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MEDICAMENTOS

TRABALHO

ANTIBIÓTICO
Os antibióticos atacam as bactérias infecciosas presentes no nosso corpo, atacando a
parede celular bacteriana. Eles possuem ação direta nesses organismos, destruindo a
sua estrutura ou capacidade de se dividir. Eles agem, também, na inibição do
cromossomo das bactérias, impedindo que elas se dupliquem e reproduzam. Para isso,
eles podem imitar as substâncias que são usadas pela célula bacteriana e se ligar as
enzimas, inibindo-as. Alguns antibióticos modificam, ainda, a permeabilidade da
membrana plasmática nas bactérias ou atuam impossibilitando a síntese proteica
bacteriana, impedindo a ação desse agente no nosso organismo.

Cumpre ressaltar que os antibióticos atacam as bactérias presentes no nosso


organismo, mas não os vírus. Logo, esses medicamentos não devem ser utilizados
para infecções virais, pois não serão efetivos contra os mesmos agentes.

I. AMOXICILINA

Indicados aos casos de infecções respiratórias em geral, rinossinusite, otite média


aguda, infecção urinária, faringite bacteriana, febre tifoide e profilaxia da endocardite
bacteriana.

Efeitos adversos. Em geral, é bem tolerada. Náuseas, vômitos, diarreia, prurido e irritação
gastrintestinal são mais frequentes com doses maiores. Podem ocorrer febre, eritema
cutâneo, reações anafiláticas e convulsões.

II. AMPICILINA

Indicado aos casos de Infecção respiratória, otite média aguda, rinossinusite, faringite
bacteriana, infecção urinária, meningite, febre tifoide e sepse neonatal precoce
(associada a aminoglicosídeo). Junto com a amoxicilina, é a droga de escolha na
maioria das infecções enterocócicas. Nas infecções respiratórias em geral, prefere-se a
amoxicilina, que tem menos efeitos adversos e esquema posológico mais favorável.

Efeitos Adversos: Náuseas, vômitos, diarreia, prurido (coceira), irritação


gastrointestinal, febre, eritema cutâneo (irritação na pele, vermelhidão), reações
anafiláticas e convulsões (se a aplicação for EV - endovenosa e rápida)

III. OXACILINA

Indicado nos casos de infecções causadas por Staphylococcus sp. Resistentes à


penicilina.
Efeitos adversos: Eritema (vermelhidão na pele), urticária (vergões salientes), febre,
anafilaxia (reação alérgica grave e possivelmente fatal, desde irritação na pele,
dificuldade respiratória e choque hemorrágico), diminuição da hemoglobina,
neutropenia (contagem baixa de glóbulos brancos), hematúria transitória (células
sanguíneas na urina) e raramente, nefropatia (doenças renais).

IV. CEFOTAXIMA

Indicado nos casos de pneumonia, infecções urinárias, infecções intra-abdominais (em


associação a anaerobicidas), infecções de vias aéreas superiores, sepse neonatal tarde
e bacteremias. Usada preferencialmente em infecções por germes hospitalares.

Efeitos adversos: Hipersensibilidade e exantema maculopapular, urticária, febre,


eosinofilia, broncoespasmo, anafilaxia). Alguns pacientes alérgicos à penicilina também
apresentam alergia á cefotaxima e a outras cefalosporinas. Tromboflebites, teste de
Coombs positivo, raramente hemólise, granulocitopenia e trombocitopenia; diarreia,
necrose tubular aguda e nefrite intersticial (raros). Aumento das transaminases,
superinfecção e colite pseudomembranosa.

V. LEVOFLOXACINO

Indicado nos casos de Pneumonia adquirida na comunidade, pneumonia nosocomial,


exacerbação de bronquite crônica, sinusite, infecção no trato urinário – incluindo
pielonefrite (inflamação do rim por infecção bacteriana) -, infecção de pele e tecidos
moles. Em pediatria, limita-se o uso a infecções graves não responsivas aos
tratamentos usuais.

Efeitos adversos: Em geral, é bem tolerada. As reações adversas mais comuns incluem
diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal, prurido (coceira), exantema (chamados de
“rash cutâneo”) e vaginite. Da mesma forma que outras quinolonas, pode provocar
efeitos neurológicos adversos, como vertigem e tonturas. O paciente deve ser
aconselhado a não dirigir automóvel, não operar máquinas, ou seja, não realizar
atividades que exijam coordenação e alerta mental, até que se conheça sua reação à
droga, também pode provocar cefaleia, artralgias, rash, trombocitopenia, leucopenia,
aumento de enzimas hepáticas.

