tante e o sistema móvel indeformável No que diz respeito à escolha de T1, convém notar que a
2π possibilidade crítica de se atingir valores elevados para ψh é
T1 =
w1 Período de oscilação do sistema pendular tanto maior quanto menor for o comprimento de suspensão da
formado pela carga suspensa (ponte para- carga, pois β atinge então mais rapidamente seu valor crítico.
da) Portanto, devem-se efetuar os cálculos supondo a carga na
sua posição mais elevada. Na prática, l estará geralmente
l
T1 = 2π situado em uma faixa variando de 2 m a 6 m. O quadro abaixo
g fornece o valor de T1, para alguns valores de l:
Pode-se verificar que ψh, depende de dois parâmetros
sem dimensão e definidos pelas relações: T1(s) 2,84 3‚47 4‚01 4‚49 4‚91 5‚31 5‚67
l (m) 2 3 4 5 6 7 8
m1
µ=
m Resta examinar a influência da força horizontal Fc máx.
sobre o estado das solicitações sofridas pela estrutura.
Tm
β= Esta força manifesta-se realmente, e os elementos que a
T1 devem transmitir diretamente, tal como o carro, devem
ser calculados levando-a em consideração. A configu-
A equação (12) pode ser escrita: ração da solicitação atuando sobre a viga em seu conjunto
merece, entretanto, alguma atenção. Será considerado
(w t) + µ sen (w t) em primeiro lugar o caso em que Fc máx. se manifesta antes
x' = v 1- r r
(19)
2 πβ 1 + µ que a ponte esteja imobilizada. Deve-se considerar esta
como uma viga apoiada em suas duas extremidades e
e em conseqüência: solicitada em seu centro pela força Fc máx.; nota-se que
cada apoio somente transmite F/2. Os esquemas sucessi-
(wr td ) + µ sen (wr td ) vos da Figura 20 ilustram como se deve considerar o pro-
=1 (20) blema. O esquema a representa o estado de equilíbrio
2 πβ 1 + µ
ideal, para o qual o sistema sofre em seu conjunto uma
desaceleração Jm, ou seja, uma aceleração x" = - Jm para
Esta equação permite determinar o valor de wr td que de-
o qual o cabo desenvolve uma força Fcm. Cada elemento
ve ser introduzido na equação (17).
do sistema é submetido a uma força Jm.dm. O esquema a
A Figura 19 considera os valores de ψh em função de β, é a superposição dos esquemas b e c; b refere-se à solici-
para alguns valores de µ. Se µ < 1, geralmente é o caso tação devida às forças de inércia sobre a ponte propria-
para os movimentos de translação da ponte tais como o mente dita, assunto que será tratado em B.2.2.3, e c traduz
do exemplo considerado, a análise do problema mostra o efeito da solicitação do cabo. De fato a força real desen-
que ψh não pode em caso algum ultrapassar o valor 2. volvida pelo cabo não é a força Fcm descrita no esquema
Este valor é atingido durante a fase de desaceleração da c, e sim a força:
ponte, se a condição wr.td ≥ π não é satisfeita, ou, se β
Fc máx. = ψh x Fcm (22)
atinge ou ultrapassa um certo valor crítico βcrit., função de
µ. Além deste valor crítico, ψh permanece constante e Como os apoios, rodas frenadas, não são mais capazes
igual a 2, seja qual for β. Se µ > 1, o que pode ocorrer pa- de aumentar sua reação, o excesso de força (ψh - 1) Fcm
ra movimentos de direção, onde m representa essencial- provoca somente uma aceleração suplementar x" dada por:
mente a massa do carro ou dos movimentos de giro, a
mesma análise mostra que, sempre que β atingir ou ultra- Fcm
x" = (ψ h - 1) x (23)
passar um certo valor crítico, βcrit., função de µ, ψh pode ul- m
trapassar 2 e atingir um máximo dado por:
que se traduz por uma carga distribuída - x" dm sobre todos
os elementos materiais da ponte. O esquema d representa,
1 portanto, a configuração da solicitação que se deve levar
ψh = 2 + µ + (21)
µ em consideração para o cálculo das vigas. Será conside-
rado, em seguida, o caso em que Fcmáx. se manifesta quando
Este máximo não pode ser efetivamente atingido, salvo a ponte está já imobilizada. Neste caso não existe esforço
durante o movimento pendular da carga, consecutivo à proveniente da inércia das vigas. Esta deve então ser cal-
imobilização de seu ponto de suspensão. O valor crítico culada como apoiada em suas duas extremidades e soli-
βcrit. é tal que a parada da ponte sobrevém antes que a citadas em seu centro por Fcmáx.. Este último caso é pratica-
condição wr.td ≥ π esteja satisfeita, ou ainda, antes que Fc mente o único que deve ser considerado, pois, mesmo
atinja 2 Fcm. Porém qualquer valor β superior a βcrit. provo- quando Fc atinge seu máximo 2 Fcm antes da imobilização
ca a realização daquela condição e Fc passa necessaria- da ponte, esta força pode ainda aparecer durante o movi-
mente pelo valor 2 Fcm, onde ψh > 2. Nota-se, outrossim, mento pendular consecutivo à parada. Todas as considera-
que uma frenagem a partir da velocidade inicial: ções anteriores permanecem válidas, se ao invés de consi-
derar uma fase de frenagem, considera-se uma fase de
βcrit.
. v, partida da ponte dada por um torque motor constante desde
β o repouso até a velocidade de regime.
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52 NBR 8400:1984
Figura 19
Figura 20
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NBR 8400:1984 53
B.2.2.3 Efeito das forças de inércia sobre a estrutura B.5 Sistemas com regulagem de aceleração
Na seção anterior, a estrutura foi suposta perfeitamente rí- Em certos sistemas de comando, tais como certos disposi-
gida. Na realidade, a mesma possui uma certa elasticidade tivos com grupo Ward-Leonard ou de comando hidráulico,
e executa, portanto, igualmente um movimento oscilatório os valores das acelerações e desacelerações são impos-
durante o período de frenagem e após a parada. Visto que tos pelas características próprias do sistema e são manti-
a estrutura se compõe essencialmente de massas reparti- dos constantes, independentemente das condições exter-
das e não mais simplesmente concentradas, a determina- nas. O balanço da carga, portanto, não vem perturbar as
ção teórica do movimento é em geral complexa. Tal verifica- condições de aceleração ou desaceleração do equipa-
ção pode se justificar para equipamento em que as forças mento ou parte do equipamento em movimento. No exem-
de inércia têm um valor apreciável. Na quase totalidade plo tratado em B.2.2.2, isto faz supor que x" é uma cons-
dos casos, basta representar a estrutura com um sistema tante dada. Por meio da equação (8) e dos desenvolvi-
oscilatório simples, possuindo forças elásticas proporcio- mentos resultantes, é fácil demonstrar que, neste caso:
nais ao alongamento e sofrendo a aceleração do conjunto
do sistema de referência a que se refere. Em virtude da ob-
ψh = 2 sen βπ para β ≤ 0,5 (26)
servação feita após a expressão da equação (5), pode-se
levar em conta aqui considerações paralelas às desenvol-
vidas em B.2.2.2. Todavia o período próprio das oscilações ψh = 2 para β > 0,5 (27)
(comparável ao período T1, B.2.2.2) é sempre sensi-
velmente mais curto que o de uma carga suspensa. Na Uma tal situação seria obtida igualmente supondo-se a
maioria das vezes este não ultrapassa alguns décimos de massa m1 infinitamente pequena com relação a m, de tal
segundo. Resulta que o parâmetro comparável a β ultra- maneira que não possa perturbar o movimento. A equação
passa sempre o valor crítico βcrit. e que se deve tomar unifor- (26) é então a curva limite quando tende para zero, e foi
memente ψh = 2; este coeficiente se aplica às solicitações representada na Figura 19 pela curva µ = 0. As considera-
de inércia calculadas com a desaceleração média Jm. Não ções de B.2.2.3 não sofrem nenhuma modificação.
se poderia eventualmente fazer exceção a esta regra, a
não ser para fases de frenagem extremamente curtas, tais B.6 Conclusões gerais
como as resultantes de uma frenagem de um movimento
de translação em baixa velocidade com deslizamento das Conhecendo o torque ou a força de frenagem ou de acelera-
rodas sobre os trilhos. Nos movimentos de oscilação da ção, começar calculando a desaceleração ou aceleração
estrutura tendo uma frenagem elevada, os valores máximos média Jm , que se obtém supondo-se que as diversas estru-
das solicitações resultantes, em determinados momentos, turas estão perfeitamente rígidas e a carga concentrada
se sobrepõem às procedentes de carga. em seu ponto de suspensão. Com esta aceleração cal-
culam-se as forças de inércia atuando tanto sobre a carga
B.3 Cálculo das solicitações no caso de um quanto sobre os diversos elementos da estrutura. Para levar
movimento de giro em conta a elasticidade das diversas ligações, estas forças
serão em seguida multiplicadas pelo coeficiente ψh.
