8 Atribuições 18 projeto 39 plantio

das Líderes sos mulher deInterativa

igrejas • 1
 03 Editorial

índice 05 Palavras do Presidente

06 Metas 2017

07 Logomarca do Ministério da Mulher

08 Atribuições das Líderes

09 A Coordenadora Distrital

11 Líderes do Ministério da Mulher

12 Cronograma de Atividades 2017

13 Planejamento Ministério da Mulher 2017

17 Meditações do Ministério da Mulher

18 Projeto SOS Mulher

22 O Espírito Santo: Quem? Como? Por quê?

25 O Espírito Santo

28 10 Dias de Oração, 10 Horas de Jejum

31 Materiais 2017

EXPEDIENTE: 38 Chá Entre Amigas

39
ADMINISTRAÇÃO UNeB:
Moisés Silva – Presidente Plantio de Igrejas
Eliezer Júnior – Secretário
Flávio André Santos – Tesoureiro

40 Planejamentos
COORDENAÇÃO:

42
Rosário Silva
Estudos Bíblicos
SECRETÁRIA:
Michelly Melo

CAPA E DIAGRAMAÇÃO:
55 Planejamento Atividades da Igreja - Ministério da Mulher
Neide Lima

56 Questionário para levantemento das necessidades das mulheres

57 Relatório Ministério da Recepção

59 Relatórios Trimestrais

Ser uma
Mulher
Rosário Silva
Líder do Ministério da Mulher
chamada por Deus
na União Nordeste Brasileira
“Em Sua sabedoria o Senhor põe os que estão à procura da
verdade em contato com seus semelhantes que a conhecem. É
plano do Céu que os que receberam a luz a comuniquem aos que
se acham em trevas “. Atos dos Apóstolos, pág. 134
N
o mundo presente a humanida-
de se encontra envolvida por um
sentimento de inquietação. Um
imenso vazio, pensamentos acelerados,
ansiedade ao extremo, desequilíbrio físico,
emocional e comportamental marcam vidas
de homens e mulheres em todo lugar. Uma
corrida sem fim, na tentativa de buscar to-
dos os tipos de alternativas para ficar livre
desse incômodo interior.
Os vícios, os maus hábitos, o álcool, as
drogas, a violência, a descrença em Deus,
têm levado a humanidade a perderem
seus valores, o respeito próprio e ao pró-
ximo. A amargura, a angústia e o pecado
têm caracterizado e preenchido a mente e
o coração humano.
Como reagir a tudo isso? Como
ajudar?
As profecias bíblicas estão se cumprin-
do em nossos dias, e no momento presente,
o chamado de Deus será despertado em sua
mente e em seu coração.
Você foi chamada, escolhida por Deus
para nascer e viver neste tempo do fim, le-
vando as últimas mensagens de advertência
a esse mundo de pouca justiça, de muita vio-
lência, ingratidão, desamor, incredulidade,
desencantos…
Estamos sendo impactadas e prepara-
das a levar o amor do Evangelho Eterno a
toda criatura porque Deus conta conosco
para essa hora.
Editorial
Ele te escolheu para que você tenha o privi-
légio de desenvolver seus dons através do Ser-
viço, da Oração, levando a Salvação às pessoas.
Aceite o propósito de Deus em sua vida e
resplandeça na fé, na esperança e na vitória
em Cristo Jesus e então, aguardemos a tão es-
perada Volta.
“O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores vol-
tando das nuvens dos céus com poder e grande
glória”. Mark Finley
Aceite o Seu chamado!
II Cor. 3:12 “Tendo, pois, tal es-
perança, usamos de muita ousa-
dia no falar”.
Quando um crente acorda para a realidade
do que ele é espiritualmente, nada pode ser obs-
táculo para a concretização do projeto de Deus
na sua vida.
É preciso muita oração, determinação, ação,
persistência e constância para desenvolver-se
espiritualmente e ser útil.
Deus sempre anima seus filhos dizendo: “Sê
forte e corajoso”. É preciso ter ousadia para ser
cristão, por que Deus não nos tem dado espi-
rito de covardia, mas de poder, de amor e de
moderação.
A vida cristã não é constituída apenas do uso
fruto da graça em benefício próprio para se manter
em Cristo. E sim, ter ousadia nas ações: incomodar
as pessoas com a pregação do evangelho, ou seja,
ser autêntico cristão, atendendo ao ide de Cristo. Ao
contrário, será um cristão vivendo sob limitações,
acomodado, sem expectativas, sem esperança.
Interativa • 3
 Ser cristão é muito mais do que per-
tencer a uma igreja, muito mais do que fa-
zer parte de um PG, de um Coral, de ser
um professor da Escola Sabatina, ou dos
infantis, de ser um diretor JA ou do Mi-
nistério Pessoal, Família ou Mordomia…
Ser cristão é ir além das paredes de
um templo, é aquele que tem compro-
misso com a eternidade e que servirá a
Deus e a Cristo. É aquele que tem ou-
sadia no falar, anunciando a Palavra de
Deus, buscando o poder do espírito San-
to, na comunhão e no testemunho.
Ao longo da história, Deus tem en-
viado homens e mulheres em resposta às
orações de seu povo, para libertar, con-
duzir, ensinar, exortar, curar, reavivar.
Em nossos dias esperamos um grande
reavivamento e reforma.
O Espírito Santo será derramado
em resposta a muitas orações; a obra de
Deus na Terra será concluída, Jesus re-
tornará e iremos logo para o lar.
Você quer fazer parte dessa cena?
“Nas cenas finais da História da Ter-
ra, Deus usará os líderes da igreja, pasto-
4 • Interativa
res e leigos em um movimento final para
que sua mensagem derradeira alcance o
mundo. Uma igreja reavivada, unificada
em amor, testemunhará a glória divina.
Aqui está uma profecia
acerca do que está por vir:
Em visões da noite, passaram dian-
te de mim representações de um grande
movimento de reforma entre o povo de
Deus. Muitos estavam louvando a Deus.
Os enfermos foram curados e outros mi-
lagres eram realizados. Viu-se um espí-
rito de intercessão tal semelhante ao que
se manifestou antes do grande dia de
Pentecostes. Viam-se centenas e milha-
res visitando famílias e abrindo perante
eles a Palavra de Deus. Os corações eram
convencidos pelo poder do Espírito San-
to, e manifestava-se um espírito de genu-
ína conversão. Portas se abriam por toda
a parte para a proclamação da verdade.
O mundo parecia estar iluminado pela
influência celestial. Grandes bênçãos
eram recebidas pelo fiel e humilde povo
de Deus. Ouvi vozes de ações de graças
e louvor, e parecia haver uma reforma
como a que testemunhamos em 1844.
Será que a mensageira do Senhor viu
você nessa visão? Você faz parte desse re-
avivamento dos últimos dias? Você tem se
importado sinceramente com sua família,
amigos e vizinhos? Veja algumas ações:
} Peça a Deus que impressione sua
mente acerca de alguém com quem você
possa compartilhar Seu amor.
} Quando o Espírito Santo impres-
sionar sua mente, compartilhe uma revis-
ta especial ou um livro com essa pessoa.
} No momento certo, convide essa
pessoa para estudar a bíblia com você ou
para se juntar a um pequeno grupo de
estudo da Bíblia”.
Você, uma mulher chamada por
Deus para o SERVIÇO, para ORAÇÃO,
para SALVAÇÃO!
Projeto SOS Mulher
Participe!
Mensagem do Presidente - Nordeste
O verdadeiro
FOCO do LÍDER
Lucas 5:17-26
O livro de Lucas foi escrito sob o pensa-
mento e análise de alguém que se interes-
sava por pessoas desprezadas, inválidas e
sofredoras. Esse evangelho apresenta muitas
histórias de milagres e encontros com Jesus.
Justamente para mostrar ao mundo a figura
de um Deus que se importava com o homem
pecador e necessitado. Isso tudo porque Lu-
cas era médico. Ele se alegrava em ver pesso-
as renovadas e que "davam a volta por cima."
Nesse texto, encontramos Jesus ensinan-
do em uma casa. Na verdade, o Mestre não
fez questão de entrar para a história como o
homem mais bonito que viveu na terra (mes-
mo sendo Deus); nem como o melhor cantor
ou o melhor pregador. Mas fez questão de
entrar para a história como o maior e melhor
Mestre que já existiu. Por essa razão, quando
os guardas do templo foram prendê-lo, vol-
taram sozinhos e dizendo: "Ninguém jamais
falou como esse homem (João 7:46)."
Ensinar, portanto, era o prazer de Jesus.
Ver vidas transformadas. O Seu ministério
foi de desafiar as pessoas, ensinar superação,
dependência de Deus. Dentro desse aspecto,
quero propor, nessa história, um cenário de
uma igreja moderna. O que fazer para rever-
ter um quadro de apatia e fracasso? Vamos
enxergar algumas lições de liderança:
1. É mais fácil sentar no banco dos
críticos e indiferentes (5:17). A igreja
estava repleta. Pessoas de diversas partes:
Jerusalém, Judeia e Galileia. Estavam as-
sentadas e ouvindo o Mestre. Coisa fácil
é ir à igreja e sentar para ouvir. Coisa di-
fícil é se render ao ensino, depender e pôr
em prática. As pessoas eram indiferentes.
Essa igreja parece com alguma moderna?
Talvez sim. Isso prova que a indiferença
e apatia são antigas, apenas na última
igreja do Apocalipse essas características
são mais intensas e destacadas. Isso é re-
velado na baixa frequência aos cultos da
igreja; poucos fazendo cultos familiares;
poucos com assinaturas de lição da Esco-
la Sabatina; muitos que poderiam ser fiéis
dizimistas e ofertantes...etc. Precisamos
buscar a Deus diariamente e intensamen-
te. Esse é o verdadeiro processo da ado-
ração. Falar com Ele pela oração e buscar
o ensino de sua palavra. Precisamos ter
em nossa vida o que Ellen White escre-
veu para esses últimos dias: "Permanecer
em defesa da verdade e justiça quando a
maioria nos abandona, ferir as batalhas do
Senhor quando são poucos os campeões
— essa será nossa prova. Naquele tempo
devemos tirar calor da frieza dos outros,
coragem de sua covardia, e lealdade de
sua traição". — Testemunhos Seletos 2:31.
2. O menos provável para o mundo
pode ser o mais provável para Deus
(5:18). A história mudou de foco. Saiu de
pessoas frias e indiferentes para um des-
prezado e "insignificante" paralítico. Esse
homem não tinha qualquer qualificação
social que o destacasse. Por isso, não cha-
mava a atenção. Mas o Mestre mudou seu
olhar e atenção para ele, cumprindo o que
dissera: "E Jesus, tendo ouvido isto, disse-
-lhes: Os sãos não necessitam de médico,
mas, sim, os que estão doentes; eu não vim
chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao
arrependimento (Marcos 2:17)."
A história diz que o poder do Senhor
estava com Jesus para curar naquela igreja.
Porém, as pessoas não queriam. Estavam
satisfeitas. Então, Jesus olhou para o para-
lítico. Ele queria ajuda e mudança de vida.
Deus queria lhe confiar coisas maiores e
precisava que ele estivesse disposto. Moisés
dependeu de Deus no seu momento mais
vulnerável (deserto); Davi dependeu de
Deus em seu momento mais difícil (depois
do adultério); Jonas dependeu de Deus em
seu momento mais difícil (ventre do peixe).
Nos momentos mais incertos, são os mo-
mentos em que Deus se acha mais acessível.
Deus chamou os discípulos para a lide-
rança da igreja. Eram menos prováveis aos
olhos humanos, mas eram homens que es-
Pr. Moisés Moacir Silva
Presidente na União Nordeste Brasileira
tavam dispostos a serem ensinados. Ellen
White escreveu: "Deus toma os homens tais
como são, com os elementos humanos de seu
caráter, e os prepara para Seu serviço, caso
queiram ser disciplinados e dEle aprender.
Não são escolhidos por serem perfeitos, mas
apesar de suas imperfeições, para que, pelo
conhecimento e observância da verdade, me-
diante a graça de Cristo, se possam transfor-
mar à Sua imagem." {DTN 201.2}
3. Líder visualiza o que é mais impor-
tante (5:19). Pessoas comuns desistem facil-
mente das coisas. Ao surgir o primeiro obs-
táculo, a maior parte das pessoas desistem.
Lembra da parábola do semeador? Algumas
pessoas recebem a palavra e desistem rapi-
damente a medida que as coisas mudam.
O paralítico tinha razões para ter ido
embora sem a cura porque havia muita
gente e ele não podia entrar na casa. Mas
ele não era como a maioria das pessoas.
Ele tinha foco. Ele sabia o que queria. Ele
colocou uma meta em sua vida: naquele
dia, ele iria ter um encontro com Jesus se
as pessoas deixassem ou não; se o patrão
deixasse ou não; se a família deixasse ou
não. Ele estava determinado. Isso é foco!
Foco é não permitir que outras coisas
desviem o olhar da meta traçada. Ele su-
biu pelo telhado e foi à presença de Jesus.
A maioria das pessoas não faria isso. Essa
atitude é para quem quer vencer e supe-
rar obstáculos.
Conclusão:
Espero que você esteja diariamente
crescendo na visão de atrair pessoas para o
reino de Deus. Mantenha o foco! Lembre-se
que o melhor ambiente para salvar pessoas
e desenvolvê-las na fé é o pequeno grupo.
Portanto, unamos nossas forças para fazer-
mos a diferença na nossa função de líderes
porque Deus está levantando uma geração
que verá Cristo voltar em nossos dias.
Maranata!
Interativa • 5
6 • Interativa
Logomarca do
Ministério da Mulher

O que ele significa?

A imagem da logo representa alguns dos objetivos do MM.

ü As mulheres de todas as idades.

ü As mulheres de diferentes origens étnicas.
ü As mulheres trabalhando juntas.
ü As mulheres com um livro que representa a Bíblia, como
base para o crescimento espiritual, tanto o aprendizado in-
dividual ou ensinando a outras; o livro pode representar
também literaturas de interesse das mulheres e que as au-
xiliaem seu crescimento pessoal ou como líder.
ü As mulheres apoiando e cuidando umas das outras; juntas
representam uma parte importante da Igreja que podem
fazer a diferença.

Interativa • 7
Atribuições das
líderes
É importante que você conheça as
metas e objetivos do Departamento
do MM. Esses princípios devem reger
suas atividades e suas ações.
Diretora Geral
1. Formar uma equipe interessada e
sensível às necessidades e preocupações
das mulheres.
2. Presidir a equipe do Ministério da
Mulher.
3. Avaliar as necessidades das mu-
lheres por meio de pesquisas para que se
estabeleçam programas e atividades que
atendam as necessidades identificadas.
4. Auxiliar a igreja a satisfazer as ne-
cessidades espirituais, emocionais, inte-
lectuais, físicas e sociais das mulheres em
seus vários estágios da vida observando a
diversidade cultural.
5. Implantar o programa do MM su-
gerido pela União e pelo Campo local,
trocando ideias com grupos de apoio ati-
vos na igreja.
6. Acompanhar os projetos e as ações
que as líderes de projetos desenvolvem.
7. Interceder pelas preocupações, ne-
cessidades e contribuições das mulheres
perante a igreja, mas também informar
sobre as atividades que o MM pode de-
senvolver e como pode contribuir para a
vida da igreja.
8. Propiciar um ambiente de crescimen-
to pessoal e de produtividade às mulheres,
demonstrando apreciação pelos esforços e
iniciativas nas quais elas tenham oportuni-
dade de crescer espiritualmente.
9. Participar das reuniões com sua
coordenadora distrital.
Atribuições da Diretora Associada
1. Presidir as reuniões da diretoria
na ausência da diretora geral, assumin-
do responsabilidades especiais quando
necessário.
2. Auxiliar a diretora no desenvolvi-
mento dos programas estabelecidos.
8 • Interativa
3. Estar sempre bem informada a
respeito dos trabalhos em andamento.
4. Ajudar tanto na busca quanto no
preparo de materiais a serem usados nos
projetos.
Atribuições da Secretária
1. Organizar uma pasta ou fichário con-
tendo todo o material disponível do MM.
2. Arquivar informações com ende-
reço, data de aniversário e e-mails das
mulheres da igreja e as fichas das neces-
sidades identificadas.
3. Preparar e manter atualizada uma
lista de mulheres que participam dos
projetos e outra lista daquelas que ainda
não participam.
4. Ajudar a providenciar e distribuir os
materiais para os projetos ou atividades.
5. Agendar e descrever todas as
atividades que são desenvolvidas pelas
mulheres da igreja para facilitar na ela-
boração do relatório.
6. Registrar a presença dos mem-
bros em cada reunião.
7. Preparar trimestralmente o relató-
rio e enviá-lo à Associação ou Missão.
OBS: Cada igreja deve registrar e rela-
tar todas as reuniões e todos os projetos
dirigidos pelas participantes do MM,
como também quantas pessoas partici-
param e os testemunhos relatados.
Atribuições das Líderes de Projetos
1. Participar das reuniões de plane-
jamento da diretoria do MM.
2. Conhecer os objetivos, os mate-
riais e estratégias propostas para o de-
senvolvimento do projeto.
3. Planejar e providenciar material
para as atividades do seu projeto.
4. Liderar o projeto com dinamismo
e espiritualidade.
5. Convocar e dirigir os encontros
relativos ao seu projeto.
6. Estudar e aperfeiçoar-se constan-
temente para executar os trabalhos do
projeto.
7. Estimular os membros a partici-
parem das atividades do projeto.
8. Apresentar relatório das suas ati-
vidades nas reuniões trimestrais com
testemunhos e bênçãos alcançadas.
A equipe do MM deve:
1. Identificar as necessidades das
mulheres através de enquetes e entrevis-
tas a fim de definir projetos e grupos de
apoio a serem trabalhados.
2. Montar um plano de ação para o
ano tendo como base o plano já estabele-
cido pelo departamento.
3. Implantar os projetos estabelecidos
pelo MM da União e do Campo local.
4. Sugerir ideias, desenvolver estraté-
gias e cooperar com outros departamen-
tos da igreja para promover programas e
atividades que atendam as mulheres.
5. Utilizar os materiais disponíveis
fornecidos pelo MM da Divisão Sul
Americana, União e Campo dando con-
dições para o desenvolvimento de cada
uma das áreas e projetos que o departa-
mento contempla.
6. Ter reuniões periódicas para ava-
liar cada atividade.
7. Facilitar a participação do MM local
nos programas e atividades anuais sugeri-
das pelo Campo, União e Divisão, como a
efetivação das datas especiais, treinamen-
tos, capacitações, congressos e retiros.
8. Manter o departamento dentro do
orçamento mensal previsto pela igreja.
A coordenadora
distrital
Esta função é muito
importante para que
haja uma ligação entre
a líder do Campo e da
igreja, unificando os
projetos das igrejas
que estão sob sua
responsabilidade.
Ela veio para:
1. Dinamizar o Ministério da Mu-
lher oferecendo um atendimento siste-
mático às líderes da igreja sobre os pla-
nos, projetos e materiais.
O Departamento do MM está cres-
cendo e precisa ser mais bem coordena-
do. A exemplo de outros departamentos
da igreja, queremos implantar este sis-
tema para aumentar a eficiência do tra-
balho da líder local e alcançar um maior
número de mulheres da igreja. A Coor-
denadora Distrital vai fortalecer o aten-
dimento tornando mais claro os planos e
projetos bem como acompanhá-los para
que os objetivos sejam alcançados.
2. Facilitar a comunicação entre as
igrejas e o campo local, desenvolvendo
uma linha direta entre a administração
e o distrito.
As igrejas serão atendidas com mais
eficiência e serão representadas diante
da Missão ou Associação e o Departa-
mento do MM do campo, será melhor
compreendido em suas ações pela li-
derança local. A presença da CD, (Co-
ordenadora Distrital) será a ponte que
diminuirá as distâncias, interpretará os
sonhos aproximando mais a líder da
igreja à líder do campo.
3. Aperfeiçoar a organização do
departamento local e ajudar no planeja-
mento das atividades ao promover trei-
namentos.
A coordenadora, por estar ciente de
todo o programa, poderá auxiliar na or-
ganização do MM local ao orientar nas
reuniões de planejamentos e ao coorde-
nar treinamentos. Para facilitar o trabalho
neste aspecto, a líder da união e do campo
estará capacitando a CD com seminários
e materiais. O MM da união estará repas-
sando anualmente o plano de trabalho,
fornecendo apoio necessário, portanto,
basta que a CD tenha este conhecimen-
to e oriente as líderes locais em seguir as
metas propostas. Adaptações poderão ser
feitas se houver necessidade.
4. Apoiar e valorizar o desempenho
da diretoria do MM das igrejas.
Com os planos traçados, a CD deve-
rá caminhar ao lado das líderes locais
apoiando o esforço das equipes nas igre-
jas valorizando sempre o empenho do
grupo, o trabalho individual, a pessoa de
cada uma que compõe a equipe, seus so-
nhos e realizações. Todo o trabalho com
dedicação merece palavras de apoio e
valorização.
5. Unir as igrejas do distrito através
de reuniões trimestrais (ou bimestrais)
para planejar e avaliar os programas.
Periodicamente a CD irá convocar a li-
derança do MM do seu distrito para ava-
liar o que foi feito incluindo testemunhos,
apresentações, sociabilidade e o preenchi-
mento dos relatórios. Verificará também
como estão os planos para o período que
se segue observando detalhes necessários
que não podem ser esquecidos para que
as próximas ações se concretizem.
Perfil da Coordenadora Distrital
Tendo em vista que as pessoas são mais
importantes que os métodos, que o êxito de
qualquer programa depende mais do fator
humano do que de recursos, precisamos
considerar que os que estão envolvidos, es-
pecialmente os líderes, necessitam ter algu-
mas qualidades como por exemplo:
Qualidades Espirituais:
1. Amar a Deus e ter um relaciona-
mento íntimo com o Senhor.
2. Ser consagrada e uma mulher de
oração.
3. Servir a Deus e não a si mesma.
Qualidades Pessoais:
1. Amar a si mesma.
2. Amar ao próximo e ter empatia
pelas mulheres.
3. Ser responsável.
4. Ter credibilidade (integridade,
veracidade, imparcialidade).
Interativa • 9
 5. Manter bons relacionamentos (li-
derados, pastor, membros, família).
6. Ter visão gerencial.
7. Ser equilibrada.
Responsabilidades da Coordenadora
Distrital
1. Ter um controle de quem partici-
pa da equipe do MM através de um ca-
dastro atualizado.
É importante saber quem está na lide-
rança de cada igreja, quantas e quais pes-
soas compõem cada equipe. Lembrar-se
da data de aniversário destes liderados e
conhecer suas qualidades e seus sonhos
pessoais ou para o MM. Tal conhecimento
contribui no relacionamento e conta muito
para aproximação, aceitação e confiabili-
dade. Pode-se aqui inserir também as in-
formações sobre as principais necessida-
des das mulheres de cada igreja tendo um
perfil geral das mulheres do distrito.
2. Ajudar a planejar as atividades do
ano, cuidando para que estejam de acordo
com as propostas da DSA, União e Campo.
3. Supervisionar o trabalho das líde-
res a fim de que as metas do MM sejam
alcançadas. A cada reunião bimestral ou
trimestral se faz uma avaliação do que
foi realizado e se verificará o que está
por ser feito lembrando-se do que será
necessário para o próximo trimestre.
É preciso verificar: como os proje-
tos estão sendo trabalhados; quais pre-
cisam ser mais enfatizados; se haverá
outras atividades como excursões,
congressos, retiros e treinamentos;
quantos programas serão liderados
pelo MM na igreja; quantas saídas as
mulheres realizarão; se os relatórios
estão sendo preenchidos corretamente
e enviados, etc. Gerenciar significa sa-
ber tudo sobre tudo sem que realmente
seja a pessoa a desempenhar as ações.
Algo importante é ajudar a líder da
igreja a gerenciar e ter o controle do
departamento e do seu trabalho.
4. Estar disponível para auxiliá-las
quando visitar as igrejas ou por telefone.
5. Realizar reuniões com as líderes,
10 • Interativa
periodicamente, para unir e integrar as
igrejas, pra tirar dúvidas e poder reali-
zar todo o processo de avaliação, acom-
panhamento e supervisão que estamos
propondo. As reuniões podem ser bi-
mestrais ou trimestrais.
6. Ajudar na organização de um
congresso ou retiro distrital e um Evan-
gelismo Público.
A CD conseguirá agregar a liderança
das igrejas para planejarem juntos e as-
sim ficará mais fácil para todos. No caso
de congresso e retiro, poderá ocorrer
aqui a junção de mais distritos.
7. Assegurar que haja harmonia e
participação entre o MM e os outros de-
partamentos da igreja. O Departamento
precisa estar bem com todos.
8. Prover materiais para as líderes.
Ajudar na distribuição dos materiais ve-
rificando de que todas estejam receben-
do e usando-os adequadamente.
Relacionamentos da Coordenadora com
o Distrito
1. Visitar as igrejas com regularida-
de, cumprindo o calendário previamen-
te preparado. Sempre que for possível,
passar pelas igrejas do distrito ou man-
ter contato regular por telefone tendo
um calendário prévio.
2. Estar disponível para pregar (se ne-
cessário), sobretudo supervisionar. A prega-
ção poderá ser uma atividade a ser realiza-
da, ajudando a igreja e no desenvolvimento
dos dons da Coordenadora Distrital.
3. Ser imparcial não tendo nenhum
tipo de favoritismo por alguma igreja em
especial.
4. Enaltecer sempre os ideais cris-
tãos e do MM através do Viver e Servir.
Sempre nas suas atitudes o cristianismo
deverá ser evidenciado. Além disso, mo-
tivará as líderes das igrejas e as mulhe-
res a viverem estes princípios cristãos no
lar, na igreja e na comunidade. Primeiro
viver para depois servir.
5. Manter contato regular com o pas-
tor do distrito para conhecer suas necessi-
dades e informar planos, projetos e anda-
mento das atividades das líderes da igreja.
Mesmo se ela for a esposa do pastor, a
coordenadora distrital necessita informar
as atividades, o andamento das ações para
que o pastor possa contar com o apoio do
MM para o crescimento da igreja tanto es-
piritual como numericamente.
6. Obter apoio e aprovação de cada
uma das igrejas quando for realizada uma
atividade ou evento que envolva todo o
distrito. Eventualmente um programa que
agrega todo o distrito se faz necessário.
Poderá ser por convocação da associação/
missão ou por organização do próprio dis-
trito, buscando apoio de todos.
Itens para uma reunião trimestral
Parte I - Espiritual:
• Dar boas vindas.
• Cantar.
• Ler um texto fazendo um comen-
tário ou uma pequena mensagem.
• Orar dando oportunidade para
pedidos e agradecimentos.
Parte II – Dinâmica
• Utilizar uma dinâmica com o obje-
tivo de ajudar no crescimento do trabalho
em grupo ou então na liderança ou ainda
para estabelecer melhor relacionamento.
Parte III - Trabalho do MM
• Avaliar as atividades realizadas
oportunizando testemunhos, troca de
ideias e apresentação do que foi feito.
• Verificar as próximas atividades
propostas pelo MM, o que cada lide-
rança pretende fazer dando sugestões e
observando se as ideias atendem as ne-
cessidades das mulheres e as metas do
departamento.
• Preencher os relatórios do MM.
• Elogiar as conquistas e valorizar
os trabalhos realizados.
Parte IV - Sociabilidade
• Verificar aniversariantes.
• Salientar os pontos pessoais posi-
tivos das pessoas.
• Estimular o diálogo, amizade.
• Cantar.
• Orar.
• Confraternizar.
LíderesMM

Marli Peyerl Rosário Silva

Líder MM - DSA Líder MM - UNeB

Djane Silva Cybelle Florêncio Valdira Soares

Líder MM - ACN Líder MM - MN Líder MM - MisAl

Lindete Reis Soraia Braun Vanaide Lopes

Líder MM - APeC Líder MM - APe Líder MM - MPi

Interativa • 11
Cronograma de Atividades 2017 comunhão Relacionamento Missão

Eu com eu PG/ nas

Eu com Deus Eu com meu PG/Igreja
comunidades
Definir metas pessoais com Deus Relacionar e planejar ações para
Motivar devoção Pessoal - Grupo
Janeiro para tempo de Devoção/
de Oração Intercessora nas Igrejas
o trimestre. Definir PG's e duplas
Estudo/Oração missionárias.