ANTI-INFLAMATÓRIO

A inflamação é uma resposta do sistema imunológico a uma infecção ou lesão dos


tecidos. Por esse processo, o fluxo sanguíneo para a região atingida aumenta,
transportando células do sistema imunológico com o intuito de combater o agente
agressor. Os anti-inflamatórios são medicamentos que impedem ou amenizam essa
reação e minimizam os sintomas da inflamação como calor, rubor e dor.
Esses medicamentos também apresentam ação antipirética (redução da febre) e
analgésica (diminuição da dor). São divididos em dois grupos: esteroides, derivados de
corticoides que inibem as prostaglandinas e proteínas ligadas ao processo
inflamatório, e não-esteroides, que diminuem o processo inflamatório e a dor.
Os primeiros costumam ser indicados para doenças como asma e doenças
inflamatórias autoimunes; o segundo grupo é mais usado para tratar artrite
reumatoide, traumas e contusões.

I. CETOPROFENO

Indicado nos casos de doenças reumatológicas, como artrite reumatoide, osteoartrite,


espondilite, anquilosante, gota aguda, entre outras; dismenorreia primária, dor de
intensidade leve a moderada (cervical, lombalgia, etc.); luxações, contusões, entorses,
fraturas.

Reações Adversas: Cefaleia, dor abdominal, dispepsia, náusea, constipação, flatulência,


edema, hipertensão, tontura, sonolência, vertigem, úlcera péptica, sangramento do
TGI. Menos comumente: erupção cutânea, prurido, broncoespasmo, disfunção renal,
nefrite tubulointersticial, Ira, visão anormal, reações anafiláticas, convulsão, hepatite,
IH, síndrome de Stevens-Johnson.

II. DICLOFENACO

Indicado nos casos de dor pós operatória; dismenorreia primaria, anexite; dor
muscoesqueletica, condições reumatológicas, como artrite reumatológicas,
osteoartrite, gota, artrite reumatoide juvenil e espondilite anquilosante.

Efeitos adversos. Cefaleia, tontura, náusea, prurido, rash, retenção hídrica, dor
abdominal, constipação, diarreia, dispepsia, flatulência, edema, alterações de visão,
úlcera péptica, sangramento do TGI, aumento das transaminases, agranulocitose,
anemia, hemólise, trombocitopenia, meningite asséptica, broncoespasmo, hepatite,
nefrite intersticial, IRA, síndrome nefrótica, pancreatite, eritema multiforme, síndrome
de Stevens-Johnson

III. IBUPROFENO

Indicado nos casos de doenças inflamatórias e reumatológicas, incluindo artrite


reumatoide juvenil; incluindo artrite reumatoide leve a moderada; dismenorreia;
febre; cefaleia.

Efeitos adversos. Edema, tontura, cefaleia, nervosismo, prurido, rash, dispepsia,


náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, constipação, flatulência, diminuição do
apetite. Menos comumente, podem ocorrer delírio, meningite asséptica, alterações
visuais, depressão, úlcera péptica, sangramento do TGI, eritema multiforme, síndrome
de Stevens-Johnson, broncoespasmo, dispneia, aumento das transaminases, hepatite,
IH, hematúria, IRA, hipertensão, edema, arritmias, neutropenia, inibição da ativação
plaquetária, anemia aplásica, agranulocitose, hemólise, reações anafiláticas,
pancreatite.
IV. NAPROXENO

Indicado nos casos de doenças inflamatórias e reumatológicas, incluindo artrite


reumatoide juvenil; gota aguda; dor de intensidade leve a moderada; disminorreia;
febre; enxaqueca.

Efeitos adversos. Cefaleia, nervosismo, tontura, vertigem, sonolência, prurido, rash,


edema, desconforto abdominal, náusea, vômito, constipação, úlcera péptica, diarreia,
dispepsia, alterações da visão. Menos comumente: agranulocitose, anemia, depressão
da medula óssea, trombocitopenia, broncoespasmo, meningite asséptica, nefrite
tubulointersticial, IRA, hipertensão, reações anafiláticas, hepatite, IH, síndrome de
Stevens-Johnson, necrólise epidermoide, eritema multiforme.

V. NIMESULIDA

Indicado nos casos de condições que requerem atividade anti-inflamatória


analgésica ou antipirética, inclusive as relacionas com o aparelho osteoarticular e
respiratório superior. Cefaleia, mialgias, disminorreia, dor pós-operatória.