Para um movimento de giro podem-se desenvolver consi-
derações análogas às indicadas em B.2.2. Para calcular
Para as forças de inércia atuando sobre as estruturas, tomar
o efeito das forças de inércia sobre a carga, basta deter-
uniformemente ψh = 2, salvo eventualmente o caso mencio-
minar "m" pela relação:
nado em B.2.2.3, conquanto se possa devidamente justificar
m v2 = I w2 (24) a diminuição. Para as forças de inércia atuando sobre a
carga, calcular a massa m, acrescentando-lhe eventualmen-
em que: v = velocidade linear horizontal do ponto de sus- te a massa equivalente a inércia do motor e dos mecanis-
pensão da carga mos, e determinar a duração média de desaceleração ou
de aceleração ou aceleração Tm, partindo-se da velocidade
I = momento de inércia de todas as partes em de regime máxima do movimento. O valor de T1 resulta do
movimento (estrutura, mecanismos, moto- comprimento de suspensão da carga em sua posição su-
res) em relação a um eixo determinado perior, o qual é conhecido. Pode-se daí determinar os pa-
w = velocidade angular do eixo correspondente râmetros µ e β; para um sistema com regulagem da acelera-
à velocidade v acima ção, toma-se µ = 0, e a Figura 19 fornece o valor correspon-
dente de ψh. Em quase todos os casos, a força máxima
B.4 Cálculo das solicitações no caso de um aparece após o fim da fase de frenagem ou de partida. Sua
movimento de levantamento de lança ação sobre a estrutura obtém-se pela aplicação dos pro-
cedimentos comuns da estática. Nota-se que os cálculos
Para um movimento de levantamento de lança, podem- desenvolvidos em B.2 supõem a carga no repouso relativo,
se fazer considerações análogas às indicadas em B.2.2. z = z' = 0 no instante inicial t = 0. Se tal não é o caso, o movi-
Determina-se pela relação: mento do sistema acha-se afetado e ψh pode eventualmente
atingir valores consideravelmente mais elevados que os
m v2 = 2 T (25)
fixados. Tal situação pode ocorrer, por exemplo, quando
em que: v = velocidade linear horizontal do ponto de sus- um movimento é frenado, por aplicações repetidas e des-
pensão da carga contínuas do freio ou quando movimentos sucessivos são
efetuados em intervalos próximos uns aos outros. O método
T = energia cinética das massas em movimento, de cálculo indicado acima não é portanto exagerado e exis-
quando a velocidade linear horizontal do tem casos particulares em que convém aplicá-lo com certa
ponto de suspensão é igual a v prudência.
/ANEXO C
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54 NBR 8400:1984
ANEXO C - Execução das junções por meio de parafusos de alta resistência com aperto controlado
Este Anexo fornece algumas prescrições sobre a prepara- do torque necessário a aplicar sobre o parafuso e dado
ção das superfícies a montar, os coeficientes de atrito ob- pela fórmula:
tidos e os métodos de aperto.
Ma = 0,0011 C . dn . Ft
Nota: Em 5.8.4 são fixadas as prescrições gerais a serem obser- Para os parafusos de rosca métrica e arruelas no estado
vadas na execução das junções com parafusos de alta de entrega (ligeiramente oleados, sem ferrugem e poeira)
resistência com aperto controlado.
toma-se:
µ)
C.1 Coeficiente de atrito (µ C = 0,18
O valor da tração a ser introduzida no parafuso deve atingir Em caso de execução sem precaução contra o arranca-
o valor determinado pelo cálculo. Pode-se calcular este mento dos filetes de roscas (σa = 0,7 σe), estes valores de-
valor de tração resultante de aperto pela determinação vem ser divididos por 1,14.
µ)
Tabela 38 - Coeficiente de atrito (µ
σe 0,2 σr
(daN/mm2) (daN/mm2)
Nota: Parafusos de σr = 100 daN/mm2 a 120 daN/mm2: σe = 90 daN/mm2 com precauções contra o arrancamento das roscas,
σa = 0,8 σe.
/ANEXO D
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A determinação das tensões nos cordões de solda é um No caso de tensões duplas, σx e σy de cisalhamento τxy
problema muito complexo, em virtude, mormente, do gran-
de número de configurações que podem ter as junções
σcp = σ2x + σ2y - σ xσ y + 2τ2xy
soldadas. Por esta razão não é possível ainda formular
prescrições precisas dentro das normas para o cálculo
dos equipamentos de levantamento. Limita-se este Ane-
D.4 Na solda de filete, a largura da seção considerada é
a profundidade no fundo da garganta do cordão e seu
xo a dar algumas indicações gerais sobre o assunto.
comprimento é o comprimento efetivo do cordão, excluí-
das as crateras da extremidade (Figura 22).
D.1 Qualquer método de cálculo supõe imperativamente
uma junta bem executada, isto é, com penetração com- O comprimento não necessita, ser diminuído se a junta é
pleta e uma forma adequada, para que a ligação entre os fechada sobre si mesma ou se precauções especiais são
elementos e o cordão não apresente nem descontinuida- tomadas para limitar o efeito das crateras. As rupturas
de, nem variação brusca, crateras ou mordeduras. O di- por fadiga nas junções soldadas ocorrem raramente nos
mensionamento do cordão deve ser adaptado aos esfor- cordões de solda propriamente ditos, mas normalmente
ços a transmitir. ao lado destes, no metal de base. Deve-se, em geral, cal-
cular as tensões σmín. e σmáx., que intervêm nos cálculos
Nota: Consultar, nesse sentido, obras especializadas. de resistência à fadiga, no metal de base do lado do cor-
dão de solda, conforme os métodos convencionais de
Notar que a eficiência de uma junta é consideravelmente cálculo da resistência dos materiais. Para garantir a resis-
melhorada por um acabamento obtido por um esmeri- tência à fadiga do próprio cordão, basta assegurar-se de
lhamento cuidadoso da superfície do cordão. que ele seja capaz de transmitir as mesmas solicitações
que o metal de base adjacente.
D.2 É desnecessário levar em consideração as concen- Nota: Esta regra, entretanto, não é imperativa, quando as dimen-
trações de tensões localizadas devidas à concepção da sões dos elementos montados são demasiado abundantes
junta, e tampouco as tensões residuais. em relação às forças efetivamente transmitidas. Neste
caso, contenta-se em dimensionar o cordão de solda em
função destas últimas, mas então convém efetuar a veri-
D.3 As tensões admissíveis nos cordões de solda são as
ficação à fadiga do cordão, em conformidade com as in-
fixadas em 5.8.6 e a tensão de comparação σcp no caso
dicações do Anexo G sobre fadiga.
de solicitações combinadas de tração (ou com pressão)
σ e de cisalhamento τ é dada pela expressão: D.5 Em certos casos de montagem por solda, em particular
quando se exerce uma solicitação transversal (isto é, per-
pendicular ao cordão de solda), é necessário diminuir as
σcp = σ + 2τ
2 2
tensões limites admissíveis (conforme 5.8.6).
/ANEXO E
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A finalidade deste Anexo é fornecer indicações gerais Nota: Na dúvida sobre a influência dos engastamentos existentes
sobre o assunto, deixando a critério do fabricante a nas extremidades de uma barra, sua influência não é con-
escolha do método de cálculo, cuja origem deverá ser siderada e a barra é calculada como sendo articulada em
justificada. suas duas extremidades e, por conseguinte, toma-se como
comprimento de flambagem o comprimento real (K = 1).
