Você está na página 1de 167

Introdução

à Economia
EDITORA ATLAS S.A.
Rua Conselheiro Nébias, 1384 (Campos Elísios)
01203-904 São Paulo (SP)
Tel.: (0_ _11) 3357-9144 (PABX)
www.atlasnet.com.br
JOSÉ PASCHOAL ROSSETTI

Introdução
à Economia
Caderno de Respostas

4a Edição

SÃO PAULO
EDITORA ATLAS S.A. – 2004
Sumário
1. A Abrangência e as Limitações da Economia 9. Os Comportamentos dos Consumidores e dos

Verdadeiro-falso Produtores: Fundamentos Teóricos

Testes de múltipla escolha Verdadeiro-falso


Exercícios Testes de múltipla escolha
Exercícios
2. Os Recursos Econômicos e o Processo de

Produção: Caracterização Básica 10. Objetivos Privados e Benefícios Sociais: As

Verdadeiro-falso Condições de Equilíbrio nas Diferentes

Testes de múltipla escolha Estruturas de Mercado

Exercícios Verdadeiro-falso
Testes de múltipla escolha

3. A Interação dos Agentes Econômicos e as Exercícios

Questões-chaves da Economia

Verdadeiro-falso 11. Conceito e Cálculo dos Agregados

Testes de múltipla escolha Macroeconômicos

Exercícios Verdadeiro-falso
Testes de múltipla escolha

4. As Duas Primeiras Questões-chaves da Exercícios

Economia: A Eficiência Produtiva e a Eficácia


12. A Mensuração Agregativa: Questões Cruciais,
Alocativa
Significado e Limitações
Verdadeiro-falso
Verdadeiro-falso
Testes de múltipla escolha
Testes de múltipla escolha
Exercícios
Exercícios

5. A Terceira Questão-chave da Economia: A


13. As Contas Nacionais do Brasil: Articulações e
Justiça Distributiva
Conteúdos
Verdadeiro-falso
Verdadeiro-falso
Testes de múltipla escolha
Testes de múltipla escolha
Exercícios
Exercícios

6. A Quarta Questão-chave da Economia: O


14. O Sistema de Intermediação Financeira
Ordenamento Institucional
Verdadeiro-falso
Verdadeiro-falso
Testes de múltipla escolha
Testes de múltipla escolha
Exercícios
Exercícios

15. A Moeda: Oferta, Procura e Velocidade de


7. Os Grandes Desafios Econômicos do Mundo
Circulação
Atual
Verdadeiro-falso
Verdadeiro-falso
Testes de múltipla escolha
Testes de múltipla escolha
Exercícios
Exercícios

16. A Variação do Valor da Moeda: Causas e


8. O Mercado: Estruturas e Mecanismos
Conseqüências
Básicos
Verdadeiro-falso
Verdadeiro-falso
Testes de múltipla escolha
Testes de múltipla escolha
Exercícios
Exercícios

a
Introdução à Economia – Rossetti – 4 edição / Manual do Professor 4
17. O Significado e as Condições do Equilíbrio 20. As Relações Econômicas Internacionais

Macroeconômico Verdadeiro-falso
Verdadeiro-falso Testes de múltipla escolha
Testes de múltipla escolha Exercícios
Exercícios

18. As Variáveis e as Funções Macroeconômicas 21. O Balanço Internacional de Pagamentos

Básicas e os Impactos das Transações Externas

Verdadeiro-falso Verdadeiro-falso
Testes de múltipla escolha Testes de múltipla escolha
Exercícios Exercícios

19. O Equilíbrio Macroeconômico, as Flutuações

e as Políticas Corretivas

Verdadeiro-falso
Testes de múltipla escolha
Exercícios
Observações

Este caderno contém as respostas das proposições verdadeiro-falso,


dos testes de múltipla escolha e dos exercícios.

As respostas estão ordenadas por capítulo, na mesma seqüência dos


capítulos do livro-texto. Não são dadas as respostas às questões para
revisão. A abrangência dessas questões é de tal ordem que as respostas
implicariam a preparação de texto paralelo ao livro-texto de onde as
questões se originariam. Além disso, deve-se acrescentar que para
algumas questões não há respostas únicas, pois se destinam à reflexão e a
debates abertos, por se tratar de assuntos controvertidos.

Quanto às proposições verdadeiro-falso, as respostas adotam o


critério de apenas indicar as que são verdadeiras e justificar a razão pela
qual se entendem como falsas as demais. Justificando-se as falsas, indica-
se o erro que as caracteriza.

Para os testes de múltipla escolha oferece-se apenas o gabarito das


respostas. Cabe esclarecer, a propósito, que a maior parte das questões
desses testes não é de resposta imediata, exigindo reflexão e escolha a
partir de rigorosa compreensão da matéria. Trata-se, assim, de testes que
requerem rigor terminológico e precisão conceitual. Sempre apenas uma
alternativa é verdadeira.

Quanto aos exercícios, as respostas vão além da indicação simples


dos resultados. Quando necessário, indicamos as operações efetuadas e
justificamos os procedimentos adotados.
1
A Abrangência e as
Limitações da Economia

VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. V

3. V

4. F A solução desses problemas não compete única e


exclusivamente a qualquer ramo das ciências sociais. Cada
um dos ramos desenvolve contribuições parciais. A solução
geralmente resulta de esforços multidisciplinares.

5. F As condições do bem-estar individual e social dependem


também de valores extra-econômicos (espirituais, morais,
sociais, políticos, entre outros), cuja natureza não é
essencialmente econômica.

6. F As unidades monetárias não são a única base do processo de


quantificação em economia. Outros sistemas metrológicos
usuais e suas conversões são também empregados.

7. V

8. V

9. F A proposta de alternativas revolucionárias para corrigir


iniqüidades sociais não foi o propósito central da síntese
neoclássica, mas de correntes socialistas.
10. F A base da abordagem socialista foi o binômio produção-
distribuição (entendendo-se distribuição no sentido de
processo repartitivo).

11. F O trabalho e a produção na abordagem socialista são como


definidos atos sociais.

12. V

13. F Os recursos são descritos como limitados; as necessidades,


como ilimitáveis.

14. V

15. V

16. F O termo alocação emprega-se no sentido de


destinação de recursos.

16. F Dá-se a denominação genérica de alocação à destinação


dada a determinado recurso de produção.

17. V

18. V

19. V

20. F A credulidade e o superficialismo são características do


senso comum; o partidarismo, das ideologias.

21. V

22. F Há fortes vínculos entre as principais escolas


econômicas e as correntes ideológicas dos momentos
históricos em que se desenvolveram.
23. V

24. V

25. V

26. V

27. F A política econômica não pode prescindir de


descrições sistematizadas da realidade, bem como dos
princípios e modelos da teoria econômica. A economia
positiva é um dos suportes da economia normativa.
28. V

29. F Essa é, tipicamente, uma proposição positiva: trata-se de


enunciado fundamentado na lei da procura.

30. F Essa proposição é normativa. Trata-se de uma proposta sobre


como devem ser articulados os programas de estabilização
da economia. Mas nem sempre é possível atender à “norma”
à que se refere.

31. V

32. V

33. V

34. F Trata-se tipicamente de questões da alçada da


microeconomia.

35. F Todos os assuntos relacionados são de


abrangência macroeconômica.

36. V

37. F Os exemplos citados não constituem fins, mas meios da


política econômica.

38. F Admitem-se, na elaboração da economia enquanto ciência,


tanto os métodos de fundamentação indutivista quanto os
dedutivistas.

39. V

40. F Embora possam incorporar aspectos de alta relevantes, os


modelos econômicos são simplificações da realidade.

41. V
42. V

43. V
44. F Embora não possam alcançar o grau de exatidão das
ciências experimentais, as leis econômicas não são
destituídas de fundamento; em geral, são leis que se
confirmam estatisticamente.
45. F A exatidão não é a mesma. A relação entre a
temperatura e a dilatação do mercúrio não é probabilística,
como são as relações entre variáveis econômicas.
46. V
47. V
48. F O sofisma de composição é bastante comum no
campo da economia. A validade de uma lei econômica está
sob a contingência de determinada escala de observação.
Devem-se distinguir as leis que são válidas em escala
microeconômica das que definem relações entre magnitudes
macroeconômicas.

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (d); 2 (d); 3 (a); 4 (a); 5 (b); 6 (c); 7 (c); 8 (b); 9 (e); 10 (a); 11 (c); 12
(c); 13 (b); 14 (d); 15 (d); 16 (e); 17 (b); 18 (e); 19 (b).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1

Proposições positivas: 3, 4 e 7. Proposições normativas: 1, 2, 5, 6 e 8.

Exercício no 2

Combinações corretas: A3, B6, C7, D5, E4, F2, G1.

Exercício no 3

Variáveis fluxo: 1, 2, 5, 7 e 9. Variações estoque: 3, 4, 6, 8 e 10.

Exercício no 4

Combinações corretas: A2, B4, C3, D5, E1, F6, F7, G6.

Exercício no 5

Dizem respeito à microeconomia: 1, 2, 4, 7, 8 e 10. Dizem respeito à


macroeconomia: 3, 5, 6 e 9.

Exercício no 6

Fins: 2, 5, 6, 7 e 8. Meios: 1, 3, 9 e 10.


2
Os Recursos Econômicos
e o Processo de Produção:
Caracterização Básica

VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. F A capacidade tecnológica e a capacidade empresarial são


também consideradas fatores de produção.

3. F Além do solo e do subsolo, o fator é constituído pelas


águas, pela pluviosidade, pelo clima, pelo complexo fauna-
flora e por fatores extraplanetários, como o Sol, de que
depende a vida na Terra.

4. V

5. V

6. V

7. V

8. V

9. F As parcelas ativa e inativa são consideradas


economicamente mobilizáveis, desde que situadas dentro da
faixa etária considerada produtiva.
10. V

11. F A faixa etária considerada produtiva, por convenção


internacional, é a que vai dos 15 aos 65 anos.

12. V

13. V

14. V

15. F As mais altas taxas de crescimento demográfico


ocorrem nas economias de baixos padrões de
desenvolvimento econômico. Indicadores de
desenvolvimento e de expansão demográfica são, em geral,
inversamente correlacionados.

16. F Nos 15 primeiros séculos da Era Cristã o crescimento


demográfico foi lento; acelerou-se nos três últimos séculos;
agora, a tendência global é de desaceleração.

17. F Apesar da subnutrição, da mortalidade infantil alta e


das baixas expectativas de vida, a participação dos
contingentes populacionais das nações mais pobres está
aumentando em relação ao contingente global.

18. V

19. V

20. F Aproxima-se de 60% a parcela da população


brasileira economicamente mobilizável.

21. V

22. F Mesmo em sociedades primitivas, há vestígios e até


mesmo exemplos concretos de capital: a pedra lascada foi
um dos bens de capital primitivos.

23. V

24. F Além de máquinas, equipamentos e ferramentas, são também


bens de capital a infra-estrutura econômica, as edificações,
os meios de transporte e agrocapitais, como culturas
permanentes, plantéis de reprodução e de tração e instalações
rurais.

25. V
26. V

27. V

28. V

29. F As poupanças externas captadas na forma de empréstimos e


financiamentos implicam endividamento externo; os
investimentos diretos, não.

30. F As taxas máximas de acumulação de capital


historicamente registradas situaram-se entre 30 e 40% do
PNB, ainda assim por períodos de tempo limitados, como na
antiga URSS stalinista e no Japão do pós-guerra.

31. V

32. F A capacidade tecnológica pode ser absorvida por


contratos internacionais de cessão de know-how.

33. V

34. V

35. F Pode existir capacidade empresarial por parte de


governantes, dentro do setor público na economia, além da
que se observa no setor privado.

36. V

37. F A capacidade empreendedora é fortemente influenciada por


fatores culturais e institucionais, variando de país para país.

38. F A mobilização dos recursos produtivos das economias


nacionais é feita por unidades de produção das mais variadas
dimensões. Não obstante possa variar a qualificação dos
recursos empregados em função da dimensão das unidades
produtivas, as pequenas unidades (microempresas, por
exemplo) também mobilizam recursos, tendo acesso aos que
são compatíveis com suas possibilidades.

39. V

40. F Conceituam-se como atividades secundárias as


relacionadas às indústrias de transformação e de construção.

41. F Conceituam-se como atividades terciárias as


relacionadas à produção de serviços.
42. V

43. V

44. V

45. F A expansão do bem-estar material da sociedade,


mantendo-se inalterada a estrutura de repartição do esforço
social de produção, bem como a alocação de recursos para
consumo e investimento, depende essencialmente da
elevação dos níveis da produção per capita.

46. F Para que se elevem, simultaneamente, os níveis do


bem-estar material e as possibilidades futuras de expansão
da economia, não basta que aumentem os níveis do consumo
per capita. Exige-se ainda que se expandam os estoques de
capital em termos líquidos por unidade de trabalho.

47. V

48. V

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (d); 2 (e); 3 (b); 4 (b); 5 (a); 6 (c); 7 (d); 8 (a); 9 (b); 10 (e); 11 (b); 12
(a); 13 (a); 14 (c); 15 (d); 16 (d); 17 (b); 18 (e); 19 (a); 20 (b); 21 (d);
22 (e).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1

A coluna A é a que corresponde à caracterização dos recursos naturais


ocorrentes no Brasil.

Exercício no 2

O gráfico D reproduz correlações do mundo real: as taxas de crescimento


demográfico são inversamente relacionadas com os níveis do PNB per
capita.
Exercício no 3

As tendências demográficas brasileiras correspondem às indicadas na


coluna 5.

Exercício no 4

1A; 2C; 3B; 4E; 5D.

Exercício no 5

Atividades primárias: 1, 10 e 11; atividades secundárias: 3, 7 e 9;


atividades terciárias: 2, 4, 5 e 6.
3
A Interação dos Agentes
Econômicos e as
Questões-chave da
Economia

VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. F Os fatores de produção constituem a própria base da


atividade produtiva e dos sistemas econômicos. Sem a
existência de recursos humanos e patrimoniais, nenhuma
forma de atividade econômica é possível.

3. F Não se pode conceber um sistema econômico que não


disponha de instituições (jurídicas, políticas e sociais) que
disciplinem as atividades, as relações e as transações dos
agentes econômicos.

4. V

5. V

6. F Uma mesma unidade familiar pode comportar mais de uma


pessoa economicamente ativa. E há também unidades
familiares constituídas apenas por pessoas que já não
participam mais do processo produtivo, mantendo-se através
de transferências previdenciárias.
7. V

8. V

9. F A maior parte dos rendimentos das unidades familiares,


agregativamente consideradas, provém do trabalho.

10. V

11. V

12. F A diversidade das empresas estende-se também à origem dos


recursos (empresas públicas, privadas e de economia mista)
e às formas de gestão (controle e direção assumidos pelos
proprietários ou dissociações entre propriedade e gestão).

13. V

14. F No Brasil, a administração pública direta emprega cerca de


5% da população economicamente ativa.

15. V

16. V

17. F Mesmo os povos primitivos compreendiam as vantagens da


divisão social do trabalho, praticando-a ainda que
incipientemente.

18. F Com a Revolução Industrial do século XVIII, ampliaram-se


ainda mais não só as escalas como também a diversidade das
funções produtivas, com avanços notáveis na divisão do
trabalho que mesmo os povos primitivos praticavam.

19. V

20. V

21. V

22. F O escambo significa trocas diretas em espécie, sem


intervenção de instrumentos monetários.

23. V

24. F A fixação de relações de troca em mercados de escambo


multiplica-se geometricamente: para que 10 produtos
diferentes possam ser trocados entre si, tornam-se
necessárias 45 relações de troca.
25. F A utilização de mercadorias-moeda agiliza e torna mais
eficientes as operações de troca.

26. V

27. F A moeda amplia a liberdade de escolha dos agentes


econômicos. Este, aliás, é um dos mais notáveis benefícios
da moeda.

28. V

29. V

30. F As mercadorias-moeda viabilizam sistemas indiretos de


trocas.

31. V

32. F Por não apresentar valor constante, por ser indivisíveis e


perecíveis e por não ter sido de fácil transporte, a maior parte
das mercadorias-moeda não atendeu com perfeição aos
requisitos que se exigem dos instrumentos monetários.

33. V

34. F Desde a Antigüidade, civilizações culturalmente avançadas


empregaram metais como moeda, inclusive recorrendo à
cunhagem.

35. F Além de raros, não duráveis, divisíveis, apresentam alto


valor por pequena unidade-peso e são universalmente
desejados e procurados.

36. V

37. V

38. F Essa relação se alterou em várias ocasiões, pelo esgotamento


ou pela descoberta de novas minas de ouro ou de prata.

39. V

40. F O enunciado da Lei de Gresham é: “A moeda má expulsa a


boa.”

41. V

42. F Os certificados referidos são denominados moeda-papel.


43. V

44. V

45. V

46. F A imediata e maciça reconversão de certificados de


depósitos em ouro e prata só é plenamente garantida quando
o lastro metálico é integral.

47. F O uso generalizado dos certificados de depósito, em sua


origem, decorreu de sua ampla aceitação pela coletividade.

48. F O final do século XVIII e o início do XIX está repleto de


exemplos de falências bancárias, decorrentes de imprudentes
emissões de papéis não lastreados.

49. V

50. F Além da tradicional função de custódia de valores, o sistema


bancário voltou-se para sua finalidade essencial: a de operar
como instituição de crédito.

51. V

52. V

53. V

54. V

55. V

56. V

57. V

58. V

59. F As remunerações que as unidades familiares recebem das de


produção configuram uma espécie de crédito perante a
sociedade. Esta espécie de crédito é resgatada quando da
aquisição de bens e serviços resultantes do esforço social de
produção.

60. F Não é de forma alguma esterilizado, mas destinado à


aquisição de bens e serviços que atendem às necessidades
das unidades familiares. Os preços pagos pelos bens e
serviços adquiridos constituem um mecanismo de
retransferência dos ativos monetários das unidades
familiares para as empresas, garantindo a continuidade dos
fluxos econômicos fundamentais.

61. V

62. F A eficiência produtiva diz respeito à questão de emprego


pleno dos recursos disponíveis.

63. F A eficácia alocativa diz respeito aos processos de escolha do


que produzir.

64. V

65. V

66. F Além da economia de mercado, são possíveis formas de


ordenamento econômico fundamentadas em processos de
comando e de controle centralizado, além de uma grande
variedade de formas mistas, que combinam as forças de
mercado com orientações centralizadas.

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (b); 2 (d); 3 (c); 4 (a); 5 (a); 6 (d); 7 (e); 8 (b); 9 (a); 10 (b); 11 (d); 12
(a); 13 (b); 14 (c); 15 (e); 16 (a); 17 (a); 18 (b); 19 (b); 20 (d); 21 (c); 22
(d); 23 (b); 24 (b); 25 (e); 26 (c); 27 (b); 28 (c); 29 (b); 30 (a).

EXERCÍCIOS
Exercícios no 1

a) Para a determinação de quantas relações de trocas precisam ser


estabelecidas para que em um mercado certo número de produtos possa
ser submetido ao escambo, podemos empregar a fórmula da soma das
progressões aritméticas. Vejamos, por exemplo, o que ocorre com 5
produtos, A, B, C, D e E. Neste caso, tornam-se necessárias as seguintes
relações de troca:

· Valor de A em relação aos outros 4 produtos.

· Valor de B em relação aos outros 3 produtos.

· Valor de C em relação aos outros 2 produtos.

· Valor de D em relação ao último produto.


Trata-se, portanto, da soma de uma progressão aritmética, de
razão igual a 1, cujo primeiro termo (a1) é um e o último (an) é 4, num
total (n) de quatro termos. Assim:

(a1 + an) n (1 + 4) 4 20
S= = = = 10
2 2 2

b) O número de relações de trocas para 20 produtos é igual a 190.

c) O número de relações de trocas para 40 produtos é igual a 780. Não é


o dobro das relações de trocas requeridas para 20 produtos, porque as
relações crescem, com a introdução de novos produtos no mercado,
segundo os termos de uma progressão aritmética. Em um mercado em
que 20 produtos estejam sendo trocados entre si, via 190 relações de
trocas, a introdução de mais um produto eleva as relações necessárias
para 210, isto é, as 190 já fixadas, mais 20, decorrentes da necessidade de
fixar as relações de valor entre o novo produto e os 20 que já existiam no
mercado.

Exercícios no 2

Fluxos reais: 1, 2, 5 e 6. Fluxos monetários: 3 e 4.

Exercício no 3

Eficiência produtiva Justiça distributiva


Períodos
Melhorou Piorou Melhorou Piorou

t1 em relação a t0

t2 em relação a t1

t2 em relação a t0

t3 em relação a t2

T4 em relação a t3

t4 em relação a t0
Exercício no 4

1B, 2A, 3B, 4C, 5C, 6B, 7D e 8C.

Exercício no 5

1C, 2A, 3A, 4C, 5B, 6C, 8B, 9A e 10A.


4
As Duas Primeiras
Questões-Chave da
Economia: A Eficiência
Produtiva e a Eficácia
Alocativa
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. V

3. F Em uma economia moderna, só o ar é um bem livre, ainda


assim sem considerarmos o problema da poluição
atmosférica, que acaba exigindo a utilização de recursos
econômicos para sua redução ou eliminação. Assim,
rigorosamente falando, em uma economia moderna
praticamente inexistem bens livres. Dado que exigem
recursos para serem obtidos, os bens são econômicos.

4. V

5. F Essa expressão bíblica é uma fiel antecipação da lei da


escassez.
6. V

7. V
8. F As necessidades e as aspirações humanas manifestam-se em
escalas crescentes. A conhecida escala teórica da hierarquia
das necessidades de Maslow estabelece que as necessidades
iniciais são fisiológicas, mas que, uma vez satisfeitas, novas
necessidades se manifestam, como as de proteção e
segurança, as sociais, as de afirmação de status e as de auto-
realização.

9. F Os recursos são sempre escassos, independentemente do


nível de desenvolvimento alcançado. Para as nações, como
para as pessoas, as necessidades evoluem praticamente em
progressão geométrica, permanecendo escassos os resultados
para atendê-las.