Orar pelo programa 10hde Jejum - Motivar sua igreja para as ações
Visite lugares e pessoas: ore,
Fevereiro Dia Mundial de Oração. Iniciar durante os 10 dias de oração.
abrace, escute, faça doações.
Primeiro Deus Iniciar jornada Primeiro Deus

Planeje um culto de gratidão em

Agradeça pelas benção de Deus
Motivar sua igreja a ler o livro do seu PG. Planeje ações para
Março em sua vida e família. Ore por 5
ano: EM BUSCA DE ESPERANÇA convidar pessoas a participarem
amigos.
da semana santa.

Organize seu PG durante a Promova um domingo de artes,

Orar pelas famílias, pelos amigos, semana santa para falar de Jesus saúde, beleza. Visite
Abril pelo movimento da semana santa em asilos e ofanatos. (manhã e interessados. Ofereça estudos
tarde) bíblicos.

Realize Chá Entre Amigas.

Testemunhe da sua experiência
Envolva-se no impacto Esperança. Realize programa especial para as
ao realizar Primeiro Deus. Ore
Maio pelas bençãos, testemunhos
Promova/participe da Feira de mães da comunidade ou de
Saúde. qualquer outro lugar.
Mulher Missionária.
Ofereça estudos bíblicos

Realize uma caminhada de oração Organize a igreja para celebrar as

Busque a unção do espírito Santo.
Junho Descubra seus dons. Ore a Deus.
com seu PG para orar, agradecer, bênçãos: batismo - convide
louvar, pedir, testemunhar. interessados.

Ore a Deus, estude a bíblia, Lição

Ajude equipes de calebe de sua Apoiem ações missionárias com
Julho de Escola Sabatina, livros
igreja. crianças, adolescentes e adultos.
espirituais. Leia sobre dons.

Participe da Campanha
Envolva-se nas ações do
Quebrando o Silêncio. Realize
Orar pelas famílias, pelos amigos Quebrando o Silêncio. Promova
Agosto e pelo avanço da igreja. um um chá entre amigas aos pais
programa especial para os pais da
comunidade. Ofereça estudos
da igreja ou PG's.
bíblicos
Ofereça estudos bíblicos. Envolva-
Ore pelo desenvolvimento dos Promova cursos em sua igreja, já
Setembro dons no trabalho missionário. visando a semana de colheita.
se no batismo da primavera.
Realize Chá Entre Amigas.
Promova palestras de saúde,
Ore pelo cumprimento de todos Realize o dia do Pastor em sua
Outubro os requisitos para o SOS Mulher. igreja (Família Ministerial).
ajudando a campanha Outubro
rosa.

Promova campanha beneficente

Envolva-se na semana de
Que Deus derrame seu poder nas (arrecadação de alimentos,
Novembro nossas realizações pessoais. roupas, brinquedos, materiais de
colheita. Ofereça estudos bíblicos
aos interessados.
higiene).

Promova programa especial com

Envolva-se no multirão de natal.
Ore e agradeça a Deus pelas lanche e doações em
Dezembro bençãos ofertadas durante 2017.
Realize um culto de gratidão, seja
comunidades carentes, hospitais,
nos PG's, seja na Igreja.
orfanatos e asilos.

12 • Interativa
Planejamento do
Ministério da Mulher
Marli Peyerl - DSA
“O Senhor tem uma obra
para mulheres, bem como
para homens. Elas podem
ocupar os seus lugares em
Sua obra nesta crise, e
Ele obrará por intermédio
deles… Elas podem fazer
em famílias uma obra que
os homens não podem
fazer, obra que alcança o
íntimo da vida. Elas podem
aproximar-se do coração
daqueles a quem os homens
não podem alcançar. Seu
trabalho é necessário.”
(Beneficência Social, p. 145).
2017
E
ste texto inspirado tem sido para Plano estratégico do MM
muitas mulheres um grande incen- • Tornar o trabalho das mulheres
tivo e uma confirmação do poten- mais amplo e com maiores resultados;
cial que elas possuem. Ellen White afirma • Integrar o trabalho do MM com
por várias vezes que elas podem fazer todos os departamentos;
uma grande obra e o seu trabalho é neces- • Um ministério para cada mulher.
sário. Com um grande potencial e com Desenvolver ministérios através dos PG’s.
ajuda de Deus elas podem ser uma benção
na família, na igreja e na comunidade.
Em todo o território da DSA, 56,4% do “Toque
total de membros são mulheres. Temos um
exército de 1.355 mulheres, e o objetivo do um coração
MM é ajudar estas mulheres a desenvolve-
rem ministérios de acordo com seus dons. e alcance o
Por mais de 20 anos o foco do MM na
DSA, foi fundamentado em 5 ministérios
seu mundo"
(Devoção Pessoal, Evangelismo Oração
Intercessora, Recepção e Vida Plena) que
ao longo dos anos ajudaram na implemen-
tação e organização do MM na igreja local.
Esses ministérios foram importan-
tes para fortalecer este departamento
e nosso objetivo não é eliminá-los, pois
já fazem parte do programa do MM na
igreja local. Isso já está implementado,
funcionando e trazendo resultados, po-
rém queremos reorganizar e integrar
com as três ênfases da DSA que são +Co-
munhão, +Relacionamento e +Missão e
que estão em harmonia com as ênfases
do MM da Associação Geral que são: Um ministério para cada mulher. Esta
Nutrir, Capacitar e Evangelizar. é a nova proposta do MM da DSA. As
mulheres podem desenvolver diferentes
Objetivos do MM ministérios em seu lar, igreja e comuni-
+Comunhão: Encorajar as mulheres a dade através de:
viverem uma experiência mais profunda + Comunhão: Primeiro Deus,
com Deus na primeira hora do dia. + Relacionamento: Amor em Ação
+Relacionamento: Desenvolver o + Missão: Meu Talento meu ministério.
amor de Deus em ação por meio de re- As mulheres podem Tocar corações de
lacionamentos autênticos, manifestados suas família, amigas ou de outras pessoas
em uma igreja mais acolhedora e que que estão sofrendo e necessitam de Jesus.
vive em Pequenos Grupos. Existe muitas pessoas que necessitam ser
+Missão: Inspirar e envolver as mu- restauradas: espiritualmente, emocional-
lheres na missão por meio de seus dons mente e fisicamente. As mulheres podem
em ministérios contínuos. fazer muito bem esta obra.
Interativa • 13

Dentro do +Co-
munhão vamos
continuar incenti-
vando, motivando
e inspirando a mu-
lher na sua devoção
Pessoal. Recursos: Reavivados por Sua
Palavra, Credes em Seus Profetas, Pro-
jeto Maná, Retiro Espiritual Individual
e Primeiro Deus (em parceria com o
Ministério de Mordomia Cristã, o proje-
to ensina as mulheres a ler e meditar na
Palavra de Deus).
Com relação ao ministério da Oração,
vamos continuar a priorizar a oração nas
igrejas, ampliando o foco da oração pes-
soal, intercessora, porém levando a ação.
Porque a oração é uma plataforma para
o testemunho.
Começaremos com o projeto dos 10
dias de oração e 10 horas de Jejum com
uma nova proposta. Teremos novas ar-
tes, uma nova revista com mais páginas
e novos vídeos. O tema será Eventos Fi-
nais nos dias 9 a 18 de fevereiro.
O evento dos 10 dias de oração e 10
horas de jejum será uma oportunidade
para os membros da igreja conhecerem
mais sobre o assunto. Precisamos pre-
parar a Igreja para os eventos que an-
tecedem a volta de Jesus. A integração
de todos os departamentos, pastores e
membros nos PG’s fortalecerá este pro-
jeto nas igrejas. Todavia, o projeto não
pode se resumir a 10 dias. Este ministé-
rio precisa ter um seguimento ao longo
do ano. Continuaremos com o ministé-
rio da oração durante o ano, o qual já foi
incorporado pelo MM, mas o nome do
projeto será: Comunhão Com Deus.
Este material é um guia devocional
para ser usado nos grupos de oração In-
tercessora e será substituído pelo livro
Orações que Sustentam que tem sido
usado ao longo dos anos.
O conteúdo desse material está re-
lacionado com o Reavivados Pela Sua
Palavra e pelo projeto Credes em Seus
Profetas. Os grupos de oração tam-
bém deverão orar pelas necessidades
dos membros, das atividades da igre-
ja, programas evangelísticos, pelos
projetos que a igreja realiza e pelos
interessados.
14 • Interativa
Para sermos
bem-sucedidos no
cumprimento da
Grande Comissão,
precisamos desenvol-
ver rela- cionamentos com pessoas que
desejamos salvar. Gestos de amizade,
carinho e atenção são fundamentais.
As mulheres têm mais facilidade
para desenvolver estes relacionamentos
e o ambiente de um PG proporciona es-
ses relacionamentos. A presença das mu-
lheres nos PG é fundamental. Por isso
trabalharemos integradas ao programa
que o MIPES desenvolve.
Existe, porém, outro aspecto do Rela-
cionamento que é o Ministério da Recep-
ção. Os visitantes têm chegado a igreja
pelos diversos meios de comunicação da
igreja. Quando em contato, normalmen-
te o visitante não é recebido de forma
adequada. O membro normalmente não
apoia a recepção, se não estiver escalado
para o serviço.
Deve-se conscientizar os membros de
que eles também fazem parte da recepção
da igreja e Instruí-los de forma clara e di-
reta com dicas sobre como amar, acolher,
atender e a acompanhar um novo visitan-
te na igreja. Veja o significado dos 4As.
AMAR:
} Andarei dia a dia com Jesus para
olhar os outros com os olhos do PAI.
} Deixarei que o amor de Deus mo-
tive meus pensamentos a respeito do ou-
tro e minhas ações para com ele.
} Olharei com simpatia sem fazer
qualquer tipo de discriminação.
} Falarei apenas coisas boas sobre
os irmãos.
ACOLHER: (abraçar)
} Aproximar-me-ei com um sorri-
so.
} Cumprimentarei com alegria
dando boas-vindas à casa do PAI.
} Direi o meu nome e perguntarei o
do outro.
} Desejarei saber de onde vem e
como está.
} Me colocarei a disposição para o
que precisar.
} Serei a extensão do abraço e sorri-
so do Senhor.
ATENDER
} Compartilharei a Bíblia e a lição
da Escola Sabatina.
} Ajudarei a encontrar textos bíblicos.
} Prestarei informações se precisar.
} Explicarei a cerimônia e apresen-
tarei pessoas.
} Prestarei auxílio se tiver alguma
criança, para que possa melhor entender
a Palavra.
} Procurarei saber, se houver abertu-
ra para isso, se ela tem passado por algu-
ma situação pela qual posso orar por ela.
} Respeitarei se preferir não falar.
ACOMPANHAR
} Convidarei para a próxima reunião.
} Verificarei seu desejo de estudar a
Bíblia ou receber orações intercessoras.
} Pedirei seu telefone para ligar du-
rante a semana.
} Acompanharei até a porta.
} Tão logo seja possível convidarei
para uma nova programação da igreja
ou um lanche em minha casa.
Nove vídeos de um minuto e meio
(texto de Benedito Muniz) serão usa-
dos durante o ano. Os vídeos devem
ser apresentados no primeiro sábado do
mês. Neste dia, o tema do sermão será
sobre a importância de uma igreja recep-
tiva e acolhedora.
A igreja que cumprir com os requi-
sitos propostos pelo MM, receberá um
certificado de excelência. Não usare-
mos mais os 5 selos: branco, azul, pra-
ta e ouro. Ou a igreja é receptiva ou
não é. Continuaremos com o caderno
de anotar os nomes dos amigos que
nos visitam.
Usar todos os
dons e recursos
para levar pelo
menos uma pes-
soa a Cristo, ao
batismo e à igreja.
#Meu Talento Meu Ministério. Cuidar
do primeiro campo missionário que é a
família e a nova geração.
 “Projeto Especiais”
Reencontro (para mulheres): Sou
guardadora de minha irmã?
“Reencontro para mulheres”, é um
projeto que motiva às mulheres cris-
tãs a alcançarem outras mulheres que
já fizeram parte da família adventis-
ta. Nesta iniciativa, o Ministério da
Mulher irá trabalhar em parceria com
a Secretaria, identificando os nomes
daquelas amigas que não frequentam
mais a igreja.
“Reencontro para mulheres” é um
projeto para fortalecer o relaciona-
mento e cumprir a missão. Além de
resgatar essas pessoas, deverão rein-
tegra-las à igreja.
O objetivo é convidá-las para partici-
par dos projetos que já estão sendo rea-
lizados pelo MM como chá entre amiga,
PG, grupo de orações e ou em outros
projetos que o MM realiza e integrá-las
para que se sinta parte desta igreja no-
vamente. O MM deverá usar o material
da secretaria para promover este projeto,
porém se precisar acrescentar mais al-
gum detalhe na arte para dar ao projeto
um toque mais feminino, a secretaria da
DSA nos autorizou.
Após fazer a pesquisa com a secre-
tária, preparar um planejamento para
execução:
Passos do projeto:
• Procurar com a secretária da igreja
os nomes das mulheres ex-adventistas;
• Orar por estas mulheres (grupos
de oração);
• Promover o projeto para as mu-
lheres que aceitarem participar;
• Definir os grupos de apoio: ora-
ção, visitação, acompanhamento, etc.;
• Organizar no dia do Reencontro
ou em outra data um programa especial
para elas;
• Convidá-las para os programas
do MM: Chá entre amigas, etc.;
• Organizar atividades que possam
inseri-las a igreja para que se sintam que
fazem parte desta igreja e que queremos
que continuem conosco;
• Rebatismo ou profissão de fé. Pre-
parar uma linda festa pois o filho voltou
a casa do Pai.
Projeto: Semeando Esperança produzidos diversos materiais de apoio
Folheto missionário intitulado “De e orientação. Além de revistas com tex-
mulher para mulher” com conteúdo tos voltados para crianças e adultos, há
missionário, sendo assinado pela Igreja outras ferramentas que são disponibili-
Adventista do Sétimo Dia, Novo Tempo zadas na internet. No site quebrandoosi-
e com o site “Encontre uma igreja”, fa- lencio.org, em português e em espanhol,
cilitando o contato com a Novo Tempo são publicados artigos, vídeos e entrevis-
ou algum templo da IASD. Este material tas acerca de cada temática. Eles podem
é para ser levado na bolsa das mulheres beneficiar famílias que estejam passando
para que possam fazer o primeiro conta- por momentos difíceis.
to com outras mulheres: Ex.: no trabalho, Incentive as mulheres dos campos a
no ônibus, nas ruas, com vizinhos, etc. explorarem cada conteúdo da Revista
e transformá-los em palestras, debates
e seminários que poderão ser apresen-
tados em igrejas para desbravadores e
aventureiros ou em programas voltados
para adolescentes e jovens.
Leve este projeto às autoridades ou
órgãos especializados que trabalham na
prevenção da violência ou com depen-
dentes químicos. A campanha também
visa se tornar mais conhecida, além de
auxiliar esses grupos de apoio.
Revistas para adultos e crianças: Por
ser um material de custo alto, é necessá-
rio que haja um melhor planejamento no
seu uso. Crie projetos arrojados e que se-
jam relevantes para igreja e comunidade.
Para projetos mais simples, os folhetos
podem ser a solução.
Projeto “Quebrando o Silêncio”:
Este projeto tem crescido em toda
a DSA, porém precisamos tornar este
projeto mais relevante na comunida-
de. De caráter informativo e preventi-
vo, a Campanha Quebrando o Silêncio
tem contribuído significativamente
para alertar e informar adventistas e
a sociedade a respeito do abuso e da
violência contra mulheres, idosos,
crianças e jovens.
Embora a data oficial da campanha
seja o quarto sábado de agosto, quan-
do uma programação especial é reali-
zada nos templos, o objetivo é tornar
o projeto mais relevante para a comu-
nidade ao realizar atividades ao longo
de todo o ano. Podem ser passeatas,
fóruns, feiras de saúde, entrega de fo-
lhetos, revistas e palestras em escolas
para pais e alunos.
Anualmente, a campanha Quebrando
o Silêncio escolhe uma ênfase diferente.
Para informar e ajudar a população, são
Interativa • 15
 Projeto: Saúde da Mulher plano de estudo
Curso de Liderança
Precisamos promover iniciativas que
ajudem as mulheres a alcançar o seu bem-
-estar no aspecto espiritual, físico e emo-
cional. Promover a saúde é tão importan- Esses temas deverão ser estudados em grupos ou individualmente
te quanto cumprir a missão, pois, se não (em seus lares), através do DVD Curso de Liderança.
temos saúde não conseguiremos fazer o
trabalho de Deus. Trabalhe de maneira
integrada junto ao Ministério da Saúde e
Fevereiro a março
promova os 8 remédios naturais que Deus
nos oferece. Com o apoio de profissionais
Básicas
da área promova palestras que abordem } Introdução ao Ministério da Mulher
estes temas e incentive as mulheres a cui- } Avaliando as Necessidades da Comunidade Local
darem de sua saúde e da sua família.

Eletivas
} Avaliação das Necessidades das Mulheres
} Como Estudar a Bíblia

abril a junho
Básicas
} Condições da Mulheres nos Tempos Bíblicos
} Uma Mulher de Valor – Recuperando Sua Auto Estima

Eletivas
} Adolescentes e o MM
} Organização de Retiros e Congressos
} Tomada de Decisão

julho a setembro
Básicas
Curso de Liderança do MM } Habilidade de Comunicação
Há muitas necessidades na vida das } Introdução aos Princípios do Discurso
mulheres que precisam ser supridas.
Necessidades espirituais, emocionais e
físicas. Para isso, é preciso investir na ca-
Eletivas
pacitação de pessoas para poder atende- } Estabelecendo Alvos
-las. Por meio do curso de liderança as } Por que a Comunicação é tão importante?
mulheres podem receber esta capacita-
ção. O curso de liderança tem 4 níveis,
o total de seminários é de 64 seminários.
outubro a dezembro
Em cada nível os participantes podem Básicas
receber um certificado que a própria Unão } Princípios da Liderança Eficiente
pode providenciar. O Certificado da Uni- } Publicidade
versidade da Andrews , sugerimos que
seja oferecido após concluir o 4o nível e
vai servir como educação continua. Este
Eletivas
certificado custa $20,00 e cada União ou } Aparência Profissional
campo deverá se responsabilizar pelo pa- } Habilidade em Redação
gamento. O curso deve ser realizado con-
forme a sequência estipulada pela AG. A cada final de trimestre haverá uma avaliação distrital pelo Campo, para todas as mu-
lheres que estarão participando.
16 • Interativa
Meditação da Mulher
E
m 2020 a CPB irá produzir a
meditação com os testemunhos
escritos por mulheres que fazem
parte do território da DSA. Observe as
orientações que deve ser seguidas ao
escrever os textos e divulgue estas in-
formações.
Mais informações no site do MM:
www.adventistas.org/pt/mulher/pro-
jeto/livro-devocional
Orientações para o preparo
da Meditação da Mulher
Objetivos
O objetivo desse livro é promover o
crescimento espiritual e prover fundos
para a outorga de bolsas de estudo às
mulheres.
Versão Bíblica
Você pode escolher entre duas ver-
sões: versão tradicional, usar a Almei-
da Revista e Atualizada, 2ª edição, ou
versão contemporânea, Nova Versão
Internacional. Se em algum dia for
usada uma versão diferente da adota-
da, indicar a versão após citar o texto.
Exemplos: João 3:16, The Message; Ro-
manos 8:28, NASB
Tamanho do Texto (Diário)
Caracteres SEM espaço = 1.900 a 2.000
Caracteres COM espaço = 2.200 a 2.400
Detalhes Técnicos
} Parágrafo de 1 cm, sempre alinhado
à esquerda (não justificar).
} Usar a fonte Times New Roman ou
Arial, corpo 12.
} Se houver citação bíblica dentro do
texto, colocar a fonte por extenso.
Exemplo: “Deus é amor” (1 João 4:8).
} Usar sempre números cardinais
com os livros duplicados: 1 Reis, 2 Reis,
1 João, 3 João.
Dicas de Conteúdo
1) A meditação é caracterizada pelo
uso de um acontecimento, fato, evento,
ideia ou imagem de origem bíblica ou não,
com o objetivo de apresentar uma breve
descrição seguida de aplicação à vida prá-
tica e convite à ação e tomada de atitude.
2) O texto da meditação é mais voltado
à devoção, inspiração e motivação do que ao
aspecto intelectivo, doutrinário e teológico.
3) Mesmo que a mensagem do dia pos-
sa ser baseada em uma ideia teológica ou
doutrinária o objetivo é explorar e aplicar essa
ideia de forma devocional e inspiracional.
4) A ideia ou o fato principal deve
ser abordado de forma breve e objetiva
a fim de que o leitor consiga entender e
reter o conteúdo com facilidade.
5) O texto bíblico precisa ser ajusta-
do à ideia ou fato em questão, e a apli-
cação precisa resgatar o texto bíblico, de
forma que a ideia e o texto bíblico este-
jam entrelaçados.
6) Cada meditação deve conter os
elementos essenciais de um sermão: tex-
to bíblico, fato/ideia-chave, desenvolvi-
mento e aplicação.
7) A ideia ou o fato principal a ser de-
senvolvido precisa ser interessante, curio-
so, impactante, atrativo e inspirador.
8) A ideia ou o fato principal deve
funcionar como uma janela ou ilustração
para o ensinamento ou mensagem espi-
ritual que se tem em mente na aplicação.
9) A reflexão não deve se restringir
aos aspectos éticos e morais da fé, mas
ressaltar a graça de Deus e as ações hu-
manas como fruto da ação divina.
10) A linguagem dos devocionais
deve ser ajustada ao público-alvo, e as
expressões empregadas devem ser de
uso cotidiano e de fácil entendimento,
de acordo com a norma culta da língua
portuguesa.
Interativa • 17
 PROJETO
Depois de lhes ter lavado os pés, Jesus tomou as vestes e,
voltando à mesa, perguntou-lhes: compreendeis o que vos fiz?
Jo 13:12
Você, uma mulher chamada
por Deus para...
Servir, Orar, Salvar.
No mundo há muitas pessoas que
precisam, anseiam pela cura física, emo-
cional, espiritual. Pessoas que há muito
tempo esqueceram de seus sonhos… Per-
deram a esperança! Vivendo num deserto
de medos, inquietações, inseguranças…
Mas, essas pessoas podem ser resgata-
das pelo poder de Deus e através de você!
“Bem como o Filho do Homem não
veio para ser servido, mas para servir, e
para dar a sua vi da em resgate de mui-
tos”. Mateus 20:28
Na Bíblia conhecemos histórias de
mulheres que deixaram suas marcas; E
foram enviadas por Deus…
18 • Interativa
Uma mulher como Sara,
Que aguardou na Esperança – Deus
lhe deu motivos para sorrir; gerou um
filho na sua velhice
Uma Mulher como Joquebede,
Que pela fé, passou da sentença de
morte para a alegria de vida com seu filho.
Uma mulher como Raabe,
Que protegeu sua família e foi salva
pela graça.
Uma mulher como Ester,
Que através do jejum e oração, salvou
seu povo da morte.
Uma mulher como Ana,
Que perseverou no seu sonho e con-
cebeu um filho.
Uma mulher como Maria
Que aceitou com amor a condição de
ser a mãe do Salvador do Mundo
Rosário Silva
Elas marcaram a história. Sofreram
em favor de suas famílias e fizeram bri-
lhar a luz da esperança. Vidas marcadas
pelo Serviço, pela Oração, pela Salvação.
“Esforçai-vos e não desfaleçam as
vossas mãos, pois a vossa obra terá uma
recompensa”. II Cro 15:7
Hoje, mesmo diante do sofrimento,
da violência, da angústia, da solidão, o
mesmo Jesus, que andou pela Galiléia-
quer andar por ruas e avenidas de sua
cidade e também visitar seu lar.
Ele está disposto a ajudar a quem ne-
cessita. Convide-O a estar com você!
Uma mulher como Você…
Que marcas na sua mão você deixará
para história?
As profecias bíblicas estão se cum-
prindo em nossos dias,
e no momento presente, o chamado
de Deus será despertado em sua mente
e em seu coração.
Você foi chamada, escolhida por Deus
para nascer e viver neste tempo do fim,
levando as últimas mensagens de adver-
tência a esse mundo.
 Estamos sendo impactadas e prepa-
radas a levar o amor do Evangelho Eter-
no a toda criatura porque Deus conta
com você Mulher para essa hora.
“E tudo o que pedirem em oração, se
crerem, vocês receberão”. Mat. 21:22
Ele te escolheu para que você tenha
o privilégio de desenvolver seus dons
através do Serviço, da Oração, levando
a Salvação às pessoas.
Aceite o propósito de Deus em sua
vida e resplandeça na fé, na esperança e
na vitória em Cristo Jesus e então, aguar-
demos a tão esperada Volta.
“O Rei dos Reis e Senhor dos Senho-
res voltando das nuvens dos céus com
poder e grande glória”.
Aceite o Seu chamado!
Projeto SOS Mulher
Quando lemos ou pronunciamos a
palavra SOS, em nossa mente automa-
ticamente, lembramos da palavra SO-
CORRO!
E essa palavra SOCORRO precisa ser
a CHAVE para a SALVAÇÃO de pessoas
que estão gritando no barulho da huma-
nidade em pecado, e quase ninguém con-
segue escutá-las porque as pessoas so tem
ouvidos e interesses a si próprios.
Deus conta com nossa ousadia, nossa
coragem para que possamos oferecer nos-
sos SERVIÇOS, nossas ORAÇÕES para a
Salvação de pessoas em Cristo Jesus.
Nossas orações fortalecerá nossa
comunhão com Deus, permitirá que o
Espírito Santo habite em nós, conceden-
do-nos poder para agir, transformar e
motivar ao Serviço. Experimentaremos o
reavivamento e a reforma.
Nosso corpo estará pronto para o
SERVIÇO e o Poder de Deus pronto para
atuar através de nós.
Precisamos estar envolvidas na Co-
munhão, Relacionamento e Missão.
Deus conta com cada uma de nós!
Temos um Chamado. Eis-me aqui Se-
nhor!
Objetivo Geral:
Atender necessidades gerais na famí-
lia, na igreja, na comunidade, mobilizan-
do as mulheres em seus PG’s ou através
do seu ministério pessoal a realizarem
ações sociais, educativas, profissionais e
missionárias, visando a salvação de pes-
soas para Cristo, dentro da Comunhão,
Relacionamento e Missão.
Comunhão: Encorajando as mulheres
a viverem uma experiência mais profun-
da com Deus na primeira hora do dia;
Frequentemente, estamos sobrecarre-
gadas com os afazeres da vida e restrin-
gimos nossos momentos devocionais.
Como encontrar tempo para estar com
Deus, e especialmente, não ter a mente
sobrecarregada com os cuidados da vida
enquanto estou estudando?
Simplesmente devemos decidir o quão
importante são esses momentos para nós,
e salvo se os considerarmos como de ele-
vada prioridade, não consiguiremos re-
servar tempo para esse compromisso.
} O tempo pessoal, a sós com Deus,
será a fonte de sua força.
“De madrugada, quando ainda esta-
va escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa
e foi para um lugar deserto, onde ficou
orando”. Mc 1:35
} Não há como ser uma cristã sau-
dável sem isso!
“O homem não pode viver só de
pão, mas de toda palavra proferida por
Deus”. Mt 4:4.
} Essa é a única forma de ser verda-
deiramente eficiente no serviço de Deus.
Se considerarmos a vida das pessoas
que se destacaram no serviço a Deus,
descobriremos que cada uma desenvol-
veu o hábito de passer tempo regular
e reservado com Ele (Abraão, Moisés,
Davi, Daniel,Paulo, Maria, Ana).
Qualquer que seja o horário do seu
devocional, seja consistente!
Relacionamento: Desenvolvendo o
amor de Deus em ações relevantes, aten-
dendo necessidades, servindo com pra-
zer através da força dos PG’s;
Em nossos relacionamentos podemos
promover muitas atividades que possam
atrair pessoas para abrir oportunidades ao
Evangelho. Podemos promover cursos:
Culinária, EVA, pintura em tecido,
biscuit, padaria, confeitaria, corte de
cabelo, costura, e outros. Podemos tam-
bém atender na saúde: aferição de pres-
são, glicose, alongamentos, fisioterapia,
ginástica, atendimento psicológico, pa-
lestras para mães, idosos, etc.
Missão: Inspirando, motivando e
envolvendo as mulheres na missão de
salvar, através de seus dons, atraem e
alcançam corações para Cristo.
Cada mulher dentre o povo de Deus
foi chamada com a missão de cumprir
seu propósito que envolve:
} Glorificar o nome de Deus – atra-
vés da nossa adoração, do nosso testemu-
nho. Manifestamos o poder de Deus para
transformer e redimir pessoas quando em
nossa própria vida e família os efeitos des-
sa redenção são vistos em piedade, integri-
dade e amoroso relacionamento. Assim,
Deus é glorificado nos Céus e na Terra;
} Edificar o Reino de Deus – quan-
do exercemos nosso ministério e traba-
lhamos efetivamente para cumprir Seus
planos, tanto no âmbito da igreja local
quanto no da missão global;
} Abençoar a criação de Deus –
abençoamos outras vidas quando nos
identificamos com as pessoas em suas
necessidades temporais e eternas e nos
comprometemos com as soluções para
atender a estas necessidades.
Interativa • 19
 Objetivos Específicos: } Trace planos missionários a cada 3 meses
} Envolver todas as mulheres na CRM (Comunhão, Rela- } Alcance as metas e seja investida com Lenço e bóton.
cionamento e Missão); } Testemunhe as bênçãos através das Assembléias de
} Organizar tempo devocional no lar (comunhão pesso- PGs e Chás de Gratidão/Amigas
al), na igreja (Grupo de oração Intercessora); } Ofereça Estudos Bíblicos
} Despertar o senso de Missão através dos dons espirituais; } Invista tempo e talentos para alcançar alguém para
} Cultivar as capacidades das mulheres em várias áreas, Cristo
desenvolvendo seu potencial missionário; (Evangelismo Pú- } Celebração: Congressos
blico, PG’s, Classe Bíblica, Dupla Missionária, Cursos diversos – Realizações (Testemunhos)
– Centro de influência) - Investidura
} Desenvolver ações sociais, educativas, profissionais e
missionárias; Temas dos Seminários:
} Mobilizar as mulheres em seus PG’S para desenvolvi- } Como Ser uma Evangelista?
mento das ações; } Por que a Comunicação é importante?
} Atender a família, a igreja, a comunidade; } A Recepção – Os 4 As
} Salvar pessoas para Cristo. } Alcançando Decisões para Cristo
“E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês recebe- } Liderança
rão”. Mat. 21:22 } Novas Gerações
} Evangelismo nas Grandes Cidades
Metas Gerais } Meus Talentos, Meu Ministério
} 100% das Mulheres comprometidas com a sua Devoção } Vivendo em Comunidade – PG My Style
Pessoal e de Grupo (Comunhão);
} 100% das Mulheres comprometidas em realizar o Curso Requisitos
de Liderança; 1. Ter a sua comunhão diária com Deus ;
} 100% das Mulheres comprometidas nas diversas fren- Estudo da Bíblia; LES, Acompanhar RPSP, Realizar o Pri-
tes missionárias; meiro Deus
} 100% das Mulheres comprometidas em levar (mínimo) Leituras sobre: Dons Espirituais – Batismo do Espírito San-
1 pessoa ao batismo (por ano); to, Em Busca de Esperança.
} 100% das Mulheres comprometidas em ajudar a cons- 2. Participar dos 10 dias de Oração e 10 horas de Jejum,
truir uma igreja ano pela força do MM. Semana Santa, Impacto Esperança, Dia Mulher Missionária,
} 100% das Mulheres envolvidas na CRM Quebrando Silêncio, Batismo da Primavera, Semana de Colheita,
Reencontro.
Atividades – Ver Cronograma Sugestivo de Atividades 3. Participar de um PG
} Treinamento - Seminários 4. Realizar Curso de Liderança
} Utilize a Revista de Treinamento SOS Mulher 5. Realizar Chá entre Amigas
} Participe dos 10 dias de oração e 10 horas de Jejum 6. Organizar ou se envolver, pelo menos, em 04 Ações So-
} Utilize o material Primeiro Deus ciais no ano.
} Cadatre sua atuação missionária 7. Contribuir para o Plantio de Igrejas
} Esteja envolvida nos 4As; Amar, acolher, atender e 8. Oferecer e/ou ministrar, no mínimo, 10 Estudos Bíbli-
acompanhar cos no ano
9. Levar , pelo menos, 1 pessoa ao Batismo
10. Exercer o Discipulado / Testemunhar das Bênçãos!