E.1 Generalidades
E.2 Casos das barras submetidas a compressão e
Para os casos simples, um método prático consiste em flexão
majorar a tensão calculada nos diferentes casos de solici-
Para as barras carregadas excentricamente ou carrega-
tações, definidos em 5.6.1, 5.6.2 e 5.6.3, por um coeficiente
das axialmente com um momento provocando uma flexão
de flambagem ω, dependendo da esbeltez da peça e
na barra, pode-se verificar as duas fórmulas seguintes:
que, para cada um destes casos, a tensão assim majorada
permanece inferior às tensões admissíveis indicadas na F M .v
Tabela 12 do capítulo 5. + f ≤ σa
S l
Os valores de ω são obtidos em função do valor de esbel- ωF M .v
+ 0,9 f ≤ σa
tez λ, nas seguintes Tabelas: S l
Tipo de fixação
(a forma flambada é
mostrada pela linha
tracejada)
Representação
Com rotação e sem translação
esquemática das
condições de
extremidade Sem rotação e com translação
58
Tabela - 42 - Valor do coeficiente ω em função da esbeltez λ para laminados em aço de 37 daN/mm2
λ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
20 1,04 1,04 1,04 1,05 1,05 1,06 1,06 1,07 1,07 1,08
30 1,08 1,09 1,09 1,10 1,10 1,11 1,11 1,12 1,13 1,13
40 1,14 1,14 1,15 1,16 1,16 1,17 1,18 1,19 1,19 1,20
50 1,21 1,22 1,23 1,23 1,24 1,25 1,26 1,27 1,28 1,29
60 1,30 1,31 1,32 1,33 1,34 1,35 1,36 1,37 1,39 1,40
70 1,41 1,42 1,44 1,45 1,46 1,48 1,49 1,50 1,52 1,53
80 1,55 1,56 1,58 1,59 1,61 1,62 1,64 1,66 1,68 1,69
90 1,71 1,73 1,74 1,76 1,78 1,80 1,82 1,84 1,86 1,88
100 1,90 1,92 1,94 1,96 1,98 2,00 2,02 2,05 2,07 2,09
110 2,11 2,14 2,16 2,18 2,21 2,23 2,27 2,31 2,35 2,39
120 2,43 2,47 2,51 2,55 2,60 2,64 2,68 2,72 2,77 2,81
130 2,85 2,90 2,94 2,99 3,03 3,08 3,12 3,17 3,22 3,26
140 3,31 3,36 3,41 3,45 3,50 3,55 3,60 3,65 3,70 3,75
150 3,80 3,85 3,90 3,95 4,00 4,06 4,11 4,16 4,22 4,27
160 4,32 4,38 4,43 4,49 4,54 4,60 4,65 4,71 4,77 4,82
170 4,88 4,94 5,00 5,05 5,11 5,17 5,23 5,29 5,35 5,41
180 5,47 5,53 5,59 5,66 5,72 5,78 5,84 5,91 5,97 6,03
190 6,10 6,16 6,23 6,29 6,36 6,42 6,49 6,55 6,62 6,69
200 6,75 6,82 6,89 6,96 7,03 7,10 7,17 7,24 7,31 7,38
210 7,45 7,52 7,59 7,66 7,73 7,81 7,88 7,95 8,03 8,10
220 8,17 8,25 8,32 8,40 8,47 8,55 8,63 8,70 8,78 8,86
NBR 8400:1984
230 8,93 9,01 9,09 9,17 9,25 9,33 9,41 9,49 9,57 9,65
240 9,73 9,81 9,89 9,97 10,05 10,14 10,22 10,30 10,39 10,47
250 10,55
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Tabela 43 - Valor do coeficiente ω em função da esbeltez λ para laminados em aço de 52 daN/mm2
λ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
20 1,06 1,06 1,07 1,07 1,08 1,08 1,09 1,09 1,10 1,11
30 1,11 1,12 1,12 1,13 1,14 1,15 1,15 1,16 1,17 1,18
40 1,19 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 1,24 1,25 1,26 1,27
50 1,28 1,30 1,31 1,32 1,33 1,35 1,36 1,37 1,39 1,40
60 1,41 1,43 1,44 1,46 1,48 1,49 1,14 1,53 1,54 1,56
70 1,58 1,60 1,62 1,64 1,66 1,68 1,70 1,72 1,74 1,77
80 1,79 1,81 1,83 1,86 1,88 1,91 1,93 1,95 1,98 2,01
90 2,05 2,10 2,14 2,19 2,24 2,29 2,33 2,38 2,43 2,48
100 2,53 2,58 2,64 2,69 2,74 2,79 2,85 2,90 2,95 3,01
110 3,06 3,12 3,18 3,23 3,29 3,35 3,41 3,47 3,53 3,59
120 3,65 3,71 3,77 3,83 3,89 3,96 4,02 4,09 4,15 4,22
130 4,28 4,35 4,41 4,48 4,55 4,62 4,69 4,75 4,82 4,89
140 4,96 5,04 5,11 5,18 5,25 5,33 5,40 5,47 5,55 5,62
150 5,70 5,78 5,85 5,93 6,01 6,09 6,16 6,24 6,32 6,40
160 6,48 6,57 6,65 6,73 6,81 6,90 6,98 7,06 7,15 7,23
170 7,32 7,41 7,49 7,58 7,67 7,76 7,85 7,94 8,03 8,12
180 8,21 8,30 8,39 8,48 8,58 9,67 8,76 8,86 3,95 9,05
190 9,14 9,24 9,34 9,44 9,53 9,63 9,73 9,83 9,93 10,03
200 10,13 10,23 10,34 10,44 10,54 10,65 10,75 10,85 10,96 11,06
210 11,17 11,28 11,38 11,49 11,60 11,71 11,82 11,93 12,04 12,15
220 12,26 12,37 12,48 12,60 12,71 12,82 12,94 13,05 13,17 13,28
230 13,40 13,52 13,63 13,75 13,87 13,99 14,11 14,23 14,35 14,47
240 14,59 14,71 14,83 14,96 15,08 15,20 15,33 15,45 15,58 15,71
250 15,83
59
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60
Tabela 44 - Valor do coeficiente ω em função da esbeltez λ para tubos em aço de 37 daN/mm2
λ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,01 1,01 1,01 1,02 1,02 1,02
30 1,03 1,03 1,04 1,04 1,04 1,05 1,05 1,05 1,06 1,06
40 1,07 1,07 1,08 1,08 1,09 1,09 1,10 1,10 1,11 1,11
50 1,12 1,13 1,13 1,14 1,15 1,15 1,16 1,17 1,17 1,18
60 1,19 1,20 1,20 1,21 1,22 1,23 1,24 1,25 1,26 1,27
70 1,28 1,29 1,30 1,31 1,32 1,33 1,34 1,35 1,36 1,37
80 1,39 1,40 1,41 1,42 1,44 1,46 1,47 1,48 1,50 1,51
90 1,53 1,54 1,56 1,58 1,59 1,61 1,63 1,64 1,66 1,68
100 1,70 1,73 1,76 1,79 1,83 1,87 1,90 1,94 1,97 2,01
115 2,05 2,08 2,41 2,16 2,20 2,23
λ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
20 1,02 1,02 1,02 1,03 1,03 1,03 1,04 1,04 1,05 1,05
30 1,05 1,06 1,06 1,07 1,07 1,08 1,08 1,09 1,10 1,10
40 1,11 1,11 1,12 1,13 1,13 1,14 1,15 1,16 1,16 1,17
50 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23 1,24 1,25 1,26 1,27
60 1,28 1,30 1,31 1,32 1,33 1,35 1,36 1,38 1,39 1,41
70 1,42 1,44 1,46 1,47 1,49 1,51 1,53 1,55 1,57 1,59
80 1,62 1,66 1,71 1,75 1,79 1,83 1,88 1,92 1,97 2,01
90 2,05
NBR 8400:1984
Para λ > 90, tomar os valores de ω na Tabela 43
Nota: Os valores de ω das Tabelas 44 e 45 deste anexo são válidos para os cálculos de uma barra axialmente carregada e composta de um único tubo, cujo diâmetro é maior ou igual a 6 vezes a
espessura da parede do tubo.
/ANEXO F
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A finalidade deste Anexo é fornecer indicações gerais F.1.4 Compressão e cisalhamento combinados
sobre o assunto, deixando a critério do fabricante a esco-
lha do método de cálculo, cuja origem deverá ser justifi- Sendo σ e τ as tensões calculadas em compressão e ao
cada. cisalhamento, determina-se a tensão crítica de compa-
ração σcr.c
v
pela expressão:
F.1 Generalidades
Tabela 46 - Valor dos coeficientes de flambagem Kσ e Kτ para placas apoiadas sobre as quatro bordas
a
Nº Caso α= Kσ ou Kτ
b
α≥1 Kσ = 4
1 2
1
α≤1 Kσ = α +
α
8,4
α≥1 Kσ =
θ + 1,1
2
2
1 2,1
α≤1 Kσ = α + .
α θ + 1,1
2
α≥ Kσ = 23,9
3
3
2 1,87
α≤ Kσ = 15,87 + + 8,6 α 2
3 α2
Kσ = (1 + θ) k' - θk" + 10 θ (1 + θ)
4
α≥1 K τ = 5,34 +
5 α2
5,34
α≤1 Kτ = 4 +
α2
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NBR 8400:1984
Tabela 47 - Valores de ρ e das tenões críticas σ cr
v
, σ cr.c
v
e τ cr
v
reduzidos
σ crv ou σ cr.c
v
τ crv ρ σ crv ou σ cr.c
v
τ crv σ crv ou σ cr.c
v
τ crv ρ σ crv ou σ cr.c
v
τ crv
calculados calculados reduzidos reduzidos calculados calculados reduzidos reduzidos
63
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64 NBR 8400:1984
Seja uma viga de alma cheia, aço de 37 daN/mm2 à rup- Kσ = (1 - 0,79) 7,85 + 0,79 x 23,9 - 10 x 0,79 (1 - 0,79) = 18,89
tura, 10 m de vão, altura 1,50 m, espessura da alma
0,010 m, de carga uniformemente distribuída de 16,2 t/m, Tensão referência de EULER:
reforços espaçados de 1,25 m. 2 2
e 10
σER = 18980 = 18980 = 0,84 daN/mm 2
Reações nos apoios: A = B = 81 t b 1500
Figura 23
/ANEXO G
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NBR 8400:1984 65
G.1.4 As tensões admissíveis à fadiga foram determina- G.3.1 Solicitações em tração e compressão
das após ensaios de corpos-de-provas, apresentando
diversos casos de entalhe e submetidas a diagramas de Os valores básicos que foram empregados na determina-
carga diferentes. Estas foram fixadas com base nos valo- ção das tensões admissíveis à fadiga em tração e com-
res das tensões que, nos ensaios, asseguraram uma vida pressão são os que resultam da aplicação de uma tensão
provável de 90%, afetadas de um coeficiente de seguran- constante alternada ± σw (R = -1), assegurando, nos en-
ça de 4/3. saios, uma vida provável de 90%, na qual um coeficiente
de segurança de 4/3 foi aplicado. Para levar em conta o
G.1.5 Uma estrutura é composta de elementos montados número de ciclos e o diagrama de tensões, os valores de
entre si por solda, rebitagem ou parafusamento. A expe- σw foram determinados para cada grupo de classificação
riência mostra que o comportamento de um elemento é do elemento, o qual leva em consideração os dois parâ-
muito diferente, conforme o ponto considerado. A proximi- metros (Tabela 49).