10. V

11. V

12. V

13. V

14. F Apesar da vestidão territorial e da diversidade de bases


naturais, a escassez de recursos no Brasil define-se por baixa
disponibilidade per capita de bens de capital, pela não-
utilização por todas as atividades produtivas dos mais
avançados padrões tecnológicos conhecidos e pela baixa
capacitação de grande parte da população em idade
produtiva.

15. V

16. F Guerras, geadas, terremotos, tempestades devastadoras e


outras ocorrências naturais podem resultar na redução das
possibilidades de produção da economia. Recessões
econômicas profundas e duradouras podem também
impactar as capacidades efetivas de produção, caso as
depreciações dos bens de capital superem os baixos níveis de
investimento.

17. V

18. V

19. F A escassez não impede a diversificação da pauta de


produção, embora torne praticamente impossível o
atendimento de todas as necessidades e aspirações de todos
os agentes econômicos.
20. V
21. F Não é necessário que ocorram variações positivas em todos
os recursos para que as possibilidades de produção
aumentem. Variações positivas em apenas um ou dois
recursos modificarão os potenciais de produção, ainda que
sob os efeitos da lei dos rendimentos decrescentes.

22. V
23. F Se um dos recursos de produção não aumentar, embora todos
os demais registrem variações positivas, os aumentos
possíveis no quantum da produção não serão constantes a
longo prazo, mas decrescentes.

24. V

25. F A ocorrência de rendimentos decrescentes implica redução,


não manutenção, dos níveis marginais de produção.

26. V

27. F As taxas marginais de substituição serão decrescentes. Os


custos sociais da transformação da estrutura de produção
certamente aumentarão ao longo do processo.

28. V
29. F Há estudos antropológicos que evidenciam a existência do
conflito entre “espadas e arados”: sociedades guerreiras,
focadas na produção de espadas, contrastaram com
sociedades focadas na sustentação de condições de bem-
estar. Na Grécia Antiga os casos clássicos são Esparta e
Atenas. E nas modernas economias, o dilema persiste,
evidenciando os decorrentes conflitos na alocação dos
recursos disponíveis.

30. F Os primeiros pensadores não viam como incompatíveis os


objetivos de segurança e bem-estar. No caso dos
mercantilistas, a presunção de que esses conflitos poderiam
ser superados resultou de sua concepção de fortalecimento
do Estado: a expansão da riqueza, via aumento do poderio
militar e da acumulação metalista.

31. F Entre outros exemplos, os conhecidos casos de Esparta e


Atenas tornam inaceitável essa afirmação.

32. F Esse dilema atinge também as economias pobres e as


emergentes. Há fartos exemplos de economias
economicamente imaturas e com altos dispêndios militares.
Exemplos notórios: Omã, Ruanda, Paquistão, Burundi e
Índia.

33. F Durante as grandes guerras é que se nota claramente a


dramaticidade do dilema das espadas e dos arados. As
nações envolvidas em grandes guerras sacrificam
enormemente a produção civil, para liberar recursos que se
incorporam ao seu esforço militar. Quanto maiores a
extensão e a duração do confronto bélico tanto mais
evidentes se tornam os impactos dessa realocação de
recursos.

34. F Os dados disponíveis mostram que a produção civil em 1938


(dada pela diferença entre a renda nacional e as despesas
armamentistas) era igual à de 1933, caindo, porém, em 1939.
Isto significa que, comparando-se os dados de 1939 com os
de 1933, tanto em termos absolutos como principalmente em
termos per capita, o crescimento da produção de
armamentos comprometeu a produção civil.

35. V

36. F Nas economias hoje desenvolvidas, em dado período de sua


formação histórica, o consumo corrente foi comprimido,
possibilitando o processo de expansão econômica acelerada
via elevados níveis de acumulação de bens de capital.
Variaram apenas os agentes e os motivos que ensejaram o
processo de acumulação.

37. V
38. V
39. F Não há razões insuperáveis que condenem fatalisticamente
uma nação à pobreza absoluta e generalizada. Esforços
conscientes e bem orientados de capitalização e trabalho
podem remover fatores que estejam impedindo a melhoria
das condições econômicas e sociais da população.

40. V
41. V
42. V
43. V
44. V

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (d); 2 (b); 3 (a); 4 (c); 5 (d); 6 (d); 7 (c); 8 (a); 9 (d); 10 (d); 11 (d); 12
(a); 13 (d); 14 (b); 15 (e); 16 (a); 17 (a); 18 (c); 19 (a); 20 (d); 21 (a); 22
(b); 23 (a); 24 (a); 25 (e); 26 (b); 27 (b); 28 (b); 29 (b); 30 (b); 31 (c), 32
(d); 33 (b).
EXERCÍCIOS

Exercícios no 1
As hierarquias das necessidades individuais (à esquerda) e coletivas (à
direita) estão indicadas na pirâmide a seguir.

E B

B C

A D

D E

C A

Exercícios no 2
Estão indicadas no gráfico a seguir as notações correspondentes aos
quatro pontos notáveis.

C
A

D
0
X
Exercício no 3
a) Os dados das três últimas colunas estão na tabela seguinte.
Eles indicam que, para decréscimos constantes em X, a economia obtém
acréscimos decrescentes em Y. Inicialmente, ao desistir de 10 milhões de
unidades/ano de X, obtém 50 unidades/ano de Y. Subseqüentemente,
desistindo de mais 10 de X, obtém apenas mais 40 de Y. No final do
processo de transformação, com a desistência das 10 últimas unidades de
X serão obtidas apenas mais 10 de Y. A relação X/Y sofreu persistente
processo de redução, caindo de 5/1 para 1/1. Este fenômeno é atribuível à
relativa inflexibilidade dos recursos de produção. Os recursos utilizados
na produção de X, com certo nível de eficiência, se destinados
progressivamente para Y, não apresentarão o mesmo grau de eficiência.
Neste sentido, os custos sociais da transformação de X em Y tendem a
aumentar.

Custos sociais do
Decréscimos Acréscimo processo de
Alternativas
em X em Y transformação
( X) ( Y) ( Y/ X)
A - - -
B 10 50 5/1
C 10 40 4/1
D 10 30 3/1
E 10 20 2/1
F 10 10 1/1

b) A transposição dos dados da produção total de X e Y define a


seguinte curva de possibilidades de produção:

Y
F
150 E

125 D

100
C
75

50 B

25
A
0
10 20 30 40 50 X
Exercício no 4
A identificação das cinco economias é a seguinte:

Edificações,

máquinas e

outros bens

de capital

E
D

C
B

A
0
Bens de

consumo

Exercício no 5
É a seguinte a identificação correta dos pontos:

Produção Posição não

com correspondente

objetivos a nenhuma

militares hipótese

D
A

C
0
Produção para

fins civis
Exercício no 6
É a seguinte a correspondência entre os gráficos e as descrições:

Descrições 1 2 3 4

Gráficos B D C A

Exercício no 7
a) As produções marginais de X e de Y, para os cinco períodos
seguintes a t0 são: t1, 100 e 200, t2, 75 e 100; t3, 50 e 100; t4, 25 e 50; em
t5, as produções marginais das duas classes de bens foram iguais a zero.

b) O principal fator determinante das produções marginais


decrescentes foi a fixidez do capital empregado na produção. Os
aumentos dos trabalhadores ativos e da terra disponível não foram
acompanhados por mais equipamentos e implementos de produção.
Assim, embora produzissem mais, os aumentos da produção tornaram-se
decrescentes até t4, observando-se que em t5, mesmo com mais recursos
humanos e naturais, a produção total já não apresentou mais qualquer
acréscimo. Cabe ainda notar que a terra disponível diminuiu, ao longo do
período, em termos relativos, quando comparada aos trabalhadores
ativos. Em t0, havia 180 mil km2 de terra para 10 milhões de
trabalhadores, o que equivale a um índice de 0,018 km2 por trabalhador.
Em t5, havia 190 mil km2 de terra para 35 milhões de trabalhadores, o
que equivale a um índice de 0,005 km2 por trabalhador. A queda desta
proporção também pode ser apontada como fator das reduções na
produção marginal.

c) Trata-se da lei dos rendimentos decrescentes.

Exercício no 8
Justificativa: as anotações gráficas reproduzem teoricamente as
posições relativas mais prováveis das possibilidades de produção de cada
economia. As expressões relativamente maiores das economias B e E são
devidas às taxas brutas de investimento realizadas anteriormente. D
encontra-se em posição intermediária, enquanto as expansões
relativamente pequenas do potencial de produção das economias A e C
são essencialmente devidas às baixas taxas de acumulação registradas no
passado. Cabe ainda notar que as taxas de investimento parecem
compatíveis com os níveis do PNB per capita e com a composição
estrutural da produção.
5
A Terceira
Questão-Chave da
Economia:
A Justiça Distributiva
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. V
3. V

4. F Há, mas são raras. São países de altos padrões de


desenvolvimento econômico e social, com os mais baixos
índices de concentração de renda do mundo. Dinamarca e
Suécia podem ser dados como exemplos.

5. V

6. F A renda tende a ser menos concentrada nos países de mais


altos níveis de PNB per capita.

7. V

8. V

9. F No Brasil, são bem próximas as parcelas da renda nacional


destinadas aos 50% mais pobres e ao 1% mais rico: em
2001, os porcentuais eram, respectivamente, de 14,4% e de
13,1%. Este é um dos indicadores da altíssima concentração
da renda no país, uma das mais elevadas do mundo.
10. V

11. V

12. V

13. F Segundo Pareto, as estruturas de repartição da renda


subordinam-se a um “padrão inevitável” de distribuição,
compatível com determinadas desigualdades “naturais” dos
seres humanos. As estruturas tenderiam para este padrão,
independentemente das instituições sociais e políticas
vigentes.

14. V

15. V

16. F As interpretações dadas ao coeficiente alfa de Pareto diziam


que há um padrão de desigualdade ideal, afastado do pleno
igualitarismo, que manteria o equilíbrio social e a
estabilidade das instituições políticas. Mas estudos recentes
contrariam fortemente estas interpretações.

17. V

18. V

19. F Nos diagramas de Lorenz, o grau de concentração é


determinado pelo maior afastamento da curva de repartição
da renda em relação ao eixo de eqüidistribuição.

20. V

21. V

22. F No caso suposto, o índice de concentração seria igual a zero.

23. V

24. F As curvas dos países da Europa Ocidental ficariam mais


próximas do eixo de eqüidistribuição.

25. V

26. V

27. V
28. F É exatamente o oposto. Os índices escandinavos estão entre
os mais baixos do mundo, pouco superiores a 0,2; os latino-
americanos, entre os mais altos, próximos de 0,5.

29. F Nos últimos 40 anos do século passado, a repartição da


renda e da riqueza Brasil concentrou-se mais: os índices de
Gini aumentaram, não obstante se tenha observado discreta
redução nos últimos cinco anos.

30. V

31. V

32. V

33. V

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (e); 2 (a); 3 (d); 4 (e); 5 (c); 6 (d); 7 (d); 8 (d); 9 (b); 10 (b); 11 (b); 12
(b); 13 (c); 14 (d); 15 (a); 16 (c); 17 (c); 18 (b); 19 (a); 20 (d); 21 (a);
22 (b).

EXERCÍCIOS

Exercícios no 1
a) São as seguintes as participações acumuladas da estrutura de
repartição nacional nos cinco países:

Classes de % de participação acumulada na renda nacional


rendimentos Quênia Filipinas Marrocos Espanha Noruega
20% mais pobres 3,4 5,9 6,6 7,5 10,0
40% 10,1 15,5 17,1 20,1 24,3
60% 20,8 29,4 32,1 37,1 42,2
80% 37,8 50,4 53,7 59,7 64,6
100% 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
b) As curvas de Lorenz, para cada um desses países são as seguintes

Renda 100
(Distribuição
% acumulada)

80
Espanha
60 Noruega

40

Quênia
20
Filipinas
Marrocos
0
0 20 40 60 80 100
População
(Distribuição % acumulada)

c) Os resultados evidenciam diferentes graus de concentração na


distribuição da renda nacional nesses cinco países. Tanto os dados
acumulados quanto as curvas de Lorenz evidenciam que a renda é mais
concentrada no Quênia, nas Filipinas e em Marrocos (mais alta
participação do quintil mais rico no total da renda agregada e mais baixa
dos quintis inferiores) do que na Espanha e na Noruega. Neste último
país, por exemplo, os 10% mais pobres têm um coeficiente de
participação na renda agregada igual ao dos 20% mais pobres do Quênia.
E as curvas de Lorenz evidenciam graficamente essas comparações: a
renda é mais concentrada quanto maior for a área de concentração
(afastamento em relação à reta referencial de distribuição igualitária).
Exercício no 2

Esta é a correspondência entre os países e os índices Gini de


concentração da renda:

Índices de Gini Países

0,247 Dinamarca
0,272 Polônia
0,365 Indonésia
0,401 Estados Unidos
0,572 Brasil

Exercício no 3
a) A renda anual para aquisição da cesta básica é de $ 2.400, dada
pelo produto, (3) = (1) . (2), das unidades-ano necessárias pelos
respectivos preços dos itens definidos:

Renda anual $ para


Unidades-ano
Itens da Preços em $ aquisição da cesta
necessárias
cesta básica (1) básica
(2)
(3) = (1) . (2)
A 2 60 120
B 6 120 720
C 10 10 100
D 5 4 20
E 4 550 1.400
F 1 40 40
TOTAL - - 2.400

b) Para o cálculo da renda total de cada decil, utilizamos três dados:


1. A % de participação na renda nacional; 2. o total da renda nacional ($
360 bilhões); 3. o número de habitantes por decil, que é de 5 milhões de
habitantes, considerando-se a população total de 50 milhões de
habitantes.

Assim, para o primeiro decil (10% mais pobres), o resultado é:

0,084 . $ 360 bilhões . 5 milhões = $ 3 bilhões.


Para este e os demais decis, os resultados estão indicados na coluna
correspondente. E para o cálculo da renda per capita anual, em $,
dividimos o valor, em $ bilhões, por 5 milhões de habitantes, em cada
decil. Temos, assim:

Renda total de Renda per


Classes de % de participação
cada decil capita anual
rendimentos na renda nacional
($ bilhões ano) ($)
10% mais pobres 0,84 3 600
10% seguintes 1,70 6 1.200
10% 2,52 9 1.800
10% 4,19 15 3.000
10% 5,59 20 4.000
10% 8,40 30 6.000
10% 11,16 40 8.000
10% 16,78 60 12.000
10% 20,90 75 15.000
10% mais ricos 27,92 100 20.000

c) A linha de pobreza absoluta é dada pelo produto dos diversos


itens que constituem cesta básica definida pelos seus respectivos preços.
Nessa economia, definem-se, assim, como pobres absolutos os habitantes
que não têm renda suficiente para adquirir a cesta definida. Como seu
valor anual é de $ 2.400, esta economia tem 15 milhões de pessoas que
vivem abaixo da linha de pobreza: os 30% que se encontram nos três
primeiros decis da estrutura de repartição da renda nacional.

Exercício no 4

Pelos mesmos critérios adotados no exercício anterior,


multiplicamos a taxa de participação na renda nacional de cada decil pela
renda nacional e por 10% do total de habitantes. Temos assim, para o
primeiro decil:

0,0267 . $ 600 bilhões . 20 milhões = $ 16 bilhões.

Para este e para os demais decis, a renda anual total (em $ bilhões)
e per capita ($) são dadas na seguinte tabela:
% de Renda total de Renda per
Classes de
participação cada decil capita anual
rendimentos
de cada decil ($ bilhões ano) ($)
10% mais pobres 2,67 16 800
10% seguintes 3,67 22 1.100
10% 4,33 26 1.300
10% 5,33 32 1.600
10% 6,67 40 2.000
10% 8,00 48 2.400
10% 10,00 60 3.000
10% 12,67 76 3.800
10% 20,00 120 6.000
10% mais ricos 26,67 160 8.000

c) Considerando que o valor da cesta básica é de $ 2.400 anuais,


50% da população estariam abaixo da linha de pobreza (100 milhões de
habitantes), 10% viveriam com a exata condição de adquirir a cesta de
necessidades básicas (20 milhões de habitantes, o sexto decil) e 40%
eScapariam da condição de pobreza absoluta (80 milhões de habitantes,
os quatro últimos decis).

Exercício no 5
Embora o número de pobres absolutos na economia do exercício
no 3 seja menor, a renda nessa economia é mais concentrada,
evidenciando uma distribuição pior, comparada com a economia do
exercício no 4. Temos assim:

Economias comparadas
Concentração de
renda e pobreza Exercício n o
Exercício n o 3
4

A renda é menos concentrada


X
(Melhor estrutura de repartição)

O número de pobres absolutos é maior X


6
A Quarta
Questão-Chave da
Economia:
O Ordenamento
Institucional
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. F A Idade Média e mesmo a Antigüidade são fartas em


exemplos de comandos centralizados e autoritários: as
enfeudações medievais constituem exemplos de centralização
no comando do processo econômico.
3. V

4. F Após o Renascimento, sob a orientação mercantilista, a


organização da atividade econômica submeteu-se ao
comando central do Estado.

5. F O papel regulador do sistema de preços e a capacidade


orientadora dos mercados livres só foram realmente
descobertos e praticados após as revoluções liberais do século
XVIII.

6. V

7. V

8. V
9. F The wealth of nations e a Declaração da Independência são
produtos de correntes ideológicas alinhadas: ambos são
manifestações do pensamento liberal.
10. V

11. F A fábula de Mandeville propõe exatamente o contrário: esses


três aparentes vícios são essenciais para a consecução do
interesse público.
12. V

13. V

14. F O pensamento liberal clássico pressupõe estruturas


concorrenciais atomizadas.

15. V

16. F Como, neste caso, o preço é determinado pelo mercado, há


fortes incentivos para que cada produtor busque ser mais
eficiente, adotando tecnologias menos onerosas, que ampliem
suas margens de lucro.

17. F A ortodoxia clássica não descartou a hipótese de que o livre


mercado poderia também conduzir à equânime repartição da
renda social.

18. F A não-interferência do Estado nos assuntos econômicos


pretendida pelos primeiros liberais jamais chegou ao extremo
de propor a sua radical abstenção.

19. F A total abstenção do Estado não foi praticada por nenhum


dos novos Estados-nação dos séculos XVIII e XIX.

20. V

21. V

22. V

23. F A crença no automatismo das forças de mercado foi um dos


pilares do pensamento liberal clássico.

24. F Em Smith e em seus seguidores a concorrência é vista como


mecanismo que pode conduzir à harmonização de interesses
conflitantes, em benefício do interesse público.

25. F A Grande Depressão dos anos 30, no início do século XX, foi
uma das mais desastrosas manifestações de que o
automatismo das forças de mercado não é suficiente para
garantir o equilíbrio macroeconômico permanente.

26. F As ineficiências distributivas e as instabilidades conjunturais


sãos duas das mais reconhecidas imperfeições das economias
de mercado.
27. V

28. V

29. F A Revolução Soviética de 1917 é que marcou, efetivamente,


a implantação da primeira experiência mundial
contemporânea de comando centralizado da economia.

30. V

31. V

32. V

33. F Na URSS, os primeiros anos do sistema coletivista foram


marcados pelo insucesso. Não havia legados históricos em
que pudessem basear-se os fundadores do Estado soviético. A
implantação da NPE, Nova Política Econômica, no período
1921-1924, foi uma espécie de “retorno às instituições
capitalistas”, para que pudessem ser articulados planos mais
sólidos, tecnicamente coerentes e operacionalmente viáveis.

34. F Houve várias mudanças. A NPE representou, no início dos


anos 20, um recuo liberalizante; depois vieram ao anos de
centralismo inflexível sob o comando de Stalin, entre 1924-
1954; a partir de 1956, desencadeou-se o processo de
desestalinização, substituindo-se o sistema ministerial de
planificação central pelo sistema sovnarkhoz, regional;
depois, após uma fase de experiências liberalizantes
revigoram-se as tendências estatizantes, a partir dos anos 70;
por fim, a partir da segunda metade dos anos 80 a URSS
caminhou para a abertura.

35. V

36. V

37. F No período, foram privilegiadas as indústrias de base; a


produção de bens de consumo, principalmente duráveis, foi
sacrificada.

38. V
39. V

40. V

41. F A resistência da burocracia central venceu as tendências


liberalizantes do início da década de 60. O último plano
qüinqüenal da década de 60 e os dois planos qüinqüenais dos
anos 70 ampliaram a presença do Estado no comando da
economia.

42. F Os planos da década de 70 e 80 expandiram,


comparativamente aos planos anteriores, a destinação de
recursos para a indústria de bens de consumo.

43. V

44. V

45. V

46. V

47. V

48. F Glasnost e perestroika significam, respectivamente, abertura


e reestruturação.

49. V

50. V

51. F A abertura econômica da China ocorreu antes do fim da


URSS. As mudanças iniciaram-se após a morte de Mao Tsé-
Tung, na segunda metade dos anos 70.

52. F Não só têm sido privatizadas empresas estatais, como


também as economias da China e da Europa Central abriram-
se ao capital privado, inclusive de origem externa.

53. V

54. V
TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (d); 2 (a); 3 (c); 4 (c); 5 (b); 6 (a); 7 (d); 8 (e); 9 (e); 10 (d); 11 (b); 12
(d); 13 (a); 14 (c); 15 (e); 16 (b); 17 (a); 18 (d); 19 (b); 20 (d); 21 (d); 22
(d); 23 (c); 24 (a); 25 (e); 26 (c); 27 (a); 28 (c); 29 (e); 30 (e); 31 (c), 32
(b); 33 (b); 34 (c); 35 (a); 36 (b); 37 (d).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1
Antigüidade ao final da Idade Média: 1 e 6.
Final da Idade Média e 1a metade do século XVIII: 5 e 7.
Século XVIII: 9 e 11.
Século XIX: 2 e 3.
Século XX: 10, 4, 8 e 12.

