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A polarização gerada pelo politicamente correto.

Há algum tempo a filosofia do politicamente correto ganhou espaço na rotina


brasileira. Disfarçado de avanço social e com um enfoque respeitoso a tática aos
poucos foi implantada gerando uma situação tão repressiva quanto a vigilância
exercida por órgãos governamentais do tipo KGB e Gestapo.
Implantado de forma mais sútil o monitoramento moderno da sociedade é bem
mais sofisticado e econômico. Os agentes antes recrutados e contratados pelo
governo não são mais remunerados, pelo contrário qualquer cidadão que se
deixou doutrinar pelo sistema pode ser agente do politicamente correto e exercer
sua repressão, sem receber proventos para tal, ou seja este ser doutrinado paga
para ser agente através de seus impostos.
A repressão se consolida quando algum “fascista” insiste por exemplo que preto
é preto ou quando não concorda com os privilégios das ditas “minorias”.
Com o advento do politicamente correto uma enxurrada de leis de natureza
protetora das minorias criou verdadeiras superclasses de cidadãos, sendo estas
mesmas Leis ao meu ver inconstitucionais pois violam o princípio da igualde
entre a população nacional e reforçam o caráter separatista implantado pelo
sistema desde a suposta “redemocratização”.
Se todos são iguais perante a Lei porquê afinal de contas pessoas possuem
legislação ou tratamento especial por serem descendentes de uma determinada
etnia, por possuírem uma orientação sexual diferente, ou por serem deste e não
daquele sexo?
Isso sem falar no tal do foro privilegiado o símbolo máximo da desigualdade
social brasileira que promove a impunidade em todos os municípios brasileiros.
O politicamente correto amordaçou uma grande parte da população brasileira,
que por medo de ser alvo de um processo judicial engole a seco sua opinião
pessoal sujeitando-se desta forma a impostura do sistema.
A situação chegou a tal ponto que o Brasil se dividiu em grupos: Os vários grupos
compostos das ditas “minorias” adeptas da filosofia do politicamente correto de
um lado, e o grupo, aquele das pessoas que prezam sua liberdade pessoal, mas
que mesmo assim respeitam a diversidade e consideram todas as pessoas como
iguais de outro.
Essa filosofia macabra é marcada por extremos, neste contexto a vítima de um
crime é tratada como culpada enquanto bandidos são amparados, a vida de um
agente da Lei vale menos do a vida de um agente do crime e a vida de uma
pessoa de pensamento conservador vale muito menos do que qualquer outra
vida.
O politicamente correto trouxe de volta os tribunais raciais, o ódio de classes e a
desigualdade, com o agravante de que os agentes governamentais deveriam ser
os guardiões da igualdade entre os cidadãos, mas, são os primeiros a promover
a desigualdade social institucionalizada.
Os valores aprendidos em casa, legados de nossos antepassados, como
honestidade, respeito ao próximo, civismo, responsabilidade, respeito aos
idosos, aos mais fracos etc. não possuem mais validade, são coisas de gente
antiga, careta, retrógrada, coisa de fascistas (eu pessoalmente acredito que
atualmente o termo fascista se tornou uma espécie de gíria utilizada para dar
uma impressão pseudointelectual de chamar o outro de careta).
Em resumo: Na moderna democracia brasileira só se pode pensar do jeito que
o sistema quer, só falar o que o sistema quer, só agir do jeito que o sistema
permite. Será que a democracia assim como o fascismo também se tornou uma
gíria?

Djalma Cerezini Filho.

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