Efeitos adversos. Cefaleia, sonolência, tontura, urticária, prurido, aumento das


transaminases, icterícia, febre, dispepsia, nausea, vômito, diarreia, púrpura,
plaquetopenia, oligúria, urina escura, hematúria, edema, IRA, nefrite tubulointersticial,
asma, úlcera do TGI, hemorragia do TGI, reações alérgicas, hepatite aguda fulminante,
síndrome de Stevens- Johnson.

ANTIFUNGICO

Os antifúngicos são moléculas que permitem combater fungos, causadores


das micoses. Microscópicas, as micoses infectam a pele, mucosas, cabelos e unhas. A
maioria dos fungos prefere áreas quentes e úmidas para se desenvolver. Por isso,
costumam surgir entre os dedos, nas dobras da pele e no aparelho digestivo.
Determinados antifúngicos são de aplicação local em forma de cremes, pomadas,
xampus ou pós, quando a superfice afetada é acessível, como a boca, pele e cabelos .
O modo de administração dos remédios também pode ser oral, especialmente em
casos de fungos no aparelho digestivo.

I. CETOCONAZOL

Indicado nos casos de infecções mucocutâneas causadas por Candida sp. Nas
dermatofitoses e na pitiríase versicolor, por via tópica ou sistêmica. Alternativa
para o tratamento de blastomicose, histoplasmose, paracoccidioidomicose e
pseudalesquerfase não meníngeas, em pacientes imunologicamente competentes,
e para candidíase mucocutânea crônica, esofágica e candidúria.

Efeitos adversos. Os mais comuns são náuseas, vômitos, anorexia e dor abdominal (até
10-20%). Aumento de transaminases (5-100/o), hepatite (1/10.000 pacientes) e
necrose hepática fatal podem ocorrer. Prurido (2%), exantema alérgico (4-10%) e febre
ocorrem menos comumente. Depressão e alterações endócrinas (diminuição do
cortisol e testosterona), reversíveis com a parada da droga (principalmente com doses
mais elevadas, tempo de tratamento prolongado e uso associado ao inibidor do IP3A4-
ver Interações), como irregularidade menstrual na mulher e ginecomastia, diminuição
da libido, impotência e oligosper1nia no homem podem ocorrer. Supressão adrenal
(diminuição do ACTH) também está descrita nesse cenário clínico.

II. FLUCONAZOL

Indicados nos casos de Candidemia, candidíase orofaríngea, esofágica, peritoneal,


eniturinária, óssea e disseminada; meningite criptocócica, dermatofitoses superficiais
e em certos casos de coccidioidomicose. Profilaxia de infecções fúngicas sistêmicas em
pacientes pós-transplante de medula óssea.E a droga de escolha para o tratamento de
manutenção da meningite criptocócica e no tratamento das infecções urinárias por
cepas sensíveis de Candida sp.

Efeitos adversos. São pouco frequentes. Náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal,
alteração do paladar; alteração transitória das provas de função hepática, colestase
hepática e necrose hepática (casos raros), hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia e
hipopotassemia; cefaleia e trombocitopenia, particularmente em pacientes com AIDS;
exantema alérgico (1 %) e eosinofilia; muito raramente, síndrome de Stevens-Johnson,
necrólise epidérmica tóxica, a e anafilaxia.

III. MICONAZOL

Indicado nos casos de infecções fúngicas de pele e mucosas; candidíase vulvovaginal.

Efeitos adversos: Dermatolófico: dermatite alérgica de contato, queimação,


maceração; ginecológico: prurido, irritação, queimação.

IV. GRISEOFULVINA

Indicado nos casos de micoses de pele, do cabelo e das unhas. Pode ser usada para o
tratamento de “pé de atleta”.

Efeitos adversos. Cefaleia (150/o), algumas vezes intensa, que desaparece com a
continuação do tratamento; neurite periférica, letargia, confusão mental, diminuição
do desempenho em atividades diárias, fadiga, síncope, vertigem, visão borrada, edema
macular transitório e acentuação dos efeitos do álcool. Pode haver psicose, insônia e
perda auditiva transitória. Também, náuseas, vômitos, pirose, diarreia, flatulência e
xerostomia. Podem ocorrer albuminúria e cilindrúria sem IR e hepatotoxicidade.
Leucopenia, neutropenia e agranulocitose também já foram relatadas das. Urticária,
fotossensibilidade, eritema e exacerbação do lúpus, líquen plano e eritema multiforme
(esses últimos são raros). Relato esporádico de doença do soro e angioedema (raros).
Também possui efeito tipo estrógeno em crianças. Existe chance de reação cruzada
com a penicilina e seus derivados.
V. CASPOFUNGINA

Indicado nos casos de Infecções graves ( candidemia, abscesso intra-abdominal, espaço


leural, peritonite e esofagite) por Candida; Aspergillus, principalmente nos casos
refratários ou de intolerância e no tratamento empírico para infecção fúngica no
paciente neutropênico febril.