Exercício no 2
Economias de mercado: 2, 3, 5, 6 e 10.
Economias de comando central: 1, 4, 7, 8 e 9.

Exercício no 3
A (1 e 5); B (1 e 5); C (2 e 6); D (4 e 8); E (2 e 6); F ( 4 e 8); G ( 2 e 6);
H (4 e 8); I (3 e 7); J (4 e 8); K (3 e 7); L (4 e 8).

Exercício no 4
A (2 e 6); B (1 e 4); C (3 e 5).
7
Os Grandes Desafios
Econômicos
do Mundo Atual
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. V

3. V

4. F As implicações da bipolaridade radical estenderam-se do


campo ideológico para o estratégico-militar, desencadeando
onerosa corrida armamentista, que comprometeu os
investimentos civis das duas superpotências.

6. F A hegemonia econômica do período foi alcançada e mantida


pelos Estados Unidos.

7. V A grande depressão abalou mais duramente as economias


ocidentais. Nos anos 30, contrariamente, a URSS iniciava
um longo período de expansão, sustentado por planos
qüinqüenais de crescimento econômico.

8. V

9. F A emergência do Japão e sua ascensão para a posição de


segunda potência econômica do mundo iniciou-se no após-
guerra e a dos Tigres Asiáticos nos anos 70.

10. F Outros fatores de supremacia e poder se estabeleceram, entre


eles a atratividade para receber investimentos, a
competitividade, o domínio de tecnologias de produção e
gerenciamento e o domínio de informações estratégicas
sobre negócios.

11. V

12. F A primeira e ainda única experiência de união monetária é a


da Europa, com a criação do euro.

13. V

14. V

15. F As iniciativas de integração se ampliam e se consolidam. A


União Européia se expande: nas Américas, está em
andamento a negociação da ALCA; na África, foi criada a
União dos Estados Africanos e na Ásia as economias
industriais associam-se em torno de interesses estratégicos
comuns.

16. V

17. V

18. V

19. F É na África que se observa maior densidade de países


pobres.

20. F As regiões européias com mais alta densidade de países de


alto PNB per capita são a Ocidental e a Setentrional.

21. V

22. F Os níveis da poupança financeira bruta e do PNB per capita


são diretamente correlacionados.

23. V

24. V

25. F A participação feminina na força de trabalho vem-se


expandindo em todo o mundo: do patamar de 20% na década
de 70, saltou para o de 40% na virada para o século XXI.

26. F Ao PNB per capita devem ser associados outros indicadores


para a aferição comparativa dos níveis e padrões de
desenvolvimento das nações. O IDH, índice de
desenvolvimento humano, é uma das tentativas para atender
a este propósito.

27. F A conciliação é difícil, seja pelo enxugamento dos quadros,


seja adoção de tecnologias avançadas e poupadores de mão-
de-obra.

28. V

29. F O número de empresas tem-se multiplicado em praticamente


todos os segmentos, em especial nas atividades mais
próximas dos mercados finais.

30. V

31. V

32. V

33. F Não só são crescentes a conscientização e a preocupação,


como também a criação de mecanismos preservacionistas.

34. V

35. V

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (d); 2 (e); 3 (a); 4 (d); 5 (c); 6 (c); 7 (e); 8 (b); 9 (a); 10 (a); 11 (d); 12
(e); 13 (c); 14 (a); 15 (d); 16 (d); 17 (a); 18 (c); 19 (d); 20 (d).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1
a) Pela ordem, os valores em US$ anuais são: 442, 1.464, 4.615,
17.795, 35.315 e 5.181.

b) Para os países em que vivem os 35% mais pobres da população


mundial destinam-se 3% do PNB total; para os 7% que vivem nos países
mais ricos destinam-se 50%.

c) O PNB dos países mais pobres é 79 vezes inferior ao dos mais


ricos e 12 vezes inferior à média mundial.
Exercício no 2
Primeira coluna, até US$ 1.000: 4, 6, 7, 8 e 10.

Segunda coluna, mais de US$ 10.000: 1, 2, 3, 5 e 9.

Exercício no 3
Apenas (d) indica uma correlação compatível com a que se observa na
realidade.

Exercício no 4
Esta é a transferência correta:

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

1,0 a 0,9 0,9 a 0,8 0,8 a 0,7 0,7 a 0,6 < 0,6

Conjunto 5 Conjunto 2 Conjunto 4 Conjunto 1 Conjunto 3

Exercício no 5
A2, B1, C4 e D3.

Exercício no 6
A3, B4, C2 e D1.
8
O Mercado:
Estruturas e Mecanismos
Básicos
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. V

3. F Conceitualmente, é o oposto. A procura por recursos de


produção é decorrente da procura pelos produtos finais
gerados por esses recursos. Trata-se, assim, de um mercado
derivado.

4. V

5. F A longo prazo, o mercado como um todo tende a crescer. A


expansão é a ocorrência dominante. Mas, a curto prazo,
mercados específicos flutuam, em resposta ao entrechoque
da oferta e da procura. Forças conjunturais fazem os
mercados movimentarem-se no curto prazo. As expressões
mercado firme, estável ou frouxo revelam a situação que está
sendo vivenciada.

6. V

7. F O mercado mantém-se firme quando as forças da procura


superam as da oferta.

9 V

10. F O oligopólio bilateral caracteriza-se por pequeno número de


vendedores interagindo com pequeno número de
compradores.

11. F Entre os extremos da concorrência perfeita e do monopólio,


observam-se na realidade várias situações intermediárias.
Como exemplo, podem ser citados os diferentes tipos de
oligopólio.

12 V

13. F A atomização das estruturas de mercado pressupõe grande


número de intervenientes.

14. F A atomização e a fluidez dos mercados configuram situações


de concorrência perfeita.

15. V

16. F Além da atomização, exigem-se outras condições, de que são


exemplos a ausência de obstáculos para o ingresso ou saída
de firmas e a inexistência de fatores ou características que
diferenciem os produtos.

17. F A diferenciação dos produtos descaracteriza a concorrência


perfeita.

18. V

19. V

20. V

21. F Há consideráveis obstáculos, geralmente tecnológicos ou de


escala, na maior parte das estruturas oligopolizadas, para o
ingresso de novas empresas no mercado.

22. V

23. V

24. F Na concorrência perfeita, o preço é determinado pelo


mercado.

26. V

27. F Na concorrência monopolística, as curvas de procura com


que as empresas se defrontam são geralmente elásticas. A
existência de substitutos próximos no mercado é, neste caso,
um dos fatores que justificam os altos coeficientes de
elasticidade-preço.

28. V

29. V

30. V

31. V

32. V

33. F Uma baixa de preço influi tanto sobre as quantidades


procuradas quanto sobre as ofertadas, atuando,
respectivamente, como fator de aumento e de redução.

34. F A procura de cada produto apresenta uma diferente


elasticidade-preço. A redução porcentual das quantidades
procuradas de sal de cozinha e de chá, caso os preços desses
dois produtos sofram igual elevação porcentual, deve ser
diferente.

35. V

36. V

37. F Os porcentuais supostos indicam tratar-se de um produto de


procura inelástica em relação aos preços.

38. V

39. F O coeficiente da elasticidade-preço da procura é negativo; o


da oferta, positivo.

40. V

41. V

42. V

43. F Dada uma curva de procura, as quantidades procuradas


constituem determinado ponto dessa curva, enquanto a
procura é representada pela própria curva, em toda a sua
extensão. O mesmo se aplica para a diferenciação de oferta e
de quantidades ofertadas.

44. V

45. V
46. F As quantidades procuradas, não a procura, é que dependem
do preço do produto.
47. F Sob as hipóteses consideradas, haverá uma redução do preço
do produto.

48. V

49. F A elasticidade-preço influencia a intensidade dos


movimentos de preços, derivados de deslocamentos da oferta
e da procura. Quanto menores os coeficientes de
elasticidade-preço, mais acentuados os movimentos.

50. F Mantendo-se inalterada a procura, os deslocamentos da


oferta provocam alterações de preços, tanto mais intensos
quanto menos elástica for a escala de procura.

51. V

52. V

53. V

54. F Os primeiros economistas clássicos entendiam que a


interferência do estado poderia ser mínima, pois o
mecanismo dos preços conduziria ao ordenamento
espontâneo da economia. Este é o fundamento da crença de
Adam Smith na mão invisível do mercado.

55. V

56. V

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (b); 2 (a); 3 (c); 4 (c); 5 (c); 6 (a); 7 (b); 8 (d); 9 (e); 10 (c); 11 (a); 12
(e); 13 (c); 14 (a); 15 (b); 16 (e); 17 (b); 18 (a); 19 (b); 20 (a); 21 (d); 22
(e); 23 (a); 24 (c); 25 (a); 26 (c); 27 (a); 28 (b); 29 (c); 30 (a); 31 (e); 32
(b); 33 (d); 34 (d); 35 (d); 36 (e).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1
A5, B4, C2, D3, E1.
Exercício no 2
1. Monopsônio fluido; 2. monopsônio viscoso; 3. oligopsônio fluido; 4.
oligopólio bilateral; 5. concorrência perfeita.

Exercício no 3
1. Oligopólio; 2. concorrência perfeita; 3. concorrência monopolística; 4.
monopólio.

Exercício no 4
ESTRUTURAS Concorrência Concorrência
perfeita Monopólio Oligopólio monopolística
CONDIÇÕES
Atomização

Insubstituidade
do produto

Poucos concorrentes

Diferenciação como
atributo vital

Curvas de procura
relativamente
elásticas

Entre dois extremos:


conluios ou guerra
de preços

Unicidade

Permeabilidade:
ausência total de
barreiras

Exercício no 5

Figuras Negócios efetivados


(a) 2
(b) 1
(c) 3
Exercício no 6
a) A nova escala da procura é a seguinte:

Quantidades procuradas (Unidades-ano)

Preços Fatores de expansão


($ por Situação Mudança Nova
inicial Variação do situação
unidade) positiva nas
poder aquisitivo
preferências dos
( A) consumidores (A)+(B)+(C)
(B)=(A).25%
(C)=(B).20%
10,00 540 135 135 810

15,00 380 95 95 570

20,00 260 65 65 390

25,00 160 40 40 240

30,00 100 25 25 150

35,00 60 15 15 90

b) As curvas correspondentes são:

35

30

25
Nova
situação
20

15
Situação
inicial
10

0
100 200 300 400 500 600 700 800 900
Unidades–ano
Exercício no 7
a) A nova escala da procura é a seguinte:

Quantidades procuradas (Unidades-ano)


Preços
($ por unidade) Situação inicial Redução da Nova situação
escala da oferta
(A) (B) = (A).40% (A) + (B) + (C)

10,00 60 24 36

15,00 380 152 228

20,00 650 260 390

25,00 750 300 450

30,00 800 320 480

35,00 830 332 498

b) As curvas correspondentes são:

35 Nova
situação
30

25

20
Situação
15 inicial

10

0
100 200 300 400 500 600 700 800 900
Unidades – ano
Exercício no 8
a) O gráfico seguinte reproduz as duas escalas para as duas
situações, P e P’ (procura) e O e O’ (oferta).

b) O preço de equilíbrio inicial, E, é de $ 15,00. Para a situação dos


deslocamentos das duas curvas é de $ 20,00. O aumento do preço de
equilíbrio decorreu da simultânea alteração da procura para mais e da
oferta para menos.

c) 1. Aproximadamente $ 17,00 e 490 unidades-ano; 2.


aproximadamente $ 17,00 e 320 unidades-ano.

35 O' O

30

25
E'
20
E
15

10 P'
P
0
100 200 300 400 500 600 700 800 900
Unidades – ano
Exercício no 9
a) A figura seguinte indica as alterações supostas nas curvas de
oferta e de procura, em cada situação, bem como os deslocamentos
decorrentes do preço de equilíbrio.

b) Encontram-se corretamente indicadas nos retângulos, com um


X, as alterações observadas.

(a)
$
Preço Quantidades
P O O' de equilíbrio transacionadas
Aumenta Aumentam
E
E'
Diminui Diminuem

Não se altera Não se alteram


0 QP e QO

(b)
$ P'
P O Preço Quantidades
de equilíbrio transacionadas
E'
Aumenta Aumentam
E
Diminui Diminuem

Não se altera Não se alteram


0 QP e QO

(c)
$
P' O Preço Quantidades
P O' de equilíbrio transacionadas
Aumenta Aumentam
E
E'
Diminui Diminuem

Não se altera Não se alteram


0 QP e QO
Exercício no 10

a) A representação gráfica dos dados é a seguinte:

B A
40

35

30

25

20

15

10

0
100 200 300 400 500 600 700 800
Unidades–ano

b) A seqüência de pontos A é, tipicamente, de uma curva de


procura; B, de uma curva de oferta.

c) O preço de equilíbrio, graficamente, é dado pela interseção das


curvas A e B. No caso, é o preço de $ 20,00, ao nível do qual as
quantidades procuradas e ofertadas são iguais a 300 unidades-ano.

d) Ao preço de $ 30,00.

e) 220 unidades-ano.

Exercício no 11

a) Elasticidade-preço da procura de A = - 2,0; de B = - 1,0; de C =


= - 0,2.

b) A procura de A, para as alterações dadas de preços, é elástica; a


de C revela procura inelástica.
Exercício no 12
a) A elasticidade-preço da oferta de A = 1,0; de B = 0,23; de C =
1,67.

b) B revela oferta inelástica; C, oferta elástica.

Exercício no 13
a) A procura de mercado, em unidades-ano, será dada, para cada
nível de preço, pela soma (q1 . 500) + (q2 . 1.000), multiplicada por 12.

Mercado
Preços
(Unidades-ano)
($ por unidade)
Q=[(q1.500) + (q2.1.000)]12

10,00 648.000
15,00 594.000
20,00 486.000
25,00 330.000
30,00 223.800

b) Para os consumidores tipo A, a elasticidade da procura, quando


os preços aumentam de $ 20 para $ 25, é de - 1,24; para o tipo B, é de -
1,48.

c) Para o mercado como um todo, no mesmo intervalo de variação


dos preços, a elasticidade da procura é de - 1,28. Logo, os consumidores
tipo B são mais sensíveis à variação dos preços.
Exercício no 14
a) A oferta de mercado é dada por q1 + q2 + q3, isto é, pela soma das
escalas de oferta dos produtores individuais. Temos, assim:

Quantidades ofertadas no
Preços mercado
($ por unidade) (Unidades-ano)
Q = q1 + q2 + q3

100,00 12.380
200,00 15.295
300,00 18.260
400,00 21.900
500,00 27.540

b) São os seguintes os coeficientes de elasticidade-preço da oferta:

Produtor A = 1,00.
Produtor B = 1,20.
Produtor C = 0,24.
Mercado como um todo = 0,38.

c) O produtor B apresenta capacidade de oferta elástica; o produtor


C, inelástica.

d) A elasticidade-preço não é constante, mas crescente. São estes


os resultados:

Preços Quantidades ofertadas Elasticidade


-preço do
Variação Variação produtor A
$ relativa Unidades-mês relativa (b)/(a)
(a) (b)

De 100 p/ 200 + 100% De 12.380 p/ 15.295 + 0,14 0,14


De 200 p/ 300 + 50% De 15.295 p/ 18.260 + 0,19 0,38
De 300 p/ 400 + 33% De 18.260 p/ 21.900 + 0,20 0,61
De 400 p/ 500 + 25% De 21.900 p/ 27.540 + 0,26 1,04
e) O produtor A apresenta igual elasticidade-preço, sempre unitária
(= 1,00), para as quatro variações de preços. São esses os resultados:

Preços Quantidades ofertadas Elasticidade-


preço do
Variação Variação produtor A
$ relativa Unidades-mês relativa (b)/(a)
(a) (b)

De 100 p/ 200 + 100% De 1.050 p/ 2.000 + 100% 1,00


De 200 p/ 300 + 50% De 2.000 p/ 3.150 + 50% 1,00
De 300 p/ 400 + 33% De 3.150 p/ 4.200 + 33% 1,00
De 400 p/ 500 + 25% De 4.200 p/ 5.250 + 25% 1,00

f) Para a última variação de preços de $ 400 para $ 500, a oferta se


torna discretamente elástica = 1,04.

Exercício no 15
As elasticidades-preço da procura seriam:

Situações de Mercado å
1. Energia elétrica para indústria eletro-intensiva. B

2. Cimento para empresa construtora. B

3. Produtor de café sujeito ao mercado. E

4. Produtor de soja sujeito ao mercado. E

5. Consumidores quanto a bens de mediana essencialidade. C

6. Consumidores em relação a bens de alta essencialidade. A

7. Consumidores expostos a bens substituíveis. B

8. Governo adquirindo vacinas contra epidemias. D


9
Os Comportamentos dos
Consumidores e dos
Produtores:
Fundamentos Teóricos
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. F Os primeiros desenvolvimentos da teoria do comportamento


do consumidor, fundamentados nos princípios de utilidade e
do valor, são devidos a economistas da segunda metade do
século XIX (como Jevons, Menger, Wieser e Böhn-Bawerk),
que chegaram a proposições semelhantes, em obras publicadas
nas décadas de 1870 e 1880.

3. F O princípio que dá sustentação teórica ao comportamento dos


consumidores está fundamentado na utilidade marginal
decrescente dos produtos finais.

4. V

5. V

6. F A utilidade total mais alta possível de cada produto consumido


corresponde ao ponto de saturação, quando a utilidade
marginal se iguala a zero. A máxima satisfação que se obtém
com uma cesta de diferentes produtos pressupõe que as
utilidades marginais de cada um deles, divididas pelos
respectivos preços, sejam iguais, mas não necessariamente
iguais a zero.
7. F A maior restrição é a orçamentária, definida pela renda de que
o consumidor dispõe para o consumo; outra importante
restrição é o preço de cada produto desejado.

8. F O consumidor só adquire a primeira unidade de B, quando a


relação preço/utilidade desse segundo produto for igual ou
superior à da segunda unidade de A.

9. V

10. V

11. V

12. V

13. F No máximo, o consumidor está apto a adquirir a combinação


que tangencia a sua reta de restrição orçamentária.

14. V

15. V

16. V

17. F As aspirações dos consumidores definem-se como


teoricamente ilimitáveis; e elas se chocam com a realidade,
confrontando-se com a limitação da renda disponível.

18. V

19. V

20. V

21. F O comportamento típico da receita total corresponde à


trajetória de uma função convexa. Isto porque, em princípio,
preços crescentes levam a reduções cada vez mais intensas nas
quantidades procuradas. Os aumentos de preços não produzem
reduções das quantidades procuradas sempre na mesma
proporção, mas em proporções crescentes, fazendo com que a
receita marginal seja decrescente.

22. F O custo total realmente aumenta com o aumento das


quantidades produzidas, mas não em proporções constantes.
Inicialmente, o aumento dos custos é menos que proporcional
ao das quantidades produzidas, pela diluição dos custos fixos.
Mas mais à frente, quando todas as economias de escala
tiverem sido aproveitadas, começam a ocorrer deseconomias,
implicando crescimento e não redução do custo marginal.

23. V

24. F A progressão dos custos variáveis não é constante, mesmo que


as variações na produção o sejam. Inicialmente, os custos
variáveis crescem em proporções inferiores às das variações
na produção, situação que vai se modificando à medida que a
produção passa a atingir níveis persistentemente mais altos.

25. V

26. F O custo fixo médio decresce com a expansão da produção.

27. F O custo variável médio é graficamente representado por uma


curva em forma de “U”, não obstante suave. Isto porque é
inicialmente alto, passando em seguida a decrescer e, após um
intervalo em que se mantém constante, passa a acusar
persistente elevação.

28. V

29. V

30. F A maximização do lucro não se dá necessariamente neste


ponto. Os critérios para determinação do lucro máximo são
outros. O critério clássico resulta da igualação entre o custo
marginal e a receita marginal e, geralmente, esta igualação
ocorre após o ponto em que o custo total médio registra seu
nível mínimo.

31. V

32. V

33. F As modernas abordagens ampliaram os fatores determinantes


dos objetivos de maximização tanto de consumidores quanto
de produtores.

34. V

35. V

36. V

37. F Os valores, as percepções e as preferências são também


forjados por determinantes sociais e culturais. Atitudes, estilos
de vida e padrões de consumo são fortemente definidos pelos
grupos com que cada indivíduo interage.
38. F É da complexa interação de fatores econômicos e extra-
econômicos que se definem os comportamentos típicos dos
consumidores.

39. V

40. V

41. V

42. V

43. F Na abordagem de Baumol, além de taxas de lucro superiores


às do retorno de ativos financeiros, as decisões empresariais
são também influenciáveis por objetivos de expansão, de
tamanho e de grandiosidade do empreendimento, como
símbolos de sucesso, de status e de poder.

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (c); 2 (e); 3 (a); 4 (e); 5 (b); 6 (a); 7 (b); 8 (a); 9 (a); 10 (d); 11 (d); 12
(c); 13 (c); 14 (b); 15 (a); 16 (c); 17 (e); 18 (d); 19 (e); 20 (d); 21 (d); 22
(e).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1

São as seguintes as utilidades marginais decrescentes dos produtos


A e B, para as escalas dadas de utilidade total:

Produto A Produto B
Unidades Unidades
consumidas Utilidade consumidas Utilidade Utilidade
Utilidade marginal
(ou total (ou total marginal
disponíveis) disponíveis)

0 0 - 0 0 -
1 20 20 1 30 30

2 38 18 2 45 15

3 50 12 3 58 13

4 56 6 4 65 7

5 60 4 5 70 5

6 60 0 6 70 0
Exercício no 2
a) Para as escalas dadas de utilidade total, são as seguintes
utilidades marginais decrescentes dos produtos A e B; e, dados os preços
de $ 2,0 para A e de $ 1,5 para B, são as seguintes as relações UMg/P
para os dois produtos.