20 • Interativa
 Investidura
1. Investidura de lenço + bóton + blusa em malha –
Quem se comprometer em participar nos Treinamentos
2. Investidura de lenço + bóton + blusa social padrão –
Quem cumprir os 10 requisitos - Envolvimento, comprometi-
mento e realizações.
} Uniforme para Atividades em Grupos ou em duplas Mis-
sionárias - Blusa em malha com logo do projeto SOS Mulher
} Uniforme para celebração de todas as realizações do
ano (cumprindo os 10 requisitos) - Saia preta, blusa social pa-
drão, lenço e bóton
} Uniforme padrão para batismos do MM - Bata rosa
ou lilás
Celebração – Festa dos Talentos SOS Mulher Premium
– Noite de Gala
Festa distrital ou por região – Premiação das mulheres
envolvidas no Projeto SOS Mulher, avaliadas por algumas
categorias que serão destaques no dia.
"Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no
falar”II Cor. 3:12
Clame pelo poder do Espírito Santo – O Poder do Espí-
rito Santo dá a força que impulsiona o ministério. O poder
do Espírito Santo é sobretudo usado para nos convencer do
pecado, da justiça e do juízo, de modo que possamos ser con-
duzidos, pecadores que somos, à conversão.
A finalidade do batismo no Espírito Santo
} Realizar a obra de evangelização com ousadia, poder e
autoridade celestial. (At 1.8; 4.31,33)
} Produzir mais conversões. (At 2.47)
} Dar visão dos perdidos. ( At 18.9-11)
} Proporcionar mais intimidade com Deus que assiste
em nossas fraquezas. ( Rm 8.26)
} Preparar-nos para receber dons do Espírito Santo para
edificação pessoal e crescimento da igreja. (1 Co 12-11)
} Fortalecendo nossas defesas. (2 Co 10.4,5)
Como receber o batismo do Espírito Santo
Não existem regras específicas para receber o batismo no
Espírito Santo, entretanto podemos desenvolver algumas ati-
tudes essenciais em relação a esta bênção:
} Obedecer a Palavra. (At 5.32)
} Desejar (ter sede) (Jo 7.37-39).
} Buscar com perseverança. ( Lc 11.13)
} Confiar que vai receber. (Mc 11.24; 1 Jo 5.14,15)
O batismo no Espírito Santo está disponível a todos que
perseverarem em buscá-lo, por isso devemos incluí-lo com
prioridade em nossos seus pedidos diários e ter confiança
que vamos recebê-lo. Ore com alegria e deleite-se no Senhor
(Salmos 37.4)
} Tenha ousadia no poder de Deus (Ef 3:7);
} Ajude a ganhar pessoas para Cristo ; Sua produtivida-
de, eficácia e exelência em cada tarefa que realizar para Deus
estão diretamente relacionadas com a manifestação dos dons,
do poder e do fruto do Espírito.
} Acredite nas oportunidades; Por onde você andar, es-
teja sempre atenta ao chamado de Deus e lance uma semente.
} Ajude a plantar uma igreja – contribua com sua oferta
de sacrifício a construir uma igreja. Lembre-se sempre que
há muitos locais ainda não evangelizados que a igreja tem
avançado, mas ainda precisamos da força tarefa de muitos
para erguer o Templo do Senhor.
} Desenvolva seus dons e talentos no ministério.
Talentos – são habilidades naturais para realizar muitas
tarefas na igreja;
Dons – Habitação do Espírito, serviços para serem pres-
tados aos outros;
Frutos – traços de Cristo que são refletidos no crente me-
diante seu relacionamento com Cristo (Comunhão).
} Vida Cristã Vitoriosa = Poder do Espírito + Dons Es-
pirituais + Fruto do Espírito (Gál. 5.22)
Jesus disse: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5)
Só estaremos qualificadas para o Ministério com o Poder
do Espírito. E só O receberemos quando buscarmos sincera e
diligentemente. Assim a obra de Deus será finalizada, pois
os Frutos restaurarão a igreja na espiritualidade e os Dons
restaurarão o compromisso com a missão.
Interativa • 21
O Espírito Santo:
Quem? Como? Por quê?
Alberto R. Timm

A
obra fundamental do Espíri- vida dos seguidores de Cristo em confor- Espírito Santo, e sereis Minhas teste-
to Santo no mundo é chamar os midade com a Palavra de Deus e com a munhas…” (Atos 1:8). Portanto a obra
pecadores ao arrependimento Sua Lei, tornando-os mais semelhantes especial do Espírito Santo significa uma
e conduzi-los à salvação em Cristo. Sua a Cristo, que é a Verdade personificada capacitação especial dos crentes para a
missão individual é bem descrita nas pa- (João 14:6). O Espírito Santo não iniciou proclamação do evangelho. À semelhan-
lavras: “Eis que estou à porta e bato; se Sua obra por ocasião do Pentecostes. Des- ça da obra universal do Espírito Santo
alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, de Gênesis 1:2, Ele é inúmeras vezes men- quanto à salvação, também esta obra é
entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele cionado no Antigo Testamento. Deus já de natureza cristológica – Cristo disse
comigo.” (Apoc. 3:20). E o conselho divino prometera aos israelitas após o êxodo: “O que eles receberiam poder para serem
é: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endu- Meu Espírito habitará no meio de vós” Suas testemunhas! O apóstolo São Paulo
reçais os vossos corações…” (Heb. 3:15). (Ageu 2:5). E, mesmo antes do Pentecos- denomina essa capacitação especial de
Cristo afirmou que o Espírito San- tes, Cristo afirmou a Seus discípulos: “o “dons espirituais” (I Cor. 12:1), e acres-
to viria para O glorificar (João 16:14), e Espírito da verdade… habita convosco e centa que esses dons não são concedi-
para convencer “o mundo do pecado, está em vós” (João 14:17). dos sem motivo, mas “visando um fim
da justiça e do juízo” (João 16:8). Estes proveitoso (I Cor. 12:7), e que este fim é
são aspectos cruciais da salvação; pois a A obra especial do Espírito o aperfeiçoamento dos santos para o de-
consciência da pecaminosidade própria Santo sempenho do Seu serviço, para a edifica-
é indispensável para a aceitação da justi- A Bíblia menciona também uma obra ção do corpo de Cristo” (Efé. 4:12).
ça de Cristo que, por sua vez, é o único especial do espírito Santo entre os cren- O exemplo clássico desta capacita-
meio pelo qual podemos ser provados no tes, e é a esta obra que Cristo Se referiu ção especial para testemunhar de Cris-
juízo divino. E o Espírito Santo é também ao prometer a Seus discípulos: “Mas to é o dom de línguas que os discípu-
o agente regenerador (Tito 3:5) que torna recebereis poder, ao descer sobre vós o los receberam no Pentecostes. Nesta
eficaz o sacrifício de Cristo na vida do
crente. Outro aspecto da Sua missão apa-
rece na declaração de Cristo: “Quando
vier, porém, ‘o Espírito da verdade’, Ele
vos guiará a toda a verdade” (João 16:13).
“O Espírito é chamado ‘o Espírito da ver-
dade’, pois sua obra é guiar os seguidores
de Jesus ‘a toda a verdade’. Enquanto os
dias passam, o Espírito os guiará mais e
mais profundamente no conhecimento
da verdade.” Esta é uma obra de santifi-
cação, pela qual o próprio Cristo orou em
Sua oração sacerdotal: “Santifica-os na
verdade; a Tua Palavra é a verdade” (João
17:17). E o salmista acrescenta: “A Tua
Lei é a própria verdade” (Salmo 119:142).
Foi o Espírito Santo quem inspirou as Sa-
gradas Escrituras e é Sua missão guiar a

22 • Interativa
 “Tendo eles orado, tremeu
o lugar onde estavam
reunidos; todos ficaram
cheios do Espírito Santo, e,
com intrepidez, anunciavam
a palavra de Deus.”
(Atos 4:31).
ocasião, estavam em Jerusalém pesso-
as das mais diversas nacionalidades
(Atos 2:5, 9-11), as quais, ao ouvirem
o testemunho dos discípulos ser-lhes
dado na sua “própria língua materna”
(Atos 2:8), maravilharam-se profunda-
mente; e o resultado para a igreja cristã
foi um acréscimo naquele dia de quase
três mil pessoas” (Atos 2:41). Portan-
to a manifestação do dom de línguas
no Pentecostes não tinha um fim em
si mesmo, para a satisfação e orgulho
pessoal dos apóstolos, mas sim um ob-
jetivo evangelístico. E o próprio após-
tolo São Paulo esclarece ainda mais
este assunto ao dizer que “as línguas
constituem um sinal, não para os cren-
tes, mas para os incrédulos” (I Cor.
14:22), e ele acrescenta: “Contudo, pre-
firo falar na igreja cinco palavras com
o meu entendimento, para instruir ou-
tros, a falar dez mil palavras em outra
língua” (I Cor. 14:19)
A Bíblia afirma ainda que “os dons
são vários, mas o Espírito é o mesmo”
(I Cor. 12:4), e que esses dons são con-
cedidos a cada um individualmente,
segundo apraz ao Espírito Santo (I Cor.
12:11). Portanto não é o indivíduo que
escolhe os dons que deseja possuir, pois
isso cabe ao Espírito Santo. A Parábola
dos Talentos, em São Mateus 25:14-30,
ilustra bem esse princípio.
Condições para o recebimen-
to do Espírito Santo
Uma vez que a iniciativa da nossa sal-
vação é divina (Apoc. 3:20), a parte que
nos corresponde para o recebimento do
Espírito Santo é simplesmente aceitar-
mos o Seu convite; pois é Ele quem efe-
tua em nós “tanto o querer como o rea-
lizar” (Filip. 2:13). Todos os impulsos de
nossa parte para aceitarmos a salvação,
são por ele motivados; porém cabe a nós
a decisão de os aceitar ou de os rejeitar.
Mas “a todos os que aceitam a Cristo
como o Salvador pessoal, o Espírito San-
to vem como Consolador, Santificador,
Guia e Testemunha”. 2
A Bíblia menciona, entretanto, algu-
mas condições para o Espírito Santo per-
manecer em nós e capacitar-nos com um
poder especial para sermos testemunhas
de Cristo. Em primeiro lugar, é necessá-
rio arrepender-nos dos nossos pecados:
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja
batizado em nome de Jesus Cristo para
remissão dos vossos pecados, e recebe-
reis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38).
Em segundo lugar, é necessário crermos:
“a fim de que recebêssemos pela fé o es-
pírito prometido” (Gál. 3:14). Em tercei-
ro lugar, é necessário que obedeçamos
toda a vontade de Deus como expressa
em Sua Palavra: “… o Espírito Santo,
que Deus outorgou aos que Lhe obede-
cem” (Atos 5:32). “Se Me amais, guarda-
reis os Meus mandamentos. E Eu rogarei
ao Pai, e Ele vos dará um outro Consola-
dor, a fim de que esteja para sempre con-
vosco” (João 14:16). “Dar-vos- ei coração
novo, e porei dentro em vós espírito
novo; tirarei de vós o coração de pedra e
vos darei coração de carne. Porei dentro
em vós o Meu Espírito, e farei que andeis
nos Meus estatutos, guardeis os Meus ju-
ízos e os observeis” (Ezeq.36:26 e 27). Em
quarto lugar, é necessário que persevere-
mos em oração: “… o Pai celestial dará
o espírito Santo àqueles que Lho pedi-
rem” (Luc. 11:13). “Tendo eles orado,
tremeu o lugar onde estavam reunidos;
todos ficaram cheios do Espírito Santo,
e, com intrepidez, anunciavam a pala-
vra de Deus” (Atos 4:31). Mas mesmo
a nossa oração deve ser sempre subme-
tida à vontade de Deus: “Faça-se a Tua
vontade, assim na Terra como no Céu”
(Mat. 6:10). Biblicamente o batismo em
nome de Cristo e do Espírito Santo são
simultâneos. Assim como Cristo recebeu
a unção do Espírito Santo por ocasião do
Seu batismo por João Batista (Mar. 1:10),
todos aqueles que aceitarem as boas no-
vas da salvação devem ser batizados ao
mesmo tempo “em nome do Pai, e do
Filho e do Espírito Santo” (Mat. 28:19).
Cada cristão deve buscar com pro-
fundo ardor e insistência diariamente o
Interativa • 23
poder regenerador e santificador do Es-
pírito Santo na vida; porém a escolha dos
“dons espirituais” não lhe cabe decidir,
pois isto pertence à vontade do Espírito
santo, de acordo com as necessidades e
conveniências (I Cor. 12:11). É por este
motivo que Cristo condena a busca de
milagres, ao declarar que “uma geração
má e adúltera pede um sinal” (Mat.16:4).
E em Seu diálogo com Tomé, Cristo valo-
riza a fé sem milagres, ao afirmar: “Por-
que viste, creste? Bem-aventurados os
que não viram e creram” (João 20:29).
Evidências do recebimento
do Espírito Santo
Muito embora um cristão que seja
cheio do Espírito Santo possa receber po-
der para operar milagres, como ocorreu
com os apóstolos por ocasião do Pente-
costes, não é esta a evidência decisiva
de alguém possuir o Espírito Santo na
vida. Cristo, com o Seu olhar profético,
declarou que nos últimos dias surgiria
um grande movimento de simulação da
verdadeira obra do Espírito Santo: “Por-
que surgirão falsos cristos e falsos profe-
tas operando grandes sinais e prodígios
para enganar, se possível os próprios
eleitos” (Mat. 24:24). E Ele acrescenta:
“Nem todo o que Me diz: Senhor, Se-
nhor! entrará no dos Céus, mas aquele
que faz a vontade de Meu Pai que está
nos Céus. Muitos, naquele dia, hão de di-
zer-Me: Senhor, Senhor! porventura, não
temos nós profetizado em Teu nome, e
em Teu nome não expelimos demônios,
e em Teu nome não fizemos milagres?
Então lhes direi explicitamente: Nunca
vos conheci. Apartai-vos de Mim, os que
praticais a iniquidade” (Mat. 7:21-23).
A experiência ocorrida no Egito, quan-
do os sábios de Faraó simularam os mi-
lagres que o Senhor operara através de
Moisés e Arão (Êxo. 7:11), repetir-se-ia
nos últimos dias (II Tes. 2:9-11). É por essa
razão que o próprio Espírito Santo inspi-
rou o apóstolo João a alertar os crentes a
esse respeito: “Amados, não deis crédito
a qualquer espírito: antes provai os espí-
ritos se procedem de Deus, porque mui-
tos falsos profetas têm saído pelo mundo
fora” (I João 4:1). E a Bíblia acrescenta: “
À lei e ao testemunho! Se eles não fala-
rem desta maneira, jamais verão a alva”
24 • Interativa
“Nem todo o que Me diz: Senhor,
Senhor! entrará no dos Céus,
mas aquele que faz a vontade
de Meu Pai que está nos Céus.
Muitos, naquele dia, hão de
dizer-Me: Senhor, Senhor!
porventura, não temos nós
profetizado em Teu nome, e
em Teu nome não expelimos
demônios, e em Teu nome não
fizemos milagres? Então lhes
direi explicitamente: Nunca
vos conheci. Apartai-vos
de Mim, os que praticais a
iniquidade” (Mat. 7:21-23).
(Isaías 8:20). E ela ainda adverte que os
sensuais… não têm o Espírito” (Jud. 19).
Mas qual é a verdadeira evidência
de que alguém possui o Espírito Santo?
Na verdade, a evidência da presença
do Espírito Santo na vida de uma pes-
soa “é tão ampla quanto a Sua obra”. 3
Cristo disse que “pelos seus frutos os
conhecereis” (Mat. 7:20), e o apóstolo
São Paulo acrescenta que “o fruto do
Espírito é: amor, alegria, paz, longanimi-
dade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, domínio próprio” (Gál. 5:22
e 23). Portanto a evidência concreta é o
fato de sua vida ter sido transformada
de acordo com o padrão divino, procu-
rando conhecer e viver em conformida-
de com “toda a verdade”, pois esta é a
obra do espírito Santo. Jesus disse que os
que entrarão no reino do Céus são aque-
les que fazem a vontade de Deus (Mat.
7:21) A Bíblia declara que João Batista
era “cheio do Espírito Santo” (Luc. 1:15),
mas “não fez nenhum sinal, porém tudo
quanto disse a respeito dEste era verda-
de” (João 10:41). E isto foi suficiente para
Cristo afirmar que “entre os nascidos de
mulher, ninguém é maior do que João”
(Luc. 7:28). Muito embora a obra univer-
sal do Espírito Santo seja universalmen-
te a mesma, não podemos generalizar a
Sua obra especial no vida dos crentes.
Como “os dons são diversos, mas o Espí-
rito é o mesmo” (I Cor. 12:4), e esses dons
são distribuídos pelo Espírito a cada um,
“como Lhe apraz” (I Cor. 12:11); o fato
de um genuíno cristão viver em plena
conformidade com a vontade de Deus,
mas não possuir determinado dom, não
é evidência de que ele não seja cheio do
Espírito Santo. Por outro lado, o próprio
fato de alguém vangloriar-se de possuir
determinado dom que outra pessoa não
possui, é evidência clara de que ele não
está sendo guiado pelo Espírito Santo
(Gál. 5:25 e 26).
Na verdade “todos quanto anseiam
ter semelhança de caráter com Deus,
serão satisfeitos. O Espírito Santo nun-
ca deixa sem assistência a alma que
está olhando a Cristo. …Se o olhar se
mantiver fixo em Jesus, a obra do Es-
pírito não cessa, até que a alma esteja
conforme a Sua imagem”. 4 E “não há
limites à utilidade de uma pessoa que,
pondo de parte o próprio eu, oferece
margem à operação do Espírito Santo
na alma, e vive uma vida de inteira
consagração a Deus”. 5
Referências:
1. Leon Morris, The Gospel According
to John. (Grand Rapids: Michigan, Wm.
B. Eerdmans Publ. Co., 1979), p. 700.
2. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos,
p. 49.
3. Wilson H. Endruweit, Movimen-
to Carismático. Um Estudo Exegético e
Teológico de Suas Principais Caracterís-
ticas. (São Paulo, Instituto Adventista de
Ensino, 1977), p. 27.
4. Ellen G. White, O Desejado de To-
das as Nações. p. 285.
5. Ibid., p. 227.
O Espírito Santo
Ellen White
A Promessa
A nós hoje, tão certamente como aos
primeiros discípulos, pertence a promes-
sa do Espírito. Deus dotará hoje homens
e mulheres com poder do alto, da mes-
ma maneira que dotou aqueles que, no
dia de Pentecoste, ouviram a palavra de
salvação. Nesta mesma hora Seu Espí-
rito e Sua graça se acham à disposição
de todos quantos deles necessitam e Lhe
pegarem na palavra. Testemunhos Sele-
tos, vol. 3, pág. 210.
A promessa do Espírito Santo não é
limitada a algum século ou raça. Cristo
declarou que a divina influência de Seu
Espírito estaria com Seus seguidores até
o fim. Desde o dia do Pentecoste até ao
presente, o Confortador tem sido envia-
do a todos os que se rendem inteiramen-
te ao Senhor e a Seu serviço. Atos dos
Apóstolos, pág. 49.
Deus deseja refrigerar Seu povo me-
diante o dom do Espírito Santo, batizan-
do-os novamente em Seu amor. Não é
necessário que haja na igreja falta de Es-
pírito Santo. Depois da ascensão de Cris-
to, o Espírito Santo desceu sobre os dis-
cípulos expectantes, crentes e entregues
à oração, numa plenitude e poder que
tocou todo coração. Futuramente a Terra
há de ser iluminada pela glória de Deus.
Daqueles que se acham santificados pela
verdade resultará para o mundo uma in-
fluência divina. A Terra será circundada
por uma atmosfera de graça. O Espírito
Santo tem de operar no coração humano,
tomando as coisas de Deus e revelando-
-as aos homens. Southern Watchman, 5
de setembro de 1905.
É certo que no tempo do fim, quando
a causa de Deus na Terra estiver prestes
a terminar, os sinceros esforços dos con-
sagrados crentes sob a guia do Espírito
Santo serão acompanhados por espe-
ciais manifestações de favor divino. Sob
a figura das chuvas temporã e serôdia,
que caem nas terras orientais ao tempo
da semeadura e da colheita, os profetas
hebreus predisseram a dotação de gra-
ça espiritual em medida extraordinária
à igreja de Deus. O derramamento do
Espírito nos dias dos apóstolos foi o co-
meço da primeira chuva, ou temporã, e
glorioso foi o resultado. Até ao fim do
tempo, a presença do Espírito deve ser
encontrada com a verdadeira igreja.
Atos dos Apóstolos, págs. 54 e 55.
O derramamento do Espírito nos dias
dos apóstolos foi a "chuva temporã", e
glorioso foi o resultado. A chuva serô-
dia será mais abundante, porém. Qual é
a promessa para os que vivem nos últi-
mos dias? - "Voltai à fortaleza, ó presos
de esperança; também hoje vos anuncio
que vos recompensarei em dobro." Zac.
9:12. "Pedi ao Senhor chuva no tempo
da chuva serôdia; o Senhor, que faz os
relâmpagos, lhes dará chuveiro de água,
e erva no campo a cada um." Zac. 10:1.
Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 211.
A Boa Vontade de Deus em
Conceder
O Senhor está mais disposto a dar o
Espírito Santo àqueles que O servem do
que os pais a dar boas dádivas a seus fi-
lhos. Atos dos Apóstolos, pág. 50.
Em todos os tempos e lugares, em
todas as dores e aflições, quando a pers-
pectiva se figura sombria e cheio de
perplexidade o futuro, e nos sentimos
desamparados e sós, o Consolador será
enviado em resposta à oração da fé. As
circunstâncias podem-nos separar de to-
dos os amigos terrestres; nenhuma, po-
rém, nem mesmo a distância, nos pode
separar do celeste Consolador. Onde
quer que estejamos, aonde quer que
vamos, Ele Se encontra sempre à nossa
direita, para apoiar, suster, erguer e ani-
mar. O Desejado de Todas as Nações,
págs. 669 e 670.
Manhã após manhã, ao se ajoelharem
os arautos do evangelho perante o Se-
nhor, renovando-Lhe seus votos de con-
sagração, Ele lhes concederá a presença
de Seu Espírito, com Seu poder vivifi-
cante e santificador. Ao saírem para seus
deveres diários, têm eles a certeza de que
a invisível atuação do Espírito Santo os
habilita a serem "cooperadores de Deus".
I Cor. 3:9. Atos dos Apóstolos, pág. 56.
Vivemos no tempo do poder do Es-
pírito Santo. Ele está procurando difun-
dir-Se mediante os instrumentos huma-
nos, aumentando assim Sua influência
no mundo. Southern Watchman, 3 de
novembro de 1903. SC - Pag. 252
Condições Para Recebê-Lo
O Espírito Santo virá a todos quantos
pedem o pão da vida para o dar aos se-
melhantes. Testimonies, vol. 6, pág. 90.
Ao unirmos o nosso coração ao de
Cristo, e pormos a nossa vida em har-
monia com a Sua obra, virá sobre nós o
Espírito que caiu sobre os discípulos no
dia de Pentecoste. Testemunhos Seletos,
vol. 3, pág. 250.
Não é por qualquer restrição da par-
te de Deus que as riquezas de Sua graça
não afluem para os homens, neste mun-
do. Parábolas de Jesus, pág. 419.
O Espírito aguarda nosso pedido e re-
cepção. Parábolas de Jesus, pág. 121.
Uma vez que este é o meio pelo qual
havemos de receber poder, por que não
Interativa • 25
sentimos fome e sede pelo dom do Espí-
rito? Por que não falamos sobre ele, não
oramos por ele e não pregamos a seu res-
peito? Atos dos Apóstolos, pág. 50.
Se o cumprimento da promessa não é
visto como poderia ser, é porque a promes-
sa não é apreciada como devia ser. Se todos
estivessem dispostos, todos seriam cheios
do Espírito. Atos dos Apóstolos, pág. 50.
Cada obreiro devia fazer sua petição
a Deus pelo batismo diário do Espírito.
Grupos de obreiros cristãos se devem
reunir para suplicar auxílio especial, sa-
bedoria celestial, para que saibam como
planejar e executar sabiamente. Especial-
mente devem eles orar para que Deus
batize Seus embaixadores escolhidos
nos campos missionários, com uma rica
medida do Seu Espírito. Atos dos Após-
tolos, págs. 50 e 51.
Ponham de parte os cristãos toda dis-
sensão, e entreguem-se a Deus para a
salvação dos perdidos. Com fé peçam a
bênção prometida, e virá. Testemunhos
Seletos, vol. 3, pág. 211.
Os discípulos não pediram a bênção
para si mesmos. Achavam-se oprimidos
ante o sentimento de sua responsabilida-
de pelas almas. O evangelho devia ser
levado aos confins da Terra, e eles recla-
maram a concessão do poder que Cris-
to prometera. Foi então que o Espírito
Santo foi derramado, sendo convertidos
milhares num dia. Southern Watchman,
1º de agosto de 1905.
26 • Interativa
Cristo prometeu o dom do Espírito
Santo à Sua igreja, e a promessa nos per-
tence, da mesma maneira que aos primei-
ros discípulos. Mas, como todas as outras
promessas, é dada sob condições. Muitos
há que crêem e professam reclamar a pro-
messa do Senhor; falam acerca de Cristo
e acerca do Espírito Santo, e todavia não
recebem benefício. Não entregam a alma
para ser guiada e regida pelas forças divi-
nas. Não podemos usar o Espírito Santo.
Ele é que deve servir-Se de nós. Mediante
o Espírito opera Deus em Seu povo "tanto
o querer como o efetuar, segundo a Sua
boa vontade". Filip. 2:13. Mas muitos não
se submeterão a isso. Querem dirigir a si
mesmos. É por isso que não recebem o
celeste dom. Unicamente aos que espe-
ram humildemente em Deus, que estão
atentos à Sua guia e graça, é concedido o
Espírito. O poder de Deus aguarda que o
peçam e o recebam. Essa prometida bên-
ção, reclamada pela fé, traz após si todas
as outras bênçãos. É concedida segundo
as riquezas da graça de Cristo, e Ele está
pronto a suprir toda alma segundo sua
capacidade para receber. O Desejado de
Todas as Nações, pág. 672.
O grande derramamento do Espíri-
to de Deus, o qual ilumina a Terra toda
com Sua glória, não ocorrerá sem que
tenhamos um povo esclarecido, que co-
nheça por experiência o que representa
ser cooperador de Deus. Quando tiver-
mos uma consagração completa, de todo
o coração, ao serviço de Cristo, Deus
reconhecerá esse fato mediante um der-
ramamento, sem medida, de Seu Espíri-
to; mas isso não acontecerá enquanto a
maior parte dos membros da igreja não
forem cooperadores de Deus. Review
and Herald, 21 de julho de 1896.
Requisitos Essenciais ao Êxito
A presença do Espírito com os obrei-
ros de Deus dará à proclamação da ver-
dade um poder que nem toda a honra
ou glória do mundo dariam. Atos dos
Apóstolos, pág. 51.
Deus não nos pede que façamos a
obra que se acha perante nós em nossas
próprias forças. Ele providenciou assis-
tência divina para todas as emergências
para as quais não sejam suficientes nos-
sos recursos humanos. Ele nos outorga
o Espírito Santo para ajudar em todo o
aperto, para fortalecer nossa esperança
e certeza, para iluminar nossa mente e
purificar nosso coração. Southern Wa-
tchman, 1º de agosto de 1905.
Depois da descida do Espírito Santo
os discípulos sentiram tanto amor por
Ele [Cristo], e por aqueles por quem
Ele morreu, que corações se comove-
ram pelas palavras que falaram e pelas
orações que fizeram. Falaram no poder
do Espírito; e sob a influência desse po-
der, milhares se converteram. Atos dos
Apóstolos, pág. 22.
Não há limites à utilidade daquele
que, pondo de parte o próprio eu, abre
margem para a operação do Espírito
Santo em seu coração, e vive uma vida
inteiramente consagrada a Deus. Sou-
thern Watchman, 1º de agosto de 1905.
Qual foi o resultado do derramamen-
to do Espírito no dia de Pentecoste? - As
alegres novas de um Salvador ressuscita-
do foram levadas aos confins do mundo
conhecido. ... Mediante seus labores fo-
ram acrescentados à igreja homens esco-
lhidos, os quais, recebendo a Palavra de
vida, consagraram a existência à obra de
levar a outros a esperança que lhes enche-
ra o coração de paz e alegria. Centenas
proclamaram a mensagem: "O reino de
Deus está próximo." Mar. 1:15. Eles não
podiam ser restringidos ou intimidados
por ameaças. O Senhor falava por seu in-
termédio; e aonde quer que iam, os doen-
 O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade humana,
e dela independente. Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em toda parte
em pessoa. Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o Espírito
como Seu sucessor na Terra. Ninguém poderia ter então vantagem devido a sua situação
ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito, o Salvador seria acessível a todos.
Nesse sentido, estaria mais perto deles do que se não subisse ao alto.
O Desejado de Todas as Nações, pág. 669