dade imediata de uma junção constitui sempre um ponto
fraco mais ou menos vulnerável, conforme o tipo de junção As fórmulas seguintes indicam, para quaisquer valores
empregado. Examina-se, desta forma, em primeiro estágio de R, as tensões admissíveis à fadiga:
o efeito da fadiga sobre os elementos, afastados de qual-
quer junção e de outro lado, nas proximidades imediatas a) R ≤ 0
das junções. Em segundo estágio, examina-se a resistên-
5
cia à fadiga dos elementos de junção propriamente ditos - em tração: σt = σw (1)
(cordões de solda, rebites e parafusos). 3 - 2R
2
G.2 Verificação dos elementos da estrutura - em compressão: σc = σ w (2)
1- R
Considera-se a resistência à fadiga do material afastado σw obtido da Tabela 49.
de qualquer junção e, de modo geral, afastado de qual-
quer ponto em que poderia ocorrer concentração de ten- b) R > 0
sões, portanto, uma diminuição de resistência à fadiga.
Para levar em conta a diminuição de resistência na proxi- σ0
midade da junção, devido à presença de furos, de cordões - em tração: σt = (3)
σ
de solda, provocando mudanças de seção, considera-se 1- 1- 0 R
na vizinhança destas montagens "efeitos de entalhe", ca- σ +1
racterizando os efeitos de concentração de tensões pro-
vocados pela presença de descontinuidade no material. - em compressão: σc = 1,2 σt (4)
Estes efeitos de entalhe se traduzem por uma redução
das tensões admissíveis. A importância da redução de- onde:
pende do tipo de descontinuidade encontrado, ou seja,
do tipo de junção utilizado. σ0 = tensão em tração para R = 0 dado pela fórmula
(1), isto é:
Para caracterizar a importância destes efeitos de entalhe,
os diferentes casos de construção de junções estão sub- σ0 = 1,66 σw
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66 NBR 8400:1984
σ+1 = tensão em tração para R = +1, isto é, a tensão G.3.2 Solicitações ao cisalhamento do material para
de ruptura σR dividida pelo coeficiente de segu- os elementos da estrutura
rança de 4/3
Toma-se para cada um dos grupos de classificação de 1
σ+1 = 0,75 σR a 6 a tensão admissível à fadiga em tração (σt) do caso
W0 dividida por 3 .
Nota: Para facilitar a aplicação das fórmulas (1), (2), (3) e (4), as
Tabelas 50, 52, 54, 56 e 58 dão as tensões admissíveis à σt (do caso W0 )
τa =
fadiga limitadas a: 3
a) caso de tração: 0,75 σR; Acham-se nas Tabelas 51, 53, 55, 57 e 59 os valores das
tensões no cisalhamento, admissíveis à fadiga no caso
b) caso de compressão: 0,9 σR. do cisalhamento do material, limitadas a 0,75 σR / 3 .
1 (28,54) 35,31 24,26 30,00 19,98 24,71 (47,52) (42,42) (35,64) 25,24 15,27
2 24,00 28,45 20,40 24,18 16,80 19,91 (33,60) (30,00) 25,20 18,00 10,80
3 20,18 22,93 17,15 19,49 14,13 16,05 23,76 21,21 17,82 12,73 7,64
4 16,97 18,48 14,42 15,71 11,88 12,93 16,80 15,00 12,60 9,00 5,40
5 14,27 14,89 12,12 12,66 9,99 10,42 11,88 10,61 8,91 6,36 3,82
6 12,00 12,00 10,20 10,20 8,40 8,40 8,40 7,50 6,30 4,50 2,70
Notas: a)Para os elementos não soldados, os valores de σw são idênticos para os aços de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2; estes são muito
elevados para o aço 52 daN/mm2.
b) Para os elementos soldados, os valores de σw são idênticos para as três qualidades de aço.
c) Os valores entre parênteses, superiores a 0,75 vez a carga de ruptura, são somente valores teóricos (ver G.2.3, nota b)
adiante).
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W0 W1 W2 K0 K1 K2 K3 K4
R
T C T C T C T C T C T C T C T C
-1 24,00 24,00 20,40 20,40 16,80 16,80 27,75 33,30 27,75 33,30 25,20 25,20 18,00 18,00 10,80 10,80
- 0,9 25,00 25,26 21,25 21,47 17,50 17,68 26,25 26,53 18,75 18,95 11,25 11,37
- 0,8 26,09 26,67 22,17 22,67 18,26 18,67 27,39 28,00 19,57 20,00 11,74 12,00
- 0,7 27,27 28,24 23,18 24,00 19,09 19,76 27,75 29,65 20,45 21,18 12,27 12,71
- 0,6 27,75 30,00 24,29 25,50 20,00 21,00 31,50 21,43 22,50 12,86 13,50
- 0,5 32,00 25,50 27,20 21,00 22,40 33,30 22,50 24,00 13,50 14,40
- 0,4 33,30 26,84 29,14 22,11 24,00 23,68 25,71 14,21 15,43
- 0,3 27,75 31,38 23,33 25,85 25,00 27,69 15,00 16,62
- 0,2 33,30 24,71 28,00 26,47 30,00 15,88 18,00
- 0,1 26,25 30,55 27,75 32,73 16,88 19,64
0 27,75 33,30 33,30 18,00 21,60
0,1 18,66 22,39
0,2 19,36 23,23
0,3 20,12 24,14
0,4 20,94 25,13
0,5 21,84 26,21
0,6 22,81 27,37
0,7 23,87 28,64
0,8 25,04 30,05
0,9 26,32 31.58
+1 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30
Aço de 52 daN/mm2
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico.
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Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico. Pressão diametral: multiplicar
por 2,5 os valores admissíveis do cisalhamento nos parafusos e rebites.
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W0 W1 W2 K0 K1 K2 K3 K4
R
T C T C T C T C T C T C T C T C
Aço de 52 daN/mm2
-1 22,93 22,93 19,49 19,49 16,05 16,05 23,76 23,76 21,21 21,21 17,82 17,82 12,73 12,73 7,64 7,64
- 0,9 23,88 24,14 20,30 20,51 16,72 16,89 24,75 25,01 22,09 22,33 18,56 18,76 13,26 13,40 7,95 8,04
- 0,8 24,92 25,48 21,18 21,65 17,45 17,83 25,83 26,40 23,05 23,57 19,37 19,80 13,83 14,14 8,30 8,49
- 0,7 26,06 26,97 22,15 22,93 18,24 18,88 27,00 27,95 24,10 24,95 20,25 20,96 14,46 14,97 8,68 8,98
- 0,6 27,30 28,66 23,20 24,36 19,11 20,06 28,29 29,70 25,25 26,51 21,21 22,27 15,15 15,91 9,09 9,55
- 0,5 28,66 30,57 24,36 25,99 20,06 21,40 29,70 31,68 26,51 28,28 22,27 23,76 15,91 16,97 9,55 10,18
- 0,4 30,17 32,75 25,64 27,84 21,12 22,93 31,26 33,94 27,91 30,30 23,45 25,46 16,75 18,18 10,05 10,91
- 0,3 31,85 35,27 27,07 29,98 22,29 24,69 33,00 36,55 29,46 32,63 24,75 27,41 17,68 19,58 10,61 11,75
- 0,2 33,72 38,21 28,66 32,48 23,60 26,75 34,94 39,60 31,19 35,35 26,20 29,70 18,72 21,21 11,23 12,73
- 0,1 35,83 41,69 30,45 35,43 25,08 29,18 37,13 43,20 33,14 38,55 27,84 32,40 19,89 23,14 11,93 13,88
0 38,21 45,86 32,48 38,98 26,75 32,10 39,00 46,80 35,35 42,42 29,70 35,64 21,21 25,46 12,73 15,28
0,1 38,29 45,95 33,03 39,64 27,62 33,14 35,69 42,82 30,43 36,52 22,22 26,66 13,65 16,38
0,2 38,37 46,04 33,60 40,32 28,54 34,25 36,02 43,22 31,19 37,43 23,34 28,01 14,71 17,65
0,3 38,44 46,13 34,20 41,04 29,53 35,44 36,37 43,64 31,99 38,39 24,57 29,48 15,95 19,14
0,4 38,52 46,22 34,81 41,77 30,59 36,71 36,72 44,06 32,83 39,40 25,94 31,13 17,42 20,90
0,5 38,60 46,32 35,44 42,53 31,73 38,08 37,09 44,51 33,72 40,46 27,48 32,98 19,19 23,03
0,6 38,68 46,42 36,10 43,32 32,96 39,55 37,45 44,94 34,66 41,59 29,20 35,04 21,36 25,63
0,7 38,76 46,51 36,78 44,14 34,29 41,15 37,83 45,40 35,65 42,78 31,15 37,39 24,09 28,91
0,8 38,84 46,61 37,49 44,99 35,73 42,88 38,21 45,85 36,70 44,04 33,40 40,08 27,61 33,13
0,9 38,92 46,70 38,23 45,88 37,29 44,75 38,60 46,32 37,82 45,38 35,98 43,18 32,33 38,80
+1 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico.