Produto A Produto B
Utilidade Utilidade
Quanti- Quanti-
UMg/P UMg/P
dades dades
Total Marginal Total Marginal

1 80 80 20,0 1 54 54 36,0

2 128 48 6,0 2 102 48 16,0

3 148 20 3,3 3 138 40 8,8

4 160 12 1,5 4 168 36 6,0

5 170 10 1,0 5 186 18 2,4

6 170 0 0 6 186 0 0

b) Se a renda do consumidor for de $ 2,0, ele adquirirá apenas uma


unidade de A. Esta é a opção que lhe proporciona uma utilidade total de
80, a mais alta possível de ser alcançada com essa renda.

c) Com uma renda de $ 12,5, a combinação que maximizará a


satisfação do consumidor é dada por 2 unidades de A ($ 4,0) e 4 unidades
de B ($ 6,5), proporcionando-lhe uma utilidade total de 48 + 168 = 216.
Justificativa: como a segunda unidade de B proporciona uma relação
UMg/P de 6,0, ele só a adquirirá quando a relação UMg/P do produto B
for também igual a 6,0. Enquanto a relação UMg/P de B estiver acima de
6,0, ele continuará aumentando a aquisição desse produto, até igualar a
relação UMg/P proporcionada por A. Na combinação 2 de A e 4 de B, a
relação UMg/PA = UMg/PB.
Exercício no 3
a) Considerando as combinações dadas, são as seguintes as
variações nas quantidades de A e B e as correspondentes taxas marginais
de substituição:

Variações nas Taxas


Combinações Produtos
quantidades de substituição
indiferentes
A B A B (TMgS)
A 40 24 - - -
B 50 20 + 10 -4 4/10 = 0,40
C 70 16 + 20 -4 4/20 = 0,20
D 100 12 + 30 -4 4/30 = 0,13
E 140 8 + 40 -4 4/40 = 0,10
F 200 4 + 60 -4 4/60 = 0,07

b) Considerando os preços de $ 6 para A e de $ 50 para B, as


quantidades máximas que podem ser adquiridas de cada um desses
produtos são, respectivamente, 200 e 24.

c) e d) A curva de indiferença e a reta de restrição orçamentária


traçadas a partir dos dados supostos são as seguintes:

B
Reta de restrição orçamentária
A
24
Curva de indiferença

20 B

16 C
Combinação de
máxima satisfação
12 D

8 E

F
4

0
40 80 120 160 200 240 280 A
e) A combinação de A e B que satisfaz à condição de máxima
satisfação é dada pela tangente da curva de indiferença com a reta de
restrição orçamentária: 100 de A e 12 de B. Todas as demais
combinações da curva de indiferença estão acima das possibilidades
orçamentárias do consumidor.

Exercício no 4
a) As quantidades máximas de A e de B que poderão ser adquiridas
são, respectivamente, 240 e 20.

b) São as seguintes a curva de indiferença e a nova reta de restrição


orçamentária:

24
A
Reta de restrição orçamentária
20 B
Curva de indiferença
16 C

12 D Combinação de
máxima satisfação
8 E

F
4

0
40 80 120 160 200 240 280 A

c) A nova combinação que proporcionará satisfação máxima é dada


por 8 de A e 140 de B. Novamente, corresponde ao ponto de tangência da
curva de indiferença dada com a reta de restrição orçamentária.

Exercício no 5
1. Custo marginal (CMg).

2. Custo fixo total (CFT).

3. Custo variável total (CVT).


4. Custo total (CT).

5. Custo total médio (CTMe).

6. Custo variável médio (CVMe).

Exercício no 6
1. Custo variável total (CVT).

2. Custo fixo total (CFT).

3. Custo fixo médio (CFMe).

4. Custo variável médio (CVMe).

5. Custo marginal (CMg).

Exercício no 7
Os passos para preenchimento da tabela são os seguintes: 1o) Como
o CFTMe é de 400 para 1 unidade produzida o CFT é de 400,
preenchendo-se assim a primeira coluna e calculando-se em seguida os
valores do CTMe para todos os demais níveis de produção. 2o) A coluna
do CVT resulta da multiplicação dos dados do CVMe para cada um dos
níveis de produção. 3o) Tendo-se o CFT e o CVT, define-se, pela soma
dos dois, o CT (CT = CFT + CVT), e o CTMe, dividindo-se o CT pelas
quantidades produzidas. 4o) Finalmente, obtém-se o custo marginal, pela
divisão dos acréscimos de produção pelas quantidades produzidas, o que
equivale ao custo em que a empresa incorre para produzir uma unidade
adicional. Temos, assim:

Quantidade CFT CFTe CVT CVMe CTMe CMg


produzida
0 400 - - - - -
1 400 400 200 200 600 600
2 400 200 270 135 335 35
3 400 133 330 110 243 20
4 400 100 380 95 195 12
5 400 80 420 84 164 8
6 400 67 516 86 153 16
7 400 57 700 100 157 26
Exercício no 8
a) Ocorrem rendimentos crescentes de escala (ou economias de
escala) até o nível de 500 unidades produzidas, evidenciados pela
redução do custo total médio (CTMe). No intervalo entre 500 e 600
unidades, o CTMe passa a crescer, evidenciando deseconomias de escala.

b) São as seguintes as curvas do CTMe e da procura, observando-se


que esta é perfeitamente elástica, o que sugere tratar-se de um mercado
perfeitamente competitivo:

30 CTMe

25

20
Pontos de nivelação
15

Procura
10

5
Intervalo de lucro
0
100 200 300 400 500 600 700 800
Quantidades produzidas

c) O intervalo de lucro ocorre quando a curva do CTMe está abaixo


da de procura, sendo a distância entre as duas curvas nesse intervalo. Isto
significa dizer que o preço praticado por unidade é superior ao custo total
unitário. Quando a curva da procura está abaixo da do CTMe, a empresa
está operando com prejuízo. Até 300 unidades ocorrem prejuízos, o
mesmo acontecendo a partir de 700 unidades. Entre estes dois pontos de
nivelação (300 e 700) ocorrem lucros.
Exercício no 9
a) O CMg, em cada um dos intervalos considerados, é o seguinte:

$
Quantidades produzidas
Custo marginal
(q)
(CMg)
0 100 5
100 200 3
200 300 2
300 400 2
400 500 3
500 600 10
600 700 25
700 800 42

b) As curvas da RMg (que, neste caso, é igual ao preço) e do CMg


são as da figura seguinte. A maximização do lucro ocorre no ponto de
interseção das curvas do CMg e da RMg, em 550 unidades. O lucro é
maximizado quando o custo e a receita marginal se igualam.

40

35

30

25
Ponto de
maximização
20 do lucro

15

10
p = Rmg
5

0
100 200 300 400 500 600 700 800
Quantidades produzidas
Exercício no 10

a) A tabela seguinte indica os valores da RT, do lucro ou prejuízo,


do CMg e da RMg:

Preço (p)
Quantidades Custo Receita Lucro ou Custo Receita
Definição
produzidas total total prejuízo marginal marginal
da
(q) (CT)
procura
(RT=p.q) (RT-CT) (CMg) (RMg)

0 400 - 0 - 400 - -
10 600 25 250 - 350 20 25

20 680 24 480 - 200 8 23

30 740 23 690 - 50 6 21

40 790 22 880 90 5 19

50 820 21 1.050 230 3 17

60 920 20 1.200 280 10 15

70 1.120 19 1.330 210 20 13

80 1.440 18 1.440 0 28 11

b) A figura seguinte traz as curvas da RT e do CT. Os pontos de


nivelação ocorrem na interseção dessas curvas. Quanto à maximização
do lucro, ocorre quando se torna máxima a diferença positiva entre a RT
e o CT. A máxima distância entre as duas curvas, no intervalo em que a
RT é superior ao CT, dá-se no nível próximo de 60 unidades.

$ Pontos de
nivelação

1.400

1.200

1.000

800

Nível de
600
maximização
do lucro
400

200

0
10 20 30 40 50 60 70 80
Quantidades produzidas
c) A figura seguinte mostra os traçados das curvas da RMg e do
CMg. A maximização do lucro, determinada pela condição RMg = CMg,
ocorre no ponto de interseção das duas curvas. Este resultado confirma a
demonstração gráfica anterior. A maximização do lucro ocorre em nível
próximo de 60 unidades. São, assim, dois caminhos diferentes para a
definição do ponto em que o lucro é maximizado.

30 CMg

25

20

15
RMg
10

0
10 20 30 40 50 60 70 80
Quantidades produzidas
Exercício no 11
a) São os seguintes os traçados da função lucro e da curva de
indiferença, para as combinações dadas de lucro e volume de produção:

Lucro
$ Curva de indiferença
70 lucro / volume

60 Ponto de
máxima satisfação

50

40

30
Função lucro
20

10

0
50 100 150 200 250 300 350 400 450
– 10 Volume de produção

b) O volume de produção e o lucro que maximizam a satisfação dos


gestores são, respectivamente, de 350 unidades e $ 40. Trata-se do ponto
de tangência das suas funções.

c) São possíveis volumes mais altos de produção, bem como lucro


superior aos da combinação de máxima satisfação. Mas os gestores, na
abordagem de Scitoviscky, não são movidos apenas pela maximização
dos lucros. Empreendedores e gestões podem ser também motivados por
indicadores que expressam a grandiosidade da empresa, que também lhes
confere prestígio e poder.
10
Objetivos Privados e
Benefícios Sociais:
As Condições de
Equilíbrio nas Diferentes
Estruturas de Mercado
VERDADEIRO – FALSO

1. F As condições requeridas são tão rigorosas que dificilmente


se encontram na realidade mercados que as preencham
satisfatoriamente.

2. V

3. V

4. F Na concorrência perfeita não são praticáveis coalizões: as


relações entre vendedores e compradores são fluidas e todos
atuam de forma independente, transparente e voluntária.

5. V

6. V

7. V

8. F Os preços, na concorrência perfeita, resultam da livre


competição e da interação de produtores e compradores.
9. F Na concorrência perfeita, a curva da procura do ponto de vista
da empresa é perfeitamente elástica.

10. V

11. F Os preços não são imutáveis ao longo do tempo, mesmo na


concorrência perfeita. Os mercados são dinâmicos e as curvas
da oferta e da procura se deslocam, produzindo alterações nos
preços de equilíbrio.

12. F Em concorrência perfeita, a receita marginal das empresas, que


é igual ao preço de mercado, é constante a curto prazo (RMg =
P).

13. V

14. V

15. V

16. V

17. V

18. F Tanto o monopólio quanto o monopsônio são casos extremos,


diametralmente opostos aos mercados perfeitamente
competitivos.

19. F A existência de substitutos para o produto da empresa


monopolística descaracteriza a situação de monopólio.

20. V

21. F Os monopólios, pela inexistência de produtos substitutos,


operam em mercados de procura inelástica.

22. F O aumento da receita total dos monopólios, decorrentes de


aumentos de preços, ocorre até o ponto em que a elasticidade
da procura for inferior a um; quando maior do que um, a
receita total decresce porque os aumentos de preços produzem
reduções mais que proporcionais nas quantidades procuradas.

23. F Os monopólios têm amplo poder de mercado, tanto para


definir preços, como para regular a produção e a oferta.

24. V

25. V
26. F Ocorrem receitas marginais decrescentes nos monopólios,
quando aumentos de preços exorbitantes não são mais
suportados e as quantidades procuradas passam a recuar
fortemente, em movimento relativamente superior aos
aumentos praticados.

27. F Em quaisquer estruturas de mercado, o lucro máximo ocorre


quando a receita marginal e o custo marginal são iguais.

28. V

29. V

30. F Os monopólios tendem a ser pouco preocupados com reduções


de custos. É na concorrência perfeita que a redução de custos é
vital, não só para a expansão dos ganhos, mas até mesmo para
a empresa operar lucrativamente.

31. V

32. F O poder de mercado da empresa monopolista tende a estender-


se a montante, principalmente no caso se suprimentos que se
destinem exclusivamente para ela.

33. V

34. F As autoridades públicas tendem a estabelecer controles para


todas as formas de monopólio. A própria expressão
“monopólio consentido” revela esta tendência. O
“consentimento” é admitido pelas autoridades por razões
técnicas ou de mercado.

35. V

36. F Pode haver discriminação dos preços da empresa monopolista


definida pelas autoridades públicas. Neste caso, a
discriminação é para baixo, atendendo a objetivos sociais.
Exemplo: fixação de tarifas mais baixas de energia elétrica
para as populações de baixa renda ou para regiões carentes.

37. V

38. V

39. V

40. F Na concorrência monopolística, o elevado número de


concorrentes e o amplo leque de produtos substitutos tornam
as funções procura preponderantemente elásticas.
41. F Os preços-prêmio diminuem a elasticidade da procura, mas
jamais tornando-a perfeitamente inelástica.

42. V

43. V

44. V

45. F Há também oligopólios competitivos. Trata-se de situações em


que o número de empresas é pequeno, mas a competição só se
dá via preços e são baixas as barreiras de entrada para novos
concorrentes.

46. V

47. F As “guerras de preços” geralmente implicam perdas para todas


as empresas. Quando há um vencedor é por alto poder de
mercado, capaz de sustentar um dumping por longo tempo, até
levar os mais fracos à falência. Mas este desfecho não corre
sempre e necessariamente.

48. F A partir do momento em que se desencadeia uma “guerra de


preços”, a receita marginal das empresas envolvidas decresce
fortemente.

49. V

50. V

51. V

52. F Os dumpings são denunciados pelas empresas mais frágeis que


estão sendo atacadas e geralmente são interrompidos e punidos
pela autoridade pública.

53. V

54. F Os monopólios podem também mobilizar-se na direção do


interesse social, por exemplo aprimorando a tecnologia e os
serviços aos clientes, até como forma de bloquear a entrada de
novo concorrente.

55. V

56. V
TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (b); 2 (c); 3 (b); 4 (d); 5 (b); 6 (e); 7 (a); 8 (e); 9 (b); 10 (a); 11 (c);
12 (b); 13 (d); 14 (a); 15 (b); 16 (e); 17 (a); 18 (a); 19 (d); 20 (e); 21 (a);
22 (e); 23 (b); 24 (d); 25 (c); 26 (b); 27 (a); 28 (d); 29 (d); 30 (b).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1
a) Em concorrência perfeita, o preço (p), a receita total média
(RTMe) e a receita marginal (RMg) são iguais. E a receita total é o
produto do preço de mercado (p) pelas quantidades (Q). Assim, estas são
as funções para as empresas A e B, respectivamente com preços de
mercado de $ 2 e de $ 4:

20 RTB
18

16

14

12

10 RTA
8

6
RMgB
4
RMgA
2

0
1 2 3 4 5
Quantidades
b) Para uma produção de 2 unidades, a receita total da empresa A
seria de $ 4. Caso o custo total fosse $ 8, operaria nesse nível de
produção com prejuízo de $ 4. Já para uma produção de 5 unidades, ao
preço de $ 2, a receita total seria de $ 10, com resultado zero.

c) A empresa B, produzindo 4 unidades, teria uma receita total de $


16. Nesse nível, como o custo total seria de $ 15, dado pela soma do
custo fixo total (CFT = $ 10) com o custo variável total (CVT = $ 5), o
resultado seria: RT – CT = $ 16 - $ 15 = $ 1.

Exercício no 2
a) São os seguintes os valores do custo total médio (CMTe) e do
custo marginal (CMg) das empresas A e B:

Empresas
Quantidades A B
produzidas
CT CTMe CMg CT CTMe CMg
10 210 21,0 - 70 7,0 -
20 30 15,0 9,0 84 4,2 1,4
30 360 12,0 6,0 92 3,1 0,8
40 410 10,2 5,0 98 2,5 0,6
50 450 9,0 4,0 105 2,1 0,7
60 480 8,0 3,0 115 1,9 1,0
70 520 7,4 4,0 130 1,8 1,5
80 570 7,1 5,0 155 1,9 2,5
90 670 7,4 10,0 195 2,2 4,0
100 820 8,2 15,0 255 2,6 6,5
b) Nos mercados em concorrência perfeita, o preço (p) é igual à
receita marginal (RMg). Na interseção da RMg com o custo marginal
(CMg) estabelece-se o ponto de maximização do lucro. Para a empresa
A, ele ocorre no ponto correspondente a 80 unidades produzidas.

16

14

12

10
p = RMg
8

0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Quantidades produzidas

c) A empresa B não pode operar com lucro caso o preço de


mercado seja de $ 1,5. Isto porque este preço está abaixo do custo total
médio (CMTe) para todos os níveis de produção.
d) Com aumento de 27% o preço (p) passará de $ 1,5 para $ 1,9,
cruzando em dois pontos a curva do custo total médio (CTMe). E o lucro
será maximizado no intervalo de 70 e 80 unidades produzidas, na
interseção das curvas da receita marginal (RMg = p) e do custo marginal
(CMg), como mostram os traçados dessas funções na escala seguinte:

7,0
CMg
6,5

6,0

5,5

5,0

4,5

4,0

3,5
Ponto de
3,0 lucro
máximo CTMe
2,5

2,0
p = Rmg
1,5
Pontos de
igualação
1,0

0,5

0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Quantidades produzidas
Exercício no 3

a) São os seguintes os valores completos da estrutura de custos e


receitas:

Quantidades Custo Custo total Preços Receita Receita Custo


produzidas total médio total marginal marginal
0 300 - -
30 420 14,0 8,0 240 8,0 4,0

60 500 8,3 7,5 450 7,0 2,7


90 550 6,1 7,0 630 6,0 1,6
120 590 4,9 6,5 780 5,0 1,3
150 620 4,1 6,0 900 4,0 1,0
180 680 5,8 5,5 990 3,0 2,0
210 780 3,7 5,0 1.050 2,0 3,3
240 910 5,8 4,5 1.080 1,0 4,3
270 1.100 4,1 4,0 1.080 0,0 6,3
300 1.300 4,3 3,5 1.050 - 1,0 6,7

b) O lucro máximo ocorre no intervalo de 180 e 210 unidades


produzidas:

Quantidades Receita total Custo total Lucro ou prejuízo


produzidas (RT) CT)
( RT – CT)
(

0 - 300 - 300
30 240 420 - 180
60 450 500 - 50
90 630 550 + 80
120 780 590 + 190
150 900 620 + 280
180 990 680 + 310
210 1.050 780 + 270
240 1.080 910 + 170
270 1.080 1.100 - 20
300 1.050 1.300 - 250
c) Enquanto a curva da procura com que a empresa se defronta na
concorrência perfeita é perfeitamente elástica, no monopólio tende a ser
inelástica em longo intervalo, só se tornando relativamente elástica para
níveis acentuadamente altos de preços. Quando a procura é inelástica, a
empresa mantém ou aumenta a receita total aumentando preços, embora
diminuindo as quantidades produzidas e vendidas. É o que ocorre neste
caso, quando a empresa aumenta o preço de $ 3,5 para $ 5,0, reduzindo
as quantidades de 300 para 210, mas mantendo a receita total em $ 1.050.
Neste intervalo, a função procura é inelástica, como mostramos a seguir:

Variação relativa

nas quantidades 300/210 - 0,30


å = = = = ½ ½
0,21

Variação relativa 3,5/5,0 1,43

nos preços

Quando a procura é inelástica (coeficiente å < ½1,0½), aumentos


nos preços provocam reduções menos que proporcionais nas quantidades
procuradas, aumentando a receita total média (RTMe). No caso, a receita
total manteve-se inalterada, mas a RTMe aumentou de $ 1.050/300 = $
3,5 para $ 1.050/210 = $ 5,0. Cabe observar que, no monopólio, a RTMe
corresponde à curva de procura, o que possibilita ao monopolista definir
a combinação de preços-e-quantidades que maximiza o seu lucro.
d) Nas escalas seguintes (A) e (B) estão as demonstrações do lucro
máximo: em (A), pelo cruzamento das curvas da RMg e do CMg; em (B),
pelo ponto mais alto da função lucro. O rebatimento de (B) para (B)
coincide no intervalo de 180 e 210 unidades produzidas. Os pontos de
igualação (lucro zero) se encontram próximos de 60 e de 270 unidades.

Exercício no 4
a) Alternativa 2.

b) Alternativa 3.
c) O gráfico (A) mostra que uma forte redução do preço, típica de
oligopólios em “guerra de preços”, produz discreta expansão das
quantidades vendidas, mas com enorme perda de receita total. A área de
redução da receita total (RT), dada pelo retângulo p0p1 . 0q0 é
expressivamente maior que a área de ganho, dada pelo retângulo 0p1 .
q0q1. Já o gráfico (B) mostra o que ocorrerá com uma empresa que, em
plena ”guerra de preços” decidir aumentar os seus preços: uma forte
contração das quantidades vendidas, com grande redução da receita total
(área do retângulo 0p0 . q0q1) expressivamente maior que área de
expansão da receita decorrente dos preços aumentados (retângulo p0p1 .
0q1 ).

Preços (A)
$

p0

Área de
redução da
RT Área de
expansão
p1 da RT

0
q0 q1
Quantidades

Preços (B)
$ Área de
expansão
P da RT
1

Q
0

Área de
redução
da RT
P

0
q1 q0
11
Conceitos e Cálculos dos
Agregados
Macroeconômicos
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. V

3. F A expressão renda nacional e as primeiras tentativas de


cálculo econômico agregativo só ocorreram a partir da
segunda metade do século XVII.
4. V

5. F Somente na década de 40 é que foram definidos sistemas


consistentes e integrados de Contabilidade Social, bem como
a metodologia de cálculo dos agregados que os compõem.

6. V

7. V

8. V

9. F Já no final dos anos 50, no século passado, o número de


países que dispunham de sistemas de Contabilidade Social
aproximava-se de 100. Hoje, praticamente todos os países
dispõem desses cálculos sistematizados e padronizados pelas
Nações Unidas.

10. V O Brasil aderiu ao sistema padronizado pelas Nações Unidas


desde o final dos anos 40. No país, as primeiras estimativas
da Renda Nacional foram publicadas em 1952.
11. V

12. V

13. F Os Sistemas de Contabilidade Social revelam os principais


fluxos de dispêndio, tanto de consumo, como de formação
bruta de capital, dos setores privado e público; abrangem,
assim, as atividades econômicas em toda a sua extensão.