Efeitos adversos. Geralmente bem tolerada. Podem ocorrer, durante a infusão, por
hipersensibilidade, rash, prurido, vermelhidão e edema facial. Podem ocorrer, ainda,
calafrios, febre, cefaleia, edema periférico, insônia, erupções cutâneas, e elevação da
creatinina. Menos comumente, diarreia, vômitos, náusea, dor abdominal, elevação das
enzimas hepáticas, eosinofilia, anemia, neutropenia, flebite, tremores, parestesias,
mialgias, proteinúria, hematúria. Raramente, broncoespasmo, dispneia, anafilaxia e
síndrome respiratória aguda grave, IH e IR.

ANTIVIRAIS

Trata-se da classe de medicamentos usado especificamente para


tratar infecções virais. Como os antibióticos para as bactérias, antivirais específicos são
usados para vírus específicos. Podem também distinguir-se de viricidas, que desativam
partículas do vírus fora do corpo. Atuam em eventos específicos da replicação viral,
inibição da síntese de ácidos nucleicos ou proteínas do vírus, dado que utilizam a
maquinaria celular para sua reprodução.
A maioria dos antivirais disponíveis atualmente são para lidar com o HIV, vírus
da herpes, hepatite B e C e influenza A e B, mas cientistas querem estender o alcance
dos antivirais para outras famílias de patógenos.
Dentre os mecanismos para o tratamento de infecções virais temos o Bloqueio da
ligação do vírus, Inibição da síntese de DNA/RNA, Inibição da síntese proteica, Inibição
de juntamento, Inibição da liberação de vírus, Inibição de vírus não encapsulado e o
Estímulo Imunológico.

I. ACICLOVIR

Indicados nos casos de infecções herpéticas, herpes-zoster e varicela. Profilaxia de


infecções por herpes e por citomegalovírus (CMV) em pacientes da fórmula.

Efeitos colaterais: Sensação de queimação (uso tópico), flebite, exantema, diaforese,


hematúria, hipotensão, cefaleia, náuseas e vômitos. Com a administração de doses
elevadas e endovenosas: encefalopatia, letargia, obnubilação, tremores, confusão,
alucinações, delírio, síndrome extrapiramidal, convulsões ou coma (associados à
Insuficiência Renal e a níveis séticos elevados, revertidos com a suspensão da droga).
Disfunção renal, que é dose-dependente. Infusão endovenosa rápida pode ocasionar
Insuficiência Renal aguda.

II. FOSTATO DE OSELTAMIVIR


Indicados nos casos de tratamento e profilaxia de influenza (gripe), com dois dias
ou menos de sintomas, em adultos e crianças com idade superior a 1 ano.

Efeitos adversos: Náuseas, vômitos, dor abdominal, insônia, vertigens.

III. ENTECAVIR

Indicados no tratamento da hepatite B crônica em indivíduos maiores de 16 anos, com


viremia persistente e transaminases elevadas ou com atividade histológica
comprovada.

Efeitos colaterais: Geralmente é bem tolerado. Cefaleia, vertigem, fadiga, náuseas,


vômitos, diarreia, dispepsia, tontura, sonolência, insônia e alterações nas
transaminases podem ocorrer. Pode ocorrer reação de hipersensibilidade; nesse caso,
o medicamento deve ser interrompido.

IV. RIBAVIRINA

Indicado no tratamento de Hepatite C crônica, em associação com interferon a.

Efeitos colaterais: Anemia hemolítica, erupção cutânea, desconforto abdominal,


cefaleia, insônia, letargia, náuseas, anorexia, perda de peso, diarreia, alteração no
paladar.

V. GANCICLOVIR

Indicado para a profilaxia e tratamento de infecções por citomegalovírus.

Efeitos adversos. Leucopenia (principalmente neutropenia), anemia, trombocitopenia


(na maioria dos casos reversível), exantema e rash, febre, náuseas, vômitos,
eosinofilia e flebite; mais raramente, neurotoxicidade com cefaleia, mudanças
de comportamento, psicose, convulsões e coma, alterações de provas de função
hepática e azotemia.