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70 NBR 8400:1984
Nota: Estes valores devem ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico. Pressões diametrais: multiplicar por 2,5 os
valores do cisalhamento nos parafusos e rebites.
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NBR 8400:1984 71
W0 W1 W2 K0 K1 K2 K3 K4
R
T C T C T C T C T C T C T C T C
-1 16,97 16,97
14,42 14,42 11,88 11,88 16,80 16,80
15,00 15,00 12,60 12,60 9,00 9,00 5,40 5,40
- 0,9 17,68 17,86
15,03 15,18 12,37 12,50 17,50 17,68
15,63 15,79 13,13 13,26 9,38 9,47 5,63 5,68
- 0,8 18,45 18,85
15,68 16,03 12,91 13,20 18,26 18,67
16,30 16,67 13,70 14,00 9,78 10,00 5,87 6,00
- 0,7 19,28 19,97
16,39 16,97 13,50 13,98 19,09 19,76
17,05 17,65 14,32 14,82 10,23 10,59 6,14 6,35
- 0,6 20,20 21,21
17,17 18,03 14,14 14,85 20,00 21,00
17,86 18,75 15,00 15,75 10,71 11,25 6,43 6,75
- 0,5 21,21 22,63
18,03 19,23 14,85 15,84 21,00 22,40
18,75 20,00 15,75 16,80 11,25 12,00 6,75 7,20
- 0,4 22,33 24,24
18,98 20,61 15,63 16,97 22,11 24,00
19,74 21,43 16,58 18,00 11,84 12,86 7,11 7,71
- 0,3 23,57 26,11
20,03 22,19 16,50 18,28 23,33 25,85
20,83 23,08 17,50 19,38 12,50 13,85 7,50 8,31
- 0,2 24,96 28,28
21,21 24,04 17,47 19,80 24,71 28,00
22,06 25,00 18,53 21,00 13,24 15,00 7,94 9,00
- 0,1 26,52 30,86
22,54 26,23 18,56 21,60 26,25 30,55
23,44 27,27 19,69 22,91 14,06 16,36 8,44 9,82
0 27,75 33,30
24,04 28,85 19,80 23,76 27,25 33,30
25,00 30,00 21,00 25,20 15,00 18,00 9,00 10,80
0,1 24,37 29,24 20,38 24,45 25,25 30,30 21,52 25,82 15,72 18,86 9,65 11,58
0,2 24,70 29,64 21,00 25,20 25,51 30,61 22,07 26,48 16,52 19,82 10,41 12,49
0,3 25,04 30,05 21,66 25,99 25,77 30,92 22,65 27,18 17,40 20,88 11,29 13,55
0,4 25,40 30,48 22,36 26,83 26,03 31,24 23,26 27,91 18,38 22,06 12,33 14,80
0,5 25,76 30,91 23,11 27,73 26,30 31,56 23,91 28,69 19,47 23,36 13,59 16,31
0,6 26,14 31,37 23,91 28,69 26,58 31,90 24,59 29,51 20,71 24,85 15,14 18,17
0,7 26,52 31,82 24,77 29,72 26,86 32,23 25,31 30,37 22,11 26,53 17,08 20,50
0,8 26,92 32,30 25,69 30,83 27,15 32,58 26,07 31,28 23,72 28,46 19,59 23,51
0,9 27,33 32,80 26,68 32,02 27,45 32,94 26,89 32,27 25,58 30,70 22,97 27,56
+1 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30
Aço de 52 daN/mm2
-1 18,48 18,48 15,71 15,71 12,93 12,93 16,80 16,80 15,00 15,00 12,60 12,60 9,00 9,00 5,40 5,40
- 0,9 19,25 19,45 16,36 16,53 13,47 13,62 17,50 17,68 15,63 15,79 13,13 13,26 9,38 9,47 5,63 5,68
- 0,8 20,08 20,53 17,07 17,45 14,06 14,37 18,26 18,67 16,30 16,67 13,70 14,00 9,78 10,00 5,87 6,00
- 0,7 21,00 21,74 17,85 18,48 14,70 15,22 19,09 19,76 17,05 17,65 14,32 14,82 10,23 10,59 6,14 6,35
- 0,6 22,00 23,10 18,70 19,63 15,40 16,17 20,00 21,00 17,86 18,75 15,00 15,75 10,71 11,25 6,43 6,75
- 0,5 23,10 24,64 19,63 20,94 16,17 17,25 21,00 22,40 18,75 20,00 15,75 16,80 11,25 12,00 6,75 7,20
- 0,4 24,31 26,40 20,67 22,44 17,02 18,48 22,11 24,00 19,74 21,43 16,58 18,00 11,84 12,86 7,11 7,71
- 0,3 25,66 28,43 21,81 24,16 17,95 19,90 23,33 25,85 20,83 23,08 17,50 19,38 12,50 13,85 7,50 8,31
- 0,2 27,17 30,80 23,10 26,18 19,02 21,56 24,71 28,00 22,06 25,00 18,53 21,00 13,24 15,00 7,94 9,00
- 0,1 28,87 33,60 24,54 28,56 20,21 23,52 26,25 30,55 23,44 27,27 19,69 22,91 14,06 16,36 8,44 9,82
0 30,80 36,96 26,18 31,41 21,56 25,87 28,00 33,60 25,00 30,00 21,00 25,20 15,00 18,00 9,00 10,80
0,1 31,46 37,75 27,07 32,48 22,57 27,08 28,82 34,58 25,93 31,12 22,02 26,42 15,98 19,18 9,75 11,70
0,2 32,15 38,58 28,02 33,62 23,68 28,42 29,68 35,62 26,93 32,32 23,14 2 7,77 17,11 20,53 10,64 12,77
0,3 32,87 39,44 29,04 34,85 24,92 29,90 30,59 36,71 28,02 33,62 24,37 29,24 18,40 22,08 11,70 14,04
0,4 33,63 40,36 30,14 36,17 26,26 31,51 31,56 37,87 29,19 35,03 25, 75 30,90 19,90 23,88 13,00 15,60
0,5 34,42 41,30 31,33 37,50 27,77 33,32 32,60 39,12 30,47 36,56 27,30 32,76 21,67 26,00 14,63 17,56
0,6 35,25 42,30 32,61 39,13 29,47 35,36 33,70 40,44 31,86 38,23 29,04 34,85 23,78 28,54 16,71 20,05
0,7 36,12 43,34 34,00 40,80 31,38 37,66 34,89 41,87 33,39 40,07 31,02 37,22 26,35 31,62 19,50 23,40
0,8 37,03 44,44 35,52 42,62 33,57 40,28 36,16 43,39 35,07 42,08 33,29 39,95 29,55 37,46 23,40 28,08
0,9 37,99 45,59 37,18 44,62 36,08 43,30 37,53 45,04 36,93 44,32 35,92 43,10 33,62 40,34 29,25 35,10
+1 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico.
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Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico. Pressões diametrais:
multiplicar por 2,5 os valores admissíveis do cisalhamento nos parafusos e rebites.