14. V

15. V

16. V

17. V

18. F Todas as atividades produtivas adicionam valor. O processo


de adição de valor inicia-se nas atividades primárias
extrativas e vai até a última etapa de produção de todos os
bens e serviços, então disponibilizados nos mercados finais.

19. V A produção é um fluxo de suprimentos-processamento-


saídas; o valor adicionado é a diferença entre as saídas e os
suprimentos, em cada um dos elos das cadeias produtivas.

20. V

21. V

22. V

23. F O Produto Nacional é a totalização do valor adicionado por


todas as empresas.

24. F No cálculo do produto de cada empresa os suprimentos


recebidos de outras são deduzidos das saídas; o produto é o
valor adicionado a esses suprimentos.

25. V

26. V

27. V

28. V

29. V
30. V

31. V

32. V

33. V

34. V

35. F Dependendo da disponibilidade de estatísticas básicas, o


Produto Nacional e outros agregados macroeconômicos
podem ser calculados a intervalos mais curtos de tempo;
todavia, a periodicidade usual é anual.

36. V

37. F Se a exclusão dos bens e serviços intermediários não for


feita, por algum artifício de cálculo, o Produto Nacional
resultará superdimensionado.

38. F Os lucros integram os valores adicionados, mas não


constituem a única categoria que se incorpora aos valores
dos bens e serviços nos diferentes estágios de sua produção.
Há outras importantes remunerações de fatores, de que os
salários constituem um exemplo significativo.

39. V

40. F Os Sistemas de Contas Nacionais revelam os valores do


produto de todos os setores. Cada setor fornece o que produz
e recebe insumos de outros setores necessários ao
processamento de sua produção. A diferença entre as
entradas (de insumos) e as saídas (de bens ou serviços
produzidos) constitui o produto de cada setor.

41. V

42. V

43. V

44. F Embora os gastos de consumo constituam a maior parcela do


dispêndio agregado, há que considerar ainda os
investimentos (gastos com aquisição de bens de capital) e a
variação dos estoques.
45. F No caso suposto, a soma dos dispêndios de consumo e
investimento resulta inferior ao Produto Nacional.

46. V

47. V

48. V

49. F Rendas são remunerações pagas a qualquer um dos fatores


de produção, inclusive o trabalho; os salários, como
remuneração do trabalho, constituem a principal parcela da
Renda Nacional.

50 F Todas as remunerações citadas são consideradas rendas e


incluem-se no agregado da Renda Nacional.

51. V

52. V

53. F A inclusão do governo nos Sistemas de Contabilidade Social


modifica os valores tanto da Renda Nacional, quanto do
Produto Nacional; da renda, deduzem-se os impactos diretos
líquidos; no produto, incluem-se os impostos indiretos
líquidos.

54. V

55. V

56. F As transferências são pagamentos do governo às unidades


familiares. Os subsídios são pagamentos a empresas que
produzem bens ou serviços de alta essencialidade, com o
objetivo de reduzir seus preços finais.

57. V

58. V

59. F A totalidade do dispêndio do governo, em consumo, em


outras despesas correntes e em investimentos são concluídas
no cálculo do Produto Nacional.

60. V

61. F Os preços dos bens finais são acrescidos dos impostos


indiretos líquidos (deduzidos os subsídios) e a renda
disponível é reduzida pelos impostos diretos líquidos
(deduzidas as transferências).
62. V

63. V

64. V

65. V

66. F Os Sistemas de Contabilidade Social de modelos abertos de


economia incluem os fluxos de mercadorias importadas e
exportadas, bem como os pagamentos e recebimentos por
serviços de fatores de produção.

67. V

68. V

69. V

70. V

71. V

72. F As desagregações podem ser feitas até por categorias de bens


e serviços produzidos em cada um dos ramos em que se
subdividem os setores produtivos.

73. V

74. V

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (c); 2 (a); 3 (b); 4 (b); 5 (a); 6 (c); 7 (b); 8 (a); 9 (c); 10 (b); 11 (d);
12 (b); 13 (d); 14 (a); 15 (b); 16 (d); 17 (c); 18 (e); 19 (b); 20 (d); 21 (a);
22 (d); 23 (e); 24 (a); 25 (e); 26 (b); 27 (e); 28 (a); 29 (e); 30 (d); 31 (d);
32 (a).
EXERCÍCIOS

Exercício no 1

a) O valor bruto da produção da economia como um todo é dado


pela soma dos valores brutos da produção de cada setor:

Valor Bruto da produção: 560 + 1.120 + 880 = 2.560

b) Os valores agregados pelos setores de produção resultam da


diferença entre os valores da produção de cada setor e a soma dos bens e
serviços intermediários adquiridos:

Setor primário: 560 – (40 + 100 + 20) = 400

Setor secundário: 1.120 – (120 + 200 + 80) = 720

Setor terciário: 880 – (40 + 160 + 400) = 280

c) O Produto Nacional da economia é a soma dos produtos dos três


setores:

Produto Nacional: 400 + 720 + 280 = 1.400

Exercício no 2

a) Como no exercício anterior, o produto de cada setor de atividade


é dado pela diferença entre os valores brutos da produção e o total dos
insumos adquiridos:

Setor primário: 1.400 – (120 + 300 + 60) = 920

Setor secundário: 2.800 – (380 + 600 + 240) = 1.600

Setor terciário: 2.200 – (120 + 480 + 1.200) = 400

b) O Produto Nacional é expresso pela soma dos produtos de cada


setor de atividade:

Produto Nacional: 920 + 1.600 + 400 = 2.920


Exercício no 3

a) O Produto Nacional a custo de fatores é a soma dos salários,


juros e lucros: 2.300 + 150 + 50 + 200 = 2.700.

b) O Produto Nacional a preços de mercado é dado pelo Produto


Nacional ao custo dos fatores, mais depreciações, mais impostos
indiretos, menos subsídios: 2.700 + 190 + 470 – 60 = 3.300.

Exercício no 4

a) Os dados disponíveis permitem cálculo imediato dos impostos


indiretos líquidos, isto é, dos impostos indiretos menos os subsídios.
Partindo do Produto Nacional a preços de mercado, podemos determinar
os impostos indiretos líquidos deduzindo desse agregado as depreciações
e o total do custo dos fatores. Temos, assim, para cada uma das
economias:

Economia A: 130 – (180 + 10) = - 60

Economia B: 2.100 – (1.800 + 150) = 150

Economia C: 700 – (550 + 30) = 120

Economia D: 2.900 – (2.400 + 200) = 300

b) Quanto à pressão tributária indireta líquida será determinada


pela seguinte expressão:

Impostos indiretos líquidos


PN a preços de mercado

Neste caso, a economia C é a que apresenta a mais alta porcentagem.

Economia A: 20 = 0,1538 15,38%


130

Economia B: 150 = 0,0714 7,14%


2.100

Economia C: 120 = 0,1714 17,14%


700
Economia D: 300 = 0,1034 10,34%
2.900

Exercício no 5

Pelo ângulo do dispêndio, o Produto Nacional de uma economia


fechada é dado pela soma dos dispêndios em consumo e em
investimentos (ou formação bruta de capital fixo), mais a variação de
estoques. Quando a variação de estoques é negativa, significa que os
dispêndios superaram a produção do ano, tendo sido consumidos
estoques remanescentes de anos anteriores. No caso, como foi negativa,
deve ser deduzida da soma dos dispêndios correntes:

Produto Nacional: (785 + 65 + 150 + 15) – 5 = 1.010

Exercício no 6

É o seguinte o quadro corretamente preenchido:

PRODUTO INTERNO BRUTO, PIB


Menos (d) =
= PRODUTO NACIONAL BRUTO, PNB
Menos (c) =
PRODUTO NACIONAL LÍQUIDO, PNL
Menos (a)
Mais (e) =
RENDA NACIONAL, RN
Menos (b)
Mais (f) =
RENDA PESSOAL DISPONÍVEL
Exercício no 7
No quadro seguinte estão indicadas as contas em que cada um dos
fluxos são debitados (saídas) e creditados (entradas):

Sistema de Contabilidade Social


Fluxos Empresas
Unidades
familiares
Governo
Acumu-
lação
Exterior

D C D C D C D C D C

Pagamentos de fatores
Consumo das famílias
Subsídios
Transferências
Depreciações
Poupança das famílias
Poupança do governo
Dispêndios em formação bruta de
capital
Impostos diretos
Impostos indiretos
Exportações
Importações
Rendas líquidas enviadas para o
exterior
Saldo negativo das transações
correntes com o exterior
Consumo do governo
12
A Mensuração
Agregativa: Questões
Cruciais, Significado e
Limitações
VERDADEIRO – FALSO
1. F As atividades subterrâneas, consideradas socialmente
nocivas e que se desenvolvem clandestinamente, não são
incluídas nos agregados convencionais do produto da renda e
do dispêndio nacionais.

2. F Há atividades socialmente desejáveis que não são incluídas


nos cálculos convencionais dos agregados macroeconômicos
por não serem conceitualmente consideradas como
produtivas: o trabalho das donas de casa inclui-se nesta
categoria.

3. V

4. V

5. V

6. V

7. V

8. F As frações subterrâneas devem alcançar entre 5 e 10% do


PNB, em média mundial ponderada. Estariam neste intervalo
as porções subterrâneas dos países industrialmente
avançados do Hemisfério Norte, segundo avaliação realizada
por E. Fierge, em Underground economies: tax evasion and
information distortion.
9. F O PIB em termos reais exclui a variação dos preços dos bens
e serviços.

10. V

11. V

12. F Os deflatores do PIB são aplicados na conversão do PIB em


termos nominais para o PIB em termos reais.

13. V

14. F As ponderações em bases fixas são evitadas, pois elas não


considerariam as mudanças na estrutura da oferta e da
demanda agregadas. As metodologias de cálculo dos índices
deflatores são geralmente baseadas em ponderações por
bases móveis.

15. V

16. V

17. F As taxas de câmbio não refletem, necessariamente, a


paridade do poder aquisitivo das moedas nacionais: com
US$ 1, compram-se quantidades diferentes do mesmo
produto em diferentes países.

18. F As taxas de câmbio refletem o valor de troca das moedas


correntes dos países entre si. Já paridade do poder aquisitivo
é uma medida que corrige as distorções do poder aquisitivo
relativo das moedas e as distorções atribuíveis às variações
dos mercados cambiais.

19. F Como as taxas de câmbio não refletem paridades de poder de


compra, os preços de um produto mundial como a Coca-
Cola são muito diferentes em países com padrões de
desenvolvimento distintos.

20. V

21. V

22. V

23. F Em todos esses países, o PNB em US$ calculado pela


paridade do poder aquisitivo é superior ao calculado pelas
taxas oficiais de câmbio.
24. V Os PNBs per capita dos países não refletem exatamente as
diferenças dos padrões e dos níveis de vida de suas
populações. Diferenças nas estruturas da procura e da oferta
não são consideradas por esse indicador, que também não
revela como a renda gerada é distribuída.
25. F Embora as relações custos/benefícios dos dispêndios citados
não sejam iguais, não há qualquer critério estabelecido para
sua ponderação na aferição do desempenho das economias
nacionais.

26. F As depreciações consideram apenas o desgaste dos bens de


capital, mas não outras categorias de redução de ativos
nacionais, como a exaustão das reservas naturais.

27. F Degradação ambiental, extinção de espécies, redução de


reservas nativas incluem-se entre as muitas externalidades
que não se consideram na estimativa da geração líquida de
riqueza resultante dos processos produtivos convencionais.

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLA

1 (c); 2 (a); 3 (c); 4 (e); 5 (b); 6 (a); 7 (e); 8 (b); 9 (a); 10 (e); 11 (e);
12 (b); 13 (b); 14 (a); 15 (e).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1
O PIB em termos reais é dado pela seguinte expressão:

PIB a preços correntes


PIB real = = 100
Índice de variação dos preços (deflator do PIB)
Os resultados, para cada um dos anos considerados, são:

Variação anual
Anos PIB real (a preços do ano t0)
(%) do PIB real

t0 75.000 -
t1 73.569 - 1,91
t2 75.000 1,94
t3 81.667 8,88
t4 81.176 - 0,61
t5 82.822 2,02

Exercício no 2
Alternativa correta: (a)

Exercício no 3
Alternativa correta: (d)

Exercício no 4
O PIB nominal nos períodos t1, t2 e t3 é dado pelas seguintes somatórias:

PIBt1 = S (A, F) q1.p1 = (120.1,1) + (70.3,4) + (150.5,2) + (40.3,8) +


+ (90.0,5) + (210.1,0) =

= 132 + 238 + 780 + 152 + 45 + 210 = 1.557

PIBt2 = S (A, F) q2.p2 = (120.1,2) + (80.3,9) + (180.6,0) + (45.4,2) +


+ (80.0,5) + (220.1,2) =

= 144 + 312 + 1.080 + 189 + 40 + 264 = 2.029

PIBt3 = S (A, F) q3.p3 = (110.1,5) + (60.4,5) + (150.8,0) + (50.5,0) +


+ (90.0,6) + (200.1,4) =

= 165 + 270 + 1.200 + 250 + 54 + 280 = 2.219


Temos, assim:

PIB nominal
Períodos Indicações de cálculo
$ Índices

t1 S (A, F) q1.p1 1.557 100,0

t2 S (A, F) q2.p2 2.029 130,3

t3 S (A, F) q3.p3 2.219 142,5

Exercício no 5

a) Índices de preços. Pela fórmula de Laspeyres, com pesos


móveis, os índices são:

Sq1.p1 1.557
It1 = = = 1,0000
Sq1.p1 1.557

Sq1.p2 1.782
It2 em relação a t1 = = = 1,1445
Sq1.p1 1.557

Sq2.p3 2.561
It3 em relação a t2 = = = 1,2622
Sq2.p2 2.029

b) PIB real, em $. O PIB real é dado pelas seguintes expressões:

PIB nominal em t1 1.557


PIBt1 = = = 1.557
It1 1,0000

PIB nominal em t2 2.029


PIBt2 = = = 1.773
It1/t2 1,1445

PIB nominal em t3 2.219


PIBt3 = = = 1.758
It2/t3 1,2622
c) Variação % do PIB real. A variação porcentual do PIB real é
expressa por:

PIB real de t2 1.773


PIBt2 em relação a t1 = . 100 = = 13,87
PIB real de t1 1.557

PIB real de t3 1.758


PIBt3 em relação a t2 = . 100 = = - 0,85
PIB real de t2 1.773

Observação: a variação negativa do PIB real em t3 não deve


surpreender. Ela se justifica pela redução das quantidades produzidas
neste período em relação a t2. Embora a produção dos bens D e E tenha
crescido, a de todos os demais diminuiu. O PIB expandiu-se em termos
nominais pela variação dos preços, não pela produção efetiva.

Exercício no 6
a) São os seguintes os resultados:

PNB em US$
Países e anos
(Bilhões)

CHILE 1999 73,1


2000 75,5
2001 66,5

TAILÂNDIA 1999 123,6


2000 113,4
2001 115,3

DINAMARCA 1999 174,0


2000 160,3
2001 161,4

BRASIL 1999 531,1


2000 593,4
2001 502,5
b) O emprego das taxas oficiais de câmbio, em médias anuais
ponderadas, para a conversão do PNB dos países, é fortemente
questionável. A flutuação do câmbio impacta a magnitude do PNB em
US$, nem sempre reproduzindo com fidelidade o desempenho efetivo da
economia, do ponto de vista de geração da renda, do produto e do
dispêndio nacionais.

Exercício no 7
O PIB nominal resulta do somatório do produto das quantidades
pelos preços finais, nas moedas correntes nacionais. Assim:

PIB da economia X = (100 . 1,0) + (50 . 2,0) + (80 . 4,0) + (200 . 3,0) =

= X$ 100 + 100 + 200 + 600 = X$ 1.120

PIB da economia Y = (150 . 0,5) + (75 . 1,0) + (120 . 2,0) + (300 . 1,5) =

= Y$ 75 + 75 + 240 + 450 = Y$ 840

PIB da economia Z = (80 . 2,0) + (40 . 4,0) + (64 . 8,0) + (160 . 6,0) =

= Z$ 160 + 160 + 512 + 450 = Z$ 1.792

Exercício no 8
a) PIB em US$. A conversão do PIB em moedas correntes
nacionais para um padrão monetário internacional, como o dólar norte-
americano, resulta da divisão do PIB nacional a preços correntes pela
taxa de câmbio em relação ao US$. Assim:

PIB a preços
correntes em
Taxa de câmbio
Economias unidades PIB em US$
em relação a US$
nacionais monetárias (c) = (a) / (b)
(b)
nacionais
(a)

X X$ 1.120 X$/US$ = 1,13 US$ 991

Y Y$ Y$/US$ = 0,95 US$ 884


840
Z Z$/US$ = 1,65 US$ 1.786
Z$ 1.792
b) PIB pela paridade do poder aquisitivo (PPA). Se os produtos
finais das economias X, Y e Z atingissem preços de mercado iguais aos
praticados, por hipótese, nos Estados Unidos, os valores do PIB pela
paridade do poder aquisitivo seriam:

Preços em Economias nacionais


US$
Produtos X Y Z
no mercado
dos EUA Q US$ Q US$ Q US$
A 1,25 100 125,0 150 187,5 80 100,0
B 1,50 50 125,0 75 1125,0 40 100,0
C 5,00 80 400,0 120 600,0 64 320,0
D 3,75 200 750,0 300 1.125,0 160 600,0
PIB/PPA
- 1.400 2.100 1.120
em US$
13
As Contas Nacionais do
Brasil: Articulação e
Conteúdos
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. F O Sistema de Contas Nacionais do Brasil vem sendo


desenvolvido dentro das práticas internacionais conhecidas e
os censos econômicos têm sido estruturados para
alimentarem, com estatísticas primárias, as exigências desse
sistema.
3. V

4. V

5. V

6. F Os maiores fluxos do Sistema de Contas Nacionais do Brasil


são os de consumo.

7. F Os agregados citados não são apenas semanticamente


diferentes. O PNB ao custo dos fatores é inferior ao PNB a
preços de mercado. Esta última expressão inclui os impostos
indiretos líquidos de subsídios.

8. F Essa diferença nunca chegou a 10%. Situa-se sempre abaixo


de 5%. Apenas no início dos anos 80 superou a taxa de 5%,
pela alta, no período, dos juros da dívida externa.

9. F A renda disponível do setor privado é superior à do setor


público, embora seja realmente muito elevada no país a
carga tributária em relação ao PIB.
10. F Os subsídios têm diminuído em relação ao PIB e, como os
impostos indiretos têm aumentado, a carga tributária indireta
líquida tem aumentado expressivamente.

11. V

12. V

13. F Nos anos 90, com a abertura econômica e a maior presença


de empresas globais em todos os setores produtivos do país,
a diferença entre o PIB e o PNB tem aumentado, pelo
aumento das rendas líquidas enviadas ao exterior.

14. V

15. F As remunerações das atividades urbanas, que inclui


praticamente a totalidade das atividades industriais e de
prestação de serviços, é historicamente bem superior às das
atividades rurais.

16. V

17. V

18. V

19. V

20. V

21. F No Brasil, as exportações e as importações de mercadorias e


serviços são os maiores fluxos em valor absoluto da conta de
transações com o resto do mundo. As receitas e despesas
cambiais com fatores de produção são menos expressivas.

22. V

23. V

24. V

25. V

26. V Na conta do PIB, as remunerações de fatores são fluxos de


saída, lançados a débito. Elas são entradas, lançadas a
crédito, na conta da renda nacional disponível bruta.
27. F O PIB em valores correntes é afetado pela variação
inflacionária dos preços. Esta é extraída dos fluxos nominais
para a estimativa dos fluxos reais, sempre inferiores aos
valores correntes.

28. F A taxa histórica de variação do PIB no Brasil, nos últimos 50


anos, está no intervalo de 5 a 6%.

29. V

30. V

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

1 (b); 2 (e); 3 (c); 4 (d); 5 (a); 6 (e); 7 (c); 8 (e); 9 (d); 10 (d); 11 (c); 12
(a); 13 (a); 14 (d); 15 (a).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1

PIB – (b) = PNB a preço de mercado.

PNB a preços de mercado – (d) + (a) = PNB ao custo de fatores.

PNB ao custo de fatores + (c) – (e) = Renda disponível do setor privado.


Exercício no 2

1. CONTA DO PRODUTO INTERNO BRUTO

Fluxos agregados $ Fluxos agregados $


q Consumo final das
133
famílias
q Consumo final das
q Produto interno bruto, 22
administrações públicas
ao custo de fatores 163
q Formação bruta de
37
capital fixo
q Tributos indiretos 33 3
q Variação de estoques
q Exportação de bens e
q Menos: subsídios 2 14
serviços
q Menos: importações de
15
bens e serviços
Dispêndio correspondente
Produto Interno Bruto 194 194
ao PIB

2. CONTA DA RENDA NACIONAL DISPONÍVEL BRUTA

Fluxos agregados $ Fluxos agregados $

q Produto interno bruto ao


custo de fatores 163
 Remuneração de
q Consumo final das empregados 66
famílias 133  Excedente
operacional bruto 97
q Consumo final das q Remuneração de
administrações 22 empregados, outros
públicas rendimentos e
37 transferências, líquidas,
q Poupança bruta recebidas do resto do
mundo -2
q Tributos indiretos 33
q Menos: subsídios 2

Utilização da renda
Apropriação da renda
nacional disponível 192 192
nacional disponível bruta
bruta
3. CONTA DE CAPITAL

Fluxos agregados $ Fluxos agregados $

q Formação bruta de capital


fixo 37 q Poupança bruta
 Construções 21 37
 Máquinas e
q Saldo em transações
equipamentos 15 correntes com o resto
 Outros investimentos 1 3
do mundo
q Variação de estoques 3

Financiamento da
Formação bruta
40 acumulação bruta 40
de capital
interna

4. CONTA DAS TRANSAÇÕES CORRENTES COM O


RESTO DO MUNDO

Fluxos agregados $ Fluxos agregados $

q Importação de bens e
q Exportações de bens e
14 serviços 15
serviços
q Remuneração de
empregados, outros
q Remuneração de
rendimentos e
empregados, outros
transferências unilaterais
rendimentos e
pagas ao resto do mundo 3
transferências unilaterais
q Saldo das transações
recebidas do resto do
1 correntes com o resto do
mundo -3
mundo

Utilização dos recebimentos


Recebimentos correntes 15 15
correntes
5. CONTA CORRENTE DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS

Fluxos agregados $ Fluxos agregados $

q Consumo final das


q Tributos indiretos administrações públicas 22
33 q Subsídios 2
q Tributos diretos q Transferências de
18 assistência e previdência 16
q Outras receitas q Juros da dívida pública
correntes 2 interna 2
q Poupança em conta
corrente 11

Total da utilização da
53 Total da receita corrente 53
receita corrente

Exercício no 3
São os seguintes os lançamentos em partidas dobradas, a crédito e
a débito de cada um dos fluxos agregados em cada uma das cinco contas
indicadas:

Contas

Notações Resto do Administrações


PIB Renda Capital
mundo públicas

C D C D C D C D C D
Y X X
Cf X X
Cap X X
I X X
Sfe X X
X X X
M X X
Ye X X
Sf X X
Ti X X
Td X X
Tc X X
Gt X X
Gs X X
Sap X X
14
O Sistema de
Intermediação
Financeira
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. V

3. V

4. F Preponderantemente, os ativos financeiros são variáveis-


estoque. Como exemplos, os saldos monetários em circulação
na economia, os saldos das aplicações dos bancos e as reservas
cambiais do país.