tes eram curados, e aos pobres era dado
ouvir o evangelho. Tão poderosamente
pode Deus operar quando os homens se
entregam à direção de Seu Espírito. Sou-
thern Watchman, 1º de agosto de 1905.
O Espírito Santo é o sopro da vida es-
piritual na alma. A comunicação do Es-
pírito é a transmissão da vida de Cristo.
Reveste o que O recebe com os atributos
de Cristo. Unicamente os que são assim
ensinados por Deus, os que possuem a
operação interior do Espírito, e em cuja
vida se manifesta a vida de Cristo, de-
vem-se colocar como homens represen-
tativos, para servir em favor da igreja. O
Desejado de Todas as Nações, pág. 805.
Logo ocorrerão mudanças peculiares
e rápidas, e o povo de Deus será revesti-
do do Espírito Santo, de forma que, com
sabedoria celeste, enfrente as emergên-
cias desta época e neutralize ao máximo
possível a influência desmoralizadora do
mundo. Se a igreja não estiver dormindo,
se os seguidores de Cristo vigiarem e ora-
rem, poderão possuir entendimento para
compreender e avaliar as tramas do inimigo.
Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 69.
Promessa não Apreciada
Cristo declarou que a divina influên-
cia do Espírito deveria estar com Seus
seguidores até ao fim. Mas essa promes-
sa não é devidamente apreciada; e por-
tanto também não a vemos cumprir-se
na medida em que a poderíamos ver. A
promessa do Espírito é assunto em que
pouco se pensa; e o resultado é o que é
de esperar - aridez, trevas, decadência
e morte espirituais. Assuntos de menor
importância ocupam a atenção, e o po-
der divino que é necessário ao desenvol-
vimento e prosperidade da igreja e que
traria após si todas as outras bênçãos,
esse falta, conquanto oferecido em sua
infinita plenitude. Testemunhos Seletos,
vol. 3, págs. 211 e 212.
Alguns Aguardam Ociosa-
mente o Refrigério
Por outro lado, há alguns que em vez
de aproveitar sabiamente as oportuni-
dades presentes, estão indolentemente
esperando por alguma ocasião especial
de refrigério espiritual, pelo qual suas
habilidades para iluminar outros sejam
grandemente aumentadas. Eles negli-
genciam os deveres e privilégios do pre-
sente e deixam que sua luz se apague,
enquanto esperam um tempo em que,
sem nenhum esforço de sua parte, sejam
feitos os recipientes de bênçãos espe-
ciais, pelas quais sejam transformados e
tornados aptos para o serviço. Atos dos
Apóstolos, pág. 54.
O Sucessor de Cristo
O Espírito Santo é o representante de
Cristo, mas despojado da personalidade
humana, e dela independente. Limita-
do pela humanidade, Cristo não pode-
ria estar em toda parte em pessoa. Era,
portanto, do interesse deles que fosse
para o Pai, e enviasse o Espírito como
Seu sucessor na Terra. Ninguém poderia
ter então vantagem devido a sua situa-
ção ou seu contato pessoal com Cristo.
Pelo Espírito, o Salvador seria acessível
a todos. Nesse sentido, estaria mais per-
to deles do que se não subisse ao alto. O
Desejado de Todas as Nações, pág. 669.
O Espírito Santo Tem Ope-
rado Desde o Princípio
Desde o princípio tem Deus operado
por Seu Espírito Santo, mediante agentes
humanos, para a realização de Seu pro-
pósito em benefício da raça caída. Isto
se manifestou na vida dos patriarcas. À
igreja no deserto, no tempo de Moisés,
também deu Deus Seu "bom Espírito,
para os ensinar". Nee. 9:20. E nos dias
dos apóstolos Ele atuou poderosamente
por Sua igreja mediante a instrumentali-
dade do Espírito Santo. O mesmo poder
que susteve os patriarcas, que a Calebe
e Josué deu fé e coragem, e eficiência à
obra da igreja apostólica, tem sustido os
fiéis filhos de Deus nos séculos sucessi-
vos. Foi mediante o poder do Espírito
Santo que na idade escura os cristãos
valdenses ajudaram a preparar o cami-
nho para a Reforma. Foi o mesmo poder
que deu êxito aos esforços de nobres ho-
mens e mulheres que abriram o caminho
para o estabelecimento das modernas
missões, e para a tradução da Bíblia para
as línguas e dialetos de todas as nações e
povos. Atos dos Apóstolos, pág. 53.
Ellen White
Serviço Cristão, Cap 25

Interativa • 27

D
eus se revela através da natureza,
da Bíblia e da influência do Seu
Espirito. Porém isso não é sufi-
ciente, Deus quer que entreguemos o nos-
so coração. Que haja um relacionamento
diário com Ele e contemos tudo sobre nos-
sa vida. Isso é possível por meio da oração.
Segundo Ellen White, a oração é o
abrir do coração a Deus como um amigo.
Não que seja necessário para que Deus
saiba quem somos, mas para nos habilitar
a recebê-lo. A oração não faz Deus descer
até nós, mas nos eleva a Ele. EGW, pág, 93
O que é o projeto 10 Dias de oração e 10
horas de jejum?
É um projeto da IASD mundial, que tem
como objetivo convocar todos os seus mem-
bros, que desejam participar, a se unirem em
oração pela busca do batismo do Espírito
Santo, culminando com 10 horas de jejum.
Ellen White escreveu: “Nosso Pai ce-
leste está mais disposto a dar Seu Espírito
Santo àqueles que Lho peçam, do que pais
terrenos o estão a dar boas dádivas a seus
filhos. Cumpre-nos, porém, mediante
confissão, humilhação, arrependimento
e fervorosa oração, cumprir as condições
estipuladas por Deus em Sua promessa
para conceder-nos Sua bênção”. ( EWG,
Mensagens Escolhidas 1, pág 121.1) .
Quando acontecerá?
O programa de oração deverá começar
no dia 09 até 18 de fevereiro, quando cul-
minará com as 10 horas de jejum e oração.
Tema dos 10 dias de oração:
O tema geral da revista é: “Eventos
Finais”. Os temas e capítulos que estu-
daremos são:
28 • Interativa
Marli Peyerl
• A Última Crise da Terra – Eventos
Finais Capítulo 01
• A Igreja de Deus nos Últimos Dias
– Eventos Finais Cap. 04
• Leis Dominicais – Eventos Finais
Cap. 09
• O Pequeno Tempo de Angústia
e Enganos Satânicos nos últimos dias –
Eventos Finais Cap. 10 e 11
• A Sacudidura – Eventos Finais
Capítulo 12
• A Chuva Serôdia e o Alto Clamor
– Eventos Finais Cap. 13 e 14
• O Selo de Deus e a Marca da Bes-
ta – Eventos Finais Capítulo 15
• O Fim do Tempo da Graça – Even-
tos Finais Capítulo 16
• As Sete Últimas Pragas e os Justos
– Eventos Finais Capítulo 18
• A Volta de Cristo e a Herança dos • Dia 10- Orar para que o regresso de
Santos – Eventos Finais Capítulo 19 Jesus seja a maior esperança de nossa vida.
Cada dia oraremos por um motivo especial. Como realizar?
• Dia 1 – Orar por mais confinça em Deus No dia 04 de fevereiro será o final da
• Dia 2- Orar para fazer parte do divulgação dos 10 dias de Oração. É o mo-
remanescente fiel nos finais dos tempos. mento para incentivar mais uma vez os
• Dia 3- Orar para aceitar o selo de membros da igreja a participar deste projeto,
Deus, o sábado e permanecer firme. apresentar os materiais que serão usados e
• Dia 4- Orar para estar firme ao certificar de que as familias estarão partici-
lado de Deus em meio as provas. pando em seus lares durante a semana.
• Dia 5- Orar para não abandonar
os caminhos e princípios divinos. Quem deve participar?
• Dia 6- Orar pelo derramamento Líderes de departamentos, membros
do Espirito Santo em minha vida. da igreja e suas famílias, interessados
• Dia 7- Orar para que o sábado da NT, pessoas que estão estudando a
seja algo prático em minha vida Bíblia, crianças, dolescentes, jovens etc.
• Dia 8- Orar para ter fé forte e con-
sistente para suportar as dificuldades Quem deve promover?
dos últimos tempos. O Pastor é a pessoa que deve preparar
• Dia 9- Orar para ser uma fiel tes- seus líderes e igrejas para a divulgação
temunha por amor a Deus do projeto. Integrando seus líderes e com
oração, devem planejar as atividades com
bastante antecedência. Verificar se os mate-
riais estão em suas igrejas ou se foram sufi-
cientes. Devem definir onde irá acontecer a
programação (lares, nos PGs ou igreja).
Ministério da Mulher
O MM deve fazer parte da equipe
que organiza a programação dos 10 dias.
Com o apoio das diaconisas, deve prepa-
rar uma linda decoração, sala de oração,
caixa de pedidos e ou agradecimentos,
preparar a lista das familias que irão re-
ceber a Revista e os materiais que serão
usado no projeto. Entrar em contato com
a líder do MM da Associação/ Missão e
procurar conhecer os materiais.
Arte dos materiais sugestivos disponí-
veis no site: www.adventistas.org/10dias
Novas artes foram preparadas para este
programa como: Marca-página, folder, su-
porte de porta, banner web, outdoor, cartão
de oração, revista que será dada para cada
família, vídeos e outros. As novas artes e
vídeos estão disponíveis nos site www.ad-
ventistas.org/10dias ou com a líder do MM
de cada Associação/ Missão.
Divulgação do projeto:
A divulgação da programação deve
ser realizada com bastante antecedência.
Usar as redes sociais para ajudar a pro-
mover o projeto e os motivos pelos quais
vamos orar. Preparar faixas convidando
as pessoas para participar da programa-
ção. Cadastrar todos os números de ce-
lulares dos membros da igreja e enviar
mensagens pelo WhatsApp.
Grupo de Oração do MM
Este é o grupo que deverá orar constan-
temente pela programação, pela compre-
ensão do estudo sobre o Eventos Finais e
principalmente pelo derramento do Espí-
rito Santo, porém, esse ministério precisa
ter um seguimento ao longo do ano.
Ministério da Recepção:
Os recepcionistas devem ser informa-
dos com antecedência sobre a progra-
mação, os horários de cada atividade e
materiais que serão entregues: Ex: Revis-
ta, marca-página dos 10 dias de oração,
cartão para interceder por 5 nomes, etc.
Pastor/Ancião ou MM:
Entre a Escola Sabatina e o sermão
do sábado 04 de fevereiro, apresentar o
vídeo promocional do projeto, informar
a igreja sobre a programação que aconte-
cerá nos dias sábado 11 e 18 de fevereiro.
Incentivar as pessoas a escolherem 5
pessoas por quem orar e acompanhar
durante todo o ano. Apresentar a Revista
“Eventos Finais” à igreja e os temas que
serão estudados.
Culto de Adoração do dia 11/02:
Vamos ter dois sermões para o pro-
grama dos 10 dias de oração e 10 horas
de Jejum. O primeiro sermão deverá ser
apresentado no sábado ( 11/02). Este ser-
mão foi preparado pelo Pastor Herbert
Boger (DSA). Tema: Perseverar até o fim. A
sua mensagem apresenta uma visão geral
dos Eventos Finais do Tempo do Fim. Foi
preparado também um gráfico das 2.300
tardes e manhãs para compreender melhor
o assunto. No momento do apelo, um re-
presentante de cada família, deverá receber
um exemplar da Revista “Eventos Finais”,
para poder dirigir a programação em seu
lar. Este momento deve ser de consagração.
Após este momento, as famílias oram e fa-
zem um compromisso com Deus.
A Revista contém 10 mensagens para
ler e meditar a cada dia. É importante
explicar que o marca-página deverá
permanecer dentro da Bíblia durante
todo o ano, bem como, o cartão com os 5
nomes dos amigos por quem as pessoas
irão interceder.
Culto de Adoração do dia 18/02:
Esse é o dia em que a igreja estará re-
alizando as 10 horas de Jejum e oração. O
sermão para esse momento foi preparado
pelo Pastor Adolfo Soarez (DSA). Também
deverá acontecer o lançamento oficial do
projeto: “Primeiro Deus”. Os material que
foi preparado pelo Pastor Adolfo Soarez
contém: sermão, PPT e vídeo.
Atividades Sugestivas Para os 10 dias
de Oração
Lares:
• Pais e filhos deverão estudar a re-
vista “Eventos Finais ” e aplicar em sua
vida diária.
• Durante a semana interceder por
amigos, vizinhos, familiares e as 5 pessoas.
• Separar algum tempo durante o dia
para orar em família e individualmente.
Igrejas:
• Planejar os horários dos cultos
com momentos de louvor, oração e tes-
temunhos de orações respondidas.
• Deixar as igrejas abertas duran-
te a semana para dar a oportunidade
para as pessoas que necessitam de ora-
ção entrarem.
• Ter um grupo permanente de in-
tercessores.
• Identificar o local de oração com
uma faixa: Você precisa de oração? Aqui
nós oramos por você!
• Colocar Tendas de Oração em pon-
tos estratégicos pelas cidades e colocar
placas como: “Aqui orarmos por você.”
Além de orar, oferecer um suco e lite-
ratura. Isto pode ser realizado pela equi-
pe do MM.
• Visitar hospitais e maternidades e
orar pelas mamães e seus filhos e pelos
doentes. Aproveitar e entregar o livro
missionário.
• Visitar autoridades e orar com
eles, e por eles.
• Realizar culto de oração bem de
manhã nas igrejas, antes de ir para o tra-
balho.
• Orar pelos amigos de trabalho.
• Realizar caminhadas de oração.
Organizar a igreja em grupos e sair para
pontos estratégicos da cidade, ou algum
local onde se deseja realizar evangelis-
mo, e enquanto caminham ir orando
pelas pessoas que ali vivem. Não neces-
sariamente orar com elas, mas por elas,
silenciosamente.
• Sair para um parque com algo
que identifique que este é um Dia de
Oração Mundial e se oferecer para orar
pelas pessoas.
• Ir para um ponto alto da cidade
e num grande círculo, como se estivesse
abraçando a cidade, ora por ela, por seus
dirigentes, famílias e para que um número
maior de pessoas sejam alcançadas pelo
evangelho. Este movimento, pode envol-
ver todos os membros. O líder do Ministé-
rio Pessoal pode organizar esta ação.
• Toalha Americana de papel para
restaurantes: Esta toalha de papel pode-
Interativa • 29
rá ser distribuída em restaurantes para
ser usada no dia do DOM. As pessoas
saberão que é o Dia Mundial de Oração
e poderão acessar o site www.encontreu-
maigreja.com.br. Na saída do restauran-
te, desbravadores poderão entregar o
livro, DVD ou folheto missionário.
• Sofá Amigo: Esta atividade os
jovens gostam de fazer. No centro da
cidade, em uma calçada ou praça movi-
mentada, coloca-se um sofá. Ao lado do
sofá, uma placa dizendo: Está cansado?
Descanse um pouco!
Cada pessoa que sentar, ganhará um
copo de água fresca, servido em uma
bandeja. Em seguida, entra outro jovem
que conversa um pouco perguntando:
“Olá como vai? Pelo jeito você está can-
sado. A vida está muito corrida?”
Depois que a pessoa responder, o
jovem volta a falar, dizendo: “Existe Al-
guém que sempre está pronto para lhe
dar descanso, Jesus. Você pode falar com
Ele e pedir que lhe ajude em suas dificul-
dades e alivie seu coração. Gostaria que
orasse com você?”
• Orfanatos e Asilos: É necessário
que se entre em contato antes com estes
lugares para realizar a visita.
Envolver os departamentos do MC e
MA e planejar levar materiais de higiene
pessoal, bolachas, frutas, brinquedos, rou-
pas, etc. Contar histórias para as crianças e
para os velhinhos de como Deus gosta de
ouvir nossas orações. Orar com por eles e
com eles. Convide alguém para apresen-
tar músicas. Incentive os membros da igre-
ja a participarem também e orarem indi-
vidualmente com os velhinhos e crianças.
Os diáconos e diaconisas poderiam muito
bem se envolver nessa ação.
• Centros de Influência: As cidades
com Centros de Influência ou Convivên-
cia, podem durante a semana organizar
um local especial para oração. Neste es-
paço, colocar uma música bem suave,
um sofá acolhedor com uma mesinha
e uma caixa com várias promessas bí-
blicas. Podem também colocar papéis,
lápis, envelopes com uma etiqueta PJR
(Para Jesus Resolver) e uma caixinha
para que coloquem seus pedidos de ora-
ção. Será bom ter também alguém ali
disponível para orar com as pessoas.
Ministério da Criança:
30 • Interativa
Incentivar as crianças e seus pais a par-
ticiparem deste programa. Preparar uma
programação especial para o dia 27 de
fevereiro. Textos e atividades referente ao
tema diário da revista poderão ser encon-
trados no site www.adventistas.org/pt.
Ministério do Adolescente:
Os adolescentes também devem par-
ticipar e interceder pelos seus amigos e
familiares. Usar a Revista “WhatsApp
de Jesus” e o aplicativo “Push” Oração
Intercessora.
Sugestões para as 10 horas de Jejum
Sábado 18/02
1o Opção de Programação:
Programação completa somente na
igreja
• Durante o sábado reservar vários
momentos com a igreja para oração
07h às 8h- Grupo de oração interces-
sora em favor das ações que serão reali-
zadas neste dia 18/02.
08h30-Ministério da Recepção
9h- Escola Sabatina- Resumo da Li-
ção da Escola Sabatina
• MM coordena os momentos de
oração.
• Cada classe deverá orar pelos 5
nomes e pelos projetos do ano, entre
eles, a Semana Santa.
• Dar oportunidade para as pessoas
testemunharem como foi a semana.
10h15- Momento de oração dirigido
pelos departamentos da Igreja: Orar pelos
motivos que estão na revista dos 10 dias.
10h30- Culto Divino
11:15 - Sermão em Vídeo – Pr. Erton
Kohler (DSA)
• Mensagem de ênfase para o fecha-
mento dos 10 dias de Oração. Proposto
para que seja assistido em cada templo
com possibilidades de acesso;
• Sermão Impresso – Pr. Bruno Raso
(DSA)
Opção para templos sem acesso a in-
ternet, ou sem equipamentos de multi-
mídia.
12h- Sucos e Frutas
13h- Louvor/ Oração
13h30- Estudar o conteúdo da Revista
“Unidos pela Oração”.
• Dividir a igreja em grupos, ou por
departamentos, e juntos poderão ler os
temas da Revista.
• Fazer grupos de oração pelos mo-
tivos contidos na revista “Unidos pela
Oração”.
14h30 às 15h45- Convidar cada gru-
po para apresentar os temas da Revista,
e antes de cada tema, passar os vídeos
promocionais dos conteúdos da Revista.
16h- Santa Ceia
18h- Encerramento
2o Opção de Programação.
Primeira parte do programa na igreja,
ações na comunidade e final do dia cele-
bração na igreja.
08:30 às 9:00- Grupo de oração pelo
programa das 10 horas de oração.
09:00- Escola Sabatina
• Momento de Oração (Orar pelos
motivos que estão na revista dos 10 dias)
10:00- Sermão em Vídeo – Pr. Erton
Kohler (DSA)
• Mensagem de ênfase para o fecha-
mento dos 10 dias de Oração. Proposto
para que seja assistido em cada templo
com possibilidades de acesso;
• Sermão Impresso – Pr. Bruno Raso
(DSA)
Opção para templos sem acesso a inter-
net, ou sem equipamentos de multimídia.
• Oração
11:00- Sucos e frutas
12h- Desenvolver algum projeto na
comunidade com toda a igreja.
16:00- Testemunhos e celebração pelo
programa realizado.
17:00- Santa Ceia
18:00- Encerramento
*Colaboradores: Denise Lopes , So-
lange Marca, Rosa Parra, Lucimar San-
ches, Graciela Hein.
De acordo como foi apresentado, po-
demos perceber a importância das três
áreas e como elas se relacionam com os
projetos que a igreja desenvolve. Dentre
esses projetos, está os 10 dias de oração
e 10 horas de Jejum. Não existe nenhum
projeto na igreja que comece sem oração.
Ela é base para a realização de outros
que virão no decorrer do ano.
 Materiais 2017
Bíblia de Estudo do MM
Esta Bíblia feminina deve ser usada pela
pessoa que estará dando estudo bíblico
pessoal ou presentear a recém batizada
como incentivo para ela dar estudos
bíblicos também.

Meditação da Mulher -
"Vivendo Seu Amor"
Histórias emocionantes de mulheres
brasileiras que contam suas
experiências marcantes.

Estudo Bíblico “Cor e Sabor”

Excelente forma de estudar a Bíblia marcando-a e
dando suporte no momento de dar estudos bíblicos.

Oração Intercessora
Agenda de Oração - “Orar para Salvar”
Esse material ajudará os membros a serem intercessores e a verificarem como
a oração tem poder de converter e salvar. O momento indicado para lançar este
projeto e material é logo no início do ano, sendo o prazo máximo no Dia Mundial
de Oração. Verifique como deve ser preenchido o folder a fim de que você possa
orientar os membros a fazê-lo devidamente.