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R
W0 W1 W2 K0 K1 K2 K3 K4
T C T C T C T C T C T C T C T C
-1 14,27 14,27 12,13 12,13 9,99 9,99 11,88 11,88 10,61 10,61 8,91 8,91 6,36 6,36 3,82 3,82
- 0,9 14,87 15,02 12,64 12,77 10,41 10,52 12,38 12,51 11,05 11,17 9,28 9,38 6,63 6,70 3,98 4,02
- 0,8 15,51 15,86 13,18 13,48 10,86 11,10 12,91 13,20 11,53 11,79 9,68 9,90 6,92 7,07 4,15 4,24
- 0,7 16,22 16,79 13,78 14,27 11,35 11,75 13,50 13,98 12,06 12,48 10,12 10,48 7,23 7,49 4,34 4,49
- 0,6 16,99 17,84 14,44 15,16 11,89 12,49 14,14 14,85 12,63 13,26 10,61 11,14 7,58 7,95 4,55 4,77
- 0,5 17,84 19,03 15,16 16,17 12,49 13,32 14,85 15,84 13,26 14,15 11,14 11,88 7,95 8,49 4,77 5,09
- 0,4 18,78 20,39 15,96 17,33 13,14 14,27 15,63 16,97 13,96 15,16 11,72 12,73 8,37 9,09 5,02 5,45
- 0,3 19,82 21,95 16,85 18,66 13,87 15,37 16,50 18,28 14,74 16,32 12,37 13,71 8,88 9,79 5,30 5,87
- 0,2 20,99 23,78 17,84 20,22 14,69 16,65 17,47 19,80 15,60 17,68 13,10 14,85 9,36 10,61 5,61 6,36
- 0,1 22,30 25,95 18,95 22,05 15,61 18,16 18,56 21,60 16,58 19,29 13,92 16,20 9,94 11,57 5,97 6,94
0 23,78 28,54 20,22 24,26 16,65 19,98 19,80 23,76 17,68 21,22 14,85 17,82 10,61 12,73 6,36 7,64
0,1 24,13 28,96 20,78 24,94 17,34 20,81 20,38 24,46 18,35 22,02 15,57 18,68 11,31 13,57 6,89 8,27
0,2 24,48 29,38 21,38 25,66 18,10 21,72 21,00 25,20 19,06 22,87 16,37 19,64 12,11 14,53 7,52 9,02
0,3 24,85 29,82 22,01 26,41 18,92 22,70 21,66 25,99 19,84 23,81 17,26 20,71 13,02 15,62 8,27 9,92
0,4 25,22 30,26 22,68 27,22 19,82 23,78 22,36 26,83 20,68 24,32 18,24 21,89 14,09 16,91 9,20 11,04
0,5 25,61 30,73 23,99 28,07 20,81 24,97 23,11 27,73 21,60 25,92 19,35 23,22 15,35 18,42 10,35 12,42
0,6 26,01 31,21 24,15 28,98 21,91 26,29 23,91 28,69 22,60 27,12 20,59 24,71 16,86 20,23 11,83 14,20
0,7 26,43 31,72 24,96 29,95 23,13 27,76 24,77 29,72 23,70 28,44 22,01 26,41 18,69 22,43 13,81 16,57
0,8 26,85 32,22 25,83 31,00 24,49 29,39 25,69 30,83 24,91 29,89 23,64 28,37 20,97 25,16 16,59 19,91
0,9 27,29 32,75 26,75 32,10 26,02 31,22 26,68 32,02 26,25 31,50 25,53 30,64 23,89 28,67 20,77 24,92
+1 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30
Aço de 52 daN/mm2
-1 14,89 14,89 12,66 12,66 10,42 10,42 11,88 11,88 10,61 10,61 8,91 8,91 6,36 6,36 3,82 3,82
- 0,9 15,51 15,67 13,18 13,32 10,86 10,97 12,38 12,51 11,05 11,17 9,28 9,38 6,63 6,70 3,98 4,02
- 0,8 16,19 16,55 13,76 14,06 11,33 11,58 12,91 13,20 11,53 11,79 9,68 9,90 6,92 7,07 4,15 4,24
- 0,7 16,92 17,52 14,38 14,89 11,84 12,26 13,50 13,98 12,05 12,48 10,12 10,48 7,23 7,49 4,34 4,49
- 0,6 17,73 18,61 15,07 15,82 12,41 13,03 14,14 14,85 12,63 13,26 10,61 11,14 7,58 7,95 4,55 4,77
- 0,5 18,61 19,85 15,82 16,88 13,03 13,90 14,85 15,84 13,26 14,15 11,14 11,88 7,95 8,49 4,77 5,09
- 0,4 19,59 21,27 16,65 18,08 13,72 14,89 15,63 16,97 13,96 15,16 11,72 12,73 8,37 9,09 5,02 5,45
- 0,3 20,68 22,91 17,58 19,47 14,48 16,04 16,50 18,28 14,74 16,32 12,37 13,71 8,84 9,79 5,30 5,87
- 0,2 21,90 24,82 18,61 21,10 15,33 17,37 17,47 19,80 15,60 17,68 13,10 14,85 9,36 10,61 5,61 6,36
- 0,1 23,27 27,07 19,78 23,01 16,29 18,95 18,56 21,60 16,58 19,29 13,92 16,20 9,94 11,57 5,97 6,94
0 24,82 29,78 21,10 25,31 17,37 20,85 19,80 23,76 17,68 21,22 14,85 17,82 10,61 12,73 6,36 7,64
0,1 25,76 30,91 22,12 26,54 18,39 22,07 20,83 25,00 18,70 22,24 15,83 19,00 11,44 13,73 6,94 8,33
0,2 26,77 32,12 23,23 27,88 19,54 23,45 21,96 26,35 19,85 23,82 16,95 20,34 12,42 14,90 7,64 9,17
0,3 27,86 33,43 24,47 29,36 20,84 25,01 23,23 27,88 21,15 25,38 18,24 21,89 13,57 16,28 8,49 10,19
0,4 29,04 34,85 25,84 31,01 22,32 26,78 24,66 29,59 22,63 27,16 19,74 23,69 14,97 17,96 9,56 11,47
0,5 30,33 36,40 27,38 32,86 24,04 28,85 26,27 31,52 24,33 29,20 21,51 25,81 16,68 20,02 10,94 13,13
0,6 31,75 38,10 29,12 34,94 26,03 31,24 28,10 33,72 26,31 31,57 23,63 28,36 18,84 22,61 12,78 15,34
0,7 33,29 39,95 31,09 37,31 28,39 34,07 30,21 36,25 28,54 34,37 26,21 31,45 21,69 25,96 15,36 18,43
0,8 35,00 42,00 33,34 40,01 31,22 37,46 32,66 39,19 31,42 37,70 29,43 35,32 25,40 30,48 19,25 23,10
0,9 36,89 44,27 35,95 43,14 34,68 41,62 35,55 42,66 34,80 41,76 33,54 40,25 30,77 36,92 25,77 30,92
+1 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico.
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multiplicar por 2,5 os valores admissíveis do cisalhamento nos parafusos e rebites.
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R W0 W1 W2 K0 K1 K2 K3 K4
T C T C T C T C T C T C T C T C
-1 12,00 12,00 10,20 10,20 8,40 8,40 8,40 8,40 7,50 7,50 6,30 6,30 4,50 4,50 2,70 2,70
- 0,9 12,50 12,63 10,63 10,74 8,75 8,84 8,75 8,84 7,81 7,89 6,56 6,63 4,69 4,74 2,81 2,84
- 0,8 13,04 13,33 11,09 11,33 9,13 9,33 9,13 9,33 8,15 8,33 6,85 7,00 4,89 5,00 2,93 3,00
- 0,7 13,64 14,12 11,59 12,00 9,55 9,88 9,55 9,88 8,52 8,82 7,16 7,41 5,11 5,29 3,07 3,18
- 0,6 14,29 15,00 12,14 12,75 10,00 10,50 10,00 10,50 8,93 9,38 7,50 7,88 5,36 5,63 3,21 3,38
- 0,5 15,00 16,00 12,75 13,60 10,50 11,20 10,50 11,20 9,38 10,00 7,88 8,40 5,63 6,00 3,38 3,60
- 0,4 15,79 17,14 13,42 14,57 11,05 12,00 11,05 12,00 9,87 10,71 8,29 9,00 5,92 6,43 3,55 3,86
- 0,3 16,67 18,46 14,17 15,69 11,67 12,92 11,67 12,92 10,42 11,54 8,75 9,69 6,25 6,92 3,75 4,15
- 0,2 17,65 20,00 15,00 17,00 12,35 14,00 12,35 14,00 11,03 2,50 9,26 10,50 6,62 7,50 3,97 4,50
- 0,1 18,75 21,82 15,94 18,55 13,13 15,27 13,13 15,27 11,72 13,64 9,84 11,45 7,03 8,18 4,22 4,91
0 20,00 24,00 17,00 20,40 14,00 16,80 14,00 16,80 12,50 15,00 10,50 12,60 7,50 9,00 4,50 5,40
0,1 20,57 24,69 17,69 21,22 14,73 17,68 14,73 17,68 13,23 15,88 11,20 13,44 8,09 9,71 4,91 5,89
0,2 21,18 25,42 18,43 22,11 15,54 18,65 15,54 18,65 14,04 16,85 11,99 14,39 8,78 10,54 5,41 6,49
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0,4 22,52 27,02 20,12 24,14 17,46 20,95 17,47 20,95 16,02 19,22 13,97 16,76 10,59 12,71 6,77 8,12
0,5 23,25 27,90 21,08 25,30 18,61 22,33 18,61 22,33 17,24 20,69 15,24 18,29 11,81 14,17 7,74 9,29
0,6 24,03 28,83 22,15 26,58 19,92 23,91 19,92 23,91 18,65 22,38 16,75 20,10 13,34 16,01 9,05 10,86
0,7 24,86 29,83 23,33 27,99 21,43 25,72 21,43 25,72 20,31 24,37 18,59 22,31 15,33 18,40 10,88 13,06
0,8 25,75 30,90 24,63 29,56 23,19 27,83 23,19 27,83 22,31 26,77 20,89 25,07 18,02 21,62 13,65 16,38
0,9 26,71 32,06 26,10 31,32 25,27 30,32 25,27 30,32 24,73 29,68 23,83 28,60 21,85 26,22 18,30 21,96
+1 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30
Aço de 52 daN/mm2
-1 12,00 12,00 10,20 10,20 8,40 8,40 8,40 8,40 7,50 7,50 6,30 6,30 4,50 4,50 2,70 2,70
- 0,9 12,50 12,63 10,63 10,74 8,75 8,84 8,75 8,84 7,81 7,89 6,56 6,63 4,69 4,74 2,81 2,84
- 0,8 13,04 13,33 11,09 11,33 9,13 9,33 9,13 9,33 8,15 8,33 6,85 7,00 4,89 5,00 2,93 3,00
- 0,7 13,64 14,12 11,59 12,00 9,55 9,88 9,55 9,88 8,52 8,82 7,16 7,41 5,11 5,29 3,07 3,18
- 0,6 14,29 15,00 12,14 12,75 10,00 10,50 10,00 10,50 8,93 9,38 7,50 7,88 5,36 5,63 3,21 3,38