5. F Os ativos monetários atendem a três finalidades essenciais: 1.


liquidação de transações; 2. manutenção precaucional de
reservas líquidas; e 3. aplicações especulativas.

6. F As pré-condições são três: além de instituições para a


operação dos intermediários, a abordagem de Gurley-Shaw
apontou mais duas, a maturidade do sistema de trocas, com
superação de estágios primitivos como o escambo, e a
existência de agentes econômicos superavitários e deficitários.

7. V

8. V

9. V
10. F As taxas de juros pagas pelos intermediários financeiros
(operações passivas de captação) são mais baixas que as
cobradas nas suas aplicações (operações ativas).

11. V

12. F O papel exercido pelos intermediários financeiros é justificado


por benefícios privados e sociais: entre os geralmente aceitos
estão a sua especialização operacional, que reduz riscos e que
filtra a concessão de créditos, canalizando recursos para
atividades de mais alto retorno.

13. V

14. V

15. V

16. F As operações no mercado monetário tendem a ser de


curtíssimo e de curto prazos, sendo lastreadas por títulos
públicos, geralmente de emissão do próprio banco central.

17. V

18. V

19. F Não só no mercado de crédito, mas também no de capitais,


realizam-se operações que financiam as exigências de recursos
do setor real da economia.

20. F As operações realizadas no mercado de crédito caracterizam-


se por exigibilidades que o setor real passa a ter com o de
intermediação financeira.

21. F O mercado de crédito atende a todos os agentes econômicos –


famílias, empresas e governo.

22. V

23. V

24. V

25. F As taxas de câmbio são influenciadas tanto por operações


financeiras internacionais (entradas e saídas de recursos nas
contas de capitais), como por transações reais (saldos das
contas de comércio exterior e de serviços).
26. F Geralmente, definem-se pelo menos duas taxas de câmbio: a
do mercado comercial e a do paralelo, diferenciando-se ainda
segundo a operação realizada, de compra ou de venda.

27. F O mercado de capitais, no Brasil, é pouco expressivo: as


operações realizadas no mercado de crédito tendem a ser
quase cem vezes superiores às emissões de ações.

28. V

29. V

30. F Nos sistemas financeiros nacionais, os bancos centrais são os


principais órgãos executivos do subsistema normativo.

31. F Os bancos de investimento e as sociedades de crédito,


financiamento e investimento incluem-se entre as instituições
que não operam com depósitos a vista.

32. V

33. V

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

1 (e); 2 (d); 3 (b); 4 (a); 5 (c); 6 (c); 7 (d); 8 (c); 9 (b); 10 (d); 11 (e); 12
(d); 13 (a); 14 (e); 15 (b); 16 (b).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1

Mercado monetário: 2, 8 e 10.


Mercado de crédito: 3, 4 e 7.
Mercado de capitais: 1, 9 e 11.
Mercado cambial: 5 e 6.

Exercício no 2

Nenhum dos três gráficos espelha tendências do mercado


financeiro do Brasil. Em (A), pela expansão relativa do mercado de
capitais; em (B), pelo crescimento das operações de crédito em relação
ao PIB; em (C) pelas três trajetórias indicadas.
Exercício no 3

Subsistema normativo: 3, 4 e 15.

Subsistema de intermediação
Instituições bancárias: 2, 5 e 10.
Instituições não bancárias: 1, 8, 9 e 11.
Instituições auxiliares: 6, 7, 12, 13 e 14.
15
A Moeda:
Oferta, Procura e
Velocidade de Circulação
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. F Um dos atributos que diferenciam os ativos financeiros dos


reais é o seu grau de liquidez, que em geral é superior.

3. F O tempo que o proprietário de uma tela de Rembrandt levará


para encontrar compradores capazes de adquiri-la é superior
ao tempo em que se realizam as operações nas bolsas de
mercadorias. Além disso, o número de compradores
interessados nos dois diferentes mercados é também diferente,
aumentando a liquidez comparativa das commodities.

4. V

5. V

6. V

7. V

8. V

9. F Segundo critério adotado pelo Banco Central do Brasil, as


quotas de fundos de renda fixa incluem-se entre os ativos
quase monetários. Elas integram o conceito M3 de oferta
monetária.
10. F Na Inglaterra, os ativos quase-monetários representam mais de
90% dos ativos financeiros totais; na Índia, eles alcançam
cerca de 30%. A maturidade dos sistemas financeiros desses
dois países é o principal fator desta diferença.

11. V

12. V

13. F A moeda escritural não tem curso forçado nem poder


liberatório. A liquidação das transações com essa forma de
moeda só se efetiva após a cobrança das correspondentes
ordens de pagamento.

14. V

15. F Há outras razões importantes, como a facilidade de manejo, a


contabilização, a comprovação dos pagamentos efetuados e a
obtenção de créditos via manutenção de saldos médios nas
instituições bancárias.

16. V

17. V

18. V

19. F O papel-moeda em poder do público exclui o caixa das


instituições bancárias.

20. V

21. V

22. F Além dos depósitos de poupança, integram o conceito M2 de


oferta monetária as letras de câmbio, as imobiliárias e as
hipotecárias, além dos certificados de depósitos a prazo.
23. V

24. V

25. F A moeda bancária, representada pelos depósitos a vista nos


bancos comerciais, é a que se multiplica.

26. V

27. V

28. V
29. F O encaixe dos bancos (parcela das captações mantida em
caixa) é definido voluntariamente, embora os bancos
mantenham taxas bastante parecidas, definidas pelas suas
experiências operacionais. Elas se definem em torno de 5%
dos depósitos.

30. F Os recolhimentos compulsórios dos bancos são definidos pelo


banco central.

31. V

32. V

33. V

34. V

35. F O efeito multiplicador é, simplificadamente, o inverso da soma


das retenções voluntárias e compulsórias. Neste caso, seria
igual a 1/0,2 = 5.

36. F O multiplicador, neste caso, cairá, de 4 para 2,5.

37. F O intervalo do multiplicador bancário no Brasil, após o real,


tem permanecido inferior a 2,0, com magnitude média em
torno de 1,4.

38. V

39. V

40. V

41. V

42. F Ocorre o oposto: a oferta monetária se contrai com a venda de


títulos (colocação de papéis quase-monetários no mercado,
com retirada de moeda em sentido restrito) e se expande
quando o banco central liquida os títulos, injetando moeda.

43. F O controle seletivo do crédito atua fortemente sobre a


destinação das captações quase-monetárias, direcionando-as,
estabelecendo prazos e outras condições operacionais.

44. V

45. V
46. F Há um terceiro motivo, precaução. A preferência pela liquidez
não cobre apenas as necessidades correntes, mas também as
expectativas de dispêndios futuros, imprevisíveis ou não.

47. V

48. V

49. F A manutenção de saldos precaucionais para atender a


compromissos imprevisíveis é uma das explicações da procura
por moeda.

50. F Intervalos maiores entre fluxos de recebimentos e pagamentos


elevam, não diminuem, a retenção de saldos monetários.

51. V

52. V

53. V

54. V

55. F Maior velocidade-renda da moeda significa menor preferência


pela liquidez. No limite, se a velocidade tende para o infinito,
a preferência pela liquidez tende para zero.

56. V

57. V

58. F A correlação entre inflação e velocidade de circulação da


moeda é positiva: a velocidade tende a aumentar com o
aumento dos índices de inflação.
59. V

60. V

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

1 (c); 2 (e); 3 (d); 4 (e); 5 (b); 6 (a); 7 (b); 8 (c); 9 (c); 10 (b); 11 (e); 12
(d); 13 (e); 14 (a); 15 (d); 16 (a); 17 (a); 18 (a); 19 (b); 20 (c); 21 (d); 22
(e); 23 (d); 24 (e).
EXERCÍCIOS

Exercício no 1

a) O conceito convencional de papel-moeda emitido é a soma, em


termos nominais, das moedas metálicas e das células emitidas pelo banco
central. Assim:

Moedas metálicas Cédulas

Quantidade Quantidade
Valor de $ Valor de $
emitida emitida
face ($) (milhões) face $ (milhares)
(milhares) (milhares)

0,01 43.345 0,433


1,00 21.320 21,320
0,02 31.750 0,635
2,0 15.250 30,500
0,05 11.500 0,575
5,00 8.985 44,925
0,10 7.235 0,723
10,00 2.650 26,500
0,20 5.980 1,196
50,00 1.380 69,000
0,50 2.760 1,380
100,00 578 57,800
1,00 1.590 1,590
50,00 255 127,500
5,00 825 4,125

SUBTOTAL 10,657 SUBTOTAL 377,545

TOTAL 388,202

b) O papel-moeda em circulação é dado pela diferença entre o


papel-moeda emitido menos o caixa do banco central. Assim:

Papel-moeda emitido $ 388,202 milhões

Menos
Caixa do banco central $ 28,202 milhões

= Papel-moeda em circulação $ 360,000 milhões

c) O papel-moeda em poder do público é dado pela diferença entre


o papel-moeda emitido menos o caixa, ou reservas técnicas, das
instituições bancárias. Assim:

Papel-moeda em circulação $ 360,000 milhões


Menos
Caixa das instituições bancárias $ 10,000 milhões
= Papel-moeda em poder do público $ 350,000 milhões
Exercício no 2

a) Segundo os conceitos adotados pelo Banco Central do Brasil,


seriam os seguintes, nos anos t0, t1 e t2, os saldos de M1, M2, M3 e M4:

$ Bilhões
Ativos financeiros
t0 t1 t2
Papel-moeda e moedas metálicas + 15 18 20
Depósitos bancários a vista = 32 38 45
= M1 47 56 65
+ Depósitos de poupança + 30 50 75
+ Letras de câmbio + 10 12 15
+ Letras imobiliárias + 9 10 12
+ Letras hipotecárias + 5 5 7
+ Certificados de depósito a prazo 45 50 40
= M2 99 183 214
+ Quotas de fundos de renda fixa 52 65 75
= M3 151 248 289
+ Títulos públicos 129 112 141
= M4 280 360 430

b) Foram as seguintes as mudanças na composição (%) dos ativos


monetários e quase-monetários:

Composição %
Ativos financeiros
t0 t1 t2

Monetários (M1) 16,8 15,6


15,1
Quase-monetários (M2, M3 e M4) 83,2 84,4
84,9
100,0
TOTAL 100,0 100,0
Exercício no 3

Como o efeito multiplicador da moeda (k), pode ser dado por:

M1
k=
BM

Foram os seguintes os multiplicadores nos três anos: t0 = 2,474; t1 =


2,545; e t2 = 2,500.

Exercício no 4
As respostas a e b são dadas pelo preenchimento da tabela:

Efeito
Expansão Empréstimos Encaixes técnicos e
multiplicador
dos depósitos concedidos pelos recolhimentos
(Etapas do
a vista bancos compulsórios
processo)

Depósito adicional
inicial 50.000 40.000 10.000

Retornos
multiplicadores
Primeiro 40.000 2.000 8.000

Segundo 32.000 25.600 6.400

Terceiro 25.600 20.480 5.120

Quarto 20.480 16.384 4.096

Quinto 1.384 13.107 3.277

Sexto 13.107 10.486 2.621

Sétimo 10.486 8.388 2.098

Oitavo 8.388 6.702 1.686

Nono 6.702 5.369 1.333

Décimo 5.369 4.295 1.074

Efeito cumulativo

dos dez primeiros

retornos
178.516 142.811 35.705
multiplicadores

Efeito cumulativo

dos demais retornos 71.484 57.189 14.295

Final do processo 250.000 200.000 50.000


Cabe observar que a expansão dos depósitos a vista (ou seja, da
moeda escritural) foi igual a 5 vezes o depósito adicional inicial.
Ocorreu, assim, um efeito multiplicador k igual a 5, resultado que
também pode ser dado pelo universo da taxa r de encaixes técnicos e
compulsórios:

1 1
k= = = 5,0
r 0,2

Exercício no 5
Aplicando a expressão simplificada do multiplicador da moeda
bancária, dada por:

1
k=
r 1 + r2

temos:

Encaixes técnicos Recolhimentos Efeito


dos bancos compulsórios multiplicador
(r1) (r2) (k)

0,045 0,125 5,882


0,050 0,130 5,556
0,050 0,255 3,279
0,045 0,300 2,899
0,055 0,700 1,325
Exercício no 6

a) O encaixe médio (EM) é calculado a partir da soma dos encaixes


ponderados pelos dias em que ficaram retidos. Assim:

Soma (Encaixes x dias)


EM =
Número total de dias

(9.500) 6 + (8.500) 5 + (5.500) 8 + (1.500) 4


EM no momento A = = 4.985
30

(5.000) 6 + (2.000) 5 + (1.500) 8 + (1.000) 4


EM no momento B = = 1.867
30

b) As razões 2 e 3 são compatíveis com a mudança observada:


redução expressiva do saldo médio, provavelmente por aumento da
inflação ou incertezas quanto à regularidade de suprimentos.
16
A Variação do
Valor da Moeda:
Causas e Conseqüências
VERDADEIRO – FALSO

1. F Com a inflação, um fenômeno universal, o valor da moeda se


altera ao longo do tempo, implicando perdas a seus detentores,
que variam em função da magnitude dos processos
inflacionários.
2. V

3. V

4. F Ocorreram controvérsias históricas sobre as relações entre a


moeda e o setor real. A banking school (com Bosanquet)
acreditava que o controle da moeda reduzia os negócios e
travava o progresso. A currency school (com Ricardo e
Thornton) pensava o oposto, propondo o controle da moeda
para o equilíbrio da economia, como condição essencial para o
crescimento sustentado.

5. V

6. V

7. F Dadas as condições supostas, os preços, P, tendem a aumentar:


este é o resultado esperado de um aumento de M mais que
proporcional a Y.
8. V

9. V
10. V

11. F A interação dos setores real e monetário vai além das variáveis
da equação de Fisher, pois a oferta monetária não se transmite
apenas para os preços, mas também para a taxa de juros, que
por sua vez impacta os fluxos agregados de dispêndio
(consumo e investimento) do setor real.

12. V

13. F Quando a contração monetária implica aumento dos juros, os


dispêndios reais tendem a ser afetados negativamente.

14. V

15. V

16. V

17. V

18. F A inflação implica redução do poder aquisitivo da moeda; já


nas deflações, o valor da moeda em relação aos ativos reais
tende a aumentar.

19. V

20. V

21. F A deflação é a volta à estabilidade após períodos de deflação.

22. V

23. F Nas inflações de procura a assimetria se dá por alta capacidade


de dispêndio em relação à baixa capacidade de produção.

24. V

25. V

26. V

27. F Altas reais dos salários ou lucros, não compensadas por


reduções em outros custos de fatores, podem ser causas
centrais de inflações de custos.

28. V

29. V
30. F A propagação inflacionária, forte e rápida, de insumos com
preços reais expandidos pressupõe que esses suprimentos
tenham alta expressão nas cadeias produtivas.

31. F Caso as cadeias produtivas tenham capacidade de absorção das


altas dos preços de insumos, os efeitos inflacionários tendem a
ser menores.

32. F Podem-se também conceber inflações cujos fatores causais são


de ordem estrutural. As teorias das inflações de custos e de
procura não explicam inteiramente todas as formas possíveis
de inflação.

33. V

34. F Inflações estruturais, de acordo com as teorias desenvolvidas


pelos estruturalistas, atingem mais comumente os países
menos desenvolvidos.

35. V

36. V

37. F Nas inflações aceleradas, acelera-se também a velocidade de


circulação da moeda.

38. F O critério proposto por Cagan sugere que as hiperinflações


começam quando a taxa inflacionária mensal alcança 50%; a
esta taxa, os preços crescem em um só ano 130 vezes.

39. V

40. F As inflações castigam mais os pobres e produzem índices mais


altos de concentração da renda e da riqueza.

41. F Os efeitos da inflação atingem tanto o setor financeiro, como o


real, como até mesmo as atitudes sociais, corroendo as bases
morais da convivência.

42. F Foram raros os anos em que a inflação brasileira, nas quatro


décadas citadas, não atingiu dois dígitos.

43. V

44. V

45. F A recorrência e a velocidade crescente do processo


inflacionário brasileiro, no final dos anos 80, estavam
conduzindo a alta de preços para limites de ruptura. A
economia chegou muito perto das fronteiras da hiperinflação
aberta.
TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

1 (d); 2 (e); 3 (e); 4 (a); 5 (e); 6 (a); 7 (d); 8 (a); 9 (c); 10 (b); 11 (d); 12
(c); 13 (e); 14 (b); 15 (b).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1

Como MV = PY, a velocidade-renda de circulação da moeda, V, é


dado por:

PY 38
V= = = 3,17
M 12

Exercício no 2
Não há compatibilidade nas economias A, C e E.

Exercício no 3
Nas três hipóteses, o efeito é indicado por (a).

Exercício no 4
Causas associáveis a inflação de procura: 5, 9 e 10.
Causas associáveis a inflação de custos: 1 e 11.
Causas associáveis a inflações estruturais: 2, 6 e 7.
Causas associáveis a inflações inerciais: 3, 4 e 8.
17
O Significado e as
Condições do Equilíbrio
Macroeconômico
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. F Embora de alta relevância, tanto do ponto de vista


econômico, como social, o crescimento econômico não é o
único objetivo da política econômica, nem o que se busca o
tempo todo. Há períodos em que esse objetivo cede lugar,
por exemplo, a políticas contracionistas para controle da
inflação.

3. F No campo do emprego, um dos objetivos mais relevantes é a


redução do desemprego involuntário, que geralmente é
determinado por condições estruturais ou conjunturais
adversas, que exigem intervenções corretivas.

4. V

5. F O desemprego friccional é admitido como “normal”, ou


condição “natural” do mercado de trabalho. O desemprego
mais preocupante, do ponto de vista da gestão
macroeconômica, é o estrutural crônico.

6. V

7. V

8. F As transferências líquidas de renda entre setores produtivos


ocorrem sob distorções na estrutura dos preços relativos.
9. F Um dos maiores desafios da política macroeconômica é
conciliar, no curto prazo, o controle de pressões
inflacionárias e a expansão da economia, movida pela
procura agregada aquecida.

10. F As inflações crônicas, sustentadas por longos períodos, são,


junto com as dificuldades para se eliminar o desemprego
involuntário, uma das mais perversas disfunções
macroeconômicas.

11. F Não há, em princípio, objetivos isolados na condução da


política macroeconômica. O equilíbrio das transações
correntes, por exemplo, mantém fortes vínculos tanto com a
promoção do emprego, quanto com a estabilização dos
preços.

12. F As variações cambiais, sobretudo quando muito acentuadas e


descoladas da inflação interna, interferem fortemente no
equilíbrio geral da economia. Os choques cambiais, que
produzem fortes desvalorizações do câmbio, podem, por
exemplo, produzir sérias pressões inflacionárias.

13. V

14. F A política fiscal diz respeito, essencialmente, a decisões do


governo quanto a dispêndios e a tributos, com objetivos de
promover crescimento, estabilidade de preços e outros
objetivos macroeconômicos. O combate à sonegação
enquadra-se numa outra categoria da ação do governo.

15. V

16. F Tanto o orçamento equilibrado, quanto o superável fiscal ou


o déficit fiscal, podem ter em vista objetivos da política
econômica. Os déficits, por exemplo, estão geralmente
associados a objetivos expansionistas. Os superávits, ao
contrário, associam-se ao desaquecimento da economia,
geralmente tendo em vista o controle inflacionário.

17. F Desequilíbrios orçamentários podem ser temporariamente


justificados por objetivos de política econômica.

18. V

19. V

20. F Os instrumentos monetários, como os demais meios da


política econômica, podem ser acionados tanto para
objetivos expansionistas, como contracionistas.
21. F Além da administração da taxa de câmbio, são instrumentos
de regulação do equilíbrio externo o regime de proteção do
comércio exterior e o tratamento dado ao ingresso de
capitais.

22. V

23. V

24. V

25. F O produto potencial indica quanto é possível produzir, a


pleno emprego, com a mobilização dos recursos disponíveis.

26. F O produto efetivo indica não a capacidade de produção, mas


o nível corrente de desempenho da economia.

27. V

28. F Quanto maior o hiato do PIB, maior a ociosidade da


economia como um todo. Maior também a distância entre os
produtos potencial e efetivo.

29. V

30. V

31. F A curva de Phillips mostra a relação inversa entre as duas


variáveis citadas: a taxa de inflação e o hiato do PIB, como
variável substituta da taxa de desemprego.