O membro deve:
 Comunicar a estes amigos que está orando por eles.
 Envolver pelo menos um deles no programa “Amigos da Esperança”.

Lembrando que a parte da ficha que será entregue ao MIPES será usada nos
momentos da oração intercessora dos cultos. O responsável irá mencionar e orar
pelos amigos do membro a qual a ficha pertence.
Este projeto deve ser motivado durante todo o ano.

Interativa • 31
 Comunhão Com Deus
Este material ajuda a direcionar
as atividades do grupo permanente
de oração. A cada encontro semanal
você encontrará a sequência de um
pequeno programa com a sugestão
de hino, mensagem espiritual e mo-
tivos pelos quais orar.
Estamos propondo que no final
de cada semestre o grupo de oração
intercessora organize um culto de
louvor e gratidão apresentando as
respostas de oração obtidas. Este é Agenda de Oração - Agenda de bolso para que
um momento de poderoso testemu- você possa interceder diariamente por amigos,
nho mostrando que milagres aconte- parentes e vizinhos.
cem constantemente na igreja.

Sermões Quarta do Poder

"A Identidade de Jesus"
Estamos propondo que na última
quarta-feira de cada mês o culto
seja organizado pelo MM. Cada
igreja deverá promover a “Quar-
ta do Poder” com testemunhos,
oração e compromisso com Deus,
reavivando a nossa esperança e o
nosso relacionamento com o Se-

Jesus
A identidade de

Mini st ér io
nhor. Este sermonário possui te-
Da Mu lh er

Amando Para a Eternidade - Pais e Filhos Formar mas para 12 cultos e trará à Igreja
Sermões para Quartas de Poder
grupos de oração e estudo para que a esposa, através grande alento e confiança na lide-
da oração e testemunho, seja um agente transformador rança de Jesus, e em Seu cuidado
na vida de seu marido e filho, ao demonstrar o e proteção.
verdadeiro amor de Cristo.

Querida Amiga
Amiga Secreta de Oração O Ministério da Mulher de nossa igreja está realizando um
projeto chamado “Amiga Secreta de Oração” e eu escolhi

O projeto Amiga Secreta de Oração consiste em que as mulheres da igreja orem você como minha amiga. Durante todo este mês estarei
orando por você. Sua vida vai mudar! Você
receberá muitas bênçãos. No final do

por uma ou mais amigas que ainda não amam a Jesus de forma verdadeira.
mês você saberá quem sou eu e
porque a escolhi.

Durante o período em que se ora por elas, são enviados 4 cartões com mensa-
Um abraço, sua amiga... Amiga...
Estou orando por você. Deus a criou para ser feliz e Ele vai lhe

gens especiais, sendo que o último as convida à reunião de revelação indican- abençoar sempre. Confie no poder da oração. Ore com fé, assim
como fizeram os pioneiros bíblicos no passado e por
isso foram vencedores. Deus quer lhe ver feliz e
sorridente; transmita alegria onde quer que esteja,

do o lugar e horário. Essa reunião pode ser transformada em um Chá Entre

pois transmitindo alegria aos outros, você será
mais feliz.

Lembre-se: este é um mês especial em

Amigas. No encontro de revelação, a programação apresenta um breve tema

sua vida, pois há alguém

Olá Amiga!Abraços de sua Amiga Secreta de Oração

orando por você.

de valorização pessoal ou de saúde da mulher, uma mensagem espiritual, di- Falta bem pouco para nosso encontro.

Você vai amar!

nâmica e a revelação da amiga secreta. Esta é uma boa oportunidade para que A festa está quase pronta e estamos
fazendo o melhor, pensando
especialmente em você.

cada uma receba o folheto de contato do MM, Saúde da Mulher e a motivação Nosso objetivo é mostrar o quanto você

Convite Especial
é importante. Uma coisa posso dizer:

para estudar a Bíblia com sua amiga da igreja. Como é bom orar por você! Chegou seu grande dia!

Mal posso esperar o momento em que vamos nos

abraçar e nos conhecer. Sua presença é indispensável,
pois tudo foi preparado com muito carinho!
Marcamos nosso encontro para:
Data:

Horário:

Local:

Espero você! Endereço:

32 • Interativa
 Saúde da Mulher
1 Queremos ajudar as mulheres a terem saúde física
e emocional. Sabemos que a mente influencia o corpo
e este também influencia a mente. Então:
 Realize encontros com palestrantes para que
elas saibam como desenvolver segurança emocional.
 Organize uma tarde ou um domingo, como
por exemplo no fim de semana do Dia do MM, para
fazer um momento específico sobre a saúde femi-
nina. Neste dia consiga pessoas para falar sobre os
temas que estão inseridos na Cartilha da Saúde da
Mulher "Eu, Mulher". Se for possível, ofereça este
material a cada participante.
 Prepare um momento especial para as mulheres
da terceira idade, pois elas tem necessidades específicas.

Reencontro
Reencontro trata-se de uma programação realizada em um sábado, ou em um fim

ESCOLHAS
de semana especial, onde todas as atividades da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o
Culto, a Música, a Escola Sabatina, Recepção, o Programa Jovem e outros, são pre-
paradas de maneira especial objetivando buscar de volta os irmãos ausentes para
o nosso convívio.

“Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende
do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” Lucas 15:7
COMO RECUPERAR O TEMPO PERDIDO

DATA HORÁRIO

LOCAL

Recepção
Manual de Diretrizes e Caderno de Recepção
O manual contém orientações explicativas sobre a organização, equipe, fun-
Juntos por uma igreja mais
ções de cada um, utilização de material, atendimento e postura adequados.
ACOLHEDORA O Caderno de Recepção vem junto com o manual e contém espaço para registro de:
 Controle dos visitantes e dos contatos feitos após visitarem a igreja.
 Dados da equipe por funções.
 Calendário das diversas reuniões.
 Escala da recepção.
 Anotações gerais.

MINISTÉRIO DA RECEPÇÃO

Interativa • 33
Os 4 A's
AMAR:
} Andarei dia a dia com Jesus para olhar os outros com
os olhos do PAI.
} Deixarei que o amor de Deus motive meus pensa-
mentos a respeito do outro e minhas ações para com ele.
} Olharei com simpatia sem fazer qualquer tipo de dis-
criminação.
} Falarei apenas coisas boas sobre os irmãos.
ATENDER
} Compartilharei a Bíblia e a lição da Escola Sabatina.
} Ajudarei a encontrar textos bíblicos.
} Prestarei informações se precisar.
} Explicarei a cerimônia e apresentarei pessoas.
} Prestarei auxílio se tiver alguma criança, para que pos-
sa melhor entender a Palavra.
} Procurarei saber, se houver abertura para isso, se ela tem
passado por alguma situação pela qual posso orar por ela.
} Respeitarei se preferir não falar.

ACOLHER: (abraçar) ACOMPANHAR

} Aproximar-me-ei com um sorriso.
} Cumprimentarei com alegria dando boas-vindas à
casa do PAI.
} Direi o meu nome e perguntarei o do outro.
} Desejarei saber de onde vem e como está.
} Me colocarei a disposição para o que precisar.
} Serei a extensão do abraço e sorriso do Senhor.
} Convidarei para a próxima reunião.
} Verificarei seu desejo de estudar a Bíblia ou receber ora-
ções intercessoras.
} Pedirei seu telefone para ligar durante a semana.
} Acompanharei até a porta.
} Tão logo seja possível convidarei para uma nova pro-
gramação da igreja ou um lanche em minha casa.

Livreto "Bem-vindo! Você Está Entre Amigos"

É um material a ser oferecido por ocasião da primeira visita. Ele contém uma
visão sobre o que é a Igreja Adventista do Sétimo Dia e uma explicação sobre o
que a Igreja crê.

Folheto de Boas Vindas

É destinado ao visitante e
deve ser preenchido por ele
ou pela recepção. Contém
dados sobre a pessoa, sua opi-
nião de como foi recebido e o
que ela deseja de nossa igreja.

34 • Interativa
Quebrando o Silêncio
Este Projeto deseja unir as forças da
igreja e também da comunidade por
um mesmo ideal, que é orientar e cons-
cientizar a população em geral sobre a
importância de dar um basta à violên-
cia. Faremos isso através de manifesta-
ções, de informação de regras simples
e eficazes, de prevenção e sobrevivên-
cia ao abuso e ainda resgatando os
valores cristãos do amor e respeito ao
próximo. Então:
Ÿ Organize este programa com an-
tecedência para ter o apoio de outros
departamentos e de entidades públicas
para a realização de projetos.
Ÿ Verifique os materiais e use-os com
sabedoria para que sejam destinados às
pessoas certas e nos eventos adequados.
Ÿ Conte com os jovens, desbravado-
res e alunos da Escola Adventista para
organizar uma passeata na comunidade
que reside.
Ÿ Converse com o líder de comu-
nicação para ajudar a coordenar toda a
divulgação do projeto nos meios de co-
municação.
Ÿ Entre em contato com algumas es-
colas públicas para organizar uma cam-
panha de orientação e prevenção através
de palestras, encenações, gincanas de
cartazes, frases, etc.

Dia Internacional da Mulher

Veja a possibilidade de que cada mulher da sua igreja receba
um cartão.
Procure fazer uma visita para mulheres que estão em posi-
ções de liderança pública (prefeita, vereadora, primeira dama,
etc.) levando uma mensagem, literatura da igreja e fazendo uma
oração pela vida delas. Outras mulheres que merecem atenção
especial são as que estão hospitalizadas ou em asilos.

A Presença de Jesus em Curso de Liderança

Minha Vida O curso de liderança
Convido Você a parar é um projeto que visa
para ouvir Deus lhe fa- desenvolver habilidades
lando através de Jesus. necessárias para serem
No passado, os discípu- líderes mais preparadas.
los foram transformados Recebendo a capacita-
por Sua presença, e o ção, poderão executar
mesmo poder está à sua um melhor trabalho nas
disposição agora. Expe- igrejas e por extensão, na
rimente! comunidade.

Interativa • 35
Semana Santa
O tema da Semana Santa de 2017 será: “O Resgate,
Salvação ao Extremo”. Nos 10 días teremos a oportuni-
dade de orar por 5 pessoas e convidá-las para participar
desta programa especial. Quando oramos por alguém,
milagres começam a acontecer e vidas são transforma-
das. Por meio da oração, Deus torna possível o impossí-
vel! Com confissão, humilhação e arrependendimento
Deus há de cumprir Suas promessas e dará as bênçãos
necessárias.
A Semana Santa é um momento especial onde as pes-
soas estão voltadas para as coisas espirituais e nós não
podemos perder esta oportunidade para evangelizar.
Então:
 Reúna a equipe do MM e verifique um ponto
especial para a pregação convidando a comunidade,
mas especialmente as pessoas que já estão estudando a
Bíblia ou estão em um PG.
 As mulheres que são anfitriãs de PG ou líderes de
PG, podem e devem realizar a Semana Santa no seu PG.
Na verdade esta é uma excelente oportunidade para aque-
las que desejam iniciar um PG em sua casa.
 Lembre-se que as mulheres que estão partici-
pando do Projeto “Amiga Secreta de Oração” devem Veja o trailer aqui:

convidar sua amiga para esta semana e acompanhá-la

a cada dia. Da mesma forma devem ser convidados os
amigos que participaram do projeto Amigos da Espe-
rança e Lares de Esperança. adventistas.org/oresgate

 Veja com o Ministério Pessoal todo o material.

Sábado Missionário da Mulher www.quebrandoosilencio.org

Lembre-se de:
Adventista
Sabado Missionário da Mulher Adventista
 Fazer uma ótima divulgação do dia
O dia da Ênfase do Departamento do
do MM organizando o programa com ante-
da Mulher
Ministério
ério
ér

Ministério da Mulher, ou Sábado Mis-

cedência.
sionário da Mulher provê uma oportu-
 Ter uma linda recepção.
nidade para a igreja ter conhecimento
 Apresentar um relatório das ativida-
do que está sendo realizado pelo depar-
des realizadas pelo MM incluindo progra-
tamento em todos os seus aspectos, so-
mas de planejamento e treinamento.
bre tudo no missionário. É um momento
 Organizar o Batismo de Gratidão, o ba-
especial onde as mulheres podem con-
tismo especial para encerrar o Iº Semestre em
duzir o programa do culto, apresentar
agradecimento a Deus pelas pessoas alcançadas
testemunhos, trazer batismos das primí-
através do trabalho dedicado das mulheres.
cias decorrentes dos esforços do MM e
OBS: Sugerimos que você organize um
organizar outras atividades. Neste dia ERGUE-TE!
E TEMPO DE CUMPRIR A programa no sábado à tarde ou no domin-
aproveite para convidar as mulheres que
go, tratando do bem estar físico e emocio-
ainda não participam de algum projeto
nal das mulheres. Utilize o material de Saú-
oferecido pelo MM, para que se envol-
de da Mulher.
vam em algum deles.

