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INTRODUZINDO O ASSUNTO
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As pessoas, por razões óbvias, dado que o sucesso de qualquer iniciativa terá como
ponto de partida a disponibilidade, motivação e habilidade que as pessoas e a
organização tiverem em usar, partilhar e internalizar o conhecimento existente na
instituição. Assim, torna-se necessário:
Criar uma cultura envolvente e reduzir todas as barreiras organizacionais que
prejudiquem a partilha de conhecimento. Aqui o papel da confiança e reciprocidade
é importante;
Desenvolver uma liderança que lidere a mudança organizacional e que permita o
fortalecimento da partilha do conhecimento. Este líder tem que ser o role model da
instituição;
Por último, desenvolver um sistema da recompensa que premeie não só a partilha
do conhecimento como a explicitação do conhecimento próprio e a utilização do
conhecimento da organização.
Os processos são importantes porque vão definir como localizar, captar e partilhar o
conhecimento dentro da instituição, permitindo a definição de metodologias e rotinas
organizacionais, que variarão de acordo com a instituição em causa. Desta forma
recomenda-se a identificação das aptidões e dos domínios do conhecimento dos
indivíduos, a fim de poder captar o conhecimento interno da organização através de
rotinas.
Desta forma, será possível definir (a) qual o conhecimento externo que é necessário,
(b) complementá-lo com o conhecimento interno entretanto formalizado, e (c)
armazená-lo em repositórios e memórias organizacionais que permitam a sua
partilha e aplicação aquando do desempenho das mais diversas tarefas.
Finalmente, a tecnologia permitirá definir como se guarda e como se partilha todo o
conhecimento da instituição. Para tal, é necessário definir o hardware e software que
permita a gestão do conhecimento, construir uma infraestrutura tecnológica que
permita o acesso, partilha e disseminação de conhecimento entre todos os elementos
da instituição, podendo facilitar a relação com os fornecedores, clientes e outros
parceiros.
O desafio da administração pública no que toca à gestão do conhecimento está, por
um lado, em colocá-lo à disposição das pessoas (individual e coletivamente)
explicitando-o e, por outro, propiciar a codificação e comunicação do conhecimento
tácito. No entanto, será difícil arranjar soluções abrangentes (por exemplo, um
hospital, uma agência governamental ou uma universidade têm abordagens muito
específicas), pelo que é necessário iniciar o processo, obter resultados e, ao longo
do tempo, potenciar a melhoria de resultados.
2. Nas últimas três décadas, as organizações brasileiras, tanto privadas como públicas, de
forma crescente passaram a se conscientizar da importância da revisão dos seus
modelos de gestão.
3. Há uma pressão cada vez menor nas organizações para incorporar e aprimorar as
tecnologias de ponta, buscar novos modelos de organização, gestão e tecnologia,
ampliar conhecimentos e inovar, para prosperarem com sucesso nos diversos
segmentos produtivos.
4. O principal valor das organizações não está somente nos seus bens tangíveis, mas
também no seu conjunto de talentos, ideias, capacidades, enfim, no seu capital
intelectual.
Partindo desse contexto, o professor, muitas vezes, deve estar preparado para
trabalhar nessa sociedade diferente. Mais do que nunca, ele deve atuar como um
facilitador de ensino em sintonia com as necessidades reais de seus alunos,
procurando se ajustar à realidade atual.
Muito se tem discutido sobre os impactos que a tecnologia causa na escola e uma
das principais preocupações diz respeito ao processo de construção do conhecimento
que atualmente está relacionada com as tecnologias.
Valente (1999, p. 2) enriquece essas ideias quando afirma defender uma informática
na educação que “enfatiza o fato de o professor da disciplina curricular ter
conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de
alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e
atividades que usam o computador”.
Voltando esse olhar para a gestão, a escola precisa problematizar que essas ideias
não fiquem somente no papel, pois é de extrema importância que o gestor direcione
junto ao seu corpo docente uma prática acerca da qual todos reflitam sobre as
grandes contribuições que a tecnologia pode proporcionar aos alunos.