32. V

33. V

34. V

35. V

36. F Como a disponibilidade de recursos é uma variável-estoque,


ela é fator limitante da oferta agregada. Quando a totalidade
dos recursos está empregada, torna-se impossível aumentar a
produção a curtíssimo prazo, o que define, a partir de então,
a trajetória inelástica da oferta agregada.

37. V

38. V
TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

1 (e); 2 (e); 3 (b); 4 (a); 5 (d); 6 (a); 7 (d); 8 (e); 9 (a); 10 (b); 11 (a); 12
(c); 13 (d); 14 (e); 15 (b); 16 (a).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1
Fins: 1, 2, 5, 6, 9 e 11.

Meios: 3, 4, 7, 8, 10 e 12.

Exercício no 2

Grupos Direções
q Instrumentos fiscais: 3, 5, 6
e 7.
q Instrumentos monetários: 1,
q Expansionista: 1, 2, 4, 5, 7,
4 e 9.
8, 9, 10 e 12.
q Instrumentos cambiais e de
q Contracionista: 3, 6 e 11.
relações externas: 2, 9, 10, 11 e
12.
q Rendas: 8.

Exercício no 3
Expansão: 1, 2, 4, 7, 8 e 10.

Redução: 3, 5, 6 e 9.

Exercício no 4

Gráficos (a) (b) (c) (d)

Descrições 4 1 2 3
18
As Variáveis e as Funções
Macroeconômicas
Básicas
VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. V

3. V Embora a corrente circular do processo econômico não se


interrompa com “vazamentos”, se eles não retornarem na
forma de “reinjeções”, a procura agregada se reduzirá,
impactando para baixo o desempenho macroeconômico.

4. V

5. V

6. F A identidade contábil entre os fluxos macroeconômicos é


definida por saldos residuais, entre os quais a poupança e a
variação de estoques. Mas ela não expressa, necessariamente,
equilíbrio macroeconômico, podendo ocorrer tanto pressões de
alta, por dispêndios excessivos em relação à oferta corrente,
como procura agregada insuficiente para manter os níveis
vigentes de emprego.

7. V

8. F As decisões dos agentes econômicos são independentes, não


se movimentam na mesma direção e são influenciadas por
diferentes fatores. As decisões de poupar e de investir, por
exemplo, são determinadas por razões diversas e tomadas por
diferentes agentes, o que não garante o equilíbrio perfeito
entre esses dois fluxos agregados.
9. V O consumo das famílias é o maior fluxo de dispêndio em valor
absoluto. Os investimentos totais são o segundo. Em termos
médios mundiais, o consumo das famílias chega a 60% dos
fluxos agregados; os investimentos privados alcançam 16%; o
restante corresponde aos dispêndios públicos, de consumo e
de investimento, e à procura externa líquida.

10. V

11. V

12. F O aumento da renda pode levar a aumento do consumo em


termos absolutos, mas em termos porcentuais a tendência é a
redução do consumo à medida que a renda cresce.

13. V

14. V

15. V

16. V

17. F As propensões a consumir e a poupar, tanto médias como


marginais, são sempre iguais a um.

18. F As variações da renda geralmente tendem a produzir variações


absolutas para mais tanto do consumo quanto da poupança.

19. V

20. V

21. F A propensão marginal a consumir tende a ser menor quanto


mais alto forem os níveis da renda.

22. V

23. V

24. V

25. F A propensão marginal a poupar aumenta à medida que se


elevam os níveis da renda.

26. F Estruturas de repartição da renda mais igualitárias tendem a


definir propensões médias a consumir superiores às de
estruturas mais concentradas. Se, por exemplo, os aumentos da
renda nacional forem canalizados mais para as populações de
baixa renda do que para os estratos mais altos, a propensão
média a consumir tende a aumentar.
27. V

28. V

29. V

30. F Variáveis subjetivas, como o “clima dos negócios” e as ondas


de otimismo e de pessimismo que se formam no ambiente
econômico, podem impactar o montante dos investimentos.

31. V

32. F Os investimentos são estimulados quando a eficiência


marginal do capital é superior à taxa de juros praticada nos
mercados financeiros.

33. V

34. V

35. V

36. V

37. F Os tributos produzem alterações tanto nos níveis absolutos


como nas propensões ao consumo e à poupança do setor
privado.

38. V

39. F A progressividade dos tributos diretos decorre de suas


alíquotas serem mais altas para estratos mais altos de renda.

40. F A função receita tributária é diretamente relacionada com a


renda agregada e sua inclinação depende da média dos
impostos em relação à renda, isto é, da propensão do governo
em tributar.

41. F A pressão tributária que o governo pode exercer sobre as


famílias e as empresas é limitada. Teoricamente, há uma
pressão “ótima”, que, quando superada, pode levar os agentes
privados a desmotivarem-se da atividade produtiva.

42. V

43. F Os dispêndios do governo, mesmo nos países mais


desenvolvidos, onde a carga tributária é maior, tendem a ser
inferiores aos do setor privado.
44. V
45. V

46. V

47. F Os fluxos agregados da oferta e da procura podem estar em


equilíbrio, sem pressões desestabilizantes para mais ou para
menos, inflacionárias ou deflacionárias. Mas isto não significa
que a economia esteja operando a pleno emprego. O equilíbrio
a pleno emprego é alcançado quando a oferta agregada resulta
da total mobilização dos fatores de produção, com desemprego
zero. E ainda exige que esse mesmo nível de oferta seja
correspondido por igual nível de procura agregada.

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

1 (d); 2 (c); 3 (c); 4 (a); 5 (d); 6 (c); 7 (d); 8 (b); 9 (e); 10 (a); 11 (b); 12
(d); 13 (d); 14 (c); 15 (b); 16 (a); 17 (d); 18 (d); 19 (d); 20 (a); 21 (d); 22
(d); 23 (d); 24 (e); 25 (a); 26 (d); 27 (a); 28 (e); 29 (a).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1
a) A procura externa líquida, ou exportações líquidas, que
expressamos por X, é dada pela diferença entre os fluxos de exportações
e de importações de mercadorias e serviços. Assim, temos:

X = EX – IM

Ano t0: $ 28 bilhões - $ 27 bilhões = $ bilhão.

Ano t1: $ 25 bilhões - $ 30 bilhões = - $ 5 bilhões.

b) A procura agregada, PA, é dada pela soma dos fluxos internos de


consumo e de investimentos das famílias, das empresas e do governo,
mais as exportações líquidas. Assim:

PA = Cf + Ie+ Cg + Ig + (EX – IM)


Fluxos agregados Anos
($ bilhões) t0 t1
Consumo das famílias, Cf. 82 83
Investimento das empresas, Ie. 14 16
Consumo de governo, Cg. 18 20
Investimento do governo, Ig. 3 4
Exportações líquidas de mercadorias
1 -5
e serviços (X = EX – IM).
PROCURA AGREGADA, PA 118 118

c) Não houve variação na procura agregada.

Exercício no 2

a) As tabelas corretamente preenchidas são:


Propensão Propensão
Renda Renda
Consumo Consumo marginal a média a
disponível marginal
(C) marginal consumir consumir
(Y D ) disponível
( C) C/ Y = CMgC C/Y = PMeC
( Y)

0 100 - - - -
100 195 100 95 0,95 1,950

200 280 100 85 0,85 1,400

300 355 100 75 0,75 1,183

400 420 100 65 0,65 1,050

500 475 100 55 0,55 0,950

600 520 100 45 0,45 0,867

700 555 100 35 0,35 0,790

800 580 100 25 0,25 0,725

900 595 100 15 0,15 0,661

1.000 600 100 5 0,05 0,600


Propensão
Renda Propensão
Renda marginal a
Poupança marginal Consumo média a
disponível poupar
(S) disponível marginal poupar
(Y D) S/ Y =
( Y) ( C) S/Y = PMeS
PMgS

0 - 100 - - - -
100 - 95 100 5 0,05 - 0,950

200 - 80 100 15 0,15 - 0,400

300 - 55 100 25 0,25 - 0,183

400 - 20 100 35 0,35 - 0,050

500 25 100 45 0,45 0,050

600 80 100 55 0,55 0,133

700 145 100 65 0,65 0,210

800 220 100 75 0,75 0,275

900 305 100 85 0,85 0,339

1.000 400 100 95 0,95 0,400

b) As funções consumo e poupança são:

C S
e

C
600

500

400
S
300

200

100

100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 YD
– 100

c) 1. Nos níveis de renda entre 0 e 400, C > Y, S < O e PMeC > 1.

2. Nos níveis de renda de 500 para cima, C < Y, S > O e PMeC > 1.
3. À medida que a renda disponível cresce, a PMeC cai, mostrando que
as despesas em consumo aumentam em valor absoluto, mas a
porcentagem do consumo em relação à renda diminui.

4. À medida que a renda disponível cresce, a PMgC cai e a PMgS


aumenta.

5. Tal como ocorre com a PMeC, a PMgC cai quando a renda aumenta.
Todavia, a PMgC acusa decréscimos maiores que os da PMeC,
tendendo para zero.

6. Se a escala das classes de renda disponível referir-se à estrutura da


repartição da renda pessoal, as pessoas situadas nos estratos superiores
têm PMgC menor que a das situadas nos estratos inferiores e PMgS
maior que a destes estratos.

7. Para uma renda disponível de 100, C = 195, S = - 95, de modo que C +


S = 100, C/Y = 1,95, S/Y = - 0,95, de modo que C/Y + S/Y = 1,0; e
C/Y = 0,95, S/ Y = 0,05, de tal forma que C/ Y+ S/ Y = 1,0.

8. Para uma renda disponível de 700, C = 555, S = 145, de modo que C +


S = 400, C/Y = 0,79, S/Y = 0,21, de modo que C/Y + S/Y = 1,0; e
C/Y = 0,35, S/ Y = 0,65, de tal forma que C/ Y + S/ Y = 0,65
+ 0,35 = 1.

Exercício no 3
a) A tabela completamente preenchida é:

Y C S C/ Y S/ Y

0 20 - 20 - -
50 60 - 10 0,8 0,2
100 100 0 0,8 0,2
150 140 10 0,8 0,2
200 180 20 0,8 0,2
250 220 30 0,8 0,2
300 260 40 0,8 0,2
b) As relações funcionais que definem o comportamento do consumo e
da poupança são:

C = 20 + 0,8 (Y)

S + 20 + 0,2 (Y)

c) Esta é a representação gráfica das funções consumo e poupança:

CeS

300
C
250

200

150

100
S
50
CO = 20 45º
0
SO = – 20 50 100 150 200 250 300 Y
– 50

d) 1. O nível de renda abaixo do qual ocorre despoupança é Y =


100.

2. Para uma renda de 200, a poupança = 20.

3. O nível de renda em que o consumo intercepta a reta referencial


o
de 45 é Y = 100, onde C = 100.

4. O nível de renda em que a poupança é nula = 100.

5. Quando Y = 250, a PMeC = 0,88 e PMeS = 0,12.

6. Quando PMeC = 1, Y = 100, S = 0 e PMeS = 0.


7. A qualquer nível de Y, a PMgC = 0,8 e a PMgS = 0,2. É por esse
motivo que as relações funcionais do consumo e da poupança e sua
representação gráfica são do tipo linear.

Exercício no 4
a) É a seguinte a tabela completa:

Y C S
0 40 - 40
50 77,5 - 27,5
100 115 - 15
150 152,5 - 2,5
200 190 10
250 227,5 22,5
300 265 35

b) PMgC = 0,75; PMgS = 0,25.

c) A função consumo pode ser descrita pela equação C – CO + c


(Y), em que CO = 40 e c = C/ Y = 0,75.

d) A função poupança pode ser descrita pela equação S = SO + d


(Y), em que SO = - 40 e d = S/ Y = 0,25

Exercício no 5
a) A tabela completa é:

Y C S PMeC PMgC PMeS PMgS

0 50 - 50 - - - -
100 130 - 30 1,300 0,8 0,300 0,2
200 210 - 10 1,050 0,8 0,050 0,2
300 290 10 0,967 0,8 0,033 0,2
400 370 30 0,925 0,8 0,075 0,2

b) A função consumo é: C = 50 + 0,8 (Y).


c) A função poupança é: S = - 50 + 0,2 (Y).

d) À medida que Y cresce, a PMeC cai, aproximando-se, mas não


alcançando a PMgC.

e) À medida que Y cresce, a PMeS cresce, aproximando-se, mas não


alcançando, a PMgS.

f) A função consumo intercepta uma reta referencial de 45o, quando


C = Y = 250.

g) O nível de renda no ponto em que a poupança agregada é nula é


Y = 250.

Exercício no 6

a) A tabela é:

Y C S PMgC PMgS

0 160 - 160 - -
533,3 533,3 0 0,7 0,3
800 720 80 0,7 0,3
900 790 110 0,7 0,3

b) Definições:

1. CO = 160; SO = - 160.

2. A função consumo é: C = 160 + 0,7 (Y)

3. A função poupança é: S = - 160 + 0,3 (Y)

Exercício no 7
a) Na hipótese 1, o consumo agregado seria C = 1.040 e a PMeC
da economia seria 0,867.

b) Na hipótese 2, o consumo agregado seria C = 1.000 e a PMeC


da economia seria 0,833.
c) Em conclusão, pode-se dizer que a repartição da renda influiria
na propensão média a consumir, que seria maior com a tendência à
eqüidistribuição, do que no caso de uma repartição mais concentrada.

Exercício no 8

a) A tabela completamente preenchida é:

Economia A Economia B

$ Bilhões $ Bilhões
Número de Propensão Propensão
indivíduos Renda média a Renda média a
Renda Renda
(Milhões) total
per Consumo consumir total
per Consumo consumir
capita capita
12 1.200 100 1.200 1,00 2.400 200 2.280 0,95

10 2.000 200 1.900 0,95 3.000 300 2.790 0,93

8 2.400 300 2.160 0,90 4.400 550 3.872 0,88

6 3.600 600 3.060 0,85 4.200 700 3.528 0,84

4 4.800 1.200 3.840 0,80 3.600 900 2.916 0,81

2 6.000 3.000 4.500 0,75 2.400 1.200 1.896 0,79

Total 42 20.000 476 16.660 0,83 20.000 476 17.282 0,86

b) Os 12 milhões de indivíduos situados no primeiro estrato da


repartição da economia A têm a mais baixa renda per capita ($ 100) e a
mais alta propensão média a consumir (1,00), consomem 100% de sua
renda e sua poupança é zero. Na mesma classe de renda, mas com per
capita maior ($ 200), os 12 milhões da economia B têm capacidade de
poupança com uma PMeC = 0,95. O mais elevado rendimento per capita
da economia A é de $ 3.000, enquanto da B é de $ 1.200, resultando daí
que os indivíduos situados nos estratos superiores de A têm PMeC menor
do que os de B. A renda per capita das várias classes de renda de A
cresce mais rapidamente do que a de B, e, portanto, as respectivas PMeC
de A caem mais rapidamente que as de B. Em conclusão, como A tem
estrutura de repartição da renda mais concentrada (menos eqüitativa) que
B, a sua PMeC é inferior e o consumo agregado também. Estruturas de
repartição menos concentradas tendem a aumentar os níveis agregados do
consumo.

Exercício no 9
a) Segundo as propriedades de uma função consumo típica,
podemos afirmar que, nos estratos superiores da estrutura da repartição
da renda, a PMgC é < do que a PMgC dos estratos inferiores.
b) Se houver uma expansão da renda que beneficie
discriminadamente os estratos superiores de renda, haverá um impacto
substancial maior sobre a poupança da economia.

c) Se houver uma expansão de renda que beneficie


discriminadamente estratos inferiores de renda, haverá um impacto
substancial maior sobre o consumo da economia.

Exercício no 10

1. PMgCA = 0,9; PMgCB = 0,1.

2. São os seguintes os números da segunda e da terceira linhas da


tabela:

Repartição (Em unidades monetárias)

Renda
População de baixo População de alto Consumo
disponível
total
estrato A)
rendimento ( rendimento (estrato B) agregado C

YA CA YB CB
20.000 4.000 4.000 16.000 10.000 14.000

24.000 8.000 7.200 16.000 10.000 17.200

24.000 4.000 4.000 20.000 10.400 14.400

3. São as seguintes as afirmações ajustadas e completas:

a) O acréscimo de consumo total foi maior na primeira alternativa


do que na segunda. Isso nos permite concluir que a estrutura da
repartição da renda exerce ponderável influência sobre a variação do
consumo (e da poupança), em resposta a dada variação da renda.

b) Se a variação da renda total for canalizada predominantemente


para estratos da população de baixa renda, o consumo agregado variará
mais do que se fosse destinada às camadas de alta renda da população.
Exercício no 11
a) A tabela preenchida é:

Retorno esperado Taxas de juros de Retornos


Total do
em valor atual para mercado para cada $ comparados com os
investimento 1.000 aplicados juros de mercado
Projetos cada $ 1.000
planejado
investidos 8% 12% 8% 12%
($ 1.000)
(a) (b) (c) (a) – (b) (a) – (c)

A 18.000 150 80 120 70 30

B 4.000 90 80 120 10 - 30
C 12.000 110 80 120 30 - 10
D 15.000 105 80 120 25 - 15
E 50.000 130 80 120 50 10
F 8.000 75 80 120 -5 - 45
G 10.000 70 80 120 - 10 - 50
H 10.000 140 80 120 60 20

b) À mais alta taxa de juros (12%) só serão efetivados os projetos


A, E e H.

c) À taxa de juros de 8% serão efetivados todos os projetos, menos


F e G.

d) À taxa de juros de 8%, o total dos investimentos seria de $ 109


milhões; à de 12%, o total cairia para $ 78 milhões.

Exercício no 12

Cf, consumo das famílias: 4, 5, 10, 11 e 12.

Ie, investimento das empresas; 2, 3 e 7.

Cg e Ig, dispêndio do governo: 6.

X = EX – IM, procura externa líquida: 1, 8 e 9.


19
O Equilíbrio
Macroeconômico,
as Flutuações e as
Políticas Corretivas

VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. F As flutuações econômicas variam fortemente quanto à sua


amplitude, periodicidade e duração. Vão desde movimentos
superficiais e rápidos até depressões profundas de longa
duração. E podem também ocorrer em qualquer período do
ano, não obstante haja evidências empíricas de movimentos
sazonais que se repetem nas mesmas épocas a cada ano.

3. V

4. F As duas fontes da teoria macroeconômica do equilíbrio


agregado são a clássica e a keynesiana.

5. V

6. V

7. V

8. V
9. V

10. F Na moderna macroeconomia, contrariando hipóteses


clássicas, a função oferta agregada torna-se inelástica a partir
do ponto que define o pleno emprego de recursos.
Capacidades adicionais de produção a partir deste ponto só
são possíveis se houver aumento ou melhoria dos recursos
produtivos.

11. V

12. V

13. F A macroeconomia clássica não se fundamentava nas


intervenções corretivas do governo, mas na crença nas leis
de mercado de Say-Mill: se os mercados funcionassem
livremente, a oferta criaria a sua própria procura, mantendo-
se o sistema sempre em níveis próximos do pleno emprego.

14. F Na macroeconomia clássica, a moeda afeta os preços, não o


nível do emprego. Este é auto-ajustável pela dinâmica
flexível dos mercados no setor real da economia.

15. V

16. V

17. V

18. V

19. V

20. V

21. V

22. F Diferentemente na revolução marxista, a keynesiana não


propõe que o governo assuma a propriedade dos meios de
produção. O que Keynes propôs foi “uma considerável
extensão das funções tradicionais do governo”, subsistindo,
porém, “em grande amplitude, o exercício da iniciativa e da
responsabilidade privadas”.

23. V

24. V

25. V
26. V

27. F A macroeconômica keynesiana propõe que as forças de


mercado sejam complementadas pela atuação do governo, na
regulação do equilíbrio geral, tanto pelo uso de instrumentos
fiscais, como monetários.
28. V

29. F As expansões da renda, da produção e do volume do


emprego são, essencialmente, função de novos
investimentos; embora estes sejam financiados pela
poupança, a simples expansão da poupança não garante
variações para mais nos fluxos citados.

30. F Se, a um dado nível de renda, a poupança for menor que as


decisões de investimento, estarão ocorrendo pressões de
aumento, não de redução da procura e da oferta agregadas,
levando à expansão do emprego, ainda que sob possíveis
tensões inflacionárias.
31. V

32. V

33. V

34. F É a procura agregada efetiva que define o nível do emprego


e seus deslocamentos na direção do pleno emprego.
35. V

36. V

37. V

38. V

39. F Quanto maior a propensão marginal a consumir, PMgC,


maior a magnitude do efeito multiplicador, k.

40. F O efeito multiplicador positivo, k, ocorrerá em resposta a um


novo investimento, mas sua programação não é ilimitada.
Esta só ocorreria se todos os rendimentos adicionais gerados
pelos novos investimentos fossem sempre totalmente
dispendidos. Mas, desde que se poupe uma parcela da renda
resultante dos investimentos adicionais, os efeitos se
amortecem ao longo do período de propagação.

41. V
42. F A direção é oposta à descrita: Y = (k) I. Com um
multiplicador de 2,5, um investimento adicional de $ 10
bilhões produziria uma renda adicional de $ 25 bilhões. Ou
seja: $ 25 = 2,5 $ 10 bilhões.

43. V

44. V

45. F O princípio de aceleração caminha em direção oposta à do


efeito multiplicador. O efeito multiplicador mostra os
impactos de uma variação do investimento sobre o nível da
renda através das variações provocadas no consumo. O
princípio de aceleração mostra as repercussões dos
dispêndios de consumo sobre os investimentos.

46. V

47. V

48. F Ao contrário, quanto maior for a razão produto/capital,


menos bens de capital adicionais serão necessários para
atender a uma dada variação da procura de bens de consumo.

49. V

50. V

51. F O mecanismo do acelerador é amortecido por mudanças


tecnológicas que funcionam como ampliadoras da
capacidade de produção da economia.

52. F Se I = 4 C, então o coeficiente de aceleração será =


C
= 4.