36 • Interativa
Cursos: Vida Melhor - Aprendendo
a Empreender
Segundo Robert Hirsch, empreende-
dorismo é o processo de criar algo di-
ferente e com valor, dedicando tempo
e o esforço necessários, assumindo os
riscos financeiros, psicológicos e sociais
correspondentes e recebendo as conse-
quentes recompensas da satisfação eco-
nômica e pessoal.
A ideia com esta proposta é ajudar de
forma prática quem precisa, sejam irmãs
da igreja ou comunidade. Você poderá
fazer da seguinte forma:
 Tenha em mãos as informações so-
bre as mulheres da igreja. Você pode obter
através do questionário de interesses, com
o pastor ou com a ASA (Ação Solidária
Adventista). Veja que tipo de apoio está
sendo necessário e então faça um plano de
ação para atender a estas pessoas, ou mes-
mo a um grupo de pessoas.
 Promova aulas para o aprendizado
de uma aptidão que possa, quem sabe, se
converter em alguma fonte de renda para
estas que estão em necessidade. Ex.: caixas
decorativas, pintura, E.V.A., etc.
 Apresente seminários sobre uso ade-
quado do dinheiro e como gerenciar o lar,
o tempo ou pequenos negócios. Pequenos Grupos em Meu Lar
 Verifique se há necessidade de pro- Este material foi desenvolvido para
mover aulas para que tenham melhor orientar as pessoas a serem anfitriões,
conhecimento da escrita e leitura da lín- pois cada pequeno grupo precisa de
gua portuguesa. um anfitrião.
Lição Para Mulheres Visitam
Pequenos Grupos O ministério da Visitação
Estudo semanal é uma forma de aproximar as
em pequenos gru- pessoas. Não só ajuda a pes-
pos, enfantizando a soa que recebe a visita como,
Comunhão, Relacio- principalmente, aquela que se
namento e Missão. doa para este fim.
“Vamos visitar alguém
hoje?”
Interativa • 37
 Chá
entre
Amigas
Objetivo. Envolver e motivar as mu-
lheres da igreja na evangelização de
suas amigas que por outro método não
aceitariam. Na forma de sociabilidade,
há quebra de preconceito.
Preparo espiritual. Antes da realiza-
ção do chá, as mulheres da igreja deve-
rão estar orando pelas amigas que não
pertencem à igreja e que serão convi-
dadas. Na abertura do chá mostrar em
apresentação de Power Point, vídeo ou
colocar num mural, as fotos do grupo de
oração intercessora em favor das ami-
gas. Neste chá as convidadas receberão
uma mensagem de suas amigas: “estou
orando por você”. Elas também poderão
entregar seus pedidos de oração.
Equipe. Diretoria e uma equipe com-
pleta para o planejamento.
Local. Num salão social da igreja ou
outro local como salões de clubes, esco-
las, eventos, prédios, etc.
Decoração. O local deve ser limpo e are-
jado. Faça uma decoração simples e elegan-
te. Se possível, tenha toalhas bonitas para
as mesas e xícaras para o chá. Os salgados
e doces devem estar bem apresentados em
recipientes bem decorados em uma mesa
grande para que todas se sirvam ou podem
ser servidos nas mesas individualmente.
Organize uma mesa para os sorteios e
brindes. Faça uma saudação muito espe-
cial para as amigas convidadas. Os brindes
para as amigas devem ser literaturas (re-
vistas, livros, Bíblia feminina com o curso
bíblico, meditação da mulher, CDs, etc.).
Convites. Haverá dois modelos de
38 • Interativa
convites: Um para as irmãs da igreja Importantíssimo para o sucesso do
(sugestão abaixo) e outro para as ami- chá entre amigas:
gas de oração. Se você realizou o Pro-
jeto Amiga Secreta de Oração, o último
cartão já é o convite.
ORAÇÃO
Recepção. Uma equipe bem agradá- +
vel e alegre dá as boas vidas e entrega a PLANEJAMENTO
pastinha contendo algum material espe- =
cífico para as convidadas.
Exposição. Nesta oportunidade faça
SUCESSO
uma exposição de fotos das atividades
do MM ou trabalhos manuais das mu-
lheres da comunidade. Se tiver algum
lançamento de livros ou CDs, faça uma Convite para o Chá
sessão de autógrafos. Una-se à ASA,
Ação Solidária Adventista, para expor
seus trabalhos para serem vendidos em
benefícios dos carentes.
Devocional ou Seminário. Poderá ser
feito pelo pastor ou por uma mulher. O
tema é evangelístico e propomos que
seja algo que atinja as necessidades espi-
rituais e emocionais.
Mensagem Especial. música, poesia, jo-
gral, vídeo, apresentação em Power Point, etc.
Revelação das Amigas Secretas. Cada
participante diz algumas características de
sua amiga secreta antes de revelar o nome
dela, entregando-lhe uma lembrança junto
com o livro "Em Busca de Esperança".
Lanche. Lembre-se que os alimentos
oferecidos nesta ocasião deverão ser ve-
getarianos.
Obs.: Os convites deverão ser feitos na
quantidade de cadeiras disponíveis no local.
Toda a programação com exceção do chá,
deverá ser de, no máximo, 45 minutos.
 Plantio de Igrejas
Desafio 2017: Alagoas e Piauí
S
almos 50:23 diz assim: “ O que me
oferece sacrifício de ações de graça,
esse me glorificará; e ao que prepa-
ra o seu caminho, dar-lhe-ei que veja a
salvação de Deus”.
E Salmos 116:12 diz assim: "Que da-
rei eu ao Senhor, por todos os benefícios
que me tem feito?".
Queridas Mulheres de Esperança!
Suas ofertas tem contribuído para o
avanço da obra de Deus. Vocês não ima-
ginam o bem que tem realizado na vida
de outras pessoas!
Você já parou pra pensar na oportu-
nidade de vida e esperança dada às pes-
soas que foram batizadas?
Através da nossa gratidão a Deus de-
vemos continuar com as nossas doações
e orações em favor desse projeto para
que a cada ano possamos construir, pelo
menos, uma igreja e evangelizarmos
muitas pessoas, levando a Salvação em
Cristo Jesus! Afinal, somos MULHERES
DE ESPERANÇA!
Na Bíblia encontramos em Atos 16:13-
15 a História de Lídia, que foi uma mu-
lher que ajudou muito financeiramente a
expandir a igreja na época de Paulo.
“Se julgais que eu sou fiel ao Senhor,
entrai em minha casa e aí ficai. E nos
constrangeu a isso.” Atos 16:15
Hoje, a igreja ainda precisa de mulheres
generosas que tenham genuíno sentimento
de gratidão a Deus e senso de Missão.
Romanos 10:14 diz: "Como crerão
naquele de quem não ouviram falar? E
como ouvirão se não há quem pregue?".
Lídia foi uma boa ouvinte; Deus a alcan-
çou. Essa sempre será a evidência de uma
postura dirigida pelo Senhor: “ o ouvir “.
A providência de Deus, as ações de
Deus “ nos faz Ouvir “.
Planos de Oferta
 Escolher 10 mulheres na igreja que
se dispõe a doar R$ 10,00 (Dez Reais)
mensais. Fazer cadastro e acompanhar
mês a mês.
 Fazer um pacto com Deus: ajudar
(em % sobre a renda) a construir uma
igreja por ano.
 Doar uma oferta de sacrifício para
erguer um templo ao Senhor (qualquer
valor: 2, 3 reais ao mês...).
 Realizar doações individuais, con-
forme senso de gratidão. (depósito ban-
cário: Banco Bradesco – Ag. 3201-8, C/C
12469-9 - União Nordeste Brasileira da
IASD - CNPJ: 01.104.932/0001-47.
OBS.: Após depósito, encaminhar
comprovante à Missão ou Associação
especificando a doação para o Projeto
Plantio de Igrejas.
O desafio 2017 se concentra em duas
regiões: Alagoas e Piauí.
Igreja Sítio Serra Verde - Distrito
Palmeiras dos Índios, AL e Bairro San-
ta fé, PI.
No bairro Santa Fé - PI, existe um PG
que trabalha evangelizando a região.
Não há igreja construída para os recém
batizados; eles se reúnem em local alu-
gado e inadequado.
Observem na foto abaixo a salinha im-
provisada da igreja Sítio Serra Verde - AL.
Essa realidade se apresenta em vários
locais. Se queremos cuidar das novas gera-
ções precisamos nos comprometer em con-
quistarmos o espaço físico adequado. Nos-
sos esforços servem de exemplo àqueles
que estão começando a caminhada. Isso é
discipulado. Podemos fazer mais e melhor
para o crescimento da obra de Deus!
Interativa • 39
Planejamentos
O
departamento do MM dispõe
de um planejamento que cabe a
coordenadora distrital ajudar as
líderes de igreja executá-lo. No entanto,
surgirão ideias que, para ter certeza de
que alcançarão resultados eficazes, se faz
necessário um planejamento. A Bíblia é o
plano escrito de Deus para nós. É a pro-
va inegável que Deus pensa a frente, pois
a maioria dos seus textos são profecias,
descrições do futuro. Nossos planos tam-
bém precisam ser sistematizados e docu-
mentados para que nos sirvam de guia.
De forma geral, trabalhar num plane-
jamento é como pensar em uma viagem:
• Onde desejamos chegar - são as
oportunidades ou as necessidades le-
vantadas.
• Nossos recursos - é a situação atu-
al, o que há disponível em recursos hu-
manos, materiais e financeiros.
• Nossos objetivos - É o destino fi-
nal, onde desejamos chegar.
• Nossas estratégias - É a escolha da
estrada para podermos alcançar o des-
tino, aplicando o que se tem disponível
para atingir os objetivos.
• Nossos métodos - É o mapa que
temos para nos guiar. São as orienta-
ções já disponíveis que nos ajudam
como, por exemplo, o próprio plano do
departamento.
• Nosso ambiente - É a previsão do
tempo já antecipada pelo conhecimento
que temos da realidade do nosso distri-
to, das equipes de trabalho, os materiais
40 • Interativa
disponíveis e também os relacionamen-
tos já existentes.
• Nossas ações - São as providências.
• Nossos Resultados - É a verifica-
ção da eficiência dos planos para a via-
gem. É alcançar o destino final.
Tenha visão
Ter uma visão é essencial. Simplifican-
do, isso significa que devemos ter uma
ideia de onde estamos indo e onde dese-
jamos chegar com nosso ministério. Sê-
neca, foi um dos mais célebres escritores
e intelectuais do Império Romano e cerca
de 65 a.D. ele já dizia: "Se um homem não
sabe na direção de que porto está nave-
gando, nenhum vento é favorável." Fred
Pryor enfatiza que "A declaração da visão
focaliza a direção de uma organização e o
que ela deseja realizar. Ela inspira, moti-
va e é capaz de pintar o retrato da transi-
ção e do produto final." Os valores são o
fundamento da declaração da visão.
Podemos desenvolver a visão so-
zinha. Se esse for o caso, é importante
assegurar-nos de que nossas reflexões
estejam fundamentadas na verdade, que
sejam atuais, modernas e factíveis. Ou
então podemos partilhar todo o processo
com a equipe onde o grupo poderá con-
tribuir com ideias excelentes. Assim eles
terão a mesma compreensão e sentirão
que estão unidos no processo e isso po-
derá assegurar a sua implementação. É
importante lembrar que Cristo deve ser
a melhor fonte de imaginação e visão.
Para trabalharmos a visão em grupo
os passos a seguir são importantes:
1. Orar e meditar: Se desejamos ser
guiadas pelo Espírito Santo, então pre-
cisamos dedicar tempo para ler e pedir
a Deus que nos fale por meio de Sua
Palavra. Tomemos tempo para orar,
comprometendo-nos a trabalhar para
Ele. Peçamos que Ele nos conceda visão
para sermos conduzidos por Sua vonta-
de. Perguntemos que caminho seguir e o
que devemos fazer.
2. Planejar: Planejamento é trazer o
futuro para o presente, a fim de que se
possa fazer algo a respeito dele agora.
3. Reunir informações: Buscar infor-
mações a respeito das necessidades das
mulheres do distrito, sobre o que o Mi-
nistério da Mulher já possui de planos,
sobre o que a liderança pode oferecer,
as experiências de outras coordenadoras
distritais bem como o conhecimento de
cada elemento da equipe.
4. Analisar e discutir as informações:
A análise dos prós e dos contras é fun-
damental.
5. Priorizar: Muitas ideias virão, mui-
tas coisas poderão ser feitas, no entan-
to, é necessário dar prioridade ao que é
mais importante.
6. Consolidar o plano de ação: Isso se
faz começando por analisar o calendário
da igreja (verificar com o pastor) e o ca-
lendário anual com todos os feriados. As
primeiras datas a serem agendadas são as
prioritárias. Não tentar programar mui-
tos projetos durante o ano. É melhor reali-
zar bem alguns projetos do que ter planos
grandiosos e deficientes que não farão
bem algum para as mulheres ou para a
reputação do Ministério da Mulher. Um
aspecto importante da consolidação é a
capacidade de manter a visão viva. Toda
a equipe deve modelar e aplicar a visão,
falar a seu respeito e constantemente di-
vulgar sua existência e valor.
Estabeleça os alvos
Algumas pessoas são cautelosas no
estabelecimento de alvos e outras querem
evitá-lo. Preferem a "segurança" de não
estabelecer alvos específicos, pois pen-
sam que assim será impossível fracassar.
Peçamos a Deus que nos dê coragem e
força para trabalhar para Ele estabelecendo
alvos realistas, não absurdos. Ao alcançá-los
teremos o desejo de atingir alvos maiores.
Os alvos dizem respeito a resultados,
não a "ocupação", ou seja, atividades.
Às vezes podemos estar muito ocu-
padas fazendo coisas úteis e ainda assim
não obter os resultados desejados. Ao fo-
calizar nos "resultados" passamos a ver
onde a atividade tem sido de fato útil.
Sem um alvo para aferir nosso pro-
gresso, podemos gastar muito tempo es-
tando apenas ocupados.
Um exemplo específico pode ser: Or-
ganizamos um desjejum para as mulheres.
Providenciamos um local agradável, uma
alimentação fabulosa, muitas mulheres
comparecem devido à boa divulgação
feita e todas passam momentos maravi-
lhosos. No fim do dia, damos tapinhas nas
costas umas das outras e dizemos:
"Tudo saiu perfeito"; "Não houve ne-
nhum se não"; "todas nos empenhamos
muito". Porém, qual era o resultado de-
sejado? Era apenas de que tudo saísse
bem e de que a atividade fosse realiza-
da? Se o nosso desejo é levar as mulheres
a estarem mais perto de Jesus por meio
de um desjejum com um tema espiritu-
al, e também desfrutarem a companhia
umas das outras, então necessitamos
dizer isso no início e manter o alvo espi-
ritual se desenvolvendo de forma sólida
na mente ao fazermos os planos para as
atividades. Termos desde o início os al-
vos em mente irá guiar-nos ao traçarmos
os planos de cada segmento do progra-
ma e assegurar que as atividades e as
estratégias sejam apropriadas para con-
duzirem aos resultados desejados.
Os alvos devem ser mensuráveis
Se tivermos o seguinte alvo maravilho-
so, mas vago: "Encorajar espiritualmente
as mulheres da igreja" - como saberemos
se alcançamos nosso alvo? Bem, não há
nada de errado com desejar encorajar es-
piritualmente as mulheres da igreja: na
verdade, esta necessidade deve permear a
maior parte do que realizamos no Ministé-
"Tudo quanto te vier à mão para fazer,
faze-o conforme as tuas forças, porque
na sepultura, para onde tu vais, não há
obra nem projeto, nem conhecimento,
nem sabedoria alguma."
rio da Mulher. Porém, é muito difícil saber
se foi alcançado esse tipo de alvo, salvo se
for realizada uma pesquisa com todas as
mulheres antes e depois da atividade para
conferir se houve alguma melhora. Certa-
mente, você não desejará fazer isso toda
vez que realiza um programa.
Portanto, estabeleça seus alvos de
forma mais facilmente mensuráveis.
Exemplo:
• "Que mais de 75 das mulheres com-
pareçam ao próximo programa".
• "Que a maioria das mulheres in-
dique que o programa foi uma bênção
para elas ao preencherem e devolverem
uma folha com esses indícios".
• "Que ___ % das mulheres respon-
dam ao apelo para reconsagração".
Formas que podem ser usadas para
mensurar os alvos:
Questionário (respostas a perguntas
específicas, ou porcentagens daquelas
que indicaram haverem sido ajudadas
ou beneficiadas pelo programa).
• Número de mulheres que respon-
deram ao apelo de reconsagração.
• Número de participantes no pro-
grama. Se você não tiver alvos e não
mensurar os resultados, o que utilizará
como teste de desempenho para avaliar
o progresso e para buscar melhorias?
Miller, C. (1995) The Empowered Leader:
10 Keys to Servant Leadership. Briadman and
Holman, Nashville.
Eclesiastes 9:10
Interativa • 41
estudo bíblico 1
Cidadania da Terra
“Não peço que os tires do mundo, e sim que
os guardes do mal.” João 17:15
E
stamos vivendo numa época de
grandes transformações tecno-
lógicas, sociológicas e contrastes
sociais, somados a uma revolução nas
chamadas mídias sociais, em que as in-
formações são compartilhadas instanta-
neamente, gerando inúmeras mudanças
comportamentais e influências sobre os
valores cristãos, tais como o atual modelo
de família, casamento, sexo e integrida-
de. Surge o dilema de como viver numa
sociedade tão conturbada e promíscua,
e, ainda assim, conseguir viver os ensi-
namentos deixados por Jesus. Pois bem,
o que o crente tem a ver com tudo isso?
Antes de sermos cristãos, somos cidadãos
e devemos exercer a nossa cidadania.
Para entendermos melhor esse con-
ceito, cidadania é o exercício dos direitos
e deveres civis, políticos e sociais estabe-
lecidos na Constituição de um país. Uma
boa cidadania implica que os direitos e
deveres estão interligados, e o respeito e
cumprimento de ambos contribuem para
uma sociedade mais equilibrada e justa.
O conceito é uma ideia dinâmica que
se renova constantemente diante dessas
transformações sociais, dos contextos
históricos e principalmente diante das
mudanças de paradigmas ideológicos. E
isto, implica vivermos em sociedade, na
construção de relações, na mudança de
mentalidade, na consciência e reivindi-
cação dos direitos, mas também no cum-
primento dos deveres. Não é algo que
aprendemos com teorias, mas na luta di-
ária, nos exemplos e principalmente com
a educação de qualidade, que promove
ao indivíduo desenvolver suas potencia-
lidades e conscientizar-se de seu papel
social que pode e deve fazer a diferença
na construção de uma sociedade mais
justa, livre e solidária.
42 • Interativa
Jesus não orava para que os discípu-
los fossem libertados desse mundo, mas
sim para que achassem a vitória sobre o
mal unindo o esforço humano ao poder
divino. O tipo de cristianismo que en-
contra a essência da vida cristã na oração
e na meditação, em uma vida separada
do mundo apresentaria uma contradição
à vida e todos os ensinamentos de Jesus,
pois Ele mesmo orientou os homens, en-
quanto cidadãos da terra, a cumprirem
os deveres como cidadãos da terra e do
céu. Mt 22:21.
Cristo ensinava aos discípulos
como comportar-se quando em compa-
nhia de outros. “Instruiu-os acerca dos
deveres e regulamentos da verdadeira
vida social, os quais são os mesmos
que as leis do reino de Deus”. MCP,
vol. II, pág. 623.
Portanto, podemos dizer que a terra
serve-nos de escola de preparação paro
a cidadania do céu, embora viver nela as
vezes seja extremamente difícil, pelo fato
de muitos serem reprovados. Porém, os
que são reprovados aqui se tivessem
oportunidades de chegar no céu também
seriam reprovados lá.
Como cristãos, precisamos ter um
posicionamento firme em princípios de
vida, mas ao mesmo tempo flexível no
respeito aos que escolhem ideologias e
modos de vida diferentes do nosso. A
forma de tratar, acolher e nos relacionar
com as pessoas diferentes de nós deve
ser sempre embasada no amor e na cons-
ciência de que diante de Deus somos to-
dos Seus filhos, e que a graça dEle abran-
ge a todos, sem exceção. O que vemos na
prática é um tanto oposto disso, pois na
exposição de nossas opiniões evidencia-
mos muitos preconceitos e dificuldades
em aceitar o diferente.
Somente quando conseguirmos ver as
pessoas além de seu modo de vestir, cor
do cabelo, sexualidade, credos e outras
características, poderemos exercer o nos-
so verdadeiro papel neste mundo que é
o de levar esperança, amor, conhecimen-
to da Palavra de Deus através de nossos
atos de bondade e fidelidade, já que nos-
so comportamento fala mais muito do
que nosso discurso. Enquanto formos rá-
pidos para julgar e lentos em buscarmos
entender os motivos pelos quais cada fez
suas escolhas, não seremos efetivos no
serviço cristão. Muitas vezes ao fazermos
essa avaliação de alguém, percebemos
que aquele caminho escolhido pode não
ter sido o mais acertado de acordo com
os planos de Deus, mas talvez foi a única
opção que aquela pessoa conseguiu fazer
diante dos recursos emocionais, sociais e
espirituais que possuía.
Quando conseguimos olhar para ou-
tro ser humano com essa igualdade, ali
pode estar iniciando uma jornada de
transformação de caráter real, onde a
humildade o levará para a verdadeira
prática cristã. A fim de atingir todas as
classes, precisamos ir ter com elas. Rara-
mente nos virão procurar de modo pró-
prio. Não somente do púlpito é tocado
o coração dos homens pela verdade di-
vina. Outro campo de labor existe, mas
humilde, talvez, mas igualmente pro-
missor. Encontra-se no lar de humilde, e
na mansão do grande; na mesa hospita-
leira, e em reuniões de inocentes entrete-
nimentos. Todas as distinções terrestres
desaparecem ao contemplarmos Aquele
a quem nossos pecados transpassaram.
MCP, vol. II, pág. 623, 624 e 626.
Evangelista Nilda Aquino
Colaboração Psicóloga Juliana Assis / SP
estudo bíblico 2
Violência Doméstica
"A sua malícia lhes recai sobre a cabeça, e sobre a
própria mioleira desce a sua violência." Salmos 7:16
C
risto trata a ira homicídio... Um
temperamento bem regulado
exerce boa influência em todo o
embiente; mas “como cidade derubada,
que não tem muros, assim é o homem que
não tem dominio próprio”. MCP, vol. II,
pág.520. Quer dizer, o mal que procurava
fazer a outro recai sobre ele mesmo.
Violência doméstica é todo tipo de
violência praticada entre os membros que
habitam um mesmo ambiente familiar.
Pode acontecer entre pessoas com laços de
sangue (pais e filhos), ou unidas de forma
civil (marido e esposa ou genro e sogra).
A violência doméstica pode ser sub-
dividida em violência física: qualquer
ato contra a integridade ou saúde cor-
poral do outro, psicológica: qualquer ato
que cause prejuizo psicológico, como hu-
milhação, chantagem, insulto, isolamen-
to, ridicularização e controle de compor-
tamento, sexual: presenciar, manter ou
participar de relação sexual indesejada,
impedir o uso de método contraceptivo
ou forçar a gravidez, aborto ou prostitui-
ção mediante força ou ameaça, também
se enquadram neste tipo, patrimonial:
destruição de bens, documentos pesso-
ais e instrumentos de trabalho e moral:
caluniar, difamar ou cometer injúria.
Para quem está de fora de um relacio-
namento abusivo, muitas vezes paira a dú-
vida sobre as razões pelas quais a mulher
continua a se relacionar com o homem que
a agride. Esse estranhamento leva até mes-
mo ao absurdo de se pensar que a mulher
não sai daquela relação porque suposta-
mente “gosta de apanhar”. Essa impressão
ocorre porque as mulheres em situação de
violência, muitas vezes, não denunciam
seus agressores. Mas pensar assim implica
não reconhecer as dificuldades envolvi-
das na denúncia e as complexidades de
uma relação medo, vergonha, não ter para
onde ir, dependência econômica, filhos em
comum, etc. A mulher agredida hesita em
buscar a punição do responsável pela vio-
lência, a quem ama ou ao menos, a quem
um dia amou.
Numa sociedade em que as mulhe-
res são mais estimuladas desde criança
a serem tolerantes, obedientes, compre-
ensivas e dóceis, não é difícil que muitas
delas adentrem, devagar e sem perceber,
em relacionamentos violentos. Isso por-
que a violência não surge de maneira
óbvia: ela vem silenciosa, dissimulada,
aproveitando-se da vulnerabilidade tí-
pica do início do enamoramento para se
firmar. Contudo, desde logo se mostram
alguns indicativos: apego rápido, ciúme
excessivo, controle do comportamento e
dos meios de comunicação, isolamento
da família e dos amigos, culpabilização
da mulher e deslegitimação dos abusos.
O Ciclo da Violência Doméstica apre-
senta, em geral, três fases. Primeiramente,
o aumento da tensão, na qual os atritos
acumulados no dia-a-dia, as reclamações
e repressão se transformam em ameaças,
deixando a mulher com a sensação de
perigo iminente. Essa fase começa com
violência psicológica menos visível, um
tanto subjetiva. Em seguida, a violência
psicológica pode dar lugar à violência fí-
sica, passando, assim, para a segunda fase,
a do ataque violento: o homem maltrata
física e psicologicamente a companheira
e essas agressões tendem a escalar na sua
frequência e intensidade. Por fim, tem-se a
fase da chamada lua-de-mel, na qual, após
a agressão, o homem envolve a parceira
com carinhos e atenções, pedindo descul-
pas pelo comportamento e prometendo
mudar. Tudo fica bem, até a próxima ame-
aça, quando o ciclo se fecha e se repete.
A mulher tem bastante dificuldade
de reconhecer que está passando por
uma situação de violência. Ela conse-
gue facilmente encontrar explicações e
justificativas para o comportamento do
parceiro: “é uma fase que vai passar”,
“ele anda muito estressado”, “tem tra-
balhado muito” etc. Para evitar proble-
mas, aceita as exigências que ele faz,
tornando-se ainda mais dócil e submis-
sa. Afasta-se de todos e fica constante-
mente assustada, pois não sabe quando
virá a próxima explosão. Além disso, o
agressor busca sempre atribuir a culpa à
mulher, justificando seu descontrole na
conduta dela. Alega que foi a parceira
“quem começou”, atacando sua auto-
estima e segurança. Ela acaba reconhe-
cendo que parte da culpa (quando não a
culpa inteira) é sua e, por conta disso, o
perdoa. A mulher não percebe a manipu-
lação, e para evitar nova agressão, recua,
abrindo mais espaço para violência.
O medo da solidão a faz dependente
e ela se torna prisioneira da vontade do
homem.O combate à violência doméstica
no Brasil, apesar do avanço na legislação
que persegue e pune os agressores, ainda
tem um tortuoso e longo caminho pela
frente. A Lei Maria da Penha, sancionada
em 2006, que estabelece como crime a vio-
lência doméstica, foi vista como um mar-
co e é reconhecida pela ONU como uma
das três melhores legislações do mundo
no enfrentamento à violência contra a
mulher. Mesmo assim, a cada ano, mais
de um milhão de mulheres ainda são
vítimas de violência doméstica no país,
segundo dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
A lei incentivou vítimas a denuncia-
rem casos de agressões, só entre 2006 a
2013, houve aumento de 600% nas de-
Interativa • 43
núncias de abuso doméstico. Mas é nes-
se processo, no da denúncia, que ainda
estão alguns dos principais obstáculos
no combate à violência contra mulheres
no país. Foi o que aconteceu com uma jo-
vem de 23 anos que resolveu denunciar
o namorado após ter sofrido agressões
por dois anos e meio, mas a experiên-
cia que teve na delegacia a traumatizou.
"Vocês vêm aqui todo dia por causa des-
sas 'coisas de mulher' e depois fica tudo
bem", foi a primeira coisa que o delega-
do disse ao ouvir o início do depoimento
da jovem, e passou a meia hora seguinte
fazendo de tudo para convencê-la de
que seria um erro denunciar o namorado
agressor. Experiências como esta fazem
com que muitas mulheres vítimas de
violência preferiram permanecer cala-
das. Segundo uma pesquisa DataSenado
de 2013, 20,7% das mulheres que admiti-
ram ter sofrido violência doméstica nun-
ca procuraram a polícia.
Apesar dos avanços da Lei Maria da
Penha, ainda é preciso melhorar a efe-
tividade dela para que o processo seja
menos traumático e resulte em punições
concretas. Ainda assim, as mulheres não
podem simplesmente acreditar que a lei
não funciona e que vão viver uma vida
de violência sem esperança de mudança
porque é isso que acontece quando não
se rompe o ciclo. De acordo com uma
pesquisa de opinião, os principais obs-
táculos que uma mulher enfrenta para
denunciar um agressor são:
1 - Delegacia da Mulher não é 24h,
nem abre aos finais de semana. A Dele-
gacia da Mulher (DDM) foi criada para
proporcionar um atendimento diferen-
ciado às mulheres vítimas de violência.
Em teoria, em unidades especiais da
polícia civil criadas só para atender es-
ses casos, a mulher poderia receber um
acolhimento mais adequado. No entan-
to, essas delegacias especiais, em geral,
funcionam somente no horário comer-
cial. Aos finais de semana – quando
ocorrências de estupro ou violência do-
méstica são mais frequentes, as DDMs
estão fechadas, o que obriga mulheres
a esperarem alguns dias para fazer a
denúncia ou então a recorrerem às de-
legacias tradicionais, como foi o caso
descrito acima.
44 • Interativa
2 - São apenas 368 Delegacias da
Mulher para 5,5 mil municípios no Bra-
sil. O número de Delegacias da Mulher
no país ainda é bastante restrito. Milha-
res de cidades não contam com unidades
especiais por perto, e novamente a mu-
lher é encaminhada para uma delegacia
tradicional, onde há menos preparo dos
policiais para lidar com casos de violên-
cia desse tipo.
3 - Falta de capacitação de agentes
públicos. A reclamação mais comum e
recorrente entre as mulheres é sobre a
forma como são tratadas nas delegacias.
Por já ter ouvido histórias como essa,
uma outra jovem de 28 anos também
não procurou a polícia quando foi estu-
prada por dois taxistas. "Seria mais um
sofrimento. Estava traumatizada. Tinha
certeza de que, se fosse a uma delega-
cia, provavelmente sairia de lá culpada",
afirmou. Os agentes públicos da polícia
e até do judiciário são pessoas altamente
influenciadas pelo modelo machista, e
reproduzem esses estereótipos às vezes
no atendimento dessas mulheres, que
mostra falta uma capacitação adequada.
4 - Ter de comprovar a violência.
Quando consegue vencer as dificulda-
des para fazer uma denúncia, a mulher
vítima de violência precisa passar por
outro processo complexo: o de conseguir
comprovar o crime. Primeiro porque
alguns tipos de agressão não deixam
vestígios, como a violência psicológica
e o assédio sexual, e segundo porque
algumas marcas são "facilmente contes-
táveis" por advogados de defesa. Na lei
muitas vezes a discussão fica em torno
do consentimento, e em uma violência
que acontece entre quatro paredes, não
tem testemunha.
5 - O agressor nem sempre é punido.
A dificuldade em comprovar a violência
parece se refletir nos dados que compa-
ram números de denúncias com o de
agressores punidos. Segundo informa-
ções do Levantamento Nacional de In-
formações Penitenciárias, 2.439 homens
estavam presos por crimes de violência
doméstica até junho de 2014. Nota-se
que no mesmo ano de 2014, 52.957 mu-
lheres denunciaram casos de violência,
entre eles violência física, psicológica,
moral, sexual, etc., uma média de 145
por dia. É preciso também avançar na
punição determinada por lei a alguns ca-
sos graves de violência contra a mulher
que, atualmente, se encaixam em tipos
penais muito brandos.
Rompendo o Ciclo da Violencia
Existem diversos mecanismos de
transmissão transgeracional, entre eles a
teoria de aprendizagem social, a legiti-
midade da violência e a interrupção de
vínculo/apego. A teoria de aprendiza-
gem social refere que o modo como os
pais se relacionam entre si influencia o
modo como os filhos vão se relacionar. Se
um dos pais for agressor, quanto mais a
criança se identificar com ele, mais prová-
vel que adquira o mesmo comportamen-
to pela teoria de aprendizagem social,
em que os padrões de comportamento
abusivo são comunicados e transmitidos
de pais para filhos. Sendo os modelos de
comportamento reforçados quando o in-
divíduo percebe os resultados favoráveis
do uso da agressão e da violência.
Compreendendo a história de vida
de pessoas que sofreram violência na in-
fância e não a repetiram com seus filhos,
é possível analisar alguns fatores que
contribuíram para o rompimento da vio-
lência, dentre eles, a existência de pesso-
as importantes na vida, ou seja, mode-
los de identificação que permitiram dar
novos sentidos para as experiências vi-
vidas. Percebe-se também a importância
da rede de apoio, o desejo de mudança,
expectativas de construir vínculos dife-
rentes daqueles vivenciados em sua fa-
mília de origem. Outro fator de proteção
pode ser a busca por psicoterapia indivi-
dual que contribui para que compreenda
melhor os traumas vividos, dando um
novo significado a suas experiências e
dar oportunidade para pensar na forma
como gostaria de educar seus filhos.
“É, porém, unicamente o Espírito de
Deus que dá amor em troca de ódio. Ser
bondoso para o ingrato e o mau, fazer o
bem sem esperar retribuiçao, é a insígnia
da realeza celeste, o sinal certo qual os
filhos do Altíssimo revelam sua elevada
condição”. MCP, vol. II, pág.530.
Evangelista Nilda Aquino
Colaboração Psicóloga Juliana Assis / SP
estudo bíblico 3
Problemas Emocionais
“Amados, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade
e saúde, assim como é prospera a tua alma.” III joão 2.
O
ideal de Deus é a saúde e o bem
estar de Seus filhos. Porém,
inexplicavelmente o mal pas-
sou a existir sem podermos dar razão a
sua existência, e, como um intruso, qua-
se tudo saiu do ideal do Criador.
De acordo com a Organização Mun-
dial de Saúde (OMS), Saúde emocional
é um estado de bem estar onde o indi-
víduo realiza suas próprias habilidades,
lida com os fatores estressantes normais
da vida, trabalha produtivamente e é ca-
paz de contribuir com a sociedade. Em
outras palavras, saúde emocional con-
siste numa relação equilibrada entre as
emoções, pensamentos e ações
Muitas são as causas que podem
ocasionar problemas mentais, dentre
eles traumas psicológicos do passado,
situações de forte desiquilíbrio emocio-
nal e também outras situações de desa-
daptação.
A maior parte do sofrimento que
hoje uma pessoa pode estar passando
tem origem em seu passado, devido a
conflitos e situações que não teve re-
cursos internos para lidar adequada-
mente. Segundo a Neurociência, Uma
parte de nossa tendência a desenvol-
vermos problemas emocionais mais
graves é genéticamente passada a nós,
cerca de 35%, enquanto que o ambiente
nos influencia em 65%.
Todos nós estamos propensos a ter
comprometimentos mentais, assim
como podemos adotar comportamentos
preventivos para nos manter saudáveis
também, tanto no aspecto físico quanto
emocional. Se soubermos administrar al-
guns dos grandes desencadeadores das
doenças emocionais, poderemos adqui-
rir força interna para superar as dificul-
dades impostas a nós.
Um desses é a Ansiedade, descrita
como uma sensação de apreensão, in-
quietude e vazio. Importante destacar
que todas as pessoas possuem ansieda-
de, mas nem todas possuem ansiedade
exagerada, assim como todas possuem
temperatura corporal, mas nem todas
possuem febre. Tudo que se apresenta
de forma exagerada demonstra o de-
sequilibrio, principalmente no caso da
ansidade que começa a trazer limitações
para a vida desta pessoa e a ansiedade
excessiva se manifesta pela sensação de
ansiedade explícita em somatizações
(sintomas físicos), obsessões, compul-
sões, pânico, fobia (medo irracional),
entre outros. A ansiedade tem a ver com
sensação, consciente ou não, de vulnera-
bilidade, ou seja, a pessoa quando sub-
metida a perigos internos ou externos
não consegue encontrar recursos para
controlá-los, porque não os aprendeu
ainda ou porque os possui, e pode de-
preciar a si mesma, sem crer que pode
lidar com a situação.
Estamos vivendo em um mun-
do competitivo e vivemos sob muitas
pressões. Muitos de nós já acordamos
com taquicardia, respiração ofegante e
medos. Medos de como será o futuro.
Medos de, se a pessoa que está conos-
co, está de fato conosco, medo de viver.
Esse medo de viver, nos coloca dentro
de uma caixa de pensamentos auto des-
trutivos que precisam ser buscados em
sua origens e tratados. Ansiolíticos ou
calmantes diminuem a ansiedade ex-
cessiva, mas não resolvem os proble-
mas psicológicos que a produzem, pois
a chave para a melhora está na mudan-
ça de pensamento. Alguns passos para
lidar com a ansiedade excessiva:
1) Aceite sua ansiedade – ela existe.
Há uma razão para ela estar aí. Encare-
-a como um hóspede que veio sem avi-
sar, mas que sinaliza a necessidade de
equilibrio.
2) Olhe para fora de si mesmo – evi-
te se concentrar no que sente no corpo
e na mente nesse momento da ansieda-
de alta. Olhe para a paisagem ao redor,
tire o foco das sensações. Você está com
ansiedade, mas não é a ansiedade. Pode
aprender a administrá-la.
3) Desacelere – diminua o ritmo de
trabalho e outras atividades, mas não
o interrompa. Não se desespere, que-
rendo parar tudo para fugir da dor. Se
você fugir (comendo, comprando coisas,
se medicando sem orientação médica) a
ansiedade pode até diminuir, mas ela vai
voltar e talvez pior, dependendo do que
você fez na fuga dela.
4) Respire devagar e profundamen-
te – inspire o ar pelo nariz, calmamen-
te, não puxando demais. Solte o ar pela
boca suave e longamente. Conte até três
ao puxar o ar para dentro e até seis ao
colocá-lo para fora, bem devagar. Faça
o ar ir para o seu abdômen, estufando-o
ao inspirar, e encolhendo-o ao colocá-lo
para fora. Ao exalar, não sopre, mas dei-
xe o ar sair lentamente pela sua boca.
5) Examine seus pensamentos –
numa crise de ansiedade se exageramos,
antecipam coisas trágicas que podem
nunca ocorrer. Pense que na maioria
das vezes em que você sentiu esse mal
estar e teve medo de alguma tragédia,
ela não ocorreu (meu coração vai pa-
rar, vou enlouquecer, etc.). Que tipos de
pensamentos você está nutrindo agora?
São verdadeiros, ou frutos de sua ansie-
dade? Tem provas concretas sobre se o
que você pensa é verdade? Pode ser só
do imaginário.
Interativa • 45