- 0,5 15,00 16,00 12,75 13,60 10,50 11,20 10,50 11,20 9,38 10,00 7,88 8,40 5,63 6,00 3,38 3,60
- 0,4 15,79 17,14 13,42 14,57 11,05 12,00 11,05 12,00 9,87 10,71 8,29 9,00 5,92 6,43 3,55 3,86
- 0,3 16,67 18,46 14,17 15,69 11,67 12,92 11,67 12,92 10,42 11,54 8,75 9,69 6,25 6,92 3,75 4,15
- 0,2 17,65 20,00 15,00 17,00 12,35 14,00 12,35 14,00 11,03 12,50 9,26 10,50 6,62 7,50 3,97 4,50
- 0,1 18,75 21,82 15,94 18,55 13,13 15,27 13,13 15,27 11,72 13,64 9,84 11,45 7,03 8,18 4,22 4,91
0 20,00 24,00 17,00 24,40 14,00 16,80 14,00 16,80 12,50 15,00 10,50 12,60 7,50 9,00 4,50 5,40
0,1 21,02 25,22 18,02 21,62 14,96 17,95 14,96 17,95 13,41 16,09 11,33 13,60 8,16 9,79 4,94 5,93
0,2 22,16 26,59 19,16 22,99 16,06 19,27 16,06 19,27 14,47 17,36 12,30 14,76 8,94 10,73 5,47 6,56
0,3 23,42 28,10 20,46 24,55 17,33 20,80 17,33 20,80 15,70 18,84 13,45 16,14 9,90 11,88 6,13 7,36
0,4 24,84 29,81 21,95 26,34 18,83 22,60 18,83 22,60 17,17 20,60 14,84 17,81 11,08 13,30 6,96 8,35
0,5 26,44 31,73 23,68 28,42 20,60 24,72 20,60 24,72 18,93 22,72 16,55 19,86 12,58 15,10 8,07 9,68
0,6 28,26 33,91 25,70 30,84 22,75 27,30 22,75 27,30 21,10 25,32 18,70 22,44 14,55 17,46 9,59 11,51
0,7 30,35 36,42 28,09 33,71 25,40 30,48 25,40 30,48 23,84 28,61 21,50 25,80 17,26 20,71 11,82 14,18
0,8 32,77 39,32 30,98 37,18 28,74 34,49 28,74 34,49 27,39 32,87 25,28 30,34 21,20 25,44 15,39 18,47
0,9 35,62 42, 74 34,53 41,44 33,09 39,71 33,09 39,71 32,18 38,62 30,67 36,80 27,46 32,95 22,08 26,50
+1 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico.
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Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos referentes à verificação ao limite elástico. Pressões diametrais: multiplicar
por 2,5 os valores admissíveis do cisalhamento nos parafusos e rebites.
- nos outros casos, além da verificação para cada admissíveis de fadiga σxa, σya e τxya, que entram na fórmula
uma das solicitações supostas, agindo separada- (5) para verificação no caso dos esforços combinados.
mente, deve-se verificar a relação seguinte:
G.4 Verificação dos elementos de junção
2 2 2
σ x máx. σ y máx. σ σ τ
- x máx. y máx. + xy máx.
≤1
+ (5) G.4.1 Soldas
σ σ σ σ τxya
xa ya xa ya
- σy máx. e Ry mín. com os valores de σx, τxy, Rx e Rxy O Anexo D fornece algumas indicações sobre a determi-
correspondentes; nação das tensões nos cordões de solda.
Tabela 60
σy máx.
σ x máx. σya
σxa
1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0
+ 1,0 0 0,300 0,400 0,458 0,490 0,500 0,490 0,458 0,400 0,300 0
+ 0,9 0,300 0,436 0,520 0,575 0,608 0,625 0,625 0,608 0,575 0,520 0,436
+ 0,8 0,400 0,520 0,600 0,656 0,693 0,714 0,721 0,714 0,693 0,656 0,600
+ 0,7 0,458 0,575 0,656 0,714 0,755 0,781 0,794 0,781 0,781 0,755 0,714
+ 0,6 0,490 0,608 0,693 0,755 0,800 0,831 0,849 0,854 0,849 0,831 0,800
+ 0,5 0,500 0,625 0,714 0,781 0,831 0,866 0,889 0,900 0,900 0,889 0,866
+ 0,4 0,490 0,625 0,721 0,794 0,849 0,889 0,917 0,933 0,938 0,933 0,917
+ 0,3 0,458 0,608 0,714 0,794 0,854 0,900 0,933 0,954 0,964 0,964 0,954
+ 0,2 0,400 0,575 0,693 0,781 0,849 0,900 0,938 0,964 0,980 0,985 0,980
+ 0,1 0,300 0,520 0,656 0,755 0,831 0,889 0,933 0,964 0,985 0,995 0,995
0 0 0,436 0,600 0,714 0,800 0,866 0,916 0,954 0,980 0,995 1,000
- 0,1 0,300 0,520 0,656 0,755 0,831 0,889 0,933 0,964 0,985 0,995
- 0,2 0,400 0,575 0,693 0,781 0,849 0,900 0,938 0,964 0,980
- 0,3 0,173 0,458 0,608 0,714 0,794 0,854 0,900 0,933 0,954
- 0,4 0,265 0,490 0,625 0,721 0,781 0,849 0,889 0,917
- 0,5 0,300 0,500 0,625 0,714 0,781 0,831 0,866
- 0,6 0,300 0,490 0,608 0,693 0,755 0,800
- 0,7 0,265 0,458 0,575 0,656 0,714
- 0,8 0,173 0,400 0,520 0,600
- 0,9 0,300 0,436
- 1,0 0
τx máx.
Se σx máx. e σy máx. são de sinais contrários (tração ou compressão) ler os valores de , partindo-se dos valores ne-
τxya
σx máx.
gativos de .
σ xa
Seguindo cada uma das Tabelas (50 a 59), dando os va- Tensões admissíveis de R = - 1 a R = + 1
lores das tensões admissíveis à fadiga, representam-se Material:
as curvas de fadiga correspondentes (Figuras 24 a 33)
limitadas aos valores referentes à verificação do limite aço de 37 daN/mm2 e τa = 9,23 daN/mm2
elástico, o que permite no caso particular freqüente, onde 42 daN/mm2 e τa = 10,10 daN/mm2
não se deve aplicar a fórmula (5) de verificação às solicita- 52 daN/mm2 e τa = 13,85 daN/mm2
ções combinadas, achar imediatamente a tensão admissí-
Cordão de solda:
vel, levando-se em conta a dupla verificação à fadiga e
ao limite elástico. aço de 37 daN/mm2 e τa = 11,30 daN/mm2
42 daN/mm2 e τa = 12,40 daN/mm2
Nota-se que as curvas da Figura 24 mostram que não há 52 daN/mm2 e τa = 17,00 daN/mm2
praticamente cálculo de fadiga a efetuar para os equipa-
Cisalhamento nos parafusos e rebites:
mentos do grupo 1, salvo para os casos de construção
K4, em que uma verificação pode ser útil para R negativos. aços de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2
G.5.3 Curvas de tensões admissíveis no material e cordão G.5.7 Curvas de tensões admissíveis no material e cordões
de solda concernentes à dupla verificação à fadiga e ao de solda concernentes à dupla verificação à fadiga e ao
limite elástico (Figura 26). limite elástico (Figura 30).
Qualidade
comum
(Q.C)
Caso W0
/continua
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90 NBR 8400:1984
/continuação
Caso W1
Caso W2
/continua
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/continuação
/continua
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/continuação
/continua
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/continuação
2,22 Reforço fixado por solda de ângulo (Q.E.) com abertura nos
cantos; os cordões não contornam os cantos
/continua
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/continuação
/continua
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/continuação
/continua
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/continuação
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/continuação
/continua
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/continuação
4,33 Elemento contínuo sobre o qual é fixada uma chapa por solda
de ângulo (Q.C.) paralelamente ao sentido dos esforços
4,35 Peças soldadas uma sobre a outra por solda de ângulo (Q.C.)
no interior da fenda ou furo
G.8 Exemplos de verificação à fadiga de uma G.8.2 Verificação à fadiga e ao limite elástico
junção alma aba soldada - Aço de 37 daN/mm2
G.8.2.1 Primeiro exemplo: equipamento de grupo 4 com
G.8.1 Aba superior de uma viga de ponte rolante sobre solda de ângulo (Q.C.)
a qual roda um carro
G.8.2.1.1 Verificação do material adjacente ao cordão de
solda:
(Dupla verificação à fadiga e ao limite elástico)
a) compressão longitudinal: caso K0 (referência 0,31);
Os resultados dos cálculos das tensões na aba superior R = 0,2
da viga são os seguintes:
Dupla verificação à fadiga e ao limite elástico.