53. V

54. V

55. V

56. V

57. V

58. F Uma oferta agregada superior à demanda agregada pode


produzir um hiato contracionista, pelo não-escoamento da
produção realizada e por um decorrente hiato deflacionário.

59. V
60. V

61. V

62. F Os instrumentos fiscais têm, em geral, maior defasagem de


efeito que os monetários.

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

1 (c); 2 (a); 3 (e); 4 (a); 5 (d); 6 (e); 7 (e); 8 (c); 9 (d); 10 (c); 11 (a); 12
(b); 13 (b); 14 (c); 15 (b); 16 (e); 17 (e); 18 (d); 19 (e); 20 (a); 21 (a); 22
(c); 23 (c); 24 (a); 25 (b); 26 (c); 27 (d); 28 (b); 29 (d); 30 (b); 31 (e); 32
(b); 33 (c); 34 (c); 35 (b); 36 (a); 37 (a); 38 (d); 39 (b); 40 (a); 41 (a); 42
(d); 43 (e); 44 (d).

EXERCÍCIOS

Exercício no 1

Macroeconomias Pressupostos teóricos

Clássica 1, 3, 4, 5, 9 e 11.

Keynesiana 2, 6, 7, 8, 10 e 12.
Exercício no 2
a) e b) Os traçados das funções poupança S0 (escala A) e S1 (escala
C) e investimento I0 (escala B) são os seguintes:

Taxa de
juros
(i )
0,06 I0 S0 S1
Excesso de
poupança
0,05

0,04
E0
0,03

0,02
Insuficiência E1
de poupança
0,01

0
50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 $
Poupança e investimento

c) Segundo a ortodoxia clássica, o equilíbrio da economia estaria


no ponto E0.

d) À taxa de juros 0,05, o estímulo a poupar seria de $ 320 e o a


investir seria de $ 80, com um excesso de fundos de poupança de $ 240.

e) À taxa de juros 0,02, o estímulo a poupar seria de Cz$ 140 e o a


investir seria de Cz$ 280, de modo que ocorreria uma falta de fundo de
poupança de Cz$ 140.

f) A escala C corresponde à função S1.

g) Nova situação de equilíbrio da economia, segundo o modelo


clássico, corresponderia ao ponto E1.

h) Na nova situação de mercado, dada pelas funções I e S1, à taxa


de juros 0,04, a poupança seria de $ 400 e o investimento seria de $ 140,
havendo um excesso de fundos de $ 260.

i) Na nova situação de mercado, dada pelas funções I e S1, à taxa de


juros 0,01, a poupança seria de $ 220 e o investimento de $ 320, havendo
uma falta de fundos de $ 100.
Exercício no 3
a) Já que, em equilíbrio, OA = PA, segue-se que Y = C + I = C0 +
+ C (Y) + I.
Y
Daí, conclui-se que a renda de equilíbrio YE deverá ser igual a (C0 +
+I) multiplicado por 1 ou 1 .
C S
1-
Y Y

Demonstração:

OA = PA, no equilíbrio.

Y=C+I
C
Y = C0 + (Y) + I
Y

C
Y- (Y) = C0 + I
Y

C
Y - ( 1- ) = C0 + 1
Y

1
Y= (C0 + I)
C
1-
Y

C S C S
Como: + = 1, segue-se: 1 - =
Y Y Y Y

b) Se, no equilíbrio, OA = PA, ou Y = C + I.

1. Para qualquer I, vale a expressão:

Y= C + I

C C
2. Sabemos que PMgC = . Se chamarmos de b, então:
Y Y
C=b Y.
3. Substituindo-se a expressão C de 2 em 1, teremos:

Y=b Y+ I

4. Donde concluímos que:


1
I= Y
1-b

1
5. Ou seja: kI = , onde kI = multiplicador do investimento.
1-b

Exercício no 4
Se os planos de investir aumentarem $ 30 bilhões e o nível de
equilíbrio da renda, em conseqüência, aumentar em 120, a PMgC da
economia será 0,75, como a seguir está demonstrado:

. ..
Y 120
KI = I kI = 30 = 4

1 = 1
KI = 4 =
C S
1-
Y Y

. ..
S S 1
4 = 1 ou =
Y Y 4

C + S =1
Como:
Y Y
C S 1 3
Temos: =1- =1- = = 0,75
Y Y 4 4
Exercício no 5

Temos: I p1 = 80 Y1 = 400

Ip2 = 85 Y2 = 425

. .. I=5 Y=5

C
C = C0 + Y
Y

. .. Y 25
kI = = = 5
I 5

1 = 1
KI =
C S
1-
Y Y

5= 1 ou 5 S = 1, donde S 1
S =
Y Y 5
Y
1
Como:
C
+
S
= 1, temos
C
+
1
= 1.
.. C
- =
Y Y Y 5 Y 5
4
= = 0,8
5

C = C0 + C (Y)
Y

C = 25 + 0,8 (Y)

Exercício no 6

C S
a) Como PMgC + PMgS = + = 1, temos:
Y Y

1. PMgC = 0,5, PMgS = 0,5; ki1 = 1 = 1 = 1


=
C S 1 - 0,5
1-
Y Y
1 =2
=
0,5
2. PMgC = 0,6, PMgS = 0,4; ki2 = 1 = 1 1 =
=
C S 1 - 0,6
1-
Y Y
1
= = 2,5
0,4

3. PMgC = 0,75, PMgS = 0,25; ki3 = 1 = 1 = 1 =


C S 1 - 0,75
1-
Y Y
1
= =4
0,25

4. PMgC = 0,8, PMgS = 0,2; ki4 = 1 = 1 = 1


C S =
1 - 0,8
1-
Y Y
= 1 =5
0,2

b) Para I = $ 20 I.KI = Y

1. I = 20; kI1 = 2; . .. 20,2 = 40 = Y1; Y1 = 40.

2. I = 20; kI2
.
= 2,5; . . 20.2,5 = 50 = Y2; Y2 = 50.

3. I = 20; kI3 = 4; . ..20.4 = 80 = Y3; Y3 = 80.


.
4. I = 20; kI4 = 5; . . 20.5 = 100 = Y4; Y4 = 100.

c) Há uma relação direta entre as medidas da PMgC e do


multiplicador: quanto maior a PMgC, maior será o multiplicador.

Há uma relação inversa entre as medidas da PMgS e do


multiplicador: quanto maior a PMgS, menor será o multiplicador.

1 = 1 = 1
d) Se PMgC = 0, kI = =1
C 1-0 1
1-
Y

Se PMgS = 0, kI = 1 = 1
.
S . . kI = 
0
Y

Quando a PMgC = 0, PMgS = 1. Isto significa que o acréscimo de


renda conseqüente de decisões de investimento não levará a maior
procura de bens de consumo, porque toda a renda gerada pelo
investimento será poupada, não havendo consumo induzido. A renda
variará na medida exata da variação de I, pois kI = 1, sendo Y = I.k =
I.1 = I.

Quando a PMgS = 0, PMgC = 1. Todo acréscimo de renda,


resultante de um novo investimento, será destinado ao consumo induzido,
não havendo poupança marginal, ou seja, não haveria quaisquer filtrações
de renda que freassem sua expansão induzida. A programação tenderá a
infinito, não se definindo novo equilíbrio, pois Y = I.kI, sendo Y =
I. ¥ = ¥ .

Exercício no 7
É a seguinte a tabela preenchida:

Propensão marginal a Efeito multiplicador


consumir 1
C K =
PMgC = C
Y 1-
Y
0,05 1,05
0,15 1,18
0,25 1,33
0,35 1,54
0,45 1,82
0,55 2,22
0,65 2,86
0,75 4,00
0,85 6,67
0,95 20,00
Exercício no 8
É a seguinte a tabela inteiramente preenchida:

Fluxos em $

Tendências do
Distância em Investimento Procura nível de
Oferta Poupança emprego
consumo planejado agregada
agregada agregada S
Cf
f
I PA = C + If

300 320 - 20 100 420

350 350 0 100 450

400 380 20 100 480

450 410 40 100 510 Expansão


500 440 60 100 540

550 470 80 100 570

600 500 100 100 600 Equilíbrio


650 530 120 100 630

700 560 140 100 660 Retração


750 590 160 100 690

Exercício no 9
Em uma economia fechada sem governo, o equilíbrio da renda e do
emprego se dá no ponto em que a procura agregada (Cf + I) é igual à
oferta, AO = Y.

Esta condição pressupõe que S = I. Assim, graficamente temos:

SeI
$
200 Ponto de equilíbrio
da renda e do
emprego S
150
E I
100

50

0
300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 $
– 50 Y = Oferta agregada
Exercício no 10

a) É a seguinte a tabela completa:


Fluxos em $ bilhões

Procura interna Procura externa Procura


Oferta
Dispêndios de agregada
agregada Investimento Dispêndios do Exportações
consumo das Importações Exportações
famílias
planejado governo
IM EX Líquidas PA = C + I
C I G X = EX – IM +G+X
f

1.100 970 100 80 30 180 150 1.300

1.200 1.030 100 110 60 180 120 1.360

1.300 1.090 100 140 90 180 90 1.420

1.400 1.150 100 170 120 180 60 1.480

1.500 1.210 100 200 150 180 30 1.540

1.600 1.270 100 230 180 180 0 1.600

1.700 1.330 100 260 210 180 - 30 1.660

1.800 1.390 100 290 240 180 - 60 1.720

1.900 1.450 100 320 270 180 - 90 1.780

2.000 1.510 100 350 300 180 - 120 1.840

b) O nível de equilíbrio de renda e do emprego é dado pela


intersecção das funções oferta e procura agregadas, condição que satisfaz
à igualdade PA = AO. O equilíbrio se estabelece em $ 1.600 bilhões,
como mostra o gráfico seguinte.

Procura
agregada
C , I, G, X
f

$
2.000

1.900
Equíbrio da
renda e do emprego
1.800

C +I+G+X
f

1.700

1.600

1.500

1.400

1.300

1.200

1.100

1.000
45º
0
1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 $
Oferta agregada, DA
Exercício no 11
a) Sendo linear, a função consumo é do tipo:

C .
C = CO + Y
Y

Sabendo que ao nível de renda 200, S = 56, temos:

Y=C+S
200 = C + 56
200 = 56 + C
C = 144

Portanto, quando Y = 200, S, C = 144 e S = 56.

Como para Y = 100, C = 84, quando a renda aumenta de 100 para


200 ( Y = 100), o consumo vai de 84 para 144 ( C = 60).
. C
Então, sendo Y = 100; C = 60 . . PMgC = = 0,6.
Y

Retomando a função linear inicialmente dada

C .
C = CO + Y, temos, no ponto Y = 100:
Y

84 = CO + 0,6 (100)
84 = CO + 60
CO = 84 – 60 = 24

Portanto: C = 24 + 0,6 (Y) função de consumo

a) Como, por definição: Y = C + S, temos:


Y = 24 + 0,6 (Y) + S
Y – 0,6 (Y) – 24 = S
Y (1 – 0,6) – 24 = S
0,4 (Y) – 24 = S

Por tanto: S = - 24 + 0,4 (Y) função poupança

c) Como: PA = C + I
PA = 24 + 0,6 (Y) + 8
PA = 32 + 0,6 (Y) função procura agregada
d) Quanto às condições de equilíbrio temos:

1a condição: Procura agregada, PA = oferta agregada, AO.

PA = OA
PA = C + I
PA = 32 + 0,6 (Y)
Y – 0,6 (Y) = 32
Y (1 – 0,6) = 32
0,4 (Y) = 32
Y = 32/0,4 = PA

Assim, como em equilíbrio, PA = OA:

OA = 80

2a condição: Vazamentos = Injeções; ou Poupança = Investimento


planejado.

S=I
- 24 + 0,4 (Y) = 8
0,4 (Y) = 32
Y = 32/0,4
Y = 80

Exercício no 12
É a seguinte a tabela preenchida:

Equipamentos Variações percentuais

Variação Procura
Períodos
Consumo
do
absoluta
Procura
induzida t
Procura otal Nos
(Anos) no Estoque pelo = No investimentos
produto A de
consumo necessário consumo = Investimento consumo totais
reposição
investiment bruto (ou brutos)
o líquido

t1 2.000 0 4.000 400 0 400 0 0


t2 2.000 0 4.000 400 0 400 0 0
t3 2.200 200 4.400 400 400 800 + 10% + 100,00%
t4 2.300 100 4.600 400 200 600 + 4,54% - 26,00%
t5 2.350 50 4.700 400 100 500 + 2,60% - 16,66%
t6 2.400 50 4.800 400 100 500 + 2,17% 0
t7 2.640 240 5.280 400 480 880 + 10,00% + 76,00%
t8 2.904 264 5.808 400 528 928 + 100,00% + 5,45%
t9 3.194 290 6.388 400 580 980 + 10,00% + 5,60%
t10 3.194 0 6.388 400 0 400 0 - 51,02%
Exercício no 13
Se a relação capital/consumo ou capital/produção de A fosse maior
que 2, as variações de investimento líquido seriam todas maiores do que
as calculadas, sempre que houvesse variações no consumo. Se a razão
capital/consumo fosse 3, em t3, o investimento líquido seria de 600; em
t4, de 300, 600 em t5, de 150, e assim por diante.

Se a relação capital/consumo ou capital/produção fosse menor que


2, as variações do investimento líquido seriam todas menores, sempre
que houvesse variações no consumo. Se a razão capital/consumo fosse
1,5, em t3, o investimento líquido seria de 350; em t4, seria de 150; e em
t5 seria 75, e assim por diante.
20
As Relações
Econômicas
Internacionais

VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. V

3. V

4. F Independentemente do grau de sua industrialização, todas as


economias são abertas no sentido de co-participantes,
embora em diferentes graus, nas relações econômicas
internacionais.

5. V

6. F As grandes guerras mostraram que a descontinuidade das


trocas internacionais implicou privações que poderiam até
inviabilizar a sobrevivência de muitas nações.

7. F Na maior parte dos casos, o processo de desenvolvimento


conduz à expansão das relações, não só para escoar parcelas
da produção realizada, mas também para o suprimento de
exigências mais diversificadas de insumos.

8. V

9. F A ocorrência de reservas naturais se apresenta tão desigual


entre os países que, mesmo não existindo outros fatores
relevantes, seria fator suficiente para motivar trocas
internacionais.
10. V

11. V

12. F As vocações para a invenção e a inovação não se distribuem


igualmente entre as nações. Estas diversidades explicam os
diferentes estágios de cultura industrial dos países e,
conseqüentemente, as transações motivadas por
transferências de padrões tecnológicos.

13. V

14. V

15. F Antes de A. Smith, os mercantilistas já haviam desenvolvido


todo um conjunto de postulados teóricos acerca das
vantagens do comércio exterior, embora não o reconhecendo
como mutuamente benéfico para os países envolvidos.

16. V

17. F Para os mercantilistas, a obtenção de saldos favoráveis em


transações comerciais com outros países era descrita como
de fundamental importância, tanto por razões econômicas,
quanto por fatores de ordem política e militar.

18. F Os mercantilistas acreditavam que as vantagens auferidas


por um país através do comércio exterior implicavam,
necessariamente, desvantagens para o país-parceiro, com o
qual as trocas se efetivaram.

19. V

20. V

21. V

22. F O pensamento clássico, reformulado por D. Ricardo,


demonstrou que, mesmo inexistindo vantagens absolutas
diferentes entre dois países na produção de dois bens,
poderão ocorrer trocas mutuamente vantajosas, desde que se
verifiquem vantagens comparativas, em termos relativos.

23. V
24. F A existência de vantagens absolutas não é condição sine qua
non para que se observem custos de oportunidade devidos à
não-especialização; basta que existam vantagens relativas
diferenciadas.

25. F As conclusões dos clássicos a respeito das vantagens


recíprocas das trocas externas exerceram grande influência, à
medida que serviram de fundamento para as políticas
econômicas de liberdade de câmbio e de comércio,
amplamente praticadas ao longo do século XIX.

26. V

27. V

28. V

29. F Pela interpretação de Hecksher-Ohlin, é devido à abundância


e não à escassez dos fatores trabalho e terra que os países
tropicais são exportadores de produtos primários.

30. V

31. F Embora quando inadequadamente praticado o comércio


exterior possa contrariar os interesses das nações mais
pobres, não se pode afirmar que as transações econômicas
sejam fatores de inibição do progresso.

32. V

33. F Ocorreu exatamente o oposto: a inserção global do Brasil,


nos anos 90, ampliou-se com a redução de tarifas aduaneiras.

34. F As duas relações citadas, consumo de importados em relação


ao consumo agregado e investimentos externos em relação à
formação de capital, aumentaram nos últimos anos, em
decorrência da globalização de mercados.

35. V

36. F Uma das implicações institucionais da globalização é a perda


de autonomia das nações e a redução de atributos de
soberania.

37. V

38. F A integração de mercados e a globalização devem conduzir,


a médio e longo prazo, à maior simetria dos custos de fatores
e dos níveis de preços da oferta agregada.
39. V

40. V

41. V

42. F A competitividade internacional dos países depende tanto de


fatores externos às empresas (sistêmicos, estruturais e
setoriais), quanto das competências internamente observadas
nas empresas.

43. F As condições macroeconômicas e as institucionais


encontram-se entre os principais fatores sistêmicos,
determinantes da competitividade global dos países.

44. V

45. V

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

1 (e); 2 (e); 3 (d); 4 (d); 5 (a); 6 (b); 7 (e); 8 (a); 9 (a); 10 (c); 11 (b); 12
(d); 13 (a); 14 (d); 15 (e); 16 (c); 17 (b); 18 (b); 19 (c); 20 (e); 21 (a); 22
(b); 23 (a); 24 (b); 25 (b); 26 (a).
EXERCÍCIOS

Exercício no 1

Com especialização plena do país A na produção de X e do país B


na de Y, com trocas de 5.000 t do produto X por 10.000 t do produto Y, os
resultados finais seriam:

Disponibilidade após as trocas


Países
Produto X Produto Y

País A 20.000 10.000

País B 5.000 30.000

TOTAL 25.000 40.000

Observa-se pelos dados do exercício que tanto o país A quanto o


país B foram beneficiados. Se A alocasse recursos para produzir 10.000 t
de Y na produção de X seria zero. E se B alocasse recursos para produzir
5.000 t de X, sua produção de Y seria zero.

No país B, os volumes finais expandidos dos produtos X e Y foram


os seguintes:

Y País B
Mil t
40

36

32

28

24

20
Ganhos após
16
as trocas
12

0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0

X Mil t
Exercício no 2
Foram as seguintes as disponibilidades fiscais expandidas no país
A, nos volumes dos produtos X e Y:

Y País A
Mil t
10,0

9,0

8,0
Ganhos após
7,0
as trocas
6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0

0 2,5 5,0 7,0 10,0 12,5 15,0 17,5 20,0 22,5 25,0

X Mil t
21
O Balanço Internacional
de Pagamentos e os
Impactos das Transações
Externas

VERDADEIRO – FALSO

1. V

2. V

3. V

4. F Os seguros e as rendas de capitais (pagamentos de juros e


remessas de lucros) são contabilizados na balança de
serviços.

5. F Desde que estabelecidas no país, nenhuma transação no


mercado interno das empresas estrangeiras é contabilizada
no balanço internacional de pagamentos. Só as transações
externas registram-se no balanço de pagamentos.

6. F Um déficit em transações correntes resulta de hipótese


oposta à citada.

7. V

8. F As amortizações não se referem à eliminação de déficits ou


superávits em transações correntes, mas ao pagamento do
principal da dívida externa.
9. V

10. F As transações correntes do Brasil têm sido


predominantemente deficitárias, sob o impacto dos déficits
crônicos da balança de serviços.

11. V

12. F Os investimentos estrangeiros diretos não implicam


endividamento externo: este decorre, diretamente, dos
ingressos na forma de empréstimos e financiamentos.

13. V

14. F Tanto as despesas cambiais com importações de mercadorias


e serviços, quanto as amortizações da dívida externa são
fluxos de saída de cambiais.

15. V

16. F Movimentos autônomos de capitais não se somam aos saldos


da dívida externa; eles não configuram exigíveis.

17. V

18. V

19. V

20. F Todos os serviços, inclusive os governamentais,


contabilizam-se na balança de serviços.

21. V

22. V

23. F Os transportes internacionais contabilizam-se na balança de


serviços.

24. V

25. V

26. F Além das exportações, as despesas cambiais com serviços e


todos os movimentos de saída de capitais somam-se para
determinar a procura por divisas estrangeiras.

27. V
28. V

29. F Taxas de câmbio em queda por períodos longos estimulam


importações, mas desestimulam exportações.

30. F Teoricamente, admite-se que o balanço internacional de


pagamentos pode convergir para situações de equilíbrio
“automático”, na hipótese de taxas cambiais livremente
flutuantes.

31. V

32. F Em um mercado cambial livre, as taxas de câmbio flutuam


tanto na hipótese de déficit, quanto na de superávit do
balanço de pagamentos.

33. V

34. V

35. F Os déficits comerciais podem levar a tensões inflacionárias,


mas não necessariamente e muito menos quando a economia
opera com alta ociosidade.

36. V

37. V

38. V

39. V

40. V

41. V

TESTES DE MÚLTIPLA ESCOLHA

1 (c); 2 (b); 3 (d); 4 (a); 5 (e); 6 (b); 7 (c); 8 (b); 9 (e); 10 (c); 11 (c); 12
(e); 13 (b); 14 (b); 15 (a); 16 (e); 17 (e).
EXERCÍCIOS

Exercício no 1
O país A registrou déficit em transações correntes de $ 1.885
bilhões; B registrou superávit de $ 22 bilhões; C apresentou equilíbrio em
conta corrente.

Exercício no 2
Empréstimos externos totais = $ 2.135 bilhões.

Exercício no 3
Amortizações = $ 40 bilhões.

Exercício no 4

As indicações corretas são:

Implicações

Variáveis econômicas
Manteve-se igual Aumentou Diminuiu

A B C D A B C D A B C D
1. Nível das reservas
X X X X
cambiais

2. Acumulação externa
X X X X
líquida

3. Endividamento
X X X X
externo

Você também pode gostar