7) Sorria, se você conseguiu! – ao
passar por estes estágios na luta contra
ficar paralisado(a) ou apavorado(a) por
causa da ansiedade exagerada, e superar
o pânico, medo excessivo, e a paralisa-
ção, parabenize a si mesmo(a) porque
conseguiu isto por seus esforços e recur-
sos e voltou à normalidade.
8) Espere por melhoras – não nutra
nesse momento a ideia de que a ansie-
dade sumiu e nunca vai mais voltar. Ela
voltará sempre que houver algo preci-
sando ser mudado em sua vida, ou algo
ameaçando sua personalidade, sua liber-
dade, sua espontaneidade, sua expres-
são adequada de si mesmo como pessoa.
Ao admitir que ela poderá voltar e ao
lembrar o que fez agora para lidar com
ela e ter conseguido, você ficará menos
assustado(a) com a ideia dela regressar.
Outro grande desencadeador de do-
enças emocionais é o Estresse que fun-
ciona como uma resposta física normal
para eventos que nos fazem sentir ame-
açado ou sob pressão ao sentir o perigo,
seja ele real ou imaginado, as defesas do
organismo disparam em alta velocidade
em um processo rápido, automático, co-
nhecido como a reação “lutar ou fugir”.
No entanto, em pequenas doses, ele aju-
da na iniciativa e serve como motivação
para fazer o melhor, mas constantemen-
te nesse modo emergência, sua mente e
corpo pagam o preço.
É importante aprender a reconhecer
quando seus níveis de estresse estão fora
de controle. O mais perigoso sobre o es-
tresse é o quanto ele pode dominar você.
Se acostumar com ele pode ser percebido
como algo familiar, normal e nesse pon-
46 • Interativa
to, pode não perceber o quanto ele está
afetando de forma prejuducial. Podemos
descrever as três maneiras mais comuns
como as pessoas reagem quando estão
sobrecarregadas por estresse:
Pé no acelerador – Reação do estres-
se através da raiva ou agitação. Fica ex-
cessivamente emocional e não consegue
nem sentar.
Pé no freio – Reação ao estresse atra-
vés do isolamento e depressão. Demons-
tra muito pouca energia ou emoção.
Pé em ambos – Reação ao estresse
pela tensão e “congelamento”. “Conge-
lar” sob pressão significa não fazer nada.
Olhar paralisado, mas internamente está
extremamente agitado.
Alguns sintomas e sinais de alerta
do estresse: Cognitivos - problemas
de memória, incapacidade de se con-
centrar, negativismo, pensamentos
acelerados, preocupação excessiva e
constante. Emocionais - mau humor, ir-
ritabilidade ou baixa tolerancia, agita-
ção, incapacidade de relaxar, sensação
de sobrecarga, sentimento de solidão,
isolamento, infelicidade geral. Físicos –
dores, diarreia ou constipação, náuse-
as, tonturas, dor no peito, taquicardia,
perda de libido, resfriados frequentes.
Comportamental – aumento ou dimi-
nuição do apetite, insonia ou excesso
de sono, procrastinar ou negligenciar
as responsabilidades, consumo de ál-
cool, cigarros ou drogas para relaxar.
Há muitas alternativas para reduzir o
impacto do estresse e lidar com os sinto-
mas. A primeira é Aprender a gerenciar
o estresse: gerenciar é uma questão de
assumir o comando cuidando de seus
pensamentos, suas emoções, sua agenda,
seu ambiente e a maneira de lidar com
os problemas. Envolve mudar a situação
estressante quando possível ou então
cuidar de si mesmo e arrumar tempo
para descansar e relaxar após o ocorrido.
Aprenda a relaxar: Não se pode eliminar
completamente o estresse da vida, mas
pode-se controlar o quanto ele te afeta.
Técnicas de relaxamento, meditação e
respiração profunda, ativa a reação de
relaxamento do corpo, quando pratica-
das regularmente, essas atividades dão
origem a uma redução nos seus níveis
de estresse diário e um impulso em seus
sentimentos de alegria e serenidade. Eles
também aumentam sua capacidade de
permanecer calmo.
Vários trabalhos científicos mostram a
relação de situações de estresse com en-
velhecimento precoce e doenças, pois o
corpo e a mente ficam muito desgastados.
Manter uma rotina saudável que inclua
alimentação balanceada, exercícios físicos
frequentes, água, sol, ar puro, momentos
na natureza, eliminação de álcool, cafeí-
na, fumo e atitudes mentais como evitar
competição, perdoar, colocar limites, me-
dicamentos em excesso, fazer amizades,
reparar os erros cometidos, deixar de lado
o materialismo, desenvolver a espirituali-
dade, fazer trabalho voluntario, expressar
sentimentos de alegria, esperança e etc.
A maioria das enfermidades se ori-
gina em mentes perturbadas. Quando
se aprende a confiar em Deus, se expe-
rimenta a paz e restauração mental e
emocional.
Evangelista Nilda Aquino
Colaboração Psicóloga Juliana Assis / SP
estudo bíblico 4
Depressão
“Agora, está angustiada à minha alma,
e que direi eu? Pai, salva-me desta
hora? João 12:27.
Q
uando a depressão baixa sobre
a alma, isto não é evidencia de
que Deus tenha mudado. Ele é
o mesmo “ontem, e hoje e eternamen-
te”. Estareis seguros do favor de Deus
quando sois sensíveis aos raios do sol
da justiça; mas se nuvens pairarem sobre
vossa alma, não vos deveis sentir aban-
donados. MCP vol. II, pág.496.
A perda de um ente querido por
morte, demissão de um trabalho, rompi-
mento de um relacionamento afetivo são
experiências que deixam a pessoa triste,
uma tristeza normal, que pode durar
poucos dias ou semanas (dependendo do
vínculo que a pessoa tinha com o que foi
perdido, do tipo de personalidade dela,
do significado emocional da perda, etc.),
sem precisar remédio ou tratamento. A
depressão não é apenas uma sensação de
tristeza, fraqueza ou desânimo, mas sim
uma doença que atinge o corpo como um
todo, que afeta o humor, os pensamentos,
a saúde e o comportamento.
Hoje existe cerca de 17 milhões de
pessoas com depressão no Brasil e atu-
almente ela representa 16,4% da Carga
Global de Doenças (CGD) na faixa etária
dos 15 aos 44 anos de idade. As mulhe-
res são mais vulneráveis ao problema na
proporção de dois para um, ou seja, para
cada duas mulheres diagnosticadas com
depressão há um homem diagnosticado
com a mesma doença. Em geral ela vai
abalar quem se vê em uma situação sem
saída, e então desiste da “luta”, se parali-
sa frente a uma dificuldade ou adversida-
de. É uma doença multicausal; a combi-
nação de fatores genéticos, psicológicos e
ambientais está presente em seu quadro.
O ponto de início da doença é a demora
em recuperar-se da tristeza, prejudicando
muito a produtividade, negativismo, ideias
de morte, falta de energia para trabalhar e
desinteresse por coisas que antes davam
prazer. Neste período seria primordial a
busca do profissional psicólogo e psiquia-
tra para atendimento terapeutico e avalia-
ção da necessidade de antidepressivo. O
psicólogo irá ajudar esta pessoa a lidar com
a dor de maneira construtiva, administrar
os pensamentos para que eles não fiquem
envenenando sua mente, evitando nutrir
ideias ruins, promovendo uma avaliação
mais lúcida dos fatos e também esperança.
O profissional procurará entender
que tipo de personalidade que esta pes-
soa tem, o quanto ela está afetada pelas
perdas sofridas, se teve depressão no
passado, se é uma pessoa ativa ou passi-
va, se cultiva normalmente pensamentos
positivos ou negativos, ou se sempre foi
alguém melancólico que tende a ser mais
tristes, etc. A depressão grave pode ocor-
rer com uma perturbação grave da per-
cepção da realidade, ou seja, além de de-
primir a pessoa pode apresentar também
sintomas psicóticos, como alucinação,
delírios, desorientação no tempo, no es-
paço e quanto a si mesma, e requer medi-
camentos específicos contra os sintomas
psicóticos, além do antidepressivo.
Como podemos prevenir ou mesmo
melhorar nossa forma de avaliar a vida
para não ser abatido por este mal tão re-
corrente nos nossos dias? Seguem algu-
mas sugestões:
1) Melhore o pensamento - O pensa-
mento atua como um ponto de partida.
Pensamos, sentimos e depois exterioriza-
mos. Nossas emoções vêm do pensamento.
Se alimentarmos pensamentos negativos,
eles irão com o tempo se tornar uma reali-
dade, seja através de palavras ou de ações.
2) Seja otimista - Adote pensamentos
de esperança e otimismo, mesmo quando
a situação não for favorável. Lembrando
que este é um processo diário e que deve
ser mantido em todos os segmentos, seja
no lar, no trabalho ou comunidade. Da
mesma forma que acostumamos e con-
dicionados ao negativo, acontece com o
positivo, basta praticar.
3) Faça o que gosta - É preciso ter sa-
tisfação na vida. Esta é uma emoção que
faz com que a pessoa sinta bem estar,
amor por si e pelos outros. Ter um hobby,
fazer uma atividade física, sair com os
amigos ou com a família, todos esses são
hábitos que geram satisfação e vontade
de desfrutar bem os prazeres da vida.
4) Evite o isolamento - A solidão é
uma experiência que deve ser vivida
dentro dos seus limites e é necessária
muita maturidade para isso. Mesmo
que você goste dos seus momentos de
solidão, nunca deixe ultrapassar a nor-
malidade. Procure pessoas, faça amigos,
esteja com eles, converse, se distraia.
5) Tenha sonhos e objetivos - Os so-
nhos alimentam nossa alma, nos fazem
ter vontade de viver e predisposição
para a felicidade. Pense no que você
quer conquistar, anote suas metas, es-
tabeleça prazos. Ocupe-se com os seus
sonhos e corra atrás deles.
Na verdade existem muitas formas de
prevenir problemas de ordem mental e
emocional. Muitos hábitos podem ajudar
como ter um animal de estimação, esta-
belecer um diálogo saudável em família,
estudar, fazer parte de um grupo, enfim,
são muitas as possibilidades e isso pode
variar de acordo com cada pessoa. O que
importa é ter a consciência de que o cui-
dado é a chave para uma boa saúde.
Evangelista Nilda Aquino
Colaboração Psicóloga Juliana Assis / SP
Interativa • 47
estudo bíblico 5
Dependencia
Tecnológica
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que
apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável
a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis
com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que eexperimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus”. Romanos 12:2.
J unto com o grande avanço da tecno-
logia e o acesso facilitado da internet,
também o incrível desenvolvimento
dos jogos eletrônicos, aumentaram as
preocupações acerca das possíveis con-
sequências negativas que o uso inten-
so dessas tecnologias poderia causar.
Qualquer tipo de vício aciona e atinge
as mesmas áreas cerebrais, por isso o uso
intenso da internet e dos jogos eletrôni-
cos tem muitas semelhanças com o uso
de drogas como álcool, cigarro e cocaína.
Estima-se que 10% dos brasileiros en-
frentem o problema. Segundo pesquisa
da Navegg, empresa de análises de audi-
ências online, o Brasil registrou o número
recorde de 105 milhões de pessoas conec-
tadas no primeiro trimestre deste ano.
Dados da Serasa Experian mostram que o
brasileiro passa mais tempo no YouTube,
no Twitter e no Facebook do que os inter-
nautas do Reino Unido e dos EUA.
É dificil conseguirmos perceber
quando está iniciando o quadro de de-
pendência, pois hoje utilizamos da tec-
nologia para fazermos muitas coisas, nos
comunicarmos com amigos e familia,
para o trabalho, estudo, diversão e etc.
Tantas pessoas usando esses apare-
lhos está levando ao surgimento de um
fenômeno que começa a chamar a aten-
ção dos estudiosos. Trata-se do vício
específico em celular e da nomofobia,
nome dado ao mal-estar ou ansiedade
48 • Interativa
apresentados por indivíduos quando
não estão com seus celulares. No livro
“Vivendo Esse Mundo Digital”, do psi-
cólogo Cristiano Nabuco de Abreu, co-
ordenador do Grupo de Dependências
Tecnológicas, do Hospital das Clínicas
de São Paulo, há uma das primeiras re-
ferências ao tema. Nele, estão descritas
as consequências dessa dependência.
“Os usuários estão se distraindo com
facilidade e têm dificuldade de con-
trolar o tempo gasto com o aparelho”,
escreveu o especialista. A obra também
pontua os sintomas da dependência. O
que assusta é que eles são muito pare-
cidos com os manifestados por depen-
dentes de drogas. Um exemplo: quando
não está com seu smartphone na mão, o
usuário fica irritado, ansioso.
De fato, os sinais são muito seme-
lhantes ao efeito das drogas. É bastante
comum observarmos que algumas pes-
soas têm a necessidade de passar cada
vez mais tempo conectadas. Elas priori-
zam este comportamento de modo a co-
locar em risco aspectos importantes, re-
lacionamentos, rendimento no trabalho
e horas de sono para persistirem com o
uso apesar das consequências negativas
que ele acarreta, e apresentam sintomas
emocionais e físicos importantes quan-
do impedidos de usar a Internet. Os
sintomas mais frequentes são declinio
no rendimento no trabalho ou na esco-
la, isolamento social e conflitos familia-
res. Além disso, observam-se, também,
elementos de tolerância e abstinência,
caracterizados, principalmente, por al-
terações de humor, como irritabilidade,
ou exacerbação ansiosa quando não se
está conectado. Soma-se a isso a neces-
sidade de aumentar o tempo de cone-
xão para obter a mesma satisfação e o
descumprimento de responsabilidades
que afeta negativamente o desempenho
das tarefas, podem ocasionar depressão
e outros quadros patológicos.
Entre os tipos de distúrbios relativos
ao uso das tecnologias, destaca-se o uso
abusivo, a dependência, além do agrava-
mento de outros transtornos. O uso abu-
sivo consiste no prejuízo social e na com-
pulsão para o consumo da tecnologia. Já
a dependência é o uso abusivo junto ao
fenômeno de tolerância e da abstinên-
cia, e pode agravar outros transtornos
psiquiátricos que têm seus sintomas am-
plificados pela relação que o indivíduo
desenvolve com a tecnologia, incluindo
delírios de perseguição com conteúdo de
monitoração, ou vigilância tecnológica,
ou piora de funcionamentos de perso-
nalidade, em que a pessoa tende a ficar
mais retraída socialmente.
De qualquer maneira, todo esse co-
nhecimento só é válido se conseguir-
mos utilizá-lo dentro de um contexto
que avalie o comportamento humano
com todas suas peculiaridades. Apesar
de existirem alguns padrões já identifi-
cados, cada pessoa joga ou usa as redes
sociais por um motivo diferente, que ge-
ralmente tem base na sua própria e úni-
ca história/situação de vida. Não tenta-
remos “encaixar” as pessoas num grupo
de sintomas e a partir daí definir tudo o
que deve ser feito, mas sim usar o conhe-
cimento disponível para aprofundar ain-
da mais a investigação sobre como cada
jovem se relaciona com a tecnologia.
Mas gravidade do problema está le-
vando a uma mobilização mundial em
busca de soluções. Uma das frentes, a
do reconhecimento médico do trans-
torno, está em franca discussão. Re-
centemente, a dependência foi um dos
temas que envolveram a publicação da
nova versão do Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais, pu-
blicação da Associação Americana de
Psiquiatria adotada como guia para o
diagnóstico das doenças mentais. Na
edição final, o vício, não citado em edi-
ções anteriores, foi mencionado como
um transtorno em ascensão que exige a
realização de mais estudos.
A psiquiatra americana Kimberley
Young, reconhecida autoridade na área
e responsável, agora, por dirigir uma
experiência mundial inédita: a primeira
rehab digital, um centro de reabilitação
que fica na Pensilvânia, como um ane-
xo do Centro Médico Regional de Bra-
dford. O modelo é igual ao de progra-
mas de reabilitação de drogas. No local,
o indivíduo passará por uma internação
de dez dias. O tratamento terá como
base a terapia cognitivo-comportamen-
tal, cujo objetivo é substituir hábitos
nocivos por outros saudáveis, além de
sessões em grupo, individuais e inter-
venção medicamentosa consensual, se
necessária, em situações extremas.
Em países como Japão, China e Co-
reia do Sul, a dependência já é tratada
como questão de saúde pública. Pro-
gramas desses governos foram criados
na tentativa de mitigar o problema. O
Ministério da Educação japonês lançou
um projeto que atenderá 500 mil adoles-
centes. Além de psicoterapia, a iniciativa
definirá áreas ao ar livre nas quais os jo-
vens serão exortados ao convívio social
por meio da prática de esportes, com uso
restrito às mídias digitais. Na China, o
programa é militarizado, o que desperta
críticas no Ocidente. Na Coreia do Sul,
onde cerca de 30% dos adolescentes são
viciados, os jovens passam 12 dias inter-
nados. No Brasil, a assistência aos de-
pendentes é feita em serviços vinculados
a universidades. O tratamento se baseia
em terapia, intervenção familiar e remé-
dios, se necessário. Em Israel, cientistas
da Universidade de Tel-Aviv criaram
uma terapia de exposição gradual às mí-
dias digitais. É uma tentativa de ajudar
o indivíduo a treinar o autocontrole até
o ponto no qual seja capaz de acessar a
rede e dela sair depois de um tempo cur-
to. A instituição foi uma das primeiras a
considerar o vício um transtorno vincu-
lado ao transtorno do impulso, dando
uma dimensão da gravidade dos casos.
Mais crianças e adolescentes estão
sofrendo de dores nas costas e no pes-
coço por culpa do excesso de horas ma-
nuseando controles de videogames ou
jogando em tablets e celulares. Pesqui-
sadores advertem que o vício postural
pode originar dores persistentes de co-
luna, hérnias de disco e alterações como
a hipercifose (curvatura anormal para a
frente na região do tórax). Ficar sentado
muito tempo em posição errada compri-
me as cartilagens e discos vertebrais e os
pais e escolas precisam ficar atentos. O
problema se agrava se for aliado ao se-
dentarismo. A prática de esportes pode
ajudar muito, porém, se forem usadas de
modo exagerado, versões de games que
simulam exercícios e esportes, a exem-
plo do Wii Fit, Xbox Kinect ou Playsta-
tion Move, também podem causar da-
nos, como casos de tendinite.
Casos moderados não necessitariam
de internação, a proposta de tratamen-
to seria de atendimento psicológico na
abordagem da terapia cognitiva. Para-
lelamente, segue o acompanhamento do
médico em todo processo. Vale ressaltar
que na etapa preliminar da avaliação clí-
nica, o médico psiquiatra avaliará a ne-
cessidade de terapêutica medicamento-
sa, acompanhando, independentemente
da prescrição, a evolução do paciente.
Deve-se desenvolver também com os
pais de adolescentes e jovens uma pro-
posta de reuniões quinzenais, nas quais
são abordados aspectos relativos às im-
plicações do uso abusivo da tecnologia
por parte de seus filhos. Muitos adultos
também são afetados, pois passam dos
limites de tempo saudável na rede, dei-
xando muitas vezes em desequilibrio
todo o ambiente familiar. Estamos vi-
vendo em um momento em que a huma-
nidade está condenada a ficar presa em
um modelo de interrupções mentais fre-
quentes e sem se aprofundar em nada, e
é justamente esse processo que acontece
inúmeras vezes enquanto estamos aces-
sando conteúdo e interagindo em rede.
Tudo é muito rápido, as noticias e
suas repercussões em milésimos de se-
gundos chegam no mundo todo, mas
também com rapidez cai no esquecimen-
to, o que faz com que estejamos sempre
necessitando buscar novidades superfi-
ciais, pois ninguém está preocupado em
aprofundar, seja no conhecimento, na
intimidade, nas responsabilidades.
O apostolo Paulo diz, que para ado-
rar e servir a Deus devemos experimen-
tar uma mudança, não de nossa forma
externa, mas sim de nossa personalida-
de interna, da própria essência de nosso
ser, mas sim pela renovação de nossa
mente. Quando Cristo se transforma no
centro de nossas vidas, podemos ofere-
cer a Deus um culto verdadeiro, o culto
que é a oferta de cada momento e cada
ação de nossa vida. Assim podemos di-
zer: "Vou à igreja para adorar a Deus",
mas também vou as redes sociais, à
fábrica, à loja, ao escritório, à escola, à
garagem, ao abrigo das locomotivas, à
mina, ao estaleiro, ao campo, ao estábu-
lo, ao jardim para adorar a Deus." Ro-
manos (William Barclay)
Evangelista Nilda Aquino
Colaboração Psicóloga Juliana Assis / SP
Interativa • 49
estudo bíblico 6
Lei da Palmada
“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos
à ira, mas criai-os na disciplina e na
admoestação do Senhor.” Efésios 6:4.
E
m vigor desde junho de 2014, a
Lei da Palmada foi alvo de mui-
tos argumentos positivos e ne-
gativos, principalmente de pessoas que
defendem um modo de “educação tra-
dicional”, alegando que castigos físicos
leves ou moderados sempre foram usa-
dos como métodos de correção compor-
tamental e nunca provocaram distúrbios
nas pessoas. No entendimento da lei,
castigo físico é a “ação de natureza disci-
plinar ou punitiva aplicada com o uso da
força física sobre a criança ou o adoles-
cente que resulte em sofrimento físico ou
lesão”. Tratamento cruel ou degradante
é a conduta que humilhe, ameace grave-
mente ou ridicularize.
“A criança e o adolescente têm o direi-
to de ser educados e cuidados sem o uso
de castigos físicos ou de tratamento cruel
ou degradante, como formas de correção,
disciplina, educação ou qualquer outro
pretexto, pelos pais, pelos integrantes
da família ampliada, pelos responsáveis,
pelos agentes públicos executores de me-
didas socioeducativas ou por qualquer
pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-
-los, educá-los ou protegê-los.” De acordo
com o artigo 129 do Estatuto da Criança
e do Adolescente, os pais podem, ainda,
perder a guarda, ser destituído da tutela e
do poder familiar caso seja comprovada a
violência contra a criança.
É importante ressaltar que a Lei da
Palmada não proíbe a tradicional “pal-
madinha” nas crianças desobedientes,
mas sim, como dito, qualquer outro tipo
de castigo que provoque sofrimento fí-
sico e lesões. A ideia é conscientizar os
pais e responsáveis que as crianças de-
vem aprender a fazer o que é correto
não por medo de apanhar, mas sim por
50 • Interativa
compreender os princípios básicos dos
valores morais, éticos e comportamen-
tais que regem uma sociedade. Para isso,
a principal ferramenta a ser utilizada é
a educação orientada desde os primeiros
anos de vida, como já dizia o sábio Salo-
mão: “ensina a criança no caminho que
deve andar, e até quando envelhecer não
se esquecerá dele.” Pv.22:6.
A lei pode coibir os pais que recor-
rem às surras visando à educação dos fi-
lhos, porque existem pais que orgulham
de aplicar punições corporais para “for-
mação de caráter”. Bater em crianças
faz parte de nossa cultura patriarcal e
repressora, e muitos ditados populares
evidenciam isso: “É de pequenino que
se torce o pepino”; “Ama as crianças
com coração, mas educa-as com tua
mão” (provérbio russo); “Quem não foi
castigado com a vara, não foi bem edu-
cado” (provérbio grego); e até na Bíblia
é mencionado que “Aquele que poupa
a vara odeia o filho, mas aquele que o
ama tem o cuidado de discipliná-lo”
(Provérbios, 13: 24) entre outros. A edu-
cação tradicional, na família, usava pal-
madas, surras com vara, chicote, cinto,
chinelo, ou qualquer instrumento con-
siderado corretivo. A escola antiga fazia
uso da palmatória, porque considerava
necessária à boa educação.
A educação moderna, família e es-
cola, é radicalmente contra os castigos
físicos em crianças e adolescentes. O
entendimento atual é que a palmada
no bumbum dói tanto quando as surras
ou espancamentos, e não gera formação
do caráter. No lugar dos castigos físicos
é preciso usar a palavra, diálogo, con-
versas. Mas, que tipo de diálogo? O
problema é que nem sempre é possível
estabelecer diálogo com uma criança em
estado de birra ou fora de controle, pois
hoje as crianças estão sendo mal educa-
das pela televisão, videogames, internet,
colegas de escola, pais negligentes e per-
missivos. Convenhamos: uma criança
ou adolescente que passa mais de 6 ho-
ras diante de uma tela eletrônica recebe
muito mais valores negativos do que os
positivos assimilados com instantes de
convivência com os pais.
A falta de preparo dos pais de nossa
época pode ser visto nos espaços públi-
cos: eles são omissos, negligentes e per-
missivos com os filhos pequenos. Nunca
os filhos tiveram tanto poder sobre seus
pais, e nunca os pais se comportaram
como bobos e acovardados. De acordo
com alguns teóricos da Psicologia, de-
fender o uso da palmada não traz efeti-
vidade, pois a palmada promove mais
susto do que dor ou lesão. É como uma
atitude de gorilas, que impõem autori-
dade ao bater no peito, urros e avanço
assustador sobre o oponente, sem causar
danos físicos, em outras palavras: ‘Eu
sou mais forte, eu estou no comando’”.
A palmada deve ser o último recurso
educativo porque não é a unica forma de
sinalizar à criança a autoridade dos pais.
É próprio das crianças testarem as regras
de convivência e autoridade. Elas ainda
são dominadas pelos instintos naturais e
para educar é preciso ajudar no controle
dos impulsos em se fazer somente o que
quer. No fundo, ser educado é saber li-
dar com os instintos e paixões como rai-
va, ódio, ciúme, inveja.
Experimentos científicos comprovam
que adolescentes mesmo bem educados,
ainda precisam de adultos bem posicio-
nados na função educativa, por isso os
adultos precisam ser firmes para moni-
torar suas tendências, escolhas e rela-
ções. Neste sentido, a Lei da palmada
pode ser positiva para coibir pais repres-
sivos que acreditam que apenas batendo
educa. Mas também existe seu aspecto
negativo: passa por cima da cultura e
regras próprias de cada família. É ten-
tativa de autoritarismo, sutil que seja.
Imagine a cena de um chefe de família
amedrontado pela Lei da Palmada e pela
denúncia do vizinho. Qual a alternati-
va? Convencer com palavras seu filho
de um ano que ele não deve machucar
seu irmão bebê? Além de que as crianças
e adolescentes bem informados que são
hoje em dia, podem utilizar da lei como
ameaça e chantagem para conseguir que
sua vontade prevaleça sobre a dos pais.
Apesar das muitas orientações acessí-
veis aos pais, percebe-se que estão confu-
sos em relação à nova geração de filhos.
Na prática eles tendem a omissão educa-
tiva em vez de seguir a tradição repres-
siva ou assertiva. Faz parte da educação
impor aos filhos rotinas: arrumar o seu
quarto, recolocar na caixa os brinquedos,
desenvolver atitudes de respeito para
com os pais, irmãos e os mais velhos, pe-
dir desculpas, horários fixos para dormir
e ter refeições, regrar o tempo no com-
putador, tempo para o estudo, ensinar
hábitos de higiene, monitorar as tarefas
escolares, etc. Todos esses comandos só
podem ser adquiridos dos pais ou res-
ponsáveis, mas acontece que muitos pais
já perderam o senso de responsabilidade
para educar, e as crianças terminam pre-
enchendo esse lugar com outros agentes
adquiridos principalmente na mídia que
direcionam sua conduta para outros in-
teresses que normalmente não estão em
conformidade ao que os pais gostariam.
Negociar ou impor? Existem ativida-
des que cabem negociação, mas outras
são obrigatórias e não há negociação.
E se a criança resiste tomar banho, por
exemplo, certamente vai irritar a mãe
com birras a tal ponto que o último re-
curso é dar-lhe uma palmada, porque só
assim ela irá obedecer. Compreendemos
a mãe que não aprendeu outro modo
mais moderno para gerar obediência na
criança. Uma palmada, nesse momento
de muita resistência ou birra, pode ser
considerada educativa no sentido tradi-
cional, e com explicação do porque do
gesto pode levar a criança refletir que
ela desencadeou aquela consequencia e
se preparar para evitar o erro no futuro.
Podemos pensar que seria pior se
os pais não usassem nem uma palavra
firme e nem uma palmadinha, demons-
trando assim omissão ou covardia. Uma
palmada causa dor passageira que pode
ser remediada por meio de palavras e
posicionamento correto dos pais, mas
a indiferença ou ameaças não cumpri-
das podem causar transtornos maiores.
Cabe a cada um de nós buscar um re-
flexão sobre o assunto, tentando discer-
nir melhor sobre como educar não so-
mente as crianças, mas também os pais
para lidar com os filhos em nossos dias.
Como igreja e comunidade precisamos
promover cursos, palestras, campanhas
sobre como educar sem violência, sa-
bendo distinguir a palmadinha de um
tapa, surra, e torturas. Embora seja uma
lei bem intencionada, poderá desenca-
dear uma onda de males maiores dos
que prevê evitar. “Não é a carne e o san-
gue, e sim o caração que nos faz pais e
filhos.” John C. Schiller
Evangelista Nilda Aquino
Colaboração Psicóloga Juliana Assis / SP
Interativa • 51
estudo bíblico 7

Compulsão
Alimentar
“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer,
fazei tudo para a glória de Deus.” I Corintios 10:31.
“Há uma íntima relação entre a mente e o corpo, e, a fim de atingir-
se uma elevada norma de alcance moral e intelectual, devem ser
atendidas as leis que governam nosso ser fisico”. MCP, vol. II, pág. 380

R
ecentemente, o Ministério da
Saúde divulgou um pesquisa
que revela que mais da metade
da população brasileira está acima do
peso. Segundo o estudo, 42,7% da po-
pulação estava acima do peso no ano de
2006. Em 2011, esse número passou para
48,5%. O levantamento é da Vigitel (Vi-
gilância de Fatores de Risco e Proteção
para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico), e os dados foram coletados
em 26 capitais brasileiras e no Distrito
Federal. Uma pesquisa do Ministério da
Saúde revela também que 34,6% dos bra-
sileiros comem em excesso carnes com
gordura e mais da metade da população
(56,9%) bebe leite integral regularmente,
tornando esse fator um dos principais
responsáveis do excesso de peso e da
obesidade no Brasil. Além disso, 29,8%
dos brasileiros consomem refrigerantes
pelo menos cinco vezes por semana, e
apenas 20,2% ingerem a quantidade re-
comendada pela Organização Mundial
de Saúde de cinco ou mais porções por
dia de frutas e hortaliças.
O estudo também revelou que o so-
brepeso é maior entre os homens. 52,6%
deles está acima do peso ideal. Entre as
mulheres, esse valor é de 44,7%. As mu-
lheres por natureza têm maior adiposi-
dade e menor massa muscular do que os
homens e estas alterações são hormônio -
dependente (estrogênios x testosterona).
Já os homens têm maior tendência à adi-
posidade visceral (gordura abdominal),
mesmo quando em sobrepeso. Isto é tão
ou mais preocupante que o aumento de
peso nas mulheres, já que é fato a relação
da obesidade visceral e doenças cardio-
vasculares, diabetes, dislipidemias e alta
mortalidade. No Brasil não existem da-
dos concretos publicados sobre os custos
diretos e indiretos relacionados à obesi-
dade e suas complicações, mas tomando
como exemplo o que acontece em países
como os Estados Unidos, estes custos
que já são altíssimos, e tendem a ficar
ainda maiores.
Até a década de 50 ignoravam-se
possíveis diferenças comportamentais
nos obesos. A partir de então, foi ob-
servado que alguns deles tinham mais
depressão, transtorno de personalidade
e transtornos de humor do que outros,
como também a gravidade e inicio da
obesidade variavam de caso para caso.
Deste modo, começou a ser investigado,
o que depois foi denominado de Trans-
torno da Compulsão Alimentar Perió-
dica (TCAP). Trata-se de uma síndrome
caracterizada por uma grande ingestão
de alimento em tempo delimitado (perí-
odo de 2 horas), acompanhado por per-
da de controle sobre o que ou o quanto
se come. Para caracterizar o diagnóstico,
tais episódios devem ocorrer pelo menos
duas vezes por semana em um período
de seis meses, sem comportamento de
compensação para evitar ganho de peso
(vomitar ou expelir o que se ingeriu). A
compulsão alimentar atinge de 1 a 4% da
população geral e, é mais frequente em
adolescentes e mulheres jovens,
O que caracteriza a compulsão ali-
mentar não é a gula, mas a relação da
pessoa com o que come e com suas emo-
ções. Para cada um o problema surge de
uma forma, mas podemos apontar pro-
blemáticas relacionadas à autoimagem,
autoestima, e também, como foi dito, a
origem pode ser relacionada a questões
emocionais. Outro fator agravante é que
podem ocorrer tentativas frustradas de
controlar o peso, e com a insatisfação e
a falta de controle sobre o próprio corpo,
ocorre movimento inverso, a pessoa pas-
sa ao uso indiscriminado de alimentos,
como forma de resolver estes problemas
emocionais. Os comedores compulsivos
comem até o estômago doer e a ingestão
desenfreada pode ser uma tentativa de
preenchimento, e consequentemente di-
minuição, da sensação de angústia vivida
internamente. O Transtorno de Compul-
são Alimentar Periódica é freqüentemen-
te associada à obesidade, por não haver
formas de compensação de peso, diferen-
temente da bulimia ou anorexia. Dado
curioso é que, estatisticamente, é ainda
mais freqüente que a bulimia ou a anore-
xia. Pessoas com esse transtorno apresen-
tam os seguintes sintomas:
} Sofrimento psicológico devido à
depreciação da autoimagem;
} Mal estar físico devido à grande
quantidade de alimentos ingeridos;
} Vergonha por comer tanto e conse-
quentemente se isola;
} Depressão;
} Nojo de si próprio;