Compressão longitudinal: As curvas da Figura 28 - Anexo G - dão
16 daN/mm2 > 14 (σx máx.).
σx máx. = - 14 daN/mm2
b) compressão transversal: caso K4 (referência 4,41);
R=0
σx mín. = -2,8 daN/mm 2
(Tabela 54 - Anexo G)
(-14)2 + (-10)2 - 14 x 10 + 3 x 42 = 14,14 < 16 daN/mm2 - cisalhamento τxya = 9,80 daN/mm2 (Tabela 55 -
(σa ) aceitável (conforme 5.8.1.3) Anexo G).
Condições a verificar:
2 2 2
- 14 - 10 (-14)(-10) 4
+ - + = 0,81 < 1,0 aceitável
- 33,3 - 10,8 33,3 x 10,8 9,80
σya = - 10,8 daN/mm2 (Tabela 54 - Anexo G) σxa = - 18,65 daN/mm2 (Tabela 58)
(K0; R = 0,2)
τxya = 11,88 daN/mm2 (Tabela 55 - Anexo G) σya = - 12,60 daN/mm2 (Tabela 58)
(K2; R = 0)
- 14
2
- 10
2
(-14) (-10) 4
2
τxya = 6,93 daN/mm2 (Tabela 59)
- + - + = 0,76 < 1,0 aceitável
- 33,3 - 10,8 33,3 x 10,8 11,88 (R = - 1)
G.8.2.2 Segundo exemplo: equipamento do grupo 6 - solda G.8.2.2.2 Verificação no cordão de solda (fadiga e limite
em K (Q.E.) elástico):
/ANEXO H
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ANEXO H - Determinação das tensões admissíveis nos elementos de mecanismos submetidos à fadiga
A seção 6.6.3 do capítulo 6 "Mecanismo" indica que a re- c) limite de resistência à fadiga em cisalhamento variável.
sistência à fadiga dos elementos de mecanismos deve ser
calculada no Caso I de solicitações. São fornecidas neste Os valores destes limites de resistência são dados pelo
Anexo algumas indicações, permitindo, nos casos mais diagrama clássico de Smith, que indica, em função do
freqüentes, determinar as tensões limites que não devem valor de σmédio, os valores de σmáx. e de σmín., para os três ti-
ser ultrapassadas em função do ciclo de variações de pos de esforços considerados.
solicitações a que é submetido o elemento considerado e
diferentes fatores que influenciam a resistência das pe-
H.2.2 O diagrama (Figura 35) é constituído observando-
ças à fadiga. Na prática, inicia-se por determinar a tensão
se a seqüência seguinte:
máxima limite, que será chamada de limite de fadiga,
correspondente à tensão máxima que pode suportar cor-
pos-de-prova de 10 mm de diâmetro, perfeitamente poli- a) plotam-se sobre a ordenada de abscissa 0 os va-
dos e sem efeitos de entalhe para um número ilimitado de lores positivos e negativos;
ciclos. Este limite é função do material, da natureza dos
esforços sofridos, assim como de seu ciclo de variações. - 0A1 = 0B1 do limite de resistência à fadiga ou ci-
salhamento alternado (torção alternada);
O limite de fadiga é um valor de laboratório que não é
praticamente atingido para peças efetivamente fabrica- - 0A2 = 0B2 do limite de resistência à fadiga à tração
das. Numerosos fatores, tais como forma, dimensões, (ou compressão) axial alternada;
qualidade de usinagem e eventual corrosão, provocando
descontinuidades, traduzem-se por "efeitos de entalhe", - 0A3 = 0B3 do limite de resistência à fadiga à flexão
que diminuem as tensões limites admissíveis na peça alternada;
quando o cálculo destas tensões é efetuado conforme os
métodos simplificados convencionais da resistência dos Nota: Estes valores são determinados sobre corpos-
materiais. de-prova, em laboratório.
Estes diferentes fatores provocam concentrações de b) a partir dos pontos A1 - A2 - A3, traçam-se retas fa-
tensões, as quais devem ser levadas em consideração zendo um ângulo de 40° com a horizontal; estas
multiplicando as tensões determinadas, pelos processos retas encontram as ordenadas, representando os
clássicos, por coeficientes apropriados. limites superiores em torção, tração e flexão nos
pontos C1 - C2 - C3;
H.2 Determinação dos limites de fadiga dos aços
Nota: Em tração axial, este limite situa-se próximo do
São fornecidas neste Anexo somente algumas indicações limite de escoamento aparente do aço σe. Na fle-
sobre a determinação dos limites de fadiga de alguns xão este limite é mais elevado.
aços. Estes valores são determinados em barras (corpos-
de-prova) perfeitamente polidas de 10 mm de diâmetro e
c) completa-se o diagrama traçando-se a reta 0Y,
sem efeitos de entalhe.
dando os valores de σmáx. quando σmín. = 0, isto é,
quando a tensão média indicada na abscissa é
H.2.1 O limite de fadiga depende do valor médio dos
σmáx.
esforços extremos aplicados, isto é, dos valores: igual a ;
2
Figura 35
Figura 36
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Figura 37
Figura 38
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Figura 39
Figura 40
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H.3 Determinação das tensões limites admissíveis Para outros valores de D/d, ler sobre a curva (r/d) + q,
à fadiga usando para q os valores abaixo:
(16)
Os estudos empreendidos para determinar estes fatores de concentração de tensões e suas conseqüências sobre os limites de
resistência dos elementos são muito complexos e é necessário, em geral, consultar obras especializadas que tratam do problema,
tais como:
1. J.A. Pope - Metal Fatigue - Chapman & Hall Ltda.
2. R. Cazaud - La Fatigue des Métaux - Dunod
3. H.J. Grovers, S.A. Gordon, R. L. Jackson - Fatigue of Metals and Structures Thames & Hudson
4. K.H. Ruhl - Trafahigkeit metallischer Baukorper - Wiley & Sons
5. P. Schimpke, H.A. Horn, J. Ruge - Tratado General de la Soldadura, Tomo III Editorial Gustavo Gili S.A.
6. Duggan & Byrne - Factors Affecting Fatigue Behaviour.
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106 NBR 8400:1984
O limite de resistência à fadiga de aço com 55 daN/mm2 Na seção CD da Figura 44, tem-se:
em flexão alternada é:
27,5 daN/mm2 (ver Figura 38) Ks = 2,2 (curva B III, Figura 42)
Para D/d = 1,4, tem-se q = 0,04 (Tabela 63) e o limite admissível na seção CD da Figura 44 em flexão
e na curva (r/d) + q = 0,1 + 0,04 = 0,14 acha-se Ks = 1,4 alternada é:
Figura 41
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Figura 42
Valores de Ku
Curva I - superfície retificada ou finamente polida
Curva II - superfície desbastada ao torno
Valores de Kc
Curva III - superfície corroída por água doce
Curva IV - Superfície corroída por água do mar
Figura 43 - Valores de Ku e Kc
Figura 44
/ANEXO I
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108 NBR 8400:1984
ANEXO I - Considerações sobre determinação dos diâmetros mínimos de enrolamento dos cabos
Não há valores mínimos absolutos para os diâmetros das H = um coeficiente escolhido em função do grupo
polias e tambores abaixo dos quais um cabo não poderia em que está classificado o mecanismo e que é
ser usado. Não há tampouco diâmetro mínimo absoluto tanto mais elevado quanto maior a severidade
exigido para os diferentes tipos de cabos. do serviço
A vida útil de um cabo varia de modo contínuo em função Notas: a) O coeficiente H é maior para as polias do que para os
do diâmetro das polias e dos tambores, quando se man- tambores, pois, durante um ciclo de manobra, o cabo
têm inalteradas as demais condições. é mais solicitado em uma polia que tem duas vezes
mais flexões (cabo reto, cabo dobrado, cabo reto) do
que um tambor (cabo reto, cabo dobrado).
A Figura 45 exemplifica o comportamento de um determi-
nado cabo de aço. b) Para as polias de compensação, o coeficiente H é
menor, pois o cabo é submetido a menos flexões e
Para assegurar uma vida útil suficiente ao cabo, os diâme- normalmente os movimentos são muito restritos. É
tros de enrolamento mínimo "D" devem ser determinados necessário dimensionar também estes elementos em
em função do grupo do mecanismo pela fórmula: função das flexões.
Influência do diâmetro D da polia e da tensão de tração σt sobre a duração de um cabo Lang, diâmetro 16 mm, pernas de 19 fios de 1 mm de
diâmetro, σR = 140 daN/mm2.