ANALGÉSICOS

Os analgésicos ou anestésicos são medicamentos utilizados para suprimir a dor. Eles


podem ser ingeridos por via oral, venosa, subcutânea, transdérmica, ou intramuscular.
É possível distinguir três tipos de analgésicos cujos efeitos são crescentes à medida que
os efeitos indesejáveis aumentam. Os derivados de morfina são os mais fortes e
possuem uma ação rápída e/ou prolongada. Outros medicamentos possuem
qualidades analgésicas e efeitos adicionais ao seu uso principal, como antiepiléticos e
antidepressivos. Os analgésicos podem ter efeitos colaterais como náuseas,
constipação ou estresse respiratório. A sua eficácia depende da origem da dor.

I. CODEÍNA

Indicado para dor leve e moderada, principalmente no pós-operatório e em pacientes


com neoplasias; tosse (em doses baixas)

Efeitos adversos. Sonolência, constipação, hipotensão, taquicardia, bradicardia,


tontura, sensação de bem-estar, cefaleia, confusão, estimulação paradoxal do Sistema
Nervoso Central, rash, urticaria, náusea, vomito, anorexia, aumento das
transaminases, retenção urinária, visão borrada, fraqueza. Menos comumente, podem
ocorrer convulsões, alucinações, insônia, pesadelos, depressão do Sistema Nervoso
Central.

II. MORFINA

Indicado para dor de intensidade intensa aguda ou crônica, alivio da dor no infarto
agudo do miocárdio e da dispneia no edema agudo de pulmão; medicação pré-
anestésica; tratamento da dor pós-operatória via Endovenosa, Subcutânea, raquidiana
ou peridural.

Efeitos adversos: Palpitação, hipotensão, bradicardia, sonolência, tontura, confusão,


prurido (pela liberação de histamina), náusea, vômito, constipação, boca seca,
retenção urinária, fraqueza, cefaleia, anorexia, íleo paralítico, tremores, problemas de
visão, depressão respiratória, dispneia, euforia. Menos comumente, pode ocorrer
anafilaxia, espasmo do trato biliar ou urinário, alucinações, insônia, obstrução
intestinal, aumento da pressão intracraniana, aumento das transaminases, depressão
do Sistema Nervoso Central, miose, rigidez muscular, estimulação paradoxal do
Sistema Nervoso Central, vasodilatação periférica, convulsão (em recém-nascidos).

III. TRAMADOL

Indicado para dor de intensidade moderada a grave, aguda ou crônica.

Efeitos colaterais: Tontura, cefaleia, sonolência, vertigem, constipação, náusea,


vasodilatação, agitação, ansiedade, confusão, diminuição da coordenação motora,
labilidade emocional, euforia, alucinações, nervosismo, distúrbios do sono,
tremor, prurido, rash, anorexia, diaforese, diarreia, vômitos, retenção urinária,
hipertonia, espasticidade, fraqueza, miose, distúrbios da visão. Menos comumente
podem ocorrer reações alérgicas, amnésia, broncoespasmo, disfunção cognitiva,
depressão, convulsão.

IV. ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

Indicado para dor de intensidade leve a moderada, febre, inflamação, profilaxia de


infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico; artrite reumatoide,
osteoartrite gota e febre reumática; procedimentos de revascularização. (ex: by-pass
coronário e angioplastia)

Efeitos adversos: Náusea, diarreia, dispepsia, úlcera péptica, hemorragia do trato


gastrointestinal, hemorragias ocultas, broncoespasmo, reações anafiláticas, disfunção
plaquetária, rabdomiólise, piora da IRA, síndrome de Reye.

V. CETOROLACO

Indicado para dor aguda de intensidade moderada a grave.

Efeitos adversos: Cefaleia, dor abdominal, dispepsia, náusea, edema, hipertensão,


sonolência, tontura, prurido, rash, púrpura, diarreia, constipação, flatulência, vômito,
diaforese, sangramento gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, aumento do tempo de
sangramento, IRA, nefrite intersticial, síndrome nefrótica, anafilaxia, broncoespasmo,
angioedema, reações anafilactoides.

ANTITÉRMICOS

Antitérmico ou Antipirético é um medicamento que previne ou reduz a febre,


diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal (acima de 37°C).
Entretanto, eles não vão afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não
tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo "ignore" ou modula
as funções do hipotálamo a diminuir a temperatura um aumento induzido
por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é
a redução da febre.

I. IBUPROFENO

Indicado para redução da febre e para o alívio de dores, tais como dores decorrentes
de gripes e resfriados, dor de garganta, dor de cabeça, dor de dente, dor nas costas,
cólicas menstruais e dores musculares.
Efeitos adversos: tontura, Rash cutâneo, dor de estômago, náusea, prurido,
Indigestão, prisão de ventre, perda de apetite, vômitos, diarreia, gases, retenção de
sódio e água, dor de cabeça irritabilidade, zumbido.

II.

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