52 • Interativa

} Culpa (o comedor compulsivo, por
culpa, pode compensar com jejum de 2
dias e depois voltar ao ciclo de ingestão).
O momento mais eficaz para iniciar
uma intervenção no quadro é a partir do
momento em que a pessoa sente que há
algo errado, em que a comida não é ape-
nas um meio de se alimentar e sentir pra-
zer, mas ao contrário, é algo do qual está
se torna dependente e se sente angustia-
do, precisa comer para curar momenta-
neamente essa angustia. O tratamento
sugerido é um tratamento multidisci-
plinar: com psicólogos, psiquiatras, mé-
dicos, nutricionistas e educador físico,
cada qual cumprindo uma importante
função no entendimento e tratamento de
cura da compulsão alimentar. É impor-
tantíssimo que haja diálogo e compreen-
são por parte da família e pessoas próxi-
mas, e que encarem a compulsão como
uma impossibilidade, como uma doença
e não como mera perda de controle, má
vontade e preguiça em mudar.
Algumas perguntas que podem mos-
trar evidencias de Transtorno Alimentar:
1. Ingiro grande quantidade de ali-
mento, e não tenho controle sobre minha
fome, sobre o que eu como?
2. Isso tem ocorrido pelo menos duas
vezes por semana nos últimos seis meses?
3. Como sem sentir fome? Como
rápido demais? Como até me sentir es-
tufado? Como sozinho por vergonha da
quantidade que como?
4. Sinto culpa após comer? Tenho sen-
timentos de angústia antes e após comer?
Alguns comportamentos podem mos-
trar que você está com sintomas de Trans-
torno de Compulsão Alimentar Periódica:
Comer escondido: Pois sabe que este
comer exagerado é ruim para sua saúde
física e mental, tem dificuldade em auto
controle e sente vergonha.
Comer rápido: É possível que haja
um pensamento inconsciente, de que
aquele alimento não estará disponível
por muito tempo. Isso pode ser uma as-
sociação de situações anteriores e trau-
máticas onde esta pessoa se percebeu
privada de acolhimento, sendo este com-
portamento uma forma, inconsciente, de
evitar novas privações.
Comer muito sem estar com fome:
O ato de comer para o compulsivo não
tem muita referencia com fome, significa
muito mais um “abastecimento” e reser-
va para possíveis momentos de escassez
(mesmo que ilógico) de algo prazeroso.
Comer até se sentir desconfortavel-
mente cheio: O compulsivo não tem em
bom funcionamento em seu cérebro o
“sinal” que avisa quanto ao fim da ne-
cessidade de comer, mesmo porque ele
não come por necessidade física e sim
psicológica e esta necessidade emocio-
nal “precisa” muito mais de satisfação
do que a necessidade física de comer.
Esconder pacotes e caixas de comida:
A vergonha demonstra consciência quanto
ao exagero, mas se sente incapaz de parar.
Estar sempre comendo: Há uma neces-
sidade emocional de abastecimento, esta
necessidade é confundida com necessida-
de de comida, mas a comida não provê o
que realmente precisa, e assim ele repete e
repete o que na verdade não funciona.
Comer quando se está preocupado
ou estressado: Quando estamos pre-
ocupados ou estressados procuramos
formas de resolver o problema. Muitas
vezes confundimos o que seria solução
com prazeres imediatos, para uns a com-
portamento pode ser de fuga vai para
praia, para outros pode ser que mergu-
lhe em outras atividades como ginástica,
mas o compulsivo vai atrás do prazer
imediato que ele já conhece, a comida.
Sentir-se culpado após um episódio
em que come demais: Racionalmente ele
sabe que não está fazendo bem para ele
mesmo, mas sua incapacidade de mudar
trás culpa.
Não estar satisfeito com peso e aparên-
cia: Ele tem consciência de que seu peso é
prejudicial a sua saúde e a sociedade já o
informou que não aprova pessoas acima
do peso. Claro que ele quer estar saudável e
manter bons relacionamentos sociais, ape-
nas se sente impotente para isso.
Mostrar repugnância em relação a
hábitos alimentares, peso, corpo e apa-
rência: Sua repugnância demonstra que
seus valores quanto aos prazeres a serem
buscados são outros. Quem come arroz
integral e brócolis talvez não tenha ini-
ciado este habito pelo sabor, talvez sua
motivação tenha sido a saúde e com o
tempo desenvolveu um paladar que se
sente bem com estes alimentos. Para o
compulsivo a motivação inicial é satisfa-
ção imediata, pois ao comer brócolis só
notaremos os benefícios a médio e longo
prazo, mas ao comer uma pizza o prazer
é no mesmo momento ou até antes, a an-
tecipação de comer uma pizza já nos dei-
xa felizes. “Os que não fazem do ventre
um deus resguardará cuidadosamente o
apetite. Usarão alimento simples, nutri-
tivos...” MCP, Vol. II, pág. 393.
Evangelista Nilda Aquino
Colaboração Psicóloga Juliana Assis / SP
Interativa • 53
 Nós apoiamos estas campanhas.
Promova em sua igreja!

54 • Interativa
 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DA IGREJA
MINISTÉRIO DA MULHER
Nome da Líder: ________________________________________ Distrito: ___________________________ Ano: _______
Igreja: __________________________ Coord. Distrital: __________________________ Pastor: _______________________

MÊS
MÊS DATA
DATA ATIVIDADE
ATIVIDADE EQUIPERESPONSÁVEL
EQUIPE RESPONSÁVEL
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO

Interativa • 55
 Questionário para o levantamento das necessidades das mulheres
Querida Amiga!
Obrigado por preencher este questionário. É de nosso interesse conhecer sua opinião, pois somente desta maneira poderemos planejar melhor as ativi-
dades do Departamento do Ministério da Mulher a fim de que ele possa ser uma bênção para você, para a igreja, para a comunidade e para que seja uma
honra ao nosso Deus.

1. Idade:_______ ( ) Como Fazer Discípulos

2. Estado Civil: ____________ ( ) Testemunho ao Cônjuge Não-Cristão
3. Tem filhos? _______ Quantos e de que idade e sexo: ( ) Preparo para o Casamento
_________________________ ( ) Casamento
4. Sobre o Ministério da Mulher, você: ( ) Relacionamento na Família
( ) Desconhece ( ) Já ouviu falar, mas não conhece ( ) Conhece ( ) Crescendo numa Família problemática; alcoolismo; abuso; traumas
5. Você já participou do Ministério da Mulher? ( ) Sim ( ) Não ( ) Paternidade
6. Dê prioridade de 1 a 3 para as seguintes áreas de atuação (sendo o nº 1 ( ) Orientação dos filhos
o mais importante): ( ) Desafios da Adolescência
( ) Mulheres no lar ( ) Pai, mãe solteiro(a), divorciado(a) que cria os Filhos Sozinho
( ) Mulheres na igreja ( ) Viver bem como solteiro (a)
( ) Mulheres na comunidade ( ) Relacionamentos humanos gerais
7. Qual sua cor predileta? _______________ ( ) O Viver Cristão no Trabalho, na Faculdade, no Lar Dividido, etc
8. Qual sua flor predileta?_____________ ( ) Papel das Mulheres na Igreja
9. Você gosta de ler? ( ) Sim ( ) Não ( ) Treinamento na Liderança
10. Você já leu a Bíblia toda? ( ) Sim ( ) Não Quantas vezes? __________ ( ) Como Ensinar
11. Você já leu livros do Espírito de Profecia? ( ) Como Atuar em uma Mesa ou Comissão
( ) Sim - Cite algum _________________________________________ ( ) Comunicações
____________________ ( ) Não ( ) Auto-estima .
12. Como considera sua vida devocional: ( ) Administração do Estresse
( ) A melhorar ( ) Boa ( ) Muito boa ( ) Estresse: prevenção, recuperação
13. Como considera sua vida familiar: ( ) Como Abandonar os Vícios (fumo, bebidas\ alcoólicas, etc.)
( ) A melhorar ( ) Boa ( ) Muito boa ( ) Enfermidades que Ameaçam a Vida
14. Você se considera uma pessoa feliz? ( ) Controle do Peso
( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes ( ) Saúde da mulher
15. Você se considera uma pessoa talentosa? ( ) Beleza e estética
( ) Sim ( ) Não ( ) Mais ou menos ( ) Culinária
16. Se você pudesse usar apenas uma palavra para se definir, qual seria ( ) Regime alimentar
esta palavra? _______________________________________________ ( ) Etiqueta e boas maneiras
__________________________________________________________ ( ) Administração do Tempo
17. O que você gosta de fazer nos momentos de folga? ( ) Como Administrar o Orçamento
__________________________________________________________ ( ) Artes manuais
__________________________________________________________ ( ) Jardinagem
18. O que a motiva a trabalhar na Igreja: ( ) Outro: _____________
( ) O convite para o cargo ( ) Outro: _____________
( ) Usar seus dons e talentos
( ) O desafio do aprender a liderar 21. Gostaria de ajudar em:
( ) O Departamento que está desenvolvendo a atividade ( ) retiros
( ) As pessoas que estarão envolvidas ( ) refeições especiais
( ) O desafio do trabalho ( ) transportes
( ) O líder do trabalho ( ) grupos de oração
19. Quanto a seus planos de participação em atividades da Igreja durante ( ) estudos bíblicos
este ano, você está: ( ) ministério da oração
( ) Disposta a participar ( ) cuidar de crianças
( ) Sem tempo ( ) decoração
( ) Sem vontade ( ) publicidade
( ) Decidida a não desempenhar nenhuma funcão ( ) telefonemas
20. Sobre qual destes assuntos você gostaria que o MM tratasse? Por favor, ( ) recepção
assinale as áreas de seu interesse e classifique-as, nos parênteses con- ( ) trabalhos em computador
forme sua prioridade de 1 a 4, sendo que 1 significa sua mais elevada ( ) receber em minha casa
prioridade. ( ) evangelismos
( ) Métodos de Estudos Bíblicos
( ) Estratégias de Evangelismo Com que outras habilidades você pode cooperar?
( ) Mulheres no Evangelismo __________________________________________________________
( ) Aprender a estudar a Bíblia __________________________________________________________

56 • Interativa
 RELATÓRIO DO MINISTÉRIO DA RECEPÇÃO

Igreja: ____________________________________ Distrito: _________________________________ Data: ____/____/____

Nome: _______________________________________________________Telefone: ________________________________
Endereço: ___________________________________________________________________________CEP: _____________
(Preencher este relatório e enviá-lo ao Departamento do MM da Associação/Missão ao final de cada trimestre.
Os itens escritos em colorido são apenas explicativos).

Material Sim Não

1 Sua igreja possui as fichas e o Caderno de Recepção? Selo Branco

2 Possui bótons de identificação? Selo Branco

3 Possui uniforme? Selo Azul

Possui hinários, bíblias, cartões, livreto, etc para os visitantes? Selo Branco - Quanto as Bíblias e hinários, se a
4 recepção ainda não possui os seus e se os membros foram instruídos a compartilhar com as visitas e isso está sendo
feito, então este item pode ser considerado como cumprido.

Ações na Igreja
5 A Recepção funciona em todos os programas? Cultos, JA, Casamentos, Funerais, Semanas de Oração. Selo Branco

6 A equipe cumpre a escala com pontualidade? Avaliação dotrabalho interno da equipe

Há recepcionistas nas unidades da Escola Sabatina ou assentada na igreja em pontos estratégicos? Avaliação
7 interna, mas sobre tudo este é um item que diz respeito a qualidade na hospitalidade.
A equipe permanece recepcionando durante todo o período da programação? Avaliação interna, mas sobre tudo
8 este item diz respeito a hospitalidade da equipe.
Todos os amigos visitantes são identificados e bem recebidos em sua igreja? Selo Branco - Este é um item que
9 também diz respeito a hospitalidade.

Ações após o culto

São enviados cartas, e-mail, telefonemas para os visitantes? Selo Azul - Avaliação do trabalho interno e uso do
10 material.

11 É lembrada a data de aniversário dos amigos visitantes? Selo Prata

É realizada Oração Intercessora pelos visitantes? Selo Prata - Este item entra dentro daquele que se passa
12 informações para o coordenador de interessados. Avaliação do trabalho interno e uso do material.

Envolvimento interno
13 Líder de Recepção participa das reuniões promovidas pelo campo local? Avaliação do trabalho interno da equipe.

14 Diáconos e Diaconisas colaboram com esse ministério na igreja local? Avaliação do trabalho interno da equipe.

15 Possui Ancião Conselheiro de Recepção? Avaliação do trabalho interno da equipe.

16 A equipe faz parte do departamento MM? Avaliação do trabalho interno da equipe.

17 A equipe de recepção participa dos treinamentos? Avaliação do trabalho interno da equipe.

O coordenador de interessados está envolvido e dando sequência no processo? Avaliação do trabalho interno da
18 equipe.

Avaliação
19 Quantos treinamentos foram realizados com a equipe de recepção local? Avaliação do trabalho interno.
Quantas reuniões de motivação e valorização foram feitas com a equipe de recepção? Selo Azul - Avaliação do
20 trabalho interno da equipe.

21 Quantas visitas foram feitas aos amigos visitantes? Selo Dourado - Avaliação do trabalho interno e uso do material.

22 Quantos amigos visitaram sua igreja? (incluir todos os cultos e reuniões) Dado estatístico.
Quantos visitantes estão recebendo Estudos Bíblicos? Selo Dourado - Avaliação do trabalho interno, uso do material
23 e para dado estatístico.
Quantos batismos resultaram do trabalho da Recepção? Avaliação do trabalho interno, uso dos materiais,
23 hospitalidade e para dado estatístico.

Interativa • 57
58 • Interativa
 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA IGREJA
#

MINISTÉRIO DA MULHER

Igreja: _______________________________ Distrito: ____________________________ Associação/Missão: __________

Líder: ________________________________ Coord. Distrital: ______________________________ 1º Trimestre

ATIVIDADE SIM NÃO

Foi promovida Devoção Pessoal, Estudo da Bíblia, (RPSP), LES, meditações? (Responder este item a cada trimestre)
Realizou os 10 Dias de Oração em sua igreja?
Foram realizadas atividades do Dia Mundial de Oração? Oração nas casas, nas ruas, nos hospitais, asilos, orfanatos?
Sua igreja possui um grupo de intercessão que se reúne a cada semana? (Projeto Comunhão Com Deus)
Você participa do projeto Orar para Salvar?
Você participa do projeto Amiga Secreta de Oração?
Apresentação de testemunhos, batismos pelo MM?
Número de duplas missionárias na sua igreja?
Número de Mulheres envolvidas em Evangelismo público? Classes Bíblicas?
Números de mulheres líderes de PGs em sua igreja?
Número de Estudos bíblicos dados por mulheres em sua Igreja?
Número de batismos realizados pelo MM?
Recepção funciona bem em sua igreja?
A sua igreja possui uma equipe preparada para receber visitantes?
Faz anotações quanto a: End, tel, e-mail dos visitantes? Convida-os a um PG?
Realiza visitas aos interessados?
Foram realizadas atividades de Saúde/ Motivação / Bem-Estar para mulheres?
Foram realizados cursos como: Culinária, pinturas, geração de renda?
Foi realizada palestras de Saúde/ Estética?
Foi realizada Feira de Saúde?
Foi realizado chá entre amigas?
Foi realizado Café da Manhã?
Foi realizado passeios ciclísticos? Caminhada da Amizade? Aulas de ginástica?
Número de treinamentos, retiros, congressos, programas realizados pelo MM em sua Igreja?
São registrados, toda semana, a presença dos amigos visitantes e eles estão sendo envolvidos nas atividades pro-
movidas pela igreja durante o trimestre?
Foi realizado o programa do Dia de Oração Mundial? (10 dias de Oração e 10 horas de Jejum)?
Foi promovido e/ou realizado atividades para motivar a Comunhão com Deus? (Reavivados por Sua Palavra,
Primeiro Deus, A presença de Jesus em Minha Vida, Quartas de Poder, Grupo Permanente de Oração)?
Foi realizado atividades para promover a saúde da mulher e desenvolvimento de suas habilidades?
Número de campanhas evangelísticas realizadas pelo MM.
Número de atividades realizadas especificamente para evangelizar e desenvolver os dons? (Chá evangelístico, PG,
entrega de folheto Semeando Esperança, estudos Bíblicos, Projeto Reencontro)
Número de Retiros Espirituais/Congressos realizados pelo MM no Trimestre [Associação/Missão]
Número de mulheres presentes nos retiros espirituais/congressos. [Associação/Missão]
Número de mulheres adventistas presentes nos retiros espirituais/congressos. [Associação/Missão]
Número de seminários de capacitação e treinamento realizados pelo MM. [Associação/Missão]

Interativa • 59
60 • Interativa
 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA IGREJA
#

MINISTÉRIO DA MULHER

Igreja: _______________________________ Distrito: ____________________________ Associação/Missão: __________

Líder: ________________________________ Coord. Distrital: ______________________________ 2º Trimestre

ATIVIDADE SIM NÃO

Foi promovida Devoção Pessoal, Estudo da Bíblia, (RPSP), LES, meditações? (Responder este item a cada trimestre)
Foram realizadas atividades como: Oração nas casas, nas ruas, nos hospitais, asilos, orfanatos?
Sua igreja possui um grupo de intercessão que se reúne a cada semana? (Projeto Comunhão Com Deus)
Você participa do projeto Orar para Salvar?
Você participa do projeto Amiga Secreta de Oração?
Foram realizadas atividades no Dia da Mulher Missionária?
Apresentação de testemunhos, batismos pelo MM?
Número de duplas missionárias na sua igreja?
Número de Mulheres envolvidas em Evangelismo público? Classes Bíblicas?
Números de mulheres líderes de PGs em sua igreja?
Número de Estudos bíblicos dados por mulheres em sua Igreja?
Número de batismos realizados pelo MM?
Sua igreja está envolvida no Impacto esperança?
Recepção funciona bem em sua igreja?
A sua igreja possui uma equipe preparada para receber visitantes?
Faz anotações quanto a: End, tel, e-mail dos visitantes? Convida-os a um PG?
Realiza visitas aos interessados?
Foram realizadas atividades de Motivação/ Saúde/ Bem-Estar para mulheres?
Foram realizados cursos como: Culinária, pinturas, geração de renda?
Foi realizada palestras de Saúde/ Estética?
Foi realizada Feira de Saúde?
Foi realizado chá entre amigas?
Foi realizado Café da Manhã?
Foi realizado passeios ciclísticos? Caminhada da Amizade? Aulas de ginástica?
Número de treinamentos, retiros, congressos, programas realizados pelo MM em sua Igreja?
Foi realizado o Sábado Missionário da Mulher Adventista?
Foi promovido e/ou realizado atividades para motivar a Comunhão com Deus? (Reavivados por Sua Palavra,
Primeiro Deus, A presença de Jesus em Minha Vida, Quartas de Poder, Grupo Permanente de Oração)?
Foi realizado atividades para promover a saúde da mulher e desenvolvimento de suas habilidades?
Número de campanhas evangelísticas realizadas pelo MM.
Número de atividades realizadas especificamente para evangelizar e desenvolver os dons? (Chá evangelístico, PG,
entrega de folheto Semeando Esperança, estudos Bíblicos, Projeto Reencontro)
Número de Retiros Espirituais/Congressos realizados pelo MM no Trimestre [Associação/Missão]
Número de mulheres presentes nos retiros espirituais/congressos. [Associação/Missão]
Número de mulheres adventistas presentes nos retiros espirituais/congressos. [Associação/Missão]
Número de seminários de capacitação e treinamento realizados pelo MM. [Associação/Missão]

Interativa • 61
62 • Interativa
 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA IGREJA
#

MINISTÉRIO DA MULHER

Igreja: _______________________________ Distrito: ____________________________ Associação/Missão: __________

Líder: ________________________________ Coord. Distrital: ______________________________ 3º Trimestre

ATIVIDADE SIM NÃO

Foi promovida Devoção Pessoal, Estudo da Bíblia, (RPSP), LES, meditações? (Responder este item a cada trimestre)
Foram realizadas atividades como: Oração nas casas, nas ruas, nos hospitais, asilos, orfanatos?
Sua igreja possui um grupo de intercessão que se reúne a cada semana? (Projeto Comunhão Com Deus)
Você participa do projeto Orar para Salvar?
Você participa do projeto Amiga Secreta de Oração?
Apresentação de testemunhos, batismos?
Número de duplas missionárias na sua igreja?
Número de Mulheres envolvidas em Evangelismo público? Classes Bíblicas?
Números de mulheres líderes de PGs em sua igreja?
Número de Estudos bíblicos dados por mulheres em sua Igreja?
Número de batismos realizados pelo MM?
Sua Igreja participa da campanha QS? Seminários, passeatas?
Sua igreja está envolvida no Impacto esperança?
Recepção funciona bem em sua igreja?
A sua igreja possui uma equipe preparada para receber visitantes?
Faz anotações quanto a: End, tel, e-mail dos visitantes? Convida-os a um PG?
Realiza visitas aos interessados?
Foram realizadas atividades de Saúde/ Motivação / Bem-Estar para mulheres?
Foram realizados cursos como: Culinária, pinturas, geração de renda?
Foi realizada palestras de Saúde/ Estética?
Foi realizada Feira de Saúde?
Foi realizado chá entre amigas?
Foi realizado Café da Manhã?
Foi realizado passeios ciclísticos? Caminhada da Amizade? Aulas de ginástica?
Foi realizado o Sábado Missionário da Mulher Adventista?
São registrados, toda semana, a presença dos amigos visitantes e eles estão sendo envolvidos nas atividades pro-
movidas pela igreja durante o trimestre?
Foi realizado o Projeto Quebrando o Silencio na congregação e/ou comunidade?
Foi promovido e/ou realizado atividades para motivar a Comunhão com Deus? (Reavivados por Sua Palavra,
Primeiro Deus / A Presença de Jesus em Minha Vida, Quartas do Poder, Grupo Permanente de Oração)?
Foi realizado atividades para promover a saúde da mulher e desenvolvimento de suas habilidades?
Número de treinamentos, retiros, congressos, programas realizados pelo MM em sua Igreja
Número de campanhas evangelísticas realizadas pelo MM.
Número de atividades realizadas especificamente para evangelizar e desenvolver os dons? (Chá evangelístico, PG,
entrega de folheto Semeando Esperança, estudos Bíblicos, Projeto Reencontro)
Número de Retiros Espirituais/Congressos realizados pelo MM no Trimestre [Associação/Missão]
Número de mulheres presentes nos retiros espirituais/congressos. [Associação/Missão]
Número de mulheres adventistas presentes nos retiros espirituais/congressos. [Associação/Missão]
Número de seminários de capacitação e treinamento realizados pelo MM. [Associação/Missão]

Interativa • 63
64 • Interativa
 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA IGREJA
#

MINISTÉRIO DA MULHER

Igreja: _______________________________ Distrito: ____________________________ Associação/Missão: __________

Líder: ________________________________ Coord. Distrital: ______________________________ 4º Trimestre

ATIVIDADE SIM NÃO

Foi promovida Devoção Pessoal, Estudo da Bíblia, (RPSP), LES, meditações? (Responder este item a cada trimestre)
Foram realizadas atividades do Dia Mundial de Oração? Oração nas casas, nas ruas, nos hospitais, asilos, orfanatos?
Sua igreja possui um grupo de intercessão que se reúne a cada semana? (Projeto Comunhão Com Deus)
Você participa do projeto Orar para Salvar?
Você participa do projeto Amiga Secreta de Oração?
Apresentação de testemunhos, batismos?
Número de duplas missionárias na sua igreja?
Número de Mulheres envolvidas em Evangelismo público? Classes Bíblicas?
Números de mulheres líderes de PGs em sua igreja?
Número de Estudos bíblicos dados por mulheres em sua Igreja?
Número de batismos realizados pelo MM?
Sua igreja está envolvida no Impacto esperança?
Recepção funciona bem em sua igreja?
A sua igreja possui uma equipe preparada para receber visitantes?
Faz anotações quanto a: End, tel, e-mail dos visitantes? Convida-os a um PG?
Realiza visitas aos interessados?
Foram realizadas atividades de Saúde/ Motivação / Bem-Estar para mulheres?
Foram realizados cursos como: Culinária, pinturas, geração de renda?
Foi realizada palestras de Saúde/ Estética?
Foi realizada Feira de Saúde?
Foi realizado chá entre amigas?
Foi realizado Café da Manhã?
Foi realizado passeios ciclísticos? Caminhada da Amizade? Aulas de ginástica?
São registrados, toda semana, a presença dos amigos visitantes e eles estão sendo envolvidos nas atividades promovidas
pela igreja durante o trimestre?
Foi promovido e/ou realizado atividades para motivar a Comunhão com Deus? (Reavivados por Sua Palavra, Primeiro
Deus / A Presença de Jesus em Minha Vida, Quartas de Poder, Grupo Permanente de Oração)?
Foi realizado atividades para promover a saúde da mulher e desenvolvimento de suas habilidades?
Número de treinamentos, retiros, congressos, programas realizados pelo MM em sua Igreja
Número de campanhas evangelísticas realizadas pelo MM.
Número de atividades realizadas especificamente para evangelizar e desenvolver os dons? (Chá evangelístico, PG,
entrega de folheto Semeando Esperança, estudos Bíblicos, Projeto Reencontro)
Número de Retiros Espirituais/Congressos realizados pelo MM no Trimestre [Associação/Missão]
Número de mulheres presentes nos retiros espirituais/congressos. [Associação/Missão]
Número de mulheres adventistas presentes nos retiros espirituais/congressos. [Associação/Missão]
Número de seminários de capacitação e treinamento realizados pelo MM. [Associação/Missão]

Interativa • 65
66 • Interativa
 Ellen G. White

Em
busca
de

O maior resgate
de todos os